Australiano da McLaren supera Verstappen após punição e conquista seu terceiro triunfo na temporada, enquanto Bortoleto enfrenta corrida desafiadora
O Mundial de Fórmula 1 de 2025 tem um novo comandante! Em uma corrida eletrizante no GP da Arábia Saudita, Oscar Piastri brilhou intensamente, conquistando a vitória e, de quebra, a liderança do campeonato. Largando da segunda posição, o australiano da McLaren mostrou garra e inteligência, aproveitando uma punição de cinco segundos aplicada a Max Verstappen (Red Bull), que havia largado na pole position, para cruzar a linha de chegada em primeiro e celebrar seu terceiro triunfo no ano.
O tetracampeão mundial Verstappen não se entregou e garantiu a segunda colocação, seguido de perto por Charles Leclerc (Ferrari), que finalmente proporcionou o primeiro pódio para a escuderia italiana na temporada.
Corrida de Superação para Piastri, Desafio para Bortoleto
A largada já prenunciava uma disputa acirrada pela ponta. Piastri teve uma reação impecável, emparelhando seu carro com Verstappen e mostrando que não cederia facilmente a primeira posição. Sem espaço para manobra, Verstappen acabou passando brevemente pela área externa da pista, mantendo a liderança inicial sob protestos da McLaren. Contudo, a punição posterior ao holandês abriu caminho para a vitória estratégica de Piastri.
Enquanto isso, o jovem talento brasileiro Gabriel Bortoleto (Sauber) enfrentou uma corrida de aprendizado. Largando em 20º com pneus médios, o brasileiro aproveitou a entrada do safety car na primeira volta para trocar para pneus duros, buscando uma estratégia de longa duração. Apesar de ultrapassar a marca de 40 voltas com esses pneus e chegar a figurar na 15ª posição, Bortoleto teve um toque com Fernando Alonso e acabou perdendo terreno, finalizando a prova na 18ª colocação. Seu companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, terminou em 15º.
Acidente na Largada e Lando Norris em Recuperação
A primeira volta da corrida foi marcada por um incidente envolvendo Yuki Tsunoda (RB) e Pierre Gasly (Alpine), que se tocaram e acionaram o safety car. Outro destaque foi a performance de Lando Norris (McLaren), companheiro de equipe de Piastri. Largando da décima posição após um incidente na classificação, o britânico fez uma corrida de recuperação notável, terminando em quarto lugar.
Com este resultado expressivo, Oscar Piastri assume a liderança do Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2025, somando agora 99 pontos, dez à frente de seu companheiro de equipe, Lando Norris. A temporada promete muitas emoções e a disputa pelo título está cada vez mais acirrada!
Resultado Final do GP da Arábia Saudita de Fórmula 1 2025:
Oscar Piastri lidera o grid para a corrida principal, enquanto Lewis Hamilton conquista vitória inédita na Sprint Race com a Ferrari
A classificação para o GP da China de Fórmula 1 2025 trouxe surpresas e disputas acirradas. Oscar Piastri, da McLaren, garantiu sua primeira pole position na categoria, seguido por George Russell e Lando Norris.
Max Verstappen ficou em quarto, enquanto Lewis Hamilton, vencedor da Sprint Race, largará em quinto com a Ferrari.
Na Sprint Race, realizada no sábado, Hamilton brilhou ao conquistar sua primeira vitória na modalidade e a primeira da Ferrari em corridas sprint. O britânico liderou com segurança, deixando Oscar Piastri e Max Verstappen para trás. Gabriel Bortoleto, representante brasileiro, enfrentou dificuldades e terminou na 18ª posição.
O GP da China promete mais emoções neste domingo, com a corrida principal marcada para as 4h (horário de Brasília).
Vitória de Piastri e evolução de Ferrari trazem alegria a categoria
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET
Um estudioso e apaixonado por esporte e cultura.
GP de Baku só confirmou o que vem se vendo nas últimas provas: temos um campeonato.
Ferrari evoluiu pouco, mas chegou na briga, porém quem realmente chegou foi a McLaren. Com dois pilotos talentosos e um novo conjunto de atualizações aerodinâmicas, a McLaren não só chegou, como assumiu a liderança do mundial de construtores.
A Red Bull vem demonstrando que não consegue atualizar o torpedo a ponto de voltar ao nível de vantagem que possuia antes. Mas Verstappen não tem chances então de ser campeão?
Claro que tem, Versttapen é um dos melhores pilotos do mundo e tem um bom carro, mas é inegável que a McLaren conseguir achar o equilíbrio entre bom carro, estratégia e bons pilotos que estava faltando. Alem de Piastris e Norrris, dois nomes precisam ser citados: Zack Brown e Andrea Stella. O chefão e o diretor da equipe organizaram a casa e com isso fizeram nascer a Força Papaia ou Papaya Force como dizem na Europa.
