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  • Arie Halpern: embalagens para alimentos: heroínas ou vilãs?

    Arie Halpern: embalagens para alimentos: heroínas ou vilãs?

    A geração e o descarte de resíduos sólidos é um dos maiores desafios econômicos, ambientais e sociais enfrentados atualmente. Entre eles, o desperdício de alimentos e as embalagens usadas para transportá-los, antes ou depois da compra, estão entre os que mais contribuem para a geração de resíduos.

    De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, eles respondem por 45% do total de resíduos sólidos naquele país. E, mesmo com o desenvolvimento de uma variedade de novas tecnologias para lidar com eles, a maior parte ainda vai para aterros sanitários.

    O lixo plástico é o que mais atrai a atenção de ambientalistas, e sua gestão adequada é uma prioridade global. Dos resíduos plásticos, as embalagens de alimentos são o principal alvo de preocupação – por dois motivos: o acelerado aumento da produção e do consumo e por serem descartáveis após uma única utilização. O contato direto com alimentos faz com que sua reciclagem seja muito limitada.

    Os plásticos descartáveis ​​representam 40% dos plásticos produzidos por ano e muitos deles, como sacolas, bandejas e filme plástico, têm vida útil de horas ou até minutos. Mas permanecem no meio ambiente por centenas de anos, seja no solo ou nos oceanos.

    Por outro lado, a decomposição dos alimentos, apesar de ser um processo natural, contribui significativamente para o aquecimento global. Além disso, seu impacto ambiental é ainda maior do que o de embalagens. Segundo especialistas, uma tonelada de comida em um aterro produz cerca de mil quilos de CO2. Além disso, a decomposição de alimentos também emite metano, que é ainda mais prejudicial ao meio ambiente.

    Um terceiro aspecto relevante no descarte de alimentos (e das embalagens) é o desperdício de recursos naturais, como a água e a energia usadas em sua produção. Não há dúvidas de que o desperdício de alimentos causa mais problemas ao meio ambiente do que o descarte de embalagens. Porém, isso se torna ainda mais preocupante quando consideramos que milhões de pessoas não conseguem se alimentar com o mínimo necessário.

    Assim, é fundamental reduzir ou minimizar o desperdício de alimentos. Para isso, as embalagens são indispensáveis. Ou seja, a solução não está em eliminá-las, mas em usar todos os recursos, materiais e tecnologias tanto para preservar os alimentos por mais tempo, quanto para que possam ser reutilizadas ou recicladas, aumentando sua vida útil e reduzindo o descarte.

    Tecnologias de embalagens minimizam desperdício de alimentos. O desperdício ou perda de alimentos acontece em todas as etapas, seja na produção de alimentos, transporte, armazenamento, processamento ou cozimento. A embalagem desempenha um papel importante na eliminação ou na minimização de perdas durante o transporte e o armazenamento.

    Novas tecnologias para proteger os alimentos e reduzir a geração de resíduos

    Entre as tecnologias para preservar alimentos e reduzir a geração de resíduos sólidos estão as embalagens ativas, filmes de barreira e a nanotecnologia. As embalagens ativas atuam diretamente com o produto embalado, eliminando completamente o oxigênio residual. Entre elas, a embalagem com atmosfera modificada (do inglês Modified Atmospheric Packaging – MAP) é uma das mais usadas. Ela mistura oxigênio, dióxido de carbono e nitrogênio, formando uma barreira que retarda a proliferação de microrganismos e, consequentemente, a maturação e o envelhecimento de frutas e vegetais, prolongando sua vida útil.

    Os chamados filmes de barreira são outra alternativa. Eles contêm revestimentos que protegem contra o oxigênio e/ou umidade e ao mesmo tempo reduzem a embalagem. Porém, não são recicláveis, podendo ser usados somente uma vez.

    A nanotecnologia, mais recente, é outra possibilidade que vem se constituindo como alternativa promissora. O uso de nanopartículas como a argila, misturada com uma matriz polimérica, melhora a barreira de gás. As de prata podem melhorar as propriedades antimicrobianas, enquanto nanosensores inseridos em embalagens inteligentes funcionam como um dispositivo de rastreamento que garante a segurança alimentar.

    Com estas tecnologias e novas soluções de design é possível reduzir ou evitar o desperdício de alimentos, além de possibilitar a reciclagem de embalagens -contribuindo para a economia circular e para a preservação do planeta. Para isso, todos os recursos devem ser utilizados da melhor forma possível, sejam embalagens ou alimentos.

  • Autoteste para covid-19: Posicionamento da SBPC/ML

    O autoteste para covid-19 é uma ferramenta com potencial utilidade, principalmente nas epidemias em que se deseja a testagem em massa para monitoramento da situação epidemiológica e direcionamento nos esforços para contenção da pandemia no território nacional.

    Para esta finalidade, os testes rápidos para detecção de antígenos do SARS-CoV-2 (Tr-Ag) são os mais utilizados. Diversos estudos e validações desses testes rápidos foram e vêm sendo realizados, evidenciando que a performance e acurácia são variáveis, de acordo com o fabricante em amostras de swab de nasofaringe, quando coletadas por profissionais da saúde.

    Neste sentido, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), a Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC), a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) e a Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial (CBDL), uniram-se em um grande esforço para, usando a estrutura de grandes laboratórios com atendimento hospitalar, promover a avaliação de kits de diagnóstico para SARS-CoV-2 disponíveis no mercado brasileiro (Programa de Avaliação de Kits de Coronavírus). No site do Programa de Avaliação de Kits de Coronavírus, https://testecovid19.org/, é possível encontrar a sensibilidade e especificidade de cada teste rápido validado por esta iniciativa.

