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  • Simone Biles vai competir na final da trave da ginástica em Tóquio

    Simone Biles vai competir na final da trave da ginástica em Tóquio

    A excelente notícia agitou as olimpíadas de Tóquio e animou todos os fãs do esporte. Simone Biles que é um dos maiores nomes da ginástica nos últimos anos.

    Simone Biles

    Simone Biles vai competir na final da trave de equilíbrio na terça-feira (3), o último evento feminino do calendário de ginástica dos Jogos Olímpicos de Tóquio, confirmaram autoridades da federação norte-americana de ginástica nesta segunda-feira.

    “Estamos muito animados em confirmar que vocês verão duas atletas dos EUA na final da trave amanhã –Suni Lee e Simone Biles!! Mal podemos esperar para ver vocês duas!”

    afirmou a USA Gymnastics em comunicado

    Será a primeira vez que a norte-americana será vista competindo em Tóquio após sua desistência da final por equipe feminina da última terça-feira, logo depois do salto de abertura, citando problemas de saúde mental.

    A ginasta de 24 anos, que conquistou quatro medalhas de ouro nos Jogos Rio 2016, desistiu das provas individual geral, solo, salto e barras assimétricas.

    Biles é a atual campeã mundial na trave e conquistou a medalha de bronze olímpica no aparelho no Rio.

    Biles sofreu uma crise de confiança em Tóquio ao sofrer bloqueios mentais durante as sequências dos exercícios.

    “É honestamente petrificante tentar fazer um exercício de habilidade, mas não ter sua mente e corpo em sincronia”

    explicou Biles no Instagram, onde respondeu a perguntas dos fãs e compartilhou vídeos de treinamentos

    Apesar de não competir, Biles tem sido uma presença constante no Ariake Gymnastics Center para apoiar suas companheiras de equipe. Biles torceu para Sunisa Lee, que a sucedeu como campeã olímpica no individual geral, e Mykayla Skinner, que a substituiu na final do salto no domingo e ganhou a prata.

    A norte-americana também foi flagrada aplaudindo a brasileira Rebeca Andrade, prata no individual geral e ouro no salto.

    A brasileira Flávia Saraiva também está classificada para a final da trave.

  • Tornozelo é uma das regiões mais lesionadas nos esportes

    Tornozelo é uma das regiões mais lesionadas nos esportes

    Especialista da ABTPé explica que praticar atividade física lesionado traz riscos à recuperação e pode agravar uma lesão

    Região é a mais afetada no esporte de alto rendimento

    O tornozelo é uma das partes mais lesionadas em diversas modalidades esportivas. Nos Jogos Olímpicos que estão ocorrendo em Tóquio, no Japão, problemas nessa articulação já acometeram alguns atletas.

    Um exame feito na quinta-feira (29), confirmou uma entorse no tornozelo direito de Macris, levantadora titular da seleção feminina de vôlei.

    A jogadora se machucou na partida contra o Japão e, assim que sofreu a lesão, no momento em que aterrissou após um bloqueio, sentiu muitas dores e precisou ser retirada de quadra para o primeiro atendimento.

    A skatista Pamela Rosa, campeã mundial em 2019 e que ficou em 10º lugar nas eliminatórias do skate street feminino, postou em suas redes sociais a imagem do seu tornozelo completamente inchado e revelou que estava competindo administrando uma lesão no local.

    Já a ginasta Flávia Saraiva, ao fazer uma acrobacia do solo, machucou o tornozelo, que já vinha incomodando há algumas semanas. A jovem relatou uma lesão no local há dois meses e, que no meio da apresentação nas Olimpíadas, sentiu um falceio na articulação. Flávia disputará a final da trave, no dia 3 de agosto.

