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  • Luto no ESPORTESNET: Lucas Agnelli reforça o time do céu

    Luto no ESPORTESNET: Lucas Agnelli reforça o time do céu

    A tristeza toma conta do ESPORTESNET neste dia 08 de setembro de 2021

    Qual o tamanho da dor da perda?

    Não sei e não saberemos,

    triste aquele que não derrama uma lágrima por um amigo,

    mais triste aquele que não deixa uma marca em nossos corações,

    assim foi Lucas Agnelli, que passou como um meteoro e deixou sua marca,

    sempre alegre, sempre solícito,

    Lucas se foi, foi para ficar ao lado do pai celestial,

    para ali do céu, como fazia aqui, comandar a jornada, mas agora,

    ele comanda a jornada de nossas vidas,

    como aqui ficava na nossa retaguarda, com sua inteligência e talento nos guiando.

    Agora ele é nosso anjo da guarda.

    A família ESPORTESNET chora demais por sua perda,

    não sabemos ainda como e porque isto aconteceu,

    a dor esta enorme

    agora só consigo agradecer por você ter aparecido em nossas vidas.

    Uanderson Lucas Ramos Agnelli, faleceu no Rio de Janeiro no dia 07 de setembro de 2021, vítima de meningite, deixa esposa e milhares de amigos que sempre o amaram.

  • Santos anuncia a contratação do técnico Fábio Carille

    Santos anuncia a contratação do técnico Fábio Carille

    Carille chega para substituir Fernando Diniz com a missão de resgatar o futebol santista

    Fábio Carille é o novo comandante da equipe de futebol profissional do Santos.

    O Peixe anunciou nesta quarta-feira (8) a contratação do treinador, de 47 anos, com vínculo até o final do ano que vem.

    Ele assinará contrato na próxima quinta-feira (9), quando será apresentado oficialmente em entrevista coletiva que será concedida na Vila Belmiro, às 11h30 (horário de Brasília).

    Fabio Carille já estreia no próximo sábado (11). O adversário será o Bahia, na Vila Belmiro, em partida válida pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Junto com o técnico chegam ao clube santista o auxiliar técnico Leandro Silva, o analista de desempenho Dênis Lupp e o preparador físico Walmir Cruz.

    Carille chega para substituir Fernando Diniz, que foi demitido no último domingo (5) após o Santos perder para o Cuiabá por 2 a 1 na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 19ª rodada do Brasileirão.

    Natural de São Paulo (SP), Fábio Carille teve o trabalho de maior destaque no Corinthians, clube no qual foi campeão Brasileiro em 2017, além do tricampeonato paulista em 2017, 2018 e 2019. O último trabalho do paulista foi no Al-Ittihad (Arábia Saudita).

    Fonte: Agência Brasil

  • Larissa Paes é a primeira mulher do país a qualificar para a Copa do Mundo de patinação de velocidade

    Larissa Paes é a primeira mulher do país a qualificar para a Copa do Mundo de patinação de velocidade

    A brasileira garantiu esse feito na disputa do desert classic, primeira competição da temporada

    Um final de semana de start na temporada de Larissa Paes, da patinação de velocidade no gelo, a brasileira que atualmente mora e treina em Salt Lake City.

    Ela é a primeira brasileira que compete oficialmente nesta modalidade e desde que passou a se dedicar ao esporte de gelo, vem quebrando tabus.

    O objetivo na primeira competição da temporada “Desert Classic”, que acontece nesse final de semana (entre 4 e 5 de setembro) era de utilizá-la como preparação para a disputa de outubro, o torneio Am Cup, como os últimos dias de preparação foram interrompidos por uma sinusite, mas Larissa focou na sua recuperação e após uma semana retornou aos treinos, começando assim a temporada qualificando para a Copa do Mundo de patinação, na disputa de mass start, ao fazer o tempo de 2.11, 08 (o tempo limite de qualificação era 2.11,50) na prova de 1.500.

