Categoria: Esporte

  • Baile de favela em Tóquio: Rebeca é prata e conquista primeira medalha da ginástica artística feminina brasileira

    Baile de favela em Tóquio: Rebeca é prata e conquista primeira medalha da ginástica artística feminina brasileira

    Rebeca Andrade repete boa atuação da eliminatórias, e conquista prata em individual geral, a primeira medalha da ginástica artística feminina brasileira na história.

    A princípio, de Guarulhos para Tóquio, de Tóquio para o eterno. Assim, Rebeca Andrade fez ecoar “Baile de Favela” na capital japonesa. Logo, conquistou medalha de prata no individual geral feminino nessa quinta-feira (29).

    Dessa forma, a brasileira começou no salto sua escalada até o pódio. Sendo assim, com uma exibição digna de medalha foi a única competidora a conquistar nota superior a 15,000. Portanto, 15,300 e Rebeca iniciou na liderança a final.

    Em seguida, foi o momento das barras assimétricas. Assim, como planejado a paulista optou por uma apresentação segura no aparelho. Desse modo, 14,666 manteve Rebeca viva na disputa.

    https://twitter.com/timebrasil/status/1420735506015522821?s=20

    Após isso, chegou a hora de se apresentar na trave. Esse por sua vez era o maior medo da atleta. No entanto, ostentou um 13,666 e assegurou a quinta melhor nota no aparelho. Dessa forma, seguiu até o fim da disputa para se apresentar em sua especialidade: o solo.

    Por fim, Rebeca impressionou o mundo mais uma vez. Assim, no solo garantiu sua medalha de prata ao som de Baile de Favela. Dessa maneira, apesar de duas falhas a ginasta marcou seu nome na história olímpica brasileira.

    https://twitter.com/JogosOlimpicos/status/1420741743373291529?s=20

    Vale lembrar que, a medalhista chegou em Tóquio desacreditada. Isso porque, além do país não ser uma potência na modalidade, a atleta desembarcou em Tóquio com uma sequência de lesões que inclusive a fez pensar em deixar o esporte.

    Alem disso, o pódio foi completado por Angelina Melnikova do Comitê Russo com bronze e Sunisa Lee, que substitui Simone Biles, levando o ouro.

    Contudo, Rebeca não terá muito tempo de comemorar seu feito. Pois, já no domingo (01) volta para a final por aparelho no salto e na segunda-feira (02) para mais uma vez o mundo escutar Baile de Favela na final individual no solo.

    Imagem destaque: Divulgação/CBG

  • Quartas de finais é logo ali: Brasil vence anfitriãs e praticamente se garante na próxima fase no vôlei feminino

    Quartas de finais é logo ali: Brasil vence anfitriãs e praticamente se garante na próxima fase no vôlei feminino

    Brasil não tomou conhecimento e venceu anfitriãs por 3 x 0 e e fica próxima de garantir vaga nas quartas de finais do vôlei feminino.

    A seleção feminina de vôlei continua sua caminhada em busca do tricampeonato olímpico. E nessa manhã de quinta-feira (29, horário de Brasília) deu mais um passo para tal. Assim, vitória tranquila contra as donas da casa por 3 x 0 e ficou mais próxima de carimbar vaga nas quartas de finais.

    Dessa forma, o primeiro set foi um verdadeiro passeio, do início ao fim. Com um ótimo jogo de bloqueio da seleção brasileira, com seis pontos, confirmou parcial de 25 x 16.

    Por outro lado, Japão até tentou complicar a vida brasileira no segundo set. Desse modo, trocou ponto a ponto com a seleção até o 9° ponto da parcial. Porém, as brasileiras pisaram no acelerador e abriram ótima vantagem. Assim finalizaram o set em 25 x 18.

    Em seguida, deu mais uma vez a lógica. Mas diferente do set anterior, o Japão conseguiu dificultar a vida brasileira. Entretanto, a levantadora Macrís comprovou sua ótima partida e serviu o ataque brasileiro. Além disso, o bloqueio brasileiro continuou eficiente. Assim, terminou o terceiro set com 26 x 24.

    No entanto, a preocupação do jogo ficou por conta também de Macrís. A atleta se lesionou em um lance do último set. Mas, até o momento, segundo informação da comissão técnica da seleção a lesão parece ser menor do que o esperado na ocasião do lance.

    Contudo, com a vitória o Brasil praticamente se assegurou nas quartas de finais. Portanto, busca agora a primeira posição do grupo. Com isso entra em quadra novamente no sábado (31) às 4h25 (horário de Brasília), contra forte seleção da Sérvia.

