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  • Comitê russo imparável e vôlei masculino é derrotado pela primeira vez em Tóquio

    Comitê russo imparável e vôlei masculino é derrotado pela primeira vez em Tóquio

    Em dia incrível de atletas do comitê russo vôlei masculino sai derrotado por 3 x 0 com parciais 25 x 22, 25 x 20 e 25 x 20.

    Nesta quarta-feira (28, horário de Brasília) vôlei masculino conheceu sua primeira derrota em Tóquio. Enfrentando atletas do Comitê Russo. Assim, sem nenhuma chance frente ao adversário teve seu revés no placar máximo de 3 x 0.

    Inicialmente, com início de jogo muito equilibrado a disputa do 1º set foi ponto a ponto. No entanto, assim como nas duas rodadas anteriores Brasil segue abaixo do nível esperado. E assim, a partir do vigésimo ponto a seleção brasileira viu o oponente abrir larga vantagem e vencer o set por 25 x 20.

    https://twitter.com/timebrasil/status/1420380640319467530?s=20

    Por outro lado, o 2º set foi de completo domínio russo. Dessa forma, em nenhum momento do set a seleção verde e amarela liderou o placar. Nossa seleção até esboçou uma reação, mais uma vez com a entrada do ponteiro Douglas. No entanto, com sete pontos de MIKHAYLOV o time russo fechou o primeiro set em 25 x 20.

    Assim, o 3º e último set apenas confirmou o domínio russo na partida. Na Ariake Arena, até se viu equilíbrio a primeira metade do set. Mas, os russos abriram vantagem de dois pontos do adversário e não foram mais alcançado. 25 x 20 e primeira derrota brasileira no vôlei masculino.

    https://twitter.com/timebrasil/status/1420396320041308168?s=20

    Dessa maneira, o Brasil volta à quadra ja nesta quinta-feira (29), às 23h (horário de Brasília), quando enfrenta a seleção dos Estados Unidos. Assim, a seleção busca reencontrar o alto nível que ainda não foi apresentado em Tóquio.

    Foto destaque: Divulgação/Time Brasil

  • Pensando em sua saúde mental Simone Biles desiste da disputa individual geral

    Pensando em sua saúde mental Simone Biles desiste da disputa individual geral

    Simone Biles surpreende o mundo e desiste da disputa individual geral da ginástica artística por temer pela sua saúde mental.

    Simone Biles já havia surpreendido o mundo. Assim, a ginasta dava indícios de estar passando por problemas ainda na disputa por equipes.

    Dessa forma, a equipe estadunidense que era favorita viu sua principal estrela desistir da competição. A princípio, o motivo era uma lesão após apresentação no salto. No entanto, mais tarde foi confirmado que a causa foi a saúde mental da ginasta.

    Biles optou por ser substituída e voltar para a final individual geral que acontece na manhã de quinta-feira (29, horário de Brasília). Ainda assim, mesmo sem o seu principal nome a equipe conquistou a medalha de prata da categoria.

    Porém, na manhã brasileira dessa quarta-feira (28), Simone surpreendeu mais uma vez. Pois, confirmou também sua desistência na final individual geral. Assim, a decisão perde a sua principal favorita e atual campeã olímpica.

    Assim também, o motivo seria a delicada situação psicológica que a atleta está passando atualmente.


    Além das finais do individual geral e por equipes a campeã olímpica também se qualificou para finais em todos aparelhos. Porém, não existe nenhuma confirmação de disputa ou desistência por parte da ginasta.

    Importante lembrar que, a jovem já afirmou sofrer com problemas depressivos devido à toda pressão psicológica. Além disso, questões envolvendo assédio durante sua trajetória.

    Também, Simone confirmou a sua aposentaria após o término dos jogos de Tóquio. Se assim acontecer, a carreira vitoriosa mas curta de Biles se encerraria aos 24 anos.

