Rebeca Andrade repete boa atuação da eliminatórias, e conquista prata em individual geral, a primeira medalha da ginástica artística feminina brasileira na história.
A princípio, de Guarulhos para Tóquio, de Tóquio para o eterno. Assim, Rebeca Andrade fez ecoar “Baile de Favela” na capital japonesa. Logo, conquistou medalha de prata no individual geral feminino nessa quinta-feira (29).
Dessa forma, a brasileira começou no salto sua escalada até o pódio. Sendo assim, com uma exibição digna de medalha foi a única competidora a conquistar nota superior a 15,000. Portanto, 15,300 e Rebeca iniciou na liderança a final.
Em seguida, foi o momento das barras assimétricas. Assim, como planejado a paulista optou por uma apresentação segura no aparelho. Desse modo, 14,666 manteve Rebeca viva na disputa.
Após isso, chegou a hora de se apresentar na trave. Esse por sua vez era o maior medo da atleta. No entanto, ostentou um 13,666 e assegurou a quinta melhor nota no aparelho. Dessa forma, seguiu até o fim da disputa para se apresentar em sua especialidade: o solo.
Por fim, Rebeca impressionou o mundo mais uma vez. Assim, no solo garantiu sua medalha de prata ao som de Baile de Favela. Dessa maneira, apesar de duas falhas a ginasta marcou seu nome na história olímpica brasileira.
Vale lembrar que, a medalhista chegou em Tóquio desacreditada. Isso porque, além do país não ser uma potência na modalidade, a atleta desembarcou em Tóquio com uma sequência de lesões que inclusive a fez pensar em deixar o esporte.
Alem disso, o pódio foi completado por Angelina Melnikova do Comitê Russo com bronze e Sunisa Lee, que substitui Simone Biles, levando o ouro.
Contudo, Rebeca não terá muito tempo de comemorar seu feito. Pois, já no domingo (01) volta para a final por aparelho no salto e na segunda-feira (02) para mais uma vez o mundo escutar Baile de Favela na final individual no solo.
Imagem destaque: Divulgação/CBG