    “Eu sabia que por estar em um nível mais alto poderia fazer o tempo da Mass Start nos 1500m mesmo não estando no meu melhor nesse momento. Após um primeiro dia difícil, me despertei determinada a ir bem nessa prova. Larguei um pouco lento mas foquei em manter uma passada firme e controlada nas 2 primeiras voltas e meia. Quando cheguei na última volta o treinador gritou – você só precisa fazer 35! (35 segundos na última volta). Pensei – ah, 35s eu consigo sim! Acelerei forte a curva e cruzei a reta final com um novo recorde, e bem abaixo do tempo necessário para competir nas Copas Mundiais. Precisava fazer 2:11″50 e fiz 2:11″08. Eu sei do meu potencial para ir ainda mais rápido do que isso, porém já fiquei muito contente em concretizar esse objetivo que venho trabalhando tão duro para conquistar”

    disse Larissa Paes, após conseguir mais um feito histórico para o país

    Além da qualificação para a Copa do Mundo, Larissa ainda bateu dois recordes nacionais, nos 1.000m em que fechou na 16ª colocação com o tempo de 1.25,22 e nos 1.500m, Larissa ficou em 14º e além da qualificação garantiu o recorde com 2.11,08.

    Esse é o primeiro passo rumo ao Jogos olímpicos de Beijing 2022, em que a atleta precisa do tempo de 2.10,0, na prova de 1.500, e é preciso se classificar por posição durante as Copas Mundiais, para conseguir se qualificar para o mass start.

    “Estou nesse esporte há menos de 3 anos, é um tempo relativamente curto pra se chegar em alto nível, ainda tenho muito a aprender mas agora vou começar a ganhar experiência internacional nas Copas. Para chegar aos Jogos Olímpicos é preciso muito mais nível e tenho pouco tempo, mas um dia de cada vez vou dando o meu melhor pra chegar lá. Meu objetivo principal é curtir cada momento fazendo o esporte que amo”

    concluiu a brasileira falando sobre o objetivo rumo aos Jogos Olímpicos

    Conheça a prova Mass Start (para países que não possuem atletas qualificados por distância individual)

    A prova Mass start “Larga em massa”, ela é definida pela pontuação, e tem 16 voltas, a cada 4 voltas os três primeiros colocados ganham uma pontuação (5,3, 1, respectivamente), na última volta, o primeiro automaticamente vence e ganha 60, o segundo 40 e o terceiro 20. Sendo assim, vence quem cruzar a linha de chegada primeiro, do quarto lugar pra baixo, a definição é pelos pontos.

    Para disputar a prova de Mass Start, a qualificação da ISU é definida através da disputa do 1.500m (existe um tempo de qualificação).

  • Lucas Rodrigues brilha nos 200 m no Brasileiro Loterias Caixa Sub-23

    Lucas Rodrigues brilha nos 200 m no Brasileiro Loterias Caixa Sub-23

    Atleta do CT Maranhão ganhou o ouro, com recorde pessoal, depois de ter conquistado a medalha de prata nos 100 m, no sábado. Agora, ele vai disputar o Troféu Norte-Nordeste Adulto, de 24 a 26 de setembro, em São Luís

    O carioca Lucas Rodrigues da Silva (CT Maranhão-MA) foi um dos destaques da última etapa do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa Sub-23 de Atletismo, encerrado neste domingo (5/9), no Estádio do Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).

    Lucas, de 20 anos, venceu os 200 m, com 20.60 (0.4), recorde pessoal. Ele já havia feito o melhor resultado da carreira nos 100 m, quando conquistou a prata, no sábado (4/9), com 10.27 (2.0).

    “Foi difícil treinar com o Renan longe, quando ele estava em Portugal e nos Estados Unidos, e eu estava treinando sozinho, mas depois tive o apoio do Felipe França, o Dois Efes, que me ajudou bastante”, lembrou o velocista, referindo-se ao treinador Renan Valdiero.

    “Eu estava bem preparado para fazer minha melhor marca nos 200 m e ainda esperava um pouco mais. Daqui a algumas semanas vou melhorar isso aí.”

