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  • Em alta no Brasil, programação ganha espaço nas escolas

    Em alta no Brasil, programação ganha espaço nas escolas

    A indústria de games está em alta no Brasil e no Mundo e promete crescer ainda mais nos próximos anos, conforme apontam dados da consultoria Newzoo, especializada em estudos do mercado gamer e do eSports. De acordo com o relatório, atualmente o mercado dos jogos eletrônicos vêm crescendo a 11% ao ano e a expectativa é que o setor ultrapasse os 200 bilhões de dólares em receitas em 2023.

    O momento positivo se deve, entre outros fatores, a pandemia do novo coronavírus e ao isolamento social imposto por ela. Uma pesquisa feita pela Game Brasil realizada no ano passado revela que 75,8% dos jogadores de games passaram a jogar mais na pandemia e 42,2% disseram ter investido mais dinheiro em jogos durante esse período de crise sanitária.

    O crescimento da indústria de games reflete também na tendência de formação profissional dos jovens brasileiros. De acordo com o relatório Futuro dos Empregos de 2020, do Fórum Econômico Mundial (FEM), a programação é uma das 10 habilidades emergentes no mercado de trabalho para os próximos cinco anos. Ela, inclusive, já é uma realidade em muitas escolas públicas e particulares do Brasil. As instituições de ensino têm adotado a programação em sua grade curricular por ser uma atividade que exige do estudante a elaboração de raciocínio lógico, a aprendizagem de forma colaborativa e a utilização de sua criatividade para solucionar problemas.

    Em São Paulo, o governo do estado lançou no ano passado o GameSP, programa inédito para fortalecer o ecossistema de jogos digitais e estimular jovens da rede pública estadual a criarem interesse pelo e-sports. “A educação tem que ser atual, trazer os conceitos para a realidade do jovem, para o que ele gosta e tem prazer de fazer. Com o GameSP podemos fazer isso e ainda apostar que no futuro os nossos estudantes conseguirão gerar renda sendo jogadores ou jogadoras profissionais de jogos eletrônicos, ou desenvolvedores de jogos e também empreender na área”, avaliou o secretário Estadual da Educação, Rossieli Soares, na ocasião.

    Muitos pais, percebendo esse novo momento da educação e também o grande interesse dos filhos por jogos e tecnologia, estão e busca de formação profissional nessas áreas para suas crianças e adolescentes. “Vemos famílias que aproveitaram esse interesse da criança por jogos e já começaram a investir em cursos de criação de games 2D e 3D e programação para seus filhos. Nada melhor do que já começar a estimular esse dom que elas carregam com uma qualificação profissional que é considerada a profissão do futuro. Aprender jogando é muito mais fácil e divertido”, explica Amaury Gouvea, diretor da escola de games Evolution, que este ano desenvolveu um aplicativo onde a criança consegue estudar no celular de qualquer lugar do Brasil.

    Gouvea destaca que a instituição, localizada em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, apresentou um aumento de 300% nas matrículas para os cursos de desenvolvimento de games e programação para crianças. “O profissional de games, com certificado, pode atuar como freelancer, trabalhando tanto para produtores independentes quanto para as grandes empresas no mercado como Sony, Microsoft e Capcom”, relatou o diretor da escola de games que atua há 20 anos no setor e oferece uma metodologia gamificada que já formou mais de 6 milhões de alunos no Brasil e em mais de 17 países, entre eles Estados Unidos e Japão.

    “Os estudantes, já nos primeiros meses, conseguem criar interfaces em 2D e 3D utilizadas em jogos como Resident Evil, Batman e Gears os War. Se destacando nas criações e ideias, eles já conseguem imensas possibilidades de ingressarem em campeonatos internacionais e também em um dos mercados que mais cresce no mundo, o do entretenimento”, finalizou.

  • Queda na cobertura vacinal geral preocupa especialistas

    A pandemia da Covid-19 ensinou para o mundo inteiro a importância da vacinação. Mas, por outro lado, as ordens de permanência em casa causaram uma diminuição sem precedentes na administração de vacinas rotineiramente recomendadas em todo o mundo. No Brasil, não foi diferente. Hoje, o país enfrenta a menor taxa de adesão à vacinação dos últimos anos. 

