Lenda, adrenalina e a forte presença brasileira prometem agitar a corrida mais icônica do automobilismo mundial
A prova das 24 Horas de Le Mans não é apenas uma corrida de resistência; é uma celebração centenária de coragem, engenharia e paixão que moldaram o automobilismo. Em 2025, o lendário evento acontece entre os dias 14 e 15 de junho, com a largada programada para as 16h no horário local (13h de Brasília) do sábado. Antes da bandeirada verde, pilotos e equipes vivenciam uma semana intensa de treinos, classificatórios e rituais que transformam a pacata cidade francesa na verdadeira capital mundial da velocidade. Le Mans integra o prestigioso FIA World Endurance Championship (WEC), que terá uma etapa brasileira em julho, aumentando a expectativa dos fãs.
Como quarta etapa do FIA WEC, as 24 Horas de Le Mans marcam a metade do campeonato, carregando consigo o peso da história e a urgência da disputa. A Ferrari, dominante nas três primeiras etapas da temporada (Catar, Ímola e Spa-Francorchamps), surge como a equipe a ser batida. No entanto, em Le Mans, a imprevisibilidade reina. A vitória aqui transcende a soma de pontos; ela concede a eternidade no universo do automobilismo. A transmissão da corrida no Brasil será realizada pelo canal BandSports.
Le Mans é um palco onde se refletem os sonhos de pilotos, engenheiros e apaixonados por carros. É um desfile de protótipos de ponta e marcas icônicas como Porsche, Toyota, Cadillac, Peugeot, Alpine e BMW. As batalhas de 24 horas decidem legados, e equipes e pilotos que competem exclusivamente em Le Mans vêm em busca da glória máxima, pois vencer em Le Mans é, para muitos, vencer tudo.
Desempenho dos Brasileiros nos Treinos e Expectativas para a Corrida
O Brasil estará fortemente representado por oito pilotos em Le Mans, incluindo nomes que ressoam com a alma do automobilismo nacional. O destaque inicial vai para Pietro Fittipaldi (United Autosports, LMP2), que honra seu sobrenome e compartilha o cockpit com Renger van der Zande e David Heinmeier-Hansson. O desempenho de Pietro nos treinos e classificatórios tem sido promissor, com a equipe buscando ajustar o carro para a longa prova de resistência.
Dudu Barrichello, após uma atuação memorável em Spa-Francorchamps, retorna a bordo do Aston Martin da Racing Spirit of Le Mans, ao lado de Valentin Hasse-Clot e Derek DeBoer. Nos treinos preparatórios, Dudu e sua equipe focaram em otimizar o consumo de combustível e a durabilidade dos pneus na categoria LMGT3, elementos cruciais para o sucesso em Le Mans.
O grid brasileiro é ainda mais reforçado com a presença de nomes consagrados como Augusto Farfus (BMW M Motorsport) e Felipe Nasr (Porsche Penske Motorsport). Ambos os pilotos, experientes em corridas de longa duração, são peças-chave em suas respectivas equipes. Os treinos mostraram a dedicação de Farfus em adaptar o BMW às exigências da pista, enquanto Nasr, ao volante do Porsche, demonstrou a performance esperada de um candidato à vitória na categoria Hypercar. A presença de tantos talentos brasileiros reforça o peso do país na disputa pela glória em Le Mans.
O público brasileiro poderá acompanhar toda a emoção da 24 Horas de Le Mans ao vivo pelo canal do YouTube do Grande Prêmio, pelo canal BandSports e através do aplicativo oficial do FIA WEC, disponível para dispositivos móveis. Não perca a chance de testemunhar a história sendo escrita!
Interlagos – Le Mans também lança o olhar para São Paulo: a etapa brasileira do FIA WEC, marcada para 13 de julho no Autódromo de Interlagos, será a sequência direta dessa batalha épica.
Trará uma novidade para os fãs: pela primeira vez, a tradicional “invasão da pista” será autorizada em Interlagos após a bandeirada final – um convite ao público para viver de perto o espírito de Le Mans e após o pódio caminhar para a Fan Zone e assistir ao show de encerramento com Capital Inicial.
