Autor: Redação

  • É CAMPEÃ!! Seleção Feminina de Polo Aquático vence Sul-americano

    É CAMPEÃ!! Seleção Feminina de Polo Aquático vence Sul-americano

    Brasil encerra evento de esportes aquáticos com 62 medalhas

    A seleção feminina de polo aquático conquistou o título do Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, realizado no Parque Olímpico de Buenos Aires (Argentina). Neste domingo (28), pela final, as brasileiras atropelaram a Colômbia por 16 a 5 e asseguraram a 18ª medalha de ouro do país no evento.

    Com cinco gols, Samanta Rezende foi a artilheira da final. Ana Júlia Amaral (três gols), Beatriz Mantelatto, Kemelly Leão, Diana Abla (todas dois gols), Mariana Rogê e Mirella Coutinho (ambas um gol) também balançaram as redes para o Brasil, que só ficou atrás do placar no início do segundo quarto, por cerca de dois minutos, quando a Colômbia chegou a fazer 3 a 2 no placar.

    https://twitter.com/CBDAoficial/status/1376292095762259971?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1376292095762259971%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fesportes%2Fnoticia%2F2021-03%2Fselecao-feminina-de-polo-aquatico-confirma-titulo-no-sul-americano

    O polo aquático feminino brasileiro encerrou a participação no torneio com 100% de aproveitamento. Foram oito vitórias em oito jogos e 177 gols marcados, uma média superior a 22 por partida.

    “Nós tivemos apenas cinco semanas de preparação. Então, diante disso, fico muito contente pelo desempenho e pela entrega do time aqui no Sul-Americano. Nós colocamos metas para os jogos e elas as atingiram com maestria. Isso é um trabalho de todos. Dos clubes, da confederação, da comissão técnica. Tudo encaixou muito bem para que saíssemos com o título”, disse o técnico do time feminino Frank Diaz, em depoimento ao site da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA).

    O Brasil também marcou presença na final masculina, mas foi superado pela Argentina por 11 a 9. A seleção nacional chegou a abrir três gols de vantagem no segundo quarto e ficou à frente na maior parte do tempo, mas levou a virada no fim. Marcos Paulo (três), Roberto Freitas, Bruno Chiappini e Grummy Guimarães (dois cada) marcaram os gols brasileiros.

  • Hamilton vence na estratégia corrida empolgante no Barein

    Hamilton vence na estratégia corrida empolgante no Barein

    Verstappen chegou a liderar GP do Bahrein, mas foi ultrapassado no fim

    O heptacampeão mundial de Fórmula 1 Lewis Hamilton venceu o Grande Prêmio do Bahrein com a Mercedes neste domingo (28), após um duelo épico com Max Verstappen da Red Bull nas voltas finais.

    Verstappen, que passou o britânico a quatro voltas do fim e teve de devolver a liderança por ultrapassar os limites da pista, terminou apenas 0s745 atrás do primeiro colocado após largar na pole position.

    O companheiro de equipe de Hamilton, Valtteri Bottas, ficou muito atrás da dupla, em terceiro lugar, mas ganhou um ponto bônus pela volta mais rápida.

    A vitória foi a de número 96 na carreira de Hamilton, e também estendeu outro recorde, o de sempre vencer nas estreias de temporada desde sua entrada na F1 com a McLaren em 2007.

    Lando Norris terminou em quarto pela McLaren, enquanto o novo companheiro de equipe de Verstappen, o mexicano Sergio Perez, saiu da largada nos boxes para o quinto lugar na prova.

    Charles Leclerc, da Ferrari, foi o sexto e o australiano Daniel Ricciardo o sétimo em sua estreia na McLaren, com o espanhol Carlos Sainz, o homem que ele substituiu, oitavo em sua primeira corrida pela Ferrari.

    O estreante japonês Yuki Tsunoda pontuou em sua estreia na F1 com o nono lugar pela AlphaTauri. Por fim, Lance Stroll foi o último pontuador da prova, com sua Aston Martin, na primeira corrida da marca como construtora desde 1960.

