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  • Dakar larga neste domingo de olho no futuro

    Dakar larga neste domingo de olho no futuro

    Novidades técnicas, segurança, diversidade e mulheres no grid da mais brutal prova do mundo

    Na madrugada deste domingo (3) será dada a largada da 43ª edição do Rally Dakar, a mais exigente competição a motor internacional. Mas não será uma edição qualquer: em um mundo que pulsa com mudanças tecnológicas e sociais, a organização da prova se esforça para colocar o evento na trilha correta.

    Em 2021, ao mesmo tempo em que cultiva a tradição com a criação da categoria Classic para carros históricos que disputaram o Dakar até o ano 2000, o rally também flerta com o futuro ao anunciar o projeto que fará todos os carros e caminhões trocarem a motorização a combustão pela movida a hidrogênio, uma tecnologia promissora mas ainda em desenvolvimento.

    Paradoxalmente, o Dakar tem acordo de exclusividade para a realização de suas provas na Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do planeta.

    “Desde que surgiu, em 1979, um dos méritos do Dakar sempre foi ser um laboratório a céu aberto para a indústria”, diz o brasileiro Reinaldo Varela, da equipe Monster Energy Can-Am, que tenta o bicampeonato da prova ao lado do navegador Maykel Justo. “Esse anúncio é uma forma de atrair as montadoras, que precisam desse tipo de ambiente competitivo para acelerar o desenvolvimento de seus produtos”, avalia o brasileiro, que venceu a prova em 2018 na categoria UTV.

    A transformação anunciada pelo francês David Castera, diretor esportivo da ASO, organizadora do Dakar, obrigará as principais equipes a utilizar veículos a hidrogênio já em 2026 – com todos os inscritos adotando a tecnologia a partir de 2030, justamente o ano em que a Arábia Saudita completará o seu plano de diversificação tecnoeconômica, do qual o Dakar vai se tornando um dos principais arautos.

    Cidade do futuro – “Não é à toa que todas as equipes estão convidadas para a cerimônia de apresentação formal dos planos da motorização a hidrogênio do Dakar, que vai acontecer justamente em Neon, local onde os sauditas estão construindo o que chamam de “cidade do futuro””, ressalta Maykel Justo, que tem experiência no Dakar não apenas nos UTVs, mas também nos carros e caminhões.

    “Essa apresentação será no dia 11 de janeiro, em plena disputa do Dakar, quando terminaremos o dia em Neon”, completa o navegador da equipe Monster Energy Can-Am. Ainda no plano tecnológico, mas com viés ambiental, o acampamento do Dakar em Neon será o primeiro da história abastecido com energia solar, algo que a ASO pretende adotar como regra nas futuras edições.

    A prova que larga neste domingo também apresenta outras novidades. Por exemplo, 16 mulheres estão inscritas para enfrentar o brutal roteiro de 12 dias de competição ao longo de quase oito mil quilômetros. Entre elas, um time feminino capitaneado pela piloto italiana Camelia Liparoti e a navegadora Annet Fischer, na categoria Protótipos Leves.
    Nascido na França e administrado por uma empresa europeia, o Dakar também começa a mudar o tom de sua pele. Segundo a organização, entre os 49 países representados pelos competidores, a predominância ainda é de italianos, franceses e alemães.

    Mas os sul-americanos e asiáticos, com destaque para os chineses, indianos e países da região árabe, são uma população que cresce sem parar. “O inglês é o idioma universal aqui, mas atualmente podemos tranquilamente nos virar no Dakar falando espanhol e também português”, destaca Maykel Justo, lembrando do contingente de representantes de nações latino-americanas.

