O brasileiro Emerson Royal, lateral do Tottenham, foi um dos destaques da edição mais recente do ‘Uncut Powered By Football’, programa do canal oficial da Premier League no Youtube. Não é de hoje que Royal vem sendo destaque na imprensa inglesa
Com constantes atuações de destaque na temporada, além de ser um dos assuntos mais comentados, o brasileiro vem chamando a atenção até de ídolos do seu clube, como é o caso do ex-jogador Glenn Hoddle, que na vitória dos Spurs contra o Burnley, no último domingo, foi só elogios a atuação do lateral.
Na participação, ao ser questionado qual teria sido um dos momentos mais marcantes dessa temporada na Inglaterra, Royal contou que “foi quando fiz meu primeiro gol na Premier League, contra o Newcastle. Ver a torcida vibrando, parecendo que ia entrar no estádio e também ver toda minha família ali comemorando foi melhor ainda”, relembrou.
O lateral, considerado a contratação mais cara de um jogador brasileiro da posição, participou do interativo ao lado do também brasileiro do Tottenham, Lucas Moura. Uma das perguntas do apresentador foi justamente sobre os dois. “Qual o mais rápido de vocês?”
Royal, apesar de ter esse como um de seus fortes respondeu: “O Lucas (risos)”, divertiu-se.
Outra curiosidade da participação no canal oficial do campeonato foi quando Royal revelou que se não fosse jogador, seria cantor ou dançarino. “Tenho quatro composições (risos)”, contou.
Com uma linha mais de bate-bola sobre quais são hoje, no ver dos participantes, os melhores da Premier League em cada posição, o Uncut tem um desafio também onde cada jogador convidado precisa enfrentar o outro em um videogame para ver quem consegue marcar um gol na partida virtual em menos tempo. Apesar de não vencer Lucas, Royal ficou em quarto lugar na classificação geral, com 46 segundos gastos para o objetivo, e desbancando nomes como Gabriel Martinelli, Konaté, Joe Gomez e Philippe Coutinho.
Com o título de sétimo jogador mais valioso do mundo na posição, Emerson Royal está prestes a fechar a temporada como um dos destaques do time inglês, que briga diretamente por uma vaga na próxima Liga dos Campeões.
Outra discussão que ronda os bastidores do futebol, causada justamente pelas atuações em alto nível de Royal é a possibilidade do brasileiro vestir a camisa da seleção na Copa do Mundo do Qatar, em novembro.
Últimas ofertas foram entregues hoje e restam três interessados
Um consórcio liderado pela família Ricketts, dona do Chicago Cubs, se retirou da corrida para comprar o Chelsea, clube da Premier League, disse a família nesta quinta-feira (15). Agora, restam três interessados.
As últimas ofertas pelo clube foram enviadas na quinta (15). A equipe foi colocada à venda pelo dono, Roman Abramovich, antes de o governo britânico impor sanções ao oligarca devido à invasão da Ucrânia pela Rússia.
A família Ricketts, que havia se juntado aos bilionários norte-americanos Ken Griffin e Dan Gilbert, fez uma oferta em dinheiro e havia sido incluída na lista final de quatro interessados produzida pelo banco norte-americano Raine Group, que está supervisionando a venda.
Com a surpreendente retirada da família Ricketts, restam como interessados no Chelsea os grupos liderados por Todd Boehly, um dos donos do LA Dodgers; o ex-chairman do Liverpool, Martin Broughton; e um dos proprietários do Boston Celtics, Steve Pagliuca.
A família Ricketts se reuniu com grupos de torcedores após surgirem notícias de que 77% dos membros do Chelsea Supporters’ Trust (CST) não apoiavam sua oferta pelo clube.
A reação ocorreu em resposta a um vazamento de emails de 2019, em que o empresário Joe Ricketts descreveu muçulmanos como seus “inimigos”. Joe não estava envolvido na oferta pelo Chelsea, que era liderada por seus filhos Laura e Tom.
No entanto, fontes próximas ao negócio disseram à Reuters que a retirada não foi causada pela reação dos torcedores, mas por diferenças entre os membros do consórcio.
Eles ressaltaram uma lista de comprometimentos se a oferta fosse bem-sucedida, dizendo que jamais permitiriam que o clube da Premier League participasse de uma Super Liga europeia, enquanto também avaliavam a opção de remodelar o estádio Stamford Bridge.
Brasileiro na pauta
Cofundador do Facebook ao lado de Mark Zuckerberg, o brasileiro Eduardo Saverin entrou em um grupo de investidores, liderado por Steve Pagliuca, que irá fazer uma oferta para comprar o Chelsea.