  • Tiro com arco: Brasil conquista quatro vagas paralímpicas no Parapan

    Tiro com arco: Brasil conquista quatro vagas paralímpicas no Parapan

    Com cinco atiradores já assegurados, país é o 7º com mais atletas

    O Brasil se despediu do Campeonato Parapan-Americano de tiro com arco, em Monterrey (México), com mais quatro vagas asseguradas na Paralimpíada de Tóquio (Japão). Ao todo, o país terá cinco representantes na capital japonesa. A primeira a assegurar presença nos Jogos foi Jane Karla Gogel, em 2019, ao ficar em sexto lugar na prova do arco composto feminino no Mundial da Holanda.

    As novas quatro vagas foram confirmadas ontem (26). Pela manhã, na categoria W1 (atletas que necessitam de cadeira de rodas para efetuar os disparos) masculina, a final foi 100% brasileira, o que já assegurou ao país um representante em Tóquio na disputa. O título ficou com Esdras Rocha, que venceu Helcio Luiz Gomes. No arco composto masculino, a classificação paralímpica veio com a ida de Andrey de Castro à decisão – ele ficou com a prata do Parapan, superado pelo mexicano Omar Echeverria.

    No período da tarde, Fabíola Dergovics garantiu a vaga ao Brasil no arco recurvo feminino e foi campeã da prova no México, derrotando a norte-americana Emma Ravish na final. Já no arco recurvo masculino, o vice-campeonato de Heriberto Rocha garantiu um lugar paralímpico ao país na prova. O título parapan-americano ficou com o mexicano Samuel Molina.

    O Brasil também subiu ao pódio no Parapan com Rejane da Silva, prata no W1 feminino, e com Anne Pacheco, bronze no arco composto feminino. Na última quarta-feira (24), vieram as primeiras medalhas na competição: duas pratas, nas equipes mistas do arco recuervo e do arco composto.

    Com cinco vagas paralímpicas ao todo, o país é o sétimo (entre 26 nações) que terá mais representantes nos Jogos de Tóquio. A China, com 11 classificados, lidera a estatística.

  • Guilherme Samaia destaca evolução e briga por pontos no início da Fórmula 2

    Guilherme Samaia destaca evolução e briga por pontos no início da Fórmula 2

    As duas primeiras corridas da etapa de abertura da temporada 2021 aconteceram neste sábado (27), e o brasileiro, agora na equipe Charouz, foi o 11º colocado em ambas após provas bastante movimentadas e também com vários toques

    Guilherme Samaia chegou muito perto dos pontos nas duas primeiras corridas que abriram a temporada da Fórmula 2 neste sábado (27) em Sakhir, no Bahrein. O piloto da equipe Charouz foi o 11º colocado nas duas corridas Sprint, de 23 voltas, nas quais os vitoriosos foram o neozelandês Liam Lawson, da Hitech, e o australiano Oscar Piastri, da Prema.

    Na sexta-feira (26), o paulistano de 24 anos foi prejudicado por uma bandeira vermelha quando vinha em sua volta mais rápida na tomada de tempos para formação do grid. Quando puderam voltar à pista, o estado dos pneus não permitiu que Guilherme fosse além do 17º lugar – posição que ele larga neste domingo (28) na corrida longa, que começa às 7h40 (de Brasília) com transmissão ao vivo do Bandsports, canal por assinatura que está com sinal aberto neste final de semana.

    Sakhir (BAH) Mar 26-28, 2021 – First round of the FIA Formula2 Championship at Bahrain International Circuit. Guilherme Samaia #15 Charouz. © 2021 Diederik van der Laan / Dutch Photo Agency



    Samaia estava com os pontos a seu alcance na primeira prova. Em excelente recuperação, ocupava a nona colocação, na qual recebeu a bandeira quadriculada. Entretanto, Guilherme foi punido com a adição de cinco segundos a seu tempo de corrida por excesso de velocidade durante o período do Safety Car Virtual, que obriga os pilotos a reduzirem o ritmo na pista em 35% do normal sem que se faça necessária a intervenção do carro de segurança na pista. Assim, o piloto da Charouz foi classificado como o 11º colocado.

