Equipe lança primeiro carro Aston Martin Grand Prix em 61 anos, em evento virtual ao vivo de alta tecnologia assistido por fãs de todo o mundo
A equipe de Fórmula 1 da Aston Martin revelou hoje ao mundo seu competidor no Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2021, o novo AMR21, em um evento virtual ao vivo.
Um dos mais esperados lançamentos de carros de Fórmula 1 nos últimos anos aconteceu no The Vault, uma experiência virtual imersiva que hospedou o momento histórico quando a Aston Martin revelou seu primeiro carro de Grande Prêmio desde o DBR5, pilotado por Roy Salvadori e Maurice Trintignant no Grande Prêmio da Inglaterra de 1960.
O AMR21 foi revelado em uma pintura verde impressionante em reconhecimento às cores tradicionais de corrida da marca, carregando a marca proeminente do parceiro de título, Cognizant, o gigante de TI.
A nova dupla de pilotos de Sebastian Vettel e Lance Stroll também teve destaque na apresentação, assim como o Diretor Técnico da Equipe de Fórmula Um da Aston Martin, Andrew Green.
“Há muito tempo sonhava com este dia. Sempre fui um cara que trabalhava com carros, desde criança. Sempre adorei correr também. Meu primeiro sonho foi possuir uma equipe de Fórmula 1. Meu segundo sonho era adquirir uma participação acionária significativa na Aston Martin Lagonda. Hoje é sobre a fusão desses dois sonhos. Então, como eu disse, hoje é tudo sobre sonhos, e isso mostra que sonhos realmente podem se tornar realidade , na forma de nosso novo AMR21.
Lawrence Stroll, Presidente Executivo, Aston Martin
Apesar de o chassis ser o mesmo de 2020, alterações na aerodinâmica e volta da parceria com a montadora são as novidades; Ricciardo e Norris formam dupla e tocam rock
A McLaren foi a primeira das dez equipes da Fórmula 1 a lançar o carro para a temporada 2021, nesta segunda-feira, numa transmissão pela internet da fábrica de Woking, na Inglaterra.
O modelo MCL35M tem o mesmo chassis da temporada passada, mas tem diversas novidades na parte aerodinâmica e marca a retomada da parceria com a Mercedes para o fornecimento de motores.
Por regulamento, devido ao corte de custos pela pandemia de coronavírus, todas as equipes da F1 usarão os carros do ano passado. No entanto, também por regulamento, houve alterações nas asas e nos assoalhos para que a pressão aerodinâmica seja reduzida e, consequentemente, as velocidades em curva também caiam.
Mas a grande novidade da McLaren é a volta dos motores Mercedes. Entre 1995 e 2014, a equipe teve uma vitoriosa parceria com a montadora e conquistou três títulos de pilotos, dois com Mika Hakkinen (1998 e 1999) e um com Lewis Hamilton (2008), além de um campeonato de construtores (1998). Isso fez com que fossem alterados, por tabela, câmbio, refrigeração e conexões internas.
É. A Globo perde mais um evento esportivo. A emissora dos Marinhos agora não terá a Fórmula 1 em 2021.
Brasil continuara sendo a maior audiência do mundo na Fórmula 1
“A Globo manteve negociações constantes com a FOM/Liberty Media sobre a renovação dos direitos da Fórmula 1, sempre considerando a nova realidade mundial dos direitos esportivos. Infelizmente não houve acordo”, disse a emissora ao blog de Vaquer-UOL. “A Globo continuará a fazer a cobertura da categoria em suas plataformas para manter o fã do esporte informado sobre tudo o que acontece no mundo do automobilismo.”
O destino da Fórmula 1 deve ser a Band. Em 2021, a Band conta com um time de peso no automobilismo com a presença de Reginaldo Leme, e vai transmitir todas as etapas da Stock Car ao vivo.
Agora sem a Globo, a Liberty Media poderá fortalecer seu streaming, o F1 Pro que tem várias opções e pacotes. Já disponível no Brasil.
Os engenheiros nos anos 70 e 80 perceberam brechas no regulamento da Fórmula 1 e soltaram a imaginação, confira
Fernando Alves Firmino
Williams FW07E e FW08D Six Wheeler
No início da década de 80, a vedete do momento eram os motores turbo e a Cosworth não desenvolvera um motor turbo que fizesse frente aos Renault e os Ferrari na Fórmula 1.
Head até chegou a conversar coma Ferrari para usarem o V6 turbo da equipe italiana, mas a Ferrari disse não. restava a Williams se contentar com os Ford V8 e evoluir seus carros na aerodinâmica. Foi ai a grande sacada da Williams.
