Tag: Brasil

  • Fernando Alves Firmino participa de programa sobre a relação entre política e esporte

    Fernando Alves Firmino participa de programa sobre a relação entre política e esporte

    Qual a relação entre política e esporte? Saiba nesta entrevista de Fernando Alves Firmino

    O programa Reverso Ufes entrevista o professor e jornalista Fernando Alves Firmino para uma conversa sobre a relação entre o esporte e a política no Brasil.

    Assunto tabu no país, vamos abordar o papel dele em nossa sociedade e se existe um limite entre eles. Fernando Alves Firmino é profissional de Educação Física, jornalista há mais de 20 anos e CEO do Grupo ESPORTESNET (Portal e Web Rádio), fundado em 2000.

    Cinco vezes eleito melhor jornalista pelo Prêmio Promotores do Desenvolvimento, ESPORTESNET: Seis vezes melhor web rádio da Grande SP pelo Prêmio Promotores do Desenvolvimento e vários outros prêmios conquistados.

    Ficha Técnica:
    • Apresentação: Andrezza Steck
    • Produção: Andrezza Steck e Síntia Ott
    • Técnica: Bárbara Catharine
    • Orientação: Prof° Rafael Paes Projeto Gráfico: Síntia Ott
  • Com seis brasileiros, Copa Sul-Americana começa no dia 20 de abril

    Com seis brasileiros, Copa Sul-Americana começa no dia 20 de abril

    Sul-Americana conta com forças, como Corinthians, Athletico-PR e Newell’s

    Os seis times brasileiros classificados para a atual edição da Copa Sul-Americana ficaram sabendo nesta segunda-feira (12) as datas das suas estreias na competição, após a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) anunciar a tabela detalha do torneio.

    No dia 20 de abril entrarão em campo o Atlético-GO, que enfrenta o Newell’s Old Boys (Argentina), e o Athletico-PR, que terá pela frente o Aucas (Equador).

    Um dia depois será a vez de o Ceará entrar em campo contra o Jorge Wilstermann (Bolívia) e de o Bahia encarar de Montevideo City ou Fenix, ambas equipes uruguaias.

    Os dois últimos brasileiros a estrearem na Sul-americana serão o Bragantino e o Corinthians, que entram em campo no dia 22 de abril. O Massa Bruta medirá forças com o Tolima (Colômbia) e o Timão pegará o River Plate (Paraguai).

    Ainda há a possibilidade de Santos e Grêmio entrarem na Sul-Americana caso não se classifiquem para a fase de grupos da Copa Libertadores. O Peixe disputa a fase prévia da Libertadores com o San Lorenzo (Argentina) e o Tricolor com o Independiente del Valle (Equador).

  • Conmebol divulga datas e horários da fase de grupos da Libertadores

    Conmebol divulga datas e horários da fase de grupos da Libertadores

    Atual campeão da Libertadores, Palmeiras estreia dia 21 em Lima contra o Universitario

    A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) divulgou nesta segunda-feira (12) a tabela detalhada dos jogos da fase de grupos da Copa Libertadores, com as datas, horários e sedes das partidas.

    A fase de grupos da Libertadores terá início no dia 20 de abril, quando o Internacional mede forças com o Always Ready (Bolívia), a partir das 19h15 (horário de Brasília) em La Paz.

    Na mesma data o Flamengo pega o Vélez (Argentina) fora de casa a partir das 21h30, mesmo horário do jogo do São Paulo, que visita o Sporting Cristal (Peru) em Lima.

    E ainda há a possibilidade da estreia do Santos, caso supere o San Lorenzo na fase prévia. Em caso de classificação, o Peixe pega o Barcelona (Equador) a partir das 19h15.

    Já o atual campeão Palmeiras estreará pelo Grupo A no dia 21, quando visitará o Universitario (Peru) em Lima a partir das 21h.

    Pela mesma chave há a possibilidade de o Grêmio medir forças com o Defensa y Justicia (Argentina), em Porto Alegre no mesmo dia e horário, caso supere o Independiente del Valle (Equador) na fase prévia.

    Também no dia 21, mas pelo grupo H, o Atlético-MG joga na Venezuela contra o Deportivo La Guaira, mas a partir das 19h.

    O último brasileiro a estrear na competição será o Fluminense, que, pelo grupo D, recebe o River Plate (Argentina) no estádio do Maracanã no dia 22 de abril a partir das 19h.

