Tag: Copa do Mundo

  • Conmebol suspende eliminatória sul-americana que seria no fim de março

    Conmebol suspende eliminatória sul-americana que seria no fim de março

    Restrição de viagens de atletas que atuam na Europa motivou decisão

    A Conmebol decidiu neste sábado (6) suspender as próximas datas das eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo previstas para fim de março devido às dificuldades para a participação de jogadores que atuam na Europa.

    As equipes deveriam jogar uma rodada dupla entre 25 e 30 de março do torneio que começou em outubro, mas as partidas estavam em dúvida devido à resistência dos clubes europeus em ceder seus jogadores em meio às restrições de quarentena pela pandemia de coronavírus.

    https://twitter.com/CONMEBOLBR/status/1367876570887634944?s=20
  • Empate gigante na estreia, mesmo com desfalques

    Empate gigante na estreia, mesmo com desfalques

    Surto de covid-19 não impede seleção de fazer frente à Espanha no Mundial de Handebol

    O Brasil superou os vários casos do novo coronavírus (covid-19) no elenco e na comissão técnica e teve grande atuação na estreia do Campeonato Mundial de Handebol Masculino, disputado no Egito.

    Nesta sexta-feira (15), a seleção nacional empatou em 29 a 29 com a Espanha, atual campeã europeia, na primeira rodada do Grupo B da competição.

    Diagnosticados com a covid-19, o armador (e capitão) Thiagus Petrus, o goleiro Leonardo Ferrugem, o técnico Marcus Tatá e outros três membros da comissão sequer puderam viajar para o Mundial. Na chegada ao Egito, o ponteiro Felipe Borges também testou positivo.

    O goleiro César Bombom foi chamado para o lugar de Ferrugem, enquanto o ponteiro Guilherme Torriani foi escolhido para a vaga de Felipe – ele chega à capital Cairo no sábado (16). Sem Tatá no banco, o Brasil foi dirigido pelos auxiliares Giancarlos Ramirez e Leonardo Bortolini.

    O surto de coronavírus foi mais uma das barreiras que a seleção brasileira teve de superar antes do Mundial. A participação se dá em meio a um cenário conturbado, especialmente de 2019 para cá, com três trocas de técnico e mudanças de comando da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb).

    A última delas foi em dezembro, quando Ricardo Luiz de Souza, o Ricardinho, renunciou à presidência em exercício da entidade. Ele já estava suspenso pelo conselho de ética do Comitê Olímpico do Brasil (COB) por uma acusação de assédio moral e sexual.

    Mas quando o jogo começou, nem parecia que o Brasil tinha passado por tantos entraves. Eficiente no ataque e segura na defesa, com grandes defesas do goleiro Rangel da Rosa, a seleção nacional abriu 4 a 0 e só foi vazada pela primeira vez após sete minutos. A oito minutos do fim do primeiro tempo, a Espanha iniciou a reação.

    Em apenas três minutos, igualou o placar em 6 a 6. O ponteiro Ferran Sole assinalou quatro gols em cinco tentativas e ajudou os campeões europeus a irem para o intervalo em vantagem, com o placar em 16 a 13.

    Na etapa final, porém, o Brasil voltou para o jogo, liderado pelo ponta Haniel Langaro, eleito o melhor jogador da partida. A seleção nacional voltou a mostrar força defensiva e evitou que a Espanha balançasse as redes por mais de oito minutos. A trinta segundos do fim, os brasileiros retomaram a dianteira no marcador. Faltando cinco segundos para o apito final, o central Raul Enterrios fez o gol de empate dos europeus – que apesar da igualdade tardia, saíram de quadra com sensação mais amarga que os sul-americanos.

    O Brasil volta a quadra neste domingo (17), às 14h (horário de Brasília), diante da Tunísia. Na próxima terça-feira (19), a seleção brasileira encara a Polônia, às 16h30. Na primeira fase, são oito chaves com quatro times em cada. Os três primeiros avançam à segunda fase, onde serão divididos em mais quatro grupos de seis equipes, nos quais os dois melhores vão às quartas quartas de final.

