Rubro-negro terá sua primeira partida contra o vencedor do jogo entre Wydad Casablanca e Al Hilal SFC
O time brasileiro é o representante da América do Sul no torneio por ter vencido a Libertadores da América no ano passado. Um sorteio definiu as partidas que serão disputadas no Marrocos de 1° a 11 de fevereiro.
A estreia do rubro-negro será contra o vencedor da partida entre Wydad Casablanca, um dos principais times de Marrocos, e o Al Hilal SFC, da Arábia Saudita. A partida está marcada para o dia 4 de fevereiro.
O time carioca estreia no dia 7 de fevereiro. Caso vença a partida, o clube se classifica para a final e provavelmente deve enfrentar o Real Madrid, campeão da Champions League em 2022. No entanto, o time espanhol precisa passar pelo Seattle Sounders, Al Ahly ou Auckland City.
O Seattle Sounders, dos Estados Unidos, enfrenta o vencedor do confronto entre Al Ahly e Auckland City para definir quem irá para a semifinal contra os merengues.
A previsão é que o Flamengo embarque para o Marrocos no dia 2. Essa é a terceira vez que o país que está localizado no norte do continente africano, recebe a competição.
A tendência é de que os jogos aconteçam no Prince Moulay Abdellah Stadium, na cidade de Rabat, capital marroquina.
O rubro-negro já levantou a taça do Mundial de Clubes em 1981, quando enfrentou o Liverpool no Japão. Durante a partida, Nunes, duas vezes, e Adílio marcaram os gols que renderam a vitória ao time brasileiro.
A partir de 2025 o Mundial de Clubes terá 32 times, divididos em oito grupos. A nova configuração, que deveria valer em 2021, foi adiada por causa dos impactos da Covid-19.
O ex-jogador e técnico Zinédine Zidane recusou, nos últimos dias, uma proposta da CBF para ser o novo técnico da Seleção Brasileira
Segundo o jornal ‘L’Équipe’, Zidane não gostaria de assumir uma seleção que não fosse a francesa que, aliás, anunciou, neste sábado, a renovação do vínculo com Didier Deschamps, atual comandante dos Bleus, inviabilizando a chegada do ex-técnico do Real Madrid.
Com a confirmação esta informação, a CBF continua suas sondagens em busca de um novo comandante para a seleção para o ciclo visando a Copa 2026 que será disputada em três países: México, EUA e Canadá.
Cerimônia contou apenas com a presença de familiares e amigos próximos
O corpo do Rei do Futebol, Pelé, foi sepultado na tarde desta terça-feira (3) no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, em uma cerimônia reservada que contou apenas com a presença de familiares e amigos próximos.
O sepultamento teve início por volta das 14h (horário de Brasília), após o carro de bombeiros percorrer as ruas de Santos com o corpo de Edson Arantes do Nascimento em um cortejo que durou cerca de três horas e meia.
No Memorial, o corpo de Pelé ficará em uma mausoléu no primeiro andar do Memorial Necrópole Ecumênica. O corpo do pai do Rei do Futebol, Dondinho, está sepultado no mesmo Memorial.
Velório e cortejo Mais de 230 mil torcedores prestaram as últimas homenagens a Pelé, cujo velório aberto ao público chegou ao fim às 10h desta terça-feira na Vila Belmiro, estádio do Santos. Uma hora antes do término da cerimônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou para dar o último adeus ao Rei do Futebol. Acompanhado da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, e do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, Lula ficou ao lado do corpo do ex-jogador durante uma oração em área reservada a familiares e autoridades que durou aproximadamente 20 minutos. O presidente deixou o estádio sem falar com a imprensa. Em mensagem postada no Twitter, voltou a lamentar a morte de Pelé.
A morte de Pelé é uma perda irreparável para o Brasil. Estive hoje na Vila Belmiro para me despedir do nosso rei da bola, como presidente da República, mas também como cidadão admirador da arte que ele produzia em campo. Descanse em paz.
Os jogos finais das categorias sub-11 ao sub-17 aconteceram no sábado, 17/12, no Estádio Municipal Vereador José Ferez
A Taça Semel de Futebol 2022 de Taboão da Serra chegou ao fim, no sábado, 17/12, no Estádio Municipal Vereador José Ferez. Com jogos finais das categorias do sub-11 ao sub-17. Os atletas que participaram fazem parte dos Núcleos Esportivos do município, além de um núcleo esportivo de São Paulo convidado.
A competição organizada pela Secretaria de Esportes e Lazer, tem o objetivo de envolver times de seis escolinhas de futebol da Prefeitura, e proporcionar o espírito esportivo entre os jovens.
Após um grande campeonato, o resultado final ficou da seguinte forma: Categoria Sub-11, a equipe do Marabá foi campeão, Sub-13 o time da Vila Iase foi campeã, já no Sub-15 a equipe vencedora foi o Mituzi e por fim, no Sub-17 o campeão foi o Botafogo.
Nas categorias Sub-11 a Equipe da Favela Rica ficou com o vice, no Sub-13 o vice-campeão foi a equipe do Marabá, e por fim as equipes do Sub-15 e Sub-17 do Vila Iasi ficaram com a medalha de prata do torneio.
O ex-jogador Diego Souza, revelado pelo Palmeiras e com passagem por diversos times japoneses, esteve presente durante a premiação do campeonato. Os jogadores que se destacaram no campeonato receberam o convite do ex-atleta para participarem do Clube Atlético Taboão da Serra (CATS).
“Vale ressaltar a importância de começar a praticar esportes desde cedo, o esporte transforma a vida de muitas pessoas. Na Taça Semel de 2022 conseguimos dar a oportunidade da prática esportiva para jovens da cidade de todas as idades”
explicou o prefeito Aprígio
“O campeonato foi muito positivo, os alunos conseguiram colocar em prática tudo aquilo que aprenderam durante as aulas. Aproveito para agradecer a todos os organizadores, professores e alunos que ajudaram a realizar o torneio”
explicou e agradeceu o secretário de Esportes e Lazer, Olívio Nóbrega
Por Guilherme Oliveira sob supervisão de Renata Gomes – Crédito das fotos: Sérgio Júnior | @sergiofoto_/ Caio Francelino
Após uma grande partida no campo do Vila Iasi, a equipe da Ponte Preta do Jd. Leme se consagrou campeã do 20° Campeonato Municipal Masters 45 anos, organizado pela Secretaria de Esportes e Lazer (SEMEL), após vencer o Levanta Poeira pelo placar de 4×0, no sábado, 18/12. O time do Bola +1 ficou com o terceiro lugar da competição.
Depois de uma grande campanha, a equipe da Ponte Preta encerrou o campeonato com 100% de aproveitamento, com sete jogos e sete vitórias. Enquanto o vice-campeão, Levanta Poeira, encerrou a temporada com o mesmo número de partidas, com cinco vitórias, um empate e uma derrota.
Os gols da grande final, foram marcados por Orlando Onorio da Silva, e um hat-trick de Osmar Bispo dos Santos.
O troféu de artilheiro da competição ficou com Welington Rodrigues do Levanta Poeira. Já a melhor Defesa, foi para o goleiro Clodoaldo Gomes e a premiação de técnico foi para Elvis Ricardo, ambos da Ponte Preta.
A grande final da competição ainda contou com as presenças ilustres do ex-atleta do Flamengo, Douglas Marques e também do Ale, ex-jogador do São Paulo.
O técnico da Ponte Preta, Elvis falou sobre a montagem do grupo para disputar a competição.
“ Tivemos uma certa facilidade para montar nosso elenco pelo fato de já jogarmos juntos há muito tempo. Todos nós temos uma amizade longa, desde a época de criança”, explicou.
“É muito legal ver a participação não somente dos atletas, mas também da torcida no Campeonato Masters 45 anos de Taboão da Serra. O esporte é uma maneira muito eficaz de despertar paixão e alegria nas pessoas. Vale destacar também o futebol de várzea, que é muito importante para a cidade”
afirmou o prefeito Aprígio
“Quero aproveitar para agradecer todas as equipes que participaram desta edição do campeonato e parabenizar a equipe campeã, Ponte Preta e também a vice-campeã, Levanta Poeira”
agradeceu e parabenizou o secretário de Esportes e Lazer, Olívio Nóbrega
Por Guilherme Oliveira sob supervisão de Renata Gomes – Crédito das Fotos: Sérgio Júnior | @sergiofoto_
Visita ocorrerá às 9h, uma hora antes do fim da cerimônia em Santos
O Palácio do Planalto confirmou a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao velório de Pelé, Rei do Futebol, na manhã desta terça-feira (3). De acordo com a Presidência, Lula cheguerá às 9h (horário de Brasília) na Vila Belmiro, estádio do Santos, onde o copo do ex-jogador começou a ser velado na manhã de hoje (2).
“O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, prestará seu respeito e homenagem à Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, e solidariedade para sua família na manhã de terça-feira, dia 3 de janeiro, na cidade de Santos”
disse o Planalto em nota
A cerimônia, com visitação aberta ao público, seguirá pela noite e madrugada, com término às 10h de terça (3). Depois, o corpo de Pelé seguirá em cortejo pelas ruas de Santos.
O trajeto inclui a Avenida Coronel Joaquim Montenegro (conhecida como Canal 6), onde vive a mãe de Pelé, Celeste Arantes, que completou 100 anos no último dia 20 de novembro.
De lá, o corpo do camisa 10 será levado à Memorial Necrópole Ecumênica, para sepultamento ao meio-dia, em cerimônia restrita aos familiares.
Nesta segunda (2), várias personalidades do Esporte deram o último adeus ao ídolo mundial.
Estiveram presentes os presidentes Gianni Infantino (Fifa), Alejandro Domínguez (Conmebol), Ednaldo Rodrigues (CBF) e Paulo Wanderley Teixeira (COB). Também compareceram à cerimônia o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes.
Publicado em 02/01/2023 – 18:31 Por Agência Pública – Rio de Janeiro
A imortalidade é um dom dos gênios e faltam palavras para descrever a grandeza de Pelé
O tal futebol se divide entre Antes de Pelé e Pós Pelé.
Este esporte doido e apaixonante, como disse Arrigo Sachi: A coisa mais importante entre todas as coisas não importantes, só é o que é devido a você.
Ninguém se compara a ti, mas todos querem se comparar a você.
Até seus erros, tornaram-se imortais.
Números, o que são números? Nada mais que simplórios registros de dados, fatos, que sim, um dia, podem ser superados.
Mas e a magia? A magia não será superada jamais. O drible, o domínio, a capacidade de mudar o rumo de um jogo em um lance, isto é magia.
Magia esta que durante as décadas da ditadura, das grandes lutas contra o racismo, o mundo se curvou a um Rei, um Rei negro, que com sua magia encantou nações, uniu povos e parou guerras.
Um atleta a frente de seu tempo.
Sem os holofotes da tecnologia, Pelé fez um planeta se curvar a ele e colocou o Brasil no mapa do mundo.
A camisa 10 é o que é no futebol mundial graças a você majestade.
A eternidade só pertence a quem escreve uma história.
Pelé é a história, Pelé é o Brasil.
Se hoje batem palmas para tantos e você, como eu, ama este esporte, devemos agradecer a Edson Arantes do Nascimento.
Pelé, palavras são poucas para lhe descrever, a única que penso em meio as lágrimas que me tomam perante a emoção desta coluna é OBRIGADO REI PELÉ.
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET
A partir de hoje estou com vocês aqui em meu blog no ESPORTESNET
Registro da presença do jornalista Cristiano Leonardo, correspondente do ESPORTESNET, estreando meu blog, onde sempre encontrarão aqui no ESPORTESNET pequenos resumos dos jogos onde estarei presente pelo portal democrático do esporte e pela rádio mais amiga do Brasil.
Local: Neo Química Arena (São Paulo-SP) Data: 13 de novembro de 2022 (domingo) Horário: 16h (de Brasília) Árbitro: Bráulio da Silva Machado (SC) Auxiliares: Kléber Luci Gil (SC) e Alex dos Santos (SC) Árbitro de vídeo: Rafael Traci (SC)
Gols: Vargas aos 44’ do 1º tempo (COR) Cartões amarelos: Fábio Santos, Maycon e Róger Guedes (COR); Everson, Jemerson, Allan, Nacho, Vargas e Zaracho (ATL) Público: 43.414 pagantes Renda: R$ 2.364.497,50
CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Gil, Robert Renan, Fábio Santos; Du Queiroz, Fausto (Mateus Vital), Ramiro (Renato Augusto), Maycon (Giovane); Yuri Alberto e Róger Guedes. Técnico: Filipe Almeida.
Repórter Cristiano Leonardo
O portal democrático do esporteFundado em 10 de maio de 2000
Messi se consagra como maior jogador da história da Argentina
O Argentino, por loucura ou devaneio não ira admitir, mas Messi é sim maior e muito maior do que Maradona.
Messi que tem mais de 15 anos mantendo um nível absurdo sempre estando entre os melhores do planeta, algo que Maradona não conseguiu, além é claro de Maradona ser vítima de uma doença terrível e devastadora: a dependência química.
Mas Messi é gigante, fora de série, um cara que tem uma dedicação profissional absurda, fora de série.
Esta final da Copa de 2022 entrou para a história como uma das melhores de todos os tempos, junto com a final da Copa de 1930, 1954, 1994, 2006. E nesta os elementos criaram o cenário para consagrar Messi como um dos maiores do planeta em todos os tempos.
Messi é gigantesco, somente Pelé em seu comprometimento e feitos podem não se igualar ou comparar ao maior de toda a história, mas é inegável que Messi tem uma dedicação e profissionalismo que fazem, como dizem os mais antigos, lembrar Pelé.
A mídia argentina foi cruel e maldosa com Messi, tudo por conta de uma loucura absurda com Maradona. O argentino doentio crucificou Lionel por não cantar o hino, por não passar férias na Argentina, mas em nenhum momento viu o que o mundo via: Messi atuando com uma das piores gerações da história do gigantesco futebol argentino, com dezenas de jogadores superestimados.
Mas Messi perseverou, lutou, suportou todas as críticas com elegância e muita, mas muita dedicação e foco, sendo premiado.
Tudo começou com o alívio por uma conquista, que veio com a Copa América sobre o Brasil e justamente no “Vaticano do futebol”, o Maracanã. Isto aliviou demais Messi e deu a paz para outro Lionel, o Scaloni, conseguir planejar como aproveitar e montar uma Argentina competitiva com um elenco limitado e ele conseguiu, criando um time com variação, boa marcação e acima de tudo, uma saída de jogo funcional deixando Messi produzir sem o sobrecarregar.
Por tudo isso minha lista dos maiores da história do futebol mundial tem Messi tranquilamente, sem discussão.
Lionel Messi em 2022:
51 jogos
65 participações em gols
35 gols 30 assistências
154 dribles completados
134 chances criadas
25 prêmios de melhor em campo
3 títulos
1 Copa do Mundo
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET
Hermanos voltam a levantar a taça do mundo após 36 anos de espera
A conquista da última Copa América, no Brasil, encerrando um jejum de 28 anos sem títulos oficiais, devolveu à Argentina o prazer de celebrar.
A vitória sobre a Itália na Finalíssima, duelo entre os campeões sul-americano e europeu, mostrou que os hermanos queriam mais. Queriam o mundo. E ele veio, após 36 anos de espera e dois vices dolorosos (1990 e 2014).
Neste domingo (18), a equipe albiceleste derrotou a França por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após empate de 3 a 3 com a bola rolando, no Estádio de Lusail, na decisão da Copa do Catar, assegurando o tricampeonato mundial.
Campeã em casa, em 1978, e no México, oito anos depois, a Argentina ergueu a taça do mundo pela primeira vez longe do continente americano. Em 22 edições, esta é a terceira vez que o feito acontece. As anteriores foram em 1958 (Suécia) com o Brasil e em 2014 (Brasil) com a Alemanha.
Assim como em 1986, o título argentino tem um protagonista destacado. Se lá atrás, o cara foi Diego Armando Maradona, desta vez, teria de ser Lionel Messi. Quis o destino que o craque, de 35 anos, na última Copa da carreira, pudesse, enfim, levantar a taça mais cobiçada do planeta.
Mais que isso, sendo o maestro de uma equipe que jogou, é claro, pelo país, mas também pelo camisa 10.
Além de campeão, Messi encerrou a competição como vice-artilheiro (com sete gols) e jogador com mais partidas na história dos Mundiais (26, à frente do alemão Lothar Matthäus).
O título coroa uma campanha que, na primeira rodada, parecia improvável. Apesar de favorita, a Argentina estreou derrotada pela Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada. O tropeço deu fim a uma sequência de 36 jogos de invencibilidade. A recuperação teve início com a vitória por 2 a 0 sobre o México. O triunfo para cima da Polônia, pelo mesmo placar, deu aos hermanos a liderança do Grupo C.
Nas oitavas e nas quartas de final, classificações sofridas ante Austrália (2 a 1) e Holanda (nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal). Na semifinal, a grande atuação da equipe, no 3 a 0 aplicado na Croácia.
Os franceses, então atuais campeões, sentiram o gosto amargo do vice pela segunda vez – a primeira foi em 2006. Perderam a chance de repetir o Brasil de Pelé e Garrincha, última seleção a vencer duas Copas seguidas, entre 1958 e 1962.
A juventude do elenco dos Bleus, cheio de nomes abaixo dos 30 anos (21 dos 25 convocados), entre eles o craque Kylian Mbappé, mostra, porém, que os europeus permanecerão fortes rumo ao próximo Mundial, em 2026 (Estados Unidos, Canadá e México).
O camisa 10, aliás, marcou três gols na final e acabou a competição no Catar como artilheiro, com oito gols, chegando a 12 na história do torneio, mas acabou não sendo suficiente.
Na França, Didier Deschamps mandou a campo uma formação sem surpresas, com as voltas do zagueiro Dayot Upamecano e do volante Adrien Rabiot, recuperados de gripe, em relação ao time que bateu Marrocos por 2 a 0, na semifinal. Do lado argentino, a expectativa era que Lionel Scaloni escalasse um time com três zagueiros, para segurar Mbappé. O treinador, porém, não apenas repetiu a linha de quatro defensores da vitória sobre a Croácia, como trocou o volante Leandro Paredes pelo atacante Ángel Di Maria.
A opção de Scaloni se mostrou acertada. Foi justamente com Di Maria, aberto pela esquerda, infernizando o lateral Jules Koundé, que a Argentina tomou conta do primeiro tempo. Aos sete minutos, o atacante rolou para o volante Rodrigo De Paul soltar a bomba da entrada da área. A bola desviou no zagueiro Raphael Varane e quase surpreendeu o goleiro Hugo Lloris. Aos 16, após retomar a bola no meio e tabelar com Messi pela direita, De Paul chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro para Di Maria chegar batendo, por cima da meta.
A superioridade argentina se consolidou a partir dos 20 minutos, novamente com Di Maria. O camisa 11 invadiu a área pela esquerda e foi derrubado pelo também atacante Ousmane Dembelé. Messi, de pênalti, deslocou Lloris e abriu o marcador. Aos 35, o meia Alexis Mac Allister puxou contra-ataque com Messi, que achou Júlian Álvarez pela direita. O atacante lançou Mac Allister, que entrou na área e rolou na esquerda para Di Maria, na saída do goleiro francês, ampliar a vantagem sul-americana e se emocionar na comemoração.
Passados 40 minutos, a França praticamente não tinha passado do meio-campo, levando Deschamps a mexer duas vezes no time, ainda no primeiro tempo: Ousmane Dembelé e Olivier Giroud deram lugar aos também atacantes Marcus Thuram e Randal Kolo Muani, os mesmos que entraram no jogo contra Marrocos e ajudaram a equipe a sacramentar a classificação à final. Mesmo assim, os Bleus foram para o intervalo sem uma única finalização, nem sequer para fora.
Na volta para o segundo tempo, os argentinos se mantiveram no campo ofensivo, encurralando os franceses. Aos 13 minutos, Álvarez recebeu de Di Maria na área, pela esquerda, mas o chute, sem ângulo, foi salvo por Lloris, no canto direito. No lance seguinte, Di Maria, mais uma vez, passou como quis por Koundé na área e cruzou rasteiro. A bola passou por De Paul, mas não por Messi, que driblou Thuram, mas foi travado por Rabiot na hora certa, já na pequena área.
Somente aos 22 minutos da etapa final é que a França, enfim, conseguiu finalizar, após 74 minutos bola rolando (considerando os acréscimos do primeiro tempo), em cabeçada para fora de Kolo Muani. Aos 25, foi a vez de Mbappé encontrar brecha para dar o primeiro chute na partida, por cima. Ainda pouco, é claro, mas sinal de que os franceses estavam vivos na partida.
Tão vivos que, em dois minutos, buscaram o empate de forma inacreditável. Aos 34, quando a torcida argentina já cantava olé nas arquibancadas, Kolo Muani disparou pela esquerda, entrou na área e sofreu a carga do zagueiro Nicolás Otamendi. Pênalti claro, que Mbappé converteu, soltando a bomba no canto direito do goleiro Emiliano Martínez. Aos 36, o atacante Kingsley Coman desarmou Messi na direita, girou a bola para o lado esquerdo, Thuram ajeitou e Mbappé acertou um lindo chute de primeira, do bico da área. Tudo igual no Lusail.
Em choque e já sem Di Maria (que deu lugar ao lateral Marcos Acuña) a Argentina sofreu a blitz de uma França acesa, muito graças às entradas de Coman e Eduardo Camavinga. Nos acréscimos, aos 47 minutos, o volante (que substituiu o lateral Théo Hernández) desarmou De Paul na esquerda e lançou Mbappé, que bateu cruzado, de fora da área, com desvio, por cima. Na sequência, após jogada de Thuram em cima de Otamendi pela esquerda e passe de Camavinga para dentro da área, Rabiot chutou rasteiro, livre, para boa defesa de Martínez, em dois tempos. Três minutos depois, enfim, a resposta dos hermanos em finalização de Messi, da meia-lua, que Lloris defendeu de mão trocada.
O duelo foi à prorrogação, com a França mais inteira fisicamente que a Argentina. Não que isso, em algum momento, fosse um empecilho para os hermanos, que conseguiram se reorganizar. Se o primeiro tempo extra foi de poucas emoções, o segundo teve de sobra. Aos três minutos, o meia Enzo Fernández lançou o atacante Lautaro Martínez (que tinha acabado de entrar), que entrou na área pela direita e bateu. Lloris defendeu, mas Messi, na sobra, mandou para as redes.
A celebração sul-americana, porém, durou pouco. Aos dez minutos, Mbappé chutou da entrada da área, pela direita, e a bola explodiu no braço do lateral Gonzalo Montiel (que estava dentro da área). Mais um pênalti a favor dos franceses e mais um gol do camisa 10 dos Bleus, o terceiro dele na final, repetindo o feito do inglês Geoff Hurst, em 1966, último a marcar três gols em uma decisão. A virada só não saiu aos 17 minutos, já nos acréscimos, porque Martínez fez milagre em chute de Kolo Muani.
A decisão da taça, como em 1994 e 2006, seria nos pênaltis. Craques da final, Mbappé e Messi abriram a série convertendo as respectivas cobranças. Na segunda rodada de batidas, Martínez pulou no canto direito para defender o chute de Coman e o atacante Paulo Dybala, que entrou na segunda etapa da prorrogação, colocou os argentinos à frente.
A pressão em cima dos franceses aumentou quando o volante Aurelie Tchouaméni, tentando tirar a bola do alcance de Martínez, exagerou na cobrança e mandou à direita, para fora. Paredes, na sequência, aumentou a vantagem dos hermanos. Na quarta rodada, Kolo Muani soltou a bomba no meio do gol para manter os europeus vivos, mas coube a Montiel (o mesmo que cometera o pênalti na prorrogação) fazer o gol do título.