A zagueira é uma das atletas mais identificadas com a torcida do Alviverde
A zagueira Thaís Ferreira teve seu vínculo renovado com o Palmeiras nesse sábado (02). O novo contrato da atleta se estende até 2021. Ela defende as cores da equipe desde 2019 e já conta com uma grande trajetória pelo clube. Será o terceiro ano da atleta no clube. Antes disso, teve boa passagem pela Ponte Preta. Com a reativação do futebol feminino palmeirense, Thaís foi uma das atletas que chegou no clube junto com a nova comissão técnica.
Em 2019, participou da conquista da Copa Paulista. Já em 2020, comandou a defesa do time em um grande ano. Participou de 26 das 28 partidas. Demonstrando não apenas solidez na parte defensiva, também mostrou serviço no ataque, anotando quatro gols na temporada.
A zagueira foi escolhida para a seleção do Campeonato Paulista de 2020, além de conquistar o prêmio de melhor zagueira da competição, honraria concedida pela Federação Paulista de Futebol (FPF) Thaís participou de todos os jogos do Palmeiras na elite do Brasileirão, ajudando a equipe a chegar na semifinal da competição.
Ela anotou dois gols e deu duas assistências. Mostrando versatilidade, também atuava como volante quando era necessário, algo facilitado pela sua saída de bola qualificada e técnica apurada.
Com apenas 24 anos, a atleta demonstra que tem muito potencial para os próximos anos, mas que já é uma realidade para contribuir em alto nível com o time. Falando com exclusividade à WP, a atleta deixou claro o sentimento de orgulho em ter seu contrato renovado.
“Estou muito feliz em vestir e honrar essa camisa por mais um ano, quero estar muito bem e ajudar o time novamente dentro e fora de campo! Que seja um ano de muitas conquistas para nós. “
Na última sexta (1º) Verdão acertou com Chú, também ex-Ferroviária
Neste início de ano o Palmeiras vai movimentando o mercado brasileiro de futebol feminino. Após anunciar a contratação da atacante Chú, o clube confirmou neste domingo (3) que a meio-campista Rafa Andrade é o novo reforço do Verdão. No ano passado, a jogadora defendeu a Ferroviária-SP, tendo disputado 20 partidas e marcado cinco gols.
“É uma grande honra ter a oportunidade de vestir uma camisa tão pesada como é a do Palmeiras. Estou muito feliz e motivada para fazer uma ótima temporada e poder aprender e crescer. A torcida pode ter certeza que garra, força e dedicação não vão faltar da minha parte para ajudar o clube a conquistar títulos”, afirmou a volante, em depoimento ao site do Alviverde.
Natural de Sousa (PB), aos 23 anos, Rafa Andrade, além da Ferroviária (2020 e 2019), seu ex-clube, já passou por Botafogo-PB (2018), Tiradentes-CE (2018), 3B da Amazônia (2018), Avaí/Kindermann (2018), Napoli-SC (2018), Avaí/Kindermann (2017), Foz Cataratas FC (2016), Portuguesa (2016) e São Bernardo (2015).
No currículo da atleta constam os seguintes títulos: Sul-Americano Sub-20 (2015), Campeonato Catarinense (2017), Campeonato Paraibano (2018), Campeonato Brasileiro Feminino (2019), vice-campeã da Libertadores (2019) e vice-campeã do Paulista Feminino (2020).
No primeiro dia deste ano, o clube paulista anunciou a atacante Chú, que também estava na Ferroviária-SP. Em 2020, disputou 25 jogos com a camisa da equipe de Araraquara e marcou sete gols.
O ponto alto de Chú, de 30 anos, ocorreu em 2014, quando atuava pelo São José-SP. Na ocasião, ela conquistou a Copa Libertadores Feminina e o Mundial Feminino de Clubes com a camisa do clube paulista.