    Em relação à autotestagem, na qual o próprio paciente realiza a coleta, os dados sobre a sensibilidade em diagnosticar a covid-19 são limitados. O teste de antígeno, apesar de ser considerado um teste de fácil realização, exige cuidados com relação ao seu correto manuseio e interpretação do resultado, pontos de preocupação no momento da utilização deste teste pelo próprio paciente para fins diagnósticos ou mesmo legais.

    Um estudo publicado em julho de 2021, que avaliou 3.201 participantes que realizaram o autoteste, demonstrou uma especificidade maior que 99% com sensibilidade, variando de 76.1% a 80% (Stohr et al. Clinical Microbiolgy Infection 2021), podendo ser inferior a esta, dependendo da qualidade do procedimento de coleta.

    A realização do teste pelo próprio paciente, pela característica do procedimento, inviabiliza a validação de novos lotes do produto – é conhecida em Medicina Laboratorial a variabilidade interlotes que se acentua de acordo com as condições de transporte e estocagem – condições essas que são avaliadas nos laboratórios clínicos, que se responsabilizam pela qualidade do produto que oferecem, inclusive lote a lote.

    Portanto, a SBPC/ML coloca os seguintes pontos de preocupação com relação ao autoteste para covid-19:

    1) Devido à sensibilidade limitada, do ponto de vista prático, o autoteste não deve ser realizado para pacientes sintomáticos, em especial graves, para orientar conduta médica;

    2) Apesar de ser um teste simples, sua leitura, por ser visual, pode carregar uma subjetividade que desafia até mesmo profissionais experientes quando resultado de reatividade fraca, um ponto que por si só pode ser fonte de erros;

    3) A maior parte dos testes rápidos para detecção de antígenos recomenda a coleta de amostras da nasofaringe. Na auto coleta, em geral o paciente realizará coleta da amostra da região nasal, o que pode impactar na sensibilidade do exame;

    4) Apesar de ser um procedimento de baixo risco, a depender da maneira como a coleta é realizada pelo paciente, pode haver risco de trauma e injúria da mucosa nasal;

    5) Por ser um autoteste, não há laudo laboratorial. Laudos laboratoriais são importantes, pois contêm o nome do responsável técnico do laboratório que valida todas as fases do processo diagnóstico, desde o pré-analítico com a utilização de material de coleta e técnica de coleta adequada; analítico de acordo com a validação dos insumos, controle de qualidade e de prazo de validade; e pós-analítica pela interpretação do resultado.

    6) Quando da utilização do autoteste, é importante que seja desenvolvido um sistema de notificação pelo paciente para casos positivos, garantindo, assim, rastreabilidade e monitoramento epidemiológico pelas autoridades sanitárias.

    Em nota técnica publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) — nota técnica nº 77/SEI/GEVIT/GGTPS/DIRE3/ANVISA — ressalta-se que, apesar da simplicidade na execução do autoteste, não é garantida a SEGURANÇA na sua utilização se os preceitos das boas práticas laboratoriais não forem adotados.

    Outra nota técnica recentemente publicada pelo Ministério da Saúde – nota técnica nº 3/2022-SECOVID/GAB/SECOVID/MS) – prevê o uso em larga escala da testagem em determinadas estratégias da Assistência e Vigilância em saúde e ressalta que TR-Ag para a detecção do SARS-CoV-2 fazem parte de uma política de saúde pública consolidada pelo Ministério da Saúde (MS), de forma que o autoteste deverá ser utilizado de forma complementar, como estratégia de triagem.

    Ainda nesta nota é recomendada testagem de qualquer indivíduo, sintomático ou assintomático, independentemente de seu estado vacinal ou idade. Em relação ao Tr-Ag, recomenda-se que devem apresentar sensibilidade e especificidade satisfatórias conforme parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS) (sensibilidade >= 80% e especificidade >= 97%).

    A SBPC/ML destaca a importância da autotestagem, neste momento de pandemia, como estratégia de triagem no monitoramento da situação epidemiológica para prevenir e interromper a cadeia de transmissão, recomendando cautela na implementação desse tipo de teste, onde é fundamental que todos os cuidados e boas práticas laboratoriais sejam observados e seguidos para que o resultado seja confiável. A entidade disponibiliza-se para auxiliar nas validações técnico-científicas e nas orientações gerais necessárias para a utilização adequada dos autotestes para SARS-CoV-2 na população brasileira.

    Referências:

    1) Programa de Avaliação de Kis de Diagnóstico SARS-CoV-2. Disponível em: https://testecovid19.org/

    2) Home self-testing kits: helpful or harmful? British Journal of General Practice, August 2018. 1: Stohr JJJM, Zwart VF, Goderski G, Meijer A, Nagel-Imming CRS, et. al . Self-testing for the detection of SARS-CoV-2 infection with rapid antigen tests for people with suspected COVID-19 in the community. Clin Microbiol Infect. 2021.

