Paraenses, paulistas e piauienses vencem na estreia
No segundo dia de jogos da edição 2021 da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (10), a Ponte Preta derrotou o Gama de virada por 2 a 1 no jogo realizado no estádio da Serra do Lago. A partida aconteceu em Luziânia porque o time do Distrito Federal não pôde jogar em Brasília em razão das restrições impostas pelo governo local para evitar o avanço da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
O Gama saiu na frente aos 38 minutos do primeiro tempo, graças a gol do atacante Daniel Alagoano marcado após boa troca de passes de sua equipe. A Ponte Preta empatou aos 12 da etapa final com o lateral-direito Apodi, que completou de cabeça cruzamento de Pedrinho. E a Macaca virou aos 38 com o meia Thalles, com chute da entrada da área.
Como a primeira fase da Copa do Brasil é disputada em jogo único e dá aos visitantes a vantagem de avançarem com empate ou vitória, a Ponte conseguiu a vaga para a etapa seguinte. O adversário será o vencedor do duelo entre Marília e Criciúma, que se enfrentam na próxima quarta (17), às 16h, no interior de São Paulo.
Paysandu vence Madureira
Jogando no estádio de Conselheiro Galvão, no Rio de Janeiro, o Paysandu superou o Madureira por 1 a 0. O gol do Papão foi do zagueiro Denilson, após cruzamento do lateral Ruy. Na próxima fase, o time de Belém do Pará pega, ainda em jogo único, o vencedor do duelo entre Goianésia e CRB.
Na Arena Ytacoatiara, em Piripiri, Piauí, o 4 de Julho bateu o Confiança por 1 a 0 na partida de estreia dos dois times na competição. Com isso, o Colorado obteve a classificação para a segunda fase pela primeira vez na história.
O gol dos visitantes veio após muita chuva e de muito sufoco para que o gramado tivesse condições de receber a partida. O gol único saiu apenas aos 46 minutos da etapa final. O zagueiro Caio César testou para gol após cobrança de escanteio. No próximo mata-mata, o 4 de Julho terá pela frente o vencedor do confronto entre Cuiabá e Sergipe, que acontece na próxima terça-feira (16), às 19h15, em Sergipe.
O Palmeiras depende de um empate para conquistar o tetracampeonato da Copa do Brasil. Na primeira final, disputada na noite deste domingo
O Palmeiras derrotou o Grêmio por 1 a 0, em partida realizada neste domingo (28) em Porto Alegre, e deu um passo importante na busca do título da Copa do Brasil.
Com este triunfo, o atual campeão da Taça Libertadores fica com o título da competição mesmo se empatar, por qualquer placar, no confronto de volta. Como a disputa não tem gol qualificado, o Grêmio precisa vencer por qualquer placar com diferença de mais de dois gols para vencer a decisão no tempo regulamentar. Em caso de triunfo do Tricolor por apenas um gol de diferença, a Copa do Brasil será definida nos pênaltis.
O jogo de volta entre Palmeiras e Grêmio acontece no próximo domingo, no Allianz Parque, em São Paulo, a partir das 18h (horário de Brasília).
Mesmo jogando fora de casa, o time paulista se impôs desde o início, e conseguiu criar a primeira boa chance com menos de um minuto de bola rolando, quando o uruguaio Matías Viña avança sozinho, até cair perto da área após trombar com o argentino Kannemann, mas o árbitro afirma que não é nada.
A segunda boa oportunidade de gol da partida surge apenas aos 25 minutos, quando Rony bate falta direta da intermediária para defesa do goleiro Paulo Victor.
E na terceira chance do Palmeiras no confronto o gol saiu. Após cobrança de escanteio de Raphael Veiga aos 31 minutos, o zagueiro paraguaio Gustavo Gómez sobe sozinho para cabecear com força para vencer Paulo Victor.
Dois minutos depois o Grêmio tenta responder, mas o chute de fora da área de Alisson sai ao lado do gol defendido por Weverton. Aos 40 minutos, o mesmo Alisson volta a chegar com perigo.
Porém, a chance mais cristalina da primeira etapa é do Palmeiras. Aos 45 minutos Luiz Adriano recebe, se livra de Paulo Miranda e, sozinho diante de Paulo Victor, chuta por cima do gol.
A etapa final começa com a mesma dinâmica, com o Palmeiras assumindo o protagonismo, enquanto o Grêmio tem dificuldades de criar oportunidades.