    Portanto, nessa quinta-feira (29) acontece a final individual geral. E o Brasil será representado por Rebeca Andrade, que teve a segunda maior nota atrás somente da própria Simone Biles.

    Foto destaque: Divulgação/Team USA

  • Ministério da Saúde lança o primeiro Guia de Atividade Física Brasileiro que recomenda exercícios para bebês e crianças

    Ministério da Saúde lança o primeiro Guia de Atividade Física Brasileiro que recomenda exercícios para bebês e crianças

    São Paulo 27/7/2021 – Os mais ativos têm melhor desenvolvimento neuromuscular, na formação do aparelho locomotor (ósseo e muscular), na interação social e até da autoestimaO ortopedista pediátrico David Nordon comemora a iniciativa e afirma que as práticas são essenciais para o desenvolvimento saudável dos ossos e músculos dos pequenos

    No final de junho, o Ministério da Saúde lançou o primeiro Guia de Atividade Física Brasileiro, onde orienta e recomenda a prática de exercícios nas diferentes fases da vida (crianças até 5 anos; crianças e adolescentes até 17 anos; adultos; idosos; gestantes e puérperas; educação física escolar e pessoas com deficiência). O documento, elaborado em parceria com a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), envolveu mais de 70 pesquisadores da área da atividade física e da saúde, bem como técnicos do ministério e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). No guia, constam também recomendações sobre a quantidade, a intensidade e os exemplos de atividades aeróbicas, de força e de equilíbrio, além de indicações para um estilo de vida ativo.

    Segundo o médico ortopedista pediátrico David Nordon, a iniciativa é motivo de grande comemoração, já que estudos comprovam que a prática de esportes na infância tem grande importância no desenvolvimento das crianças e adolescentes e que os benefícios não são apenas físicos. “Os mais ativos têm melhor desenvolvimento neuromuscular, na formação do aparelho locomotor (ósseo e muscular), na interação social e até da autoestima, o que gera a sensação de bem-estar e pertencimento aos grupos que participam. Além disso, reforça o sistema imunológico e previne doenças ligadas à obesidade infantojuvenil, infelizmente muito comum mundialmente por conta da má alimentação e do sedentarismo. Aqui no Brasil não é diferente”, comenta.

    O médico ainda conta que a atividade física na infância estimula o desenvolvimento dos cinco gestos olímpicos, que são a base de quase todos os esportes: correr, saltar, pedalar, arremessar e nadar. “A maioria dos esportes reúne esse conjunto de movimentos, que determina a melhora simultânea da capacidade neurológica e muscular da criança”, explica.

    Segundo dados de 2019 do Ministério da Saúde, estima-se que no Brasil, 44,8% da população não realiza o mínimo de atividade física recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “O sedentarismo por parte dos adultos afeta a vida das crianças, já que elas não têm incentivo. Com a pandemia do novo coronavírus, todos foram privados das suas atividades cotidianas, o que incluiu as práticas esportivas. No entanto, é importante ressaltar que os mais ativos têm o sistema imunológico fortalecido, o que é positivo na prevenção de doenças. São beneficiados também com a melhora na qualidade do sono e na saúde do coração. De forma segura e seguindo os protocolos indicados pelas autoridades de saúde, vale a pena voltar a investir no esporte”, orienta Nordon.

    “A escolha da prática ideal para cada criança é muito particular. A minha orientação é que sempre seja respeitada a vontade dela; que façam o que mais gostarem. Na primeira fase da vida, o esporte deve ser encarado como uma atividade lúdica; uma brincadeira. O estímulo competitivo deve ser mínimo e a exigência de excelente performance também. Dos dois aos cinco anos, ofereça circuitos, com diferentes tipos esportes, por exemplo; a natação pode ser iniciada antes do primeiro ano de vida; dos seis aos nove anos, os pequenos já podem frequentar as escolinhas de futebol, basquete, judô e natação; dos 10 aos 12 anos, já estão aptos para todos os esportes coletivos de quadra, tênis, artes marciais e demais modalidades.”