    3) Nota Técnica Nº 77/2021/SEI/GEVIT/GGTPS/DIRE3/ANVISA

    4) NOTA TÉCNICA Nº 3/2

  • Com pandemia de Covid-19, telemedicina ganha força no Brasil

    Com pandemia de Covid-19, telemedicina ganha força no Brasil

    Com a eclosão da pandemia de Covid-19 no Brasil, ganhou destaque uma modalidade de saúde que, até então, ainda não havia emplacado no país: a telemedicina. Segundo dados da Saúde Digital Brasil, entidade que representa os prestadores de serviço de telessaúde, mais de 7,5 milhões de atendimentos remotos foram realizados no país entre 2020 e 2021, envolvendo mais de 52,2 mil médicos.

    De acordo com a entidade, 87% dos atendimentos remotos foram referentes às primeiras consultas de pacientes, o que contribuiu para a redução da circulação e aglomeração de pacientes durante a fase mais crítica da pandemia.

    Atento a este fator, o Governo Federal sancionou a Lei 13.989 em abril de 2020 autorizando a prática no decorrer da crise sanitária. Em novembro, foi aprovada uma complementação que permite que, passado o período pandêmico, a modalidade seja regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).

    Ainda em novembro, São Paulo foi a primeira cidade brasileira a regulamentar a telemedicina pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Aprovada pela Câmara Municipal, a Lei nº 17.718 tem entre os seus objetivos principais agilizar o atendimento na rede pública e evitar deslocamentos. A legislação permite a realização de consultas virtuais e facilita o acompanhamento e monitoramento de pacientes.

    Na análise de Rafael Marutaka, CEO do Grupo Lamadre, há diversos pontos por trás da alta da telemedicina ao longo da pandemia. “Entre os principais fatores, podemos destacar o fato de que a modalidade foi facilitada e o seu atendimento, agilizado, razão pela qual o modelo é algo que deve permanecer em voga no futuro pós-pandemia”, afirma.

    Na visão do empresário, a telemedicina se mostrou uma opção segura, escalável e confiável durante a crise sanitária, porque a gestão do ambiente hospitalar se tornou fragilizada em cenários de alta contaminação. “Agora, passado o ‘primeiro grande contato coletivo’ com os serviços de telessaúde no Brasil, esperamos que a confiança e os investimentos no modelo prossigam em uma crescente no país”.

    Telemedicina veio para ficar

    “Em um cenário de pós-pandemia, a telemedicina também se mostra uma alternativa para o tratamento de doenças infectocontagiosas, podendo se tornar obrigatória para uma triagem inicial”, afirma Marutaka. “Isso porque os hospitais e demais ambientes de atendimento médico possuem uma ampla gama de pacientes, inclusive pessoas com condições de saúde fragilizadas – como câncer, idade avançada, recém-nascidos, entre outros – que, se expostas a um simples resfriado, podem acabar vindo a óbito”.

    Para o CEO, a telemedicina é o caminho natural para democratizar e criar uma saúde realmente igualitária e universalizada. O modelo pode ser inserido em planos e seguros de saúde e vida, tornando-se uma tendência que deve ganhar força daqui para frente.

    De fato, sete a cada dez pacientes que já passaram por uma consulta on-line (73%) afirma que poderia adotar a modalidade habitualmente, conforme pesquisa da plataforma de telemedicina Conexa Saúde, em parceria com o Datafolha. Segundo o balanço, 71% dos pacientes gostaram da experiência.

    Além disso, prossegue Marutaka, a telemedicina é extremamente lucrativa do ponto de vista operacional e protege os profissionais de saúde, já que o médico não se expõe a possíveis contaminações. “As consultas remotas dispensam deslocamento e despesas como custo fixo de um local físico, entre outros benefícios”, pontua.

    Por fim, o CEO do Grupo Lamadre destaca que a telemedicina oferece benefícios de médio e longo prazo. Com as consultas médicas em dia, o trabalho preventivo impacta de forma direta na redução de internações, cirurgias e outros tipos de tratamentos intensivos, sendo interessante para o paciente e também para as operadoras de seguros e saúde. Por isso, a modalidade é uma tendência natural e que deve se expandir exponencialmente nos próximos anos”.

    Para mais informações, basta acessar: https://www.grupolamadre.com/

  • ABF: setor de franquias deve crescer 9% em 2022

    ABF: setor de franquias deve crescer 9% em 2022

    O mercado de franquias no Brasil se recuperou em 2021, superou os prejuízos de 2020 e se aproxima do patamar pré-pandemia, segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising). Para 2022, a entidade projeta um crescimento de 9% no faturamento, com uma movimentação superior a R$ 201,7 bilhões, conforme divulgado na quarta-feira (16).

    Sondagem recente da ABF mostra que os resultados do franchising no Brasil foram de R$ 167 bilhões em 2020 para mais de R$ 185 bilhões em 2021 – uma alta de 10,7%. Se confirmada a previsão para este ano, o segmento pode superar o desempenho de 2019, quando a receita foi de R$ 186 bilhões.

    Rafael Marutaka, CEO do Grupo Lamadre, avalia de forma positiva a previsão de expansão do setor de franquias em 2022. “A perspectiva de aumento nas buscas por franquias se deve, entre outros fatores, à segurança e estrutura de plano de negócio bem definida que o franchising oferece àqueles que querem empreender de forma assertiva em um momento de recuperação econômica”, diz.

    Ainda segundo Marutaka, a perspectiva é de que o mercado de seguros, em específico, siga em uma crescente no pós-pandemia. “Ao longo de toda a crise sanitária, foi possível observar o crescimento na busca por segurança financeira e proteção patrimonial, com destaque para as franquias do segmento – que cresce a dois dígitos consecutivamente nos últimos anos”.

