Tag: Inglaterra

  • Inglaterra domina Senegal e avança sem sustos as quartas

    Inglaterra domina Senegal e avança sem sustos as quartas

    English Team jogou suficientemente bem e garantiu a vaga com tranquilidade

    Se a França mostrou suas credenciais mais cedo para se qualificar às quartas de final, a futura adversária dos atuais campeões não ficou para trás. Em uma atuação segura, a Inglaterra não teve dificuldades para passar por Senegal pelo placar de 3 a 0, neste domingo (4) no Estádio Al Bayt, pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. Os ingleses retornam ao mesmo local para encarar os franceses no próximo sábado (10), às 16h (horário de Brasília).

    O destaque na classificação ficou por conta das belas atuações do jovem Jude Bellingham, de apenas 19 anos e que participou dos dois primeiros gols, e de Harry Kane, artilheiro da Copa da Rússia há quatro anos e que finalmente desencantou marcando pela primeira vez no Catar.

    Sterling é desfalque de última hora

    Pouco antes da partida, a Federação Inglesa de Futebol divulgou que o atacante Raheem Sterling estava de fora do duelo para tratar de uma questão familiar. Ele vinha sendo titular no time inglês. Vale lembrar que o zagueiro Ben White já havia deixado a delegação do país por razões pessoais.

    Com Saka, Foden e Kane no ataque, a seleção inglesa imprimiu um estilo de controle de jogo que surtiu pouco efeito nos primeiros 30 minutos. A primeira boa chance da partida foi de Senegal, quando Dia foi lançado dentro da área e chutou forte para difícil defesa de Pickford com o braço esquerdo.

    No entanto, pouco depois a Inglaterra deu início a uma faixa do jogo que se mostrou decisiva. Aos 38, Bellingham recebeu belo passe de Kane por dentro da defesa senegalesa, avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Jordan Henderson, que apareceu de surpresa na área para completar de primeira e marcar.

    No começo dos acréscimos, Bellingham puxou contra-ataque para a Inglaterra, escapou das faltas e acionou Foden, que encontrou Kane completamente livre. O centroavante avançou até a área e fuzilou o goleiro Mendy, ampliando o placar.

    Duelo resolvido antes dos 15 do 2º tempo

    Na volta do intervalo, a Inglaterra não quis saber de cozinhar o jogo e praticamente definiu a classificação aos 12 minutos. De forma rápida, a roubada de bola no campo de defesa chegou ao ataque e Foden surgiu livre pelo lado esquerdo. O passe rasteiro para dentro da área foi preciso e Saka, com apenas um leve toque, tirou de Mendy para fazer 3 a 0.

    Daí em diante, o time inglês (que soma 12 gols em quatro partidas) não correu mais riscos e assegurou o triunfo sem maiores problemas.

    O próximo compromisso é delicado. Os franceses, atuais campeões mundiais, serão os adversários, num duelo que nunca aconteceu em fases eliminatórias da Copa. Tanto em 1966 quanto em 1982, em jogos válidos pela fase de grupos, os ingleses saíram vencedores.

  • Inglaterra chega às oitavas após vitória sobre Gales

    Inglaterra chega às oitavas após vitória sobre Gales

    English Team triunfa por 3 a 0 para avançar como primeiro do Grupo B

    A Inglaterra confirmou o favoritismo no Grupo B da Copa do Catar ao superar o País de Gales por 2 a 0, nesta terça-feira (29) no Estádio Ahmad Bin Ali, para chegar às oitavas de final como primeiro colocado da chave.

    Inglaterra e País de Gales formam o Reino Unido, junto com a Escócia e a Irlanda do Norte. Os dois países fazem fronteira e são costumeiros adversários no futebol, tendo disputado mais de cem confrontos. Nenhum, no entanto, mais importante do que este.

    O primeiro confronto entre as duas seleções foi disputado em 1879 (os ingleses venceram por 2 a 1 numa época na qual o futebol nem tinha ampliado suas fronteiras para além da Grã-Bretanha). Acrescente a isso o fato de a seleção do País de Gales ter nove jogadores nascidos, justamente, na Inglaterra e que o principal clube do país, o Swansea City, disputa, na verdade, o Campeonato Inglês da 2ª Divisão.

    Num confronto de tanta tradição, Gales entrou em campo dependendo de uma vitória sobre a Inglaterra (e um empate entre Irã e Estados Unidos) para ir mais longe na Copa. Percebeu que era uma missão dificílima, até porque não conseguia nem trocar passes, nem atacar. Logo aos 9 minutos, o inglês Rashford apareceu diante do goleiro Ward, que saiu de carrinho para evitar o gol.

    Rompendo com a tradição, a Inglaterra deixou de privilegiar as jogadas de chuveirinho na área, uma irritante e antiga especialidade britânica. O time do técnico Gareth Southgate, embalado pela torcida cantando o hino God Save the King, preferia o jogo rápido próximo à área, diante de uma retranca bem postada. Aos 37 minutos, numa jogada com dois passes de calcanhar, Phil Foden acabou desperdiçando a conclusão com um chute por sobre a meta de Ward. A Inglaterra tinha o domínio territorial e a posse de bola, mas não fez gols no 1º tempo.

    Na etapa final tudo mudou. Aos 4 minutos, Marcus Rashford cobrou uma falta com perfeição, a bola foi no ângulo do goleiro Ward e o que se viu foi um golaço inglês. Aos 5 minutos, a Inglaterra tirou todas as chances do país vizinho, quando Harry Kane cruzou rasteiro na área e Phil Foden completou para as redes. Dois gols em dois minutos foi um golpe muito duro para o País de Gales.

    Aos 22 minutos Marcus Rashford foi lançado, dominou a bola, invadiu a área, cortou para o meio e encheu o pé, com a bola passando por baixo das pernas do goleiro Ward. Foi o terceiro da Inglaterra.

    A Inglaterra ainda desperdiçou alguns gols, com Jude Bellingham perdendo um chute rasteiro nas mãos do goleiro Ward e Stones batendo inacreditavelmente por cima, dentro da pequena área, aos 45 minutos.

    Com a vitória por 3 a 0, a Inglaterra avança em primeiro lugar no Grupo B e enfrenta Senegal no domingo (4), a partir das 16 horas (horário de Brasília). Já o País de Gales, eliminado sem ter feito uma boa Copa, pode tentar voltar a um Mundial em 2026, quando a Fifa dará 16 vagas diretas para as seleções europeias.

  • Em jogo chato, Inglaterra e Estados Unidos ficam no 0 a 0 pelo Grupo B

    Em jogo chato, Inglaterra e Estados Unidos ficam no 0 a 0 pelo Grupo B

    Resultado mantém todos os times da chave com chances de classificação

    Inglaterra e Estados Unidos não saíram do 0 a 0, na tarde desta sexta-feira (25) no Estádio de Al Bayt, em Al Khor, pela segunda rodada do Grupo B da Copa do Mundo do Catar. O resultado, combinado com a vitória de 2 a 0 do Irã sobre o País de Gales, manteve todas as seleções da chave com chances de classificação às oitavas de final do torneio.

    A Inglaterra lidera o grupo com quatro pontos, com o Irã, em segundo, com três, os Estados Unidos vêm logo atrás com dois, enquanto o País de Gales ficou em último com apenas um ponto.

    A definição dos classificados será na próxima terça-feira (29), quando Irã e Estados Unidos protagonizam um dos confrontos mais esperado da primeira fase no Estádio Al Thumama a partir das 16h (horário de Brasília). No mesmo dia e horário, País de Gales e Inglaterra jogam no Estádio Ahmad Bin Ali.

    A partida entre norte-americanos e ingleses foi mais movimentado na etapa inicial, quando surgiram as melhores oportunidades de gol. O domínio foi dos EUA, com Weah cruzando da direita aos 25 minutos para McKennie bater de primeira, da pequena área, e perder uma grande chance. Sete minutos depois, o camisa 10 dos EUA, Pulisic, recebeu pelo lado esquerdo e mandou um chutaço no travessão do goleiro Pickford.

    Na etapa final, o jogo caiu muito de ritmo e de intensidade. Sem criarem maiores chances, os dois times pareceram satisfeitos com o empate.

  • English Team da show e goleia Irã em jogo com muitos protestos

    English Team da show e goleia Irã em jogo com muitos protestos

    Duelo no Al Rayyan abriu o Grupo B e teve arbitragem brasileira, que atuou muito bem

    A Inglaterra não tomou conhecimento do Irã na estreia das seleções na Copa do Mundo do Catar. Nesta segunda-feira (21), o English Team superou o Team Melli por 6 a 2, no estádio Khalifa International, em Al Rayyan.

    O triunfo encerrou um jejum de oito meses (ou seis jogos) sem vitórias dos campeões mundiais de 1966 em partidas oficiais.

    O confronto inaugurou o Grupo B do Mundial, que também reúne País de Gales e Estados Unidos. Os outros dois integrantes da chave jogam nesta segunda-feira, às 16h (horário de Brasília), no Estádio Ahmad Bin Ali, em Doha.

    O duelo marcou, ainda, a “estreia” do Brasil na Copa. O árbitro brasileiro Raphael Claus foi responsável pelo jogo em Al Rayyan, tendo os compatriotas Rodrigo Figueiredo e Danilo Simon como auxiliares. O outro trio de arbitragem do país no Mundial, formado por Wilton Pereira Sampaio e os assistentes Bruno Boschilia e Bruno Pires, estará à cargo de mais uma partida desta segunda-feira, entre Senegal e Holanda, que finalizam a primeira rodada do Grupo A às 13h, no Estádio Al Thumama, em Doha.

    Ingleses e iranianos voltam a campo na sexta-feira (25), pela segunda rodada. Os asiáticos encaram o País de Gales às 7h, no Ahmad Bin Ali. Os europeus terão o EUA pela frente às 16h, no Estádio Al Bayt, em Al Khor.

    Protestos no pré-jogo

    Alguns torcedores (de ambos os sexos) nas arquibancadas ergueram cartazes exigindo liberdade ao direito das mulheres no Irã. Além disso, durante a execução do hino nacional, os jogadores iranianos ficaram em silêncio. As manifestações acompanham uma onda de protestos iniciada após a morte de Mahsa Amini, iraniana de origem curda, há cerca de dois meses. Ela estava sob custódia da polícia moral do país asiático por utilizar “trajes inadequados”. A repercussão do caso gerou, inclusive, pedidos de exclusão da seleção do Oriente Médio da Copa.

    Jogadores da seleção iraniana silenciaram no momento do hino do país em apoio aos protestos contra a morte da jovem Mahsa Amini, sob custódia da polícia, após ter sido presa pelo uso inadequado do hijab (lenço) – Reuters/Marko Djurica/Direitos Reservados

    Antes de a bola rolar, os jogadores da Inglaterra ajoelharam no gramado, em manifestação contra o racismo. O atacante Harry Kane utilizaria a braçadeira de capitão nas cores do arco-íris, com a expressão “One Love” (“Um Amor”, na tradução do inglês), em apoio à comunidade LGBTQIA+, mas o risco de punições pela Federação Internacional de Futebol (Fifa), como sanções esportivas ou multas, fez o English Team e outras seleções que pretendiam fazer o mesmo voltarem atrás. A postura do Catar quanto à causa é motivo de críticas desde a escolha da nação asiática como sede do Mundial.

    Antes do apito inicial, jogadores ingleses se ajoelham no gramado do estádio Al Rayyan em protesto contra o racismo – Reuters/Carl Recine/Direitos Reservados

    A Fifa argumenta que o artigo 13.8.1 do regulamento de equipamentos da entidade determina que o capitão de cada time, em competições organizadas pela federação, deve utilizar a braçadeira por ela disponibilizada. A faixa liberada tem os dizeres “No Discrimination” (“Sem discriminação”, na tradução).

    Susto e passeio inglês

    Logo no começo da partida, aos sete minutos do primeiro tempo, o goleiro iraniano Ali Beiranvand se chocou, de cabeça, com o lateral Majid Hosseini, ao cortar um cruzamento de Kane pela direita. Após oito minutos de paralisação, o camisa 1 tentou retornar ao jogo, mas não resistiu à tontura e foi substituído, dando lugar ao reserva Hossein Hosseini.

    Como esperado, a Inglaterra teve a iniciativa ofensiva e apostou em ataques pelos lados. O Irã, por sua vez, congestionou a área para diminuir o espaço de finalização. Quando conseguiu acelerar a troca de passes, o time europeu assustou. Aos 29 minutos, o atacante Raheen Sterling tabelou pela direita com Bukayo Saka, que cruzou à meia altura para o também meia Mason Mount chutar na pequena área, na rede pelo lado de fora. Dois minutos depois, o lateral Kieran Trippier cobrou escanteio e o zagueiro Harry Maguire cabeceou no travessão.

    Aos 33 minutos, a pressão inglesa, enfim, derrubou a muralha iraniana. Após uma boa troca de passes na esquerda, o lateral Luke Shaw cruzou e o volante Jude Bellingham, de cabeça, deslocou  Hossein Hosseini para abrir o placar – e a porteira asiática. Aos 42, Shaw cobrou escanteio pela esquerda, Maguire ajeitou e Saka acertou um lindo chute de primeira, ampliando para os europeus. Os jogadores do Irã cercaram Raphael Claus, reclamando de falta de Maguire no zagueiro Roozbeh Cheshmi, mas o árbitro brasileiro manteve a marcação de campo.

    Com dois gols de vantagem, os ingleses obrigaram os rivais a avançarem as linhas e os conduziram a uma armadilha, possibilitando o contra-ataque que originou o terceiro gol, três minutos após o segundo. Aos 45, Kane recebeu pela direita e cruzou à meia altura para Sterling concluir próximo à pequena área, sem chances para Hossein Hosseini.

    O cenário do primeiro tempo não se modificou na etapa final, com predominância inglesa no ataque. Aos 16 minutos, a defesa iraniana deu espaço para Saka receber de Sterling na área, tirar dois marcadores da jogada e finalizar no canto para marcar o segundo dele na partida e o quarto do English Team. Desta vez, porém, os asiáticos esboçaram uma reação. Três minutos depois, o meia Ali Gholizadeh – que tinha entrado em campo na volta do intervalo – recebeu na entrada da área pela direita e deixou Mehdi Taremi na cara do gol. O atacante, frente a frente com o goleiro Jordan Pickford, soltou a bomba e descontou. 

    Só que os ingleses não deixaram o Irã se animar com o gol. Aos 25, poucos segundos após entrar em campo no lugar de Saka, o atacante Marcus Rashford foi lançado por Kane em contra-ataque pela esquerda, invadiu a área com liberdade, deslocou Majid Hosseini e bateu rasteiro, fazendo o quinto dos europeus.

    Em ritmo de treino e administrando o resultado, a Inglaterra ainda encontrou brecha para o sexto gol, novamente com participação do banco de reservas, agora, de ambos os atletas envolvidos no lance. Aos 43 minutos, o atacante Callum Wilson recebeu na área e tocou para o meia Jack Grealish finalizar na saída de Hossein Hosseini. Nos acréscimos, Raphael Claus – com auxílio do árbitro de vídeo (VAR) – deu pênalti do zagueiro John Stones no atacante Morteza Pouraliganji. Taremi converteu a penalidade e deu números finais à partida, diminuindo o prejuízo asiático.

  • Cristiano Ronaldo de volta ao United

    Cristiano Ronaldo de volta ao United

    O Manchester United anunciou a volta de Cristiano Ronaldo ao clube

    O Manchester United, da Inglaterra, fechou um acordo para contratar o atacante Cristiano Ronaldo da Juventus da Itália, informou o clube da Premier League nesta sexta-feira (27), com a transferência sujeita a termos pessoais, visto de trabalho e exame médico.

    O português retorna ao time onde conquistou oito grandes troféus entre os anos de 2003 a 2009.

    Os detalhes financeiros da transferência não foram divulgados, mas as imprensas britânica e italiana noticiaram que o United pagou 25 milhões de euros para contratar Cristiano Ronaldo de volta por dois anos.

    Cristiano Ronaldo, que deixou o Real Madrid para jogar pela Juve em 2018 em uma transferência de 100 milhões de euros na esperança de levar o time italiano ao título da Liga dos Campeões, deixará o clube com 101 gols, dois títulos italianos e uma conquista da Copa da Itália.

    O jogador, de 36 anos, venceu a Bola de Ouro de melhor jogador do mundo em 2008 pelo United, antes de ser negociado pelo valor então recorde mundial de 80 milhões de libras para o Real Madrid.

    Depois de expressar ao técnico da Juventus, Massimiliano Allegri, na quinta-feira(26), seu desejo de deixar Turim, a imprensa divulgou que o agente de Ronaldo, Jorge Mendes, havia chegado a um acordo com o Manchester City, rival do United.

    Mas, depois que o City mudou de opinião sobre o acordo, o United conseguiu acertar a transferência.

    Fonte: Reuters/ECB

  • Inglaterra 2 x 1 Dinamarca: Ingleses chegam a final e Dinamarca encerra um sonho de cinema.

    Inglaterra 2 x 1 Dinamarca: Ingleses chegam a final e Dinamarca encerra um sonho de cinema.