No cargo há 13 anos, é o treinador mais longevo dos Les Blues
Há 13 anos no comando da seleção francesa, o técnico Didier Deschamps deixará o cargo após a Copa do Mundo de 2026, com sede conjunta nos Estados Unidos, Canadá e México. A decisão do treinador foi oficializada nesta quarta-feira (8) pela Federação Francesa de Futebol (FFF), por meio de uma nota publicada em rede social. Deschamps, de 56 anos, é um dos três treinadores na história que somam títulos mundiais tanto como jogadores quanto como técnicos – os outros são o brasileiro Mário Zagallo e o alemão Franz Beckenbauer.
“Estou aqui desde 2012, planejei ficar até 2026, até a próxima Copa do Mundo, mas vai parar por aí porque tem que parar por aí em algum momento”, disse o treinador em entrevista ao canal de tevê francês TF1. “Cumpri meu tempo aqui, com o mesmo desejo e paixão de manter a França no mais alto nível, mas 2026 é [um] ótimo [momento para parar]”, concluiu.
Ex-capitão da seleção francesa campeã do mundo em casa na Copa de 1998 , Deschamps conduziu os Les Blues à conquista do título do Mundial de 2018 (Rússia) e, quatro anos depois, ao vice-campeonato na edição do Catar, após derrota nos pênaltis para a Argentina.
Deschamps assumiu como técnico dos Les Blues em 2012, no lugar de Laurent Blanc, também ex-jogador campeão mundial. Quatro anos depois, a seleção francesa foi vice-campeã da Eurocopa, após derrota na final em casa para Portugal.
Atualmente, a seleção francesa – que ainda busca a classificação para a Copa de 2026 – ocupa a vice-liderança do ranking da Fifa, atrás da Argentina.
Hermanos voltam a levantar a taça do mundo após 36 anos de espera
A conquista da última Copa América, no Brasil, encerrando um jejum de 28 anos sem títulos oficiais, devolveu à Argentina o prazer de celebrar.
A vitória sobre a Itália na Finalíssima, duelo entre os campeões sul-americano e europeu, mostrou que os hermanos queriam mais. Queriam o mundo. E ele veio, após 36 anos de espera e dois vices dolorosos (1990 e 2014).
Neste domingo (18), a equipe albiceleste derrotou a França por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após empate de 3 a 3 com a bola rolando, no Estádio de Lusail, na decisão da Copa do Catar, assegurando o tricampeonato mundial.
Campeã em casa, em 1978, e no México, oito anos depois, a Argentina ergueu a taça do mundo pela primeira vez longe do continente americano. Em 22 edições, esta é a terceira vez que o feito acontece. As anteriores foram em 1958 (Suécia) com o Brasil e em 2014 (Brasil) com a Alemanha.
Assim como em 1986, o título argentino tem um protagonista destacado. Se lá atrás, o cara foi Diego Armando Maradona, desta vez, teria de ser Lionel Messi. Quis o destino que o craque, de 35 anos, na última Copa da carreira, pudesse, enfim, levantar a taça mais cobiçada do planeta.
Mais que isso, sendo o maestro de uma equipe que jogou, é claro, pelo país, mas também pelo camisa 10.
Além de campeão, Messi encerrou a competição como vice-artilheiro (com sete gols) e jogador com mais partidas na história dos Mundiais (26, à frente do alemão Lothar Matthäus).
O título coroa uma campanha que, na primeira rodada, parecia improvável. Apesar de favorita, a Argentina estreou derrotada pela Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada. O tropeço deu fim a uma sequência de 36 jogos de invencibilidade. A recuperação teve início com a vitória por 2 a 0 sobre o México. O triunfo para cima da Polônia, pelo mesmo placar, deu aos hermanos a liderança do Grupo C.
Nas oitavas e nas quartas de final, classificações sofridas ante Austrália (2 a 1) e Holanda (nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal). Na semifinal, a grande atuação da equipe, no 3 a 0 aplicado na Croácia.
Os franceses, então atuais campeões, sentiram o gosto amargo do vice pela segunda vez – a primeira foi em 2006. Perderam a chance de repetir o Brasil de Pelé e Garrincha, última seleção a vencer duas Copas seguidas, entre 1958 e 1962.
A juventude do elenco dos Bleus, cheio de nomes abaixo dos 30 anos (21 dos 25 convocados), entre eles o craque Kylian Mbappé, mostra, porém, que os europeus permanecerão fortes rumo ao próximo Mundial, em 2026 (Estados Unidos, Canadá e México).