📝✍️ Começando o ano com um anúncio: Chú é a nossa nova atacante! Bem-vinda ➤ https://t.co/5f9T8Mqxzs
Gigante da Pampulha se une à marcas, à Federação Mineira de Futebol e reafirma compromisso com a diversidade e igualdade de gênero
No próximo sábado, 19 de dezembro, o Mineirão será palco da final do Campeonato Mineiro Feminino, com um clássico inédito entre Atlético e Cruzeiro. Para viabilizar o jogo, o Gigante da Pampulha e a Federação Mineira de Futebol (FMF) buscaram marcas que, assim como o estádio, acreditam e têm vontade de impulsionar o futebol feminino. Com isso, conseguiram o apoio do Espaço de Beleza My Queen, Tailor, Clube Certo e Autotruck, que se tornaram patrocinadores.
Há tempos o Mineirão desenvolve campanhas permanentes sobre diversidade e igualdade de gênero, a fim de reafirmar seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), do Pacto Global da ONU. Em 2017, por exemplo, o Gigante da Pampulha lançou o projeto REPENSE, com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre comportamentos machistas nos estádios e também promover a presença de mulheres durante os jogos.
Em 2019, algumas jornalistas e fãs do futebol feminino criaram o movimento #PalcoDeGigante, que pedia a final feminina no Mineirão. Junto à FMF, o estádio buscou formas de levar a final do Campeonato Mineiro Feminino, deste ano, para um dos maiores gramados do País.
“Neste sábado toda a equipe estará orgulhosa de viver este momento marcante: uma final entre Atlético e Cruzeiro protagonizada por mulheres. Transformar o Mineirão no palco desta final é um passo importante para contribuir com a visibilidade que o futebol feminino tanto merece”
comemora Ludmila Ximenes, Relações Institucionais do Mineirão
“No segundo ano em que apenas clubes profissionais disputam o Mineiro Feminino, conseguimos reunir esforços da Federação Mineira de Futebol, do Mineirão e de diversos parceiros que viabilizaram a tão sonhada final no Gigante da Pampulha. Damos, assim, mais um passo importante no fomento a essa modalidade, e esperamos atrair a atenção de outros parceiros comerciais e institucionais, que podem somar na busca pela visibilidade que o nosso futebol feminino merece”, afirma Adriano Aro, presidente da Federação Mineira de Futebol.
O duelo será transmitido para todo o Brasil pela TV Cultura. Na televisão, os torcedores também poderão acompanhar o jogo pela Rede Minas. Já aqueles que optarem por assistir pela internet terão o site Futebol Mineiro.TV como alternativa. Esta será a primeira vez na história que a final do torneio feminino terá transmissão em TV aberta.
Sobre o Mineirão
Inaugurado em 5 de setembro de 1965, o Mineirão é um dos maiores estádios de futebol do país. Palco de importantes eventos e de célebres conquistas esportivas, estádio possui capacidade para 62 mil pessoas e é administrado pela Minas Arena, uma sociedade de propósito específico criada por meio de uma parceria público-privada (PPP) com o Governo de Minas, para executar as obras de modernização e gestão, por 25 anos, do Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão. Com 54 anos de história, o Gigante da Pampulha é o primeiro estádio no País e segundo no mundo a possuir o Selo Platinum, certificação máxima do U. S. Green Building Council (USGBC), órgão responsável pela certificação que é utilizada em 143 países para incentivar a transformação dos projetos. Em 2016, o Mineirão tornou-se o primeiro estádio brasileiro e o segundo do mundo a ser signatário do Pacto Global.
Erica Gomes, ex-Iranduba, chega à Espanha muito feliz e motivada com o novo contrato
A atacante é o novo reforço da equipe espanhola. Érica Gomes foi revelada em 2014 pelo Vitória de Tabocas-PE, e teve passagem por outros seis clubes antes de ser anunciada no último domingo (13) pelo Getafe, da Espanha.