    Imagem destaque: Divulgação/COB

  • Brasil segue sem vencer Espanha em jogos oficiais e handebol feminino conhece sua primeira derrota nas Olimpíadas

    Brasil segue sem vencer Espanha em jogos oficiais e handebol feminino conhece sua primeira derrota nas Olimpíadas

    Seleção feminina de handebol do Brasil segue sem derrotar a Espanha em jogos oficiais e perde pela primeira vez em Tóquio.

    Após vitória na rodada passada diante das húngaras, nossas jogadoras esperavam vencer as espanholas pela primeira vez na história em jogos oficiais. Porém, as brasileiras saíram derrotadas nessa noite de quarta-feira (28, horário de Brasília).

    O time brasileiro até esteve a frente até os 25 minutos iniciais. No entanto, as adversárias reagiram e a primeira etapa terminou empatada em 13 x 13.

    Por outro lado, a etapa final foi de domínio total espanhol. Assim, Brasil sofreu com a eficiência defensiva das oponentes.

    Além do forte trabalho defensivo espanhol, ainda tinha pela frente a muralha hispânica: a goleira Navarro.

    A goleira encerrou a partida com incríveis 46% de aproveitamento. Assim, junto com a alta eficiência ofensiva de 71%, resultou na primeira derrota brasileira no handebol feminino em Tóquio pelo placar de 27 x 23.

    O time brasileiro até esboçou tentativas de reação após os pedidos de tempo do treinador Jorge Duenas. Mas sem sucesso, foi o outro lado espanhol da quadra quem comemorou no fim do jogo.

    Assim, o tabu do Brasil nunca ter vencido a Espanha em partidas oficiais continua. Além disso, a última vitória brasileira foi em um amistoso há 7 anos.

    Contudo, as brasileiras ainda têm chance de se classificarem para às quartas de finais. Portanto, volta a jogar sexta-feira (4h15, horário de Brasília), contra a Suécia.

    Foto destaque: Divulgação/COI

  • Comitê russo imparável e vôlei masculino é derrotado pela primeira vez em Tóquio

    Comitê russo imparável e vôlei masculino é derrotado pela primeira vez em Tóquio

    Em dia incrível de atletas do comitê russo vôlei masculino sai derrotado por 3 x 0 com parciais 25 x 22, 25 x 20 e 25 x 20.

    Nesta quarta-feira (28, horário de Brasília) vôlei masculino conheceu sua primeira derrota em Tóquio. Enfrentando atletas do Comitê Russo. Assim, sem nenhuma chance frente ao adversário teve seu revés no placar máximo de 3 x 0.

    Inicialmente, com início de jogo muito equilibrado a disputa do 1º set foi ponto a ponto. No entanto, assim como nas duas rodadas anteriores Brasil segue abaixo do nível esperado. E assim, a partir do vigésimo ponto a seleção brasileira viu o oponente abrir larga vantagem e vencer o set por 25 x 20.

    Por outro lado, o 2º set foi de completo domínio russo. Dessa forma, em nenhum momento do set a seleção verde e amarela liderou o placar. Nossa seleção até esboçou uma reação, mais uma vez com a entrada do ponteiro Douglas. No entanto, com sete pontos de MIKHAYLOV o time russo fechou o primeiro set em 25 x 20.

    Assim, o 3º e último set apenas confirmou o domínio russo na partida. Na Ariake Arena, até se viu equilíbrio a primeira metade do set. Mas, os russos abriram vantagem de dois pontos do adversário e não foram mais alcançado. 25 x 20 e primeira derrota brasileira no vôlei masculino.

    Dessa maneira, o Brasil volta à quadra ja nesta quinta-feira (29), às 23h (horário de Brasília), quando enfrenta a seleção dos Estados Unidos. Assim, a seleção busca reencontrar o alto nível que ainda não foi apresentado em Tóquio.

    Foto destaque: Divulgação/Time Brasil

  • Pensando em sua saúde mental Simone Biles desiste da disputa individual geral

    Pensando em sua saúde mental Simone Biles desiste da disputa individual geral

    Simone Biles surpreende o mundo e desiste da disputa individual geral da ginástica artística por temer pela sua saúde mental.

    Simone Biles já havia surpreendido o mundo. Assim, a ginasta dava indícios de estar passando por problemas ainda na disputa por equipes.

    Dessa forma, a equipe estadunidense que era favorita viu sua principal estrela desistir da competição. A princípio, o motivo era uma lesão após apresentação no salto. No entanto, mais tarde foi confirmado que a causa foi a saúde mental da ginasta.

    Biles optou por ser substituída e voltar para a final individual geral que acontece na manhã de quinta-feira (29, horário de Brasília). Ainda assim, mesmo sem o seu principal nome a equipe conquistou a medalha de prata da categoria.

