Conmebol passa recibo mais uma vez, com finais continentais sem qualquer identidade com a cultura do continente
Fernando Alves Firmino
A temporada 2023 do futebol sul-americano esta chegando ao fim e mais um ano a Conmebol passa recibo com a teimosia da final única.
A geração leite com pêra acha lindo a final única, “nossa parece a champios”. É algo tão rídiculo que prefiro ignorar esta geração que só sabe tirar selfie e nem entende o que é futebol.
Não há justificativa plausível para termos finais únicas nos torneios continentais.
Vamos começar a esclarecer algumas coisas para a “Sra Conmebol” e para a geração leite com pêra:
A América do Sul é muito, mas muito maior do que a Europa geograficamente, só o Brasil já é um país com uma dimensão continental;
A renda per capita da América do Sul é infinitamente menor que dos amigos europeus.
Somente com estes dois pontos já se destrói por terra esta burrice da final única na América do Sul. Isto é legal na Europa, continente pequeno, com a população que vive em boas condições economicas, linhas de transporte atravessando todo o continente.
As últimas finais da sulamericana provam o fiasco, estádios vazios nas finais e desta vez a Conmebol colocou um pequeno estádio Domingo Burgueño, no Uruguai, assim não ira parecer que esta tão vazio.
É triste que a cultura de nosso continente seja desrespeitado. Mas Conmebol é isso, copia o que não serve para cá e faz vista grossa aos atos de violência e racismo nos estádios.
No mítico e sucateado, La Bombonera Boca perde chances e Palmeiras decide no Allianz Parque quem irá para a final da Libertadores
Fernando Alves Firmino
Créditos das fotos: César Greco/Palmeiras
O primeiro capítulo do confronto entre Palmeiras e Boca Juniors (Argentina) em busca de uma vaga na final da Copa Libertadores terminou em empate sem gols, na noite desta quinta-feira (28) no estádio da Bombonera, em Buenos Aires.
Agora as equipes voltam a se encontrar na próxima quinta-feira (5), no Allianz Parque, em São Paulo, para definir quem enfrenta Fluminense ou Internacional na grande decisão da principal competição de clubes da América do Sul. O Tricolor e o Colorado ficaram no 2 a 2 na última quarta-feira (27) no estádio do Maracanã.
Diante de um Boca que era empurrado por sua apaixonada torcida, o time comandado pelo técnico português Abel Ferreira pouco fez no primeiro tempo e viu a equipe argentina chegar com perigo em algumas oportunidades, com destaque para duas finalizações de cabeça do uruguaio Cavani, aos 15 e aos 46 minutos.
A etapa final teve um roteiro muito parecido, e o Boca Juniors chegou a colocar uma bola no fundo do gol defendido por Weverton aos 13 minutos com Merentiel, mas o lance acabou anulado por causa de falta em Marcos Rocha. A partir daí o goleiro palmeirense teve trabalho, mas conseguiu manter o placar inalterado até o apito final.
Abel tem que encontrar uma saída
Esta semifinal esta se transformando uma grande prova de fogo para o Palmeiras e principalmente para Abel Ferreira.
Sem Dudu, lesionado, Abel não encontrou uma forma do ataque palestrino render sem o ídolo do clube. Desde a lesão do jogador, o ataque não marca gols e contra o Boca a falta de movimentação e oportunidades ficou nítida.
É claro que a queda no rendimento de Veiga e Menino tem muito a ver com esta conta, mas agora é a hora de Abel se manter no topo dos que o vê como um dos grandes estrategistas do futebol nacional e fazer o time render e ir para a final da Libertadores.
Racismo, violência e La Bombonera
Mais uma vez, mais uma vez, atos de racismo e violência da torcida argentina passam em branco pela CONMEBOL.
Sabemos que a Argentina é território neutro, nada acontece com os clubes hermanos.
E o que dizer de La Bombonera? Estádio bonito sim, mas totalmente desconexo do futebol, se fossem respeitados os regulamentos da própria CONMEBOL, nunca mais haveriam jogos internacionais no mítico estádio argentino. É patético que vários estádios no Brasil não possam sediar jogos e o La Bombonera sim, mas os romancistas de novelas da Globo, vão defender, é um templo do futebol. Ora, então joguemos nas Laranjeiras, etc, já que é um templo também.