    Mortes em 2020 – Ao longo de sua história o Dakar registrou a morte de 30 competidores, além de outras 45 vítimas entre membros de equipes e moradores locais. A prova chegou inclusive a receber a alcunha de rally da morte. Em sua mais recente edição, a corrida teve dois acidentes fatais, ambos de moto – do português Paulo Gonçalves, 40 anos, e do holandês Edwin Straver, 48. Para 2021, a ASO teve como meta aumentar a segurança nas dunas do deserto saudita, produzindo um roteiro no qual o foco será mais a qualidade da pilotagem e da navegação do que a velocidade pura.
    “Isso beneficia quem é mais técnico e experiente”, diz Varela. “Mas não alivia em nada o nível de dificuldade do rally como competição. Muito pelo contrário”, pontua. No caso das motos, foram limitados o uso de pneus novos na traseira (seis unidades) e troca de pistões (uma), obrigando os pilotos a poupar o equipamento para chegar ao final da competição no dia 15 de janeiro.

    Outra novidade é um bipe que soará dentro dos veículos ao se aproximarem de zonas sabidamente perigosas. “É um sistema que funciona orientado por GPS”, revela Reinaldo Varela. “Muitas vezes, o cansaço impede o navegador de notar certos detalhes na planilha. Certamente esse aparelho vai poupar muita gente de situações perigosas, e quem sabe salvar vidas. Parabéns para a organização”, elogia o campeão do Dakar de 2018.

    O Dakar em resumo – Com largada no próximo domingo, dia três de janeiro e disputada inteiramente na Arábia Saudita, a 43ª edição do Dakar terá em seus 7.646km um total de 4.767km de especiais – trechos cronometrados em alta velocidade.

    Os restantes 2.879km são correspondentes aos deslocamentos entre os pontos de largada e chegada em cada um dos doze dias. O roteiro da prova começa e termina Jedá. Além de Reinaldo Varela e Maykel Justo, o Brasil será representado na UTV pelo navegador Gustavo Gugelmin, com as duplas Marcelo Gastaldi/Lourival Roldan e Guilherme Spinelli/Youssef Haddad que na categoria Carros. Para tentar o bicampeonato, Varela e Maykel Justo também contam com apoio de Norton, Divino Fogão e Motul.

  • A culpa não é SÓ do Neymar

    A culpa não é SÓ do Neymar

    Maior expoente da babaquice de nossos novos “ídolos” Neymar não pode ser considerado o único vilão na pandemia

    Neymar fazendo alguma idiotice ou dizendo asneiras não é novidade.

    Desde que o craque surgiu sua boca é uma latrina ambulante, o que não condiz com seu talento incrível com a bola.

    A Pandemia só mostrou o que já se espera do craque da seleção brasileira e do PSG.

    Fazer festa com aglomeração e desrespeitando todas as normas sugeridas pelas autoridades sanitárias é só mais um de tantos capítulos de asneiras e desrespeito de Neymar e seus asceclas.

    Contudo ele não pode ser o único vilão nesta história. Na onda das asneiras e desrespeito centenas de pseudos ídolos agem da mesma forma, servindo como exemplos de tudo o que não devemos ser.

    Nunca considerei Neymar ídolo. Craque sim, mas ídolo é colocar ele na mesma prateleira de Pelé, Senna, Romário, Sócrates, entre outros.

    Não dá…não cabe na mesma frase as palavras Neymar e ídolo.

    O mimado e desconectado craque é só mais um de tantos ídolos negacionistas e que não ligam para o país.

    O mais triste é o exército de pessoas que cegamente defendem tudo o que pessoas como estás fazem ou dizem, por mais imbecil que seja.

    O craque sempre vai estar com minha torcida, mas suas babaquices tem limite, ainda mais quando brincam com a vida.

    Para quem perdeu amigos e viu pessoas próximas sofrendo na Pandemia, não só por conta da doença, mas pelo desemprego e outras mazelas sociais.

    Fico triste por pessoas como estás estarem na vanguarda da mídia e servindo como um mal exemplo aos nossos guris.

    Cresci com exemplos como Sócrates, Zico, o doido Romário que tinha bom posicionamento social, Kaká, César Sampaio, Cafu, Raí, Tele Santana, Osmar Santos, Joelmir Beting e tantos outros que agregaram muito a minha personalidade.

