Tag: Nó Tático

  • Para a Supercopa, um Superjogo

    Para a Supercopa, um Superjogo

    Palmeiras vence Flamengo em jogo eletrizante e histórico

    Jogaço! É assim que temos que definir a partida válida pela Supercopa do Brasil, ocorrida neste sábado (28/01) no estádio Mané Garrincha em Brasília.

    Ah…início de temporada, equipes fora de ritmo, por isso saíram tantos gols. Os negativistas de plantão, os adoradores de Celso Roth e Joel Santana sempre tem frases prontas para desmerecer uma boa partida.

    A verdade é que Flamengo e Palmeiras promoveram ao amante do futebol uma partida que esta para sempre na história do futebol mundial. Não devendo nada a nenhum torneio nutelinha por ai.

    Sim tivemos um jogo, com grandes jogadores e muitas variações, quaisquer que fosse o vencedor, seria merecido e justo.

    https://twitter.com/cirosalla/status/1619458366979579904?s=20&t=jAU5SxzAo-RKcd4-Sd9tiQ

    Do lado alviverde se mostrou a força da estrutura da comissão técnica e da qualificação do trabalho em equipe do Palmeiras, um time com muita, muita entrega ao esquema tático e com jogadores que tem o diferencial de desequilibrar, como Dudu, Veiga, Gomez e Weverton. Outro ponto super positivo é a partida de Gabriel Menino, que oscilou na última temporada e nesta partida jogou demais e foi coroado com dois gols, um deles, um golaço.

    No rubronegro com o início dos trabalhos de Vitor Pereira, não se esperava uma definição tática muito diferente do que Dorival vinha fazendo, coerência total. E que dizer das fantásticas peças do elenco: Gabigol, Pedro, Arrascaeta, Gérson, Filipe Luis, Cebolinha, Vidal e Cia só valoriza ainda mais a conquista palestrina.

    Arbitragem horrível

    Ao todo, Wilton Pereira Sampaio teve que advertir nove pessoas. Foram cinco jogadores do Flamengo (incluindo Marinho, no banco) e um do Palmeiras. Além deles, Abel Ferreira – com um chutão no microfone – e o auxiliar dele foram expulsos com o jogo rolando. Ainda teve um cartão amarelo para Luís Miguel, assistente de Vítor Pereira, no primeiro tempo.

    Wilton para a boa imagem do jogo e por não “ter pulso” para segurar o respeito a regra deveria ter advertido o goleiro do Palmeiras Weverton e Gabigol, onde o jogador do Flamengo seria expulso, por já ter cartão amarelo, o árbitro preferiu “preservar o clima do jogo” e rasgou o livro de regras

    O gol que decidiu o jogo é retrato de que o problema não é o VAR, mas sim quem o utiliza, e os árbitros do VAR não avisaram a arbitragem sobre o impedimento de Mayke no chute.

    PALMEIRAS X FLAMENGO

    FICHA TÉCNICA

    • Estádio: Estádio Mané Garrincha, Brasília (DF)
    • Data e hora: 28 de janeiro, às 16h30 (de Brasília)
    • Árbitro: Wilton Pereira Sampaio
    • Assistentes: Bruno Boschilia e Bruno Raphael Pires
    • VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira
    • Renda/Público: Presente: 56.095 e R$ 11.592.774,70

    Gols: Gabigol (26’/1T e 6’/2T) e Pedro (16’/2T) pelo Flamengo / Raphael Veiga (38’/1T e 13’/2T) e Gabriel Menino (49’/1T e 29’/2T)

    Cartão amarelo: Gabriel Menino (PAL), Gabigol (FLA), David Luiz (FLA), Everton Ribeiro (FLA),  Marinho (FLA) e Pedro (FLA). 
    Cartão vermelho: Não houve. 

    PALMEIRAS (Técnico: Abel Ferreira)

    Weverton, Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Gabriel Menino (Jailson, 33’/2T), Zé Rafael (Luan, 42’/2T) e Raphael Veiga; Rony (Rafael Navarro, 42’/2T), Dudu (Breno Lopes, 42’/2T) e Endrick (Mayke, 19’/2T). 

    FLAMENGO (Técnico: Vítor Pereira)

    Santos, Varela (Matheuzinho, 31’/2T), David Luiz, Léo Pereira e Ayrton Lucas (Matheus França, 50’/2T); Thiago Maia, Gerson (Vidal, 35’/2T), Everton Ribeiro e Arrascaeta (Cebolinha, 31’/2T); Gabi e Pedro. 