Nascida em Recife, ela também atuou pelo São Francisco-BA, União Desportiva-AL, Chapecoense, Avaí/Kindermann e Napoli de Santa Catarina. Desde janeiro de 2020 vestia a camisa do Iranduba Amazonense. Érica foi artilheira em 2019 por dois times e duas competições diferentes durante a Copa Encantado com o Avaí/Kindermann, no Rio Grande do Sul pelo Campeonato Catarinense com o Napoli-SC.
Com o objetivo de promover o futebol feminino, com novos projetos e uma junção de equipes, o Getafe busca um grupo totalmente feminino para criar a partir daí valores tradicionais do esporte, e com reforços aumentar progressivamente o número de times e jogadores.
A infraestrutura inicial e campo de jogo -El Giner de los Ríos- permanecem neste novo caminho.
Em suas redes sociais, fez um post celebrando o novo contrato
“Casa Nova galera, já cheguei me apresentando no @getafefem . Estou muito feliz e motivada com esse novo desafio em minha carreira na equipe do Getafe Feminino! Gostaria de agradecer a Deus primeiramente, a confiança da equipe em meu Futebol, agradecer também a @ms.socceroficial da Marta santana pela condução do negócio. Gratidão a todos que me auxiliam nessa caminhada, Familiares, e amigos e a @wp_assessoria. Vamos que vamos”
Agus Barroso, zagueira do Palmeiras é apaixonada na cultura brasileira e conta suas aventuras no país
Desde que retornou ao Brasil para atuar no Palmeiras na temporada 2020, Agustina atuou por 20 jogos e marcou um gol pelo Verdão. A atleta argentina tem se dedicado não apenas dentro de campo mas fora dele, se esforça para aprender Português e um pouco da cultura brasileira.
Com o idioma na ponta da língua, Agus disse que tem dificuldades com algumas pronúncias: “Na hora de pronunciar joelho, queijo, avó e avô, ainda tenho muita dificuldade. Talvez pra vocês são palavras simples mas eu ainda luto com o sotaque (risos)’’, declarou a atleta.
Além da língua ser diferente, a atleta teve surpresas em relação a alguns costumes na alimentação, mas afirmou que é fã da comida brasileira. “ Eu sinto muita falta da comida. No entanto, o açaí e a tapioca são duas comidas que não tem na Argentina e agora sou fanática em açaí e quando cheguei achei uma coisa nova e hoje por exemplo a tapioca faz parte da minha dieta.”
Durante as suas passagens por times brasileiros, teve oportunidade de conhecer algumas cidades do país e declara que apesar de não ter uma cidade favorita, gosta muito das praias. Por causa da pandemia e do isolamento social, as atividades fora de casa e do campo de futebol ficaram mais restritas mas Agus falou dos seus hobbies
“G osto de passear, estar em lugares com piscinas e praias, já que é bom relaxar e não ficar o tempo todo pensando em futebol. Esse ano fez falta ”. Agus elogia a alegria dos brasileiros e a troca de cultura com suas colegas de equipe:
“A alegria dos brasileiros. É um país que independente da situação nunca esquece de ser feliz e realmente isso muda muito o dia a dia. E a alegria da música, escuto sertanejo e pagode. Eu levo muito a minha cultura pra onde vou e as meninas gostam de perguntar e saber dos meus costumes e a minha cultura, temos uma boa troca”, finalizou a jogadora. Na próxima quinta-feira (10), Agustina entra em campo com o Palmeiras para disputar uma vaga na semifinal do Paulista feminino, contra o atual campeão e recém campeão o Brasileiro Corinthians. Na partida de ida, o Timão venceu por 1 a 0.
Depois do 0 a 0 em Floripa, Timão vence em São Paulo e é bicampeão
Na noite deste domingo (6), a Neo Química Arena, em São Paulo, foi o palco da grande final do Brasileiro de futebol feminino. As donas da casa chegaram à decisão com a melhor campanha do torneio, tendo 17 vitórias, dois empates e apenas uma derrota.