O grupo de investidores conta, ainda com o canadense Larry Tanenbaum, chairman da NBA, e o fundador do fundo Passport Capital, John Burbank. As informações iniciais são publicadas pela emissora de TV britânica Sky News.
A Mymax, empresa especializada em cadeiras gamers, acaba de fechar parceria com a R10 Team, equipe de eSports FIFA, marca oficial do Ronaldinho Gaúcho.
O start foi dado no início da temporada, pois além da eLibertadores, o time tem no calendário a KOEL (Kick Off Eletronic League), Campeonatos na Europa, Mundial de Clubes, entre outros torneios.
Para Edson Ogata, gerente de marketing da Mymax, essa parceria atrelada ao time do pentacampeão do mundo, vai expandir ainda mais a visibilidade da empresa.
“Acreditamos que a parceria da Mymax com um time supercompetitivo como a R10 Team, atrelada ao nome de um craque dos gramados, e também por conta de sua simpatia, que é Ronaldinho Gaúcho, a nossa marca só tende a ser cada vez mais impulsionada, pois já é reconhecida como uma das marcas de cadeiras gamer mais confortáveis e confiáveis do mercado. Nossa empresa se une ao time do Bruxo para expandir ainda mais a visibilidade de nossos produtos, abraçando assim toda a comunidade gamer”.
O time do Bruxo estava em busca de uma marca de cadeiras gamer já consolidada no mercado nacional e chegou até a Mymax com um projeto muito bem estruturado.
“Foram alguns dias de conversas e negociações, até o ‘deal’, já em meados de março. Sobre o projeto da R10, destaco a preocupação com o desenvolvimento não só de jogadores, mas também de cidadãos”, completa Edson.
A estampa do patrocinador estreou de forma majestosa. Os 2 players da R10 fizeram a final do torneio de FIFA, o mais cobiçado das Américas, sagrando-se Campeão e Vice-Campeão. Organizado pela Conmebol, o evento de 2022 também marcou o retorno da competição em formato presencial, com direito a superprodução digna dos grandes torneios realizados pela Europa.
A parceria com a R10 Team terá a duração de 12 meses.
Dados da Kantar IBOPE Media apontam o País como um dos maiores mercados do mundo
O Brasil já se encontra entre os 15 países com maior público gamer. Atualmente, os gamers do país passam 2h30 por dia, em média, jogando – número ligeiramente acima da média global, de 2h14. Ainda é válido destacar que 67% dos respondentes do País afirmam que jogam games.
Os dados são do Target Group Index Global Quick View, solução elaborada pela Kantar IBOPE Media, divisão global da Kantar especializada em pesquisa de mídia. Construído a partir de uma amostra representativa com mais de 85 mil entrevistados, o estudo oferece uma visão completa a respeito dos consumidores conectados em 35 países.
Ao redor do mundo, o setor de games apresenta maior penetração na China (90%), Arábia Saudita (89%), Filipinas (88%) e Indonésia (88%). Já quando o assunto é média de tempo de consumo diário entre os jogadores, Arábia Saudita (3h01), Filipinas (2h58) e Estados Unidos (2h38) lideram o ranking.
Você pode acompanhar a lista completa sobre o consumo de games pelo planeta no infográfico do Target Group Index Global Quick View, que pode ser conferido abaixo.
É importante ressaltar que essa popularidade dos jogos eletrônicos promove uma disputa feroz no setor. Prova disso é que três dos 10 maiores negócios da indústria de videogames foram fechados nos primeiros meses de 2022. A Microsoft passou a ocupar o topo deste ranking após adquirir a Activision Blizzard por US$ 68,7 bilhões em meados de janeiro.
E a categoria tem tudo para continuar em alta. Isso porque a disseminação da rede 5G pode ajudar no crescimento do mercado gamer, com a expansão de jogos via streaming, modelos por assinaturas e vida em ambientes virtuais – o famoso metaverso.
A expectativa é que o setor de games movimente mais de US$ 200 bilhões até 2023. De acordo com o estudo Global Games Market Report, produzido pela Newzoo, a área faturou US$ 175,8 bilhões no último ano.
Ensinar a poupar e a investir estão entre os principais ensinamentos do curso
Inserir crianças e adolescentes em assuntos financeiros desde cedo pode fazer a diferença na vida adulta. E para que eles possam enfrentar os desafios que virão ao longo da vida, a Redoma Capital, empresa especializada na gestão de atletas de elite, que abrange assessoria de investimentos, serviços de auxílio pessoal e Concierge há dez anos, ministrará para os alunos da Fundação Edmílson aulas de educação financeira, ensinando a poupar, investir e cuidar de suas finanças de forma responsável.
