Tag: Violência

  • Clubes brasileiros prestam solidariedade ao Fortaleza após ataque

    Clubes brasileiros prestam solidariedade ao Fortaleza após ataque

    Ônibus com delegação do Leão do Pici foi atingido por bombas e pedras

    Um dia após o ataque de torcedores do Sport à delegação do Fortaleza na saída da Arena Pernambuco, após jogo válido pela Copa do Nordeste que terminou em empate de 1 a 1 na noite da última quarta-feira (21), clubes de todo o Brasil expressaram solidariedade ao Leão do Pici.

    “O ônibus da delegação do Fortaleza, que embarcava atletas, comissão técnica, staff e diretoria, foi atacado por bombas e pedras por torcedores do Sport na saída da Arena de Pernambuco após o jogo pela Copa do Nordeste. Após o ocorrido, a delegação foi levada rapidamente e diretamente ao hospital mais próximo de Recife. Seis jogadores foram atingidos”, informou o Fortaleza em nota.

    No decorrer desta quinta-feira (22) clubes como o atual campeão brasileiro Palmeiras, o vencedor da Libertadores Fluminense e até mesmo o Ceará, maior rival do Leão do Pici, expressaram apoio ao Fortaleza. “É inadmissível o episódio de violência em Recife, protagonizado por criminosos que se dizem torcedores. O Ceará Sporting Club se solidariza com os atletas do Fortaleza, estima melhoras e espera que essa mancha no nosso futebol seja atenuada com punição exemplar dos envolvidos”, publicou o Vozão em nota.

    O Sport também se pronunciou após os atos lamentáveis: “O Sport Club do Recife repudia veementemente os atos de violência praticados contra o ônibus da delegação do Fortaleza Esporte Clube na saída da Arena de Pernambuco após a partida desta quarta-feira. Os absurdos atos de violência não condizem com a real conduta e comportamento da torcida rubro-negra, tampouco com os valores do Clube – que sempre irá abominar esse tipo de postura […]. O Sport também já se colocou à disposição para ajudar na apuração dos fatos e nas investigações, buscando identificar os envolvidos nesse ato criminoso”.

    Quem também emitiu nota sobre o assunto foi a Confederação Brasileira de Futebol (CBF): “É lamentável e inadmissível iniciar mais um ano chamando a atenção para este tema gravíssimo que é o da violência fora dos estádios. A CBF confia no trabalho da Polícia e das autoridades competentes, para que os responsáveis por estes atos sejam punidos exemplarmente e, para tanto, está encaminhando para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva [STJD] a notícia do fato para que aquele órgão adote todas as medidas pertinentes à apuração e punição dos responsáveis”.

    Já o Ministério Público do Estado do Ceará afirmou que “adotará as providências cabíveis a fim de que os envolvidos no atentado sejam devidamente punidos. Ao lado do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), o órgão acompanhará as investigações para identificação e posterior punição dos responsáveis pelo ato criminoso”.

    Além disso, a entidade disse que acionará a CBF “para que, no âmbito da Justiça Desportiva, sejam aplicadas punições ao Sport Club do Recife e às torcidas organizadas possivelmente envolvidas no ato de violência”.

  • Treinador agride auxiliar e é demitido no ES

    Treinador agride auxiliar e é demitido no ES

    Rafael Soriano, tem atitude machista e covarde agora responderá na justiça

    O treinador Rafael Soriano já começou a pagar a conta de sua agressão à bandeirinha Marcielly Neto.

    O futebol do Espírito Santo não tem sido destaque pelas performances de seus times dentro de campo, mas, neste final de semana, será um dos Estados mais falados em assunto de futebol.

    É que o treinador do tradicional Desportiva-ES, Rafael Soriano, agrediu com uma cabeçada na boca, a auxiliar Marcielly Netto.

    A confusão aconteceu no intervalo da partida entre Nova Venécia e Desportiva, em Nova Venécia, quando Soriano foi reclamar da arbitragem e, ao ser advertido recebendo cartão amarelo, desferiu uma cabeçada na boca de Marcielly Neto. Imediatamente foi expulso pelo árbitro Arthur Gomes Rabello.

    Mesmo machucada, Marcielly Netto, de 29 anos, trabalhou normalmente, mas promete registrar ocorrência policial contra Rafael Soriano.

    No final, o Nova Venécia venceu a Desportiva por 3 a 1 e garantiu vaga nas semifinais do Campeonato Capixaba de 2022, quando enfrentará o Vitória.

    Rafael Soriano já autuou em times do Rio de Janeiro e Espírito Santo

    Com 36 anos e nascido no interior do Rio de Janeiro, Rafael Barcelos Soriano tem dirigido times no interior carioca e no Espírito Santo. Em São Paulo, teve uma passagem pela Inter de Limeira.

    Assista abaixo, o momento da agressão:

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  • Opinião: Como falar de crescimento do esporte, sendo reféns de facções criminosas?

    Opinião: Como falar de crescimento do esporte, sendo reféns de facções criminosas?

