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Na terceira partida das finais da conferência leste, o Clippers conseguiu uma reação em casa e mostrou que essa série ainda pode ir longe.

O resultado que a torcida esperava

Na última disputa entre o Clippers e o Suns, nesta quinta feira(24), a torcida fez sua parte e recebeu nada menos que o esperado. A primeira vitória do time de Los Angeles nessas finais foi convincente e trouxe um novo gás para a disputa, que em um primeiro panorama seria dominada apenas por um dos lados.

Esta partida terminou em 106 a 92 para o time da casa, o placar com maior diferença até agora na decisão entre os rivais. Tal placar mostrou o quanto o Clippers é forte em casa e que essas finais estão longe de ser decidas, logo que muitos esperavam outra varrida do Suns.

Senso de urgência

Diferentemente da segunda partida da série, no último embate o Clippers contou e foi comandado por Paul George. Ele pegou 15 rebotes, deu 8 assistências e combinando com Reggie Jackson eles marcaram 50 pontos.

Sem contar o segundo período que houve um deslize do Clippers e os visitantes tomaram a frente do placar por 2 pontos de diferença, o resto da partida foi de total controle deles.

Aproveitamento longe do esperado

Pelo lado no Suns Chris Paul voltou a jogar, após cumprir o protocolo de COVID-19 e decepcionou quem esperava uma volta arrasadora. Ele e Devin Booker anotaram apenas 15 pontos cada, em uma noite longe do ideal do aproveitamento de ambos. Vale lembrar que Booker jogou com uma máscara por quebrar o nariz no choque com Patrick Beverly, mesmo dizendo que não atrapalharia seu jogo, o incômodo foi claro.

Próximo episódio

A quarta partida vai ocorrer sábado novamente na casa dos Los Angeles Clippers, o time é o único na história dos playoffs que correu atrás da reação do placar de 2 a 0 em todas as rodadas. Será que teremos mais uma reação e virada do time de Los Angeles?

Nas duas semifinais dessa última quarta-feira(16), os times da casa pecaram e deram a oportunidade para os rivais decidirem as séries em frente as suas torcidas.

Philadelphia 76ers x Atlanta Hawks

Se algo que o 76ers ensinou na partida de ontem, foi como entregar o jogo para o adversário. Tudo parecia resolvido até o fim do terceiro quarto eles lideravam o jogo por 18 pontos de diferença e precisavam apenas administrar a partida. Porém ninguém contava com as decisões questionáveis do técnico Doc Rivers, que trouxeram o resultado negativo.

Antes mesmo de sequer a partida chegar perto do final, o técnico começou a colocar seus reservas em quadra e isso trouxe uma amarga surpresa. Era óbvia a diferença entre os elencos, o que alavancou uma reação do Hawks que anotou 40 pontos contra meros 19 pontos dos rivais. Mesmo com os titulares de volta á quadra, o 76ers perdeu totalmente o controle das ações do jogo.

A ascensão X A decadência

Está partida teve um grande destaque para o banco do Hawks que alavancou a reação, mas a estrela de Trae Young brilhou novamente. Além de quebrar seu recorde de pontos nos playoffs, com 39 pontos, cavou uma falta que garantiu três lances livres no final da partida.

Porém pelo lado do 76ers, o fardo de “estrelas” foi muito pesado. Começando por Ben Simmons que foi levado propositalmente a linha de lance livre e só converteu 2 dos 8 arremessos. Mas com toda certeza a maior decepção do torcedor foi com Joel Embiid. O pivô fez um primeiro quarto perfeito sem erros, porém na hora da decisão perto do final sofreu a falta e errou os dois lances livres, que deram margem para o aumento na diferença de pontos.

Utah Jazz x Los Angeles Clippers

Com toda a certeza o torcedor do Jazz aguardava uma vitória, jogando em casa com apoio e contando com o desfalque da principal estrela do adversário, tudo estava encaminhado. Porém em uma partida totalmente equilibrada, o time visitante estragou a noite de quem esperava o resultado positivo.

Sem Kawhi? Sem problema

Antes da partida a preocupação do Clippers era clara, como seria possível jogar em 100% sem seu maior astro? Então Paul George e Marcus Morris deram conta do recado combinando para 62 pontos, sem contar com Reggie Jackson que anotou 21 pontos. Está atuação talvez seja obrigada a se repetir até as finais caso o time queira o título, pois a lesão de Kawhi é no joelho e pode retirá-lo para o resto até o fim dos playoffs.

O atual panorama

As vidas do Utah Jazz e do 76ers não estão nada fáceis, agora que estão atrás em suas séries terão de buscar uma reação na casa dos adversários nesta sexta-feira(18). Será que as disputas se encerram na partida de número 6, ou tudo irá se resolver apenas no domingo?

Com uma atuação digna de aplausos, Kevin Durant levou comandou o time do Brooklin em uma reviravolta diante do Bucks, ganhando por 114 a 108.

Um começo atípico

Em uma série que vinha empatada em 2-2, o quinto jogo foi sediado na casa dos Nets e logo trouxe uma surpresa. O Bucks que era o time visitante, começou amassando os anfitriões no primeiro quarto anotando 29 pontos contra apenas 15 do rival.

A defesa sólida do time de Milwaukee ainda permitiu que eles levassem o segundo quarto com 30 pontos, enquanto o rival anotava 28. Isso também se deve ao fato de que a maioria dos pontos do Nets se encontravam nas mãos apenas de Kevin Durant e Jeff Green.

Os pilares do Nets

Além da torcida sempre no apoio, podemos citar como responsáveis pelo sucesso a partida de ontem: Kevin Durant e Jeff Green. Os dois combinados marcaram 76 pontos, sem contar que Durant ainda pegou 17 rebotes e deu 10 assistências, enquanto Green errou apenas uma de suas 8 tentativas de chutes de 3 pontos.