    “Foi uma pena, porque a nona colocação me colocaria em segundo no grid invertido da segunda corrida, e a primeira havia sido muito boa. O carro e a equipe me permitiram fazer uma boa recuperação e fiquei feliz com o desempenho”, disse o piloto de 24 anos. O resultado da primeira prova coloca os dez primeiros colocados em ordem inversa no grid da segunda, enquanto o restante obedece a ordem de chegada.

    Guilherme fez jus à fama de bom largador e de 11º já estava na oitava posição na chegada à primeira curva. Mas uma batida envolvendo Christian Lundgaard e Dan Ticktum causou uma confusão na saída da curva 1 e Samaia teve de desviar por fora da pista, na área de escape, perdendo várias posições. O brasileiro continuou na caça e se recuperou até chegar, novamente, à 11ª posição – em ambas, foi o brasileiro mais bem classificado nos resultados (Felipe Drugovich, da UNI-Virtuosi foi 16º e 14º, e Gianluca Petecof, da Campos, foi 17º e 13º).

    “Foi um dia de altos e baixos. A primeira corrida foi muito boa, mas a punição deixou um gosto meio amargo e a projeção de que a segunda corrida poderia ser excelente caso eu largasse mesmo em segundo. De qualquer forma, a corrida da noite já foi um pouco mais confusa, mas consegui manter um ritmo bom depois de ter me envolvido naquela bagunça da curva 1 que complicou muito a minha corrida. Fizemos o possível hoje”, disse.

    O brasileiro diz que ainda há espaço para melhora. “Acho que erramos um pouco no acerto do carro, porque agora já sabemos onde melhorar; entretanto, só tenho a agradecer a equipe por me colocar na briga. Os pontos estavam em nosso campo de visão hoje, bem próximos, mas a coisa não foi muito para o nosso lado hoje, especialmente pelo fato de não termos tido um quali muito suave. No fim das contas, estou contente porque estamos, definitivamente, na briga por pontos”, comentou.

    Guilherme larga da 17ª posição neste domingo (28) na corrida que terá 32 voltas e começa às 7h40, no horário de Brasília, com transmissão ao vivo pelo Bandsports.

    Confira o calendário 2021 da Fórmula 2:
    28 de março: Sakhir, Bahrein
    19 a 21 de maio: Monte Carlo, Mônaco
    03 a 05 de junho: Baku, Azerbaijão
    15 a 17 de julho: Silverstone, Inglaterra
    09 a 11 de setembro: Monza, Itália
    23 a 25 de setembro: Sóchi, Rússia
    02 a 04 de dezembro: Jeddah, Arábia Saudita
    09 a 11 de dezembro: Yas Marina, Abu Dhabi

  • Cazaquistão, um gigante do futsal com sotaque brasileiro

    Cazaquistão, um gigante do futsal com sotaque brasileiro

    Futsal passou por um grande desenvolvimento no país

    A seleção francesa será claramente a favorita no domingo (10h00, pelo horário de Brasília) no Cazaquistão em uma partida das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. Mas no futsal, a situação teria sido diferente porque os cazaques gradualmente se tornaram uma potência.

    Graças aos investimentos privados e à chegada de jogadores vindos do Brasil, o futsal passou por um grande desenvolvimento no Cazaquistão. “É uma das nações de referência, está em sétimo lugar no mundo”, dezesseis lugares acima da França, e no futuro “poderá ser campeã europeia ou mundial”, avalia Pierre Jacky, técnico da seleção francesa de futsal.

    Seu melhor clube, o Kairat Almaty, conquistou duas vezes a Liga dos Campeões e ganhou a Copa Intercontinental em 2014. Resultados impensáveis para times do Cazaquistão no futebol, onde o país ocupa apenas o 122º lugar no ranking da Fifa. Nas competições internacionais, a seleção cazaque ainda espera para brilhar. Em seu primeiro Mundial, na Guatemala em 2000, estreou com um massacre de 12 a 1 contra o então campeão, o Brasil, e terminou sem vitória.