    Para o treinador Renan Valdiero, o atleta começa a mostrar resultados. “Tenho um trabalho de um ano com o Lucas e ele está indo bem. Esse ano focamos o Pan-Americano Sub-23 e no Sul-Americano também. Ele ainda vai correr o Norte-Nordeste de São Luís. Nosso principal objetivo é os 200 m, em que ele quer buscar marca abaixo dos 20.50”, disse o treinador.

    O Troféu Norte-Nordeste será disputado de 24 a 26 de setembro, em São Luís (MA). Já o Sul-Americano Sub-23 será nos dias 17 e 18 de outubro, em Guayaquil, no Equador, enquanto os Jogos Pan-Americanos Junior (Sub-23) será em Cali, Colômbia, de 25 de novembro a 4 de dezembro.

    Lucas Conceição Vilar (SESI-SP) ficou com a medalha de prata nos 200 m, com 20.92, enquanto Maxsuel dos Santos Santana (Luasa-SP) levou o bronze, com 20.99.

    Nos 200 m feminino, outra vitória do CT Maranhão, com Letícia Maria Nonato Lima. Ela correu a prova em 23.52, com vento acima do permitido (2.3).

    Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, a atleta retorna aos bons resultados. Rita de Cássia Ferreira Silva (ASPMP-SP) terminou em segundo lugar, com 23.62, seguida de Vida Aurora Manuela Evaristo Caetano (Tornado-DF), com 24.41.

    No decatlo, o pernambucano José Fernando Ferreira Santana, o Baloteli (Projeto Atletismo Campeão-PE) foi o vencedor, com 7.507 pontos, novo recorde da competição. A prata ficou com Jonathan da Silva (ASPMP-SP), com 6.744, e o bronze foi para Arnaldo Kowales Júnior (ADC do Vale-SP), que garantiu o pódio nos 1.500 m, última das 10 provas da especialidade, com 6.194 pontos.

    “Foi uma competição um pouco difícil, ainda mais depois que não consegui me qualificar para a Olimpíada”, lembrou Baloteli, campeão do Troféu Brasil de 2019.

    “Quero agradecer aos meus patrocinadores e ao meu treinador, que não deixaram esse sonho parar – eu fiquei muito frustrado por não ir a Tóquio. Mantive o foco e, se Deus quiser, em 2024 eu vou estar lá em Paris. Espero bater esse recorde mais uma vez no Sul-Americano e acabar o ano melhorando o recorde brasileiro. Foi um ano puxado porque competi no adulto. Agora estou voltando para o sub-23 para o Sul-Americano e para o Pan-Americano, que é o meu foco principal.”

    Baloteli treina com Fernando Brito

    Gabriela da Silva Araújo Gil de Sá (ASEMPAR/Paranavaí-PR) ganhou o segundo título brasileiro em duas semanas. Depois de vencer no sub-18, a atleta garantiu o ouro no salto em altura do sub-23, com 1,74 m, na terceira e última tentativa na altura.

    “Eu estava bem confiante e queria melhorar a minha melhor marca. Não consegui, mas igualei e ganhei o meu segundo título. Venho de um trabalho muito duro e veio o título”

    disse a atleta de 17 anos. Ela treina com Agnaldo de Souza dos Santos, em Paranavaí

    “Mas também quero agradecer a Carla Eduarda dos Santos, minha treinadora na iniciação, estagiária no projeto.”

    Maria Eduarda Ferreira Barbosa (IPEC-PR) levou a prata, com 1,71 m, seguida de Thamires Evelin da Silva (ASPMP-SP), também com 1,71 m.

    No heptatlo, a campeã foi Larissa Roberta Macena (Orcampi-SP), que somou 5.250 pontos nos dois dias de competição. Naiuri Rigo Krein (AABLU-SC), com 5.174, seguido de Paloma Dias Cardoso (Espéria-SP), com 4.998 pontos.