A Mclaren conseguiu organizar o time, hoje além de grandes pilotos a equipe trabalha bem, e os resultados vieram.
Agora dando uma olhada do lado vermelho do box, a Ferrari com Vasseur no comando dá sinais de que pode estar retomando o rumo do crescimento, veremos nos próximos meses. A expectativa com o time Leclerc/Hamilton é muito boa.
Interlagos será o palco do embate de grandes montadoras em busca do cobiçado troféu
O regresso do FIA WEC ao Brasil depois de dez anos com a realização da Rolex 6 Horas de São Paulo vai trazer a Interlagos um momento verdadeiramente especial do Campeonato Mundial de Endurance. A categoria reunirá no mais icônico autódromo do esporte a motor brasileiro nada menos que 14 montadoras, um recorde absoluto na história da competição.
Estarão na pista um total de 37 carros, sendo 19 hypercars e 18 da nova classe LMGT3. Lendas das pistas como Ferrari, Porsche, Toyota, Lamborghini, BMW, Peugeot, Cadillac, Isotta Fraschini, McLaren, Alpine, Aston Martin, Ford, Corvette e Lexus vão acelerar nesta semana em São Paulo, entre 12 e 14 de julho, e os últimos ingressos estão à venda.
Apenas na classe Hypercar, a principal do FIA WEC, são nove as montadoras que competem na temporada 2024: Porsche, Ferrari, Toyota, Alpine, BMW, Peugeot, Cadillac, Lamborghini e Isotta Fraschini.
De volta ao Brasil, o Mundial de Endurance verá uma verdadeira batalha entre as montadoras. Até agora, em quatro etapas disputadas no campeonato, foram três vitoriosas na classe Hypercar. A Porsche triunfou duas vezes, no Qatar Airways 1812 Km do Qatar — prova que abriu o campeonato —, e na TotalEnergies 6 Horas de Spa-Francorchamps. A Toyota terminou em primeiro lugar nas 6 Horas de Ímola, enquanto a Ferrari reencontrou a glória nas 24 Horas de Le Mans.
Somente 12 pontos separam as três primeiras colocadas no Campeonato Mundial de Montadoras depois da prova mais longa do calendário: a Porsche soma 108, contra 99 da Ferrari e 96 da Toyota, em disputa que promete entregar outro grande momento na Rolex 6 Horas de São Paulo.
Interlagos traz boas lembranças particularmente para Toyota e Porsche. Em 2012, o traçado localizado na capital paulista foi palco da primeira vitória da montadora japonesa no FIA WEC com Alexander Wurz e Nicolas Lapierre, abrindo assim uma trajetória de glória para a marca na história da competição. Dois anos depois, a Porsche venceu em Interlagos com Romain Dumas, Neel Jani e Marc Lieb.
A Rolex 6 Horas de São Paulo também será o palco para mais um capítulo da rota de crescimento para BMW e Alpine, em projetos ainda iniciais na Hypercar, assim como a Peugeot. Cabe destacar também a Cadillac, que vem apresentando muito progresso em sua performance durante a temporada, ao mesmo tempo em que Lamborghini e Isotta Fraschini vão descobrindo o caminho das pedras na classe principal do FIA WEC.
08 BUEMI Sébastien (swi), HARTLEY Brendon (nzl), HIRAKAWA Ryo (jpn), Toyota Gazoo Racing, Toyota GR010 – Hybrid #08, Hypercar, scrutineering, verifications techniques, during the 2024 Rolex 6 Hours of Sao Paulo, 5th round of the 2024 FIA World Endurance Championship, from July 12 to 14, 2024 on the Autódromo José Carlos Pace in Interlagos, Brazil – Photo Javier Jimenez / DPPI
Confronto de gigantes na LMGT3 — A nova classe do Mundial de Endurance reforçou ainda mais o interesse de montadoras de peso em fazer parte da categoria. Além de lendas como Ferrari, Porsche, Chevrolet Corvette e Aston Martin, que figuravam no grid no ano passado e que seguiram no FIA WEC, a transição para a LMGT3 trouxe nomes muito relevantes no universo do esporte a motor.
Sempre representadas por equipes privadas, chegaram para a categoria emblemas como a BMW, McLaren, Lamborghini, Lexus e Ford, elevando ainda mais o nível da competição.
Nesta primeira metade da temporada, duas montadoras se destacaram no topo do pódio na LMGT3: a Porsche triunfou três vezes, sendo duas com a Manthey EMA, nas 24 Horas de Le Mans e em Spa-Francorchamps, e mais uma com a coirmã Manthey Pure Rxcing, no Qatar. Já a BMW, representada pela equipe belga Team WRT, venceu com o brasileiro Augusto Farfus na tripulação da M4 #31 nas 6 Horas de Ímola.