    “A articulação do tornozelo sustenta praticamente todo o peso do corpo, faz a interface entre a perna e o solo e, na prática de esportes, frequentemente é acometida por torções”

    explica o presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), Dr. José Antônio Veiga Sanhudo

    Quando uma entorse de tornozelo acontece, por exemplo, um ou mais ligamentos no lado interno ou externo (mais comumente) sofreram estiramento, ruptura parcial ou ruptura total e o tratamento inadequado pode deixar sequelas definitivas.

    A gravidade da lesão varia de acordo com o grau de ruptura das estruturas ligamentares e é classificada de I a III.

    • Grau I – leve (distensão): estiramento leve dos ligamentos, com pouca dor e pouco inchaço.
    • Grau II – moderado: ruptura parcial dos ligamentos e instabilidade da articulação, com presença de inchaço e dificuldade para movimentação. Dor de intensidade moderada.
    • Grau III – grave: ruptura total dos ligamentos e muita instabilidade no tornozelo, com dor mais intensa e dificuldade para apoiar e caminhar.

    O presidente da ABTPé lembra que, muitas vezes, a fase de um campeonato ou a importância de uma partida faz com que o atleta empurre o seu limite para alcançar o seu objetivo ou ajudar a equipe, mas as consequências desta atitude podem ser muito graves.

    “A dor de uma lesão sempre diminui o desemprenho (performance) do atleta e, desta forma, mesmo em campo ou em quadra, ele não vai estar rendendo na sua plenitude. Além disso, lesões parciais ou leves podem se tornar completas ou graves se o devido repouso não é respeitado”

    ressalta

    O especialista fala ainda que, algumas vezes, lesões que poderiam ser tratadas conservadoramente acabam necessitando de cirurgia devido ao agravamento provocado pela manutenção da atividade física.

    Outro ponto importante, destaca o médico, é que a dor em uma articulação faz com que ela seja protegida voluntária ou involuntariamente, minimizando esforços para diminuir sintomas.

    “Este mecanismo defensivo pode provocar uma sobrecarga do membro contralateral ou de outras articulações do mesmo lado, aumentando a chance de desenvolver outras lesões, às vezes até mais graves”

    conclui

    Sobre a ABTPé

    A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) foi fundada em 1975 com a missão de unir a classe médica na especialidade, além de estimular o intercâmbio de informações científicas, fomentando a educação continuada entre os especialistas de pé e tornozelo no Brasil. Também tem a responsabilidade de esclarecer a população sobre os temas relacionados à especialidade.

  • Escola oficial de futebol da Inter de Milão procura parceiros nas principais cidades do Interior do país

    Escola oficial de futebol da Inter de Milão procura parceiros nas principais cidades do Interior do país

    São Paulo 2/8/2021 – Atividades físicas para crianças deverão ter grande procura no período pós-pandemia.Paixão nacional, ensino de futebol deverá crescer no pós-pandemia. Retorno rápido do investimento e suporte tecnológico são alguns atrativos para quem quer ter uma unidade da Inter Academy Brazil.

    Atual campeã italiana, 3 vezes campeã da Champions League, a Inter de Milão quer aumentar ainda mais sua presença global e vê no Interior do país o carro-chefe para expandir sua rede de escolas de futebol, que já conta com 70 unidades por todo o Brasil.

    “O Brasil tem cerca de 30 milhões de descendentes de italianos. Isso somado à paixão pelo futebol, torna a escola de futebol da Inter de Milão bastante atrativa para empreendedores que querem ter um negócio próprio”, explica Marcelo Bernardo, Diretor da Inter Academy Brazil.

    Através de sua trajetória profissional, que inclui, entre outras funções, executivo de marketing no grupo Fiat, Marcelo desenvolveu sua visão estratégica para novos negócios. Ele vislumbra para os futuros afiliados da Inter Academy Brazil uma oportunidade de empreender neste momento pós-pandemia.

    “A nossa parceria de negócios contempla estrutura enxuta, apoio tecnológico e, principalmente, a marca de um time campeão europeu, que possibilita a chance de fazer conexões com o mundo do futebol internacional”, acrescenta.