La Bombonera é inseguro, desconfortável e não atende as necessidades para a prática do esporte, mas ninguém pode dizer isso, pois é uma ofensa ao futebol. Lamentável a síndrome de vira lata que impera no futebol sulamericano.
Até quando ficaremos lamentando mais uma morte no que deveria ser ópio do povo? dizia Nelson Rodrigues.
Mais uma morte, estatística somente. Mas é mais uma família destruída pela doença social da violência.
Doença que encontrou seu disfarce perfeito: o futebol.
Nada melhor que uma facção criminosa utilizar o esporte como maquiagem.
Não há punição, não há julgamento.
É literalmente uma licença para matar.
Há décadas todos sabem que o crime organizado domina o futebol brasileiro, financiado por clubes e pessoas honestas que acham que estas facções “ajudam o clube”.
A doce inocência…ninguém toma atitude de realmente combater estas facções dentro do futebol, só criam “placebos sociais”, de nada adianta.
Mas há algo mais sério, o que estas facções fazem é o reflexo de nossa sociedade racista, homofóbica, fanática religiosa e política de ir é cega para as mazelas sociais e para o que realmente importa: o caráter.
E assim vamos…as facções crescem, os verdadeiros torcedores somem dos estádios e achamos tudo isso normal.
E mais uma morte entra na triste contabilidade social da guerra diária que vivemos.
A expectativa era de um clássico sem expectativas e bom futebol, e foi.
Um clássico fraco, ainda mais pelo tamanho de Santos e Corinthians na história do futebol.
Mas a situação atual de ambos é triste, o Corinthians desorganizado, assim como o Santos, além das dívidas.
Venceu o que mostrou lampejos de inteligência e organização, deu Timão.
Mas a notícia do clássico na Vila Belmiro foram os criminosos, mais uma vez.
Estádios são “campos neutros” para o banditismo que tudo pode, disfarçados de torcedores ou torcidas de clubes, podem tudo.
Barbárie, violência, aos 42 minutos, bandidos vestidos de santistas, supostamente insatisfeitos com a derrota do time, atiraram bombas em campo, fazendo com que o jogo fosse encerrado precocemente.
O verdadeiro fã, torcedor, tem todo o direito de insatisfação com o jogo, é seu direito como consumidor, mas quando chega ao ponto de agressão física, destruição de patrimônio e ofensas morais já não estamos mais falando de torcedores e sim de vândalos e bandidos.
O que ocorreu na Vila é só mais um episódio entre tantos que mostram o quão distante estamos de possuirmos paz nos estádios.
Atitude do treinador, lembrando os tempos da cortina da ditadura, são o exemplo da visão deturbada de que Abel possui sobre liberdade de expressão
Por Profº Fernando Alves Firmino
Virou moda. Após cometer um ato errado, é só chegar perante a todos e soltar uma sonora: “Lamento minha atitude e peço desculpas”
Não é assim que se corríge, é agindo de forma correta e respeitosa. Toda a grandeza de qualquer projeto ou trabalho só se faz ao ser conhecido e algo só entra para a história de uma única forma: através do trabalho sério e democrático da imprensa.
Sim, existem péssimos jornalistas, que são mais vedetes de programas de auditório do que jornalistas, mas assim como em todas as profissões não podemos condenar a todos por culpa do que há de ruim.
Abel em sua atitude desrespeitosa mostrou mais uma vez que não sabe lidar com a imprensa, não é a primeira vez. E assim como ele há uma dezenas de profissionais do esporte que estão precisando aprender um pouco mais sobre democracia e respeito.
O jornalista vitima da atitude de Abel no Mineirão, estava na zona delimitada para o trabalho da imprensa e em nenhum, repito, nenhum momento ele agiu de forma antiética ou desrespeitosa.
Fui treinador por 20 anos, atuando com diversas equipes, atletas e competições do mais alto nível e estando do outro lado, aprendi a lidar com torcida e imprensa.