FIA WEC, temporada 2024 Vitórias por categoria Hypercar Qatar Airways 1812 Km do Qatar Fabricante: Porsche Carro: Porsche 963 #6 Equipe: Porsche Penske Motorsport Pilotos: Kévin Estre (FRA), André Lotterer (ALE) e Laurens Vanthoor (BEL)
6 Horas de Ímola Fabricante: Toyota Carro: Toyota GR010 Hybrid #7 Equipe: Toyota Gazoo Racing Pilotos: Mike Conway (GBR), Kamui Kobayashi (JAP), Nyck de Vries (HOL)
TotalEnergies 6 Horas de Spa-Francorchamps Fabricante: Porsche Carro: Porsche 963 #12 Equipe: Hertz Team JOTA Pilotos: Will Stevens (GBR) e Callum Ilott (GBR)
24 Horas de Le Mans Fabricante: Ferrari Carro: Ferrari 499P Equipe: Ferrari AF Corse Pilotos: Antonio Fuoco (ITA), Miguel Molina (ESP) e Nicklas Nielsen (DIN)
LMGT3 Qatar Airways 1812 Km do Qatar Carro: Porsche 911 GT3 #92 Equipe: Manthey Pure Rxcing Pilotos: Klaus Bachler (AUT), Joel Sturm (ALE) e Alex Malykhin 6 Horas de Ímola Carro: BMW M4 GT3 Equipe: Team WRT Pilotos: Augusto Farfus (BRA), Sean Gelael (IDN) e Darren Leung (GBR)
TotalEnergies 6 Horas de Spa-Francorchamps Carro: Porsche 911 GT3 #91 Equipe: Manthey EMA Pilotos: Richard Lietz (AUT), Morris Schuring (HOL) e Yasser Shahin (AUS)
24 Horas de Le Mans Carro: Porsche 911 GT3 #91 Equipe: Manthey EMA Pilotos: Richard Lietz (AUT), Morris Schuring (HOL) e Yasser Shahin (AUS)
Campeonato de Fabricantes após quatro etapas (Hypercar) 1º – Porsche, 108 pontos 2º – Ferrari, 99 3º – Toyota, 96 4º – Alpine, 23 5º – BMW, 21 6º – Peugeot, 14 7º – Cadillac, 14 8º – Lamborghini, 11 9º – Isotta Fraschini, 8
CATEGORIA LMGT3 Carros: 18 Equipes: Heart of Racing Team, Team WRT, Vista AF Corse, United Autosports, Iron Lynx, Proton Competition, Akkodis ASP Team, TF Sport, Iron Dames, Manthey EMA, Manthey Pure Rxcing, D’Station Racing
CATEGORIA HYPERCAR Carros: 19 Equipes: Cadillac Racing, Porsche Penske Motorsport, Toyota Gazoo Racing, Isotta Fraschini, Hertz Team Jota, BMW M Team WRT, Alpine Endurance Team, Ferrari AF Corse, Lamborghini Iron Lynx, AF Corse, Peugeot TotalEnergies, Proton Competition
MODELOS E VERSÕES CONFIRMADOS Alpine A424, Aston Martin Vantage AMR LMGT3, BMW M Hybrid V8, BMW M4 LMGT3, Cadillac V-Series.R, Corvette Z06 LMGT3.R, Ferrari 296 LMGT3, Ferrari 499P, Ford Mustang LMGT3, Isotta Fraschini Tipo6-C, Lamborghini Huracan LMGT3 Evo2, Lamborghini SC63, Lexus RC F LMGT3, McLaren 720S LMGT3 Evo, Peugeot 9X8, Porsche 911 GT3 R LMGT3, Porsche 963, Toyota GR010
CALENDÁRIO 2024 DO MUNDIAL DE ENDURANCE FIA WEC Data / Etapa / País 02/03 – Qatar Airways 1.812Km do Qatar – Qatar 21/04 – 6 Horas de Ímola – Itália 11/05 – TotalEnergies 6 Horas de Spa-Francorchamps – Bélgica 15/06 – 24 Horas de Le Mans – França 14/07 – Rolex 6 Horas de São Paulo – Brasil 01/09 – Lone Star Le Mans – Estados Unidos 15/09 – 6 Horas de Fuji – Japão 02/11 – Bapco Energies 8 Horas do Bahrein – Bahrein
SOBRE O CAMPEONATO MUNDIAL DE ENDURANCE (WEC) DA FIA
O WEC é o principal campeonato internacional de carros esportivos do mundo, oferecendo aos fabricantes de automóveis uma relevância real para os avanços no design de carros de produção e na tecnologia, desempenho e segurança de crossovers. Regulamentações fortes e estáveis permitem protótipos esportivos complexos, mas bonitos, com o que há de mais moderno em tecnologia híbrida, fornecedores independentes de chassis e motores competindo nos mais altos níveis, e as principais marcas de carros de luxo do mundo enfrentando-se nas pistas.