    Nos 3.000 m com obstáculos, o ouro foi para Mirelle Leite da Silva (Projeto Atletismo Campeão-PE), com 10:50.59, no feminino, e para Natan dos Anjos Nepomuceno (GE Alta Velocidade-SP), com 9:24.91.

    Visita ilustre

    Conceição Geremias, atleta olímpica em Moscou-1980, Los Angeles-1984 e Seul-1988, foi recebida neste domingo pelo presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, no Centro de Treinamento de Bragança Paulista. Conceição, que representa o projeto ACECAMP (Associação Cultural e Esportiva Campeã), de Campinas, ganhou ouro no heptatlo nos Jogos Pan-Americanos de Caracas-1983.

  • Obesidade grave impulsiona o aumento de cirurgias na adolescência, dizem estudos

    Obesidade grave impulsiona o aumento de cirurgias na adolescência, dizem estudos

    São Paulo 8/9/2021 – Além de auxiliar na redução de peso, procedimento ajuda na remissão de doenças associadas; tratamento envolve acompanhamento multiprofissional e indicação deve ser precisa; idade mínima autorizada para cirurgia é de 16 anos

    A prevalência da obesidade entre as populações mais jovens cresceu exponencialmente nos últimos anos. Segundo dados da OMS, 340 milhões de crianças e adolescentes possuem algum grau de obesidade ou estão acima do peso. Na adolescência, além do maior risco do desenvolvimento de doenças, o excesso de peso também pode provocar impactos psíquicos e sociais.

    O aumento da taxa de obesidade grave nessa faixa etária, contudo, tem elevado a busca por tratamentos mais efetivos e radicais, como a cirurgia bariátrica e metabólica. Em um levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), foi constatado que o número de jovens operados na rede privada passou de 660 casos em 2008, para 2,1 mil em 2019, resultando em um aumento de 218% em dez anos. 

    O cirurgião bariátrico José Afonso Sallet, de São Paulo, explica esse acontecimento. “Infelizmente a incidência de obesidade mórbida com ou sem doenças associadas entre adolescentes de 12 a 18 anos cresceu muito nos últimos anos. Isso é resultado principalmente do mau hábito alimentar e da inatividade física, muito presentes nessa era digital”.  

    Conforme o médico-diretor do Instituto de Medicina Sallet, um segundo fator é que a cirurgia bariátrica e metabólica atingiu um elevado grau de maturidade e segurança no Brasil nos últimos 5 anos, de forma que pais e adolescentes se sentem mais seguros para buscar essa categoria de tratamento. 

    Indicação médica

    A realização da cirurgia bariátrica e metabólica em pacientes menores de idade já é permitida pelo Ministério da Saúde desde 2012. Já para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a adequação ocorreu neste ano. A recomendação é ter, pelo menos,16 anos e um IMC entre 35 e 40 na presença de comorbidades ou IMC maior que 40, independentemente de doenças associadas. Além disso, também é preciso ter falha nos outros tratamentos clínicos interdisciplinares por um período mínimo de 2 anos e já possuir maturidade óssea e sexual.  

    “O acompanhamento de uma equipe multiprofissional é também muito importante para que essa indicação seja precisa. Além do cirurgião, nutricionista, endocrinologista, psicólogo e preparador físico, é essencial que o adolescente seja assistido pelo pediatra, de modo a garantir a indicação e tratamento adequados, sem prejuízos nutricionais e atraso de desenvolvimento”, explica a endocrinologista Renata Midori. 

    Eficácia do tratamento cirúrgico

    Um estudo de Avaliação Longitudinal de Cirurgia Bariátrica realizado com 242 adolescentes operados, publicado no Jornal Pediatrics, revelou que os adolescentes mais jovens, de 13 a 15 anos, tiveram perda de peso significativa e grande parte obteve resolução de comorbidades metabólicas importantes após 5 anos. 