    Assim como o sedentarismo é prejudicial à saúde, o excesso de exercícios também pode prejudicar o desenvolvimento dos pequenos, bem como a exigência dos pais no que se refere ao desempenho e superação no esporte. “O ideal é que a criança esteja ativa na modalidade escolhida três vezes por semana. Caso haja intensidade nos treinos, rever o tempo de descanso. O exagero causa lesões graves nos ossos e músculos e exige tratamento médico especializado. Além disso, causa frustrações e problemas psicológicos que, perduram, inclusive, na fase adulta”, finaliza o ortopedista pediátrico.

    Website: https://drdavidnordon.com.br/

  • Calderano faz história e Brasil está pela primeira vez nas quartas de finais no tênis de mesa

    Calderano faz história e Brasil está pela primeira vez nas quartas de finais no tênis de mesa

    Pela primeira vez na história Brasil chega às quartas de finais do tênis de mesa após Hugo Calderano vencer sul-coreano por 4 x 2.

    A princípio, o Brasil jamais havia chegado tão longe no tênis de mesa nas Olimpíadas. No entanto, Calderano venceu Jang W. nas oitavas e tratou de colocar seu nome mais uma vez na história do esporte brasileiro.

    Antes de mais nada, o carioca mesatenista já era detentor da melhor campanha do Brasil no esporte nos jogos. E Assim, juntamente com Hugo Hoyama e Tsuboi eram os únicos a chegarem até às oitavas de finais.

    Aliás, Gustavo Tsuboi também conseguiu esse feito nessa edição. Porém, não conseguiu avançar até a próxima fase.

    Dessa forma, Hugo Calderano que já havia chegado até às oitavas no Rio, em 2016, também atingiu o resultado em Tóquio, após vencer Tokic por 4 x 1 em sua estreia.

    Vale lembrar que, o brasileiro já estreou na terceira rodada. Isso porque entrou na competição como cabeça de chave número quatro.

    Sendo assim, foi na manhã dessa terça-feira (27), brasileira, que o atleta entrou para a história do esporte olímpico brasileiro. Assim, após uma vitória por 4 x 3 nas oitavas de finais, Hugo se tornou o brasileiro a “voar” mais longe no mesa de tênis nas Olimpíadas.

    Dessa forma, agora o brasileiro enfrentará o alemão Dimitrij Ovtcharov pelas quartas de finais, nesta quarta-feira (28), as 9h15 (horário).

    Assim, uma vitória brasileira na partida dá o direito de Calderano disputar pela primeira vez na história uma medalha para o tênis de mesa brasileiro.

    Foto destaque: Divulgação/COB

  • O primeiro ouro brasileiro vem do mar

    O primeiro ouro brasileiro vem do mar

    Italo Ferreira supera até mesmo a prancha quebrada e derrota Kanoa Igarashi por 15.14 x 6.60.

    Início inesperado

    Logo no começo da prova Italo foi com tanta sede ao pote, que quebrou sua prancha na primeira onda. O que parecia um mal sinal, não passou de uma pequena distração no que seria uma vitória com sobra.

    O surfista brasileiro foi agressivo desde o começo e enfileirou uma série de boas manobras, conquistando 3 notas boas e deixando o adversário japonês para trás com sobra.

    Pra dar moral

    Agora Italo Ferreira pode adicionar ao seu hall de feitos, um título olímpico. Campeão mundial de surf em 2019, o surfista honrou a frase “diz amém que o ouro vem”, bordão que o mesmo disse ter levado na mente para o Japão.

    Com este resultado incrível, não conquistamos apenas mais uma medalha para o Brasil, mas sim a primeira de ouro nessa edição das olimpíadas.