    Publicado em 15/01/2021 – 18:06 Por Lincoln Chaves – Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional – Saõ Paulo

  • Handebol: cinco casos de Covid ligam alerta na seleção

    Handebol: cinco casos de Covid ligam alerta na seleção

    Time masculino está em Portugal e embarca para o Egito na quarta-feira

    A Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) confirmou, nesta segunda-feira (11), por meio de nota, que um atleta e quatro membros da comissão técnica testaram positivo para o novo coronavírus (covid-19) em exames PCR realizados na última quarta-feira (6). 

    O grupo chegou no útlimo dia 28 de dezembro em Portugal, com o objetivo de se preparar para o Campeonato Mundial da modalidade, que começará na próxima quarta-feira (13), no Egito. O Brasil estreia na sexta (15) contra a Espanha.

    A própria entidade organizou a viagem e atividades físicas no Centro Desportivo de Rio Maior, que também vem servindo de base para o projeto Missão Europa do Comitê Olímpioco Brasileiro (COB).Devido aos casos de covid-19, a delegação brasileira teve que alterar o planejamento, já que embarcaria para o país africano na próxima quinta (7). Segundo a nota, o grupo passou por novos exames nesta segunda (11) e aguarda os resultados para poder embarcar já na quarta-feira (13).

    De acordo com a CBHb, os integrantes da delegação que testaram positivo para a covid-19 estão assintomáticos e já iniciaram o período de isolamento. Sem divulgar nomes, a entidade garantiu que, se necessário, todos serão substituídos para o torneio.

    Outra mudança na preparação da seleção em Portugal foi o cancelamento dos amistosos que o grupo faria nesta segunda-feira (11) contra o Bahrein, e também o que ocorreria no último sábado (9), contra o Egito.

    “Assim que saíram os resultados ficamos meio sem saber o que fazer. É uma situação nova para todos e então decidimos segurar a divulgação dos casos até mesmo para reorganizar a casa dentro e fora de quadra. A ideia nossa é preservar o assédio em cima dos atletas contaminados e os não contaminados. Todos os testes foram feitos nos prazos, os protocolos seguidos à risca. A preocupação é total com a saúde de todos. É claro que a situação no momento não é a ideal. Mas, infelizmente, estamos em uma pandemia mundial. E, em muitos momentos, as coisas acabam fugindo do controle”

    esclareceu Marcos Tatá, técnico da seleção

    A estreia da seleção no Mundial está prevista para a próxima sexta-feira (15), contra o Egito, às 14h (horário de Brasília). Polônia e Tunísia completam a chave do Brasil no Mundial. As três melhores seleções na primeira fase avançam avançam na competição. 

    Fonte: Publicado em 11/01/2021 – 17:23 Por Juliano Justo – Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional – São Paulo

  • Copa do Mundo de 1990

    Copa do Mundo de 1990

    Copa realizada na Itália foi a de mais baixo nível técnico e de episódios marcantes no futebol

    Pela segunda vez a Copa do Mundo chega a terra da bota, depois da copa do fascismo em 1934, a Itália abre a década de 90 no futebol mundial.

    Na décima quarta edição do torneio, entretanto, a FIFA não cometeu o mesmo equívoco de 1934 quando entregou a competição ao fascismo de Benito Mussolini durante a eminência da 2ª Guerra Mundial.

    Cinquenta e seis anos depois, o que se viu na Europa superou os interesses individuais dos regimes autoritários bem como as divergências entre socialistas e capitalistas que marcaram a Guerra Fria. Prova disso, Tchecoslováquia, União Soviética e Alemanha Ocidental se despediram dos gramados naquele ano, o primeiro a reunir todos os campeões mundiais.

    Estatísticas da Copa

    • Período: de 08 de junho a 08 de julho de 1990
    • Total de jogos: 52
    • Gols marcados: 115
    • Média de gols: 2,21 por partida
    • Artilheiro: Schillaci (Itália) – 06 gols.
    • Público total: 2.516.348 pagantes
    • Média de público: 48.391 pagantes
    • Alemanha Tricampeã

    A Copa da Itália de 1990 reuniu, pela primeira vez, todos os times campeões mundiais (na época, Uruguai, Brasil, Inglaterra, Itália, Alemanha e Argentina).

