Tag: Olimpíadas

  • Classificada a final no “VAR”, China conquista ouro de forma espetacular

    Classificada a final no “VAR”, China conquista ouro de forma espetacular

    Ren Ziwei, Wu Dajing, Fan Kexin e Qu Chunyu garantiram a conquista da China

    A China começou as Olimpíadas de Inverno em casa em grande estilo ao conquistar a medalha de ouro do revezamento por equipes mistas da patinação de velocidade em pista curta de maneira dramática neste sábado (5).

    Ren Ziwei, Wu Dajing, Fan Kexin e Qu Chunyu fizeram 2min37s348 em 2 mil metros na final para vencer Itália e Hungria, respectivamente em segundo e terceiro lugar no estádio Indoor da Capital.

    Wu, que conquistou a única medalha de ouro da China nos Jogos de 2018 em Pyeongchang, cruzou a linha de chegada 0s016s à frente do italiano Pietro Sighel. A Hungria ficou com a medalha de bronze.

    A China conquistou cinco títulos nas Olimpíadas de 2010 em Vancouver e três em Sochi, em 2014.

    “Passei por muitos altos e baixos nos últimos quatro anos. Agradeço a minha equipe por não ter desistido de mim. Eu também quero me agradecer por não ter desistido de mim mesmo”, disse Wu a repórteres.

    “Eu conseguia sentir que estava sendo perseguido de perto durante a corrida. Meus companheiros estavam me incentivando e pediram que eu forçasse meus limites. A equipe realmente confia em mim para me deixar correr as últimas voltas”, afirmou.

    Tendo vencido dois dos quatro eventos da Copa do Mundo nesta temporada, a China era favorita, especialmente após a Holanda ser eliminada na primeira semifinal.

    Mas terminou a sua semifinal em terceiro lugar, atrás de Hungria e dos Estados Unidos, o que a teria impedido de disputar a final, mas a corrida foi revisada por possíveis infrações.

    Após cinco minutos de análise, o Comitê Olímpico Russo acabou sendo desclassificado por obstrução, junto com os EUA, penalizados por um bloqueio.

    A final também foi apertada, com outra revisão após chegada cabeça a cabeça.

    Embora o resultado da corrida tenha sido mostrado no telão do estádio, os italianos Arianna Fontana, Martina Valcepina, Andrea Cassinelli e Sighel se jogaram em cima da bandeira nacional, assim como os chineses.

    O único anúncio após a investigação foi uma penalidade para o quarto colocado Canadá, e as centenas de espectadores subiram o volume no estádio, que no resto do tempo foi bastante quieto.

  • Esporte Mania – 560 – 05/08/2021

    Esporte Mania – 560 – 05/08/2021

    Esporte Mania
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    Esporte Mania – 560 – 05/08/2021
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    Esporte Mania no clima de Tóquio 2020

    • Esporte Mania
    • Edição: 560
    • Data: 05 de agosto de 2021
    • Apresentação de Fernando Alves Firmino
    • Participação de Tato Sernagiotto
    • Gravado ao vivo pela Rádio ESPORTESNET

    O programa ESPORTE MANIA esta no ar desde 2001 e vai ao ar toda terça e quinta a partir das 20h30 sempre ao vivo.

    ESPORTE MANIA, o programa para quem tem mania por esporte.

     Ouça em radioESPORTESNET.com.br
     ESPORTESNET.com.br

  • Ouro para a história. A gigante Rebeca

    Rebeca Andrade faz história e conquista sua segunda medalha nós Jogos de Tóquio

    É ouro! Rebeca Andrade voltou a fazer história nos Jogos Olímpicos de Tóquio neste domingo, ao alcançar o topo do pódio no salto da ginástica artística.

    Antes, ela já tinha ficado com a prata no individual geral e se tornado a primeira ginasta brasileira a ganhar medalha em uma Olimpíada.

    Rebeca somou 15.083 na média das duas apresentações. A americana Skinner (14,916) ficou com a prata, enquanto a sul-corena Seojeong Yeo fechou o pódio, com 14,733.

    Quadro de medalhas 

    Antes da final deste domingo, a ginástica artística tinha dado outras quatro medalhas de ouro: o Comitê Olímpico Russo ficou com o primeiro lugar na competição por equipes masculinas e femininas.

    No individual geral masculino, o topo foi do japonês Daiki Hashimoto. No  individual geral feminino, prova da prata de Rebeca, o ouro ficou com a americana Sunisa Lee. 

    Mais ouro? 

    Esta foi, portanto, a primeira final por aparelhos na ginástica feminina.

    Na manhã desta segunda-feira, ela vai tentar o ouro na decisão do solo, onde se apresentará ao som de “Baile de favela”. 