    Um dos principais atrativos para licenciados e pais é que o sistema Inter Academy Brazil prevê, através da análise de desempenho, o encaminhamento do atleta para o futebol profissional.

    A Inter de Milão está procurando multiplicadores no Interior, bem como donos de campos, quadros e escolas que queiram se associar a esse projeto de nível mundial.

    Website: http://www.interacademybrazil.com.br

  • Não foi dessa vez: handebol feminino é derrotado e dá adeus ao sonho do inédito pódio olímpico

    Não foi dessa vez: handebol feminino é derrotado e dá adeus ao sonho do inédito pódio olímpico

    Nesse domingo (01) o handebol feminino saiu derrotado pela França por 29 x 22 e deu adeus ao inédito pódio olímpico em Tóquio.

    A princípio, o empate era suficiente para o handebol feminino brasileiro se classificar. Mas em partida marcada pela diferença emocional entre as equipes resultou em uma derrota e na eliminação precoce brasileira.

    1° tempo

    Assim, o encontro começou com tons de nervosismo e ansiedade para ambas equipes. No entanto, enquanto a equipe francesa se estruturou na partida a brasileira continuou sofrendo em quadra.

    Dessa forma, viram as europeias abrirem vantagem. Além disso, um desempenho muito abaixo do normal por partes das campeãs mundiais de 2013. A ponta Alexandra que vinha sendo a melhor opção do Brasil ofensivamente foi substituída sem indício de lesão. Assim, a etapa acabou em uma grande diferença de 17 x 11 pró França.

    2° tempo

    Em seguida, as brasileiras voltaram com uma atitude diferente. Desse modo, com poucos minutos após o retorno a seleção já havia retirado grande parte da diferença.

    Porém, a reação durou poucos minutos. Com uma eficiência bem aquém do ideal o Brasil olhou a França abrir incríveis nove pontos. A 10 minutos do final o empate beirava o impossível.

    Portanto, com a derrota por 29 x 22 as brasileiras deram adeus ao sonho do pódio. Nem mesmo o bom começo suportou três derrotas consecutivas.

    Paris 2024

    Essa tem tudo pra ser a última competição olímpica de grandes nomes do handebol brasileiro. Logo, Babi, Duda, Ana Paula e Alexandra devem abrir de vez espaço para novas jogadoras no próximo ciclo olímpico.

    Por outro lado, o brasileiro pode se sentir esperançoso com novos nomes na modalidade. Bruna foi sem dúvidas o maior brilho da seleção nos jogos.

    Foto destaque: Divulgação/COB

  • Ouro para a história. A gigante Rebeca

    Rebeca Andrade faz história e conquista sua segunda medalha nós Jogos de Tóquio

    É ouro! Rebeca Andrade voltou a fazer história nos Jogos Olímpicos de Tóquio neste domingo, ao alcançar o topo do pódio no salto da ginástica artística.

    Antes, ela já tinha ficado com a prata no individual geral e se tornado a primeira ginasta brasileira a ganhar medalha em uma Olimpíada.

    Rebeca somou 15.083 na média das duas apresentações. A americana Skinner (14,916) ficou com a prata, enquanto a sul-corena Seojeong Yeo fechou o pódio, com 14,733.

    Quadro de medalhas 

    Antes da final deste domingo, a ginástica artística tinha dado outras quatro medalhas de ouro: o Comitê Olímpico Russo ficou com o primeiro lugar na competição por equipes masculinas e femininas.

    No individual geral masculino, o topo foi do japonês Daiki Hashimoto. No  individual geral feminino, prova da prata de Rebeca, o ouro ficou com a americana Sunisa Lee. 

    Mais ouro? 

    Esta foi, portanto, a primeira final por aparelhos na ginástica feminina.

    Na manhã desta segunda-feira, ela vai tentar o ouro na decisão do solo, onde se apresentará ao som de “Baile de favela”. 