  • Monsieur Bernardinhô

    Monsieur Bernardinhô

    Bernardinho assumirá seleção masculina da França

    O técnico Bernardinho assumirá a seleção masculina de vôlei da França após a realização dos Jogos de Tóquio. A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (12), pela Federação Francesa da modalidade e confirmada pela assessoria de imprensa do treinador, que manterá todos os seus projetos no Brasil, inclusive no Sesc RJ Flamengo, onde comanda a equipe feminina.

    “Chegamos a um acordo e será, sem dúvida um desafio importante. Espero poder contribuir com minha experiência na seleção masculina da França, mas seguirei a maior parte do tempo no Brasil.

    A prioridade nunca deixou nem deixará de ser os projetos que já tenho em andamento por aqui, como o Sesc RJ Flamengo e todos os demais parceiros.

    Acredito que essa experiência possa somar bastante em todas essas frentes, levando tudo a um ambiente global, adquirindo uma experiência internacional que possa incrementar as entregas.

    O objetivo com a França é 2024 [Jogos Olímpicos], mas em todos os outros projetos a expectativa é que sigam adiante. Sempre me dediquei de coração a todos os trabalhos e seguirei assim, com muita vontade de ampliar esses vínculos no Brasil por muitos outros anos”

    declarou Bernardinho
    https://twitter.com/FFvolley/status/1381646622971551749?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1381646622971551749%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Fesportes%2Fnoticia%2F2021-04%2Fvolei-bernardinho-assumira-selecao-masculina-da-franca

    O treinador assume a França tendo como principal objetivo o ciclo dos Jogos de Paris (2024).

    Para encarar tal desafio ele conta com grande experiência, tendo disputado seis edições seguidas dos Jogos, conquistando medalhas em todas.

    Com a seleção brasileira feminina foi Bronze em Atlanta (1996) e Sydney (2000). E com o time masculino foi ouro em Atenas (2004) e Rio de Janeiro (2016) e prata em Pequim (2008) e Londres (2012).

    “Dirigir a França será um desafio muito grande e sou movido a desafios, todos sabem.

    Ainda tenho muitos anos pela frente fazendo o que mais gosto, que é treinar equipes e desenvolver pessoas. Eventualmente podemos enfrentar o Brasil, estarei ali trabalhando, normalmente, como muitos outros técnicos já fizeram, e em vários esportes, mas seguirei com meu coração verde e amarelo”

    Concluiu Bernardinho
  • Com Giovana Crivelari, seleção feminina se apresenta para treinos

    Com Giovana Crivelari, seleção feminina se apresenta para treinos

    Atacante do Corinthians foi chamada de última hora por Pia Sundhage

    A seleção brasileira de futebol feminino se apresentou nesta segunda-feira (5) à tarde na Granja Comary, em Teresópolis-RJ, para um período de treinos até 13 de abril.

    A novidade foi a presença da atacante Giovana Crivelari, do Corinthians, convocada de última hora pela técnica Pia Sundhage para integrar o grupo, que agora reúne 26 jogadoras.

    É a primeira vez que Crivelari é chamada para a seleção principal. A camisa 19 do Timão integrou a equipe que disputou o Mundial sub-20 de 2012, em Papua Nova Guiné, ao lado de jogadoras que são normalmente convocadas por Pia, como a goleira Lelê (ex-Corinthians, atualmente no Benfica, de Portugal), a volante Luana (Paris Saint-Germain, da França), a meia Andressa Alves (Roma, da Itália) e a atacante Bia Zaneratto (Palmeiras).

    Com a presença da atacante, o Corinthians se torna o time com mais representantes na seleção feminina: oito, um a mais que o Palmeiras. As outras alvinegras na convocação são as zagueiras Erika e Poliana, a lateral Tamires, a volante Ingryd, as meias Andressinha e Adriana e a atacante Vic Albuquerque.

    Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), as jogadoras realizaram testes de swab nasal, para detecção do novo coronavírus (covid-19), três dias antes da apresentação. Na chegada, elas foram submetidas a novos exames e serão testadas a cada três dias.

    A única ausência entre as 26 convocadas na Granja, até o momento, é Andressa Alves, que integrará a concentração a partir de terça-feira (6) pela manhã. O primeiro treinamento em campo está previsto para terça à tarde.