    Ermek Tursunov lembra a interferência política, especialmente do presidente da Federação de Futebol, Rakhat Aliev, então genro do chefe de estado, Nursultan Nazarbaiev. “Mudaram de comissão técnica, nos obrigaram a contar com alguns jogadores e deixar outros em casa. Fomos a um Mundial com um time que mal havia jogado junto”, conta à AFP o ex-jogador de 59 anos, que agora trabalha como cineasta. O reinado de Aliev na Federação terminou quando uma briga com seu sogro o levou a se exilar. Acusado de crimes pelas autoridades cazaques, se suicidou em 2015 na prisão austríaca onde aguardava a sua extradição.

    – Caça Talentos – E acabou sendo o Brasil, o país que havia humilhado o Cazaquistão na Guatemala, quem permitiu que o país evoluísse no futsal. O treinador do Cazaquistão nesse esporte é Paulo Ricardo Kaká, brasileiro, assim como seu antecessor, Cacau. A seleção deste país da Ásia Central também conta com vários jogadores brasileiros naturalizados, incluindo alguns astros. Leo Higuita, conhecido por seu jogo com o pé e eleito três vezes goleiro do ano no Futsal Planet Awards, e o atacante Douglas Junior são acima de tudo “duas referências, dois grandes mestres do futsal”, diz Djamel Haroun, goleiro e capitão do seleção francesa de futsal.

    Ambos chegaram ao Cazaquistão graças a Kairat Orazbekov, um rico empresário que fundou o AFC Kairat em Almaty, enviando regularmente olheiros à América do Sul para encontrar astros que pudessem reforçar seu projeto. “Cuidamos dos nossos talentos brasileiros aqui em Almaty. No Brasil ninguém os conhecia e agora todos os conhecem”, diz com orgulho à AFP. Sua integração e métodos de treinamento inovadores – Orazbekov insiste que foi o primeiro a fazer o goleiro jogar com os pés no futsal – impulsionaram “o crescimento muito forte” dos jogadores locais. “Apesar de terem usado as nacionalizações para chegar à linha de frente e ganhar títulos, eles permitiram que muitos cazaques elevassem o nível, se formarem no futsal”, admite Haroun.

    Como resultado da evolução, o AFC Kairat se tornou um pesadelo para o FC Barcelona, derrotado em várias ocasiões pelos cazaques. A última vez foi em 2019, nas semifinais da Liga dos Campeões, na Arena Almaty diante de 12 mil espectadores.

    O futuro parece muito promissor para o futsal no Cazaquistão, já que a maioria das escolas do país agora tem uma quadra para esse esporte, de acordo com Kairat Orazbekov. Uma situação que contrasta com o futebol, onde falta infraestrutura. “Se a Eslováquia tem 1.200 campos e a Bélgica três vezes mais, nós temos 50 no máximo. Não dá para lutar boxe sem um ringue e não dá para jogar futebol sem campos”, lamenta o empresário.

  • Leoas da Serra e Taboão/Magnus decidem a vaga na Libertadores

    Leoas da Serra e Taboão/Magnus decidem a vaga na Libertadores

    Devido a pandemia, as gigantes do futsal irão se enfrentar por uma vaga na Liberta

    Mas por que os dois clubes teriam que se enfrentar por uma vaga na Libertadores? As Leoas da Serra venceram a Edição 2020, e em um cenário normal, o clube estaria classificado a Libertadores de 2020.

    Com a Pandemia do Covid-19, que atingiu o mundo todo, a Conmebol cancelou a Libertadores em 2020, sendo assim a Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) enviou uma solicitação a Conmebol, para o Brasil fosse contemplado com mais uma vaga na Libertadores, assim o campeão de 2020 e 2021 teriam suas vagas garantidas.

    Porém a solicitação não foi aceita devido ao possível aumento de vagas para contemplar as demais Federações Internacionais, então a CBFS decidiu realizar o confronto entre os campeões de 2020 e 2021 para decidirem em um jogo único o representante brasileiro na Libertadores 2021.