O camisa 10, aliás, marcou três gols na final e acabou a competição no Catar como artilheiro, com oito gols, chegando a 12 na história do torneio, mas acabou não sendo suficiente.
Na França, Didier Deschamps mandou a campo uma formação sem surpresas, com as voltas do zagueiro Dayot Upamecano e do volante Adrien Rabiot, recuperados de gripe, em relação ao time que bateu Marrocos por 2 a 0, na semifinal. Do lado argentino, a expectativa era que Lionel Scaloni escalasse um time com três zagueiros, para segurar Mbappé. O treinador, porém, não apenas repetiu a linha de quatro defensores da vitória sobre a Croácia, como trocou o volante Leandro Paredes pelo atacante Ángel Di Maria.
A opção de Scaloni se mostrou acertada. Foi justamente com Di Maria, aberto pela esquerda, infernizando o lateral Jules Koundé, que a Argentina tomou conta do primeiro tempo. Aos sete minutos, o atacante rolou para o volante Rodrigo De Paul soltar a bomba da entrada da área. A bola desviou no zagueiro Raphael Varane e quase surpreendeu o goleiro Hugo Lloris. Aos 16, após retomar a bola no meio e tabelar com Messi pela direita, De Paul chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro para Di Maria chegar batendo, por cima da meta.
A superioridade argentina se consolidou a partir dos 20 minutos, novamente com Di Maria. O camisa 11 invadiu a área pela esquerda e foi derrubado pelo também atacante Ousmane Dembelé. Messi, de pênalti, deslocou Lloris e abriu o marcador. Aos 35, o meia Alexis Mac Allister puxou contra-ataque com Messi, que achou Júlian Álvarez pela direita. O atacante lançou Mac Allister, que entrou na área e rolou na esquerda para Di Maria, na saída do goleiro francês, ampliar a vantagem sul-americana e se emocionar na comemoração.
Passados 40 minutos, a França praticamente não tinha passado do meio-campo, levando Deschamps a mexer duas vezes no time, ainda no primeiro tempo: Ousmane Dembelé e Olivier Giroud deram lugar aos também atacantes Marcus Thuram e Randal Kolo Muani, os mesmos que entraram no jogo contra Marrocos e ajudaram a equipe a sacramentar a classificação à final. Mesmo assim, os Bleus foram para o intervalo sem uma única finalização, nem sequer para fora.
Na volta para o segundo tempo, os argentinos se mantiveram no campo ofensivo, encurralando os franceses. Aos 13 minutos, Álvarez recebeu de Di Maria na área, pela esquerda, mas o chute, sem ângulo, foi salvo por Lloris, no canto direito. No lance seguinte, Di Maria, mais uma vez, passou como quis por Koundé na área e cruzou rasteiro. A bola passou por De Paul, mas não por Messi, que driblou Thuram, mas foi travado por Rabiot na hora certa, já na pequena área.
Somente aos 22 minutos da etapa final é que a França, enfim, conseguiu finalizar, após 74 minutos bola rolando (considerando os acréscimos do primeiro tempo), em cabeçada para fora de Kolo Muani. Aos 25, foi a vez de Mbappé encontrar brecha para dar o primeiro chute na partida, por cima. Ainda pouco, é claro, mas sinal de que os franceses estavam vivos na partida.
Tão vivos que, em dois minutos, buscaram o empate de forma inacreditável. Aos 34, quando a torcida argentina já cantava olé nas arquibancadas, Kolo Muani disparou pela esquerda, entrou na área e sofreu a carga do zagueiro Nicolás Otamendi. Pênalti claro, que Mbappé converteu, soltando a bomba no canto direito do goleiro Emiliano Martínez. Aos 36, o atacante Kingsley Coman desarmou Messi na direita, girou a bola para o lado esquerdo, Thuram ajeitou e Mbappé acertou um lindo chute de primeira, do bico da área. Tudo igual no Lusail.
Em choque e já sem Di Maria (que deu lugar ao lateral Marcos Acuña) a Argentina sofreu a blitz de uma França acesa, muito graças às entradas de Coman e Eduardo Camavinga. Nos acréscimos, aos 47 minutos, o volante (que substituiu o lateral Théo Hernández) desarmou De Paul na esquerda e lançou Mbappé, que bateu cruzado, de fora da área, com desvio, por cima. Na sequência, após jogada de Thuram em cima de Otamendi pela esquerda e passe de Camavinga para dentro da área, Rabiot chutou rasteiro, livre, para boa defesa de Martínez, em dois tempos. Três minutos depois, enfim, a resposta dos hermanos em finalização de Messi, da meia-lua, que Lloris defendeu de mão trocada.