E sempre me preocupo em separar os profissionais do “lixo” e é este exercício que Abel deve fazer, não sair “atirando” em todo mundo e sim sabendo respeitar quem sim, valoriza seu trabalho e o perpetua na história do esporte.
Democracia da trabalho, é difícil, exige que sempre tenhamos que refletir sobre nós mesmos e sobre o mundo a nosso redor, espero que Abel faça isto, assim como os demais profissionais que ultimamente estão se achando “a última bolacha do pacote”.
Abel Ferreira estava com Anderson Barros discutindo nos corredores do Mineirão com a arbitragem.
Percebeu então que estava sendo filmado e tomou o celular de Pedro Spinelli, produtor da Globo Minas.
Ayrton nos deixou há 29 anos e é impossível não reverenciar este ícone
O dia 1° de maio de 1994 é uma das poucas datas que me recordo de tudo o que aconteceu comigo com detalhes absurdos.
Um dia que chorei por alguém que nunca vi, ou tão pouco cumprimentei.
Um dia onde vi um grande atleta perder sua vida.
Um dia vi uma nação com uma chaga difícil de cicatrizar.
Cicatrizes que permanecem e dia a dia nos recordam deste dia dolorido.
E no dia do trabalho sempre nos recordamos deste trabalhador, que sabia da dor do povo brasileiro e tentava, de alguma forma, com suas vitórias, amenizar a dor do dia a dia.
Senna, sonhamos com suas aceleradas, em suas ultrapassagens.
Sua dedicação à carreira, sua obstinação em melhorar nos faz acreditar que podemos sim conquistar o que desejamos.
Obrigado Senna, que aí do plano que você esteja possa ainda acelerar por nós aqui neste plano.
Este colunista pode até não ser “sennista”, mas não posso negar ser seu fã eterno.
Palmeiras perde duas seguidas e mostra sérios problemas de elenco
Neste domingo (09/04) acontece a decisão do Paulista, no Allianz Parque
Palmeiras e Água Santa prometem uma partida que pode ser um teste para cardíacos ou uma decepção para um dos lados.
O Palmeiras teve uma de suas piores semanas nos últimos anos, com uma derrota vergonhosa para o Água Santa na primeira partida da decisão.
O Verdão jogou mal, muito, mas muito mal e o Netuno se tivesse ganhado por 3 ou 4 gols, não seria injusto pelo que jogou o time de Diadema e pelo o que não jogou o time alviverde.
Então chegou a estreia na Libertadores, torneio que tem uma sintonia com o Palmeiras que é algo inexplicável.
A partida contra o Bolívar só havia a altitude como diferencial, pois apesar de pertencer ao grupo City, o clube boliviano tem uma equipe no mínimo modesta.
E modestamente, Abel mudou a escalação, poupando diversos jogadores e escalou uma equipe que foi uma hecatombe.
Com os limitados Jailson, Breno Lopes e Flaco Lopez, o Palmeiras mais “batia cabeça” do que jogava.
É fato de que Flaco fez um daqueles gols que se tentar mais umas 689.000 vezes não irá acertar novamente, não há mais nada a dizer de sua participação.
E o que dizer de Jailson? Nada contra sua pessoa, deve ser um cara sensacional, estou dizendo sobre jogar futebol, algo que ele não consegue há meses.
E esta partida contra o Bolívar foi um filme de terror literalmente, ele fez a bola chorar de tantos passes errados e ainda tomou dois cartões idiotas e foi expulso.
Artur não conseguiu fazer nada e Abel voltou ao Brasil para recuperar o moral de uma equipe que tem um excelente trabalho mas que se perdeu nestas duas partidas como há muito não se via.
Agora é com Allianz Parque lotado, show de Seu Jorge e equipe completa, descansada, sem desculpas. O que o torcedor espera é o Palmeiras voltar ao eixo e do outro lado o competente Água Santa quer literalmente colocar “água no chopp” do torcedor alviverde.
Que vença o melhor.
Jaílson, disparado o atleta com mais baixo rendimento do elenco há um bom tempo
Palmeiras vence Flamengo em jogo eletrizante e histórico
Jogaço! É assim que temos que definir a partida válida pela Supercopa do Brasil, ocorrida neste sábado (28/01) no estádio Mané Garrincha em Brasília.