    Conforme Sallet, além de ser um tratamento eficaz e duradouro, como demonstram os estudos, a cirurgia bariátrica em adolescentes envolve menos riscos. “Geralmente esse perfil de paciente é mais saudável que o adulto e não apresenta doenças associadas e, quando sim, não são comorbidades graves. A recuperação pós-operatória é igualmente mais rápida e eficiente”, completa.

    Combatendo na infância

    Apesar dos resultados efetivos, os especialistas e órgãos de saúde admitem que a cirurgia bariátrica possui indicações específicas e nunca deve ser a primeira opção de tratamento para o sobrepeso ou obesidade. Segundo Renata Midori, a melhor maneira de evitar a necessidade dessa intervenção, é prevenir ou remediar a doença precocemente.

     “A obesidade é uma doença multifatorial, no entanto, a causa mais comum entre crianças e adolescentes está relacionada a uma alta ingestão calórica combinada a uma predisposição genética. Portanto, implementar um estilo de vida saudável na primeira infância da criança, adotando modificações dietéticas na rotina familiar e valorizando a atividade física, é a base para evitar problemas futuros”, aconselha a médica endocrinologista. 

     

    Website: https://www.sallet.com.br/

  • Basquete da Memorial Santos/FUPES/Abor participa da Liga ANB 3 x 3

    Basquete da Memorial Santos/FUPES/Abor participa da Liga ANB 3 x 3

    No próximo sábado (11 de setembro), a equipe de Basquete 3×3 da Memorial Santos/FUPES/Abor participará da Liga ABN da competição

    “Esse será um evento muito importante porque terão mais de 180 atletas participantes. A gente se preparou bastante e tenho certeza que faremos uma excelente campanha”, falou Nelson Rico, supervisor de basquete da Memorial Santos/FUPES/Abor.

    O evento acontecerá nas quadras do Instituto de Rosis e terá a coordenação técnica da Associação Nacional de Basquete 3×3.

  • O Palmeiras, das defensoras Thaís e Agustina, está na final do Brasileirão Feminino e classificado para a Libertadores

    O Palmeiras, das defensoras Thaís e Agustina, está na final do Brasileirão Feminino e classificado para a Libertadores

    Com grande atuação das feras, o Verdão fez história

    Após vencer o Internacional nos jogos de ida e volta da semifinal, o Palmeiras se classificou para a final do Brasileirão Feminino 2021, com 5 a 1 no resultado agregado.

    A campanha dessa temporada foi histórica para a equipe Palestrina, que encerrou a primeira fase da competição invicta, e passou do Grêmio, nas quartas, e do Inter, nas semis, sem perder dentro de casa.

    Thaís e Agustina comandaram o setor defensivo em toda a temporada, sendo titulares quase absolutas na equipe.

    Com grandes atuações, deixam seus nomes cravados nesta campanha histórica que, além de levar o Palmeiras à final, ainda garantiu a classificação inédita do time para a Libertadores.

    Thaís foi essencial para o desempenho da equipe. Versátil, atuou na zaga, pelas laterais e na volância. Ela, que recentemente foi convocada pela primeira vez para jogar com a Seleção Brasileira, é a jogadora da equipe que mais jogou com a camisa do Palmeiras, mostrando uma qualidade e evolução constantes desde 2019, quando chegou ao clube.

    Agus, capitã no último jogo da semifinal, em 17 das 19 partidas do Palmeiras pelo Brasileirão Feminino, e é, sem dúvidas, uma das melhores zagueiras em atuação no Brasil. Além disso, a argentina ainda é a maior artilheira do Allianz Parque. Ela fala sobre o momento da equipe:

    “A gente no início do ano colocou como objetivo deixar o Palmeiras no mais alto e hoje estamos na final do Brasileiro. Trabalhamos muito para que isso acontecesse. Estou muito feliz por tudo o que está acontecendo e por também entrar na história do Palmeiras!”