    Cuidem-se e feliz ano novo

  • Centenário Série B

    Centenário Série B

    Cruzeiro amarga mais um ano na B. Planejamento e dívidas colocam clube em xeque

    Quem imaginaria este cenário? Clube que conquistou títulos nos últimos anos estaria no ano de seu centenário na Série B do Brasileirão?

    O Cruzeiro que é um gigante histórico do futebol mundial, amarga o retrato de centenas de erros.

    A ilusão dos títulos conquistados, deixaram o torcedor em êxtase e toda esta euforia foi o cenário perfeito para que o mal se instalasse no comando do clube.

    O escárnio nas finanças do clube chegaram ao ponto de diretor do clube gastar o dinheiro deste em um prostíbulo. E foi o que o Cruzeiro virou, um bordel, uma zona.

    Diretores e presidentes fazendo o que bem entendem, gastando o que podem do clube, o rebaixamento era questão de tempo e veio.

    Se não bastasse cair, ainda, por conta das dívidas, foi punido no campo esportivo perdendo pontos por não honrar contratos.

    Começar a Série B, cada vez mais competitiva, devendo pontos, cheio de dívidas e com um time todo remendado, não era de se esperar a subida fácil.

    A subida não veio, três treinadores diferentes, um amontoado de jogadores contratados e dispensados ao longo da competição. Além dos problemas extracampo, como atraso de salários (falta um mês e meio e mais o 13º a serem pagos).

    Aliado a isso, o discurso cômodo de que o objetivo era escapar da Série C, mesmo com a melhoria do time na Série B no início de trabalho de Felipão, virou muleta. E assim ficou. Mesmo com a possibilidade ainda de brigar lá em cima, o Cruzeiro se acomodou e viu que o suficiente era chegar à pontuação para escapar do rebaixamento.

    Com os resultados recentes, o Cruzeiro se apega ao discurso de permanecer na Série B e já começa a demonstrar que subir é realmente uma utopia.

    Os dois últimos anos machucaram os únicos que se preocupam com o clube: seu torcedor. Porém o que tudo indica, que as chagas abertas por outrora irão demorar a cicatrizar e provavelmente o enredo desta novela tragicômica terá um final mais parecido com algumas óperas: um final bem triste.

  • Brasileiro Vilmar brilha no Campeonato de Portugal

    Fazendo uma boa temporada, Vilmar, atacante do Montalegre, conta sobre o momento da equipe e o gol marcado na última rodada, contra o Vianense. Além disso, o atacante brasileiro foi escolhido para a seleção da rodada da Série A do Campeonato de Portugal. Essa é a segunda vez que Vilmar é escolhido para o time da rodada. Conversamos com ele sobre esse momento:

    Foto: Divulgação/Campeonato de Portugal



    A Deus seja honra e a glória. Estou muito feliz pelo momento que estou vivendo pelo Montalegre, creio que se pudesse descrever com uma palavra este momento seria: trabalho. Tenho trabalhado bastante nos dias de folga, tenho ido ao campo treinar finalização e manter a forma física e técnica. O grupo tem me ajudado bastante, são pessoas incríveis que te ajudam a crescer e a vencer, estou muito contente com o grupo que tenho”, iniciou.

    Com gol marcado na última rodada, o jogador congratulou o grupo do Montalegre, dividindo os méritos e glórias pelo tento marcado.

    Acho que isso é consequência de um trabalho em grupo. É verdade que nos últimos jogos eu tenho marcado gols, mas sem ajuda dos meus companheiros, não teria marcado nenhum. Quero ajudar a equipe a somar o máximo de pontos possíveis e atingir seus objetivos, seja marcando gol, dando assistência ou de alguma forma.”

    Na temporada, Vilmar já soma cinco gols em 12 jogos na temporada 20/21, incluindo três gols nos últimos três jogos. A fase do atacante também trouxe bons frutos ao Montalegre, que agora tem uma derrota (Pela taça de Portugal) em nove jogos no total.

    Foto:divulgação/Montalegre
  • Com dois de Brenner, São Paulo bate Fluminense no Maracanã.