O duelo foi à prorrogação, com a França mais inteira fisicamente que a Argentina. Não que isso, em algum momento, fosse um empecilho para os hermanos, que conseguiram se reorganizar. Se o primeiro tempo extra foi de poucas emoções, o segundo teve de sobra. Aos três minutos, o meia Enzo Fernández lançou o atacante Lautaro Martínez (que tinha acabado de entrar), que entrou na área pela direita e bateu. Lloris defendeu, mas Messi, na sobra, mandou para as redes.
A celebração sul-americana, porém, durou pouco. Aos dez minutos, Mbappé chutou da entrada da área, pela direita, e a bola explodiu no braço do lateral Gonzalo Montiel (que estava dentro da área). Mais um pênalti a favor dos franceses e mais um gol do camisa 10 dos Bleus, o terceiro dele na final, repetindo o feito do inglês Geoff Hurst, em 1966, último a marcar três gols em uma decisão. A virada só não saiu aos 17 minutos, já nos acréscimos, porque Martínez fez milagre em chute de Kolo Muani.
A decisão da taça, como em 1994 e 2006, seria nos pênaltis. Craques da final, Mbappé e Messi abriram a série convertendo as respectivas cobranças. Na segunda rodada de batidas, Martínez pulou no canto direito para defender o chute de Coman e o atacante Paulo Dybala, que entrou na segunda etapa da prorrogação, colocou os argentinos à frente.
A pressão em cima dos franceses aumentou quando o volante Aurelie Tchouaméni, tentando tirar a bola do alcance de Martínez, exagerou na cobrança e mandou à direita, para fora. Paredes, na sequência, aumentou a vantagem dos hermanos. Na quarta rodada, Kolo Muani soltou a bomba no meio do gol para manter os europeus vivos, mas coube a Montiel (o mesmo que cometera o pênalti na prorrogação) fazer o gol do título.
E Argentina x França serão os Protagonistas da Grande Final da Vigésima Segunda Edição da Copa do Mundo que está sendo realizada no Qatar
Com ingrediente pra lá de interessantes após eliminarem nas semifinais Croácia e Marrocos respectivamente, que irão disputar terceiro e quarto no próximo sábado e claro, as atenções do mundo todo voltadas para o espetáculo dominical encerrando a maior competição entre Seleções no chamado planeta bola.
América do Sul x Europa irão provar em campo, quem realmente é o melhor do mundo onde fortes emoções estão reservadas para esse confronto.
Se a atual Campeã do Mundo França ( 98/2018 ) tenta seu terceiro título na história, a também Bi Campeã Argentina ( 78/86 ) quer entrar para o seleto grupo dos grandes conquistadores, se aproximando de Itália que tem 4 ( 34/38/82 e 2006 ) e a Alemanha também com 4 ( 54/74/90 e 2014 ) ficando para quem conquistar esse título, o posto de terceira maior Seleção a conquistar o mundo deixando ao lado do Uruguai o honroso posto de quarto colocado já que a Celeste Olímpica em 1930 e 1950 levantou a taça em duas oportunidades.
Para domingo , o estádio Lusail ( palco da final ) que vai receber cerca de 88 mil torcedores certamente estará em festa com todas as atenções voltadas para Lionel Messi e Kylian Mbappé que são Amigos e atuam juntos no PSG e que vai receber um CAMPEÃO MUNDIAL em seu grupo, assim que a Bola parar de rolar no Qatar.
Para Muitos, o ” Carisma ” de Mbappé é ofuscado pelo Talento de Lionel Messi e a ” divisão ” dos apaixonados por Futebol só se sobrepuja pelo tal PATRIOTISMO que ainda assim é muito questionado quando o assunto é Futebol.
Nós Brasileiros por exemplo somos assim e não tem como Não ser diferente pois o indiscutível futebol praticado por Messi é simplesmente de reverência ao craque que nos encanta à cada toque que dá na Bola e suas geniais jogadas certamente serão as últimas já que dificilmente o veremos entrar em campo vestindo a camisa da Seleção Argentina na próxima Copa em 2026.