    O confronto da Supercopa Feminina acontece tradicionalmente entre a equipe Campeã da Copa do Brasil, que em sua edição 2020 foi vencida pelo Taboão/Magnus, e a equipe vencedora da Taça Brasil de Futsal Feminino, porém devido ao o Decreto nº 41.849 do Distrito Federal (local onde aconteceria a competição), de 27 de fevereiro de 2021, que suspendeu inicialmente até o dia 15 de março de 2021 todas as atividades e estabelecimentos comerciais, inclusive eventos de qualquer natureza, não foi possível a realização do evento.

    Sendo assim a CBFS resolve que a indicação para a Libertadores de Futsal Feminina, em cumprimento ao Regulamento dos Certames Nacionais, será definida em jogo único, no dia 15/05/2021, entre o clube campeão da Supercopa Feminina 2020, Associação Leoas da Serra – SC e da Copa do Brasil Feminina 2020, Taboão /Magnucs.

  • Na Rússia, Noah conquista o melhor resultado brasileiro de Snowboard em Mundiais Jr.

    Na Rússia, Noah conquista o melhor resultado brasileiro de Snowboard em Mundiais Jr.

    Após participar do Campeonato Mundial de Snowboard Cross na Suécia e da etapa de Copa do Mundo de Snowboard na Áustria, ambos em fevereiro, Noah Bethonico voltou às pistas de neve para mais uma competição.

    O jovem atleta brasileiro participou da prova de Snowboard Cross no Campeonato Mundial Jr. em Krasnoyarsk (Rússia), que aconteceu no dia 23 de março. A prova contou com mais de 30 atletas da nova geração de Snowboard, incluindo o canadense Eliot Grondin, que participou dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2018.

    Nas qualificatórias, Noah conquistou a 21ª colocação com o tempo de 1min01s13, menos de 3 segundos do primeiro colocado. O resultado classificou o brasileiro para as finais da competição.

    Nas oitavas-de-final, Noah caiu em uma bateria difícil com seu companheiro de treinos no ISTC, Jin Woo (KOR), Seigo Sato (JPN) e Leon Ulbricht (GER), mas com ótima performance conseguiu avançar junto com Woo para as quartas.

    Em uma bateria muito disputada, Noah acabou na terceira colocação da bateria atrás de Woo e do francês Guillaume Herpin, o que levou Noah a 12ª colocação geral da prova, a melhor performance de um atleta brasileiro em Mundiais Jr no Snowboard.

    “Achei que poderia ter ido muito melhor na prova, e estarei satisfeito quando eu estiver em pé no pódio segurando o troféu de número 1”, comentou Noah.

    O pódio da competição foi definido com o espanhol Alvaro Romero em terceiro lugar, o austríaco Felix Powondra em segundo lugar, e o canadense Eliot Grondin em primeiro lugar.

    Com a excelente performance no Mundial Junior, Noah encerra sua temporada de competições tendo participado dos principais eventos da temporada e demonstrando que tem grande potencial para competir em alto nível no Snowboard Cross.

  • É OURO!! Maria Portela conquista medalha na etapa da Geórgia do Grand Slam de Judô

    É OURO!! Maria Portela conquista medalha na etapa da Geórgia do Grand Slam de Judô

    Gaúcha foi ao topo do pódio no Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia

    Saiu a primeira medalha de ouro do judô brasileiro em 2021. Neste sábado (27), Maria Portela foi ao topo do pódio da categoria até 70 quilos no Grand Slam de Tbilisi (Geórgia). A gaúcha de 33 anos, atualmente a 14ª colocada do peso no ranking da Federação Internacional da modalidade (IJF, sigla em inglês), assegurou mil pontos e pode assumir um lugar entre as dez primeiras do mundo, ficando mais perto de ser cabeça-de-chave na Olimpíada de Tóquio (Japão).

    Portela estreou vencendo a lituana Ugne Pileckaite, que estourou o limite de três punições por falta de combatividade. Na luta seguinte, superou a neerlandesa Donja Vos por ippon (golpe perfeito, em que o judoca derruba o adversário de costas). Nas quartas de final, derrotou Asma Alrebai, do Bahrein, que também excedeu as três punições. Na semifinal, levou a melhor sobre a belga Gabriela Willems com um wazari (quando o atleta golpeado cai com parte das costas no tatame, rende um ponto) no golden score (tempo extra, em que quem pontuar, ganha). Na decisão, a brasileira forçou a russa Madina Taimazova a estourar o limite de infrações e garantiu o ouro.