    Com efeito, o setor de seguros no Brasil faturou 11,2 bilhões de reais apenas em maio do último ano, o que representa uma alta de 26,4% em relação ao igual período em 2020, conforme balanço da plataforma de análises IRB+Inteligência. Com isso, o mercado segurador atingiu a marca de 54,2 bilhões de reais no acumulado de 2021, um acréscimo de 15,9% se comparado ao ano anterior.

    Além do mais, prossegue, as franquias auxiliam os empreendedores que buscam explorar o mercado em momentos de incerteza. “As franquias oferecem negócios testados, com soluções para problemas comuns, o que reduz, e muito, a fatalidade dessas empresas que, por vezes, não chegam a atingir dois anos de atividade”.

    A análise de Marutaka é corroborada por números: cinco a cada dez empresas abertas no Brasil quebram antes de completarem os seus dois primeiros anos, conforme pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). De acordo com a observação, realizada em 2018 com base em dados coletados pelas Juntas Comerciais de todo o país em um período de dez anos, as empresas de pequeno porte são as que mais enfrentam dificuldades para sobreviver.

    “Por outro lado, apenas 5% das unidades de franquias fecham antes de completar dois anos de operação”, compara, citando dados do Sebrae. De forma síncrona, dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) indicam que 30% das empresas não chegam ao 3º ano de existência.

    Franchising é tendência no futuro pós-pandemia

    Na visão do CEO do Grupo Lamadre, muitos brasileiros com “sede” de empreender ainda são freados pelo medo. “Em busca de vencer seus receios e conquistar o sonho de iniciar o próprio negócio, o modelo de franquias é uma ótima opção. Isso porque, nesta modalidade, todo o know how é passado ao franqueado, bastando que este direcione seus esforços”.

    Para Marutaka, é de se esperar que modelos de franquias sejam buscados, cada vez mais, no chamado futuro “pós-pandêmico”, especialmente por conta da busca por segurança – o que o franqueado sempre busca em uma franqueadora.

    “As grandes redes ganham força, pois possuem melhores condições do que os pequenos empresários, conseguindo condições de negociação e de custos mais atrativos. Em momentos de alta inflação, essas condições diferenciadas ganham destaque”, conclui.

    Para mais informações, basta acessar: https://www.grupolamadre.com/

  • Consórcio bate recorde de vendas e segue como opção de planejamento financeiro

    Consórcio bate recorde de vendas e segue como opção de planejamento financeiro

    O setor de consórcios encerrou 2021 batendo recorde de vendas de cotas, de acordo com a ABAC – Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, seguindo como uma opção de planejamento financeiro para milhões de brasileiros. Um dos motivos desse crescimento certamente está na ausência de cobrança de juros, diferente do que ocorre em um financiamento comum.

    “As cerca de 3,46 milhões de adesões durante o ano passado, além da possibilidade de escolher entre diferentes opções de valores e prazos, aliado ao poder de negociação de quem tem uma carta de crédito e pode ter melhores condições com pagamento do bem à vista, beneficiam-se do não pagamento de juros através de cobrança de taxa de administração, que é prefixada no momento de adesão e diluída entre todos os meses do plano adquirido”, diz Rodrigo Salim, especialista financeiro com mais de 15 anos de experiência em empresas do segmento, graduado em Direito pela Universidade Mackenzie e MBA em Gestão Empresarial pelo INSPER/IBMEC.

    O consórcio é a modalidade de compra baseada na união de pessoas com a finalidade de formar uma poupança, mas com poder de uso de crédito à vista, para aquisição de bens, sempre realizado por uma administradora que precisa ser autorizada e fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. Essa alternativa de planejamento de compra, presente nos mais diversos segmentos, somou entre janeiro a dezembro de 2021 o volume de R$ 222,26 bilhões de negócios contratados.

    “Antes de adquirir uma cota de consórcio é preciso saber que essa é uma modalidade de compra programada. Ele atende o consumidor que quer comprar ou reformar um imóvel ou ainda adquirir ou realizar a troca do automóvel, escolhendo o tipo de plano que cabe em seu orçamento”, explica Salim.

    O consórcio pode atender desde o consumidor que precisa de um serviço até aqueles que decidem comprar bens de maior valor como imóveis e no segmento de veículos, como carro, caminhão ou trator, passando por motocicletas.

    Das quase 3,5 milhões de adesões em 2021, a distribuição entre as modalidades foi da seguinte maneira:

    1º) Veículos leves com 1,45 milhão de novas adesões

    2º) Motocicletas, com 1,12 milhão de novas adesões

    3º) Imóveis, com 496,95 mil novas adesões

    4º) Veículos pesados, com 182,60 mil novas adesões

    5º) Eletroeletrônicos, com 129,66 mil novas adesões e

    6º) Serviços, com 82,04 mil novas adesões

    “Em todos esses segmentos a metodologia é a mesma: o valor do bem ou serviço é diluído em um prazo predeterminado. A partir desse momento, todos os integrantes do grupo contribuem ao longo desse período mensalmente e a administradora os contempla, por sorteio ou lance, com o crédito no valor do bem ou do serviço contratado, até que todos sejam atendidos”, diz o especialista financeiro.

    O lance serve para quem não quer esperar até o final do consórcio, podendo fazer oferta de crédito e com isso antecipar acesso ao valor da carta. Parecido com um leilão, onde quem der o maior valor leva a carta de crédito.