Portanto, podemos estar diante de um dos últimos ” Gênios ” da bola o vendo em seus derradeiros atos como ” Maestro ” tal qual seu compatriota Don Diego Armando Maradona que deve estar em festa assistindo seu pupilo que pode estar seguindo o mesmo caminho do eterno astro já falecido, e que marcou época como o maior de todos os tempos não só na Argentina, como pelo mundo todo.
Verdade seja dita, Argentina e França fizeram por merecer estar na Final, com cada Seleção apresentando seu ” Repertório ” apenas dentro dos gramados, diferente de outras Seleções que buscaram holofotes e acabaram ficando pelo caminho.
Sim, me refiro ao Brasil antes que me questionem pois algumas muitas coisas aconteceram impedindo que Tite e seus ” Comandados ” buscassem esse título que até parecia fácil mas que acabou sendo travado não só por imaturidade, mas por outros tantos fatores que demandaria muito tempo questioná-los agora.
Então, que possamos aproveitar essa FINAL e tirar lições de como se deve jogar uma Competição de tiro curto deixando a vaidade de lado e aí sim, quem sabe voltarmos a ser os maiores Protagonistas não só numericamente já que quem tem mais, tem 5 restando saber, até quando.
A França fez valer a sua condição de favorita e derrotou o Marrocos por 2 a 0 para alcançar a final da Copa do Catar. Após triunfar, na tarde desta quarta-feira (14) no Estádio Al Bayt, a seleção francesa concentra suas atenções na equipe da Argentina, sua adversária na grande decisão do próximo domingo (18), oportunidade na qual será proclamado um novo tricampeão do Mundial de seleções da Fifa.
Na semifinal desta quarta, o futebol colocou frente a frente um duelo que mistura esporte com história contemporânea: a França contra uma de suas ex-colônias. Entre 1906 e 1956, o território marroquino foi um protetorado francês. A tribuna de honra do Estádio Al Bayt contou com a presença do presidente Emmanuel Macron, que, antes de a bola rolar, pediu formalmente “desculpas pela ocupação francesa em vários países da África ao longo século XX”.
Dentro de campo os marroquinos tinham dois jogadores que oficialmente nasceram na França, mas que preferiram defender a camisa vermelha e honrar a origem de seus pais: Romain Saïss (zagueiro) e Sofiane Boufal (meia).
Com 4 minutos de jogo, Théo Hernández pegou o rebote de uma bola ricocheteada na defesa e, de voleio, calou o estádio Al Bayt. Era o primeiro gol da França, que saiu mais rápido do que a imensa torcida esperava (cerca de 95% dos torcedores presentes apoiavam os marroquinos). Aos 10 minutos surgiu a chance do empate. Ounahi, meia do Angers (França), arriscou de fora da área buscando o canto do goleiro francês Lloris, que espalmou.
Precisando se abrir para ir ao ataque, o Marrocos deu espaço na defesa e, aos 16 minutos, Giroud foi lançado na frente, ajeitou e bateu firme, mas a trave salvou o goleiro Bounou.
Aos 35 minutos surgiu outra chance claríssima de gol para a França, Tchoumeni achou Giroud dentro da área. Com liberdade, o atacante bateu de primeira, mas para fora. Parecia não ser o dia do gigantesco centroavante francês.
O lance mais incrível da etapa inicial saiu aos 44 minutos. A bola foi levantada na área francesa em cobrança de escanteio e El Yamiq tentou marcar de bicicleta. A bola foi no cantinho e Lloris saltou para espalmar com a ponta dos dedos. O lance empolgou toda a comunidade árabe presente ao estádio.
No 2º tempo, o time do técnico Walid Regragui fez várias triangulações, chegando com muita facilidade à área francesa, mas sem conseguir concluir à gol. Restrita à defesa, a França apostava na velocidade de Mbappé para puxar contra-ataques. Se o craque francês não conseguiu criar melhores oportunidades, foi por causa da forte marcação que recebeu.
O técnico Didier Deschamps percebeu que poderia desafogar seu time e colocou Thuram no lugar de Giroud, ficando com três velocistas no comando de ataque: Thuram, Mbappé e Dembelé.
Aos 33 minutos, enfim, Mbappé fez bela jogada, chutou para gol, a bola foi desviada e sobrou limpa para o reserva Muani completar para as redes: 2 a 0. Uma curiosidade é que Muani entrou em campo 40 segundos antes de marcar o gol que deu números finais ao confronto.