A Williams, no final de 81, jogou certo quando resolveu fazer um carro de seis rodas baseado no carro da March e não no da Tyrrell, assim, a Williams ganharia em tração nas saídas de curva, pois a área de contato dos pneus com o solo era maior, e velocidade nas retas, pois seu desenho privilegiaria um fluxo de ar com menos obstáculos.
O carro contava também com um efeito solo quase perfeito, pois, as saias para canalizar o ar eram restritas ao espaço entre eixos, isso era uma vantagem para a Williams, pois o carro tinha grande entre eixos, e com a ajuda da Hewland, a transmissão foi significativamente melhorada, pois ela trabalhou junto com Roy Lane nas subidas de montanha e evoluiu bem o projeto.
O primeiro a testar o carro foi Alan Jones, o teste foi no final da temporada de 81, logo depois de sua vitória no GP de Las Vegas.
Mesmo vendo que o carro era um foguete e que ele não “patinava” nas curvas, Jones não voltou atrás, e anunciou sua primeira aposentadoria para o fim do ano. Este foi o único teste de Jones no FW07E.
O projeto só foi bem evoluído depois que Keke Rosberg, oriundo da Fittipaldi, se juntou a equipe no fim do ano. Já no começo dos testes notou-se como era rápido essa Williams, em alguns dias de teste o FW07E já abaixou o recorde da pista que era de Prost com sua Renault Turbo ultra rápida.
Jonathan Palmer também testou o carro, primeiro foi em Silverstone com o piso molhado, depois foi para a França testar na pista, curta e estreita, de Croix-en-Ternois.
Mesmo sendo um carro adaptado, a Williams FW07E mostrou muito resultado. Patrick Head e Frank Williams seguiram com o projeto e lançaram um carro especialmente feiro para andar com seis rodas, era o FW08 (posteriormente iria-se introduzir a denominação “D”).
Este carro sim, foi um verdadeiro estouro, logo nos primeiros teste, ele aniquilou o recorde da pista de Donnington com Rosberg ao volante. A equipe chegou até a anunciar Jacques Laffite para pilotar o carro, mas a FIA, vendo tamanha superioridade, baniu os carros de 6 rodas a partir de 83. Foi o fim deste super carro na Fórmula 1.
Mais de 10 anos depois, o FW08D deu de novo suas caras, foi em na edição de 94 do Goodwood Festival of Speed, com Jonathan Palmer ao volante, esse Williams bateu o recorde do circuito e foi direto para o museu do festival, onde se encontra até hoje.
Ferrari 312T6 “Six Wheeler”
A mais misteriosa e difícil de se conseguir imagens, a lendária Ferrari com 6 rodas, ai estão amantes do esporte.
Era a pré temporada de 77 da Fórmula 1 e a Ferrari queria dar um passo a frente de seus concorrentes criando um inovador carro de 6 rodas, se é que se pode se chamar assim.
O projeto era nada mais do que a Ferrari 312T2, que a Ferrari usou em 76, com a troca dos pneus traseiros por um par dos dianteiros, bem no estilo caminhão. Tudo isso para reduzir o arrasto aerodinâmico provocado pelos grandes pneus, afirmava Mauro Forghieri, designer do 312. Com esses novos pneus, a Ferrari precisou de novas suspensões traseiras, mas foi aí o grande problema da equipe.
Já nos primeiros testes com a Ferrari 312T6, Carlos Reutemann, depois de dar cerca de 10 voltas com o carro para aclimatização, partiu para algumas Flying laps no circuito de Fiorano, mas na volta seguinte, subitamente seu carro dá uma guinada à esquerda e bate no muro do circuito, tendo um principio de incêndio.
Uma semana mais tarde, os mecânicos da Ferrari conseguiram arrumar o carro para Lole testar outra vez, mas novamente sente algo estranho no carro logo nas primeiras voltas, ele traz o carro de volta aos boxes bem lentamente e a equipe constata uma quebra de suspensão, o mesmo defeito que outrora o deixou no muro. Lole pediu para não mais andar no carro, e foi assim que este projeto chegou ao fim.
Giorgio Enrico, tester pra toda obra da Ferrari, também andou dando umas voltas no carro.
Mesmo sem a equipe ter declarado esse carro como oficial, ele não iria poder correr em nenhum GP, pois sua largura excedia o limite máximo permitido.
March 2-4-0
O 2-4-0 foi um projeto da equipe March para lançar um carro com seis rodas na Fórmula 1.
