Gakpo e Frenkie De Jong garantiram o triunfo da seleção europeia
A Holanda superou o Catar por 2 a 0, na tarde desta terça-feira (29) no Estádio Al Bayt, na cidade de Al Khor, para se classificar para as oitavas de final da Copa do Catar como a primeira colocada do Grupo A. Já os donos da casa, que entraram no gramado já sem chances de avançar, se despediram da competição.
Quem poderia imaginar que a partida começaria de forma eletrizante? O anfitrião, cujo próprio técnico Félix Sánchez declarou que está “um passo atrás das demais seleções”, teve sua chance aos 2 minutos com um chute de fora da área de Al Haydós, defendido pelo goleiro Noppert. A Holanda respondeu no lance seguinte, mas Blind acabou mandando por cima da meta um rebote de Barsham.
Podendo terminar o Grupo A em primeiro lugar, o time do técnico Louis Van Gaal conseguiu marcar seu gol aos 26 minutos, numa jogada individual de Cody Gakpo. O atacante do PSV (Holanda) passou como quis pela defesa catari e chutou no cantinho, encaminhando a vaga nas oitavas de final.
Gakpo teve outra oportunidade aos 40 minutos, quando dominou e girou dentro da área, chutando por cima da meta de Barsham. O garoto de 23 anos, artilheiro do time com 3 gols nesta Copa, parecia a única arma ofensiva da Holanda até então. Mas foi só.
Em um 1º tempo de pouca inspiração, o placar mínimo foi o máximo que os holandeses conseguiram fazer, suficiente, no entanto, para a classificação. O Catar, sem pretensão alguma, estava satisfeito somente em ter sediado o evento.
As falhas da defesa catari foram realmente vexatórias. Logo aos 3 minutos do 2º tempo, num cruzamento para a área, a zaga cortou de cabeça para trás, Memphis Depay chutou, o goleiro Barsham rebateu e Frenkie De Jong, meia do Barcelona (Espanha), completou para as redes, aumentando para 2 a 0.
Aos 22 minutos foi até covardia. Um passe em profundidade encontrou a defesa catari em linha, perdida, e Berghuis balançou as redes, mas o tento foi anulado porque Gakpo colocou o braço na bola no início da jogada. O VAR (árbitro de vídeo) fez justiça.
Depois disso, a rotação da partida diminuiu muito. As duas equipes ficaram apenas esperando o tempo passar, frustrando o público de 66.784 pessoas. O árbitro de Gâmbia ainda deu seis minutos de acréscimo, quando Berghuis teve uma última chance, chutando de fora da área e acertando o travessão do Catar.
Eliminado na primeira fase, o Catar poderá retornar a uma Copa do Mundo em 2026, já que a Fifa ampliou o número de vagas diretas nas Eliminatórias asiáticas para oito seleções. Num país de apenas três milhões de habitantes, com pouco mais de 10 por cento de nativos, a estratégia deve ser novamente a naturalização de estrangeiros para formar a seleção.
Como era esperado, a Holanda, com 7 pontos, foi a líder do Grupo A, e volta a campo no sábado (3) a partir das 12h (horário de Brasília) para medir forças com o segundo colocado do Grupo B (ainda a ser definido).
País anfitrião tem novo revés e não consegue mais alcançar oitavas
A seleção de Senegal venceu por 3 a 1, na manhã desta sexta-feira (25) no Estádio Al Thumama, e acabou com as chances de o Catar garantir a classificação, no Grupo A, para as oitavas de final da Copa do Catar.
O técnico Félix Sánchez, do Catar, fez uma alteração importante do primeiro para o segundo jogo. Trocou o inseguro goleiro Alsheeb pelo reserva Barsham. Senegal, com mais qualidade, não se importou com isso e desde o início da partida pressionou em busca do gol, o que não tirou a empolgação da torcida catari (quase que exclusivamente masculina), que se posicionou justamente atrás de uma das metas.
Aos 15 minutos, Barsham foi exigido. O senegalês Diatta roubou a bola e encheu o pé, mas o goleiro mandou para córner. Aos 23 foi a vez de Gana Gueye arriscar de fora da área, tirando tinta da trave do Catar. Ninguém duvidava que a tônica do jogo seria esta: uma só equipe atacando e a outra esperando uma única oportunidade. Talvez, se Sadio Mané estivesse nesta Copa, Senegal tivesse muito mais facilidade para furar o bloqueio dos anfitriões.