  • Do acaso a medalhistas: Laura e Luisa entram para a história do tênis brasileiro

    Do acaso a medalhistas: Laura e Luisa entram para a história do tênis brasileiro

    Laura Pigossi e Luisa Stefani vencem disputa por bronze no torneio de duplas feminino e Brasil sobe pela primeira vez na história no pódio do tênis.

    Certamente, os Tóquio 2020 ficará marcado pelas conquistas e campanhas inéditas do Brasil. Assim, após BMX, ginástica e outras modalidades, foi a vez do tênis brasileiro entrar para história.

    Desse modo, a dupla brasileira venceu as russas Vesnina e Kudermetova na conquista pelo bronze da modalidade na manhã desse sábado (31, horário de Brasília). Com dificuldades a partida encerrou em 2 x 1, com parciais de 6 x 4, 4 x 6 e triunfo brasileiro no tive break por 11 x 9.

    Vale lembrar que, antes do bronze conquistado nessa manhã o melhor resultado brasileiro no tênis era o 4° lugar. Resultado esse conquistado nos jogos de Atlanta por Fernando Meligeni, no simples masculino.

    De fato, além de inédita a conquista das brasileiras foi um tanto quanto improvável. Pois, entraram nos jogos somente no último dia de corte devido a desistência de outras duplas.

    Além disso, as paulistas sempre contaram com a falta de incentivo dentro da modalidade. Desse maneira, muitas vezes continuaram no esporte apenas com o apoio de ambas as famílias.

    Porém, mesmo diante da improbabilidade e de todas dificuldades Laura e Luisa marcaram seus nomes na história do tênis e do esporte olímpico nacional. Bronze com gosto de ouro para a dupla em Tóquio.

    Foto destaque: Divulgação/COB

  • Vôlei feminino vence em dia especial e handebol  perde novamente

    Vôlei feminino vence em dia especial e handebol perde novamente

    Neste sábado (31) vôlei feminino segue invicto após vencer a Sérvia no aniversário de Zé Roberto e handebol feminino se complica após derrota para suecas.

    De certo, o brasileiro apaixonado por vôlei e handebol feminino sofreu dessa madrugada. Isso porque ambas entraram em quadra pela quarta rodada de seus respectivos grupos às 4h15 (horário de Brasília).

    Dessa forma, na Ariake Arena, sem a presença de Macrís, as meninas do voleibol trataram de presentear o aniversariante do dia com uma vitória diante da Sérvia e deu continuidade a sequência invicta nos jogos. Assim, o treinador Zé Roberto Guimarães que completou 67 anos viu do banco de reserva a equipe brasileira vencer a partida por 3 x 1.

    Muito dessa vitória passou pelo ótimo desempenho de Tandara. De fato, a oposta fez sua melhor partida até agora dentro da competição. Como resultado, foi a maior pontuadora brasileira com 19 pontos.

    Entretanto, o Brasil sofreu com a melhor jogadora do mundo na atualidade. A oposta Boskovic tentou dar um presente de grego ao treinador brasileiro. Mas nem seus 32 pontos foram suficientes para tirar a invencibilidade da seleção em Tóquio.

    Portanto vitória por 3 x 1 nas parciais 25 x 20, 25 x 16, 23 x 25 e 25 x 19 e 1ª posição do grupo “A” garantida. Assim, a seleção volta à Ariake Arena na segunda-feira (02) às 9h15 (horário de Brasília) para enfrentar a seleção de Quênia pela última rodada da primeira fase.

    Handebol feminino e mais uma derrota em Tóquio

    Por outro lado se a seleção de vôlei feminino tem o que comemorar a de handebol é puro sofrimento e tensão. Isso porque também nesse sábado (31) as nossas Leoas saíram derrotadas pela segunda vez consecutiva na capital japonesa e vê sua classificação às quartas correr muito risco.