    As atividades ocorrem durante a data Fifa, período destinado a jogos entre seleções. Por conta de restrições sanitárias, em razão da pandemia, a equipe brasileira não pôde viajar para a Europa, onde pretendia realizar amistosos de preparação para a Olimpíada de Tóquio (Japão).

    As convocadas

    Goleiras: Bárbara (Avaí/Kindermann); Luciana (Ferroviária) e Nicole (Napoli-SC)

    Defensoras: Rafaelle (Changchun Dazhong, da China), Bruna Benites (Internacional), Erika (Corinthians), Tainara (Palmeiras), Fabi Simões (Internacional), Poliana (Corinthians), Tamires (Corinthians) e Camilinha (Palmeiras)

    Meio-campistas: Duda Santos (Palmeiras), Ingryd (Corinthians), Julia Bianchi (Palmeiras), Ary Borges (Palmeiras), Vanessinha (Cruzeiro), Andressinha (Corinthians), Adriana (Corinthians), Jaqueline (São Paulo), Duda (São Paulo) e Andressa Alves (Roma, da Itália)

    Atacantes: Chú (Palmeiras), Cristiane (Santos), Bia Zaneratto (Palmeiras), Vic Albuquerque (Corinthians) e Giovana Crivelari (Corinthians)

    Fonte: Agência Brasil

  • Luisa Stefani alcança melhor ranking de uma tenista brasileira na WTA

    Luisa Stefani alcança melhor ranking de uma tenista brasileira na WTA

    Com 26º lugar, paulistana supera feito de Maria Esther Bueno em 1976

    A segunda-feira (5) é histórica para o tênis brasileiro. Na atualização semanal do ranking mundial da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), Luisa Stefani ganhou cinco posições e subiu para o 26º lugar entre as duplistas, tornando-se a jogadora do país mais bem colocada desde a criação da lista, em novembro de 1975.

    A paulistana de 23 anos superou ninguém menos que Maria Esther Bueno, maior nome da modalidade no Brasil, que detinha a marca graças ao 29º lugar alcançado em dezembro de 1976. O Hall da Fama Internacional do Tênis indica que Maria Esther foi a melhor tenista do mundo nas temporadas de 1959, 1960, 1964 e 1966, ocasiões em que conquistou títulos de Grand Slam em simples e duplas. Na época, porém, não havia um ranking semanal.

    Luisa alcançou o ranking com o vice-campeonato no WTA 1000 de Miami (Estados Unidos). No último domingo (4), a parceria entre a brasileira e a norte-americana Hayley Carter (que também subiu cinco posições e agora é a 27ª do mundo) foi superada na final pelas japonesas Ena Shibahara e Shuko Aoyama (ambas em 13º, empatadas) por 2 sets a 0, em uma hora e 24 minutos de jogo, com parciais de 6/2 e 7/5.

    Foi a primeira final de um WTA 1000 na carreira dela. Torneios deste nível, em termos de importância, ficam abaixo somente dos Grand Slams no circuito mundial. Além disso, foi a segunda decisão contra Shibahara e Aoyama em 2020. Em janeiro, no WTA 500 de Abu Dhabi (Emirados Árabes), as japonesas também levaram a melhor.

    “Não conseguimos nos soltar e jogar nosso melhor no primeiro set. Elas foram mais inteligentes taticamente e também ganharam os pontos decisivos, que fizeram a diferença. No segundo jogamos bem melhor, do nosso estilo, da maneira que deveríamos jogar e acabamos deixando escapar. Não era para termos perdido o segundo set, pois iríamos ao terceiro e poderia cair para qualquer lado”

    comentou Luisa, em vídeo à imprensa

    Entre terça-feira (6) e quarta-feira (7), ainda sem horário definido, Luisa e Carter estreiam no WTA 500 de Charleston (Estados Unidos), contra as checas Lucie Hradecka (36ª) e Marie Bouzkova (107ª). Em seguida, ela viaja para Bytom (Polônia) para defender o Brasil na Billie Jean King Cup diante das anfitriãs.

    “[Foram] Duas semanas muito positivas em Miami, com muita aprendizagem e feliz com o nível que a gente vem apresentando e a nossa melhora nos últimos meses. Agora é seguir trabalhando e o ano só está começando”, finalizou a brasileira.