    A campeã de 1990, a Alemanha

    No dia 8 de junho, no estádio Giuseppe Meazza, em Milão, Argentina e Camarões disputaram a partida de abertura da 14º Copa do Mundo.

    Os jogadores de Camarões não tomaram conhecimento de Maradona e venceram os campeões mundiais por 1 a 0. A marcação cerrada prevaleceu na Copa de 90. A retranca era a tônica da grande maioria das seleções.

    A partida entre Camarões e Inglaterra foi considerada a melhor da Copa da Itália. As duas equipes brigaram palmo a palmo por uma vaga nas semifinais. A Inglaterra abriu o marcador, mas Camarões chegou a virar o placar depois da entrada do veterano Roger Mila, com 40 anos de idade. Mas no final, os ingleses venceram por 3 a 2, com um gol do centroavante Gary Lineker.

    As duas semifinais foram decididas nos pênaltis, depois de empate de 1 a 1 em ambos os jogos. A Argentina derrotou a Itália e na outra partida a Alemanha eliminou a Inglaterra.

    Brasil de Lazaroni passou vergonha na Copa

    A Final

    Alemanha e Argentina repetiriam a finalíssima da Copa de 86. Era a terceira final consecutiva dos alemães. Foi uma das finais mais feias e violentas da história das Copas.

    O time argentino usou e abusou da “catimba” sul-americana para truncar o jogo. O zagueiro argentino Monzon foi expulso aos 19 minutos por jogo violento. Aos 39 minutos do primeiro tempo, o lateral alemão Brehme fez o gol único do jogo ao converter um pênalti.

    No final do jogo duas, cenas distintas: enquanto Maradona chorava em campo pela perda do título, o capitão alemão, Lothar Matthaus, erguia a taça para delírio da torcida. A Alemanha conquistava o seu tricampeonato, igualando-se ao Brasil e à Itália.

    A campanha do Brasil foi uma das mais inexpressivas de todas as Copas. Foram só quatro jogos e apenas quatro gols marcados com dois gols sofridos.

    Classificação final da Copa do Mundo de 1990

    • 1º Alemanha Ocidental – Campeão
    • 2º Argentina – Vice-campeão
    • 3º Itália
    • 4º Inglaterra
    • 5º Iugoslávia
    • 6º Tchecoslováquia
    • 7º Camarões
    • 8º Irlanda
    • 9º Brasil
    • 10º Espanha
    • 11º Costa Rica
    • 12º Bélgica
    • 13º Romênia
    • 14º Holanda
    • 15º Uruguai
    • 16º Colômbia
    • 17º Áustria
    • 18º Escócia
    • 19º União Soviética
    • 20º Egito
    • 21º Suécia
    • 22º Estados Unidos
    • 23º Coreia do Sul
    • 24º Emirados Árabes
    Mascote CIAO
  • Pandemia cancela mundiais sub-20 e sub-17

    Pandemia cancela mundiais sub-20 e sub-17

    FIFA cancela mundiais e também anuncia distribuição de vagas da Copa Feminina de 2023

    A Federação Internacional de Futebol (FIFA) anunciou nesta quinta-feira (24) o cancelamento dos mundiais sub-17 e sub-20 masculinos do ano que vem, que seriam realizados em Peru e Indonésia, respectivamente. A entidade confirmou os dois países como sedes das mesmas edições em 2023. O motivo é a instabilidade da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    “A pandemia da covid-19 segue desafiando a realização de eventos esportivos e tem um efeito restritivo em viagens internacionais. A FIFA consultou regularmente as partes interessadas, incluindo as associações-membro e as confederações [América do Sul e Ásia] envolvidas nos dois torneios. Ficou claro que a situação global não se normalizou o suficiente para a realização das competições e a viabilidade do processo de qualificação”

    explica a nota divulgada pela FIFA

    Em novembro, a entidade máxima do futebol cancelou os Mundiais sub-17 e sub-20 femininos inicialmente marcados para Índia e Costa Rica, respectivamente, também em 2021. Tal qual no masculino, os dois países receberão a próxima edição das competições, mas em 2022. Para 2023, está agendada a Copa do Mundo feminina, que será sediada em conjunto por Austrália e Nova Zelândia.