O curso, ministrado pelo Partner da Redoma Gustavo Roselli, se dará de forma online e presencial em todas as unidades da Fundação – Santana de Parnaíba e Carapicuíba, em São Paulo, Taquaritinga, interior de São Paulo e Betânia, no Piauí – e será voltado para jovens de 14 a 16 anos, que terão a oportunidade de desenvolver suas habilidades financeiras. “Vai ser um curso bem dinâmico e interativo para que todos entendam a importância da educação financeira e como ela impacta em nossas vidas a curto, médio e longo prazo. Preparamos um material completo para levar aos jovens”, conta Roselli.
Há mais brasileiros endividados hoje do que na última década. É o que indica a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic): 67,1% das famílias têm hoje ao menos uma dívida – o maior patamar desde janeiro de 2010. Para Siméia Moraes, CEO da Fundação Edmílson, esse número é reflexo da falta de educação financeira da geração que hoje é adulta. “Desde cedo devemos ensiná-los a cuidar do seu próprio dinheiro, mostrando que é possível poupar e investir de forma responsável”, conta Siméia. “O curso despertará para a importância de criar essa relação saudável com o que se ganha, formando jovens conscientes e menos endividados no futuro”, conta Siméia.
“É uma oportunidade incrível para a Redoma estar na Fundação Edmílson e ministrar esse curso. Desde cedo é preciso entender como lidar com o dinheiro. Acredito que eles gostarão muito do conteúdo, que foi especialmente preparado para essa faixa etária”, explica Henning Sandtfoss, CEO da Redoma.
Na última sexta-feira do curso haverá ainda um quizz de perguntas e o aluno que acertar o maior número de respostas ganhará um cheque no valor de R$1.000,00 para investir na XP com orientação da Redoma ou materiais para investir numa possível carreira nesta área.
“Estamos ansiosos para o início do curso, temos certeza de que os ensinamentos deixarão nossos jovens ainda mais preparados para uma relação saudável com o dinheiro ao longo da vida”, conta Erika Brahim, coordenadora pedagógica da Fundação Edmilson.
O futebol brasileiro foi tomado de grande euforia no final do ano passado com a notícia que Ronaldo Fenômeno havia “comprado” o Cruzeiro por 400 milhões de reais.
Isso tudo por conta da promulgação da Lei 14.193/2.021, que trouxe a possibilidade de os clubes se transformarem em Sociedades Anônimas, o esperado clube-empresa. E como empresa, nele, a necessidade de existência de um dono.
Logo, torcedores de outros clubes que também se encontram numa péssima condição financeira começaram a se alegrar com a mesma possibilidade, que alguém chegue e resolva o problema, compre o clube, pague todas as dívidas, contrate jogadores de nível de seleção e faça que esse clube se torne campeão vários anos consecutivos.
Temos que ir com calma! Essa medida é boa para quem?
1. Para o investidor, sim. Esse ator, como o próprio nome descreve, chega para investir, e segundo o dicionário, nesse contexto, significa entrar na posse de; tomar posse de algo.
E é isso que o investidor vai fazer, assumir o controle da operação, porque aqui se trata de finanças, e gerir de acordo com os seus interesses. E os interesses, por sua vez, significam ter retorno financeiro, questão que não se liga de nenhuma forma com a busca direta de um trabalho voltado à melhoria técnica do time.
Só para deixar claro e traduzir o que eu disse acima, penso que é evidente que um investidor para ter cada vez mais retorno financeiro tem que ser o mais competitivo do mercado, fazer de seu produto o melhor, porém, e como já citado, essa pode ser a estratégia de um dono de clube ou não. Ele pode simplesmente “lapidar talentos” para repassar para clubes mais ricos sem se importar com os resultados das competições que disputa.
2. Para o torcedor, pode ser que sim! Pode ser! Se a linha de gestão se direcionar para que o clube desenvolva como um todo, o torcedor vai ter alegrias porque com um trabalho preocupado com todos os detalhes que dizem respeito ao conhecimento do negócio como um todo, fatalmente, a consequência será a conquista de títulos. Se não for assim a expectativa inicial se transformará em enorme frustração.