E essa superioridade fica evidente aos 10 minutos, quando Raphael Veiga domina na ponta esquerda, se livra de Paulo Miranda com um drible no meio das pernas e rola para Rony, que, de dentro da área, chuta por cima do gol.
Mas o panorama da partida muda completamente aos 19 minutos, quando o zagueiro Luan agride Diego Souza com uma cotovelada no rosto e recebe cartão vermelho direto. Com um homem a mais em campo, o Grêmio assume o controle da partida.
Logo depois uma boa oportunidade do Tricolor sai dos pés do atacante Ferreira, que entrou no lugar do volante Maicon. O jovem recebe de Diego Souza aos 28 minutos e chuta com perigo para defesa de Weverton.
O time da casa até consegue rondar mais a área do Palmeiras, mas cria muito pouco. A oportunidade mais clara vem aos 40 minutos, quando, após uma grande confusão na área do Verdão, Thaciano chuta com força. A bola é desviada por Felipe Melo dentro da área. Os gremistas pedem pênalti, mas o árbitro não marca nada, pois a bola bate apenas na barriga do volante.
Depois, muito pouco acontece, e o Palmeiras conseguiu segurar a vitória de 1 a 0 até o final mesmo com um homem a menos. Vantagem importante para a volta.
FICHA TÉCNICA: GRÊMIO 0 x 1 PALMEIRAS
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS) Data: 28 de fevereiro, domingo Horário: 21h (de Brasília) Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ) Assistentes: Rodrigo Figueiredo Henrique Correa (Fifa-RJ) e Alessandro Alvaro Rocha de Matos (Fifa-RJ) VAR: Rodrigo Nunes de Sá (RJ) Cartões amarelos: Diogo Barbosa, Kannemann e Vanderson (GRE); Zé Rafael, Willian (PAL) Cartão vermelho: Luan (PAL) Gol: PALMEIRAS: Gustavo Gomez (31min do 1º Tempo)
GRÊMIO: Paulo Victor; Victor Ferraz (Churin), Paulo Miranda (Vanderson), Kannemann e Diogo Barbosa; Maicon (Ferreira), Matheus Henrique e Jean Pyerre (Isaque); Pepê, Alisson (Thaciano) e Diego Souza Técnico: Renato Gaúcho
PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gomez e Matías Viña; Felipe Melo, Zé Rafael (Danilo) e Raphael Veiga (Gabriel Menino); Rony (Mayke), Wesley (Alan Empereur) e Luiz Adriano (Gabriel Veron) Técnico: Abel Ferreira
Tricolor e Alviverde iniciam confronto na Arena do Grêmio neste domingo (28/02)
Neste domingo (28), a partir das 21 horas (horário de Brasília), Grêmio e Palmeiras começam a decidir a Copa do Brasil da temporada 2020. A partida de ida da grande final será disputada na Arena Tricolor, em Porto Alegre.
O time do sul do Brasil, comandado pelo técnico Renato Portaluppi, busca o sexto título da competição para se igualar ao Cruzeiro como o maior vencedor do torneio e se garantir na fase de grupos da próxima edição da Copa Libertadores da América.
Já o Palmeiras busca o tetracampeonato do torneio e o terceiro título da temporada, depois de vencer o Campeonato Estadual e a Copa Libertadores da América. Outro objetivo importante da equipe do técnico português Abel Ferreira é se recuperar da campanha abaixo do esperado no Mundial de clubes. No torneio realizado no Catar, o time paulista foi apenas o quarto colocado.
Em relação à escalação que vai a campo logo mais, os gaúchos, que usaram uma equipe completamente reserva na última rodada do Brasileiro, quando perderam para o Bragantino por 1 a 0 na última quinta-feira (25), ainda têm algumas dúvidas. No gol, Paulo Victor deve ganhar a vaga de titular de Vanderlei. Paulo Miranda ou Rodrigues disputam o lugar do lesionado Geromel. Maicon e Matheus Henrique são considerados titulares, mas não têm presença garantida.
Outra dúvida do técnico gremista é a utilização do meia Jean Pyerre ou do volante Lucas Silva. Assim, um possível Grêmio tem: Paulo Victor; Victor Ferraz, Paulo Miranda, Kannemann e Diogo Barbosa; Matheus Henrique (Darlan), Maicon (Thaciano) e Jean Pyerre (Lucas Silva); Alisson, Pepê e Diego Souza.
