Categoria: Esporte

  • Brasil começa preparação para Copa do Mundo de futsal da Lituânia

    Brasil começa preparação para Copa do Mundo de futsal da Lituânia

    Atletas e comissão se apresentaram nesta segunda na Granja Comary

    Os 16 atletas e os integrantes da comissão técnica da seleção brasileira masculina de futsal se apresentaram nesta segunda-feira (9) na Granja Comary, em Teresópolis. Na ocasião, o grupo deu início à preparação para a Copa do Mundo da Lituânia, marcado para o mês de setembro. A primeira atividade foi o teste RT-PCR para controle do novo coronavírus (covid-19).

    “É um momento histórico, um momento marcante para o futsal, e vamos fazer tudo para colocar nossa camisa aqui junto com a taça do Mundial desse ano. Estamos muito felizes. Tenho que fazer uma foto ali naquele símbolo, uma deitado naquele campo. Tantos ídolos passaram por aqui, é de arrepiar ver estas camisas assinadas na parede. Quarto que Neymar passou, Romário passou. Estamos muito felizes com isso. É um prazer enorme”

    declarou o fixo Rodrigo, com 12 anos de experiência na seleção nacional, à Confederação Brasileira de Futebol

    A seleção fica na Granja Comary até quarta-feira (10). Neste mesmo dia, o grupo viaja ao Rio de Janeiro e segue a preparação no Parque Olímpico, na Arena Carioca, até o dia 25. Três dias depois a delegação embarca para a Polônia para realizar quatro amistosos. Nos dias 2 e 4 de setembro, pegará a Polônia e a Sérvia nos dias 6 e 8.

    A estreia na Copa do Mundo da Lituânia, no Grupo D da competição, será no dia 13 de setembro contra o Vietnã, às 11h (de Brasília). Depois pega a República Tcheca, no dia 16 de setembro, e fecha a fase de classificação enfrentando o Panamá no dia 19.

    O mundial contará com 24 seleções na disputa, e seguem adiante rumo às oitavas de final os dois primeiros colocados de cada chave e os quatro melhores terceiros. O Brasil tem sete títulos mundiais.

  • Peso-médio Hebert Conceição nocauteia ucraniano e é ouro em Tóquio

    Peso-médio Hebert Conceição nocauteia ucraniano e é ouro em Tóquio

    Baiano conquista a segunda medalha do país na modalidade nesta edição

    Hebert Sousa recuperou-se de uma derrota quase certa com um nocaute no final de sua luta e conquistou a medalha de ouro na categoria até 75 quilos do boxe neste sábado (7). Faltando apenas cerca de 90 segundos para o final, Hebert disparou um golpe poderoso que deixou o campeão olímpico Oleksandr Khyzhniak no chão e garantiu a comemoração para o Brasil.

    Khyzhniak abriu clara vantagem com socos rápidos, mas Hebert lutou para permanecer em pé e ficou surpreso quando seu adversário foi à lona.

    “Eu dei sorte, encaixei e foi nocaute”, disse ele. “Não tenho tantos nocautes, mas treino muito para isso”.

    “Difícil falar a sensação, é incrível, uma emoção muito grande, senti a energia de todo mundo que estava torcendo. Eu pensei durante os rounds que tinha muita gente mandando energia por esse nocaute. Eu acreditei que eu podia e que bom que aconteceu, eu fui premiado e a gente merece”

    afirmou o boxeador segundo o site do Time Brasil

    Hebert nem esperou pela decisão do árbitro e comemorou imediatamente, pulando de corner para corner e gritando para as câmeras de televisão.

    Khyzhniak chegou a se levantar, cambaleando, e fez de tudo para provar que estava bem para continuar, com suas palavras ao árbitro sendo abafadas pelos gritos do brasileiro.

    “Não entendi a decisão”, disse Khyzhniak, acrescentando que o soco não foi tão forte. “Não é que eu poderia ter continua, eu continuei. Eu levantei rápido, mas foi finalizado.”