    Na última quarta-feira (23), a Confederação Sul-Americana da modalidade (Conmebol) já havia anunciado o cancelamento dos torneios continentais de base masculinos do próximo ano – ambos seriam na Colômbia. A princípio, os Sul-Americanos sub-17 e sub-20 femininos (interrompido antes da segunda fase) estão mantidos para janeiro, respectivamente em Uruguai e Argentina.

    Copa Feminina

    Também nesta quinta, a FIFA divulgou como será o processo de classificação da Copa do Mundo Feminina de 2023. Segundo a entidade, são 29 vagas diretas divididas pelas seis confederações: Ásia (seis, sendo uma da anfitriã Austrália – que apesar de não ser uma nação asiática, compete pelo continente), África (quatro), América do Norte e Central (quatro), América do Sul (três), Oceania (uma, que é da Nova Zelândia, também como país-sede) e Europa (11).

  • Luto: mito Maradona morre aos 60, informa imprensa argentina

    Luto: mito Maradona morre aos 60, informa imprensa argentina

    Maior jogador da história do futebol argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, segundo o jornal argentino ‘Clarín’. Ele havia passado por uma cirurgia no cérebro no início do mês.

    Em atualização

    Maior jogador da história do futebol argentino, Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos.

    Maradona sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa em Tigre, segundo o jornal argentino “Clarín”.

    O ex-jogador sofreu uma delicada cirurgia no cérebro no começo do mês e recebeu alta oito dias depois.

    Campeão mundial na Copa de 1986, quando ficou eternizado pelos gols que marcou contra a seleção da Inglaterra, o craque argentino drenou uma pequena hemorragia no cérebro.

    O médico Leopoldo Luque afirmou na ocasião que a cirurgia era considerada simples, mas havia preocupação pela condição de saúde do ex-jogador.

    Craque da Copa 1986

    O momento mais importante da carreira de Maradona ocorreu em 1986, quando ele foi determinante para a conquista da Copa do Mundo daquele ano pela Argentina. Realizado no México, o Mundial serviu para Maradona chegar a ser comparado a Pelé, tamanha a grandiosidade de sua performance.

    Naquele Mundial, Maradona fez cinco gols. Todos diferenciados. Num deles, conhecido como “a mão de Deus”, utilizou a malícia para enganar o árbitro tunisiano Ali Bennaceur, dando um leve soco na bola ao disputar pelo alto com o goleiro Peter Shilton, nas quartas contra a Inglaterra.

    No outro, foi genial, marcando um gol antológico após driblar seis adversários, entre eles o mesmo Shilton desde antes do meio de campo.

    Na final, deu um passe preciso para Burruchaga marcar o gol da vitória por 3 a 2 sobre a Alemanha. A atuação de Maradona ganhou nota 10 da revista italiana Guerin Sportivo, na única vez que a publicação deu nota máxima a um jogador.

    Início da carreira

    Nascido em Lanús, em 30 de outubro de 1960, Maradona, desde os nove anos se destacava nas peladas de rua na periferia de Buenos Aires. Jogava também pela equipe “Los Cebolitas”.

    Foi apresentado ao treinador, Francis Cornejo, das categorias de base do Argentinos Juniors e encantou pelo repertório de seu futebol, com uma canhota habilidosa, controle de bola e chutes precisos, acima da média para a sua idade.

    O treinador teve de convencer os pais de Maradona, Dalma Salvadora Franco, e Diego Maradona, a aceitarem que o menino passasse a treinar no clube.

    Depois que ele começou, sua carreira deslanchou de forma rápida, com multidões se acumulando no pequeno estádio (hoje chamado Diego Armando Maradona) para ver a revelação jogar. Maradona tinha outros sete irmãos: Hugo (que também foi jogador), Raúl, Rita, Maria Rosa, Ana Maria e Cláudia.