    Com dois de Brenner, São Paulo bate Fluminense no Maracanã.

    Em jogo realizado no estádio do Maracanã, o São Paulo visitou o Fluminense e venceu pelo placar de 2 a 1 com dois gols de Brenner, o atacante Fred marcou para os cariocas.

    Com a vitória, o Tricolor foi para 56 pontos e se isola na liderança do campeonato. Além disso, abre sete pontos para Atlético-MG (2°) e Flamengo (3°), ambos com 49.

    O jogo

    O técnico Fernando Diniz mandou a campo a mesma equipe titular, somente Igor Vinicius que entrou no lugar de Juanfran. Ao todo, o técnico mandou a mesma equipe titular.

    Primeiro Tempo

    Ao longo da primeira etapa, o jogo teve o São Paulo maior controle do jogo. Mas, o Fluminense sempre chegava com perigo em velocidade. Mas, quem abriu o placar foi os paulistas. Aos 14’,após troca de passes entre Daniel Alves, Igor Gomes e Reinaldo pela esquerda, o camisa 6, deu uma bela assistência direto para área, que Brenner na segunda trave, finalizou de primeira para abrir o placar.

    Ao longo dos primeiros 45 minutos, houve maior dominios dos são-paulinos.

    Segundo Tempo

    Na etapa complementar, o São Paulo abaixou o ritmo. Aos 6’, o Fluminense chegou ao empate, com o brilho do artilheiro. Após passe errado de Gabriel Sara no campo de defesa, Fred interceptou a bola e finalizou na entrada da área e estudou as redes de Tiago Volpi para empatar a partida.

    Com o gol, o confronto ganhou em emoção, mas aos poucos, o time de Fernando Diniz foi criando as chances.

    Aos 26′, Brenner aproveitou o chute de Vitor Bueno, dominou dentro da pequena área e finalizou com decisão para definir o marcador. Com os dois tentos realizados neste confronto, o atleta chegou a onze gols no torneio e só no Maracanã já marcou cinco gols nesta temporada.

    O time da casa teve chance clara com Caio Paulista, após belo passe de Fred, mas errou o alvo, tocando por cima da meta de Volpi.

    Final do confronto com êxito do tricolor paulista. Triunfo importante do São Paulo no andamento do Campeonato Brasileiro.

    Agora, o foco do São Paulo vai ser o duelo de volta pela semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio, na quarta-feira (30) às 21:30, no estádio do Morumbi.

    Já o Fluminense, enfrenta o Flamengo pelo nacional na próxima rodada do nacional somente no ano que vem, no dia 6 de janeiro, às 21:30.

    (Foto: Twitter São Paulo Futebol Clube)

  • Pandemia cancela mundiais sub-20 e sub-17

    Pandemia cancela mundiais sub-20 e sub-17

    FIFA cancela mundiais e também anuncia distribuição de vagas da Copa Feminina de 2023

    A Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou nesta quinta-feira (24) o cancelamento dos mundiais sub-17 e sub-20 masculinos do ano que vem, que seriam realizados em Peru e Indonésia, respectivamente. A entidade confirmou os dois países como sedes das mesmas edições em 2023. O motivo é a instabilidade da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    “A pandemia da covid-19 segue desafiando a realização de eventos esportivos e tem um efeito restritivo em viagens internacionais. A FIFA consultou regularmente as partes interessadas, incluindo as associações-membro e as confederações [América do Sul e Ásia] envolvidas nos dois torneios. Ficou claro que a situação global não se normalizou o suficiente para a realização das competições e a viabilidade do processo de qualificação”

    explica a nota divulgada pela FIFA

    Em novembro, a entidade máxima do futebol cancelou os Mundiais sub-17 e sub-20 femininos inicialmente marcados para Índia e Costa Rica, respectivamente, também em 2021. Tal qual no masculino, os dois países receberão a próxima edição das competições, mas em 2022. Para 2023, está agendada a Copa do Mundo feminina, que será sediada em conjunto por Austrália e Nova Zelândia.