    Um exemplo sobre como funciona o consórcio de veículos leves, o mais popular entre todos os segmentos: na hora de decidir os valores que irá pagar, o consumidor escolhe o tipo de veículo que quer comprar e paga no consórcio o valor do bem em seu preço tabelado.

    “Criado em 1962, o consórcio completa 60 anos em 2022 com reais perspectivas de seguir como importante ferramenta de compra para milhões de brasileiros, que buscam o parcelamento integral do bem, a diversidade de prazos para pagamentos, o poder de compra à vista, as possibilidades de obter o crédito por meio de sorteios ou acelerar a contemplação por meio de lances, a oportunidade de formar e ampliar patrimônio e a flexibilidade do uso do crédito”, finaliza Salim.

  • ESG precisa ser parte integrante dos negócios de toda empresa, afirma a Asperbra

    ESG precisa ser parte integrante dos negócios de toda empresa, afirma a Asperbra

    Mais do que um modismo de época, as preocupações com o ESG (meio ambiente, responsabilidade social e corporativa) se tornaram indispensáveis no ambiente empresarial. “Hoje não é mais uma opção. É a realidade na qual as empresas devem agregar os princípios ESG como parte integrante de sua estratégia de negócios”, afirma José Roberto Colnaghi, presidente do Conselho de Administração da Asperbras.

    A empresa, que atua há décadas nas áreas de agronegócio, indústria de tubos e conexões, rotomoldagem, setor alimentício e imobiliário, dentre outros, entrou de cabeça nas questões que envolvem o meio ambiente, o cuidado com a área social e a boa governança de seus negócios. O exemplo mais presente vem da Greenplac, o mais recente negócio da empresa, marca que produz placas de MDF no Mato Grosso do Sul. “A companhia iniciou atividades em 2018 dentro de um conceito totalmente sustentável”, reforça José Roberto Colnaghi. A fábrica movimentou a economia de Água Clara, cidade de 20 mil habitantes, mudou sua rotina e criou mais de 700 postos de trabalho.

    A produção da GreenPlac utiliza eucaliptos cultivados pela própria Asperbras em florestas plantadas pela empresa, já certificadas pelo FSC®️-CoC, selo verde mais reconhecido no mundo e emitido pelo Forest Stewardship Council. A marca também busca o Carb (California Air Resources Board), uma exigência para exportação para os Estados Unidos, que é concedido às empresas que atendem aos padrões de sustentabilidade durante o processo produtivo de painéis de madeira. Seus resíduos abastecem a indústria moveleira local e a energia que impulsiona o parque industrial vem, indiretamente, de uma usina termoelétrica instalada em Guarapuava (PR), que funciona a partir da queima de resíduos de madeira, em um processo de compensação do carbono.

    Além disso, a GreenPlac emprega água de reuso das chuvas em seu processo industrial, caracterizado por energia limpa, com baixa emissão de carbono, preocupação ambiental e social. A mão de obra da companhia foi treinada pelo Senac do Mato Grosso do Sul, em uma parceria entre ambos, que qualificou os trabalhadores a operarem a tecnologia alemã da Siempelkamp, a mais moderna do mundo na produção de MDF.

    “ARTE EM RENOVAR”

    Recentemente, a GreenPlac iniciou o projeto “Arte em Renovar”, em parceria com a Parkiet Brasil. Considerando preservar ainda mais o meio-ambiente, a marca vai mais longe ao apostar no design circular este ano. Esse conceito faz parte da economia circular, que visa utilizar resíduos ou materiais de descarte como matéria-prima reciclada, além de desenvolver produtos tendo em mente o reaproveitamento que mantenha os insumos no ciclo produtivo.

    A escolha da Parkiet para o projeto foi muito importante, pois as empresas compartilham dos mesmos princípios – o apreço pela arte, amor pelo que se faz e, principalmente, respeito pelo meio ambiente e a vontade de impulsionar o design circular. “Para a GreenPlac, seu produto é especial. Cada pedacinho de MDF tem uma história – enquanto muitos se tornam grandes projetos de movelaria, outros se tornam arte. Para nós, nada se perde e tudo se transforma. Agregar beleza, qualidade e funcionalidade, até mesmo aos descartes da produção, é o que chamamos de ‘Arte em Renovar’ e a GreenPlac está à frente desta tendência”, diz Laís Carelo, gerente de marketing da empresa.

    Buscando valorizar seus produtos e dar um novo significado aos pequenos filetes de MDF, que seguiriam para descarte pós-refilamento para produção de material de merchandising, a marca desenvolveu quadros artísticos artesanais. Nas mãos do artista Eunápio Sturaro, os filetes de MDF permaneceram ambientalmente responsáveis em todos os seus estágios – desde os métodos e insumos escolhidos na fabricação dos padrões, até as possibilidades de reciclagem no pós-uso, quando se tornou uma peça de arte em madeira 3D. Nela, destacam-se cada um dos 38 padrões de MDF GreenPlac, disponíveis no mercado.

    A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DO ESG

    A sigla ESG, que ganhou relevância nos últimos dois anos, defende uma agenda de empresas e investidores voltada para a governança, o meio ambiente e a inclusão social, mas defendendo o crescimento econômico. “Sem sustentabilidade, como poderíamos estruturar o crescimento para a geração atual e outras que virão? Sem inclusão, como poderíamos assegurar a demanda necessária para impulsionar o crescimento?”, questiona José Roberto Colnaghi, com base em um estudo da McKinsey, empresa de consultoria internacional que se aprofundou no assunto.