  • Rei das finais: Zé Roberto nunca perdeu uma final olímpica e busca seu quarto ouro

    Rei das finais: Zé Roberto nunca perdeu uma final olímpica e busca seu quarto ouro

    José Roberto Guimarães chega a sua quarta final de Olímpiadas com 100% em decisões e busca seu quarto ouro como treinador.

    De começo, a seleção feminina de volei passou com facilidade pela semifinal diante da Coréia do Sul nessa sexta-feira (6). Assim, José Roberto Guimarães chegou a sua quarta final e tentará se isolar ainda mais como o maior medalhista de ouro da história do Brasil.

    O início

    Dessa forma, a primeira final do treinador foi em 1992, com a seleção masculina. Em Barcelona, com uma campanha irretocável, conquistou o primeiro ouro da história do voleibol brasileiro nos jogos. Além disso, subiu ao pódio perdendo somente 4 sets durante toda a competição.

    Em seguida, ainda na equipe masculina não passou do quinto lugar em Atlanta 96. Sendo assim, voltou à seleção após alguns anos fora do comando. No entanto, dessa vez pela feminina.

    A mudança

    Iniciou nas Olimpíadas de Atenas, em 2004 e avançou até às semifinais. Porém, após estar ganhando por 2 x 0 amargou uma derrota para as russas por 3 x 2 e também não venceu Cuba na disputa pelo bronze.

    Por outro lado, em 2008 na China, o técnico entrou mais uma vez para história do esporte olímpico. Pois, comandou o inédito título brasileiro no voleibol feminino. Assim, até hoje é o único treinador do mundo a vencer as Olímpiadas pelas duas seleções de voleibol.

    Logo depois, em Londres o comandante alcançou mais uma final. E dessa vez, diferente das anteriores, as brasileiras chegaram extremamente desacreditadas. Isso porque o Brasil se classificou apenas na quarta colocação na primeira fase, com duas derrotas.

    Entretanto, já nas quartas de finais a chave havia virado. Naquele que por muitos é um dos maiores jogos da modalidade na história, o Brasil venceu a Rússia de virada por 3 x 2. Na final, os Estados Unidos até tentaram tirar a eficiência do treinador em finais. Mas Zé Roberto mostrou mais uma vez ser o Rei das finais olímpicas. 3 x 1, e se tornando o primeiro e único tricampeão brasileiro.

    No Rio, em 2016, viveu talvez uma das maiores tristeza na carreira. Assim, após campanha incrível na fase de grupo, sem perder um set sequer, a seleção foi surpreendida pelas chinesas nas quartas e não alcançou nem mesmo as semifinais.

    Tóquio, a reviravolta

    Entretanto, o maior campeão olímpico brasileiro demonstrou em Tóquio estar pronto para mais uma reviravolta em sua vida. Com isso, se classificou para a final de forma invicta, com quatro sets não vencidos.

    Portanto, José Roberto Guimarães busca manter 100% de aproveitamento em decisões e seu quarto ouro em Olímpiadas. E suas comandadas encontram as estadunidenses pela frente. A final será no domingo, à 1h30 (horário de Brasília).

    Imagem destaque: Divulgação/Time Brasil

  • Dominância em quadra

    Dominância em quadra

    Derrotando por 3 sets a 0 da Coreia do Sul, a seleção brasileira de vôlei feminino alcança a vaga nas finais.

    100% de aproveitamento

    Contestadas algumas vezes e com alguns problemas durante a campanha e até mesmo na última madrugada, nada parece abalar a seleção feminina. Sem tomar reconhecimento das rivais coreanas, as brasileiras fecharam os 3 sets do jogo com parciais de 25 a 16.

    Final clássica

    Agora a seleção feminina enfrentará nas finais um velho rival, os Estados Unidos. Apesar de muitas histórias entre as duas equipes o retrospecto é bem positivo, pois nas finais olímpicas contra as mesmas em 2008 e 2012, a seleção brasileira conquistou a vitória e o ouro.

    Esta super partida irá ocorrer na madrugada de domingo (8), às 01:30.

  • Time Brasil está a uma medalha de superar Rio 2016 e aumentar sua melhor marca em Olímpiadas

    Time Brasil está a uma medalha de superar Rio 2016 e aumentar sua melhor marca em Olímpiadas

    Brasil garantiu sua 19ª medalha se igualando a campanha em Rio 2016 e está a uma medalha de sua melhor campanha de todos os tempos.