    Também na categoria até 70 quilos, Ellen Santana acabou superada na primeira luta pela venezuelana Elvismar Rodriguez, que aplicou um ippon faltando dois minutos e 34 segundos para o fim da luta. Há duas semanas, a mesma rival venceu Ellen na disputa pela medalha de bronze no Grand Slam de Tashkent (Uzbequistão).

    Na categoria até 63 quilos, Ketleyn Quadros derrotou a italiana Nadia Simeoli (wazari) e a dinamarquesa Laerke Olsen (ippon), mas caiu para a russa Daria Davydova (wazari) nas quartas. Na repescagem, sofreu um ippon da húngara Szofi Ozbas – que conquistou o bronze – e ficou sem medalha. Já Aléxia Castilhos foi vencida no primeiro combate pela chinesa Junxia Yang. A brasileira chegou a encaixar um wazari na rival (que levou a prata) e ficar à frente, mas sofreu um ippon a um minuto e 55 segundos do fim e acabou eliminada.

    O Brasil teria dois representantes nas categorias masculinas neste sábado, mas Eduardo Katsuhiro (até 73 quilos) testou positivo para o novo coronavírus (covid-19) e teve que ser isolado. Como esteve próximo do companheiro de seleção, Eduardo Yudi Santos (até 81 quilos) também foi afastado, como medida preventiva. Conforme a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), os dois lutadores estão assintomáticos, cumprindo os protocolos sanitários e supervisionados pela comissão médica da entidade.

    A participação brasileira na Geórgia teve início na sexta-feira (26), com quatro judocas. O melhor desempenho foi de Larissa Pimenta, que foi à disputa do bronze na categoria até 52 quilos, sendo derrotada pela portuguesa Joana Ramos. Na categoria até 57 quilos, Ketelyn Nascimento ganhou os dois primeiros combates, mas foi superada pela eslovena Kaja Kajzer nas quartas de final e pela sérvia Marica Perisic na repescagem. No mesmo peso, Jéssica Pereira caiu na segunda luta para a canadense Christa Deguchi, atual campeã mundial.

    Já na categoria 48 quilos, Gabriela Chibana foi eliminada na primeira luta. A brasileira abriu um wazari de vantagem sobre a romena Monica Ungureanu, que tentou o contra-ataque na sequência, por estrangulamento. A adversária reclamou que Gabriela a teria mordido na mão. Os árbitros de vídeo revisaram o lance e desclassificaram a judoca do Brasil. Segundo a CBJ, “posteriormente, a direção de arbitragem admitiu que o hansokumake [penalidade] foi aplicado indevidamente, mas já não era mais possível retornar o combate”.

    Neste domingo (28), o Brasil se despede de Tbilisi com Rafael Macedo (até 90 quilos), Leonardo Gonçalves (até 100 quilos), Rafael Silva (acima de 100 quilos), Maria Suellen Altheman e Beatriz Souza (ambas acima de 78 quilos) no tatame.

  • Verstappen sai na frente da primeira prova de 2021

    Verstappen sai na frente da primeira prova de 2021

    Escuderia desbancou a Mercedes que desde 2014 saía na frente na F1

    Max Verstappen, da Red Bull, se colocou como favorito à primeira corrida da temporada da Fórmula 1 após conseguir a pole position no Bahrein neste sábado (27).

    O holandês de 23 anos fez uma maravilhosa última volta para negar a primeira posição do grid de largada para a atual campeã Mercedes na etapa de abertura da temporada pela primeira vez na era de motores híbridos turbo V6, que começou em 2014.

    Ele superou o heptacampeão mundial Lewis Hamilton por 0s388, com uma volta de 1min28s997, após o britânico se colocar na pole provisória com a sua segunda volta lançada na fase final.

    Verstappen estava a apenas 0s023 de distância após sua primeira tentativa.