    Por esse motivo, todas as empresas sob o guarda-chuva da Asperbras se empenharam em projetos e ações que reforçam a agenda ESG. Desde 1986, a empresa mãe investe em programas de reflorestamento com a Flora Tietê – Associação de Recuperação Florestal e em 2013, inaugurou o Pavilhão Nelly Colnaghi no Hospital do Amor, em Barretos, prédio que abriga os serviços de Hematologia e atende mais de cinquenta pacientes diariamente.

    Já a Greenplac, desde o início de sua atuação no mercado, participa anualmente da Semana do Meio-Ambiente, visando conscientizar a população sobre a importância na preservação do meio ambiente, desenvolveu uma parceria sustentável com o SENAI de São Paulo e Campo Grande que já capacitou mais de 220 profissionais do ramo moveleiro, além de realizar doações anuais a instituições de caridade. A indústria de MDF também realiza doações na área de saúde anualmente.

    Outras empresas Asperbras, como a Bonolat, a Asperbras Tubos e Conexões e a Asperbras Rotomoldagem não ficam de fora da agenda – todas trabalham lado a lado com a Fundação Nelly Jorge Colnaghi na disseminação e apoio de causas sociais, realizam doações de leite e mantimentos para famílias a instituições beneficente nas regiões em que atuam, entre outras ações de destaque, como a parceria com o Instituto Resgatando Vidas – Rede Gerando Falcões, que realiza projetos sociais na Zona Norte de SP (Vila nova Cachoeirinha) e se dedica ao trabalho de prevenção do tráfico e uso de drogas.

    “Já passamos da fase de pensar a responsabilidade socioambiental como um tema à parte da gestão das empresas. A realidade que se impõe nos mostra, cada vez mais, que a responsabilidade com o planeta é muito maior do que qualquer questão corporativa”, sentencia José Roberto Colnaghi, da Asperbras.

  • Trutec lança dicionário para construtechs e proptechs

    Primeiro ecossistema de soluções voltadas para o mercado de construção civil, a Trutec apresenta a primeira edição do “Dicionário de startups para construtechs e proptechs”. O e-book reúne mais de 180 expressões utilizadas dentro deste universo. O objetivo é contribuir com informações que auxiliem o desenvolvimento e crescimento dos negócios, ao esclarecer os termos mais utilizados por investidores e empreendedores.

    “O conhecimento de um termo ou metodologia pode influenciar positivamente o desenvolvimento de uma empresa, mas a falta de acesso a essas informações pode atrapalhar no momento da negociação. Por isso é importante apresentá-los para este público que está chegando agora neste mundo” afirma Gisele Pontim, especialista em Marketing na Trutec.

    A empresa também é responsável por difundir o conceito “Engenharia Artificial” que é a junção da I.A. (Inteligência Artificial) com engenharia, criando soluções que melhoram o dia a dia da construção e o desenvolvimento de produtos e serviços em prol da sociedade.

    Além da aceleração de startups, por meio do Vedacit Labs, programa de Inovação Aberta que está atualmente em seu quinto ciclo, a empresa possui soluções que atuam em toda a jornada da construção. De maneira integrada, a Trutec conecta construtechs e proptechs com novos negócios, clientes e parceiros, com o objetivo de ampliar a oferta dentro do segmento de construção civil, disponibilizando produtos, serviços e tecnologias.

    O Dicionário é gratuito e está disponível no link: https://trutec.trutec.com.br/e-book-dicionario-de-startups

    A Trutec é o primeiro ecossistema de soluções que conecta startups para transformar a indústria da construção civil por meio da tecnologia. O foco é garantir uma experiência única e integrada, conectando dados de diferentes plataformas para gerar informações que simplifiquem a tomada de decisões.

    As startups que fazem parte do portfólio da Trutec, são:

    – Agilean: plataforma pioneira na aplicação de Lean Construction e oferece tecnologia de ponta a ponta para a tomada decisão ser mais assertiva, evitando gargalos e aumentando a produtividade da construção.

    – ConstruCode: plataforma de inteligência integrada de obras que ajuda na redução de processos manuais nos canteiros, diminuindo ruídos de comunicação, automatizando o controle de revisões de documentos e gerando insights para tomada de decisões estratégicas. Tudo isso em tempo real, online ou offline.

    – Construct IN: sistema que permite o acompanhamento remoto das obras, gerando imagens 360º e interligando o escritório com os canteiros através de uma experiência visual e imersiva.

    – ConstruFlow: solução que integra as equipes durante as diversas fases de elaboração e compatibilização de projetos, tornando o fluxo de comunicação muito mais ágil e transparente entre todos os envolvidos.

    – Elixir.AI: startup que atua no varejo da construção utilizando Inteligência Artificial para mapeamento do mercado, gerando previsibilidade de demanda e conectando a Indústria com o Ponto de Venda.

    – James Tip: plataforma de previsão de demanda, que através de uma inteligência artificial, o James, simplifica e prevê vendas, entregando todas as informações necessárias sobre os produtos e estoques na palma da mão. 