    Sem dobradinha

    Infelizmente só foi possível conquistar uma medalha na modalidade do surf. Gabriel Medina, que estava na disputa de terceiro lugar, sofreu com avaliações duvidosas em suas manobras e acabou perdendo para o concorrente australiano. Até então, a primeira medalha do surf nas olimpíadas foi um bronze para a Austrália.

  • A chance do primeiro ouro olímpico

    A chance do primeiro ouro olímpico

    Após as recém disputadas semifinais, o Brasil tem a oportunidade de ficar com duas vagas no pódio do surf.

    Balde de água fria

    Um dos nomes mais comentados para conquistar o ouro na modalidade era o de Gabriel Medina, porém nem tudo saiu como esperado. O surfista brasileiro começou a bateria de maneira intensa tomando a dianteira, mas os planos do rival eram outros.

    O surfista japonês, Kanoa Igarashi, vinha com uma atuação mediana, porém em uma única onda certeira o atleta conseguiu uma nota de 9.33 e tomou a dianteira da disputa até o final.

    A esperança do ouro

    Enquanto em um lado da chave o Brasil não conquistou a vaga na final, Ítalo Ferreira foi o responsável por trazer esta oportunidade do outro lado. Em uma disputa equilibrada contra o australiano Owen Wright, o surfista brasileiro conseguiu encaixar boas manobras e administrou a liderança.

    O que podemos esperar

    Ainda nesta madrugada teremos a decisão do pódio da modalidade, com Gabriel Medina as 02:16, disputando a medalha de bronze e Ítalo Ferreira as 03:46, buscando o primeiro ouro olímpico brasileiro.

  • Ataque e defesa eficientes: Brasil vence Hungria no handebol feminino

    Ataque e defesa eficientes: Brasil vence Hungria no handebol feminino

    Com alta eficiência no ataque e segurança na defesa handebol feminino brasileiro bate Hungria por 33 x 27 e conquista sua primeira vitoria em Tóquio.

    Após empate diante da Rússia na estreia, o Brasil enfrentou as húngaras no handebol feminino nesta segunda-feira (26). Inicialmente, o Brasil vinha de duas derrotas contra as adversárias em amistosos de preparação para os jogos.

    Dessa forma, o jogo iniciou como o previsto. Assim, aos 5 minutos as húngaras abriram três gols de vantagem.

    Porém, a estrela da goleira Babi começou a brilhar e já na metade da primeira etapa a seleção havia revertido o resultado. Sendo assim, não foi mais alcançada.

    Desse modo, destaque para a alta eficiência do ataque brasileiro na partida. De tal forma que, alcançou 69% de eficiência e aumentou a vantagem durante a segunda etapa.

    Por outro lado, a defesa também não deixou a desejar. Logo, a goleira brasileira Babi se destacou com grandes defesas. Além disso, o trabalho defensivo em geral fez com que a Hungria tivesse baixo rendimento ofensivo nessa noite.

    Também, destaques individuais para as artilheiras do Brasil na partida: Samara e Ana Paula, ambas com sete gols.

    Portanto, vitória tranquila para o time brasileiro que segue invicto na competição. Assim, volta às quadras na quarta-feira, contra a Espanha, as 23h (horário de Brasília).

    Foto destaque: Divulgação/Time Brasil

  • Mirando liderança do Grupo, seleção feminina pega Zâmbia na Olimpíada

    Mirando liderança do Grupo, seleção feminina pega Zâmbia na Olimpíada

    Com quatro pontos em dois jogos, seleção se classifica com empate

    Créditos: Sam Robles/CBF

    A seleção feminina de futebol enfrenta Zâmbia, na manhã desta terça-feira (27) a partir das 8h30 (horário de Brasília) no Estádio de Saitama, em busca de um resultado que lhe garanta a classificação como líder de sua chave na Olimpíada de Tóquio (Japão), com transmissão da Rádio ESPORTESNET

    Com quatro pontos em dois jogos, após derrotar a China por 5 a 0 e empatar em 3 a 3 com a Holanda, a equipe comandada por Pia Sundhage ocupa a vice-liderança do Grupo F, ficando atrás da Holanda apenas no saldo de gols. Dependendo apenas de um empate para se classificar às quartas de final, a técnica sueca pretende fazer algumas alterações na equipe titular.