    Inglaterra e Dinamarca se enfrentaram pela segunda semifinal da Eurocopa, em Wembley. Os dinamarqueses até saiu na frente, mas na prorrogação Inglaterra vira e avança para sua primeira final.

    1° tempo: Recordes quebrados e um gol para cada lado.

    Inicialmente, a partida seguia o que se esperava. Sendo assim, Inglaterra começou com o controle ofensivo. Porém, a Dinamarca com muito empenho anulou as ações ofensivas inglesas. Dessa maneira, explorou o contra-ataque e levou perigo a seleção de Southgate.

    Contudo, aos 28′ Pickford quebrou um recorde. Logo, ao completar mais 28 minutos sem sofrer gol, ultrapassou os 720 minutos de Gordon Banks. Assim, se tornou o goleiro com maior tempo invicto na história da Inglaterra. No entanto, aos 29′ Damsgaard cobrou falta com perfeição e abriu o placar. Dessa maneira, o jogador também entrou para história de seu país. De modo que, marcou o 1° gol de falta da Dinamarca na história das Eurocopas.

    Entretanto, o trunfo dinamarques acendeu a Harry Kane e companhia. Dessa forma, se até então a partida estava morna, os ingleses trataram de colocar fogo. Logo, Sterling obrigou Schmeichel operar um verdadeiro milagre. Entretanto, também não perdurou muito. Pois, em seguida Harry Kane, aos 39′, aciona Saka pela direita que cruza dentro para área. A intenção era encontra Sterling, mas Kjær, em uma tentativa de afastar, jogou contra o próprio gol. Dessa forma, a primeira etapa terminou com um volume intenso e 1 x 1 no placar.

    2° tempo: sem emoção, partida vai para prorrogação.

    Em contrapartida, se o 1° tempo foi recheado de emoção, o segundo foi a verdadeira oposta. Logo, a Dinamarca manteve sua ideia para a partida. Assim, se propôs a simplesmente defender e esperar o erro inglês. No entanto, a Inglaterra não fez o mínimo para merecer furar a muralha dinamarquesa. Dessa forma, foram 45 minutos de troca de passes e poucas finalizações. Portanto, sem nenhum perigo a partida se encaminhou para a prorrogação após o 1 x 1 persistir no resultado.

    Prorrogação: Sterling sobressai e Inglaterra vence.

    Diferente da segunda etapa, não faltou emoção. Assim, desde o início Inglaterra controlou a partida. Logo, aos 14′ Sterling em jogada individual entrou na área e sofreu pênalti. Ainda que, o pênalti tenha sido checado e provocado reclamação dos dinamarqueses, a bola estava nos pés de Harry Kane. Portanto, coube ao atacante colocar a seleção da terra da Rainha pela primeira vez na final.

    Sendo assim, após o gol os ingleses apenas aproveitaram do cansaço físico adversário e gastaram o tempo. Por outro lado, o espírito nórdico da Dinamarca não deixou que desistissem da partida. Entretanto, não chegou a ameaçar o gol de Pickford.

    E agora?

    Portanto, Inglaterra vence Dinamarca por 2 x 1, e volta ao Wembley no domingo (11). Dessa vez, para jogar sua primeira final da competição europeia e enfrentar a fortissima equipe da Itália.

    Entretanto, Dinamarca se despede da competição. Dessa forma, encerrou o sonho do bicampeonato, mas encantou o mundo com a reviravolta dentro da competição após seu principal jogador, Eriksen, estar entre a vida e a morte.

  • Teve furacão em Roma

    Teve furacão em Roma

    Harry Kane, o “Hurricane”, da Inglaterra marca dois na vitória por 4 a 0 sobre a Ucrânia pela Euro

    No Estádio Olímpico de Roma, a seleção inglesa goleou a Ucrânia com facilidade neste sábado (3) e se classificou para as semifinais da Euro 2020.

    A larga vantagem de 4 a 0 veio com boa atuação do ataque inglês e o artilheiro Harry Kane foi o destaque da partida, com dois gols. Harry Maguire e Jordan Henderson completaram o placar.

    A Inglaterra volta a uma semifinal de Eurocopa após 25 anos de jejum e vai enfrentar a Dinamarca, que venceu a República Tcheca por 2 a 1, na luta por uma vaga na decisão.

    A partida entre ingleses e dinamarqueses será no estádio de Wembley, em Londres, na quarta-feira (7). Espanha e Itália disputam a outra semifinal na terça-feira(6), também em Wembley.

  • Tevez anuncia saída do Boca Juniors: “O clube te exige 120%, não estou preparado”

    Tevez anuncia saída do Boca Juniors: “O clube te exige 120%, não estou preparado”

    Tevez, ídolo do Boca e do Corinthians, citou a morte de seu pai em fevereiro, e disse “até logo” para o time argentino

    Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (4), Carlitos Tevez anunciou sua saída do Boca Juniors. Atacante decidiu se afastar dos gramados por problemas pessoais. 

    “Pensei que nunca ia chegar esse momento. Estou aqui para dizer que não vou seguir no clube.

    Não é uma despedida. É um até logo. Sempre vou estar aqui para o clube e para o torcedor. Estou cheio e pleno com essa decisão.

    Neste momento, Boca sempre precisou 120%. Eu, mentalmente não estou preparado para isso”

    Afirmou Tevez

    O jogador falou que por enquanto vai ficar afastado dos gramados, mas não sabe o que vai acontecer no futuro, e citou a morte de seu pai, em fevereiro deste ano. 

    “Não tive nem tempo de chorar pelo meu pai. No fim de semana seguinte já tive que jogar. Não é normal. Depois, eu não sei o que vou fazer. Só quero ser pai. Quero ser marido, filho e irmão. Isso é o que tenho claro na minha cabeça”

    Completou Tevez

    “Não sei se mereço, mas o que sei é que meu sangue não é vermelho. Meu sangue sempre vai ser azul e amarelo. Até logo. Obrigado”

    destacou Tevez

    Super campeão

    Revelado no Boca Juniors em 2001, pelo qual conquistou a Taça Libertadores em 2003, Carlitos Tevez foi para o Corinthians em 2005. No Timão, se tornou ídolo rapidamente, sendo peça fundamental no título do Brasileirão do mesmo ano

    No entanto, saiu pouco mais de um ano depois para o West Ham, onde não conquistou títulos, mas no qual também ganhou idolatria sendo peça-chave para evitar o rebaixamento na temporada 2006/2007

    Em 2007 foi comprado pelo Manchester United. E sob o comando do lendário técnico escocês Alex Ferguson, brilhou intensamente e ajudou os Red Devils a conquistarem do títulos da Premier League (2007/2008 e 2008/2009), além da Liga dos Campeões e Mundial de Clubes em 2008.

    Assim como no Boca, Corinthians e West Ham, Tevez virou ídolo em Old Trafford. No entanto, destruiu esse carinho da torcida por ele ao se transferir para o rival local do United em 2009.

    No Manchester City, não ganhou a idolatria que teve nos clubes anteriores (por razões óbvias), mas mostrou a velha garra, talento e estrela, ajudando os Cityzens a conquistarem três canecos, entre eles, o título inglês de 2011/2012 (que teve seu compatriota Sergio Agüero como protagonista).

    Em 2013 foi para a Juventus e brilhou em solo italiano em duas temporadas, com quatro títulos (dois Scudettos, uma Supercopa da Itália e uma Copa da Itália).

    Depois de dez anos na Europa, Carlitos Tevez não escondia seu desejo de voltar a sua Terra Natal. Natural do Fuerte Apache, comunidade carente em Buenos Aires, o atacante conseguiu acertar seu retorno ao Boca Juniors.

    Essa sua segunda passagem durou pouco menos de dois anos.

    No começo de 2017, foi se aventurar no (então) rico futebol chinês para defender Shanghai Shenhua, pelo qual conquistou a Copa da China do mesmo ano, mantendo a tradição de ser pé-quente e levantador de troféus (só no West Ham não conquistou títulos).

    Em janeiro de 2018, Carlitos rescindiu com o Shanghai e retornou para o Boca Juniors para a sua “última dança”. Por clubes, Tevez marcou 309 gols em mais de 700 partidas como profissional. 

    E, ao todo, conquistou 27 títulos em 20 anos de carreira.

    Pela seleção da Argentina, Tevez conquistou o ouro olímpico nos Jogos de Atenas em 2004. Também disputou as Copas do Mundo de 2006 e 2010. Pela Albiceleste, fez 76 partidas e anotou 13 gols.

    https://twitter.com/BocaJrsOficial/status/1400939805232541697?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1400939805232541697%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.sbt.com.br%2Fjornalismo%2Fsbt-sports%2Fnoticia%2F169788-carlitos-tevez-anuncia-saida-do-boca-juniors-o-clube-te-exige-120-nao-estou-preparado