    A princípio, a delegação brasileira subiu ao pódio somente 16 vezes. Porém, está garantido que voltará a subir outras três vezes devido as duas finais no boxe e a final no futebol masculino.

    Assim, com 19 medalhas até o momento, o Time Brasil já se igualou a sua melhor campanha dos jogos. Quando em casa, no Rio de Janeiro (2016), encerrou com o mesmo número de pódios.

    Vale lembrar quais foram as conquistas até o momento:

    Ouro (4): Rebeca Andrade no salto, Kahena Kunze e Martine Grael na vela 49er, Ítalo Ferreira no surf e Ana Marcela Cunha na maratona aquática;

    Prata (4): Kelvin Hoefler e Rayssa Leal no skate street, Rebeca Andrade no individual geral da ginástica artística e Pedro Barros no skate park;

    Bronze (8): Daniel Cargnin e Mayra Aguiar no judô, Laura Pigossi e Luisa Stefani no tênis por duplas, Alison dos Santos nos 400m com barreira, Fernando Scheffer e Bruno Fratus na natação, Thiago Braz no salto com vara e Abner Teixeira no boxe.

    Destaque para os esportes estreantes nas Olimpíadas, skate e surf que deram ao Brasil quatro medalhas durante os jogos. Por outro lado, Rebeca Andrade e a dupla Laura e Luisa levaram a bandeira brasileira pela primeira vez da história no pódio da ginástica artística feminina e tênis, respectivamente.

    Além disso, outras três medalhas já estão asseguradas. Pois, o boxe já tem dois brasileiros nas finais, com Hebert Conceição no peso médio e Beatriz Ferreira no peso leve. Ainda mais, também está na decisão pelo ouro no futebol masculino, em que enfrenta a seleção espanhola.

    Expectativa

    Contudo, apesar do empate já confirmado entre as campanhas de Rio 2016 e Tóquio 2020 a expectativa é de ultrapassar a marca. Desse modo, o Brasil segue vivo e com chances de medalhas em alguns esportes até o fim dos jogos.

    Portanto, é importante ficar de olho no vôlei feminino que pode vencer a Coreia do Sul na semifinal e carimbar prata ou ouro. No vôlei masculino que mesmo eliminado pelos russos segue vivo na disputa pelo bronze. E em Isaquias Queiroz com chances de subir ao pódio na canoagem.

    Imagem destaque: Divulgação/COB

  • Pedro Barros faz mágica e leva medalha de prata para a Ilha da Magia

    Pedro Barros faz mágica e leva medalha de prata para a Ilha da Magia

    O catarinense Pedro Barros conquistou a primeira medalha brasileira no skate park e a terceira medalha do país na estreia do skate em Olímpiadas.

    A princípio, o melhor brasileiro no skate park na atualidade chegava a Tóquio com sede de medalha. E assim, entrou na pista nessa madrugada de quinta-feira (05, horário de Brasília) e saiu direto para a história do esporte olímpico nacional.

    Assim, ainda nas eliminatórias o Brasil demonstrou que queria mais uma vez subir ao pódio do esporte que estreava nos jogos. Dessa forma, além de Pedro, também se classificaram para a final Luiz Francisco e Pedro Quintas.

    Pedro Quintas infelizmente não conseguiu desempenhar o mesmo nível de atuação da fase eliminatória e ficou longe da disputa de pódio. Por outro lado, Luizinho mostrou para que veio e com uma ótima apresentação na última corrida ficou a 1 ponto de garantir uma dobradinha brasileira no pódio.

    No entanto, foi Pedro de Barros, um orgulhoso catarinense de 26 anos, que brilhou mais que o escaldante sol japonês. Assim, na sua primeira nota já conseguiu 86,14. Entretanto, abaixo do 94,04 do australiano Keegan Palmer.

    Aliás, o brasileiro deu seu máximo para alcançar o australiano e conquistar o ouro. Porém, somente ele próprio o ultrapassou, quando em sua última nota conquistou 95,83 e garantiu o ouro.