Já as catarinenses ficaram na sexta posição na primeira fase e, somando as quartas e as semifinais, tinham dez vitórias, cinco empates e cinco derrotas. E, depois do 0 a 0 na partida ida em Florianópolis, quem vencesse o jogo seria campeão. O Avaí até que tentou no início do jogo com a marcação avançada e mais posse de bola. Mas a vitória acabou sendo mesmo do Timão e começou a ser construída logo aos 28 minutos da etapa inicial.
Gabi Nunes aproveitou a cobrança de escanteio de Diany e, muito bem posicionada na área, abriu o placar. Gol muito festejado pela jogadora que passou por três lesões seguidas no ligamento do joelho e, nesse ano, pegou covid-19. “Finalmente saiu esse primeiro gol no Brasileiro desse ano. Marca essa minha superação, que veio depois de muito trabalho e ajuda de um grupo muito grande de pessoas.
Pensei até em desistir de jogar. Mas, graças a Deus, estou aqui hoje com esse grupo”, disse a emocionada Gabi Nunes. Logo na sequência, a goleira da seleção brasileira e do Avaí, Bárbara, salvou o time de Santa Catarina em duas oportunidades. Mas, no lance seguinte, aos 32 minutos, ela acabou saindo mal e ofereceu a oportunidade para a meio-campista Gabi Zanotti ampliar de cabeça.
Depois do intervalo, o Avaí/Kindermann chegou a ter esperanças de empatar o jogo. Logo aos seis minutos, a volante Zoio diminuiu. Catyellen cobrou falta pelo lado direito e ela subiu mais do que Poliana balançar as redes do Timão. Mas as esperanças do time do sul do Brasil duraram pouco. Apenas cinco minutos depois de sofrer o gol, o Corinthians conseguiu marcar outro. De novo com Gabi Zanotti. O gol saiu depois de uma boa jogada em velocidade pelo lado esquerdo. Tamires cruzou, Crivelari tentou e a goleira Bárbara acabou dando rebote na cabeça da número 10 do Timão.
Depois, no intervalo de apenas um minuto, dois lances quase mudaram o rumo da decisão. Aos 32, a atacante Gabi Nunes do Corinthians recebeu nas costas da zaga, driblou Bárbara e fez. Só que a arbitragem marcou corretamente o impedimento. Aos 33, a artilheira Lelê do Avaí/Kindermann aproveitou a chance e fez o segundo gol. Oportunista, ela foi lançada de forma primorosa pela Bruna, invadiu a área e finalizou com perfeição.
Esses lances até poderiam ter mudado o rumo da final do Brasileiro. Mas logo depois, aos 36, veio o quarto gol do Corinthians. Vic Albuquerque recebeu a assistência muito boa da Diany e, depois de invadir a área, finalizou com precisão.
Aos 41, outro gol anulado do Corinthians. Zanotti achou Portilho, que driblou a adversária e fez um belo gol. Mas o árbitro assinalou o impedimento.
Depois foi só festa de um justo campeão que foi melhor desde o início do torneio e passou por todas as fases com muita superioridade. A taça desse ano é a segunda do Campeonato Brasileiro que vai ser colocada na galeria do Timão. “É um momento muito especial. Prêmio individual para coroar um trabalho de todo um grupo enorme. Trabalhamos demais para chegar até aqui. Ano passado, a final contra a Ferroviária ficou entalada. Agora é só festejar”, disse a Zanotti, escolhida melhor atleta da final, que, com esse título, se sagrou tricampeão nacional.
Publicado em 06/12/2020 – 22:15 Por Juliano Justo – Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional – São Paulo – Agência Brasil – São Paulo
É hora da decisão que vai dar os nomes de quem sobre a primeirona
Os confrontos que decidem os quatro novos integrantes da elite do futebol feminino nacional estão definidos. Os oito classificados às quartas de final da Série A2 (segunda divisão) do Campeonato Brasileiro da modalidade aguardam a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciar as datas e horários dos jogos de ida e volta. A previsão é que eles ocorram entre os dias 10 e 17 de janeiro de 2021.
