Categoria: Esporte

  • Circuito Futebol Social 2022 tem últimas vagas para a Etapa Capital da República, no Distrito Federal

    Circuito Futebol Social 2022 tem últimas vagas para a Etapa Capital da República, no Distrito Federal

    Evento, que reúne jovens carentes da região, será nesta sexta-feira (21) e no sábado (22), levando jogos e atividades para o Sesc Ceilândia

    A Etapa Capital da República movimenta o Circuito Futebol Social nesta semana. O evento chega a Ceilândia, no Distrito Federal, com programação a partir das 18 horas desta sexta-feira (21) e ao longo do sábado (22). Organizada pela Ong Futebol Social, será a quinta etapa da temporada, com atletas entre 16 e 20 anos, integrantes de projetos sociais da região. E quem quiser participar, ainda tem chance de se inscrever. As últimas vagas estão disponíveis no link http://parceiro.futebolsocial.org.br/login. A inscrição é gratuita.

    Os jogos estão marcados para o Sesc Ceilândia, no bairro Ceilândia Norte e a abertura será com a oficina do Projeto Rexona Quebrando Barreiras, destaque nas diferentes etapas.

    Já garantiram um lugar os times do Jardim Mangueiral, Meninos e Meninas, Luziânia e Capital, no Feminino; e Jardim Mangueiral, Fênix, G12, Luziânia, São Sebastião, Ura Ureal e Clube Atlético Paranoá, no Masculino. 

    “Serão dois dias de muitas atividades no Sesc Ceilândia, conectando os jovens carentes da região, unindo disputa, lazer e entretenimento”, afirma Guilherme Araujo, fundador da ONG Futebol Social.

    O Circuito 2022 conta com oito etapas ao longo do ano, conectando jovens e comunidades carentes. Os jogos são realizados dentro das comunidades, tendo como objetivo engajar moradores e familiares. A disputa faz parte de um movimento pioneiro, promovido ano a ano pela ONG, que dá aos jovens carentes a chance de conhecer, por meio do esporte, outras realidades.

    Etapa Nacional em 2023 – Os times participam em sua região de olho na vaga para a etapa nacional, a Copa Futebol Social, que será realizada em janeiro do ano que vem, em Mongaguá, litoral de São Paulo, com representantes das oito etapas do Circuito. A Copa Futebol Social definirá a seleção brasileira para o Campeonato Mundial de Futebol Social (Homeless World Cup), marcado também para 2023, em Nova York (EUA), com jogos no masculino e no feminino. O Brasil é tricampeão mundial no masculino (2010, 2013 e 2017) e campeão no feminino, em 2010.

    Um pouco das regras – No futebol social, as medidas do campo são reduzidas: apenas 22 metros de comprimento e 16 de largura. O tamanho do gol é de 4 metros de largura por 1m30 de altura, com profundidade de aproximadamente 1 metro. E a área de gol: meio círculo com 4 metros de raio. São dois tempos de sete minutos, com intervalo de um minuto. Em cada equipe, três jogadores na linha e um no gol. Os goleiros não podem sair da área, marcar gols, ou fazer cera. Os jogadores de linha também estão proibidos de invadir a área dos goleiros, sob a pena de um pênalti para o time adversário.

    O Fair Play (jogo limpo) é incentivado nos torneios. Para os jogadores que não atuarem nesse espírito do Fair Play, há penalidades: cartão azul (dois minutos fora do jogo) ou vermelho (expulsão do jogo) e, em último caso, exclusão do torneio.  A equipe vencedora recebe 3 pontos. A equipe perdedora zero. Se um jogo terminar em empate, ele é decidido por  uma disputa de pênaltis intercalada (morte súbita), onde a equipe vencedora recebe 2 pontos e, a equipe perdedora, 1 ponto.

    Oito etapas em cinco estados – A Rede Futebol Social conta com dez núcleos principais: São Paulo (São Paulo, Mongaguá, Sorocaba e Parelheiros), Pará (Ananindeua), Ceará (Barbalha), Maranhão (São Luís), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro e São Gonçalo) e Distrito Federal (Brasília). O Circuito Futebol Social 2022 será disputado ao longo do ano em oito etapas em cinco estados e no Distrito Federal a partir dos 10 núcleos, envolvendo mais de 100 entidades e impactando diretamente cerca de 1.200 jovens e, indiretamente, ao menos 10 mil jovens. 