Os paulistas também usaram uma equipe suplente no último jogo do Brasileiro, a derrota por 2 a 0 para o Atlético Mineiro em Belo Horizonte. Para a decisão da noite deste domingo, Abel Ferreira vai contar com com o volante Gabriel Menino e os atacantes Wesley e Gabriel Veron. Por outro lado, o atacante Breno Lopes, que já jogou pelo Juventude na Copa do Brasil, é desfalque.
O volante Patrick de Paula, que testou positivo para o novo coronavírus (covid-19), também é ausência. Um provável Alviverde para o compromisso de logo mais tem: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Viña; Felipe Melo, Gabriel Menino e Raphael Veiga; Rony, William e Luiz Adriano.
A partida de volta está marcada para o próximo domingo (7), a partir das 18h, no Allianz Parque, em São Paulo. Em caso de empate na soma dos placares dos dois jogos, a decisão vai para a disputa de pênaltis.
Rivalidade histórica nos anos 1990
A decisão da Copa do Brasil de 2020 será o 13º confronto eliminatório, e a primeira final na história, entre os dois times. Porém, isso é apenas uma curiosidade, pois os dois times têm uma das mais acirradas rivalidades do futebol brasileiro. O auge desses confrontos ocorreu durante a década de 1990. Em números oficiais, o Palmeiras está na frente, com 38 vitórias, 20 derrotas e 33 empates. Porém, em mata-matas, os gaúchos levam vantagem. Eles possuem sete classificações contra cinco eliminações. São três duelos com sucesso dos paulistas na antiga Taça Brasil (em 1961, 1965 e 1967).
No Campeonato Brasileiro, o Grêmio avançou em 1990 e em 1996, na campanha do título. Em Copas do Brasil, deu Grêmio em 1993, em 1995 e em 2016, quando o time de Porto Alegre acabou campeão, e o Palmeiras conseguiu a vaga em 1996 e em 2012, quando foi campeão. Em Copas Libertadores, o Tricolor passou em 1995, no caminho do título, e em 2019.
O Campeonato Brasileiro de Futebol, popularmente chamado Brasileirão, é a principal competição nacional disputada entre clubes. Atualmente, é dividida em quatro divisões: Séries A, B e C, com 20 times cada uma, e Série D, com 68.
A primeira edição oficial do Campeonato Brasileiro foi realizada em 1971, no entanto, em 2010, dois torneios realizados antes da década de 1970 foram reconhecidos como competições nacionais: a Taça Brasil e a Taça de Prata. Hoje, a história do Campeonato Brasileiro é contada a partir da Taça Brasil.
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História
Criada pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual CBF, em 1959, a Taça Brasil é considerada a primeira competição nacional entre clubes de futebol. A criação do torneio tinha o objetivo de substituir o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, que era uma competição disputada entre os melhores times dos estados do Brasil.
Esquadrão do Bahia, o primeiro campeão nacional em 1959
A Taça Brasil reunia as equipes campeãs estaduais do país e dava ao campeão o direito de representá-lo na Copa dos Campeões da América (Copa Libertadores da América) que, naquela época, reunia os campeões de cada país da América do Sul.
As primeiras edições da Taça Brasil foram disputadas com jogos de mata-mata, pois, devido às complicações de locomoção e transporte da época, era difícil organizar um torneio nacional mais integrado, em um país com dimensões tão grades como o Brasil.
O primeiro campeonato teve a participação de 16 equipes campeãs estaduais, e os campeões do estado de São Paulo e do Distrito Federal — na época, a capital do Brasil era o Rio de Janeiro — entraram na fase final. A equipe do Bahia foi a primeira a conquistar o título da competição e a vaga para representar o Brasil na Copa dos Campeões da América de 1960, após vencer o Santos na final.
Em 1967, o Torneio Rio-São Paulo, que era uma competição interestadual disputada por times do Rio de Janeiro e de São Paulo, foi ampliado para âmbito nacional e recebeu o nome de Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o “Robertão”, em homenagem ao goleiro Pedrosa, do São Paulo e da Seleção Brasileira da Copa 1934, que morreu em 1954 como presidente da Federação Paulista. O Robertão foi disputado paralelamente à Taça Brasil.
A partir da segunda edição, o torneio Robertão passou a ser chamado de Taça de Prata. A competição acabou agradando os clubes e torcedores, já que foi a primeira a reunir os principais times do país com os melhores jogadores. Com isso, a média de público do campeonato aumentou, já que os jogos tinham um nível melhor, e a competição começou a ter mais credibilidade e uma cobertura intensa da mídia. A consequência foi que o torneio ficou mais lucrativo para as equipes participantes, que começaram a ter um interesse maior pela competição.
O sucesso do Robertão fez com que a CBD decidisse, em 1971, transformar o torneio em um Campeonato Nacional de Clubes.
Campeonato Nacional, Copa Brasil e Taça Ouro
Entre 1971 e 1973, o recém-criado Campeonato Nacional de Clubes era disputado no mesmo formato que a Taça de Prata. No entanto, o número de equipes aumentou de 17 para 20, e foi criada uma segunda divisão. O Atlético-MG foi o primeiro campeão, em 1971.
Durante os primeiros anos de Campeonato Nacional de Clubes, o futebol sofreu interferência política da Ditadura Militar. Em 1975, o presidente da CBD, João Havelange, deixou o comando da instituição para assumir a FIFA, e o almirante Heleno Nunes assumiu a CBD.
Visando agradar os coronéis de regiões em que o futebol não tinha muita visibilidade e criar um sentimento de integração nacional, o almirante Heleno elevou para mais de 90 o número de equipes do campeonato nacional. Com essa mudança, a competição mudou novamente de nome e passou a ser chamada Copa Brasil.
Em 1979, a CBD foi desmembrada para a criação da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, que era voltada especificamente para o futebol. No ano seguinte, com a nova instituição, o torneio passou a ser chamado Taça de Ouro e, pela segunda vez, contou com duas divisões. Um ano depois, foi criada a terceira divisão.
Clube dos 13 e Copa União
No final da década de 1980, o Brasil sofria uma crise econômica e muitos clubes e federações foram atingidos por essa situação. Com isso, a CBF anunciou, em 1987, que não conseguiria manter um campeonato nacional e sugeriu a volta de como era na Taça Brasil, com jogos regionalizados.
Os 13 clubes mais fortes economicamente rejeitaram a ideia da CBF, formaram uma instituição chamada Clube dos 13 e criaram o próprio campeonato: a Copa União. Em conjunto com a CBF, foi definido que a Copa União seria o Módulo Verde da Copa Brasil, enquanto a CBF organizaria o Módulo Amarelo. A proposta era que os campeões e vice-campeões de cada módulo teriam que se enfrentar, na final, para definir os dois representantes do Brasil na Libertadores de 1988.
O Flamengo e o Internacional foram, respectivamente, campeão e vice-campeão da Copa União, mas se negaram a disputar o quadrangular com o campeão e vice do Módulo Amarelo, que foram o Sport e o Guarani. O Conselho Nacional de Desportos (CND) — órgão extinto que era responsável pela regulação e regulamentação de todos os esportes, federações e confederações — considerou o Flamengo como o campeão brasileiro de 1987, enquanto a CBF considerou o Sport. A disputa, então, foi parar na Justiça comum.
Em 1988, a divisão entre Clube dos 13 e CBF terminou e a Copa Brasil foi disputada com 24 equipes. Pela primeira vez, a competição teve também um sistema de acesso e rebaixamento para atender as exigências da FIFA.
Enfim, Campeonato Brasileiro
A CBF pretendia enxugar ainda mais o torneio, e, com isso, muitos clubes menos expressivos deixaram de fazer parte do campeonato nacional. Para evitar suas extinções, a CBF criou uma competição secundária, a Copa do Brasil, que poderia reunir clubes de todos os estados. Evitando confusão entre os nomes dos torneios, a Copa Brasil passou a ser chamada Campeonato Brasileiro, em 1989.
Em 1999, o torneio adotou um novo formato para o rebaixamento, determinando que cairiam para a Série B os quatro clubes que tivessem a menor média de pontos nos campeonatos de 1998 e 1999. O sistema só durou uma temporada. Na primeira fase da competição, foi descoberto que um jogador do São Paulo estava registrado de forma irregular, e a CBF decidiu punir o clube anulando os jogos em que participou. Com isso, Internacional e Botafogo ganharam pontos que levaram o Gama ao rebaixamento. A equipe resolveu, então, processar a CBF, que não pôde organizar o torneio em 2000.
Novamente, o Clube dos 13 voltou a organizar o campeonato, que, naquele ano, teve o nome de Copa João Havelange e contou com a participação de Fluminense e Bahia como convidados, já que ambos estavam na Série B. O campeonato foi dividido em quatro módulos (azul, amarelo, verde e branco), com a participação de 116 times. A final foi entre Vasco, do Módulo Azul, e São Caetano, do Módulo Amarelo, e o time do Rio de Janeiro foi o campeão em uma final tumultuada e marcada pelo desabamento do alambrado do estádio São Januário.