O WEC oferece às equipes, pilotos, parceiros e partes interessadas um palco único para competir nos principais circuitos de corrida em todo o mundo. Classificado ao lado das Olimpíadas, do Super Bowl e da Copa do Mundo de Futebol, a pedra angular do WEC continua sendo um dos maiores eventos esportivos do mundo, as 24 Horas de Le Mans. Disputado em oito etapas na América do Norte, América do Sul, Europa, Ásia e Oriente Médio, o campeonato reúne corridas de distâncias variadas, desde as mais curtas, com 6 horas, até a mais longa, com 24 horas.
Holandês aproveita batida de Leclerc e abre 63 pontos sobre o rival
O holandês Max Verstappen venceu o Grande Prêmio da França de Fórmula 1, realizado neste domingo (24), no circuito de Paul Ricard, em Le Castellet.
O atual campeão mundial chegou ao sétimo triunfo em 12 corridas e disparou na liderança da temporada 2022, beneficiado, também, pelo abandono do monegasco Charles Leclerc, segundo colocado no campeonato de pilotos, que saiu da prova na 17ª volta, ao atingir a barreira de pneus. Os britânicos Lewis Hamilton e George Russel, ambos da Mercedes, completaram o pódio.
Verstappen, da Red Bull, chegou a 233 pontos e abriu 63 de vantagem para Leclerc, da Ferrari. Quarto colocado na França, ultrapassado por Russell a três voltas do fim, o mexicano Sergio Pérez, companheiro de equipe do holandês, foi a 163 pontos e encostou no monegasco. Russell está em quinto lugar, com 143 pontos, seguido por Hamilton, com 127 pontos.
No campeonato de construtores, a Red Bull também abriu distância na liderança, com 396 pontos. A Ferrari, que pontuou somente com o espanhol Carlos Sainz, quinto na França, está em segundo, com 314 pontos. A equipe italiana viu a diferença para a Mercedes cair, após a dobradinha da escuderia alemã em Paul Ricard, que a levou a 270 pontos.
A próxima etapa da Fórmula 1 será o Grande Prêmio da Hungria, no circuito de Hungaroring, em Mogyorod, no próximo domingo (31), às 10h (horário de Brasília). Restam dez corridas para o fim do campeonato. O Grande Prêmio de São Paulo, 19ª prova da temporada, será em 13 de novembro, no autódromo José Carlos Pace (Interlagos), na capital paulista.
Hamilton é apenas 5º no grid, mas Mercedes mostra evolução enquanto Red Bull e Ferrari continuam dominantes
Leclerc, da Ferrari, ficou neste sábado (9) com a pole position para o GP da Austrália, superando o atual campeão mundial Max Verstappen, da Red Bull, no circuito de Albert Park.
O piloto da Ferrari deixou o seu melhor para o fim, com uma volta de 1min17s868, quase três décimos mais rápida que a de Verstappen, deixando o holandês em estado de choque pelo desempenho do seu carro RB18.
Sergio Pérez, foi o terceiro mais rápido, com Lando Norris, da McLaren, em quarto lugar no grid de largada, mostrando clara evolução do time inglês.
Foi a 11ª pole do monegasco e a segunda na temporada. A rivalidade entre eles está dominando as primeiras corridas.
Leclerc disse que conseguiu “arrumar tudo” na terceira e última fase da sessão classificatória. “Estamos novamente muito próximos da Red Bull. Então será uma corrida acirrada”, afirmou.
O piloto da Ferrari foi convocado pelos fiscais de prova por “dirigir de maneira desnecessariamente lenta” em uma volta para valer, mas nenhuma medida foi tomada. Leclerc e sua equipe explicaram que a ideia era que fosse uma volta de resfriamento e não uma volta a todo vapor, antes de mudarem de ideia.
Verstappen afirmou que estava tendo um “terrível” fim de semana, sofrendo com o equilíbrio do carro.
“Eu não me senti bem com o carro o fim de semana inteiro até agora […]. Claro que segundo lugar [no grid] ainda é um bom resultado”, acrescentou.
O heptacampeão mundial Lewis Hamilton, cuja sequência de seis poles positions consecutivas no Albert Park foi quebrada, começará em quinto lugar, à frente do seu companheiro de equipe, George Russell, em sexto, em uma sessão animadora para a Mercedes, que tem sofrido nesta temporada com um carro instável.