    Na última quarta-feira (23), a Confederação Sul-Americana da modalidade (Conmebol) já havia anunciado o cancelamento dos torneios continentais de base masculinos do próximo ano – ambos seriam na Colômbia. A princípio, os Sul-Americanos sub-17 e sub-20 femininos (interrompido antes da segunda fase) estão mantidos para janeiro, respectivamente em Uruguai e Argentina.

    Copa Feminina

    Também nesta quinta, a FIFA divulgou como será o processo de classificação da Copa do Mundo Feminina de 2023. Segundo a entidade, são 29 vagas diretas divididas pelas seis confederações: Ásia (seis, sendo uma da anfitriã Austrália – que apesar de não ser uma nação asiática, compete pelo continente), África (quatro), América do Norte e Central (quatro), América do Sul (três), Oceania (uma, que é da Nova Zelândia, também como país-sede) e Europa (11).

  • Carros de seis rodas na Fórmula 1 conheça alguns projetos

    Carros de seis rodas na Fórmula 1 conheça alguns projetos

    Os engenheiros nos anos 70 e 80 perceberam brechas no regulamento da Fórmula 1 e soltaram a imaginação, confira

    Williams FW07E e FW08D Six Wheeler

    No início da década de 80, a vedete do momento eram os motores turbo e a Cosworth não desenvolvera um motor turbo que fizesse frente aos Renault e os Ferrari na Fórmula 1.

    Head até chegou a conversar coma Ferrari para usarem o V6 turbo da equipe italiana, mas a Ferrari disse não. restava a Williams se contentar com os Ford V8 e evoluir seus carros na aerodinâmica. Foi ai a grande sacada da Williams.

    A Williams, no final de 81, jogou certo quando resolveu fazer um carro de seis rodas baseado no carro da March e não no da Tyrrell, assim, a Williams ganharia em tração nas saídas de curva, pois a área de contato dos pneus com o solo era maior, e velocidade nas retas, pois seu desenho privilegiaria um fluxo de ar com menos obstáculos.

    O carro contava também com um efeito solo quase perfeito, pois, as saias para canalizar o ar eram restritas ao espaço entre eixos, isso era uma vantagem para a Williams, pois o carro tinha grande entre eixos, e com a ajuda da Hewland, a transmissão foi significativamente melhorada, pois ela trabalhou junto com Roy Lane nas subidas de montanha e evoluiu bem o projeto.

    O primeiro a testar o carro foi Alan Jones, o teste foi no final da temporada de 81, logo depois de sua vitória no GP de Las Vegas.

    Mesmo vendo que o carro era um foguete e que ele não “patinava” nas curvas, Jones não voltou atrás, e anunciou sua primeira aposentadoria para o fim do ano. Este foi o único teste de Jones no FW07E.

    O projeto só foi bem evoluído depois que Keke Rosberg, oriundo da Fittipaldi, se juntou a equipe no fim do ano. Já no começo dos testes notou-se como era rápido essa Williams, em alguns dias de teste o FW07E já abaixou o recorde da pista que era de Prost com sua Renault Turbo ultra rápida.

    Jonathan Palmer também testou o carro, primeiro foi em Silverstone com o piso molhado, depois foi para a França testar na pista, curta e estreita, de Croix-en-Ternois.

    Mesmo sendo um carro adaptado, a Williams FW07E mostrou muito resultado. Patrick Head e Frank Williams seguiram com o projeto e lançaram um carro especialmente feiro para andar com seis rodas, era o FW08 (posteriormente iria-se introduzir a denominação “D”).

    Este carro sim, foi um verdadeiro estouro, logo nos primeiros teste, ele aniquilou o recorde da pista de Donnington com Rosberg ao volante. A equipe chegou até a anunciar Jacques Laffite para pilotar o carro, mas a FIA, vendo tamanha superioridade, baniu os carros de 6 rodas a partir de 83. Foi o fim deste super carro na Fórmula 1.

    Mais de 10 anos depois, o FW08D deu de novo suas caras, foi em na edição de 94 do Goodwood Festival of Speed, com Jonathan Palmer ao volante, esse Williams bateu o recorde do circuito e foi direto para o museu do festival, onde se encontra até hoje.