    Dessa maneira, a seleção até começou em ritmo frenético contra a Suécia. Mas em um grande apagão ainda na primeira etapa as adversárias reagiram e terminaram o primeiro tempo vitoriosas por 15 x 13.

    Em seguida, na segunda etapa a equipe brasileira tentou uma reação. Porém, a suecas buscando a liderança do grupo sequer permitiu que o Brasil empatasse o jogo.

    Sendo assim, após o resultado negativo de 34 x 31 as brasileiras entram em quadra novamente nesse domingo (01) às 23h contra a França necessitando vencer para se classificar às quartas de finais do torneio.

    Foto destaque: Divulgação/Time Brasil

  • Equipe de rali leva proposta de disputar o Sertões com até R$ 100 mil

    Equipe de rali leva proposta de disputar o Sertões com até R$ 100 mil

    30/7/2021 – A equipe Goodyear Trailway leva ao 29º Sertões o projeto “Sertões de Zero a $100k”, com o objetivo de mostrar que o sonho de participar do Sertões é possívelCom um orçamento de até R$ 100 mil, equipe Goodyear Trailway quer servir de inspiração para muitas pessoas que sonham em viver a aventura de competir no Sertões

    Realizado há 29 anos, o Sertões – o maior rali cross-country das Américas -, será realizado entre os dias 13 e 22 de agosto, com largada e chegada de duas praias nordestinas: Pipa, no município de Tibau do Sul (RN) e Praia dos Carneiros, em Tamandaré (PE), respectivamente. O percurso terá 3.615 quilômetros, passando por sete estados: Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará, Pernambuco, Piauí, Bahia e Alagoas.

    Nesta edição, serão 316 competidores em um grid composto por 192 veículos, sendo 68 motos/quadriciclos, 90 UTVs e 34 carros. Entre eles está a dupla formada pelo piloto paulista Luis Fernando Carqueijo e o navegador paranaense Igor Quirrenbach de Carvalho, que representarão a equipe Goodyear Trailway. Eles estarão a bordo de uma Mitsubishi L200 Triton R, calçada com pneus Goodyear Wrangler MT/R Kevlar.

    Porém, mais do que competir, eles trazem para a 29ª edição do Sertões o projeto “Sertões de Zero a $100k” com o objetivo de mostrar que o sonho de participar do Sertões é uma realidade mais próxima do que muitos imaginam.

    “Apresentaremos às pessoas que é possível fazer parte do segundo maior rali do mundo, com um orçamento de até R$ 100 mil; um valor relativamente baixo dentro do mundo automobilístico”, esclarece Carqueijo.

    As duplas que tiverem o sonho de experimentar o mundo do cross country poderão observar, durante os dez dias prova, as estratégias, as estratégias que a equipe Goodyear Trailway utilizará para isso. “É basicamente um resgate de como as pessoas disputavam o Sertões nos anos 1990, com uma estrutura enxuta, quase que ‘na cara e na coragem’”, conta o piloto. “É uma façanha que ninguém tentou fazer nas últimas décadas, ou melhor, ninguém se arriscou; com pessoas e situações reais, criando um desafio real”, afirma o piloto.

    Roteiro e objetivo

    O projeto “Sertões de Zero a $100k” tem como meta concluir a competição, que terá nove etapas mais o prólogo – tomada de tempo que define a ordem de largada para a primeira etapa. As cidades anfitriãs são: Pipa (RN), Patos (PB), Araripina (PE), São Raimundo Nonato (PI), Xique-Xique (BA), Petrolina (PE), Delmiro Gouveia (AL), Arapiraca (AL) e Tamandaré (PE).

    “Existem chances de conquistarmos um bom resultado, já que há disputa em diversas subcategorias da categoria Carros. Mas a nossa prioridade é levar a picape até o final da prova, permitindo uma participação com baixo custo, apenas como forma de realizar um sonho”, explica Carqueijo.