    Tristeza para Pedro? Jamais. Dessa forma, o atleta garantiu a terceira medalha brasileira no skate, entrou para a história do esporte olímpico brasileiro como primeiro medalhista no skate park e levou ainda mais magia para a Ilha que mora no seu coração e no seu skate.

    Imagem destaque: Divulgação/COB

  • Em busca do hexa: seleção brasileira de futsal é convocada para Mundial na Lituânia

    Em busca do hexa: seleção brasileira de futsal é convocada para Mundial na Lituânia

    Convocada a seleção brasileira de futsal para a disputa da Copa do Mundo na Lituânia em setembro.

    A princípio, nessa quarta-feira (04) foi divulgada a lista com os 16 jogadores que representarão o Brasil na Lituânia, na disputa do Mundial da modalidade, em setembro.

    Sendo assim, o treinador Marquinhos Xavier convocou os seguintes atletas:

    Goleiros: Guitta (Sporting -POR), Djony (Magnus Sorocaba) e Willian (Joinville);

    Fixos: Rodrigo (Magnus Sorocaba), Marlon (Palma – ESP) e Lé (Corinthians);

    Alas: Arthur (Benfica – POR), Leozinho (Magnus Sorocaba), Dyego (Barcelona- ESP), Leandro Lino (Magnus Sorocaba), Bruno (Ukhta – RUS) e Gadeia (El Pozo – ESP);

    Pivôs: Ferrão (Barcelona- ESP), Pito (Barcelona- ESP), Rocha (Carlos Barbosa) e Dieguinho (Joinville).

    Dessa forma, a equipe com mais representantes é o Magnus Futsal. Logo, o atual campeão da Liga Nacional enviará quatro jogadores para a Copa do Mundo.

    Contudo, apesar da força da equipe sorocabana a seleção terá metade de seus atletas oriundos do futsal internacional. Entre eles Ferrão, que atua no futsal espanhol e é o atual melhor do mundo.

    A CBF também apresentou os uniformes que serão utilizados pelos jogadores durante o torneio que ocorre do dia 13 e setembro a 3 de outubro de 2021.

    Vale lembrar que, o Brasil é o maior campeão na modalidade. São cinco títulos, em oito edições disputadas. No entanto, o atual campeão é seu rival Argentina que conquistou seu único troféu em 2016, na Colômbia. Além disso, os espanhóis detém um bicampeonato mundial.

    A competição

    Portanto, com os 16 jogadores conhecidos a seleção brasileira parte com o objetivo de alcançar o hexacampeonato. Os brasileiros não devem ter dificuldades na primeira fase.

    Assim, estão no grupo D com República Tcheca, Panamá e Vietnã, classificando os 2 melhores de cada grupo, além de 4 terceiros melhores classificados.

    Dessa maneira, o Brasil estreia no dia 13 de setembro diante do Vietnã.

    Além disso, o uniforme que o plantel vestirá na competição mundial também foi divulgado na mesma entrevista.

    Imagem destaque: Divulgação/CBF

  • A cena da Olimpíada: favorita do heptatlo se lesiona, mas recusa cadeira de rodas e tenta terminar prova

    A cena da Olimpíada: favorita do heptatlo se lesiona, mas recusa cadeira de rodas e tenta terminar prova

    Katarina Johnson-Thompson se machuca na quarta das sete provas do heptatlo, chora na pista, mas tenta completar os 200m rasos sob aplausos

    Atual campeã mundial do heptatlo, a britânica Katarina Johnson-Thompson ficou fora da briga pelo pódio das Olimpíadas de Tóquio. Em uma cena marcante desta quarta-feira no Estádio Olímpico, a atleta de 28 anos se lesionou no meio dos 200m rasos e foi ao chão.

    Ela ficou por um tempo chorando na pista, mas quando a cadeira de rodas chegou para retirá-la, recusou desistir e tentou terminar a prova. Foi muito aplaudida, mas acabou desclassificada por ter invadido a raia vizinha quando caiu.

    O heptatlo combina sete provas do atletismo em dois dias de disputas. Uma das favoritas, Jonhson-Thompson estava na quinta colocação após três eventos.