No entanto, eles talvez tenham que lutar com a McLaren para ser a “melhor do resto” após Ferrari e Red Bull.
O ídolo local da McLaren, Daniel Ricciardo, largará em sétimo lugar no grid, à frente de Esteban Ocon, da Alpine, em oitavo.
A tarde foi difícil para muitos dos pilotos, com duas bandeiras vermelhas após fortes batidas e um sol baixo que prejudicou a visibilidade na segunda fase do treino.
Uma complicação extra foi a decisão dos fiscais de prova de removerem uma das quatro zonas do circuito em que as asas móveis podem ser abertas, o que encoraja ultrapassagens, por motivos de segurança, após analisarem os treinos de sexta-feira.
O bicampeão mundial Fernando Alonso bateu no começo da última sessão da classificação, levando seu carro da Alpine ao muro na curva 11.
“Eu perdi a hidráulica e não conseguia mudar a marcha”, lamentou, no rádio da equipe, antes de seu carro ser retirado do circuito por um guindaste.
Lance Stroll, da Aston Martin, colidiu com Nicholas Latifi, da Williams, na curva cinco da primeira etapa do treino, tirando os dois canadenses de ação.
Latifi, que agora bateu em três dos últimos quatro fins de semana de corrida, tentou ultrapassar Stroll, após tê-lo deixado passar, mas acabou batendo nele, enquanto Stroll virava à direita.
Stroll reclamou bastante pelo rádio, mas os fiscais de prova decidiram que ele foi o principal responsável pela batida e lhe deram uma punição de três posições no grid e dois pontos na classificação. Ele e seu companheiro de equipe Sebastian Vettel bateram no último treino livre no sábado.
O acidente de Stroll no classificatório deu à equipe mais tempo para consertar o carro de Vettel, e o tetracampeão finalmente foi à pista, a dois minutos do fim, para fazer a segunda volta mais lenta.
Vettel foi o 17º mais rápido e acabou eliminado na primeira fase junto com Stroll, Alex Albon e Latifi, da Williams, e Kevin Magunssen, da Haas.
Albon, que largaria em 16º lugar, foi desclassificado porque seu carro não tinha combustível suficiente para a extração de um litro de amostra após a sessão, mas os fiscais depois disseram que ele poderá largar na corrida de domingo.
O piloto anglo-tailandês, que já recebeu uma punição de três posições no grid de largada na corrida passada, em Jeddah, havia sido orientado a encostar na lateral da pista pelo engenheiro de prova ao fim da primeira sessão.
Bottas é o mais rápido nos treinos classificatórios em Portugal e impede marca da Hamilton
O finlandês Valtteri Bottas largará em primeiro lugar no Grande Prêmio de Portugal e negou ao seu companheiro de Mercedes, o inglês Lewis Hamilton, a sua 100ª pole position por apenas 0s007 neste sábado (1).
O heptacampeão mundial Lewis Hamilton garantiu os dois carros da Mercedes na primeira fila do grid de largada no circuito de Algarve ao se classificar em segundo lugar.
Circuito de Portimão onde será disputado o GP de Portugal
Max Verstappen, da Red Bull, um ponto atrás do líder do campeonato Hamilton após duas provas, começará em terceiro lugar, com pneus macios, após ter sua primeira volta rápida, em 1min18s209, anulada por ter excedido os limites da pista.
Mas, se não fosse aquele erro, em uma tarde com muitos ventos em um circuito que parece uma montanha-russa, o jovem holandês teria sido o mais rápido. Bottas fez a pole position com 1min18s348.
Esta foi a 17ª pole position da carreira de Bottas, igualando o tricampeão britânico Jackie Stewart na lista de recordistas, e a sua primeira desde o Grande Prêmio do Bahrein, em dezembro de 2020.
Bottas também será o terceiro piloto diferente na pole em três corridas, e até agora ninguém venceu largando em primeiro lugar em 2021.
Fernando Alves Firmino comenta os melhores momentos do treino
Assista ao vídeo dos melhores momentos dos treinos para o GP de Portugal comentados por Fernando Alves Firmino
Fernando Alves Firmino apresenta e comenta melhores momentos dos treinos para o GP de Portugal 2021
Com sete títulos mundiais da Fórmula 1, Lewis Hamilton detém, ao lado de Michael Schumacher, o recorde de mais campeonatos conquistados. No total, 33 pilotos foram coroados desde 1950
Este resumo dos Campeões de Fórmula1mostra quem ganhou um título de campeonato mundial a cada ano.
Na lista abaixo você pode conferir todos os pilotos, equipes, construtores e motores campeões da categoria desde 1950. Um resumo histórico para você.