  • Opinião: Brasil X Canadá sem mimimi

    Opinião: Brasil X Canadá sem mimimi

    Nossa seleção começa a realizar um trabalho decente e com perspectiva. Tropeço diante do Canadá foi por conta de mal desempenho e não o eterno embate de falta de estrutura

    O futebol feminino sofre com uma lacuna enorme em relação ao masculino, sim, fato, sem discussão ou debate sobre o tema. Assim como a diferença financeira e estrutural é um dos grandes pilares a evoluir.

    Agora, colocar na conta disto a perda da vaga à próxima fase das Olimpíadas de Tóquio 2020 é no mínimo papo de quem quer tapar o Sol com a peneira.

    O Brasil esta em um nível muito, muito melhor que a seleção canadense, poderia ter vencido sim no tempo normal, sem modéstia alguma.

    Então porque não ganhou? Oras perguntam outros, porque jogou mal, simples assim.

    Taticamente a seleção brasileira não teve uma postura boa, principalmente no meio campo e tecnicamente a seleção não se impôs, não mostrou seu melhor jogo.

    É fácil criticar Pia por um jogo, falhas acontecem, até para uma treinadora de tanto sucesso, mas o conjunto de falhas desta partida, destruiu pela primeira vez, uma chance real de medalha para o futebol feminino do Brasil.

    Da orgulho ver Ludmila, Tamires, Debinha, Andressa, Bia e tantas outras representando a seleção e mostrando que há futuro no futebol feminino.

    Pela primeira vez, em tantos anos, conseguimos ver uma pequena luz de esperança na tortuosa estrada do preconceito e do desdém social que envolve a modalidade em terras tupiniquins.

    Não, não comecemos uma caça as bruxas, apenas vamos reconhecer os erros, deixemos de lado o papo sexisista e de síndrome de cachorro vira lata que nos cerca.

    Sabemos dos problemas, eu os senti por décadas, trabalhando com o futsal e futebol feminino, mas vamos separar as coisas: a luta pelo respeito e igualdade é uma questão, ampla, gigante que não podemos deixar de lado jamais, a outra é saber efetuar uma leitura coerente e correta do que é o jogo e neste dia 30 de julho de 2021, o Brasil ficou abaixo do potencial de um grupo que pode sim, ir mais aquém do que foi.

  • O primeiro ouro brasileiro vem do mar

    O primeiro ouro brasileiro vem do mar

    Italo Ferreira supera até mesmo a prancha quebrada e derrota Kanoa Igarashi por 15.14 x 6.60.

    Início inesperado

    Logo no começo da prova Italo foi com tanta sede ao pote, que quebrou sua prancha na primeira onda. O que parecia um mal sinal, não passou de uma pequena distração no que seria uma vitória com sobra.

    O surfista brasileiro foi agressivo desde o começo e enfileirou uma série de boas manobras, conquistando 3 notas boas e deixando o adversário japonês para trás com sobra.

    Pra dar moral

    Agora Italo Ferreira pode adicionar ao seu hall de feitos, um título olímpico. Campeão mundial de surf em 2019, o surfista honrou a frase “diz amém que o ouro vem”, bordão que o mesmo disse ter levado na mente para o Japão.

    Com este resultado incrível, não conquistamos apenas mais uma medalha para o Brasil, mas sim a primeira de ouro nessa edição das olimpíadas.

    Sem dobradinha

    Infelizmente só foi possível conquistar uma medalha na modalidade do surf. Gabriel Medina, que estava na disputa de terceiro lugar, sofreu com avaliações duvidosas em suas manobras e acabou perdendo para o concorrente australiano. Até então, a primeira medalha do surf nas olimpíadas foi um bronze para a Austrália.

  • Handebol feminino estreia bem e empata contra atuais campeãs olímpicas

    Handebol feminino estreia bem e empata contra atuais campeãs olímpicas

    Na noite desse sábado (24) a seleção brasileira de handebol feminino empatou diante das atletas do Comitê Olímpico Russo, atuais campeãs olímpicas, com placar de 24 x 24.

    A princípio, a equipe de handebol feminino não tomou partido. E assim, em ótima partida da goleira Babi e da lateral Bruna, a seleção conquistou empate frente uma das favoritas da competição.

    Desse modo, o primeiro tempo já dava indícios de um jogo equilibrado. Assim, a etapa inicial ficou marcada pela alta eficiência dos ataques em quadra.

    Entretanto, a seleção brasileira não teve alto nível de arremessos de fora. Além disso, a ansiedade com a posse de bola em momento de superioridade numérica fez com que o Brasil sofresse com a equipe adversária.

    Sendo assim, nem mesmo a ótima atuação da goleira Babi impediu que o Comitê Olímpico Russo vencesse o primeiro período por 14 x 12.