Na época, a categoria já tinha um carro assim, era o Tyrrell P34, mas esses projetos eram bem diferentes: enquanto o Tyrrell tinha duas pequenas rodas dianteiras e uma grande traseira, o March 2-4-0 tinha 6 rodas do mesmo tamanho e 2 eixos traseiros, tudo isso para privilegiar a tração sem perder eficiência aerodinâmica.
Este carro começou a ser desenvolvido em 76 pelo projetista Robin Herd e foi apoiado por Max Mosley, parceiro de Herd no projeto, que notava como a Tyrrell tinha ganhado em publicidade desde a criação do P34, e esperava-se o mesmo para a March.
Inicialmente, o carro era para ter as quatro rodas traseiras motrizes, mas um grande problema surgiu: era a concepção do cambio, algo extremamente complicado e que demandaria altos custos, coisa que a March não esbanjava muito.
No final de 76, a March apresenta o 2-4-0 à imprensa, trata-se do chassi 761 com profundas alterações. Ainda no final do ano, faz seu primeiro teste, o carro seria pilotado por Howden Ganley que foi ao circuito de Silverstone repleto de jornalistas que queriam ver a vedete do momento.
O 2-4-0 começa mal, anda meia volta antes que o cambio quebre. Para não perder o teste e fazer feio diante da imprensa, os mecânicos prontamente fizeram uma adaptação e o March voltou a pista somente com um eixo motriz.
Os jornalistas presentes que cobriam a Fórmula 1 nem perceberam a mudança, já que o dia era de chuva e o carro sequer tinha dado uma volta com tração nas quatro rodas traseiras.
Ganley voltou a fazer mais alguns testes enquanto uma nova caixa de cambio era feita pela March, mas sem expressivas melhoras.
O carro chegou a ir a Interlagos no final de Janeiro, mas sequer entrou na pista. Nas duas primeiras provas do ano, a March usou os chassis de 76 evoluídos.
Em Fevereiro, o carro voltou a Silverstone com tração nas quatro rodas traseiras, desta vez a equipe também contava com Ian Scheckter.
Scheckter e Ganley elogiaram muito o carro e disseram que ele tinha muita aderência e parecia andar sobre trilhos tamanha a tração.
Sem dinheiro e sem tempo o projeto 2-4-0 foi sumariamente cancelado, pois a March já havia gastado uma fortuna em um carro sem nenhuma confiabilidade, apesar de ser muito rápido.
Depois do fato, a March voltou a ter seu carro normal com quatro rodas.
Engana-se quem pensa que o carro parou nestes testes, em 79, o piloto inglês Roy Lane, exímio “montanhista”, pegou a transmissão do 2-4-0 e a adaptou num March 771 e o usou em provas de subida de montanhas na Inglaterra. O carro pilotodo por Lane tinha tração nas seis rodas e levava incrível vantagem sobre seus concorrentes, mas sucessivas quebras de cambio, fizeram Lane abandonar o projeto depois de muitas vitórias.
Tyrrell P34
Sem dúvida o mais famoso e bem sucedido modelo de seis rodas da Fórmula 1 e do automobilismo, tornando-se um ícone histórico: O lendário Tyrrell P34
O P34 foi o modelo de Fórmula 1 da Tyrrell em parte da temporada de 1976 e em toda a temporada de 1977 da Fórmula 1. Foi guiado por Jody Scheckter, Patrick Depaillere Ronnie Peterson.
A inédita configuração de quatro rodas na dianteira, todas elas estressantes, foi uma tentativa do engenheiro Derek Gardner de reduzir a área frontal do carro, com o uso de pneus menores, e assim obter uma melhor penetração aerodinâmica. A fábrica de pneus Goodyear teve que produzir, especialmente para o modelo, pneus com 10 polegadas de diâmetro.
O Tyrrell P34 não chegou a ser um fracasso e até conseguiu alguns bons resultados, mas apresentou um desempenho prático bem aquém do esperado pela equipe: embora a área frontal realmente diminuísse, a aerodinâmica proporcionada pelo rombudo bico do carro não era das melhores e, principalmente, as rodas traseiras continuaram com as mesmas dimensões dos outros Fórmula 1 da época — o que acabava deixando a área frontal praticamente igual.
O mecanismo desuspensão e de direção necessário para fazer as quatro rodas esterçarem mostrou-se complexo e de difíceis acerto e manutenção. E os pneus menores, apesar de não mostrarem uma piora perceptível de desempenho ou maior desgaste, tinham um custo muito alto, devido à baixíssima escala de produção.