  • Ingryd e Katiuscia defenderão o Corinthians em mais uma final

    Ingryd e Katiuscia defenderão o Corinthians em mais uma final

    No último domingo (05), o Corinthians venceu a Ferroviária e garantiu vaga na final do Brasileiro

    Pelo quinto ano consecutivo, o Corinthians disputará a final da maior competição de futebol feminino do país, dessa vez terá pela frente um clássico contra o Palmeiras. A equipe já venceu a competição duas vezes, é a atual campeã, além de ter levantado o troféu em 2018. Com a classificação para a final, o clube também garantiu vaga na Libertadores.

    A volante Ingryd, no clube desde 2019, acumula um vice-campeonato, um título do Campeonato Brasileiro, e se torna, ao decorrer dos anos, peça cada vez mais importante e imprescindível na equipe de Arthur Elias.

    A atleta falou sobre o trabalho que vem sendo feito no Corinthians, e na expectativa de decidir o Brasileiro Neoenergia diante do Palmeiras:

    “Estamos vivendo uma sequência incrível, bons jogos, bons resultados e nada melhor do que concretizar com mais uma final, aliás, uma grande final! Derby em plena final é a certeza que será um grande espetáculo e estamos prontas para isso. Será um grande jogo, e estamos trabalhando para conquistar um resultado positivo.”

    Já a lateral direita Katiuscia, defende a camisa do timão desde 2018, disputou três finais, se sagrando campeã em duas oportunidades. Além desses títulos com o Corinthians, Katiuscia também levantou o troféu em 2017, quando defendia o Santos.

    Uma das atletas mais constantes do elenco, Katiuscia ressaltou a dificuldade do campeonato e a felicidade em disputar mais uma final:

    “Fico feliz de estar em mais uma final de campeonato brasileiro. Cada ano que passa o campeonato fica mais difícil, as equipes estão investindo cada vez mais, e isso é ótimo para o futebol feminino. Vai ser um grande jogo.”

  • E mais uma vez, Diniz caiu

    Santos demitiu Diniz, após derrota para o Cuiabá no Brasileirão

    O técnico foi demitido após a derrota por 2 a 1 para o Cuiabá, na noite deste sábado, na Arena Pantanal.

    Sem vencer há seis jogos, desde o dia 12 de agosto, o Peixe se aproxima da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

    Os auxiliares Eduardo Zuma e Yan Razera e o preparador físico Wagner Bertelli também deixam o clube.

    Por enquanto, o auxiliar fixo Marcelo Fernandes é quem comandará as atividades no CT Rei Pelé.

    Alvo de críticas pela oscilação do Santos, Fernando Diniz passou a ser ainda mais cobrado depois da derrota por 4 a 0 para o Flamengo, na Vila Belmiro, no fim de semana passado.

    Naquela ocasião, a diretoria sequer discutiu uma possível saída do treinador, mas o desempenho contra o Cuiabá desagradou muito, tanto internamente quanto externamente.

    Depois do resultado negativo, quem defendia a permanência de Diniz perdeu força, diante da falta de evolução da equipe.

    De acordo com nota oficial do Santos, o técnico foi comunicado da saída ainda em Cuiabá, após reunião com o presidente Andrés Rueda e o executivo André Mazzucco.

  • Sayonara Tóquio, bonjour Paris

    Sayonara Tóquio, bonjour Paris

    Cerimônia marca o fim das Paralimpíadas, faz passagem de bastão para Paris e pede mundo mais inclusivo para pessoas com deficiência. Daniel Dias tem último ato nos Jogos

    Os Jogos Paralímpicos de Tóquio se encerraram e, com eles, mais um ciclo de grandes exemplos de superação e humanismo se completa.

    O mundo teve, no evento encerrado há pouco no Estádio Olímpico de Tóquio, mais uma amostra da riqueza que a diversidade proporciona.

    Superação que, do ponto de vista brasileiro, foi confirmada nas 72 medalhas conquistadas (22 ouros; 20 pratas; e 30 bronzes), dando ao país a sétima colocação no quadro geral.

    Três dessas medalhas foram parar no peito do nadador Daniel Dias, a quem coube a honrosa tarefa de carregar a bandeira brasileira durante o evento de encerramento dos jogos.

