Largando na pole-position pela primeira vez em dois anos, Pascal Wehrlein não deu aberturas para os rivais e venceu o eP da Cidade do México, que abriu a décima temporada da Fórmula E
Pascal Wehrlein, da equipe TAG Heuer Porsche, dominou a jornada de hoje no E-Prix da Cidade do México, que abriu a décima temporada da ABB FIA Fórmula E. O alemão conquistou a pole e a vitória, embora esteja sob investigação por uma possível infração técnica. Sébastien Buemi, da Envision Racing, e Nick Cassidy, da Jaguar TCS Racing, completaram o pódio.
Wehrlein têm demonstrado ser um mestre no território mexicano, tendo conquistado suas quatro pole positions da Fórmula E no país. O mesmo pode ser dito dos trens de força da Porsche, que estiveram no carro vencedor em cada um dos últimos três E-Prix disputados na Cidade do México.
Norman Nato, Andretti Global, Porsche 99X Electric Gen3, Sacha Fenestraz, Nissan Formula E Team, Nissan e-4ORCE 04 – Simon-Galloway
O alemão, que foi um dos candidatos ao título na campanha inaugural do carro GEN3 em 2023, começou a décima temporada da Fórmula E em grande estilo ao dominar a corrida deste sábado do início ao fim, só perdendo a liderança brevemente devido ao MODO ATAQUE e um período de Full Course Yellow. O piloto alcançou uma vantagem de um segundo sobre seus perseguidores no final da primeira volta, e a partir daí controlou a situação, mantendo Buemi a alguns segundos de distância durante a maior parte da corrida.
Buemi, da Envision Racing, seguiu o Porsche até a linha de chegada e conquistou o segundo lugar para os atuais campeões mundiais entre as equipes. Nick Cassidy, que estreava na Jaguar TCS Racing I-TYPE 6 Oficial após deixar a Envision no final da temporada passada, ficou com a terceira posição, ultrapassando Maximilian Guenther (Maserati MSG Racing) na metade da corrida. Guenther cruzou a linha de chegada na quarta posição.
O neozelandês Mitch Evans (Jaguar TCS Racing) parecia ter dificuldades com o ritmo, e foi forçado a pilotar na defensiva para segurar Jean-Eric Vergne (DS PENSKE), que tinha conquistado posições depois de estar no décimo lugar do grid. O francês teve que se contentar com o sexto lugar, atrás de Evans, mas tornou-se o segundo piloto, depois de Lucas di Grassi (ABT CUPRA), a ultrapassar os 1.000 pontos na Fórmula E.
Jake Hughes, da NEOM McLaren, seguiu Vergne na sétima posição, e o campeão da oitava temporada, Stoffel Vandoorne, cruzou a bandeira quadriculada em oitavo. O campeão de 2023, Jake Dennis, que conduzia um dos carros da Andretti, recuperou terreno depois de largar em 14º devido a um erro pouco habitual na classificação e terminou em nono lugar, logo à frente de Norman Nato, seu novo companheiro de equipe.
Foram 18 os carros que alcançaram a linha de chegada após as 37 voltas de corrida no Autódromo Hermanos Rodríguez, na Cidade do México. Robin Frijns, da Envision, teve que abandonar a competição depois de bater contra o muro, ocasionando um período de Full Course Yellow, enquanto António Félix da Costa, da equipe oficial Porsche, deixou a corrida devido a um incidente com Nico Muller, da ABT Cupra.
Sebastien Buemi, Envision Racing, 2nd position, Pascal Wehrlein, TAG Heuer Porsche Formula E Team, 1st position, and Nick Cassidy, Jaguar TCS Racing, 3rd position, on the podium – Dom Romney
O dia também não foi bom para os pilotos brasileiros, já que Lucas di Grassi (ABT Cupra) abandonou a pista por problemas de freio na primeira volta, e Sérgio Sette Câmara (ERT) não pôde largar por inconvenientes técnicos em seu monoposto.
A Fórmula E retornará às pistas em duas semanas com duas corridas noturnas em Diriyah, na Arábia Saudita, nos dias 27 e 28 de janeiro.
Piloto se transformou em referência esportiva e técnica no esporte a motor
Lucas Di Grassi vive um novo momento na carreira. De volta à equipe alemã ABT Cupra, na qual iniciou sua participação no Campeonato Mundial de Fórmula E ainda em 2014, Lucas entra em sua décima temporada na categoria. Neste sábado, o brasileiro de 39 anos disputa a abertura da temporada 2024 no México, em um ePrix no qual possui duas vitórias. No ano passado, Lucas surpreendeu ao cravar a pole position na prova mexicana, terminando por obter seu 40º pódio na categoria.