Para a temporada de 1978 a Tyrrell apresentou o modelo 008, que retomou a configuração convencional de quatro rodas. Alguns anos depois, quando algumas equipes começaram a cogitar a possibilidade de usar quatro rodas motrizes na traseira — principalmente a Williams, que chegou a produzir um protótipo —, a Federação Internacional de Automobilismo alterou o regulamento da Fórmula 1 para proibir a participação de carros com mais de quatro rodas na categoria.
Max Verstappen conquistou facilmente a vitória no Grande Prêmio de Abu Dhabi de Fórmula 1 com sua Red Bull neste domingo (13), enquanto a campeã Mercedes teve um dia ruim.
O holandês, que largou na primeira posição do grid, liderou todas as voltas até completar a linha de chegada com vantagem de15s9 sobre Valtteri Bottas.
O campeão mundial Lewis Hamilton, que teve dificuldades com o equilíbrio de seu carro durante a corrida, foi o terceiro em seu retorno após ausência forçada pelo novo coronavírus (covid-19).
All the key moments from our final hurrah of 2020!
Your Abu Dhabi race highlights are here 🎥#AbuDhabiGP 🇦🇪 #F1
A vitória de Verstappen na pista de Yas Marina foi a décima de sua carreira e a segunda nesta temporada. De quebra, ele ainda negou a Hamilton a sua 12ª vitória do ano, o que teria feito de 2020 sua temporada de maior sucesso.
Depois de cinco décadas, Checo Perez faz a Fórmula 1 ver o México no alto do pódio
Na tarde deste domingo (6), o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1. Ele foi o melhor no GP de Sakhir, o penúltimo da temporada de 2020.
Depois de largar em quinto, foi tocado pela Ferrari de Charles Leclerc e caiu quase para o final da fila. Mas fez uma ótima corrida de recuperação e contou ainda com alguns equívocos da equipe Mercedes e um pneu furado, que colocaram o inglês George Russell, líder durante praticamente toda a prova, em nono na classificação final.
Mas com Valtteri Bottas tendo largado na pole, foi Russell que passou a maior parte do tempo na frente. Mas a entrada do safety car depois da batida da Williams do Jack Aitken fez com que a Mercedes chamasse os dois pilotos para trocarem os pneus.
E aí começaram os problemas. Russell recebeu o jogo errado de pneus. E Bottas teve que esperar muito tempo a equipe, que demorou demais na troca. Depois, Russell ainda se recuperou. Mas o pneu furado tirou completamente as chances do piloto estreante, que estava substituindo o multicampeão Lewis Hamilton.
Esteban Ocon, em segundo, e Lance Stroll, em terceiro, fecharam o pódio. Carlos Sainz Jr., da McLaren, foi o quarto. E Daniel Ricciardo (Renault), Alexander Albon (RBR) e Daniil Kvyat (AlphaTauri), Bottas (Mercedes), Russell (Mercedes) Lando Norris (McLaren) fecharam o top 10. O brasileiro Pietro Fittipaldi (Haas) é 17º na estreia.
Por apenas 0s026, finlandês conquista quinta pole na temporada
No início da tarde deste sábado (5), em Sakhir, no Bahrein, durante o treino que definiu o grid de largada da penúltima prova da temporada 2020 da Fórmula 1, o finlândes Valtteri Bottas precisou trabalhar bastante para garantir a pole position. O piloto da Mercedes superou por apenas 0s026 o companheiro de escudeira, George Russell, substituto de Lewis Hamilton, que está em isolamento por covid-19.
O holandês Max Verstappen, da RBR, veio logo atrás com o terceiro tempo, apenas 0s056 mais lento do que o pole position. Charles Leclerc, da Ferrari, fez uma bela sessão de treinos e fechou em quarto. Sergio Pérez, da Racing Point, vai ser o quinto na largada deste domingo. Da sexta à décima posições, seguem: Daniil Kvyat (AlphaTauri), Daniel Ricciardo (Renault), Carlos Sainz Jr. (McLaren), Pierre Gasly (AlphaTauri) e Lance Stroll (Racing Point).
Andando pela equipe Haas, o brasileiro Pietro Fittipaldi, substituto de Romain Grosjean, ainda se recuperando do gravíssimo acidente no último domingo, ficou em 20º lugar
O GP de Sakhir de Fórmula 1 começa às 14h10 (horário de Brasília) deste domingo (6).