  • Dia sem carne é adotado por 46% da população, diz pesquisa

    Dia sem carne é adotado por 46% da população, diz pesquisa

    Deixar de comer carne tem sido uma opção voluntária para um número crescente de pessoas. Uma pesquisa do Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria), realizada em fevereiro de 2021 a pedido da Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), indicou que 46% dos brasileiros, considerando todas as regiões do país e faixas etárias, já deixam de comer carne, por vontade própria, pelo menos uma vez na semana. 

    Ela apontou ainda que um terço dos brasileiros busca opções veganas nos cardápios, o que representou um aumento em relação a outra pesquisa feita em 2018 e igualmente encomendada pela SVB. Na ocasião, cerca de 30 milhões de brasileiros se declararam veganos, isto é, adeptos da dieta e do uso em geral de produtos isentos de componentes de origem animal, o que corresponde a quase 14% da população total do país. 

    Os adeptos do veganismo argumentam que esse aumento representa uma crescente na conscientização da população em geral, que aparece em movimentos como o “Segunda Sem Carne”, uma campanha que propõe a troca da proteína animal pela proteína vegetal e presente em escolas, refeitórios de empresas e restaurantes em geral. Esse estilo de alimentação leva em consideração não apenas a melhoria na saúde, mas as dimensões ética, ecológica e do direito dos animais, por exemplo. 

    O movimento pontua que os ganhos vão desde a queda no consumo de produtos que realizam testagens laboratoriais em animais, que são boicotados, a um freio na produção agropecuária que representa mais de 90% da exploração animal no país. Eles também são contra os zoológicos e outros ambientes com animais fora de seu meio natural, além de pregarem o fim da fabricação de roupas feitas com peles, lã ou couro dos animais. 

    Para o professor Ângelo Almeida, do curso de Nutrição do Centro Universitário Tiradentes (Unit Pernambuco), a mudança de hábitos para uma dieta vegana não oferece risco à saúde, mas alerta para a necessidade de acompanhamento de um profissional da nutrição habilitado, que ajude a organizar os valores nutricionais essenciais para manter o equilíbrio do organismo. “É preciso suprir todas as necessidades nutricionais para o organismo quando é eliminado da rotina alimentar do indivíduo todos os alimentos de origem animal”, completa o professor.

    Um exemplo da importância de se atentar a esses aspectos é a falta de vitamina B12, inexistente nos vegetais, que pode causar anemia e oferece riscos a vegetarianos e veganos. Neste caso específico, é preciso fazer suplementação por cápsulas, principalmente para as crianças ou mulheres grávidas, cuja necessidade de B12 é ainda maior do que a dos adultos. Já no caso de crianças veganas, o cuidado deve ser ainda maior. Os efeitos da deficiência de B12 nos pequenos é ainda mais preocupante e para elas, o que exige, além do acompanhamento de um nutricionista, a orientação de um pediatra. 

    Segundo o nutricionista, adotar uma alimentação vegana não significa ser saudável. “É possível ter uma alimentação vegana rica em alimentos que não necessariamente sejam nutritivos. Mas a dieta vegana também pode conter bastante nutrientes, e ser benéfica no combate a doenças cardíacas, diminuição dos níveis de açúcares no sangue e auxiliar na função renal, além de ajudar a diminuir as chances de desenvolver alguns tipos de cânceres”, afirmou.

  • Dia do Consumidor gera boas expectativas para o varejo

    Dia do Consumidor gera boas expectativas para o varejo

    Ao longo do ano, diversas datas comemorativas geram muitas oportunidades de movimentar o comércio. A mais famosa é a Black Friday, que supera picos de venda a cada edição. Em 2022, a próxima que o varejo está de olho é o “Dia Mundial do Consumidor”, que acontece no próximo dia 15 de março. Assim como a Black Friday, a data deixou de ser comemorada apenas em um único dia, e se transformou na “Semana do Consumidor” e até mesmo no “Mês do Consumidor”, pensando em expandir o impacto dos negócios não só para fins de vendas, mas para fidelização de clientes. Uma pesquisa realizada pelo UOL em parceria com a MindMiners revelou que 56% dos entrevistados pretendem aproveitar a data para comprar. O resultado mostra um crescimento, considerando que em 2021 essa porcentagem era de 49%. Esse é o quarto ano seguido em que os indicadores crescem, mostrando a importância dessa janela de oportunidade para o varejo, que pode funcionar como um termômetro do que vem por aí neste ano.

    O mesmo estudo destacou que as compras omnichannel seguem fortes: 48% dos que responderam à pesquisa consideram comprar tanto no on-line quanto no físico; 33% somente no virtual, e 18% apenas nas lojas físicas. O protagonismo do consumo híbrido reforça que essa é uma tendência que os consumidores esperam ver. “A cada dia fica evidente a força dessa nova jornada de compra. As adaptações feitas pelo comércio físico, que se viu tendo que ampliar canais o alcance para o on-line ao mesmo tempo em que mantinha o presencial funcionando, já se tornaram naturais aos olhos de quem compra. A população quer ter uma boa experiência em ambas as frentes, com a liberdade de escolher por onde começar ou terminar a jornada de consumo”, aponta Samuel Carvalho, gerente da vertical Mercado de Proximidade na Linx, especialista em tecnologia para o varejo.