    No time de coração

    Atuou entre 1976 e 1981 no Argentinos, tendo marcado 149 gols em 166 jogos. Em 1981 foi emprestado ao Boca, que sempre foi seu clube de coração. Naquele ano ganhou seu único título pelo clube, o do Campeonato Metropolitano, terminando como destaque e artilheiro, com 17 gols.

    Àquela altura, já havia sido convocado para a seleção argentina, aos dezessete anos. Mas com 19, defendeu a seleção sub-20 (antes chamada de juniores) e conduziu o time ao título mundial da categoria, na Rússia (então União Soviética), em 1979. Uma grande frustração foi não ter sido convocado pelo técnico Cesar Menotti para a Copa do Mundo de 1978.

    Barcelona e Napoli

    Em uma escursão do Boca Juniors pela Europa, passou a despertar interesse em clubes do continente, tendo se transferido em 1982 para o Barcelona, onde teve grandes atuações. Mas, por sua personalidade irreverente, permaneceu por menos de dois anos, mesmo tendo conquistado o Espanhol e a Copa do Rei em 1983, além da Supercopa da Espanha em 1984.

    Como se fosse algo predestinado, se transferiu para o Napoli, um clube que nunca havia conquistado títulos nacionais, e fez a equipe se tornar a maior da Itália naquele período.

    Graças às suas atuações, o Napoli ganhou seu primeiro Campeonato Italiano em 1987, repetindo a dose em 1990. Pelo Napoli, Maradona ainda foi campeão da Copa da Itália, em 1987; da Copa da Uefa, em 1989 e da Supercopa da Itália, em 1990.

    Polêmicas

    Polêmico, ardoroso defensor de causas da esquerda, ele se desentendeu com dirigentes, como o então presidente da Fifa, Joseph Blatter, a quem cumprimentou com frieza ao receber a premiação pela segunda colocação da Argentina na Copa de 1990. Na ocasião, Maradona estava aos prantos, mostrando toda a devoção que tinha pela camisa de seu país.

    Maradona disputou ainda a Copa de 1994, aos 34 anos e, tendo iniciado bem a competição, com um golaço contra a Grécia, acabou sendo suspenso quando foi flagrado em um teste de doping, que teria detectado efedrina, norefedrina, pseudoefedrina, norpseudoefedrina e metaefedrina – estão presentes em descongestionantes nasais – antes do segundo jogo, contra a Nigéria.

    Ele jurou nunca ter se dopado e garantiu que foi vítima de uma cilada para arranhar sua imagem e impedir o título argentino.
    Maradona permaneceu no Napoli até 1991. Sua saída teve também relação com um certo desgaste ocorrido em função dele ter se irritado na Copa do Mundo na Itália, quando a seleção argentina foi vaiada durante o hino.

    Decadência

    Do Napoli, se transferiu para o Sevilla, já em um período de decadência futebolística. Ficou na equipe espanhola de 1992 a 1993, tendo participado de um amistoso contra o São Paulo no Morumbi, no qual previu que Cafu, em início de carreira, iria longe no futebol.

    Depois do Sevilla, voltou para o futebol argentino, tendo atuado no Newell´s Old Boys entre 1993 e 1994 e depois no Boca Juniors, entre 1995 e 1997, ano em que se despediu com um jogo festivo em La Bombonera.

    Maradona treinador

    Maradona, depois, se aventurou na carreira de treinador. Fez um bom trabalho comandando a seleção argentina entre 2008 e 2010, tendo dado apoio nos primeiros anos de Messi, considerado seu sucessor, na seleção.

    Mas deixou o cargo contrariado, após a eliminação na Copa do Mundo de 2010, nas quartas de final, reclamando do tratamento recebido de dirigentes. Trabalhou ainda como técnico do Textil Mandiyú (1994); Racing (1995); Al Wasl (Emirados Árabes, 2011 e 2012);

    Al-Fujairah (Emirados Árabes, 2017 e 2018) e Dorados de Sinaloa, México, em 2018. Atualmente era o treinador do Gimnasia e Esgrima, na Argentina.