    Ferrari 312T6 “Six Wheeler”

    A mais misteriosa e difícil de se conseguir imagens, a lendária Ferrari com 6 rodas, ai estão amantes do esporte.

    Era a pré temporada de 77 da Fórmula 1 e a Ferrari queria dar um passo a frente de seus concorrentes criando um inovador carro de 6 rodas, se é que se pode se chamar assim.

    O projeto era nada mais do que a Ferrari 312T2, que a Ferrari usou em 76, com a troca dos pneus traseiros por um par dos dianteiros, bem no estilo caminhão. Tudo isso para reduzir o arrasto aerodinâmico provocado pelos grandes pneus, afirmava Mauro Forghieri, designer do 312. Com esses novos pneus, a Ferrari precisou de novas suspensões traseiras, mas foi aí o grande problema da equipe.

    Já nos primeiros testes com a Ferrari 312T6, Carlos Reutemann, depois de dar cerca de 10 voltas com o carro para aclimatização, partiu para algumas Flying laps no circuito de Fiorano, mas na volta seguinte, subitamente seu carro dá uma guinada à esquerda e bate no muro do circuito, tendo um principio de incêndio.

    Uma semana mais tarde, os mecânicos da Ferrari conseguiram arrumar o carro para Lole testar outra vez, mas novamente sente algo estranho no carro logo nas primeiras voltas, ele traz o carro de volta aos boxes bem lentamente e a equipe constata uma quebra de suspensão, o mesmo defeito que outrora o deixou no muro. Lole pediu para não mais andar no carro, e foi assim que este projeto chegou ao fim.

    Giorgio Enrico, tester pra toda obra da Ferrari, também andou dando umas voltas no carro.

    Mesmo sem a equipe ter declarado esse carro como oficial, ele não iria poder correr em nenhum GP, pois sua largura excedia o limite máximo permitido.

    March 2-4-0

    O 2-4-0 foi um projeto da equipe March para lançar um carro com seis rodas na Fórmula 1.

    Na época, a categoria já tinha um carro assim, era o Tyrrell P34, mas esses projetos eram bem diferentes: enquanto o Tyrrell tinha duas pequenas rodas dianteiras e uma grande traseira, o March 2-4-0 tinha 6 rodas do mesmo tamanho e 2 eixos traseiros, tudo isso para privilegiar a tração sem perder eficiência aerodinâmica.

    Este carro começou a ser desenvolvido em 76 pelo projetista Robin Herd e foi apoiado por Max Mosley, parceiro de Herd no projeto, que notava como a Tyrrell tinha ganhado em publicidade desde a criação do P34, e esperava-se o mesmo para a March.

    Inicialmente, o carro era para ter as quatro rodas traseiras motrizes, mas um grande problema surgiu: era a concepção do cambio, algo extremamente complicado e que demandaria altos custos, coisa que a March não esbanjava muito.

    No final de 76, a March apresenta o 2-4-0 à imprensa, trata-se do chassi 761 com profundas alterações. Ainda no final do ano, faz seu primeiro teste, o carro seria pilotado por Howden Ganley que foi ao circuito de Silverstone repleto de jornalistas que queriam ver a vedete do momento.

    O 2-4-0 começa mal, anda meia volta antes que o cambio quebre. Para não perder o teste e fazer feio diante da imprensa, os mecânicos prontamente fizeram uma adaptação e o March voltou a pista somente com um eixo motriz.

    Os jornalistas presentes que cobriam a Fórmula 1 nem perceberam a mudança, já que o dia era de chuva e o carro sequer tinha dado uma volta com tração nas quatro rodas traseiras.

    Ganley voltou a fazer mais alguns testes enquanto uma nova caixa de cambio era feita pela March, mas sem expressivas melhoras.

    O carro chegou a ir a Interlagos no final de Janeiro, mas sequer entrou na pista. Nas duas primeiras provas do ano, a March usou os chassis de 76 evoluídos.