    Outro estudo, realizado pela plataforma de comércio eletrônico Shopee, revelou que 68% dos brasileiros têm a intenção de comprar na próxima data comemorativa pela primeira vez em 2022. As principais motivações para compra são: busca de itens desejados por um preço melhor (65%); e produtos de necessidade básica em preços promocionais (28%). Essa leva de “novos consumidores”, apesar do interesse por vantagens promocionais, podem ser cativadas por fatores extras. “Direcionar esforços apenas para promoções que visam descontos e nada mais não é o melhor caminho. Negócios – do comércio de bairro às grandes franquias – devem contar com a tecnologia para criar ações diferenciadas.  Esse tipo de ferramenta torna possível – para além da criação de promoções -, a implementação de combos, descontos progressivos, vouchers, cashback, programas de fidelidade, brindes etc. É a demonstração prática de como manter o cliente no centro das estratégias possui peso ainda maior durante uma data criada para celebrá-lo”, pontua Carvalho.

    O último Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), alcançou 77,9 pontos – o maior nível em 6 meses. Tal cenário aponta uma expectativa de que os brasileiros estejam mais seguros e mais propensos a consumir nos próximos meses – e garantir ao consumidor personalização e liberdade na experiência de consumo nesse momento é estratégico para o varejo. O mesmo estudo da Shopee citado anteriormente também mostrou que os métodos de pagamento mais buscados pelos clientes durante o Dia (ou semana/mês) do Consumidor serão: cartão de crédito, com 45% de preferência, seguidos do Pix (30%) e do boleto bancário (16%). Estabelecimentos que atualmente oferecem apenas um ou dois meios de pagamento poderão perder vendas, seja com atuais clientes ou com aqueles em potencial.

    “Com um cenário propício e estimulante no varejo, as lojas precisam aproveitar o momento para oferecer boas experiências, personalização nas ofertas, e flexibilidade para entre a visita ao estabelecimento ou a retirada via delivery. Cabe ao varejista se preparar e não deixar planejamentos importantes para o último segundo”, finaliza o executivo da Linx.

  • Empréstimo entre pessoas físicas: como se tornar um investidor?

    Empréstimo entre pessoas físicas: como se tornar um investidor?

    Que as pessoas emprestam dinheiro entre si, todo mundo já sabe. A novidade pode ser o fato de muitas pessoas ainda não terem pensado nesta prática como uma forma de investimento que pode ser muito mais vantajosa do que as demais. Chegou o momento de entender como isso pode ser feito e quais são as vantagens de se tornar um investidor emprestando dinheiro para outras pessoas.

    Empréstimo entre pessoas físicas

    Antes de qualquer coisa, é importante ter em mente exatamente o que é um empréstimo entre pessoas físicas, apenas para que não reste nenhuma dúvida. Como o próprio nome sugere, trata-se de toda transação financeira em que uma pessoa física empresta um montante de dinheiro a outra pessoa física, sendo que esta última se compromete a devolver o valor acrescido de juros e geralmente de forma parcelada.

    Quando esta modalidade de empréstimo acontece entre familiares e/ou amigos próximos, pode até ser que os juros sejam dispensados, mas o fato é que, nos últimos tempos, mais pessoas têm aberto a mente para, enfim, enxergar esta negociação como uma espécie de investimento.

    Hoje já existem fintechs que se dedicam a propiciar este tipo de empréstimo, conectando os investidores potenciais a pessoas que estão precisando de crédito naquele momento sem a intermediação de instituições financeiras e bancos. É necessário estar atento se a fintech escolhida é, de fato, uma Sociedade de Empréstimo entre Pessoas (SEP) autorizada pelo Banco Central.

    Vantagens de ser um investidor em uma Fintech

    A lista abaixo contém as principais vantagens de se tornar um investidor do ramo através de uma fintech:

    Maior taxa de retorno de capital ao investidor quando comparado com outras modalidades de investimento mais tradicionais;

    Como são intermediados por fintechs, os procedimentos são feitos 100% online, o que contribui em comodidade.

    Emprestar dinheiro para outra pessoa física é mais seguro quando feito através de uma SEP, já que elas analisam todo o perfil de mercado dos possíveis tomadores de crédito, possibilitando ao investidor ter uma noção real do risco de cada investimento. Todo o procedimento é facilitado e bem menos burocrático do que as demais formas de investimento.

    Como se tornar um investidor da modalidade?

    Convencendo-se de que emprestar dinheiro para outras pessoas é um bom investimento, é chegada a hora de entender como alguém interessado pode fazer para se tornar um investidor do ramo por meio de uma SEP. A primeira coisa que se precisa ter em mente é que o investidor deve ter pelo menos 18 anos, já que a maioridade é necessária para firmar contratos no geral e, neste caso, não poderia ser diferente.

    As fintechs mantêm sites e/ou aplicativos por meio dos quais o potencial investidor deve realizar o seu cadastro e enviar os documentos necessários para atestar a sua identidade. Feito isso, a SEP se encarregará de analisar os dados da pessoa e como ela se comporta no mercado. Uma vez aceito na plataforma como investidor, é preciso analisar todas as variáveis relativas às propostas de empréstimo, cuidando para não assumir riscos incompatíveis com o perfil de cada investidor.

    Após firmada a negociação, geralmente é gerado um boleto no valor total do empréstimo, que deve ser pago pelo investidor. Daí em diante, ele receberá todos os meses as parcelas acrescidas do percentual de juros, após o pagamento ter sido efetuado pelo tomador do crédito. O Bullla foi a primeira fintech do Brasil destacada como SEP, ou seja, uma Sociedade de Empréstimo entre Pessoas, com funcionamento autorizado pelo Banco Central e usada por investidores e tomadores de empréstimo.

    Mais informações em https://www.bullla.com.br/