    Estratégia do projeto

    Chegar ao final do Sertões, com o valor de investimento sugerido é o propósito do projeto “Sertões de Zero a $100k”. Para isso, o orçamento conta com uma estratégia para utilizar um veículo de rali usado, em bom estado, adequado e preparado para o Sertões.

    O carro escolhido foi uma Mitsubishi L200 Triton Sport R, especialmente desenvolvida para competições deste tipo. “De modo geral, a picape já vem preparada com os itens obrigatórios para o Sertões, diminuindo os custos com aquisições ou adaptações necessárias para este esporte”, aponta o piloto.

    E neste quesito está o principal segredo da viabilização do projeto, uma vez que o carro selecionado tenderia a custar mais que o orçamento de R$ 100 mil. “A Mitsubishi parcela a compra para aquisição deste veículo, e esta é a sacada. Os participantes compram o carro de forma parcelada, sem precisar desembolsar o valor total, utilizam a Triton para correr e depois colocam à venda. Assim, é possível ter o veículo ideal para participar, com um custo bem menor”, especifica Carqueijo.

    Para não extrapolar o valor determinado, o orçamento do projeto incluiu apenas os itens obrigatórios para a participação, dispensando o que é opcional. “O regulamento, por exemplo, exige um apoio mecânico formado por, no mínimo, uma pessoa e um carro (o que está dentro do teto). Caso queira levar uma segunda pessoa, esse custo não entra no valor do projeto (sendo ele financiado à parte). Os competidores precisam ter macacão, mas temos soluções para diluir essa despesa, como, por exemplo, a compra de usados ou locação. Nesta conta entram ainda valor de inscrição, custo de combustível, hotel, alimentação, entre outros”, detalhou o piloto.

    Os organizadores do projeto esperam que esta ação possa encorajar os amantes do rali cross-country a participarem da competição. “De modo geral, o mindset é que Sertões é algo inalcançável para a maioria das pessoas, sugerindo orçamentos milionários. Mas a ideia é mostrar que é possível participar do evento, com um orçamento bem mais enxuto e reduzido, sem muitas expectativas entre ganhar ou não, mas sim pelo prazer de estar lá e sentir esta emoção do Sertões”, finaliza o piloto.

  • Ciclismo BMX: Renato Rezende faz história no ciclismo BMX brasileiro em Tóquio

    Ciclismo BMX: Renato Rezende faz história no ciclismo BMX brasileiro em Tóquio

    Nesta quinta-feira (30, horário de Brasília) Renato disputou semifinal no BMX e entrou para a história com melhor campanha do Brasil no esporte em Olímpiadas.

    Antes de mais nada, a história do ciclismo BMX nas Olímpiadas é recente. Assim, no programa Olímpico desde Pequim 2008, o esporte permitiu que Renato Rezende escrevesse seu nome na história do esporte olímpico brasileiro.

    Dessa forma, o atleta é o único brasileiro a representar o país na modalidade por 3 vezes consecutivas. Além disso, também é o único entre os homens a sentir o prazer de competir em uma pista olímpica com o uniforme verde e amarelo.

    Renato é natural do Rio de Janeiro, mas foi em uma pista no parque municipal da cidade mineira de Poços de Caldas, para qual havia se mudado, que ele se apaixonou a primeira vista pelo BMX.

    Assim, após várias competições nacionais e internacionais o ciclista iniciou sua trajetória nos jogos aos 21 anos em Londres, 2012. Em seguida, teve a satisfação de disputar as Olímpiadas do Rio 2016, na sua cidade natal.

    Vale lembrar que, com a pandemia e todas as restrições o ciclista ficou por muito tempo sem acesso às pistas adequadas no Brasil. Logo, tentou criar uma forma para treinar em outros países. Porém, o Brasil sofria com fronteiras fechadas por conta do alto número de casos de Covid-19.