    Vida pessoal

    Maradona ficou casado com Claudia Villafañe, de 1984 a 2003, com quem teve as filhas Dalma e Giannina. Após um período de relutãncia, ele assumiu a paternidade de Diego Junior, filho de um relacionamento dele com a italiana Cristiana Sinagra, ocorrido quando o craque jogava no Napoli.

    Jana é fruto de sua relação com Valeria Sabalain. Diego Fernando é um dos outros filhos, tido em relacionamento com Veronica Ojeda, que durou oito anos. No fim de 2018, Maradona terminou sua relação com Rocio Oliva, cuja duração foi de cerca de seis anos.

    E em março de 2019, seu advogado Matías Morla, anunciou que Maradona era pai de outros três filhos em Cuba, onde passou períodos em tratamentos contra o vício em drogas.

    Inferno das drogas

    Tal dependência foi algo que assolou a fase final da carreira do jogador. O uso de drogas, principalmente cocaína, se iniciou provavelmente durante sua passagem pelo Napoli, quando a idolatria subiu a patamares muito altos e ele teve dificuldades de lidar com sua condição humana.

    A decisão de abandonar definitivamente a carreira ocorreu após novo teste ter detectado uso de cocaína. Ele teve de passar por algumas internações e idas ao hospital, muitas delas em função de problemas causados pelo vício.

    Naqueles momentos, o povo argentino se mobilizava para rezar por seu ídolo. Desta vez, não houve sucesso. O homem Maradona se foi deste mundo. Mas o mito, ficará para sempre.

  • Brasil vence Uruguai e mantém 100% nas Eliminatórias

    Brasil vence Uruguai e mantém 100% nas Eliminatórias

    O Brasil venceu o Uruguai pelo placar de 2×0 em partida disputada no Estádio Centenário de Montevideo, pela 4ª rodada das Eliminatórias para a Copa de 2022. Os gols foram marcados por Arthur e Richarlison.

    Com o resultado, a Seleção brasileira mantém os 100% de aproveitamento, com 12 pontos em 4 jogos. O Uruguai, por sua vez, fica na quinta posição com 6 pontos.

    O Brasil manteve uma invencibilidade de quase 20 anos contra os rivais sul-americanos. Agora são 11 jogos no período, com 6 vitórias brasileiras e 5 empates.

    O jogo

    Tite escalou o Brasil com uma mudança na equipe titular em relação ao jogo contra a Venezuela. Arthur ocupou o lugar de Allan, com dores, no meio campo. Já a Celeste Uruguaia, sob o comando Óscar Tabárez, teve os desfalques de Luis Suárez e Matías Viña, lateral esquerdo do Palmeiras, ambos por estarem com Covid-19. Darwin Núñez e Agustín Oliveros ocuparam as vagas, respectivamente.

    No primeiro tempo, logo nos primeiros minutos ocorreu a primeira chance do jogo quando Darwin Núñez recebeu pela direita, driblou Danilo e chutou no travessão. A equipe de Tite, ficou mais com a bola, porém não conseguia manter a posse no campo de ataque. Assim, tentou muitos lançamentos da defesa direto para o ataque. Com o tempo, o Brasil foi conseguindo trocar mais passes no campo de ataque. Já o Uruguai marcava forte e buscava ataques rápidos após recuperar a bola, além de uma marcação-pressão na saída de bola brasileira.

    Aos 33 minutos, em umas das poucas chances do Brasil, Arthur chutou de fora da área, a bola desviou e foi para dentro das redes. No final da primeira etapa, ainda deu tempo de Richarlison fazer de cabeça após cruzamento de Renan Lodi. 2×0 para o time verde e amarelo.

    Na etapa final, o Uruguai partiu para o ataque, mas não obteve sucesso. A Seleção Brasileira mostrou variedades táticas, ora atuando num 3-2-5, ora um 4-1-4-1. E assim o time de Tite dominou o jogo. O atacante Cavani ainda foi expulso depois de entrada forte em Richarlison, diminuindo ainda mais as esperanças uruguaias.

    Próximo jogo

    A próxima rodada será disputada apenas no fim de março. A Seleção Brasileira visitará a Colômbia, enquanto o Uruguai atravessará o Rio da Prata para enfrentar a Argentina.