    Em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (26), Pia destacou a importância das atletas que saem do banco de reservas:

    “É uma fórmula para a vitória conseguir usar as jogadoras do banco do jeito que estamos usando. Estou muito feliz com as jogadoras que entram durante o jogo e mudam a partida, como, por exemplo, Angelina, Ludmila e Geysez. Isso não é algo que vem de graça, você tem que tentar repetir, talvez com as mesmas jogadoras ou com outras, mas é muito importante conforme se avança na competição.

    Temos 22 boas jogadoras, e o fato de algumas ainda não terem jogado vai permitir que elas entrem e façam um bom jogo, justamente por terem pernas mais frescas que algumas outras. Faremos mudanças na próxima partida, com certeza. É muito importante que todas estejam com ritmo de jogo”.

    Afirmou Pia

    No treino desta segunda, o time considerado titular escalado pela técnica sueca foi: Barbara; Leticia Santos, Poliana, Rafaelle e Jucinara; Formiga, Angelina, Marta e Andressa Alves; Bia e Ludmila.

    Dependendo da posição em que se classificar no grupo F, o Brasil pode ter pela frente a Suécia ou os Estados Unidos, do Grupo G, ou até mesmo Inglaterra, Canadá e Japão, do Grupo E. A técnica da equipe verde e amarela garante que a equipe prefere não escolher adversários:

    “Nós analisamos todas as possibilidades, para que todas estejam atualizadas quando jogarmos a partida, mas não há grupo melhor ou pior. Todos os times que forem às quartas serão grandes times. Não apostarei que um é melhor que o outro, não sou boa para isso. O que quero é ganhar o jogo contra a Zâmbia. Se for de 1 a 0, ou de uma diferença maior, não importa. O que importa é como jogamos e como conseguimos os três pontos”.

    Brasil – Técnica: Pia Sundhage

    Confirmando o que disse na coletiva, Pia testou uma equipe bem modificada no treino desta segunda, com seis novidades, em todos os setores do time. A treinadora, porém, não confirmou a escalação para a partida.

    A provável escalação do Brasil: Barbara, Leticia Santos, Poliana, Rafaelle e Jucinara; Formiga, Angelina, Marta e Andressa Alves; Bia Zaneratto e Ludmila.

    Desfalques: nenhum

    Pendurada: Ludmila

    Zâmbia – Técnico: Bruce Mwape

    A provável escalação de Zâmbia: Nali Hazel, Esther Siamfuko, Agness Musase, Lushomo Mweemba e Mary Wilombe; Ireen Lungu, Grace Chanda, Avell Chitundu e Ochumba Lubandji; Racheal Kundananji e Barbra Banda.

    Desfalques: nenhum

    Penduradas: Esther Siamfuko e Lushomo Mweemba

    Arbitragem:

    O trio de arbitragem é do Japão: Yoshimi Yamashita apita a partida, com Makoto Bozono e Naomi Teshirogi como auxiliares. O VAR terá o italiano Marco Guida como árbitro responsável.

  • Atenção: Previsão de Brazilian Storm no Japão

    Atenção: Previsão de Brazilian Storm no Japão

    Sensacional, Italo Ferreira e Gabriel Medina chegam as semi e na pior da hipóteses, já garantiram o bronze para o Brasil

    O potiguar Ítalo Ferreira garantiu presença na disputa das semifinais da disputa do surfe da Olimpíada de Tóquio (Japão) e, com isso, garantiu ao Brasil, ao menos, uma medalha de bronze na modalidade. Isto acontece porque, também na noite desta segunda-feira (26) na Praia de Tsurigasaki, Gabriel Medina também avançou.