    Os 200m rasos era a última disputa do primeiro dia do heptatlo. A britânica brigava pela liderança da bateria quando lesionou a coxa e foi ao chão.

  • Cubano ganha quarta medalha de ouro consecutiva e dedica a Fidel

    Cubano ganha quarta medalha de ouro consecutiva e dedica a Fidel

    Mijaín López é o maior medalhista da história da luta greco-romana

    Mijaín López foi o primeiro a ganhar quatro medalhas de ouro em quatro Olimpíadas consecutivas na modalidade luta greco-romana, e cinco campeonatos mundiais, considerado o maior medalhista da história do esporte. O atleta cubano, de 38 anos, há 29 pratica o esporte, e disputou pela primeira vez uma Olimpíada em Atenas, em 2004, onde obteve a quarta colocação. 

    Considerado “invencível”, tanto no Rio, em 2016, como agora em Tóquio, seus adversários não puderam marcar sequer um ponto contra ele durante a luta greco-romana, na categoria de 130 kg. 

    “Estamos mostrando que nada nos vence. Eu estou apenas cumprindo com meu trabalho, com o que prometi ao sair da Praça da Revolução”

    declarou López

    Considerado o “maior lutador da história”, Mijain honrou o legado do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.  

    “Tenho que agradecer e dedicar esse resultado ao nosso comandante invicto que foi quem se preocupou pelo esporte em Cuba. Creio que nós merecemos esse resultado graças a ele e ao esforço que a nossa Revolução fez”

    afirmou, logo após a final olímpica

    Em uma ligação telefônica, o presidente Miguel Díaz Canel felicitou o atleta “campeão, você é uma inspiração para Cuba, é dignidade! Um cubano como você nos enche de orgulho”, disse.

    Mijain López, natural de Pinar del Río, começou a levantar peso ainda criança, ajudando os pais a carregar caixas de legumes, verduras e café. Iniciou no esporte aos 10 anos, sofreu uma lesão aos 13 anos e quase abandonou a luta greco-romana. No entanto, aos 17 anos foi convocado pela a seleção cubana e, cinco anos depois, representou seu país em Atenas. 

    Somente nesta segunda-feira (2), Cuba conquistou seis medalhas olímpicas, totalizando 16 premiações, ficando na 19ª posição, logo depois do Brasil, no ranking das Olimpíadas de Tóquio.

    Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2021/08/02/maior-lutador-da-historia-cubano-ganha-quarta-medalha-de-ouro-consecutiva-e-dedica-a-fidel

  • Ana Marcela Cunha é ouro na maratona aquática

    Ana Marcela Cunha é ouro na maratona aquática

    Brasileira vence prova dos 10 km da Olimpíada de Tóquio

    A brasileira Ana Marcela Cunha conquistou a medalha de ouro na prova dos 10 quilômetros (km) da maratona aquática da Olimpíada de Tóquio (Japão). Ela venceu a prova nesta terça-feira (3) na Marina de Odaiba com o tempo de 1h59min30s8.

    A atleta da Unisanta, de Santos, esteve no pelotão da frente durante praticamente toda a prova. Nos 5,2 km de prova, ela cravou a marca de 1h02min30s5, mais de três segundos à frente das perseguidoras mais próximas. Após cair para o quarto lugar, a nadadora voltou a assumir a ponta aos 8,6km para seguir na liderança até cruzar o pórtico de chegada.

    A medalha de prata ficou com holandesa Sharon van Rouwendaal (ouro na Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro), que fez o tempo de 1h59min31s7, enquanto a australiana Kareena Lee ficou com o bronze, com a marca de 1h59min32s5.

    Na carreira, a baiana de 29 anos já foi eleita seis vezes a melhor atleta do mundo em maratonas aquáticas. Além disso, ela é tetracampeã mundial em provas de 25 km (2011, 2015, 2017 e 2019) e campeã pan-americana em Lima (2019) na prova de 10 km. Nos Jogos de 2008 (Pequim), ela finalizou na quinta posição. Após não se classificar para os Jogos de 2012 (Londres), Ana Marcela voltou a competir no Rio de Janeiro, em 2016, quando acabou no 10º lugar.