O torcedor tem dificuldade em entender e aceitar que, por mais que se coloque dinheiro no clube, a mudança de mentalidade leva tempo. São poucos os que entendem que os resultados de campo, aqueles que levam a ganhar títulos, são consequências da soma de várias ações anteriores, ou seja, consequências de um trabalho bem-feito.
Também, são poucos os que levam em consideração a concorrência. No mercado de produtos e serviços, por exemplo, pode se considerar bem-sucedido aquele que atinge o resultado satisfatório e positivo tendo por parâmetro, muito superficialmente falando, o valor de seu investimento, prazo de retorno etc.
No futebol somente é bem-sucedido aquele que se torna campeão e a SAF não foi criada essencialmente para que um clube se converta em campeão. Foi criada, como já dito, para que “investidores” entrem no futebol brasileiro, e quem investe quer retorno do investimento sem se preocupar o que será preciso ser feito para que isso aconteça.
3. Para o clube, também pode ser que sim! Pode ser! Voltando ao Cruzeiro, o primeiro a oficializar a transformação.
O aporte anunciado que será feito por Ronaldo, o investidor, é de 400 milhões contra uma dívida de 1 bilhão. Nem precisa ser tão inteligente para perceber que esse valor é insuficiente para colocar o clube na solvência e proporcionar outras possibilidades de negócios. Somente esta discrepância de números pode redundar em continuidade da insegurança. Mesmo sabendo que a dívida pode ser abatida paulatinamente, como tocar um negócio com resultados favoráveis trabalhando com uma dívida de 600 milhões?
O valor da dívida tende a aumentar ainda um pouco mais porque nem todos os atletas e demais funcionários que foram dispensados nos últimos anos sem receber seus valores de direito se encontram com seus processos na fase de execução.
O mesmo investidor, Ronaldo, em sua outra operação pelos campos da Espanha, mesmo que tenha melhorado a administração e as finanças do clube, o levou ao descenso depois de três anos comandando a gestão. Esse fato seria suportável aqui no Brasil?
A tendência é que o investidor, pelo menos em médio e longo prazo, torne o clube saudável financeiramente. O problema será o custo junto à torcida que, na verdade, é a que alimenta todo esse processo. Se a torcida não “comprar” a posição do investidor e perder o interesse pelo clube não haverá conversão de um clube em empresa que se sustentará.
4. Para o atleta profissional: quando já efetivada a transição será ótimo; na transição, será ruim! Uma Sociedade Anônima do Futebol pressupõe responsabilidade pessoal dos donos e/ou gestores e era exatamente isso que nós vimos requerendo há muito tempo. E por que a responsabilidade pessoal é tão importante nesse contexto? Para trazer para um patamar verdadeiramente profissional as tomadas de decisão.
Se hoje os dirigentes contratam sem dinheiro por interesses pessoais, coisa que deixou os clubes em situação de total insolvência, havendo a responsabilidade direta dele o cenário muda de figura. Se ficar devendo vai ter que responder de um jeito ou de outro.
Desta forma, e depois que a sociedade anônima já estiver concretizada, não haverá mais essa história de jogador deixar de receber salários. Essa é a parte boa.
Por outro lado, a lei que propôs a possibilidade de criação das SAFS proporciona a condição da não sucessão total das dívidas. O que seria isso?
De todo o aporte do investidor/dono, somente 20% (vinte por cento) num primeiro momento que será destinado ao pagamento das dívidas, o que numa simples análise, se percebe que vai ficar muita gente sem receber os salários do período que já trabalhou e defendeu a camisa do clube, já que a grade maioria dos funcionários que não recebeu foram os jogadores.
Além disso, os credores terão que entrar numa fila e receber conforme o clube vai arrecadando, sendo que esse prazo pode chegar a dez anos.
5. E para o futebol brasileiro? Pode ser a salvação! Seria interessante pesquisar para entender como o futebol se organizou lá no seu início.
Quem o fizer vai saber que a alavanca que proporcionou, inclusive, a conquista do primeiro título mundial de 1958 foi a concorrência entre clubes. Não se pode esquecer, também, que em 1950 o Brasil já figurava como um dos líderes mundiais.
Que concorrência seria essa? Aquela que fez com que os clubes profissionalizassem os jogadores. E profissionalizaram, primeiro, para que eles – os jogadores profissionais que eram advindos das camadas sociais mais baixas – fizessem frente aos jogadores filhos da elite e, depois, para que não fossem jogar no exterior que já pagava salário.