Ah…início de temporada, equipes fora de ritmo, por isso saíram tantos gols. Os negativistas de plantão, os adoradores de Celso Roth e Joel Santana sempre tem frases prontas para desmerecer uma boa partida.
A verdade é que Flamengo e Palmeiras promoveram ao amante do futebol uma partida que esta para sempre na história do futebol mundial. Não devendo nada a nenhum torneio nutelinha por ai.
Sim tivemos um jogo, com grandes jogadores e muitas variações, quaisquer que fosse o vencedor, seria merecido e justo.
19h:10(sábado) – Super Copa: PALMEIRAS CAMPEÃÃÃOOOOOOOOO: Palmeiras 4 x 3 Flamengo Os 4 gols do Verdão https://t.co/yamDVcaYlT
Do lado alviverde se mostrou a força da estrutura da comissão técnica e da qualificação do trabalho em equipe do Palmeiras, um time com muita, muita entrega ao esquema tático e com jogadores que tem o diferencial de desequilibrar, como Dudu, Veiga, Gomez e Weverton. Outro ponto super positivo é a partida de Gabriel Menino, que oscilou na última temporada e nesta partida jogou demais e foi coroado com dois gols, um deles, um golaço.
No rubronegro com o início dos trabalhos de Vitor Pereira, não se esperava uma definição tática muito diferente do que Dorival vinha fazendo, coerência total. E que dizer das fantásticas peças do elenco: Gabigol, Pedro, Arrascaeta, Gérson, Filipe Luis, Cebolinha, Vidal e Cia só valoriza ainda mais a conquista palestrina.
Arbitragem horrível
Ao todo, Wilton Pereira Sampaio teve que advertir nove pessoas. Foram cinco jogadores do Flamengo (incluindo Marinho, no banco) e um do Palmeiras. Além deles, Abel Ferreira – com um chutão no microfone – e o auxiliar dele foram expulsos com o jogo rolando. Ainda teve um cartão amarelo para Luís Miguel, assistente de Vítor Pereira, no primeiro tempo.
Wilton para a boa imagem do jogo e por não “ter pulso” para segurar o respeito a regra deveria ter advertido o goleiro do Palmeiras Weverton e Gabigol, onde o jogador do Flamengo seria expulso, por já ter cartão amarelo, o árbitro preferiu “preservar o clima do jogo” e rasgou o livro de regras
O gol que decidiu o jogo é retrato de que o problema não é o VAR, mas sim quem o utiliza, e os árbitros do VAR não avisaram a arbitragem sobre o impedimento de Mayke no chute.
PALMEIRAS X FLAMENGO
FICHA TÉCNICA
Estádio: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)
Data e hora: 28 de janeiro, às 16h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio
Assistentes: Bruno Boschilia e Bruno Raphael Pires
VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira
Renda/Público: Presente: 56.095 e R$ 11.592.774,70
Gols: Gabigol (26’/1T e 6’/2T) e Pedro (16’/2T) pelo Flamengo / Raphael Veiga (38’/1T e 13’/2T) e Gabriel Menino (49’/1T e 29’/2T)
Cartão amarelo: Gabriel Menino (PAL), Gabigol (FLA), David Luiz (FLA), Everton Ribeiro (FLA), Marinho (FLA) e Pedro (FLA). Cartão vermelho: Não houve.
PALMEIRAS (Técnico: Abel Ferreira)
Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Gabriel Menino (Jailson, 33’/2T), Zé Rafael (Luan, 42’/2T) e Raphael Veiga; Rony (Rafael Navarro, 42’/2T), Dudu (Breno Lopes, 42’/2T) e Endrick (Mayke, 19’/2T).
FLAMENGO (Técnico: Vítor Pereira)
Santos, Varela (Matheuzinho, 31’/2T), David Luiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas (Matheus França, 50’/2T); Thiago Maia, Gerson (Vidal, 35’/2T), Everton Ribeiro e Arrascaeta (Cebolinha, 31’/2T); Gabi e Pedro.