“É um lugar especial para mim, então será legal começar minha décima temporada justamente no México. O público daqui ama as corridas. E o calor humano me faz sentir como se estivesse em casa, no Brasil. Ao lado disso, voltar a competir pela ABT, que é minha base original na F-E, me diz que 2024 vai ser uma temporada de coisas muito positivas. É muito bom voltar a trabalhar juntos”, comentou Di Grassi.
VALENCIA CIRCUIT RICARDO TORMO, SPAIN – OCTOBER 25: Lucas di Grassi, ABT CUPRA Formula E Team, with his car in the pitlane during the Valencia Pre-Season Testing at Valencia Circuit Ricardo Tormo on Wednesday October 25, 2023 in Valencia, Spain. (Photo by Simon Galloway / LAT Images)
Das pistas à ONU – Em uma trajetória pessoal marcada por muitos momentos de superação e sucesso, que vão do início no kartismo, passando pelos campeonatos de base, até chegar à Fórmula 1 e o Mundial de Endurance, Lucas se tornou uma referência dentro e fora da pista – tanto no esporte como no campo tecnológico.
Primeiro piloto de ponta a apostar em um campeonato global de carros dotados de uma tecnologia revolucionária e necessária – a motorização elétrica –, o brasileiro tornou-se rapidamente uma voz ativa em todo o mundo na defesa da transição tecnológica como ferramenta de preservação ambiental.
Na recente COP28, a conferência do clima da ONU, Di Grassi participou de cinco apresentações sobre o papel do esporte e da tecnologia no contexto ambiental. Desde 2018 o brasileiro é embaixador do Programa do Meio-Ambiente da ONU.
Recordes – Di Grassi é também um recordista da Fórmula E, categoria que ele próprio ajudou a criar e a tornar um sucesso internacional, competindo nas ruas centrais das maiores capitais de todos os continentes. Em 2024, por exemplo, o campeonato estreará nas ruas de Tóquio, no Japão.
Ao longo das nove temporadas já disputadas na Fórmula E, Lucas registrou várias façanhas. E começou cedo: é dele a vitória na primeira corrida da história, em Pequim, capital da China, em setembro de 2014.
O piloto da ABT é o competidor com mais pódios no total (40) e consecutivos (7), além de somar mais vitórias (13). Ele também conquistou mais pontos do que qualquer outro piloto da categoria (1.041).
Foi Di Grassi quem venceu uma corrida na super competitiva Fórmula E, saindo da posição mais ao fundo do grid (15º lugar, ePrix do México de 2017). Terceiro piloto com mais voltas na liderança na história da Fórmula E (340), Lucas foi campeão mundial em 2017, vice em 2016 e 2018 e terceiro colocado em 2015 e 2019.
O retorno de Di Grassi à ABT, que completa 100 corridas na F-E neste fim de semana, tem como objetivo elevar o nível competitivo do time e acelerar o desenvolvimento do carro da equipe.
“Nós queremos dar os próximos passos em 2024, marcar mais pontos e eventualmente surpreender. Apesar de as condições técnicas permanecerem similares, vamos dar o nosso máximo. Os integrantes da equipe são praticamente os mesmos e Lucas, um membro de nossa família, está de volta. Estamos muito entusiasmados com a etapa do México e de todo o restante da temporada”, disse Thomas Biermaier, CEO da ABT e principal dirigente da equipe.
O ePrix do México terá atividades de pista nesta sexta-feira, com um treino livre. No sábado, os pilotos realizarão mais um treino e a sessão classificatória para o grid. Neste mesmo dia, a largada acontece às 17h.
Dorival Júnior, um renomado treinador de futebol brasileiro, foi anunciado como o novo comandante da Seleção Brasileira Masculina
Fotos: Staff Images / CBF
Aos 61 anos, ele traz consigo uma vasta experiência e um histórico de sucesso em diversas equipes do país. A apresentação oficial do técnico ocorreu em uma cerimônia realizada na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (9).
Dorival Júnior assumirá o cargo a tempo de comandar a equipe nos amistosos marcados para março, contra Espanha e Inglaterra. Além disso, ele terá a responsabilidade de liderar o time na Copa América e nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Em seu pronunciamento aos jornalistas, Dorival expressou sua satisfação e emoção por essa oportunidade única. Ele destacou o valor da seleção brasileira e convocou os torcedores a acreditarem e apoiarem ainda mais o time nacional. “Estou aqui para fazer a primeira convocação: a do torcedor brasileiro. Que acredite mais na seleção, que viva mais a seleção”, afirmou o treinador.
A escolha de Dorival Júnior para o cargo de treinador da Seleção Brasileira foi feita após um minucioso processo de seleção realizado pela CBF. Sua experiência e conhecimento do futebol brasileiro foram fatores determinantes para sua escolha.
Antes de assumir a seleção, Dorival Júnior teve passagens marcantes por diversos clubes do Brasil. Ele conquistou títulos expressivos, demonstrando sua capacidade de liderança e habilidade tática. Sua trajetória de sucesso como treinador inclui passagens pelo Flamengo, Santos, Palmeiras e São Paulo, entre outros.
A expectativa em torno de Dorival Júnior é alta. Sua vasta experiência e conhecimento do futebol brasileiro o tornam um candidato promissor para liderar a seleção em competições importantes. A Copa América e as Eliminatórias para a Copa do Mundo são desafios de peso, e acredita-se que o treinador está preparado para enfrentá-los.
A torcida brasileira espera que Dorival Júnior possa trazer um novo fôlego para a seleção, buscando o sucesso e a retomada do prestígio que o futebol brasileiro sempre teve. Com um elenco talentoso e um treinador experiente, a expectativa é de que a seleção possa alcançar ótimos resultados nas próximas competições.
A nomeação de Dorival Júnior como treinador da Seleção Brasileira é um marco importante para o futebol brasileiro. Espera-se que sua liderança e expertise contribuam para o desenvolvimento e fortalecimento do time nacional. Agora, resta aguardar para ver como a seleção se sairá sob o comando desse novo treinador.
Com as lendas do futebol mundial Franz Beckenbauer e Zagallo nos deixando nos primeiros dias do ano, Didier Deschamps virou o único campeão mundial como jogador e técnico que está vivo
O francês foi capitão da França na Copa do Mundo de 1998 e estava à frente da Seleção Francesa no bicampeonato em 2018. O sites-de-apostas.net preparou uma lista de técnicos que foram campeões mundiais como jogadores e podem atingir o mesmo feito que Beckenbauer, Zagallo e Deschamps.
Zidane – Real Madrid (2019-2021)
Zinedine Zidane é o sucessor natural de Didier Deschamps no comando dos Le Bleus. Assim como o zagueiro, a lenda do Real Madrid estava presente no primeiro título francês em 1998. Sua carreira como técnico, apesar de curta, já tem três títulos de Champions League, dois Mundiais de Clubes e dois campeonatos espanhóis, além de duas Supercopas da UEFA e duas espanholas pelo time merengue. Atualmente, Zizou permanece como investidor do Rodez AF, time da Ligue 2.
Zinedine Zidane File Photo File photo dated 26-05-2018 of Real Madrid manager Zinedine Zidane. Real Madrid have demanded an apology from French Football Federation president Noel Le Graet for his comments about Zinedine Zidane. Issue date: Monday January 9, 2023. FILE PHOTO PUBLICATIONxNOTxINxUKxIRL Copyright: xNickxPottsx 70500504
Xavi – Barcelona
Xavi é treinador do Barcelona desde a temporada 2021/22 e venceu uma LaLiga e uma Supercopa espanhola com os culés. Com as más atuações da Seleção Espanhola na Copa do Mundo, Luis Enrique saiu da seleção nacional e quem assumiu foi Luis de la Fuente, que era técnico da base. Apesar de não ter acontecido recentemente, é questão de tempo para que Xavi assuma a Seleção, já que é o jogador-símbolo da época de ouro da La Roja.
Gennaro Gattuso – Olympique de Marselha
Falando da seleção italiana, apesar de Luciano Spalletti ter assumido o comando em setembro de 2023, Gennaro Gattuso continua sendo uma boa opção para a Azzura em alguns anos. No Olympique de Marselha desde setembro, já passou por Milan, Napoli e Valencia e conquistou a Copa Itália com o Napoli na temporada 2019/20.
Andrea Pirlo – Sampdoria
Pirlo é mais um que também pode aparecer na Seleção Italiana nos próximos anos. Apesar de ter uma carreira um pouco mais modesta que o companheiro de seleção Gattuso, o meio-campista começou sua carreira como treinador na Juventus, teve passagem pelo Fatih Karagümrük da Turquia e está desde junho na Sampdoria.
Xabi Alonso – Bayer Leverkusen
Xabi Alonso também é um nome possível para a seleção espanhola, principalmente com a grande campanha que faz no comando do Bayer Leverkusen na atual temporada. No clube alemão desde outubro de 2022, levou à semifinal da Europa League em sua primeira temporada completa e, atualmente, é líder da Bundesliga e passou invicto na fase de grupos da Europa League.
Rogério Ceni – Bahia
Do elenco presente em 2002, ano do pentacampeonato da Seleção Brasileira, Rogério Ceni é o único que tem uma carreira como treinador. Com passagens por Fortaleza, Cruzeiro, Flamengo e São Paulo, atualmente comanda o Bahia desde setembro e pode virar uma opção para o comando técnico da seleção futuramente.
Simone Inzaghi – Salernitana
Simone Inzaghi é mais uma opção para a Azzura. Atualmente na Salernitana, o ex-atacante já tem uma boa rodagem no comando técnico de times italianos: começando no Milan em 2014, teve passagens por Venezia, Bologna, Benevento Brescia, e LFA Reggio Calabria, até chegar na Salernitana em outubro de 2023.
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Alessandro Nesta – Reggiana
Mais um italiano na lista, Alessandro Nesta também pode ser um nome para o futuro. Porém, ao contrário de seus colegas de seleção, Nesta começou a carreira no Miami FC e tem passagens por clubes da Serie B italiana como Perugia, Frosinone e Reggiana, onde permanece desde junho de 2023.
Patrick Vieira – Stasbourg
Patrick Vieira tem uma carreira como técnico mais recente do que seus companheiros franceses. Começando no New York City FC, comandou o Nice e o Crystal Palace até ser contratado pelo RC Strasbourg no começo desta temporada.
No Brasil, o ciclismo foi a atividade com mais registros na plataforma; A Geração Z teve as corridas mais rápidas e os Millennials, as pedaladas mais velozes
Para 61% dos brasileiros, a falta de tempo dificulta manter uma rotina de exercícios
O Strava, principal comunidade digital para pessoas ativas com mais de 120 milhões de atletas, anunciou hoje a publicação do Ano Esportivo 2023 (Year in Sport). Trata-se de um relatório que destaca as tendências globais e brasileiras entre esportistas de várias gerações. Foram considerados dados sobre o que os motiva, os obstáculos que enfrentam e seus diferentes interesses quando se trata de manterem-se ativos.
Como parte deste relatório, o Strava conduziu uma pesquisa global com 6.990 pessoas que praticam esportes, selecionadas tanto dentro da comunidade global quanto de uma amostra aleatória de esportistas ativos dentro e fora da plataforma. Os resultados, combinados com os dados de atividade do Strava em 2023, oferecem uma visão nova e única sobre as tendências que configuram o mundo do exercício físico e da aventura, e antecipam o que se pode esperar para este ano.
Em 2023, a motivação dos ciclistas manteve-se em alta e o esporte foi mais carregado no Strava no Brasil, enquanto globalmente, a corrida se destacou. Em segundo lugar no país, ficou a caminhada e, em terceiro, a corrida. Os atletas brasileiros também decidiram viver mais aventuras off-road e continuaram computando cada vez mais atividades em bicicletas gravel e mountain bikes (quarto lugar), trail runs (quinto lugar), trilhas (sexto lugar), e treinos de força (sétimo lugar). As últimas três colocações foram ocupadas por natação, pedalada virtual (ou indoor) e patinação inline (oitava, nona e décima posição, respectivamente).
Embora o esporte em grupo de duas ou mais pessoas mais registrado em 2023 mundialmente tenha sido o remo, com 40% do total, no Brasil foi novamente o ciclismo, com 36% das atividades computadas na plataforma.
Imagem: Globalmente, a corrida foi a atividade mais carregada no Strava
Em um recorte por idade, observou-se que atletas de todas as gerações afirmaram ao Strava que o principal motivo para se exercitarem com outras pessoas é a interação social. Mais da metade dos atletas da plataforma informaram que são estimulados principalmente por amigos ou familiares que praticam exercícios, e 77% dos atletas da Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010) dizem sentir-se mais conectados uns aos outros ao ver as atividades de seus amigos ou familiares no Strava.
Quando se trata de obstáculos para se exercitar e manter uma rotina consistente, mais de dois terços dos atletas de todas as gerações e 61% dos brasileiros citaram a falta de tempo, provocada por demandas do trabalho, como a principal barreira. Outro fator de grande interferência foi o clima, com 75% dos atletas globais e 59% de brasileiros contando que o calor extremo de 2023 afetou seus planos de treinamentos, enquanto a má qualidade do ar foi mencionada por 27% dos atletas globalmente e por 23% dos atletas no Brasil.
Mobilidade
Conforme citado anteriormente, a pedalada foi a atividade mais registrada pelos brasileiros em 2023, incluindo a bicicleta elétrica. A bike foi bastante utilizada no Brasil também para locomoção e deslocamento diários. Em todo o mundo, 17% dos ciclistas que usaram o aplicativo do Strava para gravar o trajeto casa-trabalho-casa em 2023 eram da Geração Z, em contraste com os 8% de cinco anos atrás.
Imagem: Strava
No Brasil, os Millennials (nascidos entre 1995 e 2010) ficaram à frente das outras gerações no quesito mobilidade. Segundo os dados do Year in Sport 2023, nos últimos quatro anos, essa geração vem sendo a maioria entre os ciclistas que utilizam as duas rodas para se deslocar de casa ao trabalho. Em 2022, a porcentagem desta geração era de 55% e, em 2023, este número baixou para 53%, porém, manteve-se à frente da Geração X (nascidos entre 1965 até 1981), com 25%, e da Geração Z, com 17% de respostas.
No quesito velocidade, globalmente, a Geração Z registrou o pace médio mais rápido em corridas e pedaladas no Strava. Além disso, suas corridas foram as mais curtas e, em relação à distância, as pedaladas ficaram em segundo lugar. No Brasil, a Geração Z registrou as corridas mais rápidas, e os millennials tiveram as pedaladas mais velozes. As corridas e pedaladas da Geração Z foram as mais curtas em tempo.
Segundo dados do Year in Sport 2023 do Strava, o Olympikus Corre foi o tênis mais usado por brasileiros nas atividades de corrida. Também foi eleito o melhor tênis pela maioria entre homens e mulheres, assim como o tênis com maior crescimento nos últimos anos (veja imagem abaixo com as informações globais e do Brasil).
Imagem: Melhores equipamentos do ano para brasileiros e globalmente.
Horários e metas
Também sobre gerações, os registros do Strava no Brasil mostram que os Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964) são o grupo etário que se exercita mais cedo. Cerca de 70% responderam que treinam antes das 10 horas da manhã aos finais de semana, enquanto a Geração Z domina os treinos após às 16 horas durante a semana, com 57% das respostas.
Os atletas do Strava têm 49% mais probabilidade de se exercitarem sem focar totalmente na sua aparência, assim como 13% dos atletas do Strava no Brasil. Atletas da Geração Z são 31% menos propensos a se exercitarem apenas por motivos de saúde, ao contrário de seus antecessores Millennials ou da Geração X, mas sim por buscarem melhor desempenho esportivo.
No Brasil, foi registrado que a principal motivação para os atletas do Strava iniciarem seus treinos é a busca por suas metas, enquanto, na pesquisa global, foi a questão de horário (se não treinar naquela hora, não consegue depois).
Imagem: Strava
Por fim, 2023 foi um ano recorde de atividades em viagens. Globalmente, os atletas Strava registraram suas corridas por mais vezes nos seguintes segmentos: Maratona de Berlim (milha 24), em Berlim, Alemanha; Sully Morland – Pont Neuf, Quais Bas, em Paris, França; e a Maratona do Rio 23m, no Rio de Janeiro (RJ). Entre os atletas brasileiros, as corridas tomaram conta dos seguintes segmentos: em primeiro lugar, a Miguel Lemos x Bolívar, no Rio de Janeiro (RJ); em segundo, a Vila Tenente Sapucaia Climb, em Florianópolis (SC); e a Tonlon Runners 200m em terceiro lugar, em São Paulo (SP).
Já na pedalada, o Strava global teve os seguintes segmentos com mais registros: Espanha, nas Ilhas Baleares; Auvergne-Rhône-Alpes, na França; e em Limburg, Holanda. No Brasil, os segmentos de ciclistas com mais registros foram em Campos do Jordão (SP), seguido por Estiva (MG) e São Bento do Sapucaí (SP).
Para acessar o relatório completo e conhecer os lugares mais populares para fazer trilhas, pedalar e correr ao redor do mundo, consulte o relatório de tendências do Ano Esportivo (Year in Sport) 2023 em:Link.
Sobre o Strava
Strava é a principal comunidade digital para pessoas ativas, com mais de 120 milhões de atletas em mais de 190 países. A plataforma oferece uma visão global do seu estilo de vida ativo, independentemente de onde você mora, qual esporte pratica ou qual dispositivo utiliza. Se você se esforça, já faz parte da comunidade Strava. Junte-se à comunidade, encontre motivação e viva novas experiências com uma assinatura Strava.
Nossas estatísticas:
Mais de 8 bilhões de atividades compartilhadas no Strava
Membros da comunidade em mais de 190 países
40 milhões de atividades carregadas por semana
Mais de 30 milhões de segmentos
Mais de 3.000 atletas profissionais no Strava
Quase 10 bilhões de Kudos concedidos no ano passado
Mais de 10 milhões de fotos e vídeos compartilhados por semana
Mais de 2.000 organizações parceiras tornando suas comunidades melhores com o Strava Metro
Ex-jogador e treinador alemão, Franz Beckenbauer morreu neste domingo (7) aos 78 anos. O comunicado foi feito pela família do jogador, mas a informação foi publicada nesta segunda (9). A causa da morte não foi informada.
“É com profunda tristeza que anunciamos que meu marido e nosso pai, Franz Beckenbauer, faleceu pacificamente enquanto dormia ontem, domingo, cercado por sua família. Pedimos que você possa lamentar em silêncio e abster-se de fazer qualquer pergunta”, diz o comunicado.
Beckenbauer é um dos grandes ídolos da história do futebol da Alemanha. Como jogador, ele foi campeão da Eurocopa em 1972 e da Copa do Mundo de 1974. Por clubes, foi destaque no Bayern de Munique, onde venceu três edições consecutivas da Champions League entre 1973 e 1976. Em 13 anos pelos Bávaros, também foram quatro títulos da Bundesliga, além de mais um título nacional pelo Hamburgo.
O terceiro e último clube pelo qual atuou foi o New York Cosmos, onde foi companheiro de Pelé na década de 1970.
O ídolo alemão se aposentou em 1977 e começou a carreira como treinador em 1984 com a seleção da Alemanha Ocidental. Mais uma vez, Beckenbauer venceu a Copa do Mundo, mas no banco de reservas, em 1990. Na sequência, ele treinou o Olympique de Marseille-FRA por um ano, além de mais duas temporadas como comandante do Bayern de Munique. O último trabalho como técnico terminou em 1996.
O Rei e o Kaiser
Beckenbauer é um dos três profissionais que já venceu a Copa do Mundo como jogador e técnico. Além dele, também entram na seleta lista o francês Didier Deschamps (1998 como jogador, na França, e 2018 como técnico, na Rússia); e Zagallo, que morreu nessa sexta-feira (5). O Velho Lobo ganhou como Copas de 1958 e 1962 como jogador, a de 1970 como técnico e era coordenador em 1994.
Os Jogos Olímpicos de 1924 em Paris marcaram um ponto de virada na história do evento, trazendo uma nova era de grandiosidade e tradição
Ao contrário dos Jogos anteriores, que foram considerados fracassados, esta edição foi cuidadosamente planejada e organizada para proporcionar uma experiência memorável tanto para os atletas quanto para os espectadores.
Uma das principais mudanças foi a construção de um suntuoso complexo olímpico para hospedar as diversas modalidades esportivas. O destaque foi o Estádio Olímpico de Colombes (Yves-du-Manoir), um moderno e confortável estádio com capacidade para 60 mil pessoas. Nas paredes deste estádio, foram gravados em mármore os nomes dos campeões olímpicos destes Jogos, eternizando suas conquistas.
Além disso, pela primeira vez na história olímpica, os atletas foram acomodados em uma pequena vila olímpica, composta por várias casas de madeira. Essa inovação proporcionou um ambiente acolhedor e promoveu a interação entre os competidores de diferentes países, fortalecendo o espírito de união e amizade que permeia os Jogos Olímpicos.
Outra novidade introduzida nos Jogos de 1924 foi o uso do lema olímpico “Citius, Altius, Fortius”, que significa “mais rápido, mais alto, mais forte” em latim. Este lema foi cunhado por um monge francês chamado Frei Henri Didon e reflete a busca constante por superação e excelência que caracteriza os atletas olímpicos.
Na cerimônia de encerramento, três bandeiras foram hasteadas lado a lado: a bandeira olímpica, a do país anfitrião (França) e a do próximo país a sediar os Jogos. Essa tradição simboliza a passagem do espírito olímpico de uma nação para outra, mantendo vivo o legado e a união entre os povos através do esporte.
Durante a abertura dos Jogos, o presidente francês Gaston Doumergue teve a honra de declarar oficialmente o início das competições. Esse momento solene marcou o compromisso da França em sediar um evento de excelência e proporcionar uma experiência inesquecível para os atletas e espectadores.
Os Jogos Olímpicos de 1924 em Paris foram um marco na história do evento, estabelecendo padrões de organização e grandiosidade que perduram até hoje. Essa edição foi responsável por elevar a reputação dos Jogos Olímpicos e fortalecer sua importância como um evento esportivo de alcance global.
As imagens da época retratam a emoção e a dedicação dos atletas, bem como a beleza e a grandiosidade das instalações olímpicas. Esses Jogos foram um exemplo de como o esporte pode unir nações e inspirar pessoas de todo o mundo a alcançar o seu melhor.
Ednaldo volta à presidência, com ele, a vergonha do acerto que nunca foi um acerto com Ancelotti vem a tona e no meio do furacão jurídico, Diniz cai.
Após tudo isso, a CBF corre para anunciar um nome de consenso para criar uma situação de paz, após o péssimo início de Diniz.