    Maior do Brasil

    Com o título da Supercopa na tarde deste sábado, o Palmeiras aumentou a vantagem para o Flamengo como maior vencedor de títulos nacionais. A equipe paulista já tinha passado a rubro-negra quando conquistou o Brasileirão de 2022. Agora, amplia esse número.

    Veja abaixo o ranking:

    Palmeiras: 17

    • Brasileirão: 11 (1960*, 1967*, 1967**, 1969**, 1972, 1973, 1993, 1994, 2016, 2018 e 2022)
    • Copa do Brasil: (1998, 2012, 2015 e 2020)
    • Copa dos Campeões: 1 (2000)
    • Supercopa do Brasil: 1 (2023)

    * Unificado pela Taça Brasil
    ** Unificado pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa

    Flamengo: 14

    • Brasileirão: 7 (1980, 1982, 1983, 1992, 2009, 2019 e 2020)
    • Copa do Brasil: 4 (1990, 2006, 2013 e 2022)
    • Supercopa do Brasil: 2 (2020 e 2021)
    • Copa dos Campeões: 1 (2001)

    Corinthians: 11

    • Brasileirão: 7 (1990, 1998, 1999, 2005, 2011, 2015 e 2017)
    • Copa do Brasil: 3 (1995, 2002 e 2009)
    • Supercopa do Brasil: 1 (1991)

    Cruzeiro: 10

    • Brasileirão: 4 (1966*, 2003, 2013 e 2014);
    • Copa do Brasil: 6 (1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018)

    *Unificado pela Taça Brasil

    Santos: 9

    • Brasileirão: 8 (1961*, 1962*, 1963*, 1964*, 1965*, 1968**, 2002 e 2004)
    • Copa do Brasil: 1 (2010)

    *Unificado pela Taça Brasil
    **Unificado pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa

    Grêmio: 8

    • Brasileirão: 2 (1981 e 1996)
    • Copa do Brasil: 5 (1989, 1994, 1997, 2001 e 2016)
    • Supercopa do Brasil: 1 (1990)

    Atlético-MG: 7

    • Brasileirão: 2 (1971 e 2021)
    • Copa do Brasil: 2 (2014 e 2021)
    • Supercopa do Brasil: 1 (2022)
    • Copa dos Campeões do Brasil: 1 (1978)
    • Copa dos Campeões Estaduais: 1(1937)

    São Paulo: 6

    • Brasileirão: 6 (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008)

    Fluminense: 5

    • Brasileirão: 4 (1970*, 1984, 2010 e 2012)
    • Copa do Brasil: 1 (2007)

    *Unificado pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa

    Vasco: 5

    • Brasileirão: 4 (1974, 1989, 1997 e 2000)
    • Copa do Brasil: 1 (2011)

    Internacional: 4

    • Brasileirão: 3 (1975, 1976 e 1979)
    • Copa do Brasil: 1 (1992)

    Botafogo: 2

    • Brasileirão: 2 (1968* e 1995)

    *Unificado pela Taça Brasil

    Athletico: 2

    • Brasileirão: 1 (2001)
    • Copa do Brasil: 1 (2019)

    Sport: 2

    • Brasileirão: 1 (1987)
    • Copa do Brasil: 1 (2008)

    Bahia: 2

    • Brasileirão: 2 (1959* e 1988)

    *Unificado pela Taça Brasil

    Coritiba: 1

    • Brasileirão: 1 (1985)

    Guarani: 1

    • Brasileirão: 1 (1978)

    Criciúma: 1

    • Copa do Brasil: 1 (1991)

    Juventude: 1

    • Copa do Brasil: 1 (1999)

    Santo André: 1

    • Copa do Brasil: 1 (2004)

    Paulista: 1

    • Copa do Brasil: 1 (2005)

    Paysandu: 1

    • Copa dos Campeões: 1 (2002)

  • Messi…anico

    Messi…anico

    Messi se consagra como maior jogador da história da Argentina

    O Argentino, por loucura ou devaneio não ira admitir, mas Messi é sim maior e muito maior do que Maradona.

    Messi que tem mais de 15 anos mantendo um nível absurdo sempre estando entre os melhores do planeta, algo que Maradona não conseguiu, além é claro de Maradona ser vítima de uma doença terrível e devastadora: a dependência química.

    Mas Messi é gigante, fora de série, um cara que tem uma dedicação profissional absurda, fora de série.

    Esta final da Copa de 2022 entrou para a história como uma das melhores de todos os tempos, junto com a final da Copa de 1930, 1954, 1994, 2006. E nesta os elementos criaram o cenário para consagrar Messi como um dos maiores do planeta em todos os tempos.