Maior do Brasil
Com o título da Supercopa na tarde deste sábado, o Palmeiras aumentou a vantagem para o Flamengo como maior vencedor de títulos nacionais. A equipe paulista já tinha passado a rubro-negra quando conquistou o Brasileirão de 2022. Agora, amplia esse número.
A imortalidade é um dom dos gênios e faltam palavras para descrever a grandeza de Pelé
O tal futebol se divide entre Antes de Pelé e Pós Pelé.
Este esporte doido e apaixonante, como disse Arrigo Sachi: A coisa mais importante entre todas as coisas não importantes, só é o que é devido a você.
Ninguém se compara a ti, mas todos querem se comparar a você.
Até seus erros, tornaram-se imortais.
Números, o que são números? Nada mais que simplórios registros de dados, fatos, que sim, um dia, podem ser superados.
Mas e a magia? A magia não será superada jamais. O drible, o domínio, a capacidade de mudar o rumo de um jogo em um lance, isto é magia.
Magia esta que durante as décadas da ditadura, das grandes lutas contra o racismo, o mundo se curvou a um Rei, um Rei negro, que com sua magia encantou nações, uniu povos e parou guerras.
Um atleta a frente de seu tempo.
Sem os holofotes da tecnologia, Pelé fez um planeta se curvar a ele e colocou o Brasil no mapa do mundo.
A camisa 10 é o que é no futebol mundial graças a você majestade.
A eternidade só pertence a quem escreve uma história.
Pelé é a história, Pelé é o Brasil.
Se hoje batem palmas para tantos e você, como eu, ama este esporte, devemos agradecer a Edson Arantes do Nascimento.
Pelé, palavras são poucas para lhe descrever, a única que penso em meio as lágrimas que me tomam perante a emoção desta coluna é OBRIGADO REI PELÉ.
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET
Messi se consagra como maior jogador da história da Argentina
O Argentino, por loucura ou devaneio não ira admitir, mas Messi é sim maior e muito maior do que Maradona.
Messi que tem mais de 15 anos mantendo um nível absurdo sempre estando entre os melhores do planeta, algo que Maradona não conseguiu, além é claro de Maradona ser vítima de uma doença terrível e devastadora: a dependência química.
Mas Messi é gigante, fora de série, um cara que tem uma dedicação profissional absurda, fora de série.
Esta final da Copa de 2022 entrou para a história como uma das melhores de todos os tempos, junto com a final da Copa de 1930, 1954, 1994, 2006. E nesta os elementos criaram o cenário para consagrar Messi como um dos maiores do planeta em todos os tempos.
Messi é gigantesco, somente Pelé em seu comprometimento e feitos podem não se igualar ou comparar ao maior de toda a história, mas é inegável que Messi tem uma dedicação e profissionalismo que fazem, como dizem os mais antigos, lembrar Pelé.
A mídia argentina foi cruel e maldosa com Messi, tudo por conta de uma loucura absurda com Maradona. O argentino doentio crucificou Lionel por não cantar o hino, por não passar férias na Argentina, mas em nenhum momento viu o que o mundo via: Messi atuando com uma das piores gerações da história do gigantesco futebol argentino, com dezenas de jogadores superestimados.
Mas Messi perseverou, lutou, suportou todas as críticas com elegância e muita, mas muita dedicação e foco, sendo premiado.
Tudo começou com o alívio por uma conquista, que veio com a Copa América sobre o Brasil e justamente no “Vaticano do futebol”, o Maracanã. Isto aliviou demais Messi e deu a paz para outro Lionel, o Scaloni, conseguir planejar como aproveitar e montar uma Argentina competitiva com um elenco limitado e ele conseguiu, criando um time com variação, boa marcação e acima de tudo, uma saída de jogo funcional deixando Messi produzir sem o sobrecarregar.
Por tudo isso minha lista dos maiores da história do futebol mundial tem Messi tranquilamente, sem discussão.
Lionel Messi em 2022:
51 jogos
65 participações em gols
35 gols 30 assistências
154 dribles completados
134 chances criadas
25 prêmios de melhor em campo
3 títulos
1 Copa do Mundo
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET