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  • Higienização e Blindagem: como funciona o processo de limpeza de estofados

    Higienização e Blindagem: como funciona o processo de limpeza de estofados

    Móveis estofados, como sofá, cadeiras e colchões, absorvem facilmente poeira, sujeira, pelos de animais e poluentes potencialmente nocivos. Ter os móveis estofados limpos regularmente contribui para um ambiente mais seguro e saudável para uma casa ou empresa.

    E embora seja possível realizar uma limpeza superficial por conta própria, é essencial a contratação de um especialista no assunto, que possui as ferramentas próprias para a limpeza, além da experiência necessárias para fazer o trabalho com eficiência.

    “Uma limpeza regular não é suficiente para remover toda a sujeira e impurezas escondidos entre os tecidos e lacunas dos móveis. Empresas profissionais usam aspiradores de nível industrial para remover contaminantes e alergênicos dos estofados, o que pode resultar em uma qualidade do ar interno mais limpa. Além disso, por mais que os móveis sejam protegidos de manchas e sujeiras, o tempo pode afetar os estofados. Poeira e outros poluentes podem fazer com que o tecido pareça opaco ou gasto. Uma limpeza completa ajuda a melhorar a aparência geral dos móveis”, explicou Marcelo Oliveira, proprietário da Me Clean, rede de franquia especializada em higienização e blindagem de estofados.

    Processo de higienização e blindagem de estofados

    A limpeza feita por profissionais garante a integridade dos móveis estofados, uma vez que seguem os métodos de limpeza recomendados pelo fabricante. O processo envolve as seguintes etapas:

    Teste de tecido: determinar o tipo de tecido é um passo importante para decidir sobre o melhor resultado possível. Os profissionais inspecionam e testam o tecido em cada peça de mobiliário estofado para determinar o método de limpeza mais eficaz e seguro.

    Aspiração profunda: os estofados são completamente aspirados antes de iniciar o processo de limpeza profunda. Essa etapa ajudará a extrair partículas soltas e sujeira seca do tecido.

    Remoção de manchas: qualquer mancha existente é pré-tratada com agentes de limpeza especializados feitos especificamente para o tecido de estofamento. O pré-tratamento suspende as partículas do solo para tornar o enxágue mais eficaz.

    Limpeza especializada: os profissionais em higienização utilizam ferramentas e técnicas especializadas, como extração de água quente, para suspender e soltar qualquer sujeira restante. Os métodos garantem secagem rápida e deixam um toque macio e fresco. Esta etapa também desodoriza e desinfeta.

    Adicionar blindagem: para evitar que móveis estofados retenham sujeira no futuro, é aplicado uma impermeabilização. Este acabamento é a prova d’água e protege contra derramamentos acidentais, umidade, mofo e bactérias.

    “São muitos os benefícios da higienização, tanto para os lares como escritórios. Nos últimos dois anos as pessoas criaram ainda mais consciência sobre a importância da limpeza profunda nos móveis, carpetes, carros, entre outros. Por isso também estamos expandindo a Me Clean como franquia, dessa forma conseguiremos chegar a regiões que não tem acesso ou conhecimento a um serviço como esse”, finalizou Marcelo.

  • Escola de Gastronomia Chef Gourmet inaugura unidade em Santo André

    Escola de Gastronomia Chef Gourmet inaugura unidade em Santo André

    A rede de franquias da Escola de Gastronomia Chef Gourmet está chegando em Santo André – cidade da região do Grande ABC São Paulo. A partir do dia 12 de março, data de inauguração, o empreendimento oferecerá cursos voltados à gastronomia e gestão, com um método de ensino 100% prático. A escola formará chefs de cozinha, desenvolvendo profissionais qualificados, além de atender pessoas que têm a gastronomia como hobby. Com três andares e 900 m², a Chef Gourmet Santo André será a terceira unidade da franquia em São Paulo e ficará localizada na Rua das Monções, 375, Bairro Jardim – local de importante movimentação gastronômica na cidade.

    Atuantes na área comercial há muitos anos, Marco Hortelan e Kelly Campanharo são os nomes à frente da Chef Gourmet Santo André. Marco tem formação superior e pós-graduação em Gestão de Negócios e atuou por mais de 30 anos no setor comercial de indústrias do ramo petroquímico. Kelly é apaixonada pelo empreendedorismo já que atua nos negócios comerciais da família desde sempre. “Com a vontade de empreender em um novo negócio e com o apoio de minha esposa, resolvi alçar novos desafios como empreendedor no ramo da educação e conheci a Chef Gourmet. Logo percebi que seria uma excelente oportunidade unir crescimento profissional com a realização de um sonho, pois sempre amei a gastronomia”, destaca Marco, que está otimista para a inauguração na cidade. “Acreditamos que uma nova escola de gastronomia em nossa região trará, em pouco tempo, muitas oportunidades para pessoas que buscam uma nova profissão ou hobby com um conceito único de aprendizagem com muita satisfação e isso beneficiará todo o comércio de bares, restaurantes e hotéis da região”, pontuou.

    Os principais diferenciais da Escola Chef Gourmet com o mercado são a flexibilidade em incluir alunos a todo momento, não dependendo da formação de turmas e horários, além contar com aulas 100% práticas e professores totalmente qualificados que trabalham ou já atuaram em grandes cozinhas do Brasil e mundo. À frente da coordenação pedagógica da escola estará o chef Ricardo Galache, com formação na França e Itália. “Nossa meta é matricular mais de 600 alunos por ano”, destacaram os sócios. O empreendimento irá gerar 12 vagas diretas de emprego, com processo seletivo ainda em andamento para algumas posições.

    Inicialmente, a Chef Gourmet Santo André oferecerá ao público cursos nas seguintes áreas: Chef de Cuisine, Cozinha por Hobby, Chef Pâtisserie e Boulangerie, Panificação e Confeitaria por Hobby, Chef Boucherie, Sommelier, Bartender e Chef Pizzaiolo. Entre as principais apostas dos sócios está a formação de Cozinha por Hobby. “Por conhecermos muitas pessoas que gostariam de aprender a cozinhar e nunca tiveram coragem de ir aprender”, explica. As matrículas para os cursos estarão abertas a partir do dia 12 de março.

    Com um modelo de franquia lançado recentemente, a escola está em expansão pelo Brasil. Mais informações pelo site: www.escolachefgourmet.com.br, Instagram www.instagram.com/chefgourmetsantoandre  e WhatsApp (11) 96920-6288. A Chef Gourmet Santo André está localizada na Rua das Monções, 375, Bairro Jardim.

  • Franquias: setor fatura R$ 185 bilhões e sobe 10,7% em 2021

    Franquias: setor fatura R$ 185 bilhões e sobe 10,7% em 2021

    O último ano foi um período difícil para empresas de diversos setores, mas para o setor de franquias, 2021 foi um ano de retomada. Segundo relatório anual realizado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising), a receita das franquias no Brasil passou de R$ 167,187 bilhões em 2020 para R$ 185,068 bilhões em 2021. Trata-se de uma alta nominal de 10,7%, próxima ao número registrado em 2019, pré-pandemia, quando o faturamento foi de R$ 186,755 bilhões.

    As informações foram divulgadas pela ABF em live que ocorreu no dia 16 de fevereiro, que também revelou que houve expansão em número de unidades, redes de franquia e de vagas de trabalho diretas.

    Para Fabrício Fabene, proprietário da Realiza Software – empresa que atua com Desenvolvimento de Software de Gestão Empresarial (ERP) e Automação Comercial -, os ganhos representam uma recuperação consistente.

    “O mercado de franchising tem se mostrado aquecido ao longo da pandemia de Covid-19, com números positivos em 2021 e boas previsões para 2022 ao mesmo tempo em que a crise sanitária acelerou o profissionalismo das empresas”, observa.

    Quem não é profissional, não se mantém no mercado. “A maioria das empresas que fecham as portas são empresas desestruturadas. A vantagem de se ter uma franquia consiste justamente em já ter um know-how conhecido no ramo, na gestão e nos processos da empresa escolhida para representar a marca.”

    Por outro lado, o profissional reforça que apenas 5% das unidades de franquias fecham antes de completar dois anos de operação, em referência a indicativos do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

    Ferramentas tecnológicas

    Fabene afirma que há uma série de dificuldades e desafios na implementação de uma rede de franquias, sendo que uma das principais intempéries para um franqueador é ter fornecedores confiáveis e que mantenham o padrão de atendimento para qualquer local que a franquia se estabeleça.

    “Muitos fornecedores só conseguem atender determinada área de atuação. A área de sistemas não se prende a uma região, podendo atender qualquer lugar do Brasil, e até fora dele, pois são feitos atendimentos, implantações e treinamentos de maneira remota”, diz.

    Neste ponto, segundo o empresário, ferramentas tecnológicas são uma alternativa para mitigar eventuais problemas. “Outra grande dificuldade do franqueador é manter um sistema centralizado em que ele possa consultar a situação de suas franquias, como faturamento, estoque, entre outras consultas”.

    Para facilitar a gestão, complementa, o franqueador deve contratar um sistema que atende redes de franquias, pois há particularidades bem diferentes em franchising com relação a unidades próprias de matriz e filiais, por exemplo.

     Ferramenta de ERP é opção para franqueadores e franqueados

    O proprietário da Realiza Software destaca que, por uma série de razões, o uso de ferramentas de ERP (Enterprise Resource Planning, na sigla em inglês – Sistema de Gestão Integrado, em português) pode ser positivo, tanto para o franqueador quanto para seus franqueados.

    “Uma ferramenta de ERP adequada deve ajudar a franquia a gerir a sua loja. O sistema deve ser de fácil manuseio e intuitivo, pois muitas franquias nada mais são do que pequenas empresas onde o proprietário não tem tempo para fazer a gestão, já que está na linha de frente da loja”, explica.

    Ainda segundo Fabene, o ERP deve ajudar o franqueador a perceber quais são os pontos em que sua franquia deve melhorar, quais produtos não estão vendendo em determinada região, quais produtos a logística deve fazer a distribuição e como estão as metas de vendas, entre outros pontos.

    “Quando explorados todos os seus recursos, uma ferramenta de ERP pode trazer ganhos para franquias de diversos segmentos e portes – mesmo em tempos de recuperação econômica, como este”, conclui.

    Para mais informações, basta acessar: https://realizasoftware.com.br/

  • SiDi tem mais de cem vagas abertas para profissionais da área de TI

    O SiDi, um dos principais institutos de ciência e tecnologia (ICTs) do país, está com mais de cem vagas abertas para profissionais da área de TI, para atuação no modelo de trabalho remoto ou híbrido, em suas três unidades – Campinas (SP), Recife (PE) e Manaus (AM). O objetivo é atender ao aumento da demanda de projetos de empresas, de vários setores, que estão investindo em transformação digital e à própria expansão do instituto, que atua principalmente no desenvolvimento de soluções de Inteligência Artificial (IA), software em nuvem, segurança cibernética e aplicações para PCs.

    Boa parte das vagas são para desenvolvedores de software, de vários níveis (júnior, pleno, master ou sênior) e especialidades (Android, C++/C#, cloud, UEFI/BIOS, machine learning, etc). Há também oportunidades para analistas de gerenciamento de projetos, analistas e arquitetos de segurança de software, analistas de requisitos, desenvolvedores de testes e engenheiros de dados, entre outras. Os requisitos e qualificações exigidos dos candidatos variam de acordo com a função e o perfil da vaga – o domínio de linguagens específicas, por exemplo, é um diferencial importante no caso de desenvolvedores de software. De modo geral, as oportunidades oferecidas no SiDi são para profissionais com curso superior completo em Ciência da Computação, Engenharia da Computação, ou áreas correlatas, e com conhecimentos do idioma inglês (intermediário ou avançado).

    Certificado pelo Great Place to Work (GPTW), pelo segundo ano consecutivo, como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, o SiDi oferece uma série de benefícios aos seus colaboradores – como horário de trabalho flexível, convênio médico e odontológico, gympass, vales refeição e alimentação, bônus anual por desempenho, programas de incentivo para especialização, continuidade da educação e fluência em inglês, espanhol e outras línguas estrangeiras, entre outros. Atualmente, o instituto conta com mais de 650 colaboradores, entre as três unidades – a mais recente foi inaugurada em dezembro, em Manaus.

    A descrição completa das vagas disponíveis no SiDi e seus requisitos estão no site www.sidi.org.br/vagas, onde os interessados podem também deixar seus currículos.

  • Cresce número de brasileiros no exterior

    De acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, ocorreu um crescimento de 16% no número de brasileiros no exterior entre 2018 e 2020 – de 3,6 milhões para 4,2 milhões. Em 10 anos, o número cresceu 36%. Especialistas apontam que é complicado comparar o movimento dos últimos anos com momentos anteriores, mas que há um crescimento fora da curva. “Esse movimento nos últimos anos é inédito e, de fato, representa a maior diáspora da história brasileira para os nossos padrões, um país que, historicamente, sempre recebeu imigrantes”, declara um professor de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas (FGV).

    Além disso, dados do Colégio Notarial do Brasil (CNB), que faz a união de cartórios, mostram um crescimento de 67% nos apostilamentos no segundo semestre de 2021. O apostilamento é um serviço de validação internacional de documentos pessoais, escolares e de dupla cidadania, que são solicitados às pessoas que vão morar no exterior e que podem ser traduzidos por um serviço de tradução juramentada em SP. Na análise apenas das solicitações de visto para estudos ou abertura de processos de dupla cidadania, o avanço é mais largo, indo de 299,5 mil no segundo semestre de 2020 para 693 mil no segundo semestre de 2021. A presidente do CNB afirma que os dados mostram ainda a saída de mão de obra mais qualificada.

    10 países que mais atraem brasileiros

    Nesse sentido, o Guia Comunidade Brasileira no Exterior de 2020, realizado pelo Ministério das Relações Exteriores, informa dados sobre brasileiros vivendo no exterior. Segundo o guia, estima-se que há, aproximadamente, 4.215.800 brasileiros vivendo fora do Brasil – um aumento muito grande ao longo dos anos: em 2010, o número era de 3.122.813. No ranking dos 10 países que mais atraem brasileiros, em primeiro lugar estão os Estados Unidos da América, com 1.775.000; em seguida, Portugal, com 276.000; Paraguai, 240.000; Reino Unido, 220.000; Japão, 211.138; Itália, 161.000; Espanha, 156.439; Alemanha, 144.120; Canada, 121.950; e França, com 81.400.

    Agora, em relação aos continentes, os números se apresentam da seguinte forma: em primeiro lugar, a América do Norte, com 1.941.950 (46,06%); Europa, 1.300.525 (30,85%); América do Sul, 589.737 (13,99%); Ásia, 227.864 (5,41%); Oceania, 63.273 (1,50%); Oriente Médio, 56.264 (1,33%); América Central e Caribe, 9.681 (0,23%); e África, 26.506 (0,63%).

    Sobre os motivos que levaram as pessoas a saírem do Brasil, uma pesquisa encomendada pela Talenses, empresa que oferece soluções de recrutamento e seleção, apontou que 90,93% das pessoas iam em busca de um emprego. Na sequência, conhecer novas culturas (35,11%); crise econômica e aumento do desemprego (25,95%); não veem chance de crescimento no Brasil (22,67%); e queda no padrão de vida (16,27%). A pesquisa contou com a participação de 470 pessoas.

  • Offshores movimentaram R$ 2,4 trilhões em 2021

    Offshores movimentaram R$ 2,4 trilhões em 2021

    A revelação de que o ministro da Economia, Paulo Guedes, possui uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, um paraíso fiscal no Caribe, trouxe à tona o debate sobre a questão do envio legal de remessas de dinheiro para territórios no exterior onde há menor tributação. De acordo com as informações reveladas a partir de documentos obtidos pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos – os arquivos chamados de “Pandora Papers” – e publicados pela revista Piauí em outubro de 2021, o responsável pela política econômica brasileira aplicou, em setembro de 2014, em uma conta aberta no banco Crédit Suisse, em Nova York, a quantia de US$ 9,55 milhões (cerca de R$ 23 milhões de reais na época, e o equivalente a R$ 48 milhões no câmbio atual).

    Convocado, em 23 de novembro, pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara para esclarecer suas movimentações financeiras em paraíso fiscal, o ministro da Economia admitiu que enviou recursos para uma offshore em paraíso fiscal para escapar dos impostos. Na ocasião, Guedes afirmou ser melhor usar uma offshore, “que está fora do continente”, para fazer investimento. “Se eu morrer, em vez de metade ser apropriado pelo governo americano, vai para a sua sucessão”, justificou à época. 

    Também em novembro de 2021, foram revelados pela ONG Rede de Justiça Fiscal dados sobre o montante global de verbas aplicadas em offshores: segundo o levantamento, foram aplicados US$ 483 bilhões (cerca de R$ 2,4 trilhões) em contas abertas em paraísos fiscais, sendo empresas multinacionais responsáveis por U$ 312 bilhões (R$ 1,6 trilhão), ao passo que pessoas físicas responderam pela quantia de US$ 171 bilhões (R$ 878 bilhões).

    Em âmbito local, de acordo com a mesma ONG, cerca de US$ 8,17 bilhões (por volta de R$ 41,9 bilhões) por ano são enviados a paraísos fiscais por empresas (que respondem por US$ 7,86 bilhões, ou R$ 40,4 bilhões) e pessoas físicas (responsáveis por US$ 298 milhões, ou R$ 1,5 bilhão) brasileiras. 

    De acordo com a Receita Federal do Brasil, são considerados paraísos fiscais “países ou dependências que não tributam a renda ou que a tributam à alíquota inferior a 20% (vinte por cento) ou, ainda, cuja legislação interna não permita acesso a informações relativas à composição societária de pessoas jurídicas ou à sua titularidade” – a lista abrange mais de 60 países e territórios, entre eles Irlanda, Panamá e Mônaco, além de dezenas de localidades no Caribe.

    Para Alexsandro Leite, diretor jurídico da empresa STLA, empresa que presta serviço de assessoria na abertura de offshores, a alta carga tributária brasileira, que pode chegar a 27,5% da renda de uma pessoa física, somada a “má gestão e corrupção dos recursos captados por meio da cobrança de impostos” ajuda a explicar o investimento em paraísos fiscais a partir do Brasil. 

    “Quando a receita fiscal chega perto de R$ 1 trilhão, e esse dinheiro não retorna em segurança, educação, infraestrutura, moradia e saúde, o indivíduo se vê obrigado a pagar ele mesmo por tais obrigatoriedades. E para isso, precisa tirar de algum lugar”, afirma.

    Burocracia estatal e facilidades tributárias

    O profissional explica que territórios considerados paraísos fiscais são locais com poucos recursos naturais ou mínima atividade turística e que, para atrair capital, “diminuíram a burocracia estatal e criaram facilidades tributárias para empresas e indivíduos do mundo todo”. Leite afirma que tal estratégia é uma possível solução “que os países membros da OCDE deveriam usar para evitar a fuga de recursos”.

    Em outubro, um acordo global assinado por 136 países, inclusive o Brasil, foi estabelecido de modo a assegurar que grandes companhias paguem uma taxa mínima de 15% de imposto, tornando mais difícil que evitem a tributação. Para a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), responsável pela mediação, o acordo permitirá aos países a coleta de cerca de US$ 150 bilhões (algo em torno de R$ 770 bilhões) em novas receitas por ano. Para a Rede de Justiça Fiscal, porém, o ideal seria que a formulação de regras tributárias internacionais fosse transferida da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) para a ONU (Organização das Nações Unidas). 

    Alessandro Leite acredita que o “reconhecimento da importância do empreendedorismo para a economia” e o aumento do “nível de profissionalização do empreendedor brasileiro” ajudariam a manter o dinheiro circulando no país. “É preciso desburocratizar a máquina de abertura e gestão jurídica e tributária das empresas nas juntas comerciais, para fomentar crescimento e desenvolvimento empresarial”, afirma. “Com uma consultoria fiscal e tributária atuando equilibradamente, nosso país conseguiria diminuir os maiores problemas que a fuga de divisas causa”, conclui.

    Para mais informações, basta acessar: https://www.stla.com.br/

  • Fevereiro Laranja: mês da conscientização sobre leucemia

    Fevereiro Laranja: mês da conscientização sobre leucemia

    Dados divulgados pelo Instituto Nacional do Câncer estimam que até o final deste ano, mais de 10 mil casos de leucemia devem surgir em todo o país. Ainda de acordo com números apresentados pela instituição, entre 2020 e 2021 a incidência de novos casos acometeu principalmente os homens, que somaram 55% de registros em todo o Brasil.

    O oncologista do Instituto de Câncer de Brasília (ICB), Caio Neves, alerta para o diagnóstico precoce, uma vez que a descoberta em estado avançado pode comprometer a resposta ao tratamento. “Por isso, campanhas como ‘Fevereiro Laranja’, são fundamentais para promoção da consciência popular sobre a leucemia e a importância da doação de medula óssea e células-tronco”, observa.

    Atualmente, há quatro tipos principais de leucemia: a Leucemia Mieloide Aguda, a Leucemia Mieloide Crônica, a Leucemia Linfoblástica Aguda e a Leucemia Linfocítica Crônica, e segundo o especialista, mesmo com origem ainda desconhecida, a doença é provocada a partir de uma mutação genética que acomete a célula sanguínea localizada na medula óssea do paciente, se transformando em uma célula cancerígena que, ao se multiplicar, ocupa o lugar de células saudáveis. Esse crescimento do número de células defeituosas na medula óssea provoca a redução de glóbulos vermelhos e resulta em quadros de anemia e sintomas comuns como cansaço, falta de ar, dor de cabeça e batimentos cardíacos acelerados. Como também provoca redução dos glóbulos brancos e plaquetas levando a infecções, imunidade baixa, manchas roxas e sangramentos.

    Uma estratégia aplicada para identificação precoce do câncer é diagnosticar o tumor ainda em fase inicial, por meio de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. “Por isso a importância em realizar exames periódicos, mesmo sem apresentar nenhum sintoma. E principalmente procurar atendimento na vigência de sintomas como febre, perda de peso inexplicada, sudorese , fraqueza , manchas roxas entre outros. Esta preocupação com a saúde e o diagnóstico precoce que nos permite conquistar os melhores resultados junto aos nossos pacientes”, finaliza Caio.

  • As três principais tendências para 2022 em tecnologia e infraestrutura

    As três principais tendências para 2022 em tecnologia e infraestrutura

    O ano de 2022 promete ser um ano de inovações tecnológicas e segundo o IDC (International Data Corporation), a expectativa é que mais da metade da economia global seja baseada ou influenciada pelo digital. “Tecnologias como Metaverso, Inteligência Artificial, IoT (Internet of Things), Cloud Computing, entre outras, demandem um alto nível de conectividade vinda dos data centers, até porque quanto mais dados são gerados, mais espaço é necessário para acomodá-los”, explica Victor Sellmer, Diretor Comercial e Marketing da ODATA.

    A seguir, estão as 3 principais apostas para o setor, segundo a ODATA.

    1. Metaverso

    Segundo o CB Insights, uma das maiores apostas para 2022 são os “avatares” ou identidades digitais por meio do metaverso, ambiente virtual imersivo. Com o hype do tema no ano passado, as marcas estão investindo em mais produtos virtuais. Nesse universo, os usuários interagem na forma de avatares, onde é possível personalizar roupas, acessórios e outros itens. É viável que essa novidade esteja presente tanto no metaverso quanto, em aplicativos, redes sociais e diversas plataformas. Para que coloquem isso em prática é necessário investir em uma enorme capacidade computacional e infraestrutura de rede.

    “Os requisitos para habilitar o metaverso são muito maiores do que os requeridos pela maioria dos aplicativos e jogos online, por exemplo, é preciso largura de banda, latência e confiabilidade, além de investir na capacidade computacional dos data centers, que ainda é escassa na América Latina”, comenta Victor Sellmer. Portanto, para viabilizar todo o alcance do metaverso de forma fluida e torná-lo parte do dia a dia dos consumidores é preciso de um serviço de ultra conectividade resiliente e escalável.

    2. Proliferação de Dados

    Os dados são uma parte essencial de diferentes áreas e continuarão a se multiplicar em variedade, velocidade e volume, especialmente ao se avançar em novas tecnologias. A evolução da infraestrutura de data centers é fundamental, pois conforme a demanda de expansão de dados for crescendo, maior será a necessidade de processamento de dados e espaço computacional.

    O relatório divulgado pelo Gartner, aponta a proliferação de dados como uma das principais tendências do setor de infraestruturas e operações (I&O). “Com a pandemia, muitas empresas migraram para o Cloud Service levando que com suas implementações de nuvem e de ponta impulsionem a multiplicação de informações. Além disso, os desafios de gerenciamento aumentarão e a criação de políticas eficazes de retenção de dados se tornarão fundamentais”, complementa Victor Sellmer.

    3. Inteligência Artificial (IA)

    Embora não seja novidade, a Inteligência Artificial (IA) é um dos exemplos de soluções vantajosas tanto para empresas quanto para consumidores, que poderão ser adotadas e integradas com maior facilidade ao dia a dia das pessoas. À medida que as interações com máquinas se tornam cada vez mais inteligentes, os clientes esperam que todos os tipos de produtos e serviços apresentem algum tipo de capacidade de IA. Se apresentando mais uma vez, com uma das maiores apostas para os próximos anos.

    Como resultado disso, um número exorbitante de dados é gerado, o que exige mais conectividade e de soluções em nuvem. É preciso espaço para uma infraestrutura tecnológica com capacidade técnica suficiente para que o desenvolvimento deste tipo de tecnologia disruptivas se torne realidade.

    “Quando combinados a neutralidade das infraestruturas do cloud computing e dos data centers, esses serviços ganham estabilidade e resiliência, impedindo que ocorra interrupções e haja maior diversidade e flexibilidade aos contratantes”, explica Sellmer. Soluções baseadas em IA e IoT revolucionam – em diferentes frentes – a forma como os negócios ocorrem autônoma e remotamente, sendo potencializadas tanto em razão do 5G quanto pela robustez de data centers.

    O movimento do mercado de tecnologia reflete no aumento da demanda por infraestrutura, seja no colocation ou na borda, como o metaverso, a proliferação de dados e a inteligência artificial, por exemplo, o que resulta do aumento de polos de data centers ao redor do mundo. “Para suportar uma vida cada vez mais digital de empresas e cidadãos, as infraestruturas tecnológicas precisarão ser cada vez mais robustas, estáveis e sustentáveis”, finaliza Victor Sellmer.

  • Mulheres em TI: 3 dicas para ingressar na profissão do futuro

    Mulheres em TI: 3 dicas para ingressar na profissão do futuro

    Não é novidade o quanto a tecnologia é um mercado com predominância masculina. A boa notícia é que isso está mudando: o crescimento do setor feminino na área de TI cresceu 60%, de 2019 a 2021, passando de cerca de 28 mil para quase 45 mil profissionais empregadas, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Priscila Cardoso, gerente de ESG da Certsys, atua há mais de 17 anos no setor e traz três dicas práticas para as mulheres se desenvolverem na área.

    Segundo a Softex, organização social voltada ao fomento da área de TI, o Brasil pode chegar a ter mais de 408 mil postos de trabalho com carência de especialistas até o fim de 2022. “Há muita oportunidade no mercado hoje. Quando comecei a trabalhar, em muitos dos locais, eu era a única mulher na equipe de TI. Sempre tive que provar que era tão (ou mais) capaz que todos os homens do time. Algumas empresas, como a Certsys, estão trabalhando para melhorar esses números e gerar um equilíbrio na diversidade. Isso já ajuda muito quem deseja entrar na área”, explica Priscila.

    Palestras gratuitas & networking

    Com a necessidade de mão de obra especializada, a área de TI sempre ofereceu muitas palestras gratuitas. Desde a pandemia de Covid-19, isso se estendeu para webinars e eventos online. A busca por tópicos como inteligência artificial e transformação digital são de grande ajuda ao longo do caminho.

    “Sou uma mulher periférica. Tinha que contar cada centavo e, em muitas vezes, deixava de almoçar para conseguir ir para a faculdade. Na época, não tinha condições para pagar cursos, mas já havia muitas palestras gratuitas. Eu participava de todas. Além disso, participar desses eventos também me ajudava a criar um bom networking, o que é muito importante para as mulheres na área”, comenta.

    O networking é a chave para bons relacionamentos e oportunidades de trabalho. Além de participar de eventos (presencial ou online), as pessoas podem aproveitar ferramentas como o LinkedIn para se aproximar de executivos da área.

    Certificações técnicas

    O mercado de tecnologia está em constante evolução. A cada nova solução surgindo, é preciso se manter atualizada. Para isso, é necessário buscar expansão contínua de oportunidades de aprendizado e desenvolvimento disponíveis.

    “Eu checava com as pessoas que trabalhavam comigo, homens na maioria, como eram seus currículos. Queria saber quais cursos, graduações, ou certificações técnicas eles tinham, depois ia atrás do que me faltava. Nós precisamos ter o conhecimento técnico para poder argumentar e comprovar nossa capacidade. As oportunidades se expandem quando alcançamos algumas delas”, destaca.

    Mentoria

    Priscila explica: “meu mentor mudou tudo pra mim. Já tive chefe me dizendo que o que eu fazia ‘não era serviço de mulher’, mas tive uma grande sorte de encontrar um líder que sentou comigo e me ensinou a fazer um planejamento de carreira”.

    É seguro dizer que a busca por mentoria é de grande ajuda ao longo do caminho. Pode auxiliar na organização e no planejamento assertivo de cursos e atividades para o desenvolvimento da trajetória profissional.

    A mulher de TI

    Priscila Cardoso começou a jornada na base da área tecnológica a partir de cabeamento de rede, se tornando uma especialista em tecnologia, até atingir uma posição de liderança. “Sempre fui uma pessoa que estudava muito. Quando fiquei responsável por grandes times, me dediquei totalmente à gestão de pessoas e me apaixonei por tudo aquilo. Desde então, isso tem formado meu propósito”.

    A gerente de ESG já estava envolvida em ações empresariais de cunho social da Certsys, principalmente ligadas à diversidade e inclusão. Atualmente, a Head tem o desafio de priorizar um ambiente organizacional mais pluralizado na companhia, apoiando a empresa na contratação de mulheres, negros, pessoas trans, indígenas, pessoas com deficiência (PCDs) e outros grupos minorizados. A condição de mulher, preta e lésbica, a habilita a ter lugar de fala em pautas ligadas à racismo, LGBTQIAP+ e desigualdade de gênero no mundo corporativo, sobretudo no mercado de TI, onde atua há 17 anos.

  • Pesquisa revela que 65% do PIB mundial dependerá de ambientes digitalizados

    Pesquisa revela que 65% do PIB mundial dependerá de ambientes digitalizados

    De acordo com o estudo IDC FutureScape: Worldwide Digital Transformation 2021 Predictions, divulgado em dezembro de 2020, até 2022, 65% de todo o PIB mundial irá depender de ambientes digitalizados.

    A pesquisa mostra que o investimento direto em transformação digital (DX) está crescendo a uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 15,5% de 2020 a 2023 e deve se aproximar de US$ 6,8 trilhões.

    Contudo, um outro relatório, produzido pela consultoria Deloitte e pela publicação MIT Sloan, intitulado Aligning the organization for its digital future, realizado com 3.700 líderes de TI dos EUA, mostra que quase 90% dos gerentes e executivos pesquisados esperam uma disrupção digital grande ou moderada, mas menos da metade dos entrevistados disseram que suas organizações estão se preparando adequadamente.

    Outro dado que o relatório da Deloitte apontou é que 87% dos líderes de TI que participaram da pesquisa disseram que sua missão é promover a inovação em suas organizações. Somente 47% dos entrevistados, porém, afirmaram contar com os recursos e a maturidade necessários para isso.

    Para Luis Arís, gerente de desenvolvimento de negócios da Paessler LATAM, ser administrador de TI não é uma tarefa fácil. “A inovação digital exige uma visão de monitoramento sólida e sem fronteiras, capaz de atuar do IoT ao datacenter”, afirma Arís.

    O executivo da Paessler conta que as descobertas do relatório mostram que muitas empresas estão respondendo a um ambiente de mercado cada vez mais digital, mas que com base nos dados do relatório Aligning the organization for its digital future, preparar-se para um futuro digital não é tarefa simples e que a falta geral de recursos é uma grande restrição à progressão digital das empresas.

    “É impossível avançar para a cultura de inovação sem, antes, resolver de forma profunda os desafios trazidos pela cada vez mais complexa, heterogênea e distribuída infraestrutura digital”, esclarece Luis Arís.