Pontos corridos e fim do mata-mata
Com mais de 40 anos sendo realizado, o Campeonato Brasileiro não tinha estabilidade nas regras e nem um sistema padrão de disputas, sendo realizado em um formato diferente em quase todos os anos. Em 2003, a história mudou. O torneio adotou o formato de pontos corridos, que é realizado até os dias atuais. Nesse modo de disputa, todos jogam contra todos em turno e returno. O Cruzeiro foi o primeiro campeão desse formato, entre as 24 equipes participantes da Série A.
Com um formato estabelecido no torneio, outro tipo de polêmica surgiu em 2005. O árbitro Edílson Pereira de Carvalho foi preso após ser acusado de manipular os resultados dos jogos para garantir o lucro de empresários que investiam em sites de jogos. O escândalo ficou conhecido com Máfia do Apito e fez com que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anulasse 11 jogos apitados pelo árbitro.
O número de 20 participantes foi definido no torneio de 2006, com os quatro melhores times classificando-se para a Copa Libertadores, e os quatro piores sendo rebaixados para a Série B.
Nomes do Campeonato Brasileiro:
1959 a 1968: Taça Brasil
1967 a 1970: Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) ou Taça de Prata
1971 a 1974: Campeonato Nacional de Clubes
1975 a 1979: Copa Brasil
1980: Taça de Ouro e Copa Brasil
1987 e 1988: Copa União
1989 a 1999: Campeonato Brasileiro
2000: Copa João Havelange
2001 e 2002: Campeonato Brasileiro
2003 até hoje: Campeonato Brasileiro – Série A
Taça das Bolinhas
Em 1975, a Caixa Econômica Federal criou o troféu Copa Brasil para ser entregue aos campeões brasileiros. A ideia era que o time campeão recebesse o troféu e depois o devolvesse ao banco, mas o primeiro clube que ganhasse o campeonato três vezes seguidas ou cinco vezes no total, a partir de 1975, poderia ficar com o troféu em definitivo. Devido ao seu formato, o troféu foi apelidado de Taça das Bolinhas.
Campeão brasileiro de 1992, o Flamengo considerava que havia ganhado seu quinto título (1980, 1982, 1983, 1987, 1992). No entanto, como o título de 1987 estava na Justiça, a CBF interrompeu a entrega da Taça das Bolinhas e o assunto ficou “esquecido” por 15 anos.
Em 2007, o São Paulo foi campeão brasileiro pela quinta vez e solicitou a Taça das Bolinhas. Além disso, no ano seguinte, o clube paulista foi campeão pela terceira vez consecutiva. Em 2011, o troféu, enfim, foi entregue ao São Paulo, mas teve que ser devolvido à Caixa no ano seguinte, por determinação judicial. A Justiça ainda não havia determinado o verdadeiro campeão de 1987.
Depois de 30 anos, em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em última instância, que o Sport era o único campeão brasileiro de 1987. A decisão garante ao São Paulo o direito de ficar com a Taça das Bolinhas, mas, até o momento, ela não foi entregue pela Caixa.
A torcida cruzmaltina fica esperançosa com a geração campeã
A Copa do Brasil Sub-20 tem um novo campeão – o Vasco! Neste domingo (3), os cariocas decidiram o título da competição contra o Bahia no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro.
Após abrir dois gols de vantagem, o Gigante da Colina levou a virada do Esquadrão de Aço, mas buscou o empate em 3 a 3 aos 48 do segundo tempo, com gol de Caio Eduardo. O resultado deu a taça aos mandantes, que haviam vencido a partida de ida por 2 a 1.
O Vasco foi campeão da competição sem ter sido derrotado. Nos oito jogos da equipe carioca na competição, foram seis vitórias e dois empates.
O jogo
A primeira etapa começou equilibrada no Rio de Janeiro, com o Bahia levemente mais ofensivo. No entanto, o Vasco se lançou ao ataque e teve um gol anulado aos 12 minutos: Riquelme achou Gabriel Pec, que marcou, mas a bola desviou no braço de Caio Lopes antes da finalização.
Depois do susto, o Esquadrão de Aço respondeu em chute de Daniel da entrada da área defendido por Cadu. Porém, o Gigante da Colina balançaria novamente a rede – desta vez, sem qualquer irregularidade. Aos 25, Gabriel Pec fez belíssima jogada, deixou a zaga do Tricolor para trás e tocou para Laranjeira, que só completou para a meta vazia.