Os classificados foram definidos neste sábado (28). Um dos confrontos das quartas de final reunirá Bahia e Fortaleza. O Tricolor de Aço venceu novamente o Athletico-PR – desta vez por 1 a 0, no estádio de Pituaçu, em Salvador. Na ida, em Curitiba, as baianas já haviam ganhado por 3 a 1.
Já o Fortaleza precisou da disputa por pênaltis para eliminar o Fluminense. Superadas no Rio de Janeiro por 1 a 0, as Leoas devolveram o placar no estádio Raimundão, em Caucaia (CE) e bateram as cariocas por 4 a 2 nas penalidades.
Outro duelo das quartas terá Botafogo e Ceará. Após derrotarem o Foz Cataratas por 1 a 0 no jogo de ida, as alvinegras do Rio voltaram a bater as paranaenses no sábado, por 2 a 1, no Centro de Formação de Atletas (Cefat), em Niterói (RJ). Já as cearenses receberam o Sport no centro de treinamentos do clube (Cidade Vozão), em Itaitinga (CE), e empataram por 2 a 2, classificando-se por terem goleado na primeira partida por 5 a 0.
Real Brasília e Tiradentes-PI também fazem um dos confrontos da próxima fase. No sábado (28), as brasilienses ficaram no 1 a 1 com o 3B da Amazônia na Arena da Amazônia, em Manaus, beneficiando-se de terem ganhado em casa por 1 a 0, na ida.
Já as piauienses eliminaram o América-MG. Em Teresina, deu Coelho por 1 a 0. Na volta, disputada no Sesc Alterosas, o Tiradentes venceu por 2 a 0, com direito a gol de pênalti aos 45 do segundo tempo, decretando a classificação da equipe nordestina.
A quarta vaga na próxima Série A1 sairá do duelo entre Napoli Caçadorense-SC e Juventus-SP. Após o empate por 1 a 1 fora de casa, as catarinenses receberam o Real Ariquemes-RO no estádio Carlos Alberto Costa Neves, em Caçador (SC), no sábado e venceram por 3 a 0. No mesmo dia, as paulistas ficaram no 2 a 2 com o Esmac-PA no estádio da Rua Javari, em São Paulo, avançando de fase graças ao triunfo por 1 a 0 na partida de ida, em Belém.
Os quatro times que avançarem às semifinais e obtiverem o acesso à primeira divisão substituirão o quarteto rebaixado na atual edição da Série A1: Ponte Preta, Vitória, Audax-SP e Iranduba.
As meninas do RB Bragantino fizeram história na noite desta quinta-feira (26), após ficarem no empate com o São Paulo, pelo jogo de volta das quartas de final do Paulistão Feminino. De pênalti, Rosani colocou o Massa Bruta em vantagem. O Tricolor empatou logo em seguida com Giovana, mas acabou parando na marcação forte do adversário.
O JOGO
Precisando do resultado, o São Paulo começou com tudo, pressionava o adversário a todo momento e tentava assustar. Só que uma falha da zaga são paulina, logo aos 10 minutos da etapa inicial resultou em um pênalti para o RB Bragantino.
Rosani foi para a cobrança, cobrou com muita categoria e colocou o Massa Bruta em vantagem.
Só que o gol não tirou o ímpeto do Tricolor. Muito pelo contrário. Dois minutos depois de sair atrás no placar, a equipe da capital conseguiu o empate com Andressa.
Daí em diante, o RB Bragantino se fechou em seu campo de defesa. O São Paulo rondava a área adversária, mas não conseguia penetração, muito menos chutes de longa distância.
No segundo tempo, seguiu na mesma situação, o Massa Bruta se defendendo, e o Tricolor girando a bola sem criar chances claras.
À medida que o tempo passava, o nervosismo foi tomando conta do Tricolor Paulista. O que resultou em muitos passes errados e em decisões equivocadas.