A expectativa no estádio ficou por conta de um lance aos 33 minutos do 1º tempo, quando o catari Afif foi derrubado na área pelo zagueiro senegalês. O árbitro espanhol Antonio Mateu ignorou as reclamações por pênalti e seguiu o jogo.
Aos 40 minutos não houve jeito. Um erro bisonho do zagueiro catari Khoukhi, que não soube cortar a bola, permitiu que o camisa 9 Boulaye Dia chegasse batendo rasteiro para fazer 1 a 0. Resultado merecido.
Na etapa final a pressão continuou. Numa cobrança de córner, logo aos 3 minutos, Famara Diedhiou apareceu de cabeça para balançar novamente as redes. 2 a 0 com extrema facilidade.
Curiosamente, após este gol tudo mudou. Buscando reagir, aos 15 minutos, o zagueiro Hassan chutou de fora da área tentando surpreender o goleiro Mendy. A bola passou bem perto. Ali Amoez também testou Mendy aos 17. E, aos 21, Edouard Mendy fez a defesa da Copa, mandando para córner uma bola que Mohamad bateu de dentro da pequena área. Até então, o Catar continuava sem marcar gols na sua própria Copa.
Após tanta pressão, o técnico senegalês Aliou Cissé percebeu que precisava modificar a forma como a equipe estava jogando e começou a fazer substituições, até para tentar paralisar o jogo mais vezes. A estratégia não deu certo e, aos 32 minutos, em cruzamento para a área, o reserva Mohammed Muntari testou para o fundo das redes de Mendy, que nem se mexeu. O Catar diminuía a vantagem para 2 a 1 e incendiava a torcida no estádio.
Mas a reação foi abortada aos 37 minutos, quando, num cruzamento rasteiro para a área do Catar, o reserva Cheikh Dieng, que entrara há pouco tempo, ampliava o placar para 3 a 1 com um chute indefensável para o goleiro Barsham.
A vitória recolocou o Senegal na Copa. Assim, a partida contra o Equador, pela terceira rodada, na terça-feira (29), será decisiva. Já o Catar acabou eliminado após a segunda derrota consecutiva. Mesmo assim, ainda volta a campo para se despedir de seus torcedores, na mesma terça, contra a Holanda.
Com um a mais, iranianos triunfaram por 2 a 0 no Grupo B
Com gols nos acréscimos do segundo tempo, o Irã derrotou o País de Gales por 2 a 0, na manhã desta sexta-feira (25) no Estádio Ahmad Bin Ali (nome de um falecido Emir do Catar), e permanece vivo na luta por uma das duas vagas do Grupo B da Copa do Catar para as oitavas de final.
A partida, que teve início às 13 horas (horário local), sob o sol forte do deserto, favorecia o Irã e exigia ainda mais dos jogadores de Gales. A proximidade geográfica também ajudava os iranianos: sua torcida tinha comprado a maior parte dos 40.875 ingressos. Ainda assim, o 1º tempo foi disputado em modo lento, bem longe das áreas dos goleiros e com um festival de erros.
Com 13 minutos, ocorreu o primeiro lance de perigo numa partida considerada morna, quando o camisa 13, Moore, entrou rapidamente num cruzamento, deu um toque na bola, mas o goleiro Hosseini espalmou no reflexo.
A resposta do Irã foi certeira. Aos 15 minutos, Roberts fez o que não se deve fazer, atravessou a bola em frente à área de sua equipe. Os iranianos se aproveitaram disso e tocaram até o gol de Gales. No entanto, Gholizadeh estava impedido ao concluir para as redes. O gol foi anulado pelo VAR (árbitro de vídeo).
Aos 46 minutos, cruzamento para a área de Gales, Sardar esticou a perna, mas não a alcançou e os europeus se livraram mais uma vez. Aos 49, Ahmad arriscou de fora da área, mas Hennessey encaixou firme. Foi o último lance de um 1º tempo de pouco futebol e muita correria sob um calor sufocante.
Na etapa final, ocorreu o lance mais improvável desta Copa do Mundo, certamente. Azmoun correu até a área de Gales, encheu o pé e viu a bola pegar na trave. No rebote, Gholizadeh arriscou de fora da área e também viu a trave salvar a meta do goleiro Hennessey. Era inacreditável o azar do Irã, ou o excesso de sorte do goleiro do Nottingham Forest (Inglaterra).