Pec perdeu a chance de ampliar no lance seguinte ao finalizar fraco, mas o Vasco chegou lá aos 32 minutos. Lucimário tentou proteger bola para a saída do goleiro, mas Matías Galarza foi esperto, se antecipou e deu um toque para marcar.
O time carioca ainda poderia ter feito mais um com MT, mas o remate do atacante saiu ao lado. Por sua vez, o Bahia não deixou sua oportunidade passar e diminuiu aos 46. Em cobrança de escanteio, Gabriel ganhou disputa com o arqueiro Cadu e cabeceou para a rede.
Depois de um início de segundo tempo estudado, o Bahia partiu para cima do Vasco. A primeira ameaça saiu aos 15 minutos, em bomba de Hiago defendida por Cadu.
Nos lances seguintes, o Esquadrão teve melhor sorte. Aos 21, Thales recebeu na ponta esquerda e encontrou Douglas Borel, que chutou bem e empatou. Logo em seguida, aos 24, Marcelo aproveitou levantamento entre a zaga, dominou e bateu na saída do goleiro para virar o placar. Porém, os visitantes ficaram com um jogador a menos aos 28, quando Gabriel cometeu falta em Matías Galarza, impediu oportunidade clara de gol e levou o vermelho direto. A cobrança de Laranjeira passou perto.
Os cariocas levaram perigo em cabeceios de Caio Lopes e Marcos Dias e em finalização de Arthur. No entanto, Caio Eduardo, que havia acabado de entrar, foi o responsável por dar o título ao Vasco. Aos 48 minutos, ele disparou pela ponta esquerda, deixou os marcadores para trás e soltou uma bomba, sem chances para o goleiro – com o empate em 3 a 3, o Gigante da Colina levantou a taça.
Taboão/Magnus conquista o bicampeonato da Copa do Brasil de futsal feminino
A equipe de futsal feminino de Taboão da Serra conquistou o bicampeonato da Copa do Brasil ao superar o time do ADEF, do Distrito Federal. A final foi disputada em dois jogos realizados no Ginásio Zé do Feijão, ambos com vitória das taboanenses (2 x 0 e 6 x 0).
Com o título da Copa do Brasil, o Taboão/Magnus se classificou para a Supercopa do Brasil, competição que define o representante brasileiro na Copa Libertadores da América da categoria.
“As atletas têm trabalhado muito forte para se consolidar como uma das melhores equipes do País e os resultados aparecem desde as categorias de base. No último ano, também conquistamos o título de campeão brasileiro sub-17”
comentou a treinadora do Taboão/Magnus, Cris Souza
Multicampeã, a equipe taboanense ganhou destaque na grande mídia e se tornou um verdadeiro orgulho para a cidade. Além do bicampeonato da Copa do Brasil, o time tem no histórico um título da Taça São Paulo e dois troféus do Campeonato Paulista (o último conquistado no dia 15/12, após vencer o São José Futsal).
Os recentes triunfos renderam ainda convocações de oito jogadoras do atual elenco para seleções nacionais (seis atletas foram chamadas para a Seleção Brasileira e duas para a Seleção do Paraguai).
Após as comemorações pelos títulos conquistados nos últimos dias, as jogadoras do Taboão/ Magnus começam a focar na próxima temporada, quando disputarão o Campeonato Paulista, a Taça Brasil, a Copa do Brasil e a Supercopa do Brasil.
Partida da Copa do Brasil será transmitida pelo canal BandSports, às 11h
A equipe Taboão/Magnus sagrou-se campeã no Campeonato Paulista de Futsal Feminino, após vencer o São José por 4×2. A final do Paulista foi disputada em dois jogos. O primeiro no domingo (13), em São José dos Campos, terminou em empate (2×2). Taboão/Magnus, que fez a melhor campanha, recebeu o time adversário na terça-feira (15), no Ginásio de Esportes Zé do Feijão, onde conquistou o título.
No jogo de ida, em São José dos Campos e em uma partida muito disputada, o Taboão/Magnus começou a partida perdendo por 1×0. Posteriormente, as Gêmeas Paraguaias, Paola e Lorena, viraram o jogo e ampliaram a vantagem com um gol cada. Porém, faltando 25 segundos para acabar a partida, o São José empatou em Tiro de 10 metros da ala Clara, que foi certeiro em direção ao gol. A decisão ficou então para Taboão da Serra.