    Com os três bronzes conquistados, Daniel entra para a história como o maior medalhista paralímpico brasileiro, após 27 pódios. Após empunhar a bandeira, o nadador não pôde se juntar à delegação brasileira que, a exemplo das demais delegações, já se encontrava no estádio.

    Ele teve de se dirigir aos bastidores para se preparar para a posse no novo comitê paralímpico, do qual é integrante.

    O Brasil foi o 117º país a ter sua bandeira desfilada, em uma cerimônia que contou com a participação de 160 países, além das representações dos refugiados e do Comitê Olímpico Russo.

    Hospitalidade, aceitação e celebração

    “Há oito anos prometemos hospitalidade. Estou confiante de que cada atleta sentiu esse espírito aqui”, discursou a presidenta do Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Seiko Hashimoto ao ressaltar que os paratletas “inspiraram muitos de nós a começar nossas próprias jornadas” em busca de “um futuro mais inclusivo”.

    Presidente do Comitê Paralímpico Internacional, o brasileiro Andrews Parsons disse que os jogos não foram apenas históricos. “Atletas fantásticos abriram nossos corações e mentes, e mudaram vidas”, disse ele pouco antes de citar uma “filosofia japonesa” que defende não apenas a aceitação, mas “a celebração de todas as imperfeições que todos temos”.

    “Hoje o que fazemos não é uma cerimônia de encerramento, mas a abertura de um futuro olhar para 1,2 bilhão de pessoas com deficiência, que querem ser cidadãos ativos em um mundo inclusivo”, completou ao declarar o encerramento dos jogos.

    Em seguida, foi apresentado um vídeo com autoridades internacionais e personalidades selecionadas pelas Nações Unidas, ligadas ao movimento #wethe15, em uma uníssona mensagem em favor da inclusão.

    Apresentações

    Músicos e dançarinos – com e sem deficiência – proporcionaram sons e imagens contendo elementos de diversidade, em uma celebração ao brilho de cada ser humano. Tudo resultou na construção da “cidade em que as diferenças brilham”, termo referente à capital japonesa.

    Em destaque, a torre Sky Tree, onde cada atleta colou um espelho, de forma a compor o cenário que, aos poucos, ia sendo construído. O peso da torre, no entanto, acabou causando um contratempo na hora de erguê-la. Felizmente todos ali estão habituados a superar dificuldades, e o elemento cenográfico foi erguido e colocado no devido lugar após uma segunda tentativa.

    Ao longo da apresentação, vários elementos urbanos e da natureza se misturavam, lembrando a associação entre divindades e natureza, característicos da cultura japonesa. Com vestimentas bastante coloridas, os dançarinos faziam referências a trajes tradicionais japoneses e aos chamados cosplayers – pessoas que se fantasiam de personagens fictícios da cultura pop japonesa.

    Alguns músicos portadores de deficiência que participaram dos primeiros momentos da cerimônia retornaram mostrando que a música é também espaço para superação. Solos de guitarra à base de legatos (técnica da qual se tira som apenas com a pressão dos dedos da mão esquerda na escala da guitarra) eram tocados por um guitarrista que não tinha um dos braços.

    Tecladistas na mesma situação enriqueceram ainda mais a harmonia das notas musicais, que eram complementadas pelas percussões que vinham de bateristas e de cadeiras de rodas adaptadas para servirem de instrumentos musicais.

    Paris é logo ali

    Vieram então a queima de fogos e o anúncio de Paris como sede dos próximos Jogos Paralímpicos, a serem realizados em 2024. Vídeos de artistas e personalidades parisienses foram apresentados, em sinal de boas vindas àqueles que participarão dos jogos.

    Ao final, a pira olímpica foi, aos poucos, se apagando, em meio a uma versão da música What a Wonderfull World, de Louis Armstrong. Apaga-se a chama, mas mantêm-se a eterna mensagem de superação, humanismo e diversidade tão bem proporcionada pelos jogos paralímpicos. Agora é esperar. Paris é logo ali.