    Messi é gigantesco, somente Pelé em seu comprometimento e feitos podem não se igualar ou comparar ao maior de toda a história, mas é inegável que Messi tem uma dedicação e profissionalismo que fazem, como dizem os mais antigos, lembrar Pelé.

    A mídia argentina foi cruel e maldosa com Messi, tudo por conta de uma loucura absurda com Maradona. O argentino doentio crucificou Lionel por não cantar o hino, por não passar férias na Argentina, mas em nenhum momento viu o que o mundo via: Messi atuando com uma das piores gerações da história do gigantesco futebol argentino, com dezenas de jogadores superestimados.

    Mas Messi perseverou, lutou, suportou todas as críticas com elegância e muita, mas muita dedicação e foco, sendo premiado.

    Tudo começou com o alívio por uma conquista, que veio com a Copa América sobre o Brasil e justamente no “Vaticano do futebol”, o Maracanã. Isto aliviou demais Messi e deu a paz para outro Lionel, o Scaloni, conseguir planejar como aproveitar e montar uma Argentina competitiva com um elenco limitado e ele conseguiu, criando um time com variação, boa marcação e acima de tudo, uma saída de jogo funcional deixando Messi produzir sem o sobrecarregar.

    Por tudo isso minha lista dos maiores da história do futebol mundial tem Messi tranquilamente, sem discussão.

    Lionel Messi em 2022:

    • 51 jogos
    • 65 participações em gols
    • 35 gols 30 assistências
    • 154 dribles completados
    • 134 chances criadas
    • 25 prêmios de melhor em campo
    • 3 títulos
    • 1 Copa do Mundo
  • Vida longa ao Rei

    Vida longa ao Rei

    O Rei do Futebol, Pelé, chega aos 81 anos e sempre devemos reverenciar o maior atleta da história

    Hoje você fala de Messi, Cristiano Ronaldo, Neymar, Romário, Bebeto, Renato Gaúcho, Maradona, Van Basten e tantos outros gigantes do futebol e você deve tudo isso ao REI PELÉ.

    Pelé quantificou e qualificou o futebol a um patamar jamais visto.

    Pelé se tornou tão mítico que até seus “erros” se tornaram épicos.

    Nunca, nunca o esporte viu alguém que conseguisse mudar tanto a forma do esporte a ponto de se transformar em adjetivo.

    Ou você nunca usou a expressão: “Este ai é o Pelé do…”

    Pelé é algo intangível no futebol, no esporte.

    Números podem e serão superados, com certeza.

    De tão gigante se tornou atleta do século, se tornou Rei, se tornou imortal.

    Irão surgir maiores, mas melhores que o Rei Pelé, jamais.

    Vida longa ao Rei e obrigado Pelé.

  • Opinião: Brasil X Canadá sem mimimi

    Opinião: Brasil X Canadá sem mimimi

    Nossa seleção começa a realizar um trabalho decente e com perspectiva. Tropeço diante do Canadá foi por conta de mal desempenho e não o eterno embate de falta de estrutura

    O futebol feminino sofre com uma lacuna enorme em relação ao masculino, sim, fato, sem discussão ou debate sobre o tema. Assim como a diferença financeira e estrutural é um dos grandes pilares a evoluir.

    Agora, colocar na conta disto a perda da vaga à próxima fase das Olimpíadas de Tóquio 2020 é no mínimo papo de quem quer tapar o Sol com a peneira.

    O Brasil esta em um nível muito, muito melhor que a seleção canadense, poderia ter vencido sim no tempo normal, sem modéstia alguma.

    Então porque não ganhou? Oras perguntam outros, porque jogou mal, simples assim.

    Taticamente a seleção brasileira não teve uma postura boa, principalmente no meio campo e tecnicamente a seleção não se impôs, não mostrou seu melhor jogo.

    É fácil criticar Pia por um jogo, falhas acontecem, até para uma treinadora de tanto sucesso, mas o conjunto de falhas desta partida, destruiu pela primeira vez, uma chance real de medalha para o futebol feminino do Brasil.

    Da orgulho ver Ludmila, Tamires, Debinha, Andressa, Bia e tantas outras representando a seleção e mostrando que há futuro no futebol feminino.

    Pela primeira vez, em tantos anos, conseguimos ver uma pequena luz de esperança na tortuosa estrada do preconceito e do desdém social que envolve a modalidade em terras tupiniquins.

    Não, não comecemos uma caça as bruxas, apenas vamos reconhecer os erros, deixemos de lado o papo sexisista e de síndrome de cachorro vira lata que nos cerca.

    Sabemos dos problemas, eu os senti por décadas, trabalhando com o futsal e futebol feminino, mas vamos separar as coisas: a luta pelo respeito e igualdade é uma questão, ampla, gigante que não podemos deixar de lado jamais, a outra é saber efetuar uma leitura coerente e correta do que é o jogo e neste dia 30 de julho de 2021, o Brasil ficou abaixo do potencial de um grupo que pode sim, ir mais aquém do que foi.

  • Palmeiras “passa recibo” novamente nos penais e é eliminado da Copa do Brasil

    Palmeiras “passa recibo” novamente nos penais e é eliminado da Copa do Brasil

    CRB épico na Copa do Brasil elimina Palmeiras nos penais e avança na competição. Palmeiras volta a mostra desequilíbrio tático e incompetência nos penais.

    O Palmeiras 2021 conseguiu amplificar algo já notado em 2020, o desequilíbrio tático e técnico.

    Um clube que investe tanto nos últimos anos, sempre se mantendo entre os expoentes do futebol nacional em 2021 mostra que ao invés de evoluir o grupo regrediu.

    O Palmeiras 2020 tinha um sério problema de equilíbrio tático e técnico, nitidamente um time que sofria de algum problema de concentração e equilíbrio psicológico, exceção a final da Copa do Brasil, onde nos dois jogos da final contra o Grêmio, o Palmeiras foi amplamente superior.

    Contudo, fora esta final da Copa do Brasil, o Palmeiras foi o time “montanha-russa” durante todo o ano de 2020. Mas mesmo assim conquistou importantes títulos. Os títulos fizeram pensar de que agora a paz reinaria com o elenco.

    Nada disto, a incoerência do elenco e seu destempero psicológico só aumentando, perdendo três decisões de título e uma eliminação na fase inicial na Copa do Brasil, que o Palmeiras conquistou em 2020.

    Abel não consegue enxergar até agora este nítido desequilíbrio do elenco que não mantém foco.

    Disputa por penais é notoriamente a prova do equilíbrio de um elenco, perder faz parte do contexto. Mas perder três disputas de penaltis consecutivas mostra algo muito sério no elenco do Palmeiras.

    O elenco não é ruim, possui bons valores, mas Abel ainda não consegiu dar equilibrio ao elenco. Lógico que a culpa não é só de Abel, afinal não é ele que entra em campo.

    Mas é claro de que algo necessita ser trabalhado na questão psicológica e tática da equipe, pois na questão tática, não é compreensível como um elenco do tamanho do Palmeiras não possua jogadores e trabalho tático de transição de bola.

    Mas os maiores culpados são da diretoria, sem ambições e visão de crescimento e fortalecimento do elenco e dos próprios jogadores, que não demonstram respeito em honrar o salário que recebem.

  • E a bolha do futebol chinês explodiu

    E a bolha do futebol chinês explodiu

    Jiangsu Suning, grupo que é dono da Inter de Milão, não terá mais o Jiansung FC e deve buscar novas parcerias para se reinventar

    A nova geopolítica do futebol mundial tomou uma nova reviravolta. A quebradeira na Superliga Chinesa expõe a tentativa fracassada de um mega financiamento ao desenvolvimento do futebol chinês.

    A terra do dragão viu surgir uma liga com valores nunca imagináveis no futebol mundial, tudo muito bem alicerçado nos pilares do governo chinês que acreditava conseguir um crescimento gigantesco de seu futebol local com uma superliga.

    Um dos marcos do fim da superliga foi o encerramento das atividades do Jiangsu F.C. Os seus proprietários, a cadeia de shopping centers Suning – também dona da Inter de Milão -, anunciaram o “fim das operações” do clube, que está sobrecarregado por dívidas que podem beirar o equivalente a 535 milhões de reais. O fechamento, um mês antes do início da nova temporada, abalou o futebol chinês. Pode não ser o único caso em uma competição que há cinco anos surpreendeu o mundo com sua compra espetacular de jogadores estrangeiros e que hoje acumula dívidas e falências.

    Passaram-se apenas seis anos, mas como parece distante o tempo em que o Jiangsu – então chamado de Jiangsu Suning – dizia adeus às suas origens humildes de segunda divisão graças à chegada da gigante do varejo. Em 2016 pagou 50 milhões de euros (340 milhões de reais) por Alex Texeira e 28 milhões (190 milhões de reais) por Ramires. Sua carteira – ou melhor dizendo, a de seu dono – parecia não ter fim, apesar das dívidas acumuladas pelo time. Em 2019, há menos de dois anos, atribuíam com insistência ao time um grande interesse por Gareth Bale, operação que não deu frutos.

    Vale lembrar que em meio a todas estas realizações, o governo chinês despejou incentivos e benefícios. Por falta de conhecimento, acreditavam que a Superliga iria fazer surgir talentos no país, não foi o que aconteceu.

    Os infortúnios de Jiangsu não são os únicos. Em maio, o Tianjin Tianhai já havia sido dissolvido. Seu rival, os Tigres de Tianjin, também pode ser abandonado por seu dono, o conglomerado Teda, enquanto alguns de seus ex-jogadores admitem que a situação financeira “não é boa”. Em fevereiro, o Shandong Luneng foi expulso da Liga dos Campeões da Ásia por falta de pagamento aos seus jogadores. No ano passado, faliram 16 times das três primeiras divisões.

  • Centenário Série B

    Centenário Série B

    Cruzeiro amarga mais um ano na B. Planejamento e dívidas colocam clube em xeque

    Quem imaginaria este cenário? Clube que conquistou títulos nos últimos anos estaria no ano de seu centenário na Série B do Brasileirão?

    O Cruzeiro que é um gigante histórico do futebol mundial, amarga o retrato de centenas de erros.

    A ilusão dos títulos conquistados, deixaram o torcedor em êxtase e toda esta euforia foi o cenário perfeito para que o mal se instalasse no comando do clube.

    O escárnio nas finanças do clube chegaram ao ponto de diretor do clube gastar o dinheiro deste em um prostíbulo. E foi o que o Cruzeiro virou, um bordel, uma zona.

    Diretores e presidentes fazendo o que bem entendem, gastando o que podem do clube, o rebaixamento era questão de tempo e veio.

    Se não bastasse cair, ainda, por conta das dívidas, foi punido no campo esportivo perdendo pontos por não honrar contratos.

    Começar a Série B, cada vez mais competitiva, devendo pontos, cheio de dívidas e com um time todo remendado, não era de se esperar a subida fácil.

    A subida não veio, três treinadores diferentes, um amontoado de jogadores contratados e dispensados ao longo da competição. Além dos problemas extracampo, como atraso de salários (falta um mês e meio e mais o 13º a serem pagos).

    Aliado a isso, o discurso cômodo de que o objetivo era escapar da Série C, mesmo com a melhoria do time na Série B no início de trabalho de Felipão, virou muleta. E assim ficou. Mesmo com a possibilidade ainda de brigar lá em cima, o Cruzeiro se acomodou e viu que o suficiente era chegar à pontuação para escapar do rebaixamento.

    Com os resultados recentes, o Cruzeiro se apega ao discurso de permanecer na Série B e já começa a demonstrar que subir é realmente uma utopia.

    Os dois últimos anos machucaram os únicos que se preocupam com o clube: seu torcedor. Porém o que tudo indica, que as chagas abertas por outrora irão demorar a cicatrizar e provavelmente o enredo desta novela tragicômica terá um final mais parecido com algumas óperas: um final bem triste.

  • Porque não podemos ser contra Maradona?

    Ídolo argentino possui histórico de erros e crimes cometidos, mas por algum motivo não se pode falar sobre isto

    A atitude da atleta Paula Dapena me trouxe a reflexão sobre o quanto os seres humanos são hipócritas.

    Podemos até não concordar com o fato de ela não homenagear Diego Maradona, mas errada ela não esta.

    Maradona foi um jogador ímpar…sensacional.

    Mas por isto…seus crimes e erros devem ser esquecidos?

    Se qualquer um de nós fizéssemos um terço do que Don Diego fez, seríamos julgados pela sociedade como demônios.

    Mas Maradona não, sua doença com drogas, atirar em jornalista, associação com máfia entre outras coisas, são vistos por todos com uma normalidade assustadora.

    A hipocrisia esta ao isentar o ídolo de seus erros. Assim como Ronaldinho Gaúcho e tantos outros que também erram.

    Quando erramos pagamos por nossos erros, então vamos evoluir.

    Atleta democraticamente se recusou a homenagear Maradona

    A jogadora, do clube da terceira divisão feminina espanhola, disse, segundo a Folha de S. Paulo, estar sofrendo ameaças após ter protestado contra o ex-jogador e ídolo argentino Diego Armando Maradona em razão das “atrocidades que cometeu fora de campo”.

    Até quando seremos assim? Por sermos diferentes ou pensarmos diferente seremos perseguidos e punidos?

    É triste saber disto o quanto somos hipócritas. Este exemplo de Maradona deixa claro.

    Maradona foi gigante…sim..sem dúvida. Mas deixemos de ser hipócrita, ele não foi Deus.