    Em 2020, segundo o DataSUS, a cobertura vacinal geral da população não chegou a 67%. Já em 2021, pouco mais de 50% das pessoas foram vacinadas, levando em consideração os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações (PNI). Quando o assunto é vacinação de adultos, o cenário se agrava. Como crianças e idosos são os maiores alvos das campanhas nacionais, jovens e adultos muitas vezes acabam negligenciando o cartão de vacinas, perdendo oportunidades importantes de imunização.

    Segundo Patrícia Vanderborght, responsável pelo setor de Imunização Humana do Richet Medicina & Diagnóstico, o declínio da cobertura vacinal é um problema observado desde 2015, mas a pandemia aumentou a abstenção. “Adultos, idosos, adolescentes, pacientes especiais – como aqueles em tratamento de câncer –, existe um esquema vacinal pensado para todo público e todos devem manter o cartão de vacina atualizado”, destaca.

    Faz parte do calendário de vacinação dos adultos, por exemplo, a vacina contra o vírus do HPV, que protege especialmente contra o câncer de colo do útero, que hoje mata mais de 6 mil mulheres por ano no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). “Muita gente fica confusa com relação a essa vacina, pois no sistema público ela só está disponível até a faixa dos 15 anos. Mas, na realidade, ela pode – e deve – ser aplicada em pacientes adultos, homens e mulheres”, ressalta Vanderborght.

    A especialista alerta ainda que, ao contrário do que muitos pensam, a vacina do HPV é recomendada, inclusive, para adultos previamente infectados. “O imunizante abrange quatro tipos de vírus HPV do sorogrupo 6, 11, 16 e 18, que são os principais responsáveis por infecções persistentes e lesões pré-cancerosas, e, muito dificilmente, uma pessoa é infectada por mais de um tipo. Ou seja, com a vacinação ela garantirá a prevenção da infecção pelos outros tipos”, explica. 

    A partir dos 50 anos, são indicadas as vacinas contra a pneumonia. “Existem dois tipos: a pneumocócica 13 e a pneumocócica 23, que possuem esquema vacinal complementar, ou seja, são diferentes do ponto de vista molecular e interagem para uma imunização mais abrangente”, destaca. A partir desta faixa etária também é indicada a vacina de Herpes zoster, que pode beneficiar mesmo aqueles pacientes que já desenvolveram a doença. “Nesse caso, é aconselhado aguardar o intervalo de um ano entre o quadro agudo e a vacinação”, explica Vanderborght. “A tríplice bacteriana, que tem validade de 10 anos, também deve ser atualizada, principalmente para adultos que terão contato com recém-nascidos ou imunossuprimidos”, destaca. 

    Ainda segundo a especialista, outras vacinas importantes, como as que previnem as doenças de transmissão respiratória, como a da gripe, meningite e sarampo, devem estar sempre em dia. “Isso vale também para as vacinas para doenças de transmissão pela água e alimentos, como hepatite A e febre tifoide, e a dose de reforço para adulto da pólio, que podem ser indicadas em casos específicos de risco epidemiológico. O mesmo vale para profilaxia contra raiva”, acrescenta.

  • Porto de Itajaí bate recorde de movimentação em 2021

    Porto de Itajaí bate recorde de movimentação em 2021

    O ano de 2021 foi histórico para o Porto de Itajaí (SC), que registrou aumento de 16% em TEU’s (Unidade de Medida equivalente a um contêiner de 20 pés) e 21% na tonelagem em relação a 2020. De acordo com o complexo portuário, de janeiro a dezembro, foram movimentados 1.643.152 TEU’s e 18.945.270 toneladas, contra 1.419.082 TEU’s e 15.655.812 toneladas no mesmo período do ano anterior.

    De acordo com Marcelo Reis, Gerente da filial Itajaí da Costa Brasil, empresa especialista em Operações de Transporte Multimodal (OTM), o Porto de Itajaí participa de uma das principais rotas oferecidas pela companhia, o que contribui com a movimentação de carga dos clientes do Sul, Norte e Nordeste do Brasil: 

    “A localização estratégica, a maior produtividade nas movimentações, o atendimento de diversos tipos de cargas, a proximidade de grandes empresas da região Sul do país, entre dezenas de outros pontos, auxiliou o complexo portuário de Itajaí a conquistar esse grande marco”, comenta Marcelo.

    Segundo representantes do Porto de Itajaí, o complexo representou 61,1% na participação da balança comercial de Santa Catarina e 4,3% da balança comercial brasileira. Ainda de acordo com os dados disponibilizados, os produtos eletrônicos e mecânicos (62,6%), produtos químicos (65,8%) e têxteis diversos (42,0%) resultaram em 44% das cargas importadas ao longo de 2021. A movimentação totalizou um crescimento de 35% em relação ao ano anterior, com uma movimentação de 590.648 TEU’s, contra 437.955. 

    Já a exportação foi responsável por 56% das atividades das cargas, sendo as madeiras e derivados (65,2%), carnes (28,4) e frangos (19,9%) os principais produtos de 2021. As exportações do ano resultaram em um crescimento de 13% comparado a 2020, uma movimentação de 195.608 TEU’s contra 173.092 TEU’s.

    Para Marcelo Reis, os grandes números são resultados de uma cadeia de trabalho em conjunto para um bem maior: “este novo recorde é reflexo do excelente trabalho que profissionais diretos e indiretos vêm prestando às operações e, principalmente, da satisfação dos clientes que aí operam”, explica o gerente.

  • Zumbi dos Palmares promove debate com autoridades sobre renovação de cotas

    Zumbi dos Palmares promove debate com autoridades sobre renovação de cotas

    O reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, comandou, na terça-feira (22/2), um evento para debater a renovação das cotas nas universidades públicas federais para negros, indígenas e estudantes de escola pública com renda familiar mensal de até 1,5 salário mínimo. O encontro também teve o objetivo de analisar o projeto de lei dos deputados Benedita da Silva (PT-SP), Carlos Zarattini (PT/SP) e Valmir Assunção (PT/BA), que está em regime de urgência e deve ser votado em 90 dias.

    José Vicente – idealizador da campanha Cotas Sim! e criador do Grupo de Trabalho de Revisão do Programa de Ação Afirmativa das Cotas Raciais e Sociais, responsável pela elaboração do Estudo para Revisão da Lei de Cotas para o Acesso da População Negra ao Ensino Superior – afirmou que, a partir de agora, “tanto o grupo quanto a comunidade acadêmica da universidade vão se debruçar sobre a proposta para oferecer novas contribuições”.

    O relator do Projeto de Lei 3.422/21, deputado Bira do Pindaré (PSB-MA), bisneto de escrava e um dos 21 parlamentares negros da Câmara dos Deputados, apresentou, durante o evento, a primeira versão do relatório da proposta, de autoria de integrantes do PT. Entre os destaques estão a prorrogação da lei de cotas por 50 anos, a bolsa permanência e a criação de um Conselho Nacional de Ações Afirmativas.

    Ele destacou que a atual lei não prevê o “fim das cotas, mas a revisão da legislação vigente”. Pindaré destacou ainda algumas “preocupações, entre as quais estão os problemas de constitucionalidade, o impacto orçamentário na política de permanência e as oportunidades políticas com monitoramento dos riscos”, pois enfatizou que, na atual conjuntura brasileira, “não podemos ter retrocesso”, lembrando que “o governo é contra as cotas raciais, mas favorável às cotas sociais”.

    O reitor da USP, Carlos Carlotti Jr., afirmou que a universidade iniciou o processo de inclusão em 2010 por meio do modelo de bônus e que, em 2017, estabeleceu o programa de cotas. E disse que “a USP está comprometida, se coloca à disposição do legislativo para colaborar na manutenção das cotas” e que, independentemente da decisão do Congresso, “não existe risco de retrocesso na Universidade de São Paulo”.

    “A política de cotas não é só uma questão de justiça, mas é futuro do país que seja integrado e não segregado”, disse o reitor da Unicamp, José Meirelles, complementando que “o país precisa de uma elite que reflita a diversidade do país e que, para isso, as cotas são um instrumento extremamente importante”.

    A presidente do Instituto Humanitas 360, Patricia Vilela, falando remotamente, fez questão de salientar que “é uma mulher branca dizendo que as cotas são um uma metodologia para abolição da desigualdade”. Esse debate, segundo ela, tem sido “politizado e ideologizado, mas é uma ação afirmativa a favor da reinserção econômica e cidadã”.

    Participaram ainda do evento o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), um dos autores do projeto; os ex-ministros da Igualdade Racial, Edson Santos e Eloi Ferreira de Araujo; a vice-reitora da Unesp, Maysa Furlan; o Ouvidor das Polícias de São Paulo, Elizeu Soares Lopes; o presidente da Associação Nacional das Torcidas Organizadas, Alex Minduim; o presidente da UGT, Ricardo Patah; o fundador da ONG Educafro, Frei David Santos; o ex-secretário da Justiça e de Assuntos Penitenciários do Estado de São Paulo, Belisário dos Santos Jr.; o defensor público do Estado de São Paulo, Rafael Pitanga; o diretor executivo do Procon, Fernando Capez; e o presidente do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra do Estado de São Paulo, Gil Marcos Clarindo dos Santos.

  • IA, 5G e Computação em Nuvem são as tecnologias mais cobiçadas de 2022

    IA, 5G e Computação em Nuvem são as tecnologias mais cobiçadas de 2022

    Filipe Torres, especialista em Engenharia de Sistemas Eletrônicos e Automação da Universidade de Brasília (UnB), em entrevista para pesquisa realizada pela IEEE pontua a forte influência da inteligência artificial (IA) no cenário tecnológico atual e afirma: “É o setor da tecnologia que está mais em alta no mundo hoje, devido às diversas aplicações”. A pesquisa levanta opiniões de líderes e especialistas da área de TI sobre quais tecnologias mais impactarão o ano de 2022, e foi realizada em 5 países, dentre eles o Brasil. 

    As tecnologias mais apontadas foram a Inteligência Artificial com 21%,  Computação em Nuvem com 20% e 5G com 17%. A tecnologia 5G tem previsão de chegada para este ano no Brasil e promete democratizar áreas como educação e a telemedicina. Devido ao crescimento de pessoas com acesso a smartphones, a tecnologia traz melhorias significativas na conexão móvel, diminuindo a dependência de computadores e conexões espacialmente mais restritas como o Wi-Fi. 

    Já a vasta aplicabilidade e recente descoberta da IA aguça a curiosidade de pesquisadores e também dos usuários, pois sua prematuridade sugere que há muito ainda o que explorar. O potencial dessa tecnologia é explorado em diversas utilidades como em bancos digitais, na identificação de pessoas, com o crescente uso de soluções multibiométricas como a validação facial amplamente utilizada em smartphones, e no atendimento ao cliente, com os chatbots.

    Diante da vivência contemporânea à era dos dados, a utilização da Computação na Nuvem, sobretudo após a pandemia, foi uma das grandes responsáveis pela revolução do trabalho remoto por apresentar espaço com capacidade de integração e compartilhamento de dados, permitindo o acesso remoto e a continuação de atividades não presenciais. 

    Régis Debona, Gerente de Desenvolvimento de Sistemas na Vsoft, empresa especializada em emissão de documentos oficiais, como RG e CNH, e identificação de pessoas, cita: ”Além de proporcionar abrangência em espaço, a nuvem também possui agilidade em sua utilização, permitindo que instituições que manejam dados sensíveis diariamente possam acessar serviços de onde estiverem e configurarem ao modo que desejam, decidindo livremente qual nível de segurança necessitam”.

    Não é difícil perceber o impacto e as significativas mudanças que a tecnologia teve nos últimos anos no coletivo social, mudando hábitos de consumo e acirrando, inclusive, a dependência a essas soluções. A tendência é que o “boom” tecnológico não pare de crescer e que continue agindo em contramão a outros setores da economia que ainda estão em processo de reerguimento, enquanto a tecnologia expande-se. A prova disso é que o setor apresenta a maior recuperação econômica, com crescimento de 49%, divulgado pelo IBGE.

    As mudanças pautadas na tecnologia impactam a economia, a educação, a saúde, o entretenimento e a qualidade de vida humana, portanto, acompanhá-las permite o conhecimento de produtos e serviços que estão diretamente ligados ao cotidiano social.

  • Autor propõe um novo olhar sobre a Massa em Física

    Autor propõe um novo olhar sobre a Massa em Física

    Em Física, o termo “massa” se refere à quantidade da matéria contida num corpo físico. Na sua segunda lei de movimento, o físico Isaac Newton definiu a força como produto da massa pela aceleração (F = m a). Daí se originam (m = F/a) as definições mais usadas para a massa, como “ela expressa a resistência do corpo à aceleração”, ou “ela mede a inércia de um corpo”. A massa assim definida se designa de massa inercial para diferenciá-la da massa gravitacional, a qual se define a partir da força gravitacional. Estas definições não se referem diretamente à estrutura de um corpo físico.  

    De acordo com André Moravec, autor do livro Logmos – Concepção Lógica de uma Estrutura Física  (All Print Editora), hoje, diferentemente dos tempos de Newton, nós sabemos que, em última análise, a matéria se compõe de moléculas, estas de átomos, e estes, por sua vez, são compostos por núcleons. “Assim, um átomo de hidrogênio, na sua forma fundamental, contém um único núcleon, na forma de deutério ele tem dois, e o trício tem três núcleons. O átomo do hélio contém quatro núcleons, o do carbono contém doze, o do oxigênio dezesseis, o do ouro cento e noventa sete. Assim, todo átomo de um elemento, na sua forma fundamental, é composto de um número exato de núcleons. Então é o número de núcleons que determina a quantidade da matéria de um elemento, isto é, da sua massa. Consequentemente, o núcleon se torna a unidade da massa por natureza”, afirma o estudioso. 

    “Como uma molécula de água (H2O) é composta de dois átomos de hidrogênio, cada um com 1 núcleon, e um átomo de oxigênio de 16 núcleons, então a sua massa é igual a 18 núcleons. Ou simplesmente a 18, onde se subentende unidades de massa. Uma gotinha de água, composta de cem moléculas, tem então a massa 1800, e um grãozinho de mil átomos de ouro tem a massa de 197000. Apesar de não podermos manipular diretamente os átomos e as moléculas, nós sabemos com exatidão qual é a sua massa. Porém, no nosso ambiente de cada dia, isto não é possível nem necessário; os objetos que nos cercam: um lápis, uma cadeira, a mesa, todos são constituídos de um número exato, mas incontável de núcleons”, complementa André. 

    Para poder lidar com esta matéria, os físicos definem o volume de alguma matéria como padrão da massa. A unidade universal da massa no sistema CGS é o grama (g), que originalmente era definida como a massa de um centímetro cúbico de água sob certas condições da temperatura e pressão. Teoricamente, um grama de água, ouro, açúcar ou de qualquer substância tem a mesma massa, que contém exatamente o mesmo número de núcleons. E este número é o número de Avogadro (NA), que apesar de muito grande, é estimado em 6,022×1023, sendo seu valor exato praticamente impossível de obter. 

    “Ao definir a massa de um objeto como o número de núcleons em sua composição, então também o grama deveria se redefinir como sendo a massa de NA núcleons. Isto seria vantajoso, pois por se tratar de um número, ele é constante e independente das condições ambientais. Sendo uma constante universal, podemos lhe atribuir um valor exato e conveniente como, por exemplo, simplesmente 6×1023, que sirva de parâmetro para definir e aperfeiçoar outras grandezas e relações físicas. Consequentemente, a unidade da gravitação deveria ser a aceleração de um núcleon, que é aproximadamente igual a 1,11×10-37m/s2”, conclui André. 

  • Supercopa do Brasil movimenta milhões no mercado publicitário esportivo

    Supercopa do Brasil movimenta milhões no mercado publicitário esportivo

    As duas equipes destaques das principais competições nacionais em 2021, Atlético MG e Flamengo, se enfrentaram pela Supercopa do Brasil, que foi realizada no último domingo, 20, na Arena Pantanal, em Cuiabá e a equipe mineira garantiu o título ao vencer a disputa nos pênaltis após empate em 2 a 2 no tempo normal. O evento se tornou atrativo para empresas explorarem suas marcas devido à grande exposição midiática e oportunidade de ativações com o público.

    Nomeada como Supercopa do Brasil Kia 2022, a empresa coreana se tornou a principal patrocinadora, levando o naming right da competição. Outras dezessete cotas também foram disponibilizadas, contabilizando mais de 11,5 milhões de reais em propriedades comercializadas.

    A Dattas Telecom, empresa brasileira do ramo de telecomunicação e datacenter, foi outra patrocinadora do evento do último domingo. Buscando o fortalecimento de marca nacionalmente e o relacionamento com o público que consome esporte, a empresa incluiu pela primeira vez em suas estratégias de publicidade, a verba voltada para o marketing esportivo direcionado.

    “Como todo brasileiro, acreditamos no Brasil e no esporte que mais amamos. Iniciamos um novo ciclo em nossa história e escolhemos também o marketing esportivo para não só apresentar, mas consolidar nossa marca. Nós da Dattas amamos também o futebol e fomos motivados a estarmos juntos dessas duas grandes equipes que estão se destacando no cenário brasileiro. Acreditamos que por meio do esporte, entramos em outro patamar de atuação e influência no segmento onde atuamos.” explica o fundador da empresa, Guilherme Oliveira.

    A empresa esteve ao lado de diversas outras marcas nacionais e internacionais. Com cotas variadas, as exposições foram desde a marca nos painéis de leds, ativações com torcedores no estádio, inclusão no backdrop de entrevistas, até conteúdos digitais nos canais oficiais do evento.

    O jogo teve transmissão ao vivo pela Rede Globo e Sportv, além de obter grande relevância e espaço na mídia nacional e internacional. De acordo com a Kantar Ibope Media, a partida foi líder de audiência no horário, obtendo 18.6 pontos na grande São Paulo pela Rede Globo.

    Segundo Thiago Orlandine, CEO da Layup Sports, agência especializada em marketing esportivo, cada vez mais eventos esportivos com estilo americano estão ganhando força no Brasil, fortalecendo e ao mesmo tempo evoluindo a forma de ativar as marcas patrocinadoras.

    “Tivemos recentemente o Super Bowl, evento referência no mundo de como fazer muito mais do que apenas um jogo entre equipes. Para muitos foi o maior Super Bowl de todos os tempos e todo esse investimento no espetáculo vem ganhando força também no Brasil. A Supercopa do Brasil é um exemplo disso e foi uma excelente oportunidade para marcas que buscam o esporte como investimento publicitário. Sem dúvida o retorno é muito grande e os números de relatórios comprovam isso. Apenas o esporte une a paixão com uma marca e, apesar de em nosso país ainda estarmos engatinhando em como explorar ao máximo isso, já estamos evoluindo”, explicou Orlandine.

    A Supercopa do Brasil foi criada em 1990, mas inicialmente teve apenas duas edições. A primeira vencida pelo Grêmio e no ano seguinte, em 1991, o campeão foi o Corinthians. Em 2020 ela retornou e o Flamengo venceu o Athletico Paranaense. Já em 2021 o clube carioca venceu o Palmeiras e agora quem ficou com o título foi o Atlético Mineiro.

  • Trabalho remoto é principal preocupação dos CISOs brasileiros, revela Lumu

    A Lumu Technologies, especializada em cibersegurança e idealizadora do modelo de avaliação de comprometimento contínuo – Continuous Compromise Assessment™-, acaba de divulgar a segunda edição consecutiva do estudo CISO Priorities Flashcard, relatório que reúne as prioridades dos CISOs e líderes de segurança cibernética para o ano.

    O material aponta que os profissionais brasileiros estão em linha com os colegas dos Estados Unidos e da América Latina, considerando a proteção das forças de trabalho remotas tema primordial para 2022. A avaliação tanto de vulnerabilidades baseada em risco quanto das habilidades de segurança cibernética, além da automação para a detecção de ameaças, também integram a lista de prioridades para 80% dos CISOs ouvidos no país.

    O CISO Priorities Flashcard revela ainda que 70% dos profissionais de segurança cibernética brasileiros consideram a medição de comprometimento uma prioridade, enquanto 60% entendem que a implementação de uma estratégia de Zero Trust é urgente.

    “Após quase 2 anos do novo normal, proteger a força de trabalho remota continua sendo uma das principais preocupações globalmente, o que é compreensível nesse cenário de novas variantes e necessidade de manutenção do home office. Os CISOs também estão procurando melhorar o dia a dia de seus talentos de segurança cibernética. Para fazer isso, buscam automação e abordagens baseadas em risco para superar ameaças e vulnerabilidades”, afirma Germán Patiño, vice-presidente de vendas da organização para a América Latina.

    “E, com inúmeros projetos de segurança cibernética disputando recursos e horas de trabalho, é importante buscar as iniciativas e soluções que mais fazem sentido para cada infraestrutura. A Avaliação Contínua de Comprometimento da Lumu, por exemplo, está alinhada a essa demanda, já que não apenas oferece visibilidade do comprometimento existente individual, mas também mede a eficácia de sua postura de segurança cibernética como um todo, mostrando quais componentes do sistema de segurança cibernética estão com baixo desempenho para que se tome medidas para resolver as deficiências”, completa Patiño.

    O recorte nacional do CISO Priorities Flashcard foi feito por meio de respostas voluntárias de 30 profissionais de segurança cibernética no Brasil – diretores de segurança, CISOs ou similares – entre 18 de dezembro de 2021 e 20 de janeiro de 2022.

    Outras conclusões do levantamento apontam que entre os CISOs entrevistados:

    73% listam como prioridade o aprimoramento dos testes de segurança cibernética, além dos testes de penetração;

    70% consideraram urgente medir a eficácia do ecossistema de segurança cibernética;

    67% devem priorizar a adoção ou expansão da caça a ameaças;

    63% percebem a necessidade de unificar a visibilidade das ameaças em todos os ativos;

    63% planejam diminuir o tempo de detecção e resposta a ameaças;

    60% têm como objetivo otimizar o gerenciamento de alertas do SOC;

    57% declararam a avaliação de risco da cadeia de suprimentos urgente;

    43% incluíram a aquisição de um seguro cibernético em sua lista de pendências;

    40% consideraram terceirizar operações de segurança cibernética.

  • Mumuzinho participa de campanha de Carnaval com foco em democratizar investimentos

    A educação financeira ainda é um problema no Brasil. De acordo com uma pesquisa recente realizada com mais de 1,5 mil respondentes online, pela Acordo Certo, fintech de renegociação de dívidas online, 56% dos brasileiros possuem dificuldades para guardar dinheiro.

    Dentre os brasileiros que conseguiram guardar dinheiro no ano de 2020, 53% aplicaram o seu dinheiro em produtos financeiros, segundo estudo Raio-X do Investidor Brasileiro, feito pela Associação Nacional das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). A pesquisa também revelou que o retorno foi a principal motivação dos brasileiros que pretendiam investir em produtos financeiros no ano de 2021. 

    Com o intuito de fazer com que as pessoas tenham maior facilidade em administrar o seu dinheiro e aprendam a investir de forma descontraída e divertida para a criação de uma reserva de emergência e investimentos para a realização de sonhos, a Rico Investimentos, em parceria com o cantor de pagode Mumuzinho, realiza a sua nova campanha chamada “Saia da Bolha”. O músico e ator será o intérprete do “Acadêmicos do fura bolha” em ação de carnaval da marca. 

    Apostando em uma mistura que tem tudo para dar samba, o “Acadêmicos do fura bolha” reúne uma galera que pode ensinar e ajudar a população brasileira a cuidar melhor do dinheiro. 

    Para dar vida e diversão à campanha digital, que será veiculada a partir de 25 de fevereiro em áudio e vídeo nas redes sociais, e outras plataformas digitais, a Rico promove uma versão repaginada da tradicional marchinha de carnaval “Ó abre alas”, cantada pelo Mumuzinho, com letra que inspira as pessoas a repensarem formas de melhorar suas vidas financeiras. 

    “Como toda marchinha, a letra vai grudar na cabeça. Tem tudo para fazer todo mundo pular para fora da bolha. Minha ideia ao aceitar participar da ação, é ajudar de alguma forma a democratizar a educação financeira de forma leve e divertida para quem me acompanha, dentro de uma das maiores e mais populares festas do mundo, que é o carnaval brasileiro”, explica Mumuzinho.

    Marchinha: Ó Abre alas

    É mais dinheiro, que eu quero ganhar.

    É mais dinheiro. que eu quero ganhar.

    Mas no seu banco, isso não vai dar.

    Mas no meu banco, Isso não vai dar?

    Não, não!

    É mais dinheiro, que eu quero ganhar.

    É mais dinheiro, que eu quero ganhar.

    Agora a Rico, vai me ajudar.

    E essa bolha eu vou estourar.

    Além do músico, a campanha contará ainda com a participação de todo time de analistas e influenciadores da Rico: Rachel de Sá, Paula Zogbi, Lucas Colazzo, Antônio Sanches e Zé Rico (Ricardo Leonardo)  – em participações especiais no vídeo e no áudio, bem como da influencer e ex-BBB Ana Clara Lima (estrela da campanha “Fure a Bolha com a Rico”, que está no ar desde o final do ano passado) e do jornalista Evaristo Costa, através de postagens e comentários em suas redes sociais.

  • Destinos fora da roda de Carnaval são alternativas para feriado tranquilo

    Destinos fora da roda de Carnaval são alternativas para feriado tranquilo

    Mesmo com as restrições ocasionadas pela COVID-19 e o cancelamento das festas de rua, o carnaval segue como uma das principais datas para viagens do Brasil. Este ano os destinos nacionais continuam em alta, com Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador entre os principais destinos, com expectativa de grande fluxo de pessoas, que buscarão lazer e descanso em seus principais pontos turísticos. Portanto, para quem prefere viagens mais sossegadas, a recomendação é evitar estas cidades.

    Vale lembrar que fora da rota típica de carnaval, o país reserva outros destinos cheios de atrativos para todos os gostos e bolsos. Um exemplo é a capital paranaense, famosa por seu clima ameno e seus parques. Entre os pontos turísticos há opções como o Jardim Botânico, a Torre Panorâmica e a Feirinha do Largo da Ordem, muito indicados para este momento que demanda atividades ao ar livre com bastante espaço. Outras opções para lazer com segurança são o Barigui, o Tanguá e a Praça do Japão. Para as crianças, o Bosque Alemão oferece uma experiência mágica e educativa por uma trilha ambientada temática do conto João e Maria.

    Na cidade há muitas opções de hospedagem, entre elas o Transamerica Prime Batel, instalado em um prédio no estilo neoclássico no bairro do Batel, ao lado do shopping Pátio Batel e de diversas opções de bares e restaurantes. Por ali o viajante também encontra o SoHo curitibano, um espaço que abrange 10 quarteirões. Ali é possível encontrar pratos da gastronomia brasileira, italiana, japonesa, francesa, espanhola, árabe e de diversos outros cantos do mundo.

    Para quem prefere um destino mais ecológico, o interior do Mato Grosso reúne cidades para prática do ecoturismo e de esportes ao ar livre. Esse é o caso de Sorriso que conta com o Parque Ecológico Claudino Frâncio e a Área Verde Central como principais espaços de lazer da cidade. Já o Salto Magessi também é uma opção para fugir da agitação com cachoeiras, quedas d´águas e rochas de origens vulcânicas.

    Outro destino para a temporada é Primavera do Leste, uma cidade cheia de belezas naturais e pontos turísticos escondidos, como a Lagoa Azul, um corpo de água com cerca de 10m de profundidade. Rondonópolis é uma opção igualmente atrativa, com o complexo rochoso Cidade de Pedra, o Parque Ecológico João Basso e o Rio Ponte da Pedra, entre outras atrações que a cidade oferece àqueles que buscam diversão e contato com a natureza.

    Cidades como Sinop e Lucas do Rio Verde fazem parte também dos destinos com belezas naturais, parques e rios no Mato Grosso. Para todos eles há um hotel da Transamerica Hospitality Group na categoria de hospedagens smart, que reúnem conforto e tarifas reduzidas. Entre as comodidades oferecidas nas unidades estão acomodações amplas, equipadas com TV, ar-condicionado e kit de amenities, além de restaurante para café da manhã e estacionamento. A localização também é estratégica em todos os casos e possibilita acesso às atrações de cada cidade.