Britânico da Williams preenche o lugar do heptacampeão, diagnosticado com a COVID-19 na última terça-feira
Agora é oficial. Nesta quarta feira, a Mercedes confirmou George Russell para a vaga de Lewis Hamilton no GP de Sakhir de Fórmula 1, que acontece no próximo domingo (7). Hamilton, diagnosticado com a COVID-19 na última terça, ficará de fora de uma corrida da categoria pela primeira vez desde a sua estreia, na Austrália, em 2007, e isso acaba permitindo ao jovem Russell, piloto formado pela própria Mercedes, a promoção.
A Williams, equipe onde o britânico é titular desde o início de 2019, terá seu piloto reserva no carro para a corrida: o também britânico Jack Aitken, ex-integrante da academia de pilotos da Renault e piloto da espanhola Campos Racing na F2, que fará sua primeira corrida na categoria máxima do automobilismo. Quem fica de fora acaba sendo mesmo Stoffel Vandoorne, piloto de desenvolvimento da Mercedes, e que se encontrava na Espanha, participando dos testes coletivos da Fórmula E em Valência.
Além da dupla, outra novidade no grid deste domingo será brasileira: Pietro Fittipaldi, neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi também fará o seu debut na F1, pilotando a Haas do francês Romain Grosjean, que se recupera das queimaduras decorrentes do grave acidente que sofreu no último domingo no Bahrein. A equipe americana aproveitou a semana agitada para confirmar também sua dupla titular para 2021, com as subidas de Mick Schumacher e Nikita Mazepin, líder e terceiro colocados no campeonato deste ano da F2, respectivamente.
Já o campeão Hamilton, que teve sintomas leves do novo coronavirus e se mantém saudável, cumprirá isolamento de dez dias – período exigido pelo governo barenita em casos de COVID – antes de fazer novo teste, já na semana que vem. Se este novo teste tiver resultado negativo, Lewis estará liberado para a corrida final do ano, em Abu Dhabi. Do contrário, a tendência é que Russell e Aitken ganhem mais uma chance. Pietro vive mesma expectativa, mas observa a recuperação das mãos de Grosjean, para saber se disputará o encerramento da temporada 2020.
Pietro Fittipaldi ira ocupar a vaga de Grosjean, em recuperação
O GP do Bahrein, que será realizado no anel externo da pista de Shakir, terá uma novidade tupiniquim: Pietro Fittipaldi.
A Haas confirmou o piloto na vaga de Grosjean que se recupera de um grave acidente na última prova (Confira abaixo)
Piloto reserva da equipe americana, Fittipaldi encerra seca de quase três anos do país na categoria no GP de Sakhir.
Pietro entende que, diante da situação que envolve o titular da Haas, não é o cenário ideal para fazer sua estreia na Fórmula 1. O brasileiro, contudo, se diz grato à cúpula da Haas pela chance de correr na principal categoria do esporte a motor.
“Antes de tudo, estou feliz que Romain [Grosjean] está salvo e bem. Estamos felizmente que os ferimentos foram consideravelmente pequenos após um grave acidente. Obviamente, não é a condição ideal para ter minha primeira oportunidade de competir na Fórmula 1, mas sou extremamente grato ao Gene Haas e ao Guenther Steiner pela confiança de me colocarem no carro neste fim de semana”, disse.
“Estive muito com o time neste ano, na pista e trabalhando no simulador, então estou familiarizado com as operações e procedimentos de um fim de semana de corrida. Vai ser muito empolgante fazer minha primeira corrida na Fórmula 1 e vou dar o máximo, começando pelo treino livre de sexta-feira no Bahrein”, complementou.
“Após decidirmos que a melhor coisa para Romain [Grosjean] seria pular pelo menos uma corrida, a escolha pelo Pietro [Fittipaldi] foi bem fácil. Pietro vai pilotar o VF-20 e ele está familiarizado conosco ao redor nas últimas duas temporadas como piloto de testes e reserva. É a coisa certa a fazer e obviamente uma grande oportunidade para ele. Foi paciente e sempre se preparou para esse momento — e agora chegou”, falou Guenther Steiner, chefe da Haas.
“É por isso que o queremos no carro e estamos certos de que vai fazer um grande trabalho. É muito difícil ser chamado de última hora, como eu disse, mas acredito que seja a coisa certa para a Haas”, acrescentou o dirigente italiano.
Irmão de Enzo Fittipaldi, que neste ano disputou a Fórmula 3, Pietro será o 31º piloto brasileiro a fazer parte de uma prova do Mundial de Fórmula 1. A última vez que um competidor tupiniquim participou de um GP da principal categoria do automobilismo mundial foi Felipe Massa, que fez sua última prova e se despediu da F1 no GP de Abu Dhabi de 2017.