    Bia Haddad campeã

    Outra jogadora do país que encerrou o fim de semana em alta foi Beatriz Haddad Maia. Também paulistana; a brasileira de 24 anos, número 331 do mundo em simples, foi campeã do W25 de Villa Maria (Argentina) no domingo ao superar a britânica Francesca Jones (200º) por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 6/4 e 6/2 em três horas e 13 minutos de jogo.

    “Estive o tempo inteiro atrás no começo da partida, ela jogou melhor em todas as oportunidades que eu tive. Fiz muito esforço mental para ficar no jogo, que é algo que venho trabalhando com o meu técnico e acho que valeu muito a pena.

    Estamos passando por um momento muito difícil no Brasil. É nessas horas que a gente vê que um jogo de tênis não é tão duro e, por mais que a gente dê um valor muito grande, na verdade é muito pequeno se compararmos com a vida. Dedico este título às famílias que estão passando dificuldade e precisando de muita força neste momento”, disse Bia, após a partida.

    Fonte: Agência Brasil

  • Stock convoca fãs para escolha do troféu da temporada

    Stock convoca fãs para escolha do troféu da temporada

    Votação será aberta nesta sexta-feira e se encerra às 12h do sábado, via Instagram

    A Stock Car vai convocar os fãs para escolher os troféus que serão dados aos três primeiros colocados nas provas da temporada 2021. A escolha será feita através da ferramenta stories da plataforma Instagram da categoria, no ID stock_car.

    Os organizadores da Stock Car prepararam duas versões de troféu para serem escolhidas pelo público. Uma tem o desenho do circuito onde acontecerá a prova colocado sobre um pedestal e a indicação da colocação obtida pelo piloto, etapa e local da conquista. O outro troféu utiliza uma cópia de um pistão de motor da categoria, também sobre um pedestal, e exibe as mesmas informações.

    A eleição do modelo de troféu que será utilizado durante a temporada da Stock Car será aberta às 12h desta sexta-feira e se encerra 24 horas depois, no sábado.

  • Árbitra brasileira não se cansa de pioneirismo no basquete

    Árbitra brasileira não se cansa de pioneirismo no basquete

    Andreia Silva foi selecionada para apitar nos Jogos de Tóquio

    O site oficial da Federação Internacional de Basquete (Fiba) publicou, na última quarta-feira (31), uma reportagem destacando a quantidade recorde de árbitras mulheres escaladas para os principais eventos da modalidade em 2021. Nos campeonatos mundiais sub-19 masculino e feminino, por exemplo, 20 dos 56 nomes selecionadas são do sexo feminino, algo inédito. Para as Olimpíadas de Tóquio são cinco mulheres entre os 30 árbitros convocados. Uma brasileira está presente nestas duas listas. A paulista Andreia Regina Silva, de 40 anos, pode inclusive se tornar a primeira árbitra do país a apitar um jogo da chave masculina em uma Olimpíada.

    “Na verdade, o mais importante é desempenhar um excelente trabalho. Claro que é uma conquista, pequena por um lado mas grande por outro. Eu quero apitar masculino, feminino, o máximo que puder. Mas estar nessa lista já é uma vitória e já estou muito feliz”, declarou Andreia em conversa com a Agência Brasil enquanto aguardava para embarcar para Brasília, onde apitará, a partir desta quinta (1), na chamada bolha do NBB (Novo Basquete Brasil).

    Andreia não seria a primeira brasileira a atender o chamado da Fiba para uma Olimpíada. Tatiana Steigerwald foi a Atenas 2004 e Fátima da Silva esteve em Pequim 2008, mas nenhuma das duas chegou a arbitrar partidas do torneio masculino. Alcançar isso não seria o primeiro pioneirismo na carreira de Andreia. Em fevereiro deste ano ela se tornou a primeira mulher a fazer parte da equipe de arbitragem de uma final da Copa Intercontinental de clubes.

    “Não me prendo a isso. Não fico contando, eu sou a primeira. São coisas que vão acontecendo com a vida”

    revela

    A oportunidade na decisão entre Quimsa (Argentina) e San Pablo (Espanha) só foi possível por conta de outra primeira vez. Em 2018, a brasileira conquistou a licença black da Fiba, que permite apitar qualquer partida de qualquer campeonato organizado pela federação internacional, seja ele disputado por homens ou mulheres. Andreia conta que teve que passar pelos testes físicos mais pesados para árbitros (incluindo o chamado YoYo Test) sem margem para discrepâncias na performance. A velocidade exigida chega a 16,5 km/h.

    O grau de exigência para apitar em uma Olimpíada é alto e a cobrança também vem dela mesma. Afinal, até o momento ela e Guilherme Locatelli (o outro brasileiro escalado para arbitrar em Tóquio) são os únicos representantes do basquete brasileiro confirmados no Japão, já que a seleção feminina não se classificou e a masculina ainda busca a vaga.

    “É bastante pressão [risos]. Quero chegar lá na minha melhor forma física e também tenho estudado muito, tanto as regras quanto também o inglês. Quero que seja o meu melhor desempenho em uma competição”

    declara

    A primeira Olimpíada da carreira, seja lá como se desenrole quando julho chegar, é motivo de frio na barriga, mas também de orgulho para Andreia. É o ápice de uma trajetória que exigiu muitos sacrifícios, como deixar a cidade onde nasceu, Bauru, para se arriscar numa carreira de poucas certezas, ainda mais para mulheres. Nos últimos 20 anos, ela raramente encontrou os pais Sônia e Carlos Antônio, o que ficou impossível com a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Estar na mesma quadra que grandes estrelas do basquete mundial é uma responsabilidade, mas também uma recompensa.

    “Ter o meu nome nos Jogos Olímpicos é algo que me faz olhar para trás e ver que valeu a pena cada lágrima, cada humilhação. Estamos acostumados a ver esses jogadores pela televisão, e agora eles estão ali, cumprimentando ou reclamando de falta. Às vezes eu não acredito que estou ali”

    diz

    Avessa aos louros de tantos pioneirismos, ela pensa nas próprias conquistas como sinal de algo maior que vem aí: “Comemorei muito tudo isso. É como se a Fiba estivesse olhando para o árbitro não pelo gênero, mas sim pela capacidade. E, se eu consegui, outras podem conseguir também”.

    Fonte: Agência Brasil

  • IFFHS escala seleção sub-20 feminina com brasileiras como destaque

    IFFHS escala seleção sub-20 feminina com brasileiras como destaque

    Lista elaborada pela IFFHS selecionou a equipe ideal sub-20 da Conmebol em 2020

    Neste final de semana, a Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol (IFFHS) elegeu a sua seleção sub-20 feminina da Conmebol de 2020. A presença de atletas brasileiras chama atenção, foram seis ao todo. Entre as listadas, os nomes da zagueira Camila e da dupla de ataque Micaelly e Jaqueline merecem destaque.

    Titular do Avaí/Kindermann na temporada de 2020, Camila participou da campanha que rendeu o vice-campeonato no Brasileirão para a equipe catarinense, garantindo vaga para a Libertadores. Participou de 21 jogos, recebeu apenas um amarelo e ainda marcou três gols. A jogadora conta com convocações para as Seleções sub-17 e sub-20 e foi chamada para a
    principal pela primeira vez em 2020.

    Chegando em seu terceiro ano pelo São Paulo, Jaqueline se consolida como uma das grandes atacantes do futebol nacional. Contribuiu com gols e assistências para que o Tricolor do Morumbi chegasse até às semifinais do Brasileiro, além de ser escolhida como a revelação da competição. Durante toda a temporada, foram 18 jogos e sete gols anotados. Presença
    constante nas seleções de base, ela agora começa a receber mais oportunidades pela principal.

    Recém-chegada ao São Paulo, Micaelly vem de duas temporadas com o Cruzeiro, clube pelo qual conquistou o acesso à elite do futebol nacional e, posteriormente, se manteve. Autora de cinco gols no Brasileiro de 2020, foi titular da equipe celeste em 12 jogos do nacional. Em 2019, foi campeã mineira invicta, artilheira e escolhida como Craque do Estadual. Também
    teve oportunidades de vestir a camisa da Seleção Brasileira no sub-17 e sub-20.

    Companheiras nas seleções de base, Camila, Jaqueline e Micaelly são atletas que a torcida brasileira coloca muitas esperanças para o futuro. Atuando juntas pela Seleção sub-20, conquistaram a Liga Sul Americana 2019/2020. A primeira etapa foi disputada na Argentina em 2019. Em 2020, o torneio teve um triangular final, disputado na Venezuela, contra as mandantes e o Paraguai. A presença na lista da IFFHS confirma as expectativas em relação a elas.