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Algumas estatísticas dos campeões mundiais:
Dos 767 pilotos que participaram da Fórmula 1 de pelo menos um GP desde 1950, apenas 33 foram coroados campeões mundiais (4,3%).
16 pilotos (2,1% do total) sozinhos representam 54 títulos na Fórmula 1: Michael Schumacher, Lewis Hamilton (7), Juan-Manuel Fangio (5), Alain Prost, Sebastian Vettel (4), Jack Brabham, Jackie Stewart, Niki Lauda, Nelson Piquet, Ayrton Senna (3), Alberto Ascari, Jim Clark, Graham Hill, Emerson Fittipaldi, Mika Hakkinen e Fernando Alonso (2).
O recorde de número de pilotos campeões mundiais no mesmo grid de largada é seis. E isso remonta à temporada de 2012, onde Michael Schumacher, Fernando Alonso, Kimi Raikkonen, Lewis Hamilton, Jenson Button e Sebastian Vettel participaram das 20 corridas do mundial de Fórmula 1.
Na contramão, 46 GPs aconteceram sem nenhum campeão no grid; há, em particular, todos aqueles da temporada 1950, é claro. O mais recente na Fórmula 1 é o GP da França de 1996 (Michael Schumacher foi inscrito, mas teve um problema no motor na volta de formação e não largou). A temporada de 2021 deverá ter quatro campeões mundiais no grid (Hamilton, Vettel, Alonso e Raikkonen).
O piloto que conquistou o título na Fórmula 1 com mais equipes e diferentes fabricantes de motores é Juan-Manuel Fangio (Alfa Romeo, Maserati, Mercedes e Ferrari). Apenas dez pilotos foram coroados com duas ou mais equipes. E esse número cai para sete com os pilotos campeões com dois ou mais fabricantes de motores. Hamilton é o piloto que conquistou mais títulos com a mesma equipe (6 com a Mercedes) e com o mesmo fabricante de motor (7 com a Mercedes).
Michael Schumacher é o piloto com mais títulos consecutivos na Fórmula 1 com cinco entre 2000 e 2004
Em média, um piloto Campeão do Mundo ganha 41,1% dos GPs em uma temporada.
E com exceção de Giuseppe Farina, o primeiro campeão da história, nenhum piloto conquistou o título em sua primeira temporada na Fórmula 1.Em média, os pilotos seus primeiros títulos após 5,3 temporadas.
Expectativa é grande com modelo SF21 com novo motor será pilotado Sainz e Leclerc
A Ferrari apresentou seu novo carro de Fórmula 1 nesta quarta-feira (10), e a equipe mais bem-sucedida da modalidade prometeu virar a página e se redimir de sua pior temporada em 40 anos.
O SF21, uma evolução do SF1000 do ano passado, mas com um motor completamente novo e asa e nariz frontais modificados, exibiu uma cor ligeiramente revisada, com um toque de verde e dois tons de vermelho em referência a glórias do passado.
“A traseira lembra o vermelho vinho tinto da primeira das Ferraris”, disse o chefe da equipe, Mattia Binotto, na apresentação virtual. “Mas à medida que avança gradualmente rumo à área do cockpit, ele se transforma no vermelho moderno que usamos em anos mais recentes”. “Esta temporada nos apresenta muitos desafios, e através desta cor, visualmente, reiniciamos do passado e rumamos para o futuro”.
A Ferrari não venceu nenhuma corrida no ano passado e terminou na sexta colocação – seu pior desempenho desde 1980, quando a escuderia mais antiga e glamourosa do esporte ficou em décimo lugar.
Os pilotos também mudaram em 2021: o espanhol Carlos Sainz substituirá o tetracampeão mundial Sebastian Vettel ao lado do monegasco Charles Leclerc.
A dupla é a mais jovem da Ferrari desde 1968, com uma idade média de 25 anos e três dias quando a temporada começar no Bahrein no dia 28 de março.
“[O ano de] 2020 ficou para trás, mas não será esquecido e terá nos fortalecido”, disse o presidente da Ferrari, John Elkann, em uma mensagem aos torcedores.
Os engenheiros nos anos 70 e 80 perceberam brechas no regulamento da Fórmula 1 e soltaram a imaginação, confira
Fernando Alves Firmino
Williams FW07E e FW08D Six Wheeler
No início da década de 80, a vedete do momento eram os motores turbo e a Cosworth não desenvolvera um motor turbo que fizesse frente aos Renault e os Ferrari na Fórmula 1.
Head até chegou a conversar coma Ferrari para usarem o V6 turbo da equipe italiana, mas a Ferrari disse não. restava a Williams se contentar com os Ford V8 e evoluir seus carros na aerodinâmica. Foi ai a grande sacada da Williams.