    O companheiro de equipe de Hamilton, o finlandês Valtteri Bottas, vencedor das últimas duas etapas de abertura, na Austrália e na Áustria, largará em terceiro lugar.

    “Muito bem Max, é um começo perfeito”, afirmou um alegre chefe de equipe Christian Horner, pelo rádio do carro, enquanto os mecânicos comemoravam.

    pole position foi a quarta da carreira de Verstappen e manteve um começo perfeito de ano, com a Red Bull sendo a mais rápida nos testes de pré-temporada e em todas as três sessões de treinos livres do Barein.

    “Eu dei tudo que podia na última volta, mas infelizmente não foi o bastante”, afirmou Hamilton.

    A corrida deste domingo (28) será em Sakhir, que está sediando a primeira etapa da temporada no lugar da Austrália, cuja participação foi adiada para novembro por causa da pandemia de covid-19, será a primeira vez que Verstappen largará na pole position ao lado de Hamilton.

    “A briga começou”, comentou o chefe da Mercedes, Toto Wolff.

    Verstappen, que considerou a Mercedes favorita, disse que não havia garantias de que o desempenho nos testes seria mantido para o fim de semana de corridas.

    “Até agora o carro tem funcionado muito bem e é muito gostoso de pilotar”, disse. “Tudo funcionou perfeitamente na classificação, então claro que estou muito feliz pela pole position.

    Verstappen começará no Oriente Médio como havia terminando, após terminar a temporada passada na pole position em Abu Dhabi – acabou vencendo a corrida.

    Charles Leclerc, da Ferrari, largará em quarto lugar, mas com pneus mais macios do que os que estão à sua frente, com pneus médios. Pierre Gasly, da AlphaTauri, sairá em quinto.

    Daniel Ricciardo, da McLaren, ficou em sexto lugar na classificação para a primeira corrida do australiano com a equipe desde que ele chegou da Renault.

    Lando Norris largará em sétimo pela McLaren, à frente do ex-companheiro de equipe Carlos Sainz, que estreará amanhã (28) no carro da Ferrari. .

    O bicampeão mundial Fernando Alonso, 39, iniciará sua primeira corrida desde 2018 em nono lugar, com a Alpine, propriedade da Renault, e parecia que nem havia se afastado da categoria.

    Os grandes perdedores do dia foram o tetracampeão mundial Sebastian Vettel, agora na Aston Martin após ter deixado a Ferrari, que largará em 18º lugar, e o companheiro de equipe de Verstappen, Sergio Pérez, que conseguiu ficar apenas no 11º posto do grid.

    Vettel, o último piloto que não corria pela Mercedes a vencer a primeira etapa da temporada, quando ainda estava na Red Bull, teve que desacelerar por causa de bandeiras amarelas depois de o estreante russo Nikita Mazepin rodar.

    “Esperávamos um começo melhor, mas é o que é”, disse. “Claro que estou chateado e bravo, mas não foi nossa culpa.”

    O estreante japonês Yuki Tsunoda se classificou em 13º lugar pela AlphaTauri, mas gerou muita empolgação ao fazer a segunda volta mais rápida da fase de abertura.

    No fim do grid, o filho de Michael Schumacher, Mick, começará em 19º lugar pela Haas, uma posição à frente do companheiro de equipe Mazepin.

    Fonte: Agência Brasil

  • De Stock Car, Paulão toma vacina contra o Covid-19

    De Stock Car, Paulão toma vacina contra o Covid-19

    O primeiro campeão brasileiro de Stock Car, Paulo Gomes, com 72 anos, não poderia ter escolhido um lugar melhor para tomar a vacina contra o Covid-19: o Autódromo de Interlagos

    Hoje (segunda-feira, 22/03), por volta das 11 horas da manhã, no posto drive-thru da pista paulistana, o tetracampeão da principal categoria do automobilismo brasileiro tomou a primeira dose da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

    Mais conhecido por “Paulão” pelos fãs de automobilismo, o piloto da equipe Viemar Automotive comentou que “hoje estou até emocionado por também ser o primeiro campeão da Stock a tomar a vacina. Justamente, aqui, em Interlagos, na minha casa. Aproveito  para alertar todos os brasileiros a fazer o mesmo, quando chegar a vez de cada um. Com um maior número de pessoas vacinadas, é certo que sairemos, o mais breve possível, desse terrível momento de pandemia”.