  • É OURO!! Maria Portela conquista medalha na etapa da Geórgia do Grand Slam de Judô

    É OURO!! Maria Portela conquista medalha na etapa da Geórgia do Grand Slam de Judô

    Gaúcha foi ao topo do pódio no Grand Slam de Tbilisi, na Geórgia

    Saiu a primeira medalha de ouro do judô brasileiro em 2021. Neste sábado (27), Maria Portela foi ao topo do pódio da categoria até 70 quilos no Grand Slam de Tbilisi (Geórgia). A gaúcha de 33 anos, atualmente a 14ª colocada do peso no ranking da Federação Internacional da modalidade (IJF, sigla em inglês), assegurou mil pontos e pode assumir um lugar entre as dez primeiras do mundo, ficando mais perto de ser cabeça-de-chave na Olimpíada de Tóquio (Japão).

    Portela estreou vencendo a lituana Ugne Pileckaite, que estourou o limite de três punições por falta de combatividade. Na luta seguinte, superou a neerlandesa Donja Vos por ippon (golpe perfeito, em que o judoca derruba o adversário de costas). Nas quartas de final, derrotou Asma Alrebai, do Bahrein, que também excedeu as três punições. Na semifinal, levou a melhor sobre a belga Gabriela Willems com um wazari (quando o atleta golpeado cai com parte das costas no tatame, rende um ponto) no golden score (tempo extra, em que quem pontuar, ganha). Na decisão, a brasileira forçou a russa Madina Taimazova a estourar o limite de infrações e garantiu o ouro.

    Também na categoria até 70 quilos, Ellen Santana acabou superada na primeira luta pela venezuelana Elvismar Rodriguez, que aplicou um ippon faltando dois minutos e 34 segundos para o fim da luta. Há duas semanas, a mesma rival venceu Ellen na disputa pela medalha de bronze no Grand Slam de Tashkent (Uzbequistão).

    Na categoria até 63 quilos, Ketleyn Quadros derrotou a italiana Nadia Simeoli (wazari) e a dinamarquesa Laerke Olsen (ippon), mas caiu para a russa Daria Davydova (wazari) nas quartas. Na repescagem, sofreu um ippon da húngara Szofi Ozbas – que conquistou o bronze – e ficou sem medalha. Já Aléxia Castilhos foi vencida no primeiro combate pela chinesa Junxia Yang. A brasileira chegou a encaixar um wazari na rival (que levou a prata) e ficar à frente, mas sofreu um ippon a um minuto e 55 segundos do fim e acabou eliminada.

    O Brasil teria dois representantes nas categorias masculinas neste sábado, mas Eduardo Katsuhiro (até 73 quilos) testou positivo para o novo coronavírus (covid-19) e teve que ser isolado. Como esteve próximo do companheiro de seleção, Eduardo Yudi Santos (até 81 quilos) também foi afastado, como medida preventiva. Conforme a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), os dois lutadores estão assintomáticos, cumprindo os protocolos sanitários e supervisionados pela comissão médica da entidade.

    A participação brasileira na Geórgia teve início na sexta-feira (26), com quatro judocas. O melhor desempenho foi de Larissa Pimenta, que foi à disputa do bronze na categoria até 52 quilos, sendo derrotada pela portuguesa Joana Ramos. Na categoria até 57 quilos, Ketelyn Nascimento ganhou os dois primeiros combates, mas foi superada pela eslovena Kaja Kajzer nas quartas de final e pela sérvia Marica Perisic na repescagem. No mesmo peso, Jéssica Pereira caiu na segunda luta para a canadense Christa Deguchi, atual campeã mundial.

    Já na categoria 48 quilos, Gabriela Chibana foi eliminada na primeira luta. A brasileira abriu um wazari de vantagem sobre a romena Monica Ungureanu, que tentou o contra-ataque na sequência, por estrangulamento. A adversária reclamou que Gabriela a teria mordido na mão. Os árbitros de vídeo revisaram o lance e desclassificaram a judoca do Brasil. Segundo a CBJ, “posteriormente, a direção de arbitragem admitiu que o hansokumake [penalidade] foi aplicado indevidamente, mas já não era mais possível retornar o combate”.

    Neste domingo (28), o Brasil se despede de Tbilisi com Rafael Macedo (até 90 quilos), Leonardo Gonçalves (até 100 quilos), Rafael Silva (acima de 100 quilos), Maria Suellen Altheman e Beatriz Souza (ambas acima de 78 quilos) no tatame.