A Williams, no final de 81, jogou certo quando resolveu fazer um carro de seis rodas baseado no carro da March e não no da Tyrrell, assim, a Williams ganharia em tração nas saídas de curva, pois a área de contato dos pneus com o solo era maior, e velocidade nas retas, pois seu desenho privilegiaria um fluxo de ar com menos obstáculos.
O carro contava também com um efeito solo quase perfeito, pois, as saias para canalizar o ar eram restritas ao espaço entre eixos, isso era uma vantagem para a Williams, pois o carro tinha grande entre eixos, e com a ajuda da Hewland, a transmissão foi significativamente melhorada, pois ela trabalhou junto com Roy Lane nas subidas de montanha e evoluiu bem o projeto.
O primeiro a testar o carro foi Alan Jones, o teste foi no final da temporada de 81, logo depois de sua vitória no GP de Las Vegas.
Mesmo vendo que o carro era um foguete e que ele não “patinava” nas curvas, Jones não voltou atrás, e anunciou sua primeira aposentadoria para o fim do ano. Este foi o único teste de Jones no FW07E.
O projeto só foi bem evoluído depois que Keke Rosberg, oriundo da Fittipaldi, se juntou a equipe no fim do ano. Já no começo dos testes notou-se como era rápido essa Williams, em alguns dias de teste o FW07E já abaixou o recorde da pista que era de Prost com sua Renault Turbo ultra rápida.
Jonathan Palmer também testou o carro, primeiro foi em Silverstone com o piso molhado, depois foi para a França testar na pista, curta e estreita, de Croix-en-Ternois.
Mesmo sendo um carro adaptado, a Williams FW07E mostrou muito resultado. Patrick Head e Frank Williams seguiram com o projeto e lançaram um carro especialmente feiro para andar com seis rodas, era o FW08 (posteriormente iria-se introduzir a denominação “D”).
Este carro sim, foi um verdadeiro estouro, logo nos primeiros teste, ele aniquilou o recorde da pista de Donnington com Rosberg ao volante. A equipe chegou até a anunciar Jacques Laffite para pilotar o carro, mas a FIA, vendo tamanha superioridade, baniu os carros de 6 rodas a partir de 83. Foi o fim deste super carro na Fórmula 1.
Mais de 10 anos depois, o FW08D deu de novo suas caras, foi em na edição de 94 do Goodwood Festival of Speed, com Jonathan Palmer ao volante, esse Williams bateu o recorde do circuito e foi direto para o museu do festival, onde se encontra até hoje.
Ferrari 312T6 “Six Wheeler”
A mais misteriosa e difícil de se conseguir imagens, a lendária Ferrari com 6 rodas, ai estão amantes do esporte.
Era a pré temporada de 77 da Fórmula 1 e a Ferrari queria dar um passo a frente de seus concorrentes criando um inovador carro de 6 rodas, se é que se pode se chamar assim.
O projeto era nada mais do que a Ferrari 312T2, que a Ferrari usou em 76, com a troca dos pneus traseiros por um par dos dianteiros, bem no estilo caminhão. Tudo isso para reduzir o arrasto aerodinâmico provocado pelos grandes pneus, afirmava Mauro Forghieri, designer do 312. Com esses novos pneus, a Ferrari precisou de novas suspensões traseiras, mas foi aí o grande problema da equipe.
Já nos primeiros testes com a Ferrari 312T6, Carlos Reutemann, depois de dar cerca de 10 voltas com o carro para aclimatização, partiu para algumas Flying laps no circuito de Fiorano, mas na volta seguinte, subitamente seu carro dá uma guinada à esquerda e bate no muro do circuito, tendo um principio de incêndio.
Uma semana mais tarde, os mecânicos da Ferrari conseguiram arrumar o carro para Lole testar outra vez, mas novamente sente algo estranho no carro logo nas primeiras voltas, ele traz o carro de volta aos boxes bem lentamente e a equipe constata uma quebra de suspensão, o mesmo defeito que outrora o deixou no muro. Lole pediu para não mais andar no carro, e foi assim que este projeto chegou ao fim.
Giorgio Enrico, tester pra toda obra da Ferrari, também andou dando umas voltas no carro.
Mesmo sem a equipe ter declarado esse carro como oficial, ele não iria poder correr em nenhum GP, pois sua largura excedia o limite máximo permitido.
March 2-4-0
O 2-4-0 foi um projeto da equipe March para lançar um carro com seis rodas na Fórmula 1.
Na época, a categoria já tinha um carro assim, era o Tyrrell P34, mas esses projetos eram bem diferentes: enquanto o Tyrrell tinha duas pequenas rodas dianteiras e uma grande traseira, o March 2-4-0 tinha 6 rodas do mesmo tamanho e 2 eixos traseiros, tudo isso para privilegiar a tração sem perder eficiência aerodinâmica.