Em casa, o Taboão/Magnus se impôs em quadra e, desde o inicio da partida, teve o domínio total do jogo de volta. O São José se defendeu bem, mas terminou o primeiro tempo em 1×0 para time da casa.
No segundo tempo, o Taboão/Magnus fez um jogo intenso e ampliou a vantagem para 2×0. O São José tentou correr atrás do prejuízo, mudando e estratégia colocando a goleira-linha. A ação deixou área do gol vulnerável e facilitou o terceiro gol taboanense – 3×0.
Posteriormente, a goleira-linha do São José criou uma situação de gol e reduziu a diferença para 3×1. Já Natalinha, artilheira do campeonato com 12 gols, ampliou a vantagem do Taboão/Magnus e balançou as redes mais uma vez. O placar final foi de 4×2, com vitória de Taboão da Serra.
Crédito: Yuri Gomes
A treinadora do Taboão/Magnus, Cris Souza, ressaltou que ganhar o campeonato estadual mostra a força do trabalho que é feito em Taboão da Serra.
“O projeto Futsal Feminino é um dos melhores do país, tanto é que estamos na disputa pelo título brasileiro. Não é atoa, é porque tem um trabalho muito sério com categoria de base e que é um dos melhores do país’
disse a treinadora
“Mais uma vez ficamos felizes por trazer esse título, que não é só para a equipe, mas para a nossa cidade, para a alegria de todos os nossos torcedores e munícipes, que apoiam e se sentem felizes e realizados com nosso trabalho”
finalizou Cris Souza
FINAL DA COPA DO BRASIL
Neste sábado, 19 de dezembro, às 11h, o Taboão/Magnus disputa a final da Copa do Brasil contra o APCEF/ADEF, do Distrito Federal. A partida sem público será Ginásio Zé do Feijão, mas com transmissão ao vivo pelo canal BandSports.
Em virtude da pandemia do novo coronavírus e do calendário apertado, a equipe do DF abriu mão do mando de campo e os jogos, tanto de ida, quanto de volta serão em Taboão da Serra.
Na última quinta-feira (17), no jogo de ida, o Taboão/Magnus saiu vitorioso por 2×0. Os gols foram marcados pela capitã Su Reis e pela experiente Drica. Agora o time taboanense busca o bicampeonato, já que em 2019 venceram o Leoas da Serra (SC) por 4×2 e ergueram a taça de ouro do campeonato.
Serviço:
FINAL DA COPA DO BRASIL DE FUTSAL FEMININO
19 de dezembro de 2020, às 11h Transmissão pela BandSports Canais: Claro TV (75 / 575) – Sky ( 210 / 610) – Vivo TV (575) – consulte demais operadoras
Palmeiras e Ceará empataram pelo placar de 2×2 no segundo jogo do confronto pelas quartas de final da Copa do Brasil, na Arena Castelão, em Fortaleza. Os gols foram marcados por Raphael Veiga (2x) para o Verdão, Vina e Tiago para o Ceará.
Com o resultado, o Palmeiras agora aguarda o vencedor do duelo entre América-MG e Internacional para a disputa da semifinal da competição.
O jogo
Com 19 desfalques, sendo 15 por Covid-19, o Palmeiras de Abel Ferreira foi a campo com três alterações em relação ao time que bateu o Fluminense no final de semana. Jaílson, Scarpa e Verón contraíram a Covid-19 e se somaram aos desfalques. Com isso Weverton, que estava com a Seleção Brasileira, Mayke e o jovem paraguaio Aníbal começaram como titular. No banco, estavam apenas quatro jogadores da equipe profissional.
Já o Ceará, sob o comando de Guto Ferreira, contou com a volta do meia artilheiro Vina. Ele estava cumprindo o período de isolamento após testar positivo para Covid-19. Além disso, o atacante Felipe Vizeu ganhou uma oportunidade entre os titulares pela primeira vez.
Precisando reverter uma desvantagem de 3×0, a equipe de Fortaleza tentou tomar a iniciativa do jogo desde o início, marcando pressão e mantendo a posse de bola. Porém, não conseguiu criar nenhuma chance clara de gol, esbarrando no ótimo sistema defensivo Alviverde.