Nesse breve resumo, traçando o paralelo que se pretende aqui e pela experiencia que tenho nas relações internacionais que tive quando fui membro de comissões da FIFA e dirigente do Sindicato Mundial, entendo que a organização de fora reflete no resultado de dentro. Ou seja, quanto mais organizado estiver o clube com a visão mais ampla e simbiótica entre a gestão e o futebol, trabalhado em todo o seu “terreno de jogo”, fatalmente, muitos títulos virão. Assim, mesmo que o investidor/dono não queira ou não for essa a primeira intenção, ele vai ter que, até mesmo para manter o seu negócio, trabalhar em busca de conquistar títulos.
E quem é capaz de não apoiar, a não ser aquele torcedor míope, que em cada competição todos os clubes iniciem com a possibilidade de conquistar o título? Se isso acontecer o futebol é que vai ganhar. Rinaldo Martorelli Presidente do Sindicato de Atletas SP.
A novidade no futebol tupiniquim agita bastidores e fazem torcedores ficarem eufóricos com possíveis milagres de gestão
Nas últimas semanas as torcidas do país estão se agitando e muitos sonhando com um bilionário benevolente que apareça e compre um monte de craques para seu time de coração.
A SAF, Sociedade Anônima do Futebol, desde sua aprovação no congresso gera uma enxurrada de devaneios e anseios nos torcedores.
O que muitos não entenderam que a SAF da a possibilidade ao clube de entrar em uma prospecção para encontrar investidores que auxiliem o mesmo a sanar problemas e que o investimento no clube seja coeso, coerente e funcional. Afinal uma empresa busca o que? Lucro.
E ninguém ira investir em uma empresa/clube sem organizar a casa, ter pleno conhecimento das dívidas do clube, renegociar todas, adequar a folha salarial a realidade do clube e fomentar infraestrutura para o desenvolvimento do clube.
A visão que podemos sonhar em um futuro um tanto distante quando a SAF adequar-se e evoluir, finalmente podemos falar de ser cortado o cordão umbilical dos clubes com a CBF, pois a CBF deve ser somente o órgão que da a outorga ao campeonato e controla as seleções.
A SAF é uma ferramenta que da certo sim, dezenas de países já mostraram isso, mas não é nenhum milagre. Para o sucesso de um clube neste modelo de gestão um conjunto de ações e ferramentas devem ser implementadas. Mas enquanto mantiverem os velhos caxias do futebol e os vínculos com as facções criminosas, nada será mudado infezlimente.
Mas o que é uma SAF?
Neste modelo, a equipe se torna oficialmente um “Clube-empresa”, que dá a investidores garantias legais de seus aportes, que podem ser feitos tanto em pequenas porções (como na venda de ações de uma empresa), quando na aquisição de grande parte da entidade, como no exemplo de Ronaldo com o Cruzeiro e o da empresa de Textor, a Eagle Holding, com o Botafogo — caso este último acordo seja aprovado pelo Conselho Deliberativo do Alvinegro.
Isso é possível no Brasil desde agosto deste ano, quando a lei Lei nº 14.193/2021 foi sancionada. Antes disso, clubes de futebol do Brasil eram em sua maioria tratados como associações sem fins lucrativos.
Além de Cruzeiro e Botafogo, equipes como o Cuiabá se encaminham para passar pelo mesmo processo. A promessa é que, além do aporte financeiro, os clubes adquiridos tenham também uma gestão mais profissional. Com a entrada no negócio, Ronaldo atuará como um fiador para a dívida de R$ 1 bilhão do Cruzeiro e o mesmo deve acontecer na relação do Botafogo com a Eagle Holding.
Na Europa, onde é mais comum que clubes sejam tratados como empresas – com donos e acionistas –, Ronaldo já se aventura no comando de sua própria equipe. Desde 2018, o ex-atacante é sócio majoritário do Real Valladolid, que no momento frequenta a segunda divisão espanhola. John Textor é um dos quatro donos do Crystal Palace, que joga a Premier League inglesa.
Os R$ 400 milhões desembolsados pelo Fenômeno na compra de 90% do clube mineiro serão revertidos aos cofres da equipe, mas não devem ser direcionados a reforços imediatos. Os fundos são parte do dinheiro que deve ajudar a reerguer o Cruzeiro nos próximos anos. Já em relação ao Botafogo, os próximos meses deverão trazer mais novidades.
Equipamento será no litoral norte do estado. A Wert irá empreender na cidade de Porto Belo, numa área própria de mais de 830 mil metros quadrados – espaço correspondente a 116 campos de futebol. Investimentos iniciais serão de 100 milhões de reais.