    “Futebol Social: ganhar é virar o jogo!” – Participam da ONG Futebol Social jovens de 16 a 20 anos, que vivem em situação precária de moradia (ou sem moradia), sob risco social e sem condições plenas de desenvolvimento, ligados a projetos sociais e/ou movimentos comunitários que fazem parte de Rede Futebol Social. Hoje são mais de 100 projetos parceiros. “Futebol Social: ganhar é virar o jogo!” é o lema da Ong.

    O Circuito Futebol Social 2022 é uma realização da ONG Futebol Social, com patrocínio da Sul América e CSN. A Copa Futebol Social tem patrocínio do Nubank.

    Calendário 2022
    Circuito Futebol Social

    Sorocaba/SP – Interior SP – 24, 25 e 26 de junho
    Parelheiros – Índios Guarani – 9 de julho (etapa extra)
    Ananindeua/PA – Grande Belém – 22, 23 e 24 de julho
    Barbalha/CE – Cariri Cearense – 12, 13 e 14 de agosto
    São Luís/MA – Grande São Luís – 9, 10 e 11 de setembro
    Ceilândia/DF – Capital da República – 21 e 22 outubro
    São Gonçalo/RJ – Grande Rio – 4, 5 e 6 de novembro
    São Paulo/SP – Grande SP – 9, 10 e 11 de dezembro
    Mongaguá/SP – Baixada Santista – 13, 14 e 15 de janeiro de 2023

    Copa Futebol Social
    Mongaguá/SP – Baixada Santista – 20, 21 e 22 de janeiro de 2023

    Sobre a Ong Futebol Social – Com patrocínio de Sul América, Nubank, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e Projeto Rexona Quebrando Barreiras, o Futebol Social promove um movimento pioneiro que conecta jovens e comunidades carentes de todo o País, tendo como objetivo principal integrar, motivar e fortalecer seus participantes. Fazem parte da rede diversos projetos sociais e movimentos comunitários atuantes em periferias, favelas, entre outros grupos e regiões socialmente excluídos. Desde 2004, o projeto já atendeu a mais de 20 mil jovens e participou de mais de 20 eventos internacionais, incluindo a Copa do Mundo de Futebol Social (Homeless World Cup).

    Mais informações sobre o Futebol Social:
    Site: http://www.futebolsocial.org.br/
    Facebook: https://www.facebook.com/fsbrasil
    Twitter: https://twitter.com/futebolsocial
    Instagram: https://instagram.com/futebol.social
    Youtube: https://youtube.com/futebolsocial
    Vimeo: https://vimeo.com/futebolsocial
    Flickr: https://flickr.com/futebol_social

  • Brasil se despede com vitória do Mundial de rugby em cadeira de rodas

    Brasil se despede com vitória do Mundial de rugby em cadeira de rodas

    Seleção disputou torneio pela 1ª vez e agora busca vaga em Paris 2024

    A seleção brasileira de rugby em cadeira de rodas disputou o Campeonato Mundial da modalidade pela primeira vez. A participação no torneio, realizado em Velje (Dinamarca), chegou ao fim no último sábado (15), com a vitória por 48 a 44 sobre a Suíça, na disputa pelo 11º lugar.

    Neste domingo (16), a Austrália se tornou bicampeã ao vencer os Estados Unidos (que buscavam o penta) por 58 a 55. A medalha de bronze ficou com o Japão, campeão da edição anterior, há quatro anos, que superou a anfitriã Dinamarca por 61 a 57.

    Ausente na Paralimpíada de Tóquio (Japão), o Brasil se garantiu no Mundial graças ao terceiro lugar no Campeonato das Américas, em março.

    Na primeira fase da competição em Velje, os brasileiros foram derrotados nas cinco partidas do Grupo B. Entre os adversários, estiveram, justamente, a campeã Austrália (36 a 57) e os semifinalistas Japão (37 a 58) e Dinamarca (45 a 62).

    A seleção verde e amarela também não resistiu a Canadá (41 a 59) e Colômbia (36 a 54), rivais continentais. A equipe ainda brigou pelo nono lugar, mas foi superada pela Alemanha (42 a 53), antes da vitória sobre os suíços, a primeira na história.