A falta de profissionalismo que impera na CBF há décadas nos dá pouca esperança de que algo irá melhorar.
Neste cenário, Dorival Jr. já tem o caminho pavimentado para ser o novo treinador da seleção brasileira.
A CBF já concordou em pagar a multa de R$ 4 milhões ao São Paulo para contar com o treinador campeão da Copa do Brasil de 2023.
Dorival assume em um cenário dos mais sombrios rumo a Copa do Mundo.
Infelizmente, as ideias de Diniz não deram certo, talvez devido ao prazo curto para implementação, com isto a seleção está em péssima posição nas eliminatórias.
Além dos resultados em campo, Dorival assume a seleção em uma situação política horrível, onde não sabe-se quem é ou será o presida CBF.
Vamos torcer para Dorival possa assumir a seleção e realizar um bom trabalho.
Velho Lobo morreu de falência múltipla dos órgãos aos 92 anos
“Brasil campeão tem 13 letras”. Escutar essa frase é lembrar de Mário Jorge Lobo Zagallo. Uma das razões é o apego dele ao número 13, que surgiu com a esposa Alcina, devota de Santo Antônio (cuja data é comemorada em um dia 13). A outra é a história vitoriosa, de mais de meio século, dedicada à seleção brasileira – dentro ou fora de campo.
Simplesmente quatro dos cinco títulos mundiais da seleção amarelinha tiveram participação do Velho Lobo: dois como atleta, um como técnico e um como coordenador técnico.
Mário Jorge Lobo Zagallo morreu às 23:41 desta sexta-feira (5). O velho Lobo, tetracampeão mundial como jogador, técnico e auxiliar técnico com a Seleção Brasileira, tinha 92 anos. O Hospital Barra D’Or, onde o ídolo estava internado desde o final do ano passado, comunicou que ele não resistiu a uma falência múltipla de órgãos resultante de progressão de múltiplas comorbidades previamente existentes.
A Confederação Brasileira de Futebol decretou também luto de sete dias em homenagem à memória do seu eterno campeão. Em nota, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues lamentou a morte da “lenda”:
“A CBF e o futebol brasileiro lamentam a morte de uma das suas maiores lendas, Mário Jorge Lobo Zagallo. A CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs neste momento de pesar pela partida deste ídolo do nosso futebol.”
O velório será na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a partir das 9h30 deste domingo. A solenidade será aberta ao público. O sepultamento ocorrerá às 16h do mesmo domingo no Cemitério São João Batista.
Trajetória
Zagallo era alagoano de Atalaia, nascido em 8 de agosto de 1931. Antes de completar um ano, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. O talento com a bola nos pés chamou atenção na peneira em que foi aprovado para o time infantil do América-RJ, na Tijuca, bairro da zona norte carioca onde morava. Pelo Mecão, foi campeão carioca de Amadores em 1949, como juvenil, antes de se transferir para o Flamengo.
Antes de brilhar no Rubro-Negro, onde foi tricampeão carioca (1953 a 1955), ele foi recrutado pelo Exército. Em 1950, trabalhando como segurança no Maracanã, viu de perto o uruguaio Alcides Ghiggia silenciar o Maior do Mundo e adiar o sonho do então inédito título mundial brasileiro. História que o então soldado Zagallo ajudaria a mudar anos depois.
A conquista da Taça Oswaldo Cruz (disputada pelas seleções de Brasil e Paraguai) em 1958 foi o começo da trajetória de Zagallo na seleção. Ele vestiu a amarelinha em 36 ocasiões e marcou seis gols. Um na final da Copa do Mundo daquele ano, na vitória por 5 a 2 sobre a anfitriã Suécia, estampando a primeira estrela no peito brasileiro. E o ponta-esquerda deixou clara a importância tática – defensiva e ofensiva – que lhe rendeu o apelido “formiguinha”.
Foi também em 1958 que a passagem de Zagallo pelo Flamengo chegou ao fim, com a mudança para o Botafogo. Foram sete anos na Estrela Solitária, ao lado de Nilton Santos, Didi e Garrincha, com dois títulos cariocas (1961 e 1962) e dois Torneios Rio-São Paulo (1962 e 1964). Foi também vestindo a camisa alvinegra que o ponta-esquerda ajudou o Brasil a erguer a taça Jules Rimet pela segunda vez, em 1962, no Chile.
Treinador
Zagallo deixou os gramados aos 34 anos, iniciando a carreira como treinador. Em 1966, assumiu justamente o Botafogo, sendo bicampeão carioca (1967 e 1968) e conduzindo o Glorioso ao primeiro título brasileiro, em 1968.