Santa Catarina vem se destacando no cenário da construção civil. O estado é celeiro para as principais construtoras e incorporadoras no país e agora recebe um novo projeto: a Wert apresenta ao mercado um condomínio de lazer que terá o primeiro campo de golfe iluminado do Brasil. Será na cidade de Porto Belo, numa área própria de mais de 830 mil metros quadrados – espaço correspondente a 116 campos de futebol. O empreendimento contará com duas certificações internacionais: a certificação Cities para condomínios sustentáveis e a certificação Fitwell, para garantir o bem-estar das pessoas, inédita no estado, uma das primeiras do Brasil e que são direcionadas a construções mais sustentáveis e saudáveis, que permitem melhorar a qualidade de vida de seus moradores e usuários. Os empreendimentos desenvolvidos pela Wert terão como pilares: vida, lazer e sustentabilidade. A primeira fase já está em etapa final de aprovação e em breve será lançada.
A Wert tem à frente três empresários: Richard Schwambach – investidor e especialista em desenvolvimento imobiliário, Tita (João Batista Saldanha) – empresário e investidor e Martin Werninghaus – investidor, sócio e membro do conselho de administração da WEG.
Com mais de 10 anos no mercado imobiliário, a Wert chega a Santa Catarina com VGV superior a 2 bilhões em terrenos próprios. “Estamos localizados numa região estratégica, em um eixo logístico, próximos ao aeroporto de Itajaí, Florianópolis e ao aeroporto privado Costa Esmeralda, em uma região com uma forte valorização econômica impulsionada pela crescente busca de qualidade de vida”, destaca o sócio diretor da Wert, Richard Schwambach. Os dados são reforçados pelos dados divulgados pelo Índice Fipezap, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas e pelo Sinduscon Costa Esmeralda, apontando que a construção civil se tornou um dos mais importantes setores do município de Porto Belo, principalmente quando se trata da área econômica. Além disso, o empresário destaca que a topografia do empreendimento é um grande diferencial. “Estamos próximos ao mar e às montanhas, em uma área espetacular e que trará para Santa Catarina grandes investimentos, um complexo de lazer exclusivo com certificações internacionais”, completa.
“Os empreendimentos vocacionados para o lazer são uma grande aposta do mercado de luxo e se posicionam como um diferencial para as pessoas que estão em busca do bem-estar. Teremos um produto que irá atrair públicos distintos, que buscam conforto e qualidade de vida, tanto para lazer quanto para investimento. Localização, infraestrutura e o potencial da região irão contribuir para o desenvolvimento de toda a Costa Esmeralda”, comenta Martin Werninghaus.
Primeiro campo de golfe iluminado do Brasil
Um dos grandes destaques do empreendimento será o primeiro campo de golfe iluminado do Brasil. Com nove buracos, o campo tem o projeto assinado pelo arquiteto americano Erik Larsen, diretor-presidente de Larsen Golf Inc., um escritório americano especializado em arquitetura de campos de golfe. O objetivo é que Larsen use a sua experiência de mais de 40 anos na área para que o local atenda aos padrões internacionais. Ele já projetou mais de 100 campos de golfe em 14 países e em 26 estados americanos. Larsen trabalhou durante 28 anos na Arnold Pálmer Desing Company, uma empresa pertencente a um dos maiores jogadores profissionais de golfe de todos os tempos. “Fomos em busca do melhor. O golfe é um esporte que vem crescendo no país e precisávamos de um espaço planejado e que possibilitasse não apenas a prática de lazer, mas também receber as principais competições nacionais e internacionais. A modalidade é capaz de beneficiar a economia da região, pois conta com praticantes com padrão financeiro alto”, aponta o Tita.
De acordo com a Golf Datatech, empresa americana responsável por pesquisas de mercado focada em golfe, o esporte teve um ótimo desempenho operacional em 2020, movimentando cerca de R$ 5,3 bilhões no quarto trimestre do ano, o melhor resultado desde 2008, com um aumento de 42% nas vendas de equipamentos em relação ao mesmo período de 2019. O número reforça que a procura pelo golfe aumentou durante a pandemia, já que sua prática tem características que permitem um distanciamento social mais seguro.
O golfe é um dos esportes mais praticados em todo o mundo, e movimenta cerca de 40 bilhões de dólares por ano. Atualmente, conta com mais de 30 mil pessoas praticando o esporte. No Brasil essa prática chegou no final do século 19, quando escoceses e ingleses foram a São Paulo para construir a estrada de ferro Santos-Jundiaí.
Segundo a Confederação Brasileira de Golfe, estima-se que o esporte movimente cerca de R$ 400 milhões por ano no país. Atualmente no Brasil existem 114 campos filiados à Confederação. “O nosso empreendimento trará para o país o primeiro campo de golfe iluminado. A previsão é que em 12 meses ele esteja pronto para utilização. Temos certeza de que é um projeto grandioso e que trará muito desenvolvimento para o estado. Dados apontam que o turismo relacionado ao mercado do golfe injeta de 30 a 50% a mais no mercado do que o turismo tradicional”, pontua Tita.
Segundo dados apresentados na última edição do Brasil Golf Show, empreendimentos como o projetado pela Wert – e inexistentes no sul do país, o número de empreendimentos que unem moradia e golfe dobrou nos últimos dez anos. Nesses empreendimentos, 30% dos moradores são golfistas e outros 60% compram motivados pela paisagem e pela baixa densidade de ocupação dessas áreas.
O empreendimento contará ainda com mais de 15 quadras de esporte (futebol society, quadra poliesportiva, duas quadras cobertas de tênis, quatro quadras de tênis, três de padle, quatro de beach tênis) dez quiosques com churrasqueiras, pista de skate, lagos para stand-up, dois parques aquáticos – sendo um o primeiro parque aquecido em Santa Catarina, SPA, 5 km de ciclovia e caminhada, pronto atendimento e um greenlab.
“Este será o primeiro empreendimento que estamos projetando no estado, mas já estamos com projetos avançados para novas atuações, todas no eixo entre Porto Belo e Bombas”, explica Richard.
Ciclovia recebe importantes melhorias visando o incentivo ao uso da “bike” como alternativa ao transporte
O Governador João Doria entregou, neste sábado (18), a primeira fase do novo sistema de sonorização da ciclovia do Rio Pinheiros e a terceira fase da iluminação da pista, que vai da estação Granja Julieta até a Estação Santo Amaro da CPTM. Doria também anunciou o novo nome do espaço, que passa a se chamar Ciclovia São Paulo, e descerrou uma placa em homenagem póstuma à jornalista esportiva e ciclista Erika Sallum.
“Estou muito feliz de estar voltando aqui. A cada vez que estamos aqui, estamos inaugurando um fato novo, algo que acrescenta a essa ciclovia o prazer de resgatar algo que era indesejado por todos. Ninguém queria pedalar na beira de um rio sujo, que não tinha sequer condições adequadas para as pedaladas. Hoje tem, inclusive com infraestrutura de áreas de apoio, vestiários, banheiros limpos. Essa é a Ciclovia São Paulo”
destacou Doria
O sistema de sonorização inaugurado neste sábado vai oferecer uma experiência ainda mais integrativa aos cidadãos que utilizam a ciclovia. São oito painéis audiovisuais em todo o trecho, sendo dois entre Miguel Yunes e Jaguaré e seis até a Ponte Estaiada. Além disso, o projeto conta com uma rádio totalmente voltada para o ciclismo, a BikeFM, que fará a programação musical e em breve terá um canal de podcast sobre o tema.
“A Ciclovia São Paulo transformou a paisagem ao longo do rio e a rotina de milhares de ciclistas que pedalam atualmente em uma pista com infraestrutura de apoio, banheiros e agora com iluminação. Isso traz mais segurança para a população e mais tempo para usar a via ao longo da noite também”
disse o Secretário dos Transportes Metropolitanos, Paulo José Galli
No evento, também foi feita a entrega da terceira fase da iluminação da pista, que vai da estação Granja Julieta até a Estação Santo Amaro da CPTM. Nessa etapa, foram adicionados 178 pontos de iluminação inteligente, totalizando 4 quilômetros de extensão. A implantação do sistema de iluminação pública, além de trazer mais segurança aos ciclistas que frequentam o local, possibilitará a ampliação do horário de funcionamento da ciclovia para o período noturno.
“Sem onerar o Estado, nós estamos implementando novas áreas de lazer e esportes ao longo das margens do Pinheiros, que está sendo despoluído por meio de um grande projeto de saneamento básico, para que as pessoas ocupem esses espaços e tenham uma nova relação com este rio tão importante para a cidade de São Paulo. A nova iluminação aumentará a segurança dos frequentadores”
afirmou o Secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente, Marcos Penido
Ao todo, foram instalados 568 pontos de iluminação LED, ao longo de 10 km de extensão nas duas fases, sendo parte do projeto dotada com a tecnologia de Smart Lighting, que permite o gerenciamento do sistema de forma remota. Com esta nova fase, serão 14 km de ciclovia com esta tecnologia. A iniciativa faz parte de um plano mais amplo do Governo de São Paulo, em parceria com a Enel do Brasil, para transformar o local na primeira ciclovia inteligente do País por meio de tecnologias inovadoras.