    “[O jogo com a Suíça] Foi muito apertado, parelho. [O resultado] Traz um acalento aos nossos corações, depois de jogos tão difíceis, com nossa primeira vitória. É um processo de aprendizado que a gente precisa [passar]. O Brasil está crescendo e nossa meta, a partir de agora, é classificarmos sempre para campeonatos importantes, pois é isso que vai elevar o rugby brasileiro. Que seja o primeiro [Mundial] de muitos”, destacou José Higino, atleta e presidente da Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC), em publicação no Instagram da entidade.

    No ano que vem, os brasileiros terão pela frente os Jogos Parapan-Americanos de Santiago (Chile), que classificam o medalhista de ouro à Paralimpíada. A única participação nos Jogos foi em 2016, quando o evento foi no Rio de Janeiro e o Brasil competiu como país-sede.

    Modalidade

    O rugby em cadeira de rodas é praticado por homens e mulheres, sem divisão por gênero, com tetraplegia ou grau elevado de comprometimento físico-motor. Os atletas são divididos em sete classes (de 0,5 ao 3,5, variando a cada meio ponto).

    Quanto menor o número da categoria, maior é a deficiência. A soma das classes dos atletas em quadra (quatro por time) não pode passar de oito.

    O jogo tem quatro períodos de oito minutos e ocorre em uma quadra com dimensões de basquete (15 metros de largura por 28 metros de comprimento).

    Os jogadores, para pontuarem, devem ultrapassar a linha do gol adversário com as duas rodas da cadeira e a bola (semelhante à do voleibol) em mãos.

  • Campeã mundial e medalhista paralímpica retorna às piscinas após 4 meses no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Vitória

    Campeã mundial e medalhista paralímpica retorna às piscinas após 4 meses no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Vitória

    Mariana Gesteira voltou a competir em evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) neste sábado, 15, após ficar afastada por lesões; Décima primeira etapa da competição reuniu pouco mais de 50 atletas na capital capixaba e completa a segunda capital do Sudeste do evento que percorre o país de norte a sul

    A campeã mundial e medalhista paralímpica nos Jogos de Tóquio Mariana Gesteira voltou a participar de uma competição oficial neste sábado, 15, no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de Vitória, no Espírito Santo, cidade onde escolheu para realizar seus treinos. A nadadora capixaba estava afastada das piscinas há quase quatro meses, desde o Mundial da Ilha da Madeira, em junho, por se recuperar de uma lesão no ombro.

    Vitória foi a segunda sede no Sudeste da competição organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), após a realização da etapa em Belo Horizonte (MG), no último dia 8. As provas de natação foram realizadas no Clube de Natação e Regatas Álvares Cabral. O evento, que também contou com disputas de atletismo na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), reuniu cerca de 50 atletas.

    “Fiquei emocionada de ver tudo arrumado aqui, nunca tinha visto as piscinas aqui desse jeito. Então, me senti muito acolhida e muito à vontade de nadar. E abre muitas portas para os atletas da região”, afirmou Mariana, que treina diariamente no próprio clube Álvares Cabral.

    A atleta nascida em Itaboraí (RJ), por ainda estar em um processo de recuperação física, optou por participar apenas de uma prova na etapa capixaba. Nadou os 50 m livre em 41s70.

    “Voltei do mundial com objetivo de cuidar do meu ombro e zerar as minhas lesões. Temos muitas competições no ano que vem e precisamos pensar com muito cuidado e cautela para este ciclo para aguentar até o final. Não iria participar da competição, mas vi todo mundo aqui e optei por ter essa adrenalina de prova de novo. É preciso virar a chave e entrar nesse ritmo de competição”, apontou a atleta que nasceu com Síndrome de Arnold-Chiari, uma má-formação do sistema nervoso central que afeta a coordenação e equilíbrio.

    Nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, no ano passado, conquistou a medalha de bronze nos 100 m livre pela classe S9 (atletas com limitações físico-motoras), com o tempo de 1m01s82. Já no Mundial da Ilha da Madeira 2022, foi campeã em duas provas (50 m, com o tempo de 28s18, e 100 m livre) e outro bronze nos 100 m costas.

    Depois do retorno às piscinas, Mariana afirmou que vai continuar em ritmo de treino até dezembro, quando pretende competir no Meeting Paralímpico Loterias Caixa de São Paulo, no Centro de Treinamento Paralímpico, entre outras disputas regionais.

    “O CPB dá oportunidades [aos atletas] de estarem em outras etapas. O Meeting é uma oportunidade para estarmos sempre competindo, e em casa é mais legal ainda”, completou.