    Como Ítalo e Medina estão em chaves diferentes, na pior das hipóteses, caso os dois percam nas semifinais, o Brasil garante um bronze. Já no caso de vitória de ambos na próxima fase, o país consegue um ouro e uma prata.

    E a classificação dos brasileiros aconteceu em um cenário bem diferente do visto nos últimos dias. A aproximação de um Tufão da costa do Japão trouxe chuva e fez com que o mar subisse muito, oferecendo aos atletas melhores condições de competição.

    Melhor nota da competição

    Tendo a seu dispor ondas de mais de 2 metros, o potiguar começou com tudo sua bateria contra o japonês Hiroto Ohhara, dando um aéreo (um full rotation de backside) que lhe deu um 9,73, a maior nota dos Jogos Olimpícos. A partir daí Ítalo administrou a vantagem e conseguiu fechar a disputa em 16,30 a 8 para avançar.

    Na próxima fase, ele enfrenta o vencedor da bateria entre o peruano Lucca Mesinas e o australiano Owen Wright.

    Classificação de Medina

    Gabriel Medina garantiu sua vaga nas semifinais um pouco antes, após superar o taitiano Michel Bourez, que representa a França nos Jogos de Tóquio (Japão), por 15,33 a 13,66.

    Assim como o potiguar, o surfista de Maresias também mostrou o melhor de seu surfe, com um belo aéreo que lhe valeu um 9.

    As semifinais e a final do surfe masculino acontecem na madrugada desta terça-feira (27).

  • Mais uma vez equipe alemã de ginástica protesta contra à sexualização da mulher no esporte

    Mais uma vez equipe alemã de ginástica protesta contra à sexualização da mulher no esporte

    No último domingo (25), em Tóquio, a equipe alemã de ginástica substitui o collant pelo macacão em protesto a sexualização da mulher no esporte.

    Mais uma vez a seleção feminina de ginástica artística da Alemanha protesta contra a sexualização da mulher no esporte.

    Primeiramente, o protesto se iniciou no último campeonato europeu da modalidade. Assim, dessa vez aconteceu na etapa de qualificação da ginástica artística.

    Desse modo, no último domingo (25) as atletas voltaram a se vestir com o longo macacão ao invés do curto maiô tradicional.

    A princípio, a ideia foi da ginasta Sarah Voss que até hoje é líder da ação juntamente com suas companheiras de equipe.

    Dessa forma, o objetivo da equipe é abrir assuntos pertinentes sobre a mulher no esporte. Como por exemplo: abusos sexuais, assédio, sexualização do corpo e sexismo financeiro.

    Entretanto, a Federação Alemã de Ginástica afirmou que o principal debate é a diferenciação do uniforme masculino para o feminino.

    Assim, homens podem ter direito de preservar a região da virilha. Por outro lado, as mulheres são aconselhados a usar um uniforme cavado na mesma região do corpo.

    Ao que tudo indica, não haverá punição pelo protesto. Isso porque a o regulamento permite a escolha entre o collant ou o macacão. Porém, ate então só havia sido utilizado por motivos religiosos.

    No entanto, mesmo sem quebrar nenhum protocolo ou regra a equipe conseguiu impactar o mundo, sobretudo esportivo, com o protesto.

    A ginasta brasileira Rebeca Andrade comentou o movimento instantes depois de se classificar para três finais:

    Isso está sendo uma conquista enorme para as mulheres. Os olhares diferentes, as coisas que as pessoas falam na internet, no direct, no Instagram, a gente tem que aturar, e não precisa. A conquista delas é conquista nossa”.

    Porém, a atleta brasileira também disse se sentir confortável utilizando o tradicional collant.

    A Alemanha não conseguiu se classificar para as finais de equipe, apesar do grande momento proporcionado.

    Foto destaque: Divulgação/Tokyo2020