Com 20 minutos da etapa final, estava claro que o País de Gales jogava por uma bola, apostando em contra-ataques e se defendendo das investidas do Irã como podia. Uma estratégia arriscadíssima do técnico Rob Page. O possível pontinho conquistado com o 0 a 0 seria um prêmio à incompetência do time durante os 90 minutos.
Aos 27 minutos, Hennessey voltou a ser exigido: Ezatolahi chutou no cantinho e o goleiro teve que se esticar todo para espalmar para corner. Aos 38 minutos, foi a vez de Gales arriscar. Um míssil de Davies encontrou o goleiro Hosseini, que espalmou por cima.
Aos 40 minutos, o goleiro Hennessey, herói da partida até então, foi expulso de campo. Para conter um lançamento do Irã, ele saiu da área, esticou a perna e atingiu o rosto do atacante Mehdi Taremi. Transformou-se em vilão, num lance muito parecido com a falta que Harold Schumacher, goleiro alemão, fez em Patrick Battiston, da França, nas semifinais da Copa da Espanha (1982).
Aos 53 minutos do 2º tempo, com um a mais em campo, o Irã finalmente balançou as redes do País de Gales. Um míssil de fora da área do reserva Roozbeh Cheshmi entrou no cantinho da meta do também reserva Ward. Inacreditável! O primeiro gol em chute de fora da área nesta Copa do Mundo.
Cabia ainda mais, aos 55 minutos, em contra-ataque rapidíssimo, Ramin Rezaeian apareceu diante de Ward e bateu por cima para dar números finais ao confronto, 2 a 0. O árbitro Mário Alberto Escobar, da Guatemala, apitou o fim do jogo em seguida.
Com o triunfo, o Irã se coloca em ótima posição no Grupo B, pronto para enfrentar os Estados Unidos, na terceira rodada, na próxima terça-feira (29) a partir das 16h. Já os galeses terão os ingleses pela frente no mesmo horário.
Fan Festival será realizado em outras seis cidades do mundo
Rio de Janeiro e São Paulo estão entre as oito cidades do mundo que receberão o Fifa Fan Festival, festas promovidas pela entidade, em parceria com patrocinadores, com exibições de jogos da Copa do Mundo de 2022 em telões, além de shows e atividades para o público.
Além das duas cidades brasileiras, o Fan Festival ocorrerá nas cidades de Doha (no país sede da Copa, Catar), Londres, Dubai, Riad, Seul e Cidade do México.
No Brasil, as festas serão realizadas durante os dias de jogos da seleção brasileira. No Rio de Janeiro, o festival será na Praia de Copacabana, mesmo local onde foi realizado o evento em 2014, quando o Brasil foi sede do mundial. Em São Paulo, será no Vale do Anhangabaú.
A entrada é gratuita e os ingressos, disponibilizados em lotes, podem ser reservados no site do Fifa Fan Festival.
Na primeira fase dos grupos, o Brasil jogará contra a Sérvia, no próximo dia 24, às 16h (horário de Brasília), contra a Suíça, no dia 28, às 13h, e contra Camarões, no dia 2 de dezembro, às 16h.
As festas abrem 2 horas antes do início das partidas.
Caso o Brasil se classifique em primeiro lugar do seu grupo, as próximas partidas serão: oitavas de final, no dia 5, às 16h; quartas de final, no dia 9, às 13h, e semifinal no dia 13, às 16h. Caso se classifique em segundo, a agenda será a seguinte: oitavas de final (dia 6, às 16h), quartas de final (dia 10, às 13h) e semifinal (dia 14, às 16h).
A disputa de terceiro lugar será no dia 17 e a final, no dia 18. Ambas partidas serão às 13h (horário de Brasília).
A seleção brasileira chegou a Doha, no Catar, por volta das 17h (horário de Brasília) para sua 22ª participação na Copa do Mundo da Fifa.
Os jogadores e a comissão técnica embarcaram no fim da manhã em Turim, na Itália, onde passaram a última semana se preparando no centro de treinamento da Juventus.
O Brasil é o único pentacampeão mundial e busca, portanto, seu sexto título na competição.
A última conquista do país foi há exatos 20 anos, na Copa de 2002, realizada conjuntamente por Japão e Coreia do Sul.
