Fora de casa, as duas equipes venceram Santos e São Paulo, respectivamente. Partidas de volta serão no sábado (02/09)
A manhã de domingo foi de muitos gols nas semifinais do Brasileirão Feminino A-1. Na Vila Belmiro, o Santos recebeu o Corinthians e foi derrotado por 3 a 0. Já no Estádio Bruno José Daniel, a Ferroviária visitou o São Paulo e venceu por 3 a 1. As partidas ocorreram às 10h30 (de Brasília). Os duelos de volta estão marcados para o próximo sábado (2), às 16h30.
O Timão foi avassalador na primeira etapa. Aos 22 minutos, Jheniffer, no rebote, abriu o placar após boa defesa de Camila. Poucos minutos depois, Yasmim cruzou na medida para Vic Albuquerque marcar de cabeça.
A camisa 9 do Alvinegro foi responsável por abrir e fechar o marcador. Depois de disputas na área, a bola sobrou para a artilheira guardar seu segundo tento na partida.
No apagar das luzes, Tayla e Gabi Portilho acabaram expulsas e irão desfalcar a equipe corinthiana no jogo de volta.
As Sereias da Vila precisarão reverter o placar no Parque São Jorge, em São Paulo.
São Paulo 1 x 3 Ferroviária
São Paulo precisará vencer por 3 gols de diferença para avançar direto Créditos: Tiago Pavini / Ferroviária
Ao contrário do outro duelo, o placar só foi alterado na segunda etapa. A Ferroviária saiu na frente com a lateral Barrinha, aos 23, aproveitando rebote dentro da área.
Não demorou muito para que o São Paulo deixasse tudo igual novamente. Aline fez grande jogada, tabelou com Letícia Alves e finalizou cruzado. 1 a 1.
A festa tricolor, porém, durou pouco. Menos de dois minutos após levar o gol, a Locomotiva chegou com perigo. Eudimilla arriscou de fora da área e acertou na trave. A bola voltou para Laryh, que colocou as visitantes em vantagem mais uma vez.
As duas também foram responsáveis pela terceira bola na rede à favor da Ferroviária. A camisa 9 aproveitou cruzamento de Eudimilla e completou para fechar o placar.
Para levar o confronto para os pênaltis, o São Paulo precisará reverter dois gols de vantagem no próximo sábado (2), na Fonte Luminosa, em Araraquara. Já para avançar direto, o Tricolor precisa de três de diferença.
Em casa, as guerreiras de Taboão venceram a Leoas por 5 a 3
Por Vera Sampaio – Crédito: Diego Alves
A equipe E.C. Taboão/Magnus segue invicta e na liderança da Liga de Futsal Feminino (LFF). O time taboanense venceu em casa, por 5×3, o Leoas da Serra (SC) em partida da 9ª rodada do campeonato, realizada do domingo, 13/08, no Ginásio de Esportes Zé do Feijão.
A disputa acirrada e eletrizante do chamado “Clássico da Serra”, transmitida pela BandSports, fez a torcida vibrar e se emocionar com a quantidade de vezes que as redes balançaram com gols. Pelo E.C. Taboão/Magnus marcaram: Lívia (3), Drika e Pão. Já Giy, Petuxa e Shirley garantiram os três gols do Leoas da Serra.
Uma das protagonistas da disputa, Lívia, afirmou estar orgulhosa pelo desempenho pessoal e da equipe. “Fico feliz em ter feito os gols que nos ajudaram a virar o jogo a nosso favor. Essa vitória nos enche de confiança para os desafios que estão por vir”, compartilhou após o confronto.
“A nossa vitória sobre o Leoas da Serra, além de emocionante, destaca a capacidade de qualquer equipe de desafiar as expectativas. Abrimos o placar, tivemos muitas viradas e com trabalho em conjunto vencemos a partida. Novamente agradeço o apoio da torcida e a todos do E.C. Taboão/Magnus por mais esta vitória”, declarou a treinadora Cris Souza.
Com a vitória, o E.C. Taboão/Magnus mantém a liderança da competição, enquanto as Leoas ocupam a quinta colocação.
“Taboão da Serra está cada vez mais bem representado no futsal feminino com uma equipe tão competente como a E.C. Taboão/Magnus. Tenho certeza que irão além e garantirão mais este título para nossa cidade”, afirmou o prefeito Aprígio.
Time venceu o CATS por 2×1 na prorrogação após empate por 4×4 no tempo normal
Por Vera Sampaio – Crédito das fotos: Diego Alves
A equipe de futsal feminino Sub-20 do E.C. Taboão/Magnus sagrou-se bicampeã do Campeonato Metropolitano, promovido pela Federação Paulista de Futsal (FPFS). O time venceu o Clube Atlético Taboão da Serra (CATS) na prorrogação por 2×1, em partida realizada na terça-feira, 01/08, no Ginásio de Esportes Zé do Feijão, em Taboão da Serra.
Com casa cheia, os mais de 350 torcedores puderam acompanhar de perto os detalhes da partida emocionante que resultou no empate por 4×4 no tempo normal.
“Sentimos a energia e a paixão da torcida em cada jogada. Eles nos impulsionaram a lutar até o último segundo e este título é dedicado à eles. Agradeço todo apoio da torcida, especialmente à Sangue no Olho, por nos acompanhar nessa jornada vitoriosa”, compartilhou Kaly, integrante do E.C. Taboão/Magnus.
Os gols do E.C. Taboão/Magnus foram marcados por Bolinho, Assad e Bife (2). Já na prorrogação, os chutes de Bife e Lala balançaram as redes e garantiram ao time o bicampeonato.
“Este é um título que reflete todo trabalho dessas meninas incríveis, muitas vezes desacreditadas, mas que incansavelmente, buscam o melhor de cada uma em todos os dias e são a prova de que sem suor não há recompensa. Agradeço a cada uma por honrar a nossa camisa e a nossa história que merece todo respeito do mundo. Também agradeço a Comissão Técnica pelo trabalho de excelência, ao Prefeito Aprígio, aos secretários Wanderley Bressan e Júnior Eckstein, e toda equipe de profissionais da prefeitura que fazem de tudo para que o nosso projeto aconteça com excelência”, afirmou a Treinadora Cris Souza.
O prefeito Aprígio parabenizou ambas as equipes. “Fico feliz em valorizar a presença de mulheres no esporte e, principalmente, por ver que temos em nossa cidade equipes tão capacitadas, com altíssimo rendimento e que sempre enaltecem o nome de Taboão da Serra. Parabenizo todos participantes, atletas, equipes técnicas que trabalham diariamente para fazer do futsal feminino um espetáculo dentro de fora das quadras”, afirmou.
Dia 12/08, o papo é com a ex-jogadora da Seleção Brasileira, Roseli de Belo, e as jornalistas Juliane Santos e Natália Santana. No dia 19, a resenha é com os jornalistas Day Natale, Jordana Araújo e Luiz Teixeira
Em clima de Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino, o Sesc Avenida Paulista promove mais duas edições do bate-papo Nas entrelinhas do futebol feminino, em agosto. No dia 12, sábado, o trio Roseli de Belo, Juliane Santos e Natália Santana vai analisar os desempenhos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2023 e das adversárias, além de refletir sobre a evolução da modalidade no Brasil e no mundo, sob o ponto de vista de uma ex-jogadora da Seleção Brasileira e de duas jornalistas esportivas.
No dia 19 de agosto, sábado, Day Natale, Jordana Araújo e Luiz Teixeira, discutem a participação da população negra na Copa do Mundo de 2023, tanto em campo, quanto na imprensa que cobre o evento, além de estender a discussão para o panorama nacional do jornalismo esportivo no que diz respeito à diversidade e letramento racial.
Os bate-papos são gratuitos, para todos os públicos e acontecem na Praça da unidade (térreo), das 14h às 15h30, sem que seja necessária inscrição prévia ou retirada de ingressos para a participação.
MINI BIOS
Day Natale tem 23 anos e é jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero. Com passagem pela TV Globo como estagiária e produtora, apresentou os conteúdos digitais da Conmebol com foco na Libertadores Feminina, Masculina e Sul-Americana. Atualmente é repórter no Paulistão Play.
Jordana Araújo é repórter da Rádio Band News FM. Faz parte da equipe de mulheres que trabalham como freelancer na FPF TV, CBF TB, YouTube, VIT TV com a cobertura do futebol masculino e feminino. É ainda colaboradora da Cheni no Campo.
Juliane Santos é comentarista da Conmebol TV, acompanhou a última Libertadores Feminina pela Conmebol. Trabalha também na FPF TV, CBF TV, e como colaboradora da Cheni no Campo.
Luiz Teixeira é repórter há 15 anos, conquistou o Prêmio Ford Aceesp como melhor apresentador esportivo, em especial por seus trabalhos no Sportv News Especial Catar e Tá On Sportv. Além do foco em comunicação, Luiz Teixeira também é um ativista da causa negra e um especialista no letramento racial.
Natália Santana é comentarista da Santos TV, VIT TV, FPF TV e CBF TV e Rádio Parati FM. Colaboradora da Cheni no Campo em eventos esportivos, apresentadora do Programa TabELAS (que tem como foco as mulheres no esporte).
Roseli de Belo fez parte da primeira geração das jogadoras convocadas pela seleção brasileira em 1988. Disputou os Jogos Olímpicos de Atlanta, Sidney e Atenas (medalha de prata), as Copas do Mundo de 1991 e 1995. Foi campeã sul-americana em 1991, 1995 e 1998 e medalha de ouro nos jogos Pan-americanos de Santo Domingo, em 2003.
COPA DO MUNDO DE FUTEBOL FEMININO
A Copa do Mundo FIFA de Futebol Feminino, é uma competição internacional de futebol disputada pelas seleções femininas associadas à Federação Internacional de Futebol (FIFA). A competição acontece a cada quatro anos, desde 1991, quando a edição inaugural foi realizada na China. A edição desse ano tem 32 seleções na disputa, divididas em 8 grupos.
Até hoje, ao longo das 8 edições da competição, apenas 4 seleções já foram campeãs: EUA (atual campeã, tem 4 títulos), Alemanha (2 títulos), Japão (1 título) e Noruega (1 título). As melhores colocações do Brasil aconteceram em 1999, com o 3° lugar e em 2007, como vice-campeão.
SERVIÇO
Bate-papo | Nas entrelinhas do futebol feminino
Com Roseli de Belo, Juliane Santos e Natália Santana
Quando: 12 de agosto de 2023. Sábado, das 14h às 15h30.
Onde: Praça – Térreo.
Classificação etária: Livre.
Capacidade: 40 lugares.
Gratuito. Sujeito à lotação do espaço.
Bate-papo | Nas entrelinhas do futebol feminino
Com Day Natale, Jordana Araújo e Luiz Teixeira
Quando: 19 de agosto de 2023. Sábado, das 14h às 15h30.
Onde: Praça – Térreo.
Classificação etária: Livre.
Capacidade: 40 lugares.
Gratuito. Sujeito à lotação do espaço.
SESC AVENIDA PAULISTA
Avenida Paulista, 119, São Paulo
Fone: (11) 3170-0800
Transporte Público: Estação Brigadeiro do Metrô – 350m
Horário de funcionamento da unidade: Terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábados, das 10h às 19h30. Domingos e feriados, das 10h às 18h30.
Horário de funcionamento da bilheteria: Terça a sexta, das 10h às 21h30. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h30
Japonesas superam Noruega e espanholas goleiam Suíça
Por Agência Brasil – Rio de Janeiro
A Copa do Mundo de futebol feminino já tem as suas duas primeiras equipes classificadas para a fase das quartas de final, o Japão e a Espanha. Na madrugada deste sábado (5) as nipônicas garantiram a vaga ao derrotarem a Noruega por 3 a 1, enquanto as espanholas golearam a Suíça por 5 a 1.
Jogando no estádio Wellington Regional, na Nova Zelândia, o Japão adotou uma estratégia diferente da vista em suas últimas apresentações para sair com a vitória.
Em vez de apostar nos contra-ataques, manteve o controle através da posse de bola. E esta postura começou a dar resultados aos 15 minutos do primeiro tempo, quando Miyazawa cruzou a bola na área e Engen cortou errado para mandar para o gol de sua própria equipe.
Cinco minutos depois a Noruega chegou a ensaiar uma reação ao empatar com gol de cabeça de Guro Reiten. Mas o Japão era muito superior e confirmou a vitória e classificação com gols de Risa Shimizu (aos 9 do segundo tempo) e de Miyazawa (aos 36), que se isolou na artilharia do Mundial com 5 gols.
Agora, nas quartas, o Japão mede forças com o vencedor de Estados Unidos e Suécia, que jogam a partir das 6h (horário de Brasília) do próximo domingo em Melbourne (Austrália).
🇪🇸 ✅ 🇯🇵 ✅
Who will join them in the #FIFAWWC quarter-finals?
Já o público que compareceu ao Eden Park, na Nova Zelândia, viu uma Espanha avassaladora, em especial no primeiro tempo, para golear a Suíça por 5 a 1 com gols de Alba Redondo, Laia Codina, Jennifer Hermoso e Aitana Bonmatí (dois).
O domínio foi tamanho que o gol de honra das suíças saiu justamente em uma falha das espanholas, quando Codina recuou uma bola de forma errada e pegou a goleira desprevenida.
Na próxima fase a Espanha pega o vencedor do jogo entre Holanda e África do Sul, que será disputado a partir das 23h deste sábado em Sidney (Austrália).
No outro jogo da chave, a Nigéria avançou após empate com a Irlanda
A atmosfera na cidade australiana de Melbourne antes da rodada decisiva do grupo B da Copa do Mundo era tensa. Afinal, Austrália e Canadá, tidas como favoritas a avançar na chave antes do início da competição, basicamente lutavam uma contra a outra por uma das vagas.
No entanto, o que se desenhava como um duelo equilibrado virou um passeio que terminou com goleada por 4 a 0 das Matildas (apelido da seleção australiana), que se classificou em primeiro lugar, com seis pontos.
O Canadá, campeão olímpico dois anos atrás nos Jogos de Tóquio, se despede ainda na primeira fase, com quatro. A Nigéria, com cinco pontos, garantiu a segunda vaga da chave.
A Austrália mostrou que estava disposta a não deixar dúvidas da classificação desde o início. As Matildas entraram em campo na terceira posição, precisando da vitória e abriram caminho para o triunfo logo aos dez minutos de jogo. Após longo lançamento pela esquerda, a bola atravessou a área canadense e chegou a Hayley Raso pela direita. Ela ajeitou o corpo e chutou cruzado para bater a goleira Sheridan. O VAR revisou a possibilidade de impedimento no começo da jogada, mas confirmou o gol.
Com a situação invertida e o Canadá precisando do gol, a equipe passou a ter a bola, mas de forma ineficiente. A Austrália esperava pela oportunidade e era mais perigosa. Chegou a marcar com Mary Fowler, mas novamente o árbitro de vídeo entrou em ação e desta vez anulou o gol. No entanto, aos 39, não teve jeito: após escanteio pela esquerda, Sheridan saiu mal e Raso completou para as redes, marcando o segundo dela.
Na volta para a segunda etapa, nada pareceu mudar. Canadá com a bola, Austrália com o perigo. Logo aos 13, após jogada pela esquerda, a bola ficou com Fowler debaixo do gol, sem goleira. Ela completou de forma desajeitada e acertou a trave, mas a bola acabou cruzando a linha de forma suave.
Desnorteada, a seleção canadense quase sofreu o quarto em lance em que Fowler finalizou na trave esquerda. O placar foi sacramentado nos acréscimos. Gorry sofreu pênalti praticamente na linha da grande área. Catley cobrou e deu números finais ao passeio australiano: 4 a 0.
As co-anfitriãs da Copa, diferentemente da Nova Zelândia, avançam às oitavas, onde têm encontro marcado na segunda (7) com a seleção que terminar em segundo lugar no grupo D, em Sydney.
Nigéria avança com empate sem gols
A seleção nigeriana, que conquistou a segunda vaga do grupo B ao empatar em 0 a 0 com a já eliminada Irlanda, em Brisbane, somaram cinco pontos e terminou a primeira fase invicta. O duelo nas oitavas – contra a futura primeira colocada do grupo D – será também no dia 7, mais uma vez em Brisbane.
O grupo D, com Inglaterra, Dinamarca, China e Haiti, chega à última rodada, nesta terça (1), ainda sem nenhuma seleção já classificada ou eliminada.
O Brasil tinha a expectativa de encerrar um longo jejum contra a França e, de quebra, garantir a classificação antecipada às oitavas de final da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia de futebol feminino.
No entanto, numa atuação pouco inspirada, a seleção – comandada por Pia Sundhage – não conseguiu nenhum dos dois objetivos, foi derrotada por 2 a 1, neste sábado (29), em Brisbane, na Austrália, e agora define seu futuro na competição no duelo com a Jamaica, na quarta-feira (2), em Melbourne.
Le Sommer e a estrela Wendie Renard marcaram para as francesas. Debinha fez o gol brasileiro. Agora, em doze duelos entre os dois países, são sete vitórias francesas e cinco empates.
A capitã e principal jogadora da França, Wendie Renard, de 33 anos, teve presença confirmada no duelo horas antes da partida, depois de ser dúvida durante a semana devido a um desconforto na panturrilha esquerda. No Brasil, a técnica Pia Sundhage promoveu uma mudança na escalação inicial com relação à estreia contra o Panamá: Bia Zaneratto deu lugar a Geyse.
Quando a bola rolou neste sábado (29), a França assumiu o controle das ações, pressionando a saída de bola brasileira e causando desconforto na seleção canarinho. Ocupando os espaços dentro do campo brasileiro, a equipe europeia foi criando chances. Le Sommer parou na goleira Lelê, aos 12 minutos, mas cinco minutos depois a camisa 12 nada pôde fazer. A bola foi levantada na área, Diani desviou de cabeça e Le Sommer, na pequena área, completou também de cabeça para marcar 1 a 0 para o time francês.
O gol marcado não fez a França relaxar, nem a seleção brasileira se esforçar mais. O panorama se manteve durante praticamente toda a primeira etapa. O Brasil, no entanto, teve chance de ouro para igualar. Após roubada de bola na defesa francesa, Adriana recebeu dentro da área, livre, mas chutou para fora.
Brasil busca o empate, mas vacila
Sem ajustes para a segunda etapa, o Brasil se encontrou mudando a postura, mantendo mais a bola. O empate não demorou para acontecer. Aos 12 minutos, em trama pela esquerda, Kerolin finalizou mascado e a bola sobrou limpa para Debinha dentro da área. Com calma, ela tocou na saída da goleira Peyraud-Magnin: 1 a 1.
Mais confiante, a seleção brasileira passou a aparecer mais no campo de ataque e levar mais perigo. Aos 22, Debinha avançou em contra-ataque mas não passou a bola e foi desarmada. Pouco depois, após cobrança de falta pela esquerda, Kerolin desviou para fora.
Torcida brasileira apoiou do começo ao fim. 📸 Thais Magalhães/CBF
No seu melhor momento na partida, no entanto, a seleção vacilou. Aos 37, após cobrança de escanteio pela esquerda, ninguém acompanhou a capitã Wendie Renard, de 1,87m de altura. Ela cabeceou no contrapé de Lelê para marcar França 2 a 1.
Após o gol sofrido, Pia realizou três substituições de uma vez, uma delas a entrada de Marta. O Brasil ocupou mais o campo de ataque, mas só levou perigo no último lance do jogo, em uma bola levantada na área que não encontrou ninguém em posição para finalizar.
O placar de 2 a 1 para a França foi uma repetição do resultado do confronto nas oitavas de final da última Copa, em 2019. A França assume a liderança do grupo, com quatro pontos, enquanto o Brasil, com três, pode ser ultrapassado em caso de vitória da Jamaica sobre Panamá no jogo que fecha a segunda rodada da chave.
A seleção brasileira entra em campo novamente, pela jornada final da primeira chave, na próxima quarta (2), contra a Jamaica, em Melbourne.
Além dos gols, brasileira deu assistência para triunfo na estreia
Não há dúvidas sobre quem foi o principal nome do Brasil na estreia na Copa do Mundo de futebol feminino nesta segunda-feira (24), com goleada por 4 a 0 sobre o Panamá, pelo Grupo F.
A meio-campo Ary Borges marcou três vezes e ainda deu a assistência no outro gol brasileiro e, por consequência, respondeu muitas perguntas sobre a performance de gala em sua primeira partida em uma Copa.
Na entrevista coletiva após o jogo, a jogadora assumiu que o que viveu no estádio Hindmarsh, em Adelaide (Austrália) superou qualquer expectativa que ela poderia ter criado.
“Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida. Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei uma estreia assim. Se alguém me dissesse isso antes de eu entrar em campo, eu daria risada da cara da pessoa. Foi muito emocionante”, destacou a atleta.
Ary, de 23 anos, jogadora do Racing Louisville (Estados Unidos), observou que todos os seus gols nasceram de jogadas bem trabalhadas pela equipe e se definiu apenas como uma “felizarda” por ter concluído para as redes o trabalho das companheiras. Ainda emocionada, ela disse que a atuação a fez lembrar da trajetória que construiu desde que começou a sonhar em ser jogadora, referindo-se a si própria pelo nome de batismo, Ariadina.
“Antes de entrar em campo, eu lembrei da Ariadina, que fez muitos sacrifícios para que a Ary Borges existisse. Lembrei também da minha família, das pessoas que viveram esse sonho comigo. Queria dar orgulho para todas elas e hoje eu consegui. Hoje a Ary Borges está realizando todos os sonhos da Ariadna”, disse a jogadora.
Pia destaca estilo brasileiro em jogada do terceiro gol
A técnica sueca Pia Sundhage falou sobre a boa atuação da seleção na primeira partida, superando o compreensível nervosismo naquela que foi também a estreia para algumas atletas em um Mundial, caso da própria Ary Borges. Segundo a comandante, ao longo dos quatro anos de trabalho ela se preocupou mais em passar conhecimentos principalmente na parte defensiva, já que ofensivamente o Brasil tem muito talento, como visto na bela jogada do terceiro gol da seleção, marcado por Bia Zaneratto.
“Quando se fala de ataque, tivemos muitas soluções diferentes. O terceiro gol foi lindo. Não foi um gol que ensinamos. Foi um gol típico do Brasil”, analisou Pia.
Segundo ela, o resultado e a exibição deram confiança para o time para o próximo duelo, diante da França, no sábado (29). Pia Sundhage deu a entender que a craque Marta, que começou do banco, terá um papel maior neste jogo.
“Ela estava há muito tempo sem jogar e queríamos prepará-la para os próximos jogos que estão por vir”, justificou a treinadora.
Marta entrou no lugar justamente de Ary, aos 30 do segundo tempo. De acordo com a camisa 17 (escolhida a melhor em campo na estreia), Marta exerce um papel fundamental no grupo da seleção.
“Depois que você conhece a Marta como ser humano, começa a admirá-la ainda mais e a entender porque a tratam como rainha. Ela é um exemplo dentro e fora de campo. Sair para que ela entrasse com certeza foi uma honra. Fiz questão de receber o troféu de melhor jogadora da partida das mãos dela justamente por isso. Ela é uma pessoa muito querida dentro do grupo, nossa principal referência e ela precisa entender esse papel que ela tem”, expôs Ary Borges.
Golaço que chama não é?
Esta pintura concluída por Bia Zaneratto foi o terceiro gol do Brasil na estreia da Copa do Mundo que está sendo disputada na Austrália/Nova Zelândia contra o Panamá
Seleção entra em campo a partir das 8h da próxima segunda-feira (24)
Fonte: EBC – Crédito das fotos: Thais Magalhães/CBF
O Brasil inicia, a partir das 8h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (24), a sua caminhada na Copa do Mundo de futebol feminino.
E o primeiro desafio da seleção brasileira é a equipe do Panamá em jogo disputado em Adelaide (Austrália) e válido pelo Grupo F, que também conta com a presença de Jamaica e França (que empataram sem gols no último domingo).
E a expectativa é de que a equipe canarinho tenha uma boa participação na competição, como afirmou a técnica sueca Pia Sundhage em entrevista coletiva concedida na madrugada deste domingo (23):
“Estamos muito felizes com os dois últimos resultados, pois o jogo está na nossa linha de confiança. Podemos olhar para cada uma, é um pouco diferente de um ano atrás. Então, tivemos uma linha de começo similar e acho que o mais importante é achar que está tudo garantido. E, por favor, aproveitar o jogo. Se fizermos isso, teremos uma grande chance de vencer amanhã [contra o Panamá]. E, na verdade, nós vamos ganhar muitos jogos se juntarmos um ataque lindo e uma defesa muito sólida”.
A própria Pia, aliás, é um dos trunfos do Brasil na competição. Assim como a seleção brasileira, a treinadora tem no Mundial deste ano a oportunidade de um título inédito.
A sueca de 63 anos levou os Estados Unidos ao ouro olímpico em 2008 (superando o Brasil na final) e em 2012. Na Copa do Mundo, porém, ficou no quase algumas vezes. Como atleta ajudou a Suécia a ficar em terceiro lugar na primeira edição, em 1991. Como técnica foi vice-campeã em 2011, comandando os EUA, derrotados pelo Japão na decisão.
Os números da treinadora no comando do Brasil são significativos. Em 54 jogos são 33 vitórias, 12 empates e nove derrotas, com 124 gols marcados e 40 sofridos.
Em Tóquio a seleção de Pia caiu nas quartas de final para o Canadá, nos pênaltis. No ano passado veio o primeiro título oficial com o time brasileiro: a Copa América, em 2022, que garantiu lugar à equipe na Olimpíada de Paris, na França, em 2024.
A Copa do Mundo de 2023 também marcará o final do ciclo da Rainha Marta defendendo o Brasil em mundiais. A maior artilheira da história da seleção (entre homens e mulheres), que estará pela sexta e última vez em um Mundial, tem como meta garantir a conquista inédita.
“A Copa do Mundo perfeita para o Brasil seria vencer. Chegar à final e, dessa vez, vencer. É muito complicado pensar em outro cenário. Para mim, particularmente, como jogadora e atleta, é agora ou nunca”, declarou a Rainha do Futebol em entrevista ao site da Fifa.
Confronto com o Panamá
Primeiro adversário do Brasil, o Panamá é um dos oito estreantes em Copas e a seleção pior colocada no ranking da Fifa entre as que estão na chave brasileira, na 52ª posição. A equipe da América Central se classificou pela repescagem mundial, eliminando o Paraguai.
A convocação do técnico mexicano Ignacio Quintana tem 12 atletas que atuam no país e 11 que jogam no exterior, sendo três na Europa e duas nos Estados Unidos.
Porém, Quintana deixou claro, em coletiva concedida no último domingo, que, apesar do favoritismo brasileiro, sua equipe entrará em campo para competir:
“Nosso objetivo tem que ser competir. Há melhor oportunidade do que ter a oportunidade de competir com suas referências esportivas? Queremos apresentar um plano que não demonstre apenas que o Panamá está em sua primeira Copa e que chegamos no papel de vítimas”.
Europeias superam asiáticas pela primeira vez em uma Copa
Com um gol da atacante Vangsgaard já aos 44 minutos do segundo tempo, a Dinamarca derrotou a China por 1 a 0, neste sábado (22) no estádio Perth Rectangular, na Austrália, no seu primeiro jogo pelo Grupo D da Copa do Mundo de futebol feminino.
Chinesas e dinamarquesas brindaram o público presente com um confronto muito parelho, que foi decidido graças à intervenção do técnico Lars Sondergaard.
Diante de um adversário que apostou nas transições rápidas em contra-ataque e em chutes de média e longa distância, e percebendo a dificuldade de sua equipe finalizar com perigo, o treinador fez uma mudança fundamental nos minutos finais, colocou Vangsgaard no lugar de Thomsen.
E foi justamente a camisa 9 quem marcou o gol da vitória. Aos 44 minutos da etapa final, Harder cobrou escanteio e Vangsgaard, no meio da área, cabeceou colocado para superar a goleira Xu Huan.
Desta forma a equipe europeia garantiu a sua primeira vitória sobre a seleção asiática em uma edição da Copa do Mundo feminina.
Inglaterra estreia com vitória magra sobre o Haiti
A Inglaterra estreou com vitória Copa do Mundo de futebol feminino, mas não da forma que se esperava, pois foi com um placar magro, de 1 a 0 sobre Haiti, em partida disputada na manhã deste sábado (22) no Estádio de Brisbane (Austrália), pelo Grupo D da competição.
As inglesas, que ainda buscam o primeiro mundial de sua história, são apontadas como uma das favoritas a ficar com o título, em especial após conquistarem pela primeira vez uma edição da Eurocopa feminina (em 2022 em final contra a poderosa Alemanha).
Apesar de garantir a superioridade no confronto, graças a uma estratégia baseada na posse de bola, a Inglaterra teve muitas dificuldades para superar a organizada defesa do Haiti. Assim, a vitória magra foi garantida apenas em gol em cobrança de pênalti, aos 25 minutos, de Georgia Stanway.
Goleada japonesa
Mais cedo, ainda na madrugada deste sábado, o Japão goleou Zâmbia por 5 a 0 no estádio de Waikato, na Nova Zelândia, pelo Grupo C. A vitória nipônica foi construída com gols de Miyazawa (dois), Tanaka, Endo e Ueki.
Morgan perde pênalti, mas Estados Unidos vencem Vietnã em estreia
A seleção dos Estados Unidos estreou com vitória na Copa do Mundo, em cima do Vietnã por 3 a 0, no Eden Park, na Nova Zelândia, nesta sexta-feira. Com show de Sophia Smith, que marcou duas vezes e deu uma assistência para Horan, as estadunidenses dominaram completamente a partida.
Alex Morgan, ainda no primeiro tempo, perdeu pênalti, defendido por Kim Thanh. A goleira do Vietnã roubou holofotes no jogo, e apesar da derrota, teve grande atuação. As vietnamitas não finalizaram na patida e sofreram 25 chutes contra a meta.
Estreia do Brasil
A seleção brasileira, que busca o inédito título da Copa do Mundo, estreia na primeira fase da competição a partir das 8h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira (24). O confronto, que será contra o Panamá, vale pelo Grupo F, que também conta com França e Jamaica.