    Neste ano, o Meeting já passou por Campo Grande (MS), Macapá (AP), Fortaleza (CE), Natal (RN), João Pessoa (PB), Recife (PE), Aracaju (SE), Brasília (DF), Goiânia (GO) e Belo Horizonte (MG).

    O Meeting Paralímpico é idealizado e organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) desde 2021, como uma atualização dos tradicionais Circuitos Loterias Caixa, que já eram realizados desde 2005 pelo Comitê. Há provas de atletismo, natação e halterofilismo. Cada cidade sedia, pelo menos, disputas de uma dessas modalidades.

    Os objetivos do Meeting são desenvolver a prática esportiva para pessoas com deficiência em todas as regiões do país, contribuir para o aprimoramento técnico dos competidores e propiciar oportunidades de competição aos atletas de elite e jovens promessas do paradesporto em todo o Brasil.

    Patrocínios

    O Meeting Paralímpico Loterias Caixa tem o patrocínio das Loterias Caixa
    O atletismo é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa e pela Braskem
    A natação é uma modalidade patrocinada pelas Loterias Caixa

    Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível 

    A atleta Mariana Gesteira é integrante do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 91 atletas.

  • Brasil bate Itália e fica a um jogo do inédito título mundial de vôlei

    Brasil bate Itália e fica a um jogo do inédito título mundial de vôlei

    Seleção encara a Sérvia na grande final no sábado (15), às 15h

    A seleção brasileira despachou a Itália por 3 sets 1 nesta quinta-feira (13) e ficou a apenas um jogo de conquistar o título inédito no Mundial de Vôlei Feminino. A final será contra a atual campeã Sérvia, invicta na competição.

    O duelo será no sábado (15), às 15h (horário de Brasília), em Apeeldorn (Holanda). Lá se vão 12 anos desde a última vez que o Brasil chegou à final.

    Na ocasião o país foi prata ao ser superado pela Rússia, mesmo algoz da edição anterior (2006). A seleção foi bronze em 2014 e vice-campeã em 1994, ao perder para Cuba.

    O triunfo sobre Itália, considerada favorita ao título, teve valor para lá de especial para a equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães.

    Em julho, as rivais foram campeãs da Liga das Nações, ao ganharem do Brasil na final. A derrota das italianas na semifinal hoje (13) foi a segunda diante da seleção nesta edição do Mundial; na primeira fase elas já haviam perdido por 3 sets a 0.

    A capitã Gabi segue voando em quadra: a ponteira marcou 20 pontos. Também no ataque, Lorenne fez outros 14. Já nos bloqueios, quem brilhou foi Carolana, com 17 pontos. Do lado adversário, a melhor performance foi de Paola Egonu: 30 pontos.

    A seleção brasileira disputa o Mundial com as levantadoras Macris e Roberta, as opostas Kisy e Lorenne, as ponteiras Gabi, Rosamaria, Pri Daroit e Tainara, as centrais Carol, Carol Gattaz, Julia Kudiess e Lorena, as líberos Nyeme e Natinha.

    Fonte: EBC
  • Brasileiros estreiam no Mundial de Formula Kite

    Brasileiros estreiam no Mundial de Formula Kite

    Campeão pan-americano Bruno Lobo fica perto do Top 10 em Cagliari

    A Equipe Brasileira de Vela fez sua estreia nesta terça-feira (11) no Campeonato Mundial de Fórmula Kite 2022, em Cagliari, região da Sardenha, na Itália. O evento da nova classe olímpica para Paris 2024 conta com 152 atletas nas duas categorias.

    As primeiras baterias foram disputadas com ventos de 8 a 12 nós no masculino, e condições mais acentuadas nas provas do feminino na praia de Poetto. A competição vai até domingo (16).

    São quatro os representantes do país nas regatas da Sardenha. Destaque para o campeão pan-americano Bruno Lobo, que terminou o dia na 14º posição. Bruno Lima está em 62º e Lucas Fonseca em 70º.  A competição tem ao todo 92 atletas no masculino.

    A melhor média do dia ficou para o francês Alex Mazella, que venceu todas as quatro baterias da estreia. Na sequência aparecem o esloveno Toni Vodisek e o cingapuriano Maximilian Maeder.

    O maranhense Bruno Lobo tirou um 3º, 6º, 7º e 4º, somando 13 pontos perdidos com a entrada do descarte. ”Poderia estar melhor posicionado, mas bati em um balde e depois em um saco plástico quando estava em segundo em ambas as regatas. Faz parte, agora é esfriar a cabeça para seguir na busca para estar entre os 10 para as semifinais e depois disputar o título”, contou Bruno Lobo.

    Na semana passada, o atleta brasileiro ficou em nono no Campeonato Europeu de Fórmula Kite 2022, em Nafpaktos, no oeste da Grécia. O atleta brasileiro, campeão pan-americano de Lima 2019, avançou até as semifinais do evento.

    Segundo Eduardo Abad, técnico da CBVela na Sardenha, a posição de 14º não reflete o que o Bruno Lobo apresentou na estreia do Mundial de Fórmula Kite. ”O atleta teve um desempenho muito bom, principalmente nas largadas, e estaria facilmente entre os Top 10. O resultado não foi ruim e a previsão para amanhã é de ventos mais fortes, que favorecem o estilo dele”.

    No feminino, a maranhense Socorro Reis fechou o dia em 32º. A líder é a francesa Lauriane Nolot.

    Bruno Lobo está na competição apoiado pelo termo de fomento à vela olímpica com parceria da CBVela. O objetivo é a preparação da Equipe Olímpica Principal de Vela e participação nos campeonatos internacionais. O número do convênio é 930972/2022.

    O suporte tem implementação no custeio das ações que irão dar as melhores condições possíveis para os treinamentos e, consequentemente, para as competições internacionais aos melhores atletas da modalidade do Brasil.

    Sobre a CBVela

    A Confederação Brasileira de Vela (CBVela) é a representante oficial da vela esportiva do país nos âmbitos nacional e internacional. É filiada à Federação Internacional de Vela (World Sailing) e ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

    A vela é a modalidade com o maior número de medalhas de ouro olímpicas na história do esporte do Brasil: oito. Ao todo, os velejadores brasileiros já conquistaram 19 medalhas em Jogos Olímpicos.

  • Robert Scheidt é homenageado pelo Yacht Club Santo Amaro

    Robert Scheidt é homenageado pelo Yacht Club Santo Amaro

    Bicampeão olímpico e maior medalhista do Brasil nos Jogos inaugurou o nome “Escola de Vela YCSA Robert Scheidt”, neste sábado (01), em São Paulo

    O Yacht Clube Santo Amaro realizou neste sábado (01) a transição do nome da sua escola de Vela “YCSA Sailing School” para “Escola de Vela YCSA Robert Scheidt”, uma homenagem para o maior medalhista olímpico do País. O evento de inauguração da placa contou com a presença de Scheidt, diretores do clube e alunos de diversas classes.

    Com cinco medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, duas de prata e uma de bronze, Scheidt começou suas primeiras velejadas no YCSA, ainda na classe Optimist.

    Atualmente, a Escola de Vela YCSA Robert Scheidt conta com 110 alunos e 14 instrutores. Segundo os diretores de Vela do clube, a ideia da homenagem surgiu após a sétima participação do atleta nos Jogos Olímpicos, em Tóquio, no ano passado, na classe Laser.

    “A ideia veio após assistimos e torcemos para o Scheidt nas Olimpíadas. Ele competiu com atletas entre 20 e 22 anos! Em uma raia extremamente atlética e competitiva. Sua carreira foi fantástica. Então, conversamos e decidimos convidá-lo, e ele imediatamente aceitou. Ficamos muito felizes pelo sucesso da homenagem”, explicou Ronaldo Reimer, comodoro do YCSA.

    “Foi um dia muito feliz e uma honra! A escola do YCSA possui tradição de décadas. Eu tentei segurar a emoção, mas você vê pessoas que foram marcantes no início da sua carreira. Estiveram presentes amigos com quem velejei no Optimist, no Laser e no Star”, disse Robert Scheidt, de 49 anos.

    Durante o discurso, Scheidt exaltou a importância da dedicação e do amor pelo esporte. Segundo ele, esses fatores foram fundamentais para o sucesso na sua trajetória.

    “É muito legal ter o meu nome aqui e as crianças olharem quando passarem para velejar. Só que o importante não é meu nome, mas o trabalho feito do YCSA com a vela desde o infantil. A tradição de manter a formação de atletas é de suma importância para termos uma vela forte”, afirmou o velejador.

    O bicampeão olímpico recebeu uma placa de agradecimento e muitos pedidos de autógrafos de crianças, atletas jovens e veteranos.

    “O YCSA está de parabéns por homenagear o Robert. Ele é uma referência para os velejadores brasileiros. Comecei a velejar de forma amadora vendo o Scheidt nas Olimpíadas. Sem dúvida, é uma inspiração e precisamos de brasileiro com as qualidades dele”, finalizou André Cezari, velejador amador.

    No fim do evento, Robert realizou uma pequena palestra em forma de aula, em que passou dicas sobre a classe Laser para os meninos e meninas do YCSA.

    Sobre o YCSA

    Localizado na cidade de São Paulo (SP) às margens da Represa Guarapiranga, o YCSA é cercado por muito verde, compondo um cenário natural perfeito para a prática do iatismo. Berço de vários campeões mundiais, o YCSA carrega a tradição de uma biografia admirável ao lado da modernidade de suas instalações e barcos.

    Fazer parte desse clube é ajudar a escrever uma história que começou em 1930 e que, desde então, tem marcado a vida de cada associado. Com estrutura náutica privilegiada, o clube conta com hangares modernos para estadia de embarcações à vela e motor, escola de vela com embarcações próprias, rampa de 25 metros de largura com baixa inclinação de acesso à represa, deck e píer com maravilhosa vista da represa, trator e guindaste para transporte de embarcações, marinheiros bem treinados e lanchas e botes de apoio.

    Com 24 mil m² repletos de natureza, o YCSA é conhecido dentro e fora do país por sua estrutura náutica de ponta, oferecendo as melhores condições para o aprendizado e prática da vela. O clube é reconhecido não só pelos seus atletas campeões, mas também por sediar eventos de vela nacionais e internacionais.

  • Sesi/SP é tricampeão brasileiro de goalball

    Sesi/SP é tricampeão brasileiro de goalball

    Paulistas fazem a festa ao bater Cetefe/DF neste sábado

    O Sesi/SP confirmou o título do campeonato brasileiro masculino de goalball ao derrotar a equipe do Cetefe/DF por 7 a 3. A decisão ocorreu na manhã deste sábado (1º), no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo.

    A vitória não foi fácil. O primeiro tempo acabou com a vantagem dos candangos do Cetefe. André Dantas fez os três da equipe do Distrito Federal. Alex Labrador descontou ainda na etapa inicial.

    No segundo tempo, Parazinho, com cinco gols, e Matheus Silva definiram a virada do Sesi e a conquista da taça. “Não imaginava fazer tantos gols. Sabíamos que seria uma final difícil, que teria que dar o meu melhor”, comentou Parazinho à assessoria do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

    Esse foi o terceiro título nacional da equipe (2017, 2019 e 2022). Ainda na manhã deste sábado, o Santos fez 8 a 5 no paranaense IRM e conquistou a medalha de bronze.

    Fonte: EBC
  • Magia do Futebol Americano encanta o público no Campo do Aliança

    Magia do Futebol Americano encanta o público no Campo do Aliança

    Itapecerica da Serra viveu no último sábado, 17 de setembro, uma emoção única. O que há de melhor no Futebol Americano do país proporcionou uma experiência pioneira e inovadora no município, com dois jogos profissionais realizados pela CBFA (Confederação Brasileira de Futebol Americano) no Campo do Aliança, Parque Paraíso

    A rodada dupla foi aberta com partida da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro, em que o Corinthians Steamrollers venceu por 23 a 14 o Cruzeiro FA. À noite, o Juiz de Fora Imperadores sagrou-se campeão da Divisão 2 ao bater o Guardians Saints de Curitiba-PR por 14 a 13, em uma final eletrizante.

    O público que compareceu ao Aliança viu ótimas jogadas, grandes lançamentos, muita força e velocidade. Também marcou presença todo o espetáculo que compõe as partidas desta modalidade na NFL (liga de Futebol Americano dos Estados Unidos), com queima de fogos, gritos de guerra, sinalizadores, entradas apoteóticas e comemorações marcantes.

    A ação teve apoio da Prefeitura, através da Secretaria de Esporte e Lazer. “Quero agradecer ao prefeito Dr. Nakano e ao vice Rafael por fazerem Itapecerica cada vez mais a capital do Futebol Americano, o esporte mais valioso do Mundo”, disse o secretário Geraldo Pedroso, que vibrava a cada lance espetacular.

    Além de um campo totalmente apropriado para esta prática esportiva, o que inclui pintura diferenciada, marcação lateral e traves maiores, os jogos contaram com a animada presença da torcida organizada do Corinthians e de caravanas vindas de Belo Horizonte – MG, Curitiba – PR e Juiz de Fora – MG.

    “Nossa parceria está forte. É um esporte cativante e queremos cada vez trazer mais eventos para a cidade”, disse Cris Kajiwara, presidente da CBFA, que acompanhou as partidas juntamente com o prefeito Dr. Francisco Nakano, vice-prefeito Rafael Oliveira, entre outras autoridades, como o vereador Gilberto ‘Giba’, secretário Fernando Andrade (Serviços Urbanos), assessores Zanone Pugas e Pastor Araújo Silva.

    Próximas ações

    A parceria da Confederação com a Prefeitura já tem outros eventos agendados na cidade. No próximo dia 1º de outubro, o Corinthians Steamrollers enfrenta o Flamengo Imperadores, por mais um jogo da Primeira Divisão de Futebol Americano.

    Em dezembro, o município recebe um grande evento internacional. O 1º Campeonato Sul-Americano de Flag Football, esporte derivado do Futebol Americano, reunirá as seleções do Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e Uruguai, nos dias 3 e 4 de dezembro.

    “Estamos trabalhando para que Itapecerica da Serra se transforme na capital nacional do Futebol Americano. Nossa parceria já firmada com a CBFA e as tratativas com o Corinthians apontam que este é o caminho correto”, disse o prefeito Dr. Francisco Nakano.

  • A Copa do Mundo de 1930, no Uruguai

    A Copa do Mundo de 1930, no Uruguai

    Algumas curiosidades sobre a primeira Copa do Mundo de futebol

    Para a primeira edição da Copa do Mundo, o Uruguai foi escolhido como sede. Isso aconteceu durante o Congresso Extraordinário da FIFA de 18/07/1929, em Barcelona, Espanha.

    Essa escolha não foi por acaso: o país reunia diversos fatores a seu favor: além de ser bicampeão olímpico (1924 e 1928), tinha o apoio total do governo, que, inclusive, pagou os custos de viagem e hospedagem de todas as seleções e construiu o Estádio Centenário que tinha capacidade para 70 mil pessoas, e, por fim, a FIFA tinha o interesse em afastar qualquer influência do Comitê Olímpico Internacional (COI), principal entidade esportiva da Europa, levando o campeonato para a América do Sul onde ele não tinha grande representatividade.

    Não houve eliminatórias, qualquer um dos 46 filiados da época poderia se inscrever e participar da Copa do Mundo. Mas, por questões políticas e econômicas, os europeus decidiram boicotar o torneio.

    Para evitar que o campeonato fosse um fracasso completo, sem nenhuma seleção europeia, foi necessário uma intervenção do presidente da FIFA, Jules Rimet. Somente após isso, França, Bélgica, Romênia e Iugoslávia, se inscreveram.

    Os demais pioneiros eram Estados Unidos, México, Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Peru e Paraguai, além do anfitrião Uruguai, 13 seleções no total.

    O destaque do torneio foi a Seleção Uruguaia, que estava no ápice da melhor geração de futebolistas da história da Celeste Olímpica que contava com as estrelas Leandro Andrade, Héctor “Manco” Castro, Héctor Scarone, Pedro Cea, José Nasazzi, Pedro Petrone e Santos Urdinarán, que eram todos integrantes das delegações campeãs olímpicas de 1924 e 1928 e fizeram bonito de novo na Copa de 1930.

    A final Uruguai X Argentina foi uma das mais emocionantes da história, com a seleção da casa abrindo o placar no início, seguido de empate e a virada argentina antes dos 40 minutos do 1º tempo.

    Na segunda etapa a Celeste Olímpica mostrou sua garra empatando e virando o jogo. O título foi consolidado aos 44 minutos do 2º tempo, quando “Manco” Castro marcou, de cabeça, o 4º gol, fechando o jogo em 4X2. As bolas utilizadas na copa de 1930 no Uruguai foram a Tiento e T-Model.

    Alguns jogadores usavam gorro para amenizar o impacto dessa bola feita de painéis de couro duro costurado à mão, o famoso capotão era quase uma pedra.

    A T-Model de 12 gomos era revestida em couro, possuía uma abertura por onde entrava uma câmera de ar de borracha que depois era costurada com cadarço.

    Este ficava exposto, o que transformava a partida em um tormento aos jogadores, que sofriam na hora do cabeceio e das boladas. A bola absorvia a água da chuva e ficava com quase o dobro do peso.

    Na final entre Uruguai e Argentina, cada seleção exigiu jogar com seu próprio modelo da bola. No primeiro tempo, usou-se o modelo argentino Tiento, no segundo, o uruguaio T-Model.

    • Fora de combate: A primeira grave contusão da história das Copas do Mundo ocorreu durante a partida entre as seleções de Bolívia e Iugoslávia. O boliviano Gomez sofreu uma dupla fratura na perna direita.
    • Bola da vez: A rivalidade entre uruguaios e argentinos não ficou restrita à disputa do título. Momentos antes da decisão, os jogadores dos dois países discutiram sobre qual bola deveria ser usada na final.
    • Apressadinho: O árbitro brasileiro Gilberto Almeida Rêgo deu o apito final na partida entre Argentina e França quando ainda restavam seis minutos para o término do tempo regulamentar. Irritada com a atitude, pois os argentinos venciam por 1 a 0, uma multidão de uruguaios invadiu o gramado. Após a polícia retirar os torcedores, o brasileiro reiniciou o jogo, que terminou com a vitória argentina.
    • Erro de ortografia: Os bolivianos resolveram homenagear o país sede em seu jogo de estreia. Cada um dos jogadores trazia uma letra estampada na camisa, que quando em posição de foto, formava os dizeres “Viva Uruguay”. O que eles não contavam era com a indisposição gástrica de um jogador que levava uma letra “U”, que não entrou em campo. Mesmo assim a foto foi tirada: “Viva Uru…gay”!
    • Brasileiros nos extremos: O brasileiro Gilberto Almeida Rêgo foi o árbitro mais velho no Mundial, com 49 anos. O jogador mais jovem também era brasileiro, Carvalho Leite, com apenas 18 anos e 65 dias.
    • Detalhes…O cartaz elaborado para simbolizar e difundir a Copa trazia impressa a data 15 de julho a 15 de agosto, mas os jogos foram realizados de 13 a 30 de julho.
    • Cartão para quê? Mesmo sem a existência do cartão vermelho à época, De Las Casas foi o 1º a ser expulso de uma partida em Mundiais. O fato, único na Copa de 30, ocorreu na vitória da Romênia sobre o Peru por 3 a 1, quando o zagueiro peruano empurrou o árbitro chileno Alberto Warken.
    • “Feito” inédito: O chileno Carlos Vidal foi o primeiro jogador a perder um pênalti em um Mundial. Ele desperdiçou a cobrança aos 35min do primeiro tempo. Apesar disso, o Chile venceu a França por 1 a 0 com gol do atacante Guillermo Subiabre na segunda etapa da partida.
  • Brasil acaba Copa do Mundo de Rugby feminino em 11º lugar

    Brasil acaba Copa do Mundo de Rugby feminino em 11º lugar

    Ao vencer Espanha, equipe obtém segundo melhor resultado da história

    A Seleção Brasileira Feminina de Rugby Sevens derrotou a Espanha por 19 a 17, neste domingo (11), no Cape Town Stadium, na Cidade do Cabo, África do Sul. Com esse resultado, as Yaras, como a equipe verde e amarela é conhecida, finalizaram a Copa do Mundo no 11º lugar geral.

    O resultado é o segundo maior da história dos brasileiros, superando as campanhas dos Mundiais de 2013 e 2018.

    Nesse ano, antes da vitória sobre a Espanha, o Brasil perdeu para a Irlanda por 24 a 12, venceu a Colômbia por 33 a 0, foi superado pelo Japão por 19 a 10.

    “Estamos felizes de vencer a Espanha porque elas terminaram na nossa frente na última temporada, mas agora começamos a nova temporada na frente”, comentou Luiza Campos, capitã das Yaras, à assessoria da Confederação Brasileira da modalidade.

    “Não foi o torneio que esperávamos porque queríamos ter derrotado a Irlanda nas oitavas de final e, depois, o Japão. Mas no último jogo contra a Espanha pudemos desempenhar um pouco daquilo que gostaríamos”, disse Will Broderick, treinador do Brasil.

    Fonte: EBC