    Sendo assim, foi em casa que construiu sua própria pista improvisada. Dessa forma, o principal objetivo era não perder a técnica e o ritmo necessário para conseguir a vaga em Tóquio. Contudo, ao decorrer do tempo com algumas fronteiras abertas Renato conseguiu competir algumas copas do mundo nos Estados Unidos e em Portugal e passaporte confirmado para a capital japonesa.

    Tóquio 2020

    Dessa maneira, mesmo diante de todas dificuldades chegou em Tóquio para fazer história. Assim, na quarta-feira (29, horário de Brasília) conquistou pela primeira vez uma vaga para o Brasil na semifinal da modalidade.

    No seu primeiro dia de competição, Renato classificou em 3° lugar dentro de sua bateria conquistando de forma inédita a vaga para a próxima fase. Como resultado, alcançou nas três corridas das quartas de finais duas vezes o 3º lugar e em uma chegou na 4ª posição.

    No dia seguinte entrou para alcançar uma vaga na disputa por medalha. Sob o chuvoso céu de Tóquio a prova sofreu com o atraso. E então, quando teve condições para o início Renato encontrou grandes dificuldades em sua bateria. Ainda sofreu com uma queda na segunda corrida. Porém, nada tirou o brilho da histórica 14ª posição geral na modalidade.

    Portanto, felicidade completa para o brasileiro. Tanto dentro quanto fora das pistas. Isso, porque além da grande atuação, o ciclista está na expectativa juntamente com a esposa pela chegada de Leandro, primeiro filho do casal. E, certamente não faltará histórias para Renato contar a ele.

    Foto destaque: Divulgação/COB

  • Opinião: Brasil X Canadá sem mimimi

    Opinião: Brasil X Canadá sem mimimi

    Nossa seleção começa a realizar um trabalho decente e com perspectiva. Tropeço diante do Canadá foi por conta de mal desempenho e não o eterno embate de falta de estrutura

    O futebol feminino sofre com uma lacuna enorme em relação ao masculino, sim, fato, sem discussão ou debate sobre o tema. Assim como a diferença financeira e estrutural é um dos grandes pilares a evoluir.

    Agora, colocar na conta disto a perda da vaga à próxima fase das Olimpíadas de Tóquio 2020 é no mínimo papo de quem quer tapar o Sol com a peneira.

    O Brasil esta em um nível muito, muito melhor que a seleção canadense, poderia ter vencido sim no tempo normal, sem modéstia alguma.

    Então porque não ganhou? Oras perguntam outros, porque jogou mal, simples assim.

    Taticamente a seleção brasileira não teve uma postura boa, principalmente no meio campo e tecnicamente a seleção não se impôs, não mostrou seu melhor jogo.

    É fácil criticar Pia por um jogo, falhas acontecem, até para uma treinadora de tanto sucesso, mas o conjunto de falhas desta partida, destruiu pela primeira vez, uma chance real de medalha para o futebol feminino do Brasil.

    Da orgulho ver Ludmila, Tamires, Debinha, Andressa, Bia e tantas outras representando a seleção e mostrando que há futuro no futebol feminino.

    Pela primeira vez, em tantos anos, conseguimos ver uma pequena luz de esperança na tortuosa estrada do preconceito e do desdém social que envolve a modalidade em terras tupiniquins.

    Não, não comecemos uma caça as bruxas, apenas vamos reconhecer os erros, deixemos de lado o papo sexisista e de síndrome de cachorro vira lata que nos cerca.

    Sabemos dos problemas, eu os senti por décadas, trabalhando com o futsal e futebol feminino, mas vamos separar as coisas: a luta pelo respeito e igualdade é uma questão, ampla, gigante que não podemos deixar de lado jamais, a outra é saber efetuar uma leitura coerente e correta do que é o jogo e neste dia 30 de julho de 2021, o Brasil ficou abaixo do potencial de um grupo que pode sim, ir mais aquém do que foi.