    Porém, na manhã brasileira dessa quarta-feira (28), Simone surpreendeu mais uma vez. Pois, confirmou também sua desistência na final individual geral. Assim, a decisão perde a sua principal favorita e atual campeã olímpica.

    Assim também, o motivo seria a delicada situação psicológica que a atleta está passando atualmente.


    Além das finais do individual geral e por equipes a campeã olímpica também se qualificou para finais em todos aparelhos. Porém, não existe nenhuma confirmação de disputa ou desistência por parte da ginasta.

    Importante lembrar que, a jovem já afirmou sofrer com problemas depressivos devido à toda pressão psicológica. Além disso, questões envolvendo assédio durante sua trajetória.

    Também, Simone confirmou a sua aposentaria após o término dos jogos de Tóquio. Se assim acontecer, a carreira vitoriosa mas curta de Biles se encerraria aos 24 anos.

    Portanto, nessa quinta-feira (29) acontece a final individual geral. E o Brasil será representado por Rebeca Andrade, que teve a segunda maior nota atrás somente da própria Simone Biles.

    Foto destaque: Divulgação/Team USA

  • Calderano faz história e Brasil está pela primeira vez nas quartas de finais no tênis de mesa

    Calderano faz história e Brasil está pela primeira vez nas quartas de finais no tênis de mesa

    Pela primeira vez na história Brasil chega às quartas de finais do tênis de mesa após Hugo Calderano vencer sul-coreano por 4 x 2.

    A princípio, o Brasil jamais havia chegado tão longe no tênis de mesa nas Olimpíadas. No entanto, Calderano venceu Jang W. nas oitavas e tratou de colocar seu nome mais uma vez na história do esporte brasileiro.

    Antes de mais nada, o carioca mesatenista já era detentor da melhor campanha do Brasil no esporte nos jogos. E Assim, juntamente com Hugo Hoyama e Tsuboi eram os únicos a chegarem até às oitavas de finais.

    Aliás, Gustavo Tsuboi também conseguiu esse feito nessa edição. Porém, não conseguiu avançar até a próxima fase.

    Dessa forma, Hugo Calderano que já havia chegado até às oitavas no Rio, em 2016, também atingiu o resultado em Tóquio, após vencer Tokic por 4 x 1 em sua estreia.

    Vale lembrar que, o brasileiro já estreou na terceira rodada. Isso porque entrou na competição como cabeça de chave número quatro.

    Sendo assim, foi na manhã dessa terça-feira (27), brasileira, que o atleta entrou para a história do esporte olímpico brasileiro. Assim, após uma vitória por 4 x 3 nas oitavas de finais, Hugo se tornou o brasileiro a “voar” mais longe no mesa de tênis nas Olimpíadas.

    Dessa forma, agora o brasileiro enfrentará o alemão Dimitrij Ovtcharov pelas quartas de finais, nesta quarta-feira (28), as 9h15 (horário).

    Assim, uma vitória brasileira na partida dá o direito de Calderano disputar pela primeira vez na história uma medalha para o tênis de mesa brasileiro.

    Foto destaque: Divulgação/COB

  • O primeiro ouro brasileiro vem do mar

    O primeiro ouro brasileiro vem do mar

    Italo Ferreira supera até mesmo a prancha quebrada e derrota Kanoa Igarashi por 15.14 x 6.60.

    Início inesperado

    Logo no começo da prova Italo foi com tanta sede ao pote, que quebrou sua prancha na primeira onda. O que parecia um mal sinal, não passou de uma pequena distração no que seria uma vitória com sobra.

    O surfista brasileiro foi agressivo desde o começo e enfileirou uma série de boas manobras, conquistando 3 notas boas e deixando o adversário japonês para trás com sobra.

    Pra dar moral

    Agora Italo Ferreira pode adicionar ao seu hall de feitos, um título olímpico. Campeão mundial de surf em 2019, o surfista honrou a frase “diz amém que o ouro vem”, bordão que o mesmo disse ter levado na mente para o Japão.

    Com este resultado incrível, não conquistamos apenas mais uma medalha para o Brasil, mas sim a primeira de ouro nessa edição das olimpíadas.

    Sem dobradinha

    Infelizmente só foi possível conquistar uma medalha na modalidade do surf. Gabriel Medina, que estava na disputa de terceiro lugar, sofreu com avaliações duvidosas em suas manobras e acabou perdendo para o concorrente australiano. Até então, a primeira medalha do surf nas olimpíadas foi um bronze para a Austrália.

  • A chance do primeiro ouro olímpico

    A chance do primeiro ouro olímpico

    Após as recém disputadas semifinais, o Brasil tem a oportunidade de ficar com duas vagas no pódio do surf.