Este carro começou a ser desenvolvido em 76 pelo projetista Robin Herd e foi apoiado por Max Mosley, parceiro de Herd no projeto, que notava como a Tyrrell tinha ganhado em publicidade desde a criação do P34, e esperava-se o mesmo para a March.
Inicialmente, o carro era para ter as quatro rodas traseiras motrizes, mas um grande problema surgiu: era a concepção do cambio, algo extremamente complicado e que demandaria altos custos, coisa que a March não esbanjava muito.
No final de 76, a March apresenta o 2-4-0 à imprensa, trata-se do chassi 761 com profundas alterações. Ainda no final do ano, faz seu primeiro teste, o carro seria pilotado por Howden Ganley que foi ao circuito de Silverstone repleto de jornalistas que queriam ver a vedete do momento.
O 2-4-0 começa mal, anda meia volta antes que o cambio quebre. Para não perder o teste e fazer feio diante da imprensa, os mecânicos prontamente fizeram uma adaptação e o March voltou a pista somente com um eixo motriz.
Os jornalistas presentes que cobriam a Fórmula 1 nem perceberam a mudança, já que o dia era de chuva e o carro sequer tinha dado uma volta com tração nas quatro rodas traseiras.
Ganley voltou a fazer mais alguns testes enquanto uma nova caixa de cambio era feita pela March, mas sem expressivas melhoras.
O carro chegou a ir a Interlagos no final de Janeiro, mas sequer entrou na pista. Nas duas primeiras provas do ano, a March usou os chassis de 76 evoluídos.
Em Fevereiro, o carro voltou a Silverstone com tração nas quatro rodas traseiras, desta vez a equipe também contava com Ian Scheckter.
Scheckter e Ganley elogiaram muito o carro e disseram que ele tinha muita aderência e parecia andar sobre trilhos tamanha a tração.
Sem dinheiro e sem tempo o projeto 2-4-0 foi sumariamente cancelado, pois a March já havia gastado uma fortuna em um carro sem nenhuma confiabilidade, apesar de ser muito rápido.
Depois do fato, a March voltou a ter seu carro normal com quatro rodas.
Engana-se quem pensa que o carro parou nestes testes, em 79, o piloto inglês Roy Lane, exímio “montanhista”, pegou a transmissão do 2-4-0 e a adaptou num March 771 e o usou em provas de subida de montanhas na Inglaterra. O carro pilotodo por Lane tinha tração nas seis rodas e levava incrível vantagem sobre seus concorrentes, mas sucessivas quebras de cambio, fizeram Lane abandonar o projeto depois de muitas vitórias.
Tyrrell P34
Sem dúvida o mais famoso e bem sucedido modelo de seis rodas da Fórmula 1 e do automobilismo, tornando-se um ícone histórico: O lendário Tyrrell P34
O P34 foi o modelo de Fórmula 1 da Tyrrell em parte da temporada de 1976 e em toda a temporada de 1977 da Fórmula 1. Foi guiado por Jody Scheckter, Patrick Depaillere Ronnie Peterson.
A inédita configuração de quatro rodas na dianteira, todas elas estressantes, foi uma tentativa do engenheiro Derek Gardner de reduzir a área frontal do carro, com o uso de pneus menores, e assim obter uma melhor penetração aerodinâmica. A fábrica de pneus Goodyear teve que produzir, especialmente para o modelo, pneus com 10 polegadas de diâmetro.
O Tyrrell P34 não chegou a ser um fracasso e até conseguiu alguns bons resultados, mas apresentou um desempenho prático bem aquém do esperado pela equipe: embora a área frontal realmente diminuísse, a aerodinâmica proporcionada pelo rombudo bico do carro não era das melhores e, principalmente, as rodas traseiras continuaram com as mesmas dimensões dos outros Fórmula 1 da época — o que acabava deixando a área frontal praticamente igual.
O mecanismo desuspensão e de direção necessário para fazer as quatro rodas esterçarem mostrou-se complexo e de difíceis acerto e manutenção. E os pneus menores, apesar de não mostrarem uma piora perceptível de desempenho ou maior desgaste, tinham um custo muito alto, devido à baixíssima escala de produção.
Para a temporada de 1978 a Tyrrell apresentou o modelo 008, que retomou a configuração convencional de quatro rodas. Alguns anos depois, quando algumas equipes começaram a cogitar a possibilidade de usar quatro rodas motrizes na traseira — principalmente a Williams, que chegou a produzir um protótipo —, a Federação Internacional de Automobilismo alterou o regulamento da Fórmula 1 para proibir a participação de carros com mais de quatro rodas na categoria.