    Futebol nacional é refém de instituições nefastas que não trazem, há décadas nenhum benefício ao esporte, somente mortes e histórias deprimentes

    Precisamos falar deste terror que o futebol vive a décadas: as facções criminosas.

    Estas entidades, em 90%dos casos são financiados por diretores de clubes ou pelos próprios clubes. Estas entidades não trazem lucro algum aos clubes, pois recebem ingressos de graça e só consomem seus próprios produtos, sem pagamento dos devidos direitos de imagens aos clubes.

    Mas se disfarçam, tal como milícias ou grandes narcotraficantes, realizam trabalhos sociais, ajudando a comunidade para que assim tenham o cartão de visitas perfeito para obter vantagens.

    Entendo que centenas de pessoas não compactuam com os atos destas entidades e ajudam a mantê-las em uma inocência apaixonada praticamente os cegando da realidade, por amor, por ter os pais, tios e amigos filiados a estas. E o amor é assim mesmo, cego.

    Ele cega estas boas pessoas que como em uma religião, acham que tudo é um caso isolado, mas que casos isolados são estes, de mortes e violências constantes, de invasões, de ameaças, atentados terroristas, tudo isto disfarçados de “atos de amor ao clube”.

    Que amor justifica apedrejar um trabalhador, no seu pleno exercício da profissão? Jogar um vaso sanitário e matar um pedestre? Travar guerras campais nas ruas pelo país só porque alguém torce para outra equipe?

    Me recordo de nos anos 90 estar no Pacaembu, ainda adolescente, e assistir a barbárie da supercopa SP de futebol, onde há poucos metros de mim fiquei, acuado em uma grade, assistindo uma pessoa sendo brutalmente assassinada.

    Tudo isto se justifica? Onde um trabalhador tem tempo para ir a um aeroporto em um dia útil para agredir, ameaçar alguém?

    Como se justifica pessoas invadirem um clube para ameaçarem jogadores?

    Não existe justificativa para a barbárie, não existe razão para ameaçar.

    Onde estão os órgãos competentes que nada fazem? Porque os clubes mantém esta nociva relação que só trás prejuízos aos cofres, ao invés de valorizar o verdadeiro torcedor, que consome seu produto, que realmente ama o clube e não precisa se “esconder” em uma facção para torcer.

    Estamos no século XXI, mas o futebol nacional, tal como a sociedade, esta no século XVI, onde a barbárie é mais importante que o diálogo, a razão e a ciência.

    Sei que minhas palavras causam raiva em pessoas maravilhosas que acreditam em alguma utilidade destas moribundas entidades, mas contra os fatos, as mortes e a destruição constante não há argumentos, lamentavelmente, como gostaria que tudo que vi e vivi fosse mentira e um simples devaneio poético digno de um conto de terror adolescente onde tudo acaba com uma festa.

  • Paysandu ameaçado em aeroporto

    Paysandu ameaçado em aeroporto

    A vida do Papão da Curuzu não esta fácil, o Paysandu sofre em campo na Série C e agora sofre atentados.

    Neste dia 25 de junho o Paysandu foi cercado por pessoas se passando por torcedores do clube os ameaçando, no aeroporto de Belém.

    Os jogadores do Paysandu foram hostilizados no embarque da equipe para o Ceará na tarde desta sexta-feira. Alguns atletas chegaram a sofrer empurrões e tentativas de agressão pelos torcedores que invadiram o aeroporto de Belém para protestarem contra a fase da equipe na Série C do Brasileiro.

    As imagens que foram divulgadas nas redes sociais mostram um grupo uniformizado ofendendo os jogadores e ameaçando: “se perder, já sabe”.

    Um dos mais cobrados é o atacante Nicolas, artilheiro do time na temporada, mas que não marca há 14 partidas.

    É possível ver o atleta sendo cercado e até recebendo um tapa nas costas. O volante Bruno Paulista também foi pressionado, chegando a encarar um torcedor que havia o empurrado.

    O goleiro Victor Souza passou perto de sofrer uma agressão. Após alguns empurrões, o jogador quase levou um chute antes de subir a escada para a área de embarque do aeroporto.

    Em nota, o clube condenou “os atos de agressividade” e informou que tomará “as providências cabíveis”.

    O Paysandu enfrenta o Floresta neste domingo, a partir das 15h30, no Estádio Domingão, em Horizonte, na Região Metropolitana de Fortaleza. A equipe bicolor está com cinco pontos na 8ª posição do Grupo A da Série C do Brasileiro.

    Nota oficial do Paysandu

    “O Paysandu Sport Club entende que o torcedor é livre para expressar publicamente suas manifestações e sentimentos, mas jamais vai admitir atos de violência.

    Sobre os fatos que ocorreram na tarde desta sexta-feira (25), no Aeroporto Internacional de Belém, o clube lamenta e condena veementemente os atos de agressividade sofridos pela delegação de futebol profissional, antes do embarque para o Nordeste.

    Por fim, o Paysandu Sport Club informa ainda que já recebeu as imagens e que vai tomar as providências cabíveis