Por outro lado, o Bragantino até teve o contra-ataque, mas também não conseguiu assustar.
Já nos minutos finais, o São Paulo partiu para o tudo ou nada. Mas o Massa Bruta seguiu firme na defesa, ganhou todas pelo alto e não permitiu uma chance se quer.
E agora?
No jogo de ida, o Bragantino havia vencido por 1 a 0 e um empate bastava para garantir classificação nas semifinais do Paulistão Feminino. Agora o Massa Bruta aguarda o seu adversário, que será definido neste fim de semana.
Atacante é substituída pela defensora Camila na convocação
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou na tarde deste sábado (21) que a jogadora Marta foi cortada da seleção brasileira após testar positivo para o novo coronavírus (covid-19). A camisa 10 da seleção havia sido convocada para dois jogos preparatórios diante do Equador.
A defensora Camila, do Avaí/Kindermann, foi a escolhida para substituir Marta.
Segundo a CBF, “o departamento médico da seleção feminina já comunicou o clube da jogadora, o Orlando Pride (EUA), sobre o resultado do exame e prestará toda a assistência necessária”.
Na quarta final seguida, Timão terá Avaí/Kindermann como adversário
Pela quarta temporada seguida, o Corinthians está na decisão da Série A1 (primeira divisão) do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. Nesta segunda-feira (16), o Timão venceu o derby paulista contra o Palmeiras por 3 a 0, disputado na Neo Química Arena, em São Paulo, e será o adversário do Avaí/Kindermann na final. Os jogos de ida e volta serão marcados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas estão previstos para os dias 22 de novembro (próximo domingo) e 6 de dezembro.
O enredo do primeiro tempo na casa alvinegra não foi muito diferente daquele no Allianz Parque, onde as equipes ficaram no 0 a 0, na partida de ida. O Corinthians propôs o jogo e o Palmeiras adotou o contra-ataque como arma. A diferença é que, desta vez, o Timão foi mais perigoso. Aos 15 minutos, após cobrança de escanteio da meia Andressinha, a atacante Giovana Crivelari apareceu na pequena área e desviou por cima do travessão. Aos 20, a lateral Yasmin bateu falta e mandou na trave. No lance seguinte, Andressinha cobrou mais um tiro de canto e Poliana – lateral de ofício, mas que tem atuado como zagueira – desta vez mandou para as redes, de cabeça.
Tendo que mudar de postura, o Verdão deu espaços e gerou dois contra-ataques perigosos antes do intervalo. No primeiro, a atacante Adriana disparou a partir do campo de defesa e só parou na goleira Vivi. Na sequência, a meia Grazi – que vinha atuando quase como centroavante – recebeu cruzamento rasteiro pela esquerda, perto da marca do pênalti, e chutou rente à meta palmeirense.
O Palmeiras se reorganizou para atacar sem deixar tantas brechas. As palestrinas esboçaram uma blitz e tiveram boa chance aos 13 minutos, quando a atacante Carla Nunes aproveitou a sobra dentro da área e bateu em cima da zagueira Erika, que desviou para escanteio. As palmeirenses reclamaram de toque de mão da corintiana, mas o lance sequer precisou de revisão da arbitragem de vídeo (VAR) para não ser marcado.
O Timão respondeu com a entrada de Gabi Portilho, para puxar os contra-ataques. Na primeira bola, aos 24 minutos, a atacante avançou pela esquerda e rolou para Adriana, livre, bater por cima do gol. Aos 34, Portilho recebeu cruzamento pela direita, mas também chutou acima do travessão. Com o jogo sob controle, as alvinegras voltaram a balançar as redes. Aos 43, o gol da lateral Juliete – em impedimento – foi anulado. Nos acréscimos, a volante Ingryd fez um golaço olímpico e praticamente sacramentou a classificação do Timão. Ainda deu tempo da volante Diany fechar o marcador, no lance seguinte.