O primeiro treino da seleção está marcado para este domingo (20), no estádio Grand Hamad. É ele que a equipe usará como campo de preparação para os jogos da competição.
O técnico Tite comanda 26 jogadores na disputa pelo hexa. Para o gol, foram convocados Alisson, Weverton e Ederson. Na defesa e nas laterais, jogam Danilo, Thiago Silva, Marquinhos, Alex Sandro, Dani Alves, Eder Militão, Alex Telles e Bremer.
Os meio-campistas são Casemiro, Lucas Paquetá, Fred, Fabinho, Bruno Guimarães e Everton Ribeiro.
Já no ataque, o Brasil contará com Richarlison, Neymar, Raphinha, Gabriel Jesus, Antony, Vinícius Jr., Rodrygo, Pedro e Gabriel Martinelli.
A Copa será aberta neste domingo, com um jogo entre o anfitrião e o Equador, mas a seleção só entra em campo oficialmente na próxima quinta-feira (24), para enfrentar a Sérvia.
Os outros dois jogos da primeira fase são contra a Suíça, no dia 28, e Camarões, no dia 2 de dezembro.
Lista tem abertura, Messi, CR7, atuais campeões e grandes rivalidades
Para o torcedor brasileiro, os três jogos da seleção canarinho, é claro, são as principais atrações da primeira fase da Copa do Mundo. Em meio às 48 partidas da etapa de grupos do Mundial do Catar, porém, outros encontros também merecem destaque, seja pelos personagens envolvidos ou pela rivalidade dentro e fora de campo.
Catar x Equador
20/11 – 13h (de Brasília)
Grupo A – 1ª rodada
A partida no novíssimo Estádio Al Bayt pode não reunir duas das seleções das mais populares do planeta, mas será marcante, por abrir o 22º Mundial da história. A princípio, o duelo inaugural seria entre Holanda e Senegal, demais integrantes do Grupo A.
Em agosto, porém, o Conselho da Federação Internacional de Futebol (Fifa) decidiu manter a tradição, iniciada em 1950, de começar a competição com o atual campeão ou com o dono da casa em campo.
The countdown to kick-off with 🇶🇦Qatar v Ecuador🇪🇨 – on 21 November – starts NOW! ⏳ pic.twitter.com/aesaMZN5Z5
Os países anfitriões abriram a Copa do Mundo nove vezes (1950, entre 1958 e 1970 e desde 2006) e nunca saíram do gramado derrotados, com seis vitórias e três empates. Estreante, o Catar terá a missão de manter a escrita. Para quebrar o tabu, o Equador terá de repetir o que fez em 2006, única das três participações em Mundiais em que os sul-americanos iniciaram a campanha com vitória, quando bateram a Polônia por 2 a 0.
Tradicionalmente, jogos de abertura não reservam muitos gols. A média é pouco superior a dois por partida (2,16). Desde 2006, quando os donos da casa voltaram a estar nos duelos, porém, a história tem sido diferente, com média superior a quatro bolas na rede (4,25).
Argentina x Arábia Saudita
22/11 – 7h (de Brasília)
Grupo C – 1ª rodada
O Estádio Lusail será palco do primeiro ato da “última dança” de Lionel Messi em uma Copa do Mundo. O duelo contra a Arábia Saudita marca a estreia do craque argentino de 35 anos no Mundial do Catar.
Ao entrar em campo, o atacante se tornará o jogador do país com mais Mundiais no currículo (cinco), superando o ex-volante Javier Mascherano e o ídolo Diego Armando Maradona, com quem está empatado, todos com quatro participações.
A Copa em solo catari será a última de Messi, segundo o próprio. Se participar, ao menos, dos três jogos da primeira fase, o craque se isolará como atleta argentino com mais jogos em Mundiais.
Desde a estreia, na goleada por 6 a 0 sobre Sérvia e Montenegro, na edição da Alemanha, em 2006, ele esteve em campo 18 vezes. O líder da estatística é Maradona, com 20 atuações.
E uma boa notícia para os fãs do atacante: o adversário de estreia na última Copa não costuma oferecer muita resistência na primeira rodada.
Os sauditas nunca largaram com vitória em Mundiais. Em cinco participações, foram quatro derrotas e um empate. Entre os tropeços, duas goleadas: 8 a 0 para a Alemanha, em 2002, e 5 a 0 para a Rússia, há quatro anos.