    O tetracampeão da Stock foi vacinado num dos dois postos do autódromo que ficam atrás da arquibancada da reta dos boxes. Mas a entrada do carro do piloto foi pelo portão do Kartódromo e ele percorreu o trecho de 800 metros com seu Opala chamando à atenção de todos pelo barulho tradicional de um carro de corrida. Despertou interesse ainda maior da equipe de profissionais da própria prefeitura que estavam aplicando a vacina. Praticamente não teve uma que não fez um vídeo ou foto do Opala registrando no seu próprio celular.

    Com a vacina, Paulo Gomes acredita que poderá voltar a comandar (e até competir novamente) a sua atual equipe Viemar Automotive, que participa com um Opala Chevrolet no campeonato de Old Stock, cuja 1ª etapa da temporada foi adiada justamente pela difícil fase vermelha da pandemia Covid-19 na capital paulista. Era para ter sido disputada na própria pista de Interlagos, no último dia 7 de março.

    “Por ser do grupo de risco, desde que a pandemia começou, em março do ano passado, não participei mais de nenhuma das provas de Old Stock, nem como piloto e, muito menos, no comando da equipe Viemar nos boxes. Porém, no início de dezembro, quando a situação parecia estar mais controlada, eu corri duas provas, num final de semana, de Mercedes Challenge. Assim, depois que tomar a segunda vacina, felizmente, vou poder voltar a frequentar Interlagos e a Old Stock, até mesmo para dar maior apoio para o meu filho Pedro, que me substituiu em todas as provas de 2020”, afirmou Paulo Gomes. 

    Para comemorar o importante dia da vacina que vai fazê-lo voltar às competições automobilísticas, seja dentro ou do lado de fora das pistas, Paulo Gomes entrou na pequena fila de carros do drive-thru de Interlagos com o seu Opala de corrida, em sua nova cor preta e o número “25” em laranja e branco que colocou no lugar do seu tradicional “22”, que sempre competiu no automobilismo brasileiro desde o final da década de 70.

    Carro da fera na fila para a vacinação

    “Fiz questão de entrar hoje na fila com meu Opala de Old Stock, até mesmo para dar um apoio à nossa categoria, onde os Opalas utilizados são justamente de modelos de 1979, que competiram naquele primeiro ano da Stock Car, quando participei da 1ª etapa, no Autódromo de Tarumã e conquistei o primeiro título, em Interlagos. Na Stock todos se acostumaram a ver meus carros com o número 22, porém, agora, mudei para 25 para homenagear a Viemar Automotive, meu patrocinador, que comemorou 25 anos de sucesso de sua fábrica de peças de reposição, no final de fevereiro”

    explicou Paulo Gomes



    Paulo de Melo Gomes nasceu em Patos de Minas, no dia 14 de abril de 1948. Filho de um inspetor do Banco do Brasil, entre 1 e 7 anos de idade viveu em Santa Cruz do Sul (RS), mas depois passou a morar em Ribeirão Preto, que hoje a considera como a sua cidade natal. Ingressou no automobilismo, em 1969 onde conquistou várias vitórias e campeonatos das principais categorias daquela  época, quando passou a ser piloto oficial de Luís Antonio Grecco, em 72, que representava a Ford, com Maverick, nas categorias de Divisão 3 e 1.

    Porém, “Paulão” alcançou maior projeção ao conquistar o 1º título da principal categoria do automobilismo brasileiro e mais três nos anos de 83, 84 e 95. Com 40 vitórias é o 2º maior vencedor nos 41 anos de Stock, onde obteve ainda 25 poles. As estatísticas o apontam como maior vencedor de títulos brasileiros nas diversas categorias que competiu: 15 vezes. Ao todo, correu aproximadamente em 500 provas e venceu 235 vezes.