    Em Fevereiro, o carro voltou a Silverstone com tração nas quatro rodas traseiras, desta vez a equipe também contava com Ian Scheckter.

    Scheckter e Ganley elogiaram muito o carro e disseram que ele tinha muita aderência e parecia andar sobre trilhos tamanha a tração.

    Sem dinheiro e sem tempo o projeto 2-4-0 foi sumariamente cancelado, pois a March já havia gastado uma fortuna em um carro sem nenhuma confiabilidade, apesar de ser muito rápido.

    Depois do fato, a March voltou a ter seu carro normal com quatro rodas.

    Engana-se quem pensa que o carro parou nestes testes, em 79, o piloto inglês Roy Lane, exímio “montanhista”, pegou a transmissão do 2-4-0 e a adaptou num March 771 e o usou em provas de subida de montanhas na Inglaterra. O carro pilotodo por Lane tinha tração nas seis rodas e levava incrível vantagem sobre seus concorrentes, mas sucessivas quebras de cambio, fizeram Lane abandonar o projeto depois de muitas vitórias.

    Tyrrell P34

    Sem dúvida o mais famoso e bem sucedido modelo de seis rodas da Fórmula 1 e do automobilismo, tornando-se um ícone histórico: O lendário Tyrrell P34

    O P34 foi o modelo de Fórmula 1 da Tyrrell em parte da temporada de 1976 e em toda a temporada de 1977 da Fórmula 1. Foi guiado por Jody Scheckter, Patrick Depaillere Ronnie Peterson.

    A inédita configuração de quatro rodas na dianteira, todas elas estressantes, foi uma tentativa do engenheiro Derek Gardner de reduzir a área frontal do carro, com o uso de pneus menores, e assim obter uma melhor penetração aerodinâmica. A fábrica de pneus Goodyear teve que produzir, especialmente para o modelo, pneus com 10 polegadas de diâmetro.

    O Tyrrell P34 não chegou a ser um fracasso e até conseguiu alguns bons resultados, mas apresentou um desempenho prático bem aquém do esperado pela equipe: embora a área frontal realmente diminuísse, a aerodinâmica proporcionada pelo rombudo bico do carro não era das melhores e, principalmente, as rodas traseiras continuaram com as mesmas dimensões dos outros Fórmula 1 da época — o que acabava deixando a área frontal praticamente igual.

    O mecanismo desuspensão e de direção necessário para fazer as quatro rodas esterçarem mostrou-se complexo e de difíceis acerto e manutenção. E os pneus menores, apesar de não mostrarem uma piora perceptível de desempenho ou maior desgaste, tinham um custo muito alto, devido à baixíssima escala de produção.

    Para a temporada de 1978 a Tyrrell apresentou o modelo 008, que retomou a configuração convencional de quatro rodas. Alguns anos depois, quando algumas equipes começaram a cogitar a possibilidade de usar quatro rodas motrizes na traseira — principalmente a Williams, que chegou a produzir um protótipo —, a Federação Internacional de Automobilismo alterou o regulamento da Fórmula 1 para proibir a participação de carros com mais de quatro rodas na categoria.

  • Thomas Tuchel não é mais técnico do PSG, diz jornal francês

    Thomas Tuchel não é mais o técnico do PSG. A demissão aconteceu um dia após a equipe francesa golear o Strasbourg por 4 a 0, no Campeonato Francês. Atualmente o time de Paris é o terceiro colocado da Ligue 1.

    O jornal “L’Equipe” e a emissora “RMC”, da França, confirmaram a informação e já adiantaram que Maurício Pochettino, que está sem clube desde que deixou o comando do Tottenham, em novembro de 2019, é o grande favorito para a vaga 

    A decisão foi tomada ainda antes de uma entrevista de Tuchel para uma emissora da Alemanha. O conteúdo desagradou nos bastidores do PSG, segundo afirma o jornal.