França x Austrália
22/11 – 16h (de Brasília)
Grupo D – 1ª rodada
Na Copa da Rússia, a França iniciou a jornada que culminou no bicampeonato mundial contra a Austrália. Quatro anos depois, a caminhada em busca do tri começará diante do mesmo adversário, no Estádio Al Janoub.
Presentes na vitória por 2 a 1 sobre os australianos em 2018, nomes como goleiro Hugo Lloris e os atacantes Kylian Mbappé e Antoine Griezmann estarão novamente à disposição do técnico Didier Deschamps.
🏆 Didier Deschamps was 49 when he led France to the trophy at Russia 2018. Who is the oldest head coach to guide a team to #WorldCup glory?
Historicamente, as seleções campeões mundiais costumam se dar bem ao estrearem na Copa seguinte à conquista. Em 19 ocasiões, o então detentor do título venceu nove vezes. A maré, porém, tem mudado. No século XXI, isso ocorreu somente em 2006, quando o Brasil superou a Croácia por 1 a 0.
Em 2002, a própria França largou com derrota para Senegal, por 1 a 0. Em 2010, a Itália empatou por 1 a 1 com o Paraguai. Em 2014, a Espanha foi atropelada pela Holanda: 5 a 1. Por fim, em 2018, a Alemanha perdeu do México por 1 a 0.
Portugal x Gana
24/11 – 13h (de Brasília)
Grupo H – 1ª rodada
Pela quinta vez presente em uma Copa do Mundo, Cristiano Ronaldo busca se tornar o primeiro jogador a balançar as redes em cinco edições seguidas, superando ninguém menos que Pelé.
O atacante português de 37 anos inicia a perseguição ao feito no Estádio 974, diante de Gana, naquele que pode ser o último Mundial da carreira.
Pode, porque ele próprio, ao menos, afirma que estaria apto a competir em 2026, aos 41 anos.
Nas três primeiras Copas que disputou, Ronaldo passou em branco na primeira rodada. Na última, porém, o astro brilhou, ao balançar as redes três vezes no empate por 3 a 3 com a Espanha.
Adversária da estreia em solo catari, Gana foi uma das vítimas do camisa 7 em 2014, na vitória portuguesa por 2 a 1 pela fase de grupos do Mundial do Brasil. Com sete gols, ele está a dois de igualar Eusébio, como atleta que mais marcou por Portugal na história do torneio.
Espanha x Alemanha
27/11 – 16h (de Brasília)
Grupo E – 2ª rodada
Com exceção dos jogos envolvendo o Brasil (que, sozinho, traz consigo cinco títulos mundiais), nenhuma outra partida da primeira fase terá tantas Copas em campo quanto Espanha e Alemanha.
São cinco, sendo uma dos espanhóis (2010) e quatro dos alemães (1954, 1974, 1990 e 2014). O duelo no Estádio Al Bayt opõe, também, as seleções com mais títulos europeus: três de cada lado.
🇮🇹 Alessandro Altobelli scored for Italy against West Germany at Spain 1982 to become the 1st substitute to score in a #WorldCup Final his team won 🏆
Não é a primeira vez que os rivais do Velho Continente se enfrentarão em uma Copa do Mundo. Em 1966, na Inglaterra, as equipes duelaram pela fase de grupos, com vitória alemã (à época, Alemanha Ocidental) por 2 a 1.
O placar se repetiu em 1982, pela segunda fase, mesmo com o torneio em solo espanhol. Outro encontro se deu pela segunda rodada da edição de 1994, nos Estados Unidos, desta vez com empate por 1 a 1. O embate mais recente em um Mundial foi na semifinal de 2010, na África do Sul, com triunfo da Espanha por 1 a 0.
O histórico de confrontos é equilibrado, com leve vantagem espanhola: são nove vitórias, contra oito dos alemães e oito empates.
O último jogo, em 2020, não traz boas recordações aos germânicos, que sofreram uma goleada por 6 a 0, fora de casa, pela Liga das Nações.
Irã x Estados Unidos
29/11 – 16h (de Brasília)
Grupo B – 3ª rodada
O contexto geopolítico explica o porquê de este ser um dos jogos mais relevantes da primeira fase. Os países vivem sob tensão há mais de 40 anos, desde a Revolução Islâmica, com o rompimento das relações diplomáticas e os Estados Unidos apoiando o Iraque na guerra contra o Irã.