Já uma das voltas mais aguardadas, que era a de James Harden deixou muito a desejar. Além de sair zerado no primeiro quarto, o armador marcou apenas 5 pontos, mas conseguiu alavancar a noite inspirada de Durant dando 8 assistências.

O tropeço dos cervos

Se algo ficou claro nessa partida, é que o Milwaukee Bucks ainda tem muito o que aprender sobre emocional em quadra. O time que dominou o placar até o terceiro quarto, viu a chance de resolver a série em casa se desmanchando na frente dos seus olhos no último quarto.

Mesmo com uma atuação esplêndida de Giannis Antetokounmpo, com 34 pontos e 12 rebotes, o time começou a errar sequencialmente depois do crescimento do adversário. O próprio astro do time teve de tomar algumas decisões no final que foram bem precipitadas, afundando quaisquer chances do time.

O que esperar dessa série

Um fator muito importante desse confronto tem sido a torcida, ambos os times só ganharam partidas em casa. Então na próxima partida que será na casa do Milwaukee, muitos aguardam uma reação de empate da série, mas pelo que foi visto na última partida talvez essa série acabe na quinta.

O vencedor desta série aguarda o ganhador da disputa entre Philadelphia 76ers e Atlanta Hawks, que terá mais um episódio sediado no dia de hoje.

Nesta última segunda-feira(14), tanto a disputa entre Clippers e Jazz quanto 76ers e Hawks chegaram ao empate em 2-2.

A reação dos falcões

Na primeira partida da noite entre o Atlanta Hawks e o Philadelphia 76ers os nervos estavam a flor da pele. Na atual série o time teve de correr atrás do prejuízo, após dar a vantagem de 2-1 para o 76ers na primeira partida em casa. Isso se deve ao fato de que o astro do time, Trae Young, foi muito visado depois da primeira vitória do time em Philadelphia.

Porém na partida de ontem, a marcação acirrada sobre o astro não foi suficiente para pará-lo depois que ele esquentou na partida, levando o time com a mesma garra, conquistaram a vitória por apenas 3 pontos.

Fator Young

Apesar de parecer ruim em uma primeira análise, é impossível ver o time do Hawks em sua boa fase sem Trae Young. Deixando claro para qualquer espectador ontem, enquanto ele saia zerado depois de um primeiro quarto que deixou a desejar, o time se encontrava totalmente desalinhado. Fato que foi mudando de pouco em pouco, até que ele decidiu colocar a bola debaixo do braço e tomar a responsabilidade.

O astro terminou o jogo com 25 pontos anotados e 18 assistências, sendo uma delas essencial para a vitória do time.

Lado Oeste da competição

Já a outra semifinal da noite não houve tanta emoção, pois apenas um lado jogou. Terminando o primeiro quarto com 17 pontos de diferença, o Clippers não tomou conhecimento do Jazz e apenas administrou o resto da partida, com atuações memoráveis de Kawhi e Paul George.

Mesmo atrás do placar agregado antes do jogo, o time de Los Angeles soube aproveitar bem a fragilidade do adversário. Assim como Trae Young para o Atlanta, o Jazz conta muito com sua estrela, o que pode acabar sendo fatal para o time.

A dependência do Utah Jazz

Mesmo tendo outros jogadores de extrema importância na equipe, se Donovan Mitchell não estiver 100%, tudo entra em colapso.

O maior exemplo a ser visto foi na primeira fase dos playoffs, onde a única partida que o time não venceu, foi a que Mitchell estava se poupando por causa de uma lesão. Porém desde que sentiu dores novamente no jogo 3 da atual fase em disputa, o time descarrilhou. Mesmo jogando a partida inteira de ontem ele demorou muito para esquentar, pois vem tratando de outra lesão. E com 37 pontos anotados, não conseguiu causar nenhum risco ao adversário.

O que esperar

Ambas as séries irão durar no mínimo até sexta-feira caso um dos times ganhe as próximas duas partidas, ou serão decididas apenas domingo no jogo 7. Enquanto isso o Phoenix descansa, após varrer o adversário em 4 jogos e pode aguardar o ganhador de LA Clippers e Utah Jazz.

Já do lado leste da conferência nenhum dos finalistas foi decidido, então resta acompanhar durante a semana quem conseguirá conquistar a vaga.

Após anos sem sequer chegar aos playoffs, o Phoenix Suns pode voltar a fazer história na atual temporada da NBA.

Passado x Presente

Até 2010 a franquia se via bem confortável com vários astros passando todos os anos pelo elenco e jogando muito bem, porém sem conseguir conquistar o título da liga. Desde então a vida do torcedor não tem sido fácil, pelo menos até a atual temporada que vem sendo incrível para o time.

Para um torcedor que tem os pés no chão o time já deixou suas assinaturas nestes playoffs, eliminando o Lakers e ontem vencendo por 4 a 0 o Denver Nuggets. Mas a atuação nos últimos jogos tem sido algo para se pensar, até onde a franquia pode chegar?

Os pilares

Chris Paul vem sendo de longe o melhor fator de mudança, com 36 anos, o veterano serviu como uma luva para o elenco. Se compararmos o time da atual temporada com a passada não houve nenhuma mudança significativa, além da chegada do astro.

Também é importante citar as duas joias vindas diretamente do draft: Devin Booker e DeAndre Ayton. Os jovens astros alavancaram com a chegada do veterano, assim ambos vem tendo atuações dignas de um prêmio de MVP das finais, dependendo do futuro.

Agora o Phoenix aguarda o fim da disputa entre Utah Jazz e LA Clippers para saber contra quem jogará as finais da conferência oeste.