    Por outro lado, na etapa final o talento da lateral Bruna liderou a recuperação brasileira. Logo, a atleta de 24 anos, estreante em Olímpiadas, foi o destaque da partida no segundo tempo.

    Vale lembrar que, Bruna chegou a Tóquio como artilheira, MVP e campeã da Liga Europeia da modalidade.

    Babi continuou operando milagres na segunda metade do jogo. Assim, com alto equilíbrio a partida terminou com placar de 24 x 24.

    No último lance da partida, a seleção brasileira quase conquistou uma virada. Sendo assim, o último arremesso foi de Bruna e passou centímetros da meta adversária.

    É importante ressaltar, que as atletas do Comitê Olímpico Russo são as atuais campeãs da modalidade nós jogo e uma das favoritas na edição.

    O handebol feminino brasileiro emocionou o país no título mundial em 2013. Desde então, ganhou o carinho da torcida brasileira e promete emocionar o Brasil na continuação dos jogos olímpicos.

    Foto destaque: Divulgação/COB

  • Yamaguchi, membro do comitê diz que Japão está “encurralado” para realizar os Jogos

    Yamaguchi, membro do comitê diz que Japão está “encurralado” para realizar os Jogos

    Uma dos heroínas do esporte japonês e membro do Comitê Olímpico do Japão, a ex-judoca Kaori Yamaguchi disse nesta sexta-feira (4) que sua nação foi “encurralada” para levar adiante os Jogos de 2020, apesar da oposição pública em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    Os comentários de Yamaguchi aumentaram a tensão em todo o Japão, onde a Olimpíada foi adiada no ano passado, mas agora deve começar no dia 23 de julho, mesmo em meio a uma quarta onda de infecções de covid-19.

    A maioria dos japoneses se opõe à realização dos Jogos, mas alguns atletas estrangeiros devem começar a chegar e os organizadores insistem que o evento esportivo global de 15 bilhões de dólares continua nos trilhos.

    Yamaguchi, que conquistou uma medalha de bronze nos Jogos de Seul de 1988, acusou o Comitê Olímpico Internacional (COI), o governo do Japão e o comitê organizador da Tóquio 2020 de impedirem o diálogo e ignorarem a opinião pública.

    “Para que e para quem será esta Olimpíada? Os Jogos já perderam o sentido, e estão sendo realizados só para ser realizados. Acredito que já perdemos a oportunidade de cancelar”

    escreveu Yamaguchi em um artigo de opinião para a agência de notícias Kyodo

    Espectadores estrangeiros já foram proibidos de assistir aos Jogos, e os japoneses também podem ser barrados do que os organizadores prometem ser um evento em uma “bolha” desinfetada para minimizar o risco de contágio, e ao mesmo tempo dar alegria a um mundo assolado pela covid-19.

  • Árbitra brasileira não se cansa de pioneirismo no basquete

    Árbitra brasileira não se cansa de pioneirismo no basquete

    Andreia Silva foi selecionada para apitar nos Jogos de Tóquio

    O site oficial da Federação Internacional de Basquete (Fiba) publicou, na última quarta-feira (31), uma reportagem destacando a quantidade recorde de árbitras mulheres escaladas para os principais eventos da modalidade em 2021. Nos campeonatos mundiais sub-19 masculino e feminino, por exemplo, 20 dos 56 nomes selecionadas são do sexo feminino, algo inédito. Para as Olimpíadas de Tóquio são cinco mulheres entre os 30 árbitros convocados. Uma brasileira está presente nestas duas listas. A paulista Andreia Regina Silva, de 40 anos, pode inclusive se tornar a primeira árbitra do país a apitar um jogo da chave masculina em uma Olimpíada.

    “Na verdade, o mais importante é desempenhar um excelente trabalho. Claro que é uma conquista, pequena por um lado mas grande por outro. Eu quero apitar masculino, feminino, o máximo que puder. Mas estar nessa lista já é uma vitória e já estou muito feliz”, declarou Andreia em conversa com a Agência Brasil enquanto aguardava para embarcar para Brasília, onde apitará, a partir desta quinta (1), na chamada bolha do NBB (Novo Basquete Brasil).

    Andreia não seria a primeira brasileira a atender o chamado da Fiba para uma Olimpíada. Tatiana Steigerwald foi a Atenas 2004 e Fátima da Silva esteve em Pequim 2008, mas nenhuma das duas chegou a arbitrar partidas do torneio masculino. Alcançar isso não seria o primeiro pioneirismo na carreira de Andreia. Em fevereiro deste ano ela se tornou a primeira mulher a fazer parte da equipe de arbitragem de uma final da Copa Intercontinental de clubes.