Em 2015, foi firmado um acordo com potências mundiais por meio do qual, para se livrarem das sanções econômicas, os iranianos se comprometeram a interromper seu programa nuclear.
As sanções foram reestabelecidas pelos estadunidenses na gestão do ex-presidente Donald Trump, em 2018. Um novo acordo é buscado desde então.
🇮🇷 Iran's first win at a #WorldCup didn't arrive until 1998 🌍
Foi em meio a outro momento tenso entre as nações que asiáticos e norte-americanos estiveram frente a frente em uma Copa do Mundo. Em 1998, Irã e EUA jogaram pela segunda rodada do Mundial da França, em Lyon.
Com gols de Hamid Estili e Mehdi Mahdavikia, os iranianos venceram por 2 a 1 (Brian McBride descontou).
O temor de um jogo violento foi desfeito pelos próprios jogadores, que se abraçaram e tiraram foto reunidos.
Além disso, os atletas do Oriente Médio distribuíram buquês de flores aos adversários.
Em 2022, para além do caráter geopolítico, há a possibilidade de o jogo no Estádio Al Thumama ser um confronto direto por vaga nas oitavas de final, por acontecer na última rodada da primeira fase.
Quando questionados, os técnicos Gregg Berhalter (dos EUA) e Dragan Skocic (do Irã) deixam o extracampo de lado e focam o futebol.
Sérvia x Suíça
02/12 – 16h (de Brasília)
Grupo G – 3ª rodada
Rivais do Brasil na primeira fase, Sérvia e Suíça podem decidir, entre si, um dos classificados da chave às oitavas de final.
O embate entre eles, porém, é outro marcado pela geopolítica.
Não exatamente entre os países, mas envolvendo jogadores e o confronto de quatro anos atrás, pelo Mundial da Rússia, quando ambas as seleções também figuraram no grupo brasileiro.
Em 2018, o atacante Xherdan Shaqiri e o volante Granit Xhaka fizeram os gols da vitória da Suíça por 2 a 1, de virada.
Nas celebrações, ambos cruzaram os punhos e entrelaçaram os polegares, simbolizando uma águia. Trata-se do símbolo da Albânia, país cujo grupo étnico é maioria no Kosovo, nação que declarou independência unilateral da Sérvia em 2008.
Shaqiri nasceu em território kosovar e tem pais albaneses. Xhaka é suíço de família kosovar-albanesa, que fugiu da região em meio à guerra da antiga Iugoslávia. As comemorações revoltaram os sérvios, que alegaram provocação.
Antes das manifestações, os atletas já vinham sendo vaiados pela torcida adversária (Shaqiri, que utiliza a bandeira kosovar em uma das chuteiras, principalmente).
Outros jogadores suíços com origem ou descendência de países vinculados à Iugoslávia também foram alvo das vais, como o meia Valon Behrami (outro nascido no Kosovo), já aposentado da seleção.
As celebrações repercutiram mais do que o próprio resultado e renderam multas financeiras aos jogadores, aplicadas pela Fifa por desrespeito ao artigo 57 do Código Disciplinar da entidade, que versa sobre “comportamento contrário aos princípios do fair play em comemorações de gols”.
No Catar, Xhaka e Shaqiri devem estar, novamente, frente a frente com os sérvios, no duelo marcado para o Estádio 974.
A Rússia disputaria uma partida pela repescagem das Eliminatórias para a Copa no dia 24 de março, contra a Polônia – que se recusava a participar do jogo e enfrentar a Rússia em qualquer circunstância. A mesma posição era compartilhada por República Tcheca e Suécia, que também se enfrentam pelas Eliminatórias – num jogo cujo vencedor pegaria quem ganhasse entre Rússia e Polônia.
Neste domingo(27/02), a FIFA anunciou um primeiro pacote de punições contra a Rússia, que incluía a proibição de jogar em seu território e de usar símbolos como bandeira e hino. Polônia e Suécia criticaram essas punições, e reafirmaram sua intenção de não jogar contra a Rússia em nenhuma hipótese.
Também houve condenações à Rússia por parte da Associação de Futebol da Inglaterra e da Fifpro, o sindicato mundial de jogadores de futebol.