“Esse projeto da ciclovia é muito especial para a Enel X. Ele resume a nossa visão para as cidades inteligentes, circulares e sustentáveis do futuro. Queremos ser parceiros de prefeituras e governos para transformar os centros urbanos em espaços inteligentes, digitais, descarbonizados, circulares e sustentáveis, melhorando a qualidade de vida para todos os cidadãos e já estamos na terceira fase deste projeto”
afirma o responsável pela Enel X no Brasil, Francisco Scroffa
Outra novidade para os ciclistas são as duas árvores solares que foram instaladas próximas às entradas Jurubatuba e Cidade Universitária. Os equipamentos, que foram criados com um design semelhante a uma planta natural, por meio de filmes fotovoltaicos em suas “folhas”, capturam a energia solar e convertem em energia elétrica, podendo servir como fonte de carregamento via USB para celulares e tablets.
Homenagem
O governador João Doria também realizou uma homenagem à jornalista esportiva e ciclista Erika Sallum, que faleceu em agosto último em decorrência de um câncer. Ele fez o descerramento de uma placa em homenagem a Erika, que sempre trabalhou pela inclusão e democratização da cidade, além de defender a ampliação da ciclovia do Rio Pinheiros.
Erika sempre usou o trabalho para dar destaque ao universo do ciclismo, por meio de sua atuação como jornalista de opinião na coluna/blog Ciclocosmo, publicada semanalmente na Folha de S.Paulo, e como editora-chefe da revista de comportamento e esportes Go Outside.
Durante o evento, Doria também anunciou a nova denominação da pista de ciclismo do Rio Pinheiros. A partir de agora, o espaço passa a ser denominado Ciclovia São Paulo.
Sobre o Programa Novo Rio Pinheiros
O programa de despoluição do Governo do Estado é baseado em ações robustas de saneamento básico, com obras iniciadas no segundo semestre de 2019. Até agora, mais de 487 mil imóveis foram conectados à rede da Sabesp. Já são mais de 1,4 milhão de pessoas beneficiadas nas bacias do Rio Pinheiros.
Outra intervenção importante é a limpeza dos resíduos flutuantes, como garrafas pet e outros tipos de descarte. A iniciativa já garantiu a retirada de 53 mil toneladas de lixo do rio, além da remoção de 577 mil m³ de sedimentos para desassoreamento do Pinheiros. O programa ainda abrange projetos de revitalização do entorno do rio, como a concessão da Usina SP, novos parques e ciclovia.
O programa é coordenado pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente e conta com participação da Cetesb, DAEE, EMAE, Sabesp, CPTM, Prefeitura de São Paulo, entre outros.
Todo final de ano, seja pelo fato de a CBF divulgar o calendário do ano seguinte, seja pelo fato de alguns clubes chegarem às fases finais de mais de uma competição, volta a discussão para o excesso de jogos desses times e questiona-se a participação do sindicato nessa situação
Essa questão traz reflexões interessantes.
Primeira, a reclamação é itinerante. Somente os treinadores, jogadores e torcedores desses clubes que acumulam jogos por participarem de mais de uma competição simultaneamente e que chegam nas fases finais são os que reclamam, esses mesmos elementos dos clubes que foram ficando para trás nem se importam mais com isso. No ano seguinte, quem sabe… Se for para justificar maus resultados, provavelmente sim.
Segunda delas, e seguindo estudo recente da Pluri Consultoria, dos 650 clubes considerados profissionais, quantos de seus treinadores, jogadores e torcedores reclamam de excesso de jogos? Cinco ou seis. Ainda assim porque transferem para o calendário os seus insucessos.
A questão é que essa meia dúzia está na grande mídia e invariavelmente muitos de seus torcedores que fazem parte dela fazem bastante barulho. E fica parecendo que está ruim, no excesso, para todos.
Outra é querer entender a grande diferença de um futebol que se diz profissional.
CAMPANHA CALENDÁRIO
Nós já organizamos uma campanha cujo título era: “Calendário do futebol, nem excesso, nem escassez” e com isso propusemos um debate na CBF, mas a dona do futebol não quer papo.
Quer saber o que aconteceu?
Acesse www.sindicatodeatletas.com.br e leia a coluna completa com detalhes de bastidores trazidos pelo presidente do Sindicato de Atletas SP, Rinaldo Martorelli.