Ao apito final, os milhares de marroquinos aplaudiram sua seleção, mesmo sem a tão sonhada conquista sobre os ex-colonizadores. Ela já tinha ido mais longe do que todo o país esperava. A Copa do Mundo, então, vai ser decidida mesma por duas seleções apontadas desde o início como favoritas.
Com a vitória nas semifinais, a França se credencia à finalíssima com a Argentina, oportunidade na qual será coroado um novo tricampeão mundial. Já o aguerrido Marrocos volta a campo um dia antes para disputar com a Croácia o posto de terceiro colocado.
Atuais campeões do mundo, não tiveram dificuldades para vencer a Polônia
Mesmo desfalcada de diversos jogadores importantes (inclusive o atacante Karim Benzema), a França mostrou mais uma vez nesta Copa do Catar sua potência ofensiva ao bater a Polônia por 3 a 1, neste domingo (4) no Estádio Al Thumama, pelas oitavas de final.
A atual campeã mundial contou com dois gols de Mbappé e um de Giroud (Lewandowski descontou) para manter vivo o sonho do terceiro título de Copa do Mundo. Em quatro jogos, os franceses balançaram as redes adversárias nove vezes.
A seleção da França é um time que convence e mostra a força do seu conjunto mesmo com tantos desfalques que colocaram em xeque o trabalho de Deschamps.
Até o fraquíssimo Giroud, um “Jardel com grife” consegue brilhar na ótima seleção francesa.
Os gols marcados no duelo deste domingo alçaram ambos os atacantes ao primeiro posto de uma determinada lista de artilheiros: Olivier Giroud chegou aos 52 com a camisa da seleção, superando Thierry Henry e se tornando o jogador que mais marcou pela França na história, já Mbappé pulou para cinco nesta Copa, abrindo dois de frente na artilharia da competição, enquanto acumula nove gols em duas participações em Mundiais.
O adversário da seleção francesa na próxima fase sai do duelo entre Inglaterra e Senegal, que também será disputado neste domingo.
Primeiro tempo movimentado
Os 45 minutos iniciais no Al Thumama foram intensos, com a França mais presente no campo de ataque, mas a Polônia levando perigo por mais de uma vez.
Destaque na última rodada da fase de grupos, quando suas defesas permitiram que a Polônia avançasse no saldo de gols, o goleiro Wojciech Szczesny esteve novamente inspirado. No primeiro tempo, ele parou chutes de Tchouaméni, Dembele e Mbappé que tinham endereço certo, impedindo que a França ficasse confortável desde o início. Em outra jogada, Giroud recebeu cruzamento rasteiro da direita, mas a finalização de carrinho foi para fora.
A Polônia também assustou, em chute de fora da área de Robert Lewandowski, mas principalmente em jogada criada pela esquerda por Bereszynski na qual Zielinski, de frente para o gol, chutou em cima do goleiro Hugo Lloris, e no rebote Raphael Varane salvou em cima da linha o chute de Kaminski.
Pouco depois, aos 43, veio o desafogo. Mbappé encontrou Giroud dentro da área e ele finalizou imediatamente, vencendo finalmente o goleiro Szczesny.
Antes do intervalo, a Polônia ainda teve mais uma chance, mas o chute de Kaminski desviou na zaga e foi para fora.
Mbappé brilha e alivia França
Na segunda etapa, a França continuou martelando a meta polonesa, porém em menor intensidade. Szczesny não brilhou tanto até que o craque Kylian Mbappé praticamente sentenciasse o resultado.
Aos 28, após saída da defesa com um chutão, Giroud puxou contra-ataque e Griezmann encontrou o atacante do PSG (França) pelo lado esquerdo. Ele dominou e finalizou com calma no ângulo direito do goleiro polonês.
Já na reta final, em nova jogada pela esquerda, desta vez Mbappé criou o espaço e acertou belo chute no ângulo oposto, deixando 3 a 0 no placar no começo dos acréscimos e definindo a classificação da França.
No último lance do jogo, a arbitragem deu pênalti em toque de mão de Upamecano na área. Robert Lewandowski cobrou e Lloris defendeu, mas a cobrança foi repetida por invasão de jogadores franceses antes da batida. Na segunda chance o atacante do Barcelona (Espanha) marcou seu segundo gol na competição.
Pela terceira vez consecutiva, a França avança à fase de quartas de final.
Triunfo da Austrália sobre Dinamarca deixa africanos fora das oitavas
A Tunísia deu adeus à Copa do Mundo do Catar, mas fez história nesta quarta-feira (30). As Águias do Cartago fizeram a parte que lhes cabia e superaram a França, atual campeã, por 1 a 0, no Estádio Cidade da Educação, em Doha. A equipe africana, porém, dependia de um resultado favorável no duelo entre Austrália e Dinamarca, no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah. O triunfo dos Socceroos, também por 1 a 0, acabou eliminando os tunisianos.
Apesar da derrota, os Bleus – que entraram em campo já classificados – finalizaram o Grupo D na ponta, com os mesmos seis pontos da vice-líder Austrália, ficando à frente pelo saldo de gols. Os tunisianos, com quatro pontos, despedem-se da Copa do Catar na terceira colocação da chave, com quatro pontos.
O primeiro triunfo da Tunísia sobre um europeu na história do Mundial foi especial, também, pelo rival ser um antigo colonizador. O país africano foi um protetorado francês entre 1881 e 1956, quando, enfim, conseguiu independência. O período deixou marcas na população. Tanto que, antes de a bola rolar, alguns torcedores vaiaram a “A Marselhesa”, como é chamado o hino da França. Ato parecido, mas em maior profusão, ocorreu em 2008, quando as seleções jogaram em Paris, capital francesa. Na ocasião, o meia Hatem Ben Arfa, de ascendência tunisiana, mas que defendia os Bleus, foi o maior alvo das arquibancadas.
Viva na briga pelo terceiro título mundial (e o segundo consecutivo), apesar do fim de uma sequência de nove partidas de invencibilidade em Copas, a França terá pela frente, nas oitavas de final, o vice-líder do Grupo D, que reúne Argentina, Polônia, Arábia Saudita e México. O jogo será no domingo (4), às 12h, no Estádio Al Thumama, em Doha.
Como adiantado pelo técnico Didier Deschamps na última terça-feira (29), a França entrou em campo bastante modificada, com apenas dois titulares (o zagueiro Raphael Varane e o meia Aurelien Tchouaméni) dos duelos anteriores. Na Tunísia, Jalel Khadri também mexeu bastante: seis alterações em relação à derrota para a Austrália, por 1 a 0, na rodada passada, com as saídas do zagueiro Dylan Bronn, dos laterais Mohamed Dräger e Ali Abdi, dos meias Naïm Sliti e Youssef Mskani e do atacante Issam Jebali, para entradas, respectivamente, de Nader Ghandri, Wajdi Kechirda, Ali Maaloul, Ali Ben Romdhane, Anis Slimane e Wahbi Khazri.
A necessidade de vitória fez a Tunísia iniciar o jogo mais agressiva, tentando sair em velocidade pelos lados, mas com dificuldades para entrar na área e finalizar, dada à marcação dos zagueiros Ibrahima Konaté e Varane. Aos sete minutos, Ghandri até balançou as redes ao desviar, quase na pequena área, uma cobrança de falta de Khazri pela esquerda, mas o lance foi invalidado por impedimento.
A bola parada e, principalmente, cruzamentos, foram as únicas armas das Águias do Cartago no primeiro tempo, sem sucesso. Os africanos fizeram 19 levantamentos na área durante os 45 minutos iniciais e levaram a melhor somente uma vez. Os franceses, sem pressa, administraram a posse (46% a 33%, com 21% em disputa), buscando espaços na marcação da Tunísia, mas também sem sustos à meta do goleiro Aymen Dahmen.
Os tunisianos seguiram no ataque na volta do intervalo, com a postura ainda mais ofensiva. Aos seis minutos, Aissa Laïdouni tomou do também volante Youssouf Fofana na área e soltou a bomba, na frente do goleiro Steve Mananda, por cima do gol. A maior vontade do time africano foi recompensada aos 12. O meia Ellyes Shkiri roubou de Fofana no meio-campo e rolou para Laïdouni, que lançou Khazri. O atacante, um dos dez jogadores da seleção africana com nacionalidade francesa, carregou em direção à área, encarou a marcação e bateu na saída de Mananda, no cantinho, abrindo o placar.
Com o desgaste da Tunísia e as alterações de Deschamps, que promoveu as entradas do volante Adrien Rabiot e dos atacante Kylian Mbappé, Antoine Griezmann e