Essas primeiras sanções foram aprovadas pelo Bureau do Conselho da FIFA, uma instância da entidade que conta com os presidentes das seis confederações continentais. O que indica que a decisão teve apoio global.
Ainda não está decidido se a Polônia vai avançar diretamente à próxima fase das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo ou se alguma outra solução esportiva será encontrada. O certo é que a Uefa é quem tomará essa decisão.
Max Verstappen termina em 2º e mantém liderança da classificação
O heptacampeão mundial Lewis Hamilton venceu o Grande Prêmio do Catar pela Mercedes neste domingo (21), reduzindo a vantagem de Max Verstappen na classificação do mundial de pilotos da Fórmula 1 para 8 pontos, com apenas duas corridas restantes.
Verstappen, da Red Bull, ficou em segundo após largar em sétimo por ser penalizado de perda de cinco posições no grid de largada por não respeitar bandeiras de advertência na qualificação de sábado, mas ganhou um ponto bônus por ter a volta mais rápida.
O bicampeão mundial Fernando Alonso, da Alpine, ficou em terceiro lugar, o primeiro pódio do espanhol de 40 anos desde 2014.
“Foi bem simples, estava bastante solitário na frente”, disse Hamilton, que liderou desde a largada e que não foi desafiado em nenhum momento nas 57 voltas da corrida noturna no Catar.
“Claro, eu gosto das corridas em que você está lutando, mas precisávamos desses pontos hoje, então acho que foi um trabalho realmente sólido da equipe […]. Que venham as próximas duas”, afirmou.
A vitória foi a sétima de Hamilton em 20 corridas nesta temporada e a 102ª de sua carreira, ampliando um recorde.
Porém, Verstappen, holandês de 24 anos, ainda pode vencer o campeonato com uma corrida de folga na próxima rodada, na Arábia Saudita, se Hamilton não conseguir pontuar.
O mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, ficou em quarto, enquanto o francês Esteban Ocon, da Alpine, ficou em quinto.
Lance Stroll ficou em sexto, pela Aston Martin, à frente da dupla Carlos Sainz e Charles Leclerc, da Ferrari. Lando Norris terminou em nono, pela McLaren, e Sebastian Vettel fechou o top 10, pela Aston Martin.
FINAL CLASSIFICATION: QATAR 🏁
Lewis wins again and closes the gap – and Fernando's back on the podium 👀
Em 2008, o movimento era criado por um grupo de amigos que animam lotar as arquibancadas dos estádios em todas as competições vibrando pelo Brasil. Hoje, é representado por 60 embaixadas país a fora.
A Arena Neo Química recebeu na noite de ontem 11, 22.080 torcedores. Entre eles, estava presente a torcida organizada da Seleção Brasileira, que chegou cedo em Itaquera para o jogo contra a Colômbia, garantindo classificação na vitória por 1×0 com gol de Lucas Paquetá, para Copa do Mundo no Qatar 2022.
La Bueno, choperia tradicional próxima a Arena, recebeu os membros para concentração. Nos storys, a festa tinha bem a cara do torcedor brasileiro, bateria, cerveja e muita resenha.
Alguns influenciadores nos storys do Movimento, desmistificaram a pressão que a imprensa brasileira faz a Seleção, convidando o torcedor a estar mais presente apoiando nossos atletas, acreditando na conquista do Hexa 2022.
“O movimento é de um movimento que a gente precisa ter de voltar a torcer pelo Brasil, sem pensar numa série de babaquices que a imprensa propaga por aí.” Edu, Fui Clear, via storys Instagram do movimento.
Foram muito mais que 90 minutos apoiando a Seleção do Tite, Adenor aos 60 anos completa 67 jogos, 50 vitórias, 12 empates e 5 derrotas sob o comando da Seleção Brasileira. Ao final da partida, torcedores chamavam o técnico para a arquibancada ” Ole Ole Ole Ole Tite Tite.”
Além das músicas e da atuação nas arquibancadas, o movimento se destacou pela organização dos torcedores antes dos jogos, oficinas de bateria, projetos sociais, recepção da delegação nos hotéis, coleta de lixo nos estádios e caminhadas até competições, como no metrô, da Rússia na Copa do Mundo 2018.
Para ser um integrante MVA, você deve assinar o plano de sócio torcedores com benefícios e experiências exclusivas. Mais informações no site movimentoverdeamarelo.com.br