    Thomas Tuchel chegou ao PSG em maio de 2018 para substituir Unai Emery, e inclusive, havia renovado seu contrato até 2021. O seu melhor momento na equipe foi na temporada passada, quando conseguiu levar Mbappé, Neymar e cia. até a final da UEFA Champions League, quando foi derrotado pelo Bayern de Munique.

    Nesta temporada, o treinador também colocou o clube nas oitavas de final, passando em primeiro, em um grupo que também contou com o Manchester United. Agora o rival do PSG na próxima fase da UEFA Champions League é o Barcelona.

  • Vinicius Said sorteia PS5 em seu Instagram

    Vinicius Said sorteia PS5 em seu Instagram

    O Influenciador Digital e uma das principais referências em sorteios, no Instagram.

    Vinicius Said, mora em São Paulo, tem 30 anos, é casado com a Mari e tem 2 filhos “Maria e Bernardinho”. 

    Said é um Influencer que cria conteúdo voltado para os fãs de moto. Além disso, também é uma figura pública de respeito, no seguimento de sorteios e rifas, em sua rede social. 

    O PS5 chegou ao Brasil em novembro, com lançamento simultâneo em uma série de outros países. O console permaneceu esgotado por um bom tempo após começarem suas vendas oficiais no Brasil.

    Agora, para você que quer ter a chance de iniciar o ano, com um Playstation 5, em sua casa. Corre lá no Instagram oficial do @vinicius_said e participe do sorteio, siga às regras e boa sorte.

  • Lusa bate Marília, é campeã da Copa Paulista e deve voltar a ter divisão nacional

    Lusa bate Marília, é campeã da Copa Paulista e deve voltar a ter divisão nacional

    Equipe deve optar por vaga na Série D do Brasileirão

    Em jogo movimentado no Canindé, a Portuguesa venceu o Marília nessa quarta-feira, 23, por 3 a 2 e sagrou-se campeã da Copa Paulista, torneio que dá ao vencedor o direito de escolher entre o Brasileirão da Série D e a Copa do Brasil para disputar no ano seguinte.

    A campanha quase impecável

    A Lusa desde o início despontou como potencial candidata ao troféu. Nem um surto de covid que atingiu dez atletas impediu que o time rubro-verde passasse tranquilamente num grupo que continha Água Santa, Nacional e Guarani. Foram 6 jogos, 5 vitórias e um empate.

    Após passar pelo Nacional com duas vitórias na fase oitavas-de-final, o time luso assustou seu torcedor com um confronto difícil contra o Água Santa nas quartas. A Portuguesa venceu a partida em Diadema, mas perdeu o confronto de volta no Canindé – a única derrota na competição – e precisou dos pênaltis para avançar.

    Depois disso vieram São Bernardo e Marília e a equipe reencontrou o seu melhor futebol, mesmo com o seu treinador Fernando Marchiori afastado dos jogos finais devido ao coronavírus.

    O jogo

    Mesmo com a vantagem no placar, a Lusa não se acomodou e foi pra cima do Marília desde o começo do jogo, marcando a saída de bola e criando oportunidades, sobretudo com Maykinho pela esquerda. Após algumas chances desperdiçadas, o zagueiro Geninho se enroscou com Adilson Bahia dentro da área e o juiz enxergou penalidade. Bahia converteu o pênalti e se igualou a Gustavo Nescau, do próprio Marília na artilharia da competição.

    No segundo tempo, Geovani fez um belo gol de fora da área, de perna esquerda, sem chances para o goleiro maqueano. O time do interior tentou reagir com um outro belo gol de longa distância, dessa vez anotado por Léo Couto. Mas logo em seguida, Raphael Luz marcou o terceiro da Lusa, praticamente sacramentando o resultado.

    O MAC ainda descontou com Diogo, mas ficou nisso, 3 a 2.

    Como o campeão tem o direito de escolher entre a Série D e a Copa do Brasil, o anúncio oficial da decisão da Portuguesa é esperado para os próximos dias. Entretanto, o clube já sinalizou que quer disputar o Campeonato Nacional, o que deixaria assim, a vaga da Copa do Brasil para o Marília.