    Balde de água fria

    Um dos nomes mais comentados para conquistar o ouro na modalidade era o de Gabriel Medina, porém nem tudo saiu como esperado. O surfista brasileiro começou a bateria de maneira intensa tomando a dianteira, mas os planos do rival eram outros.

    O surfista japonês, Kanoa Igarashi, vinha com uma atuação mediana, porém em uma única onda certeira o atleta conseguiu uma nota de 9.33 e tomou a dianteira da disputa até o final.

    A esperança do ouro

    Enquanto em um lado da chave o Brasil não conquistou a vaga na final, Ítalo Ferreira foi o responsável por trazer esta oportunidade do outro lado. Em uma disputa equilibrada contra o australiano Owen Wright, o surfista brasileiro conseguiu encaixar boas manobras e administrou a liderança.

    O que podemos esperar

    Ainda nesta madrugada teremos a decisão do pódio da modalidade, com Gabriel Medina as 02:16, disputando a medalha de bronze e Ítalo Ferreira as 03:46, buscando o primeiro ouro olímpico brasileiro.

  • Ataque e defesa eficientes: Brasil vence Hungria no handebol feminino

    Ataque e defesa eficientes: Brasil vence Hungria no handebol feminino

    Com alta eficiência no ataque e segurança na defesa handebol feminino brasileiro bate Hungria por 33 x 27 e conquista sua primeira vitoria em Tóquio.

    Após empate diante da Rússia na estreia, o Brasil enfrentou as húngaras no handebol feminino nesta segunda-feira (26). Inicialmente, o Brasil vinha de duas derrotas contra as adversárias em amistosos de preparação para os jogos.

    Dessa forma, o jogo iniciou como o previsto. Assim, aos 5 minutos as húngaras abriram três gols de vantagem.

    Porém, a estrela da goleira Babi começou a brilhar e já na metade da primeira etapa a seleção havia revertido o resultado. Sendo assim, não foi mais alcançada.

    Desse modo, destaque para a alta eficiência do ataque brasileiro na partida. De tal forma que, alcançou 69% de eficiência e aumentou a vantagem durante a segunda etapa.

    Por outro lado, a defesa também não deixou a desejar. Logo, a goleira brasileira Babi se destacou com grandes defesas. Além disso, o trabalho defensivo em geral fez com que a Hungria tivesse baixo rendimento ofensivo nessa noite.

    Também, destaques individuais para as artilheiras do Brasil na partida: Samara e Ana Paula, ambas com sete gols.

    Portanto, vitória tranquila para o time brasileiro que segue invicto na competição. Assim, volta às quadras na quarta-feira, contra a Espanha, as 23h (horário de Brasília).

    Foto destaque: Divulgação/Time Brasil

  • Atenção: Previsão de Brazilian Storm no Japão

    Atenção: Previsão de Brazilian Storm no Japão

    Sensacional, Italo Ferreira e Gabriel Medina chegam as semi e na pior da hipóteses, já garantiram o bronze para o Brasil

    O potiguar Ítalo Ferreira garantiu presença na disputa das semifinais da disputa do surfe da Olimpíada de Tóquio (Japão) e, com isso, garantiu ao Brasil, ao menos, uma medalha de bronze na modalidade. Isto acontece porque, também na noite desta segunda-feira (26) na Praia de Tsurigasaki, Gabriel Medina também avançou.

    Como Ítalo e Medina estão em chaves diferentes, na pior das hipóteses, caso os dois percam nas semifinais, o Brasil garante um bronze. Já no caso de vitória de ambos na próxima fase, o país consegue um ouro e uma prata.

    E a classificação dos brasileiros aconteceu em um cenário bem diferente do visto nos últimos dias. A aproximação de um Tufão da costa do Japão trouxe chuva e fez com que o mar subisse muito, oferecendo aos atletas melhores condições de competição.

    Melhor nota da competição

    Tendo a seu dispor ondas de mais de 2 metros, o potiguar começou com tudo sua bateria contra o japonês Hiroto Ohhara, dando um aéreo (um full rotation de backside) que lhe deu um 9,73, a maior nota dos Jogos Olimpícos. A partir daí Ítalo administrou a vantagem e conseguiu fechar a disputa em 16,30 a 8 para avançar.

    Na próxima fase, ele enfrenta o vencedor da bateria entre o peruano Lucca Mesinas e o australiano Owen Wright.

    Classificação de Medina

    Gabriel Medina garantiu sua vaga nas semifinais um pouco antes, após superar o taitiano Michel Bourez, que representa a França nos Jogos de Tóquio (Japão), por 15,33 a 13,66.

    Assim como o potiguar, o surfista de Maresias também mostrou o melhor de seu surfe, com um belo aéreo que lhe valeu um 9.

    As semifinais e a final do surfe masculino acontecem na madrugada desta terça-feira (27).