    “Não me prendo a isso. Não fico contando, eu sou a primeira. São coisas que vão acontecendo com a vida”

    revela

    A oportunidade na decisão entre Quimsa (Argentina) e San Pablo (Espanha) só foi possível por conta de outra primeira vez. Em 2018, a brasileira conquistou a licença black da Fiba, que permite apitar qualquer partida de qualquer campeonato organizado pela federação internacional, seja ele disputado por homens ou mulheres. Andreia conta que teve que passar pelos testes físicos mais pesados para árbitros (incluindo o chamado YoYo Test) sem margem para discrepâncias na performance. A velocidade exigida chega a 16,5 km/h.

    O grau de exigência para apitar em uma Olimpíada é alto e a cobrança também vem dela mesma. Afinal, até o momento ela e Guilherme Locatelli (o outro brasileiro escalado para arbitrar em Tóquio) são os únicos representantes do basquete brasileiro confirmados no Japão, já que a seleção feminina não se classificou e a masculina ainda busca a vaga.

    “É bastante pressão [risos]. Quero chegar lá na minha melhor forma física e também tenho estudado muito, tanto as regras quanto também o inglês. Quero que seja o meu melhor desempenho em uma competição”

    declara

    A primeira Olimpíada da carreira, seja lá como se desenrole quando julho chegar, é motivo de frio na barriga, mas também de orgulho para Andreia. É o ápice de uma trajetória que exigiu muitos sacrifícios, como deixar a cidade onde nasceu, Bauru, para se arriscar numa carreira de poucas certezas, ainda mais para mulheres. Nos últimos 20 anos, ela raramente encontrou os pais Sônia e Carlos Antônio, o que ficou impossível com a pandemia do novo coronavírus (covid-19). Estar na mesma quadra que grandes estrelas do basquete mundial é uma responsabilidade, mas também uma recompensa.

    “Ter o meu nome nos Jogos Olímpicos é algo que me faz olhar para trás e ver que valeu a pena cada lágrima, cada humilhação. Estamos acostumados a ver esses jogadores pela televisão, e agora eles estão ali, cumprimentando ou reclamando de falta. Às vezes eu não acredito que estou ali”

    diz

    Avessa aos louros de tantos pioneirismos, ela pensa nas próprias conquistas como sinal de algo maior que vem aí: “Comemorei muito tudo isso. É como se a Fiba estivesse olhando para o árbitro não pelo gênero, mas sim pela capacidade. E, se eu consegui, outras podem conseguir também”.

    Fonte: Agência Brasil

  • Nathalie Moellhausen é nona colocada no mundial e carimba passaporte para Tóquio

    Nathalie Moellhausen é nona colocada no mundial e carimba passaporte para Tóquio

    Atleta foi a melhor das Américas na Copa do Mundo de Espada da Rússia

    Neste domingo (21), a esgrimista naturalizada brasileira, Nathalie Moellhausen, ficou em nono lugar na Copa do Mundo de Espada, realizada em Kazan, na Rússia. Com o resultado, a campeã do mundo e número 2 do ranking mundial está oficialmente classificada para a Olimpíada de Tóquio. Nathalie perdeu nas oitavas de final para a sul-coreana Sera Song por 10 a 9, na primeira competição que disputou após um ano de paralisação por conta da pandemia de Covid-19.

    A Copa do Mundo da Rússia é o último torneio válido para o fechamento do ranking qualificatório para Tóquio e Nathalie foi, novamente, a melhor das Américas na espada.

    Equipes

    Nesta segunda-feira (22), a Copa do Mundo de Espada terá a disputa por equipes. Além de Nathalie, formam a equipe brasileira as esgrimistas Amanda Simeão e Marcela Silva, comandadas pelo técnico Marcos Cardoso.

    O torneio mundial tem transmissão ao vivo no site oficial da Federação Internacional.

    Fonte: Agência Brasil

  • Felipe Wu se classifica para a Olimpíada de Tóquio no Tiro Esportivo

    Felipe Wu se classifica para a Olimpíada de Tóquio no Tiro Esportivo

    Brasileiro ficou em quarto na final da Copa do Mundo, neste sábado

    O medalhista olímpico, Felipe Wu, ficou em quarto lugar na competição de pistola de ar de 10 metros na Copa do Mundo da Federação Internacional de Esportes de Tiro (ISSF, sigla em inglês), realizada em Nova Déli, na Índia. Com o resultado, o atirador se classificou para a Olimpíada de Tóquio.

    O brasileiro alcançou 200 pontos nas finais deste sábado (20). O iraniano Javad Foroughi ficou com a medalha de ouro da Copa do Mundo, com 243.6 pontos. 

    Felipe Wu conquistou a medalha de prata na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, na competição de pistola de ar de 10 metros.