Às vésperas da Copa do Mundo de 1970, o Velho Lobo foi chamado para comandar o Brasil no México. Ele teria menos de cem dias para trabalhar. Ainda assim, decidiu mexer no time que era de João Saldanha. Uma das alterações mais marcantes foi a escolha dos cinco jogadores mais avançados. Com Gérson, Rivellino, Tostão, Pelé e Jairzinho, todos camisas 10 nos respectivos clubes, a seleção conquistou o tri.
Após dirigir o Brasil na Copa de 1974, Zagallo passou por diferentes clubes e países (Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos), até retornar à seleção em 1991, como coordenador técnico. Ao lado de Carlos Alberto Parreira, fez parte da comissão do tetracampeonato mundial, sendo escolhido para suceder o treinador campeão.
A nova passagem à frente da amarelinha teve momentos amargos, como a eliminação na semifinal da Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos) para a Nigéria, mas também de conquistas, como a da Copa das Confederações e da Copa América, ambos em 1997. Esta última foi especial, por ser a primeira do Brasil longe de casa. Após derrotar a anfitriã Bolívia na final, por 3 a 1, na altitude de La Paz, o Velho Lobo disparou contra os críticos a famosa frase: “Vocês vão ter que me engolir!”.
O vice-campeonato mundial na França, em 1998, deu fim à segunda passagem de Zagallo no comando da seleção brasileira.
Ele dirigiu Portuguesa e Flamengo (onde venceu o Carioca e a Copa dos Campeões de 2001) antes de, depois do penta, em 2002, reeditar a parceria com Parreira, novamente como coordenador técnico. A dupla levantou as taças das Copas América de 2004 e das Confederações de 2005. O adeus nas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, foi também o último trabalho do Velho Lobo, aos 75 anos.
Foram 135 partidas à frente do Brasil, com 79,7% de aproveitamento, sendo o treinador com mais jogos no comando da seleção. Como coordenador, ele participou de outros 72 jogos (65,7% de aproveitamento). Pois é, “Zagallo craque” não tem 13 letras à toa.
Em uma conversa na tarde desta sexta-feira, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, mencionou um suposto acordo para “devolver” o treinador ao Fluminense. Essa declaração irritou Fernando Diniz, que questionou o dirigente sobre seu trabalho na Seleção
A frase proferida por Ednaldo Rodrigues ocorreu durante uma reunião com dirigentes de federações no dia 29 de novembro. Oito dias depois, o treinador foi destituído da entidade por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
Após as últimas partidas das eliminatórias no final do ano passado, nas quais o Brasil foi derrotado pela Colômbia (2 a 1) e Argentina (1 a 0), Diniz teve uma conversa com Ednaldo e prestou contas de seu trabalho, como era de costume na Seleção. No entanto, ele não recebeu qualquer sinal de insatisfação na ocasião.
A demissão de Diniz da CBF gerou especulações sobre quem assumiria o comando da seleção brasileira. Atualmente, o nome mais cotado para ocupar o cargo é o de Dorival Jr.
Essa situação envolvendo Ednaldo Rodrigues e Fernando Diniz levanta questionamentos sobre a transparência e a ética no futebol. Alegar um acordo com o presidente do Fluminense enquanto ainda estava no cargo de treinador da Seleção pode ser interpretado como uma quebra de confiança e comprometimento com a entidade.
Além disso, a falta de comunicação entre Diniz e Ednaldo é preocupante. Um treinador deve receber feedback constante e claro sobre seu desempenho, especialmente em uma posição tão importante como a de comandar a seleção nacional. A ausência de qualquer sinal de insatisfação por parte do dirigente pode indicar uma falha na gestão e na avaliação do trabalho realizado.
A demissão de Diniz também levanta a questão sobre a estabilidade dos treinadores no futebol brasileiro. Mudanças frequentes no comando das equipes podem prejudicar o desenvolvimento de um trabalho consistente e comprometer os resultados a longo prazo.
Por outro lado, a especulação em torno do nome de Dorival Jr como possível substituto de Diniz mostra como o mundo do futebol está sempre em busca de soluções imediatas. A pressão por resultados e a expectativa por um desempenho impecável muitas vezes levam a decisões precipitadas, sem uma análise mais profunda das circunstâncias e das consequências a longo prazo.
Em resumo, a alegação de um acordo entre Ednaldo Rodrigues e o presidente do Fluminense, feita enquanto Diniz ainda estava na CBF, gerou irritação e questionamentos sobre a transparência no futebol. A falta de comunicação entre o treinador e o dirigente, assim como a especulação em torno do próximo técnico da seleção brasileira, levantam questões sobre a estabilidade e a gestão no futebol nacional.