O Palmeiras, por sua vez, com o placar a seu favor, buscou não conceder oportunidades e espaços ao Ceará. E aproveitou a duas grandes chances de gol que teve. Após infiltrar na área, Raphael Veiga sofreu pênalti, cobrou e fez 1×0 para o Verdão. Já nos acréscimos do primeiro tempo, Lucas Lima cruzou da esquerda e Veiga, mais uma vez, marcou uma golaço de letra. 2×0 para o Palmeiras no intervalo.
Na segunda etapa, o Alviverde baixou a intensidade, e o Ceará aproveitou. Em grande jogada, Vina diminuiu. Pouco depois, Tiago empatou de cabeça após cobrança de escanteio. O árbitro chegou a marcar um pênalti para os nordestinos, mas voltou atrás após longa consulta ao VAR. O Ceará seguiu tentando pelo menos vencer o jogo, mas sem sucesso. Palmeiras classificado, com 5×2 no placar agregado das duas partidas.
Próximo jogo
O Palmeiras volta a campo no sábado pelo campeonato Brasileiro, contra o Goiás no estádio Hailé Pinheiro, em Goiânia. O Ceará, por sua vez, recebe o líder Atlético Mineiro no Castelão.
Na manhã desta sexta-feira(6), foram definidos os confrontos das quartas de final da Copa do Brasil e o chaveamento até o fim da competição. São Paulo, Palmeiras, Flamengo, Internacional, Grêmio, Cuiabá, Ceará e América-MG disputarão as vagas nas semifinais, que valerão uma premiação milionária para os classificados: R$ 7 milhões por clube. As partidas estão previstas para acontecer entre os dias 11 e 18 de novembro, mas a CBF ainda confirmará de forma oficial as datas e os horários.
Confira os confrontos e mandos de campo
Flamengo x São Paulo (ida no Rio de Janeiro/volta em São Paulo)
Palmeiras x Ceará (ida em São Paulo/volta no Ceará).
Cuiabá x Grêmio (ida em Cuiabá/volta em Porto Alegre)
Internacional x América-MG (ida em Porto Alegre/volta em Belo Horizonte
Chaveamentos
O vencedor do duelo entre Flamengo x São Paulo vai enfrentar quem se sair melhor em Grêmio x Cuiabá; quem avançar de Palmeiras x Ceará pega o vencedor de Internacional e América-MG.
Os oitos classificados para as quartas de final receberam R$ 3,3 milhões em premiação. O vice-campeão embolsará R$ 22 milhões e o campeão fatura 54 milhões.
Na estreia do treinador português Abel Ferreira, Palmeiras venceu o RB Bragantino no Allianz Parque pelo placar de 1×0. O único gol da partida foi marcado por Gabriel Verón.
Com o resultado, o clube alviverde se classificou para as quartas de final da Copa do Brasil, com o placar agregado de 4×1. O adversário da próxima fase será definido por sorteio.
O jogo
O Palmeiras entrou em campo com a vantagem da vitória por 3×1 conquistada no primeiro jogo do confronto. Abel Ferreira escalou o mesmo time (em um 4-2-3-1) que venceu o Atlético-MG por 3×0 na última segunda feira, ainda sob o comando de Andrey Lopes, com Felipe Melo de volante e Luan na zaga ao lado de Gustavo Gómez. Já no RB Bragantino, Maurício Barbieri fez algumas mudanças no time titular. Jan Hurtado e Morato entraram nos lugares de Ytalo e Cuello no ataque e na zaga Fabrício Bruno substituiu Ligger. A equipe foi a campo posicionada num 4-3-3.
No primeiro tempo, o Bragantino, precisando tirar a desvantagem, tentou tomar a iniciativa do jogo. Porém, o time não conseguiu criar chances claras de gol, esbarrando na ótima marcação palmeirense. Com isso, o Palmeiras trabalhou buscando ataques rápidos após recuperar a bola. Num desses lances, após retomar a posse da bola no meio campo, Viña recebeu na esquerda e cruzou para Gabriel Verón dominar e marcar para o Alviverde. 1×0 para os donos da casa no intervalo.
Na etapa final, o Palmeiras apenas administrou o jogo. Aos 20 minutos, Luan Cândido, lateral esquerdo do RB Bragantino, foi expulso após tomar o segundo cartão amarelo. E a classificação palmeirense, que já estava encaminhada, ficou ainda mais perto.
Próximo jogo
As equipes voltam a campo no final de semana pelo campeonato brasileiro. O Palmeiras enfrentará o Vasco em São Januário, no domingo, 07/11, as 16h. Já O RB Bragantino receberá o Santos no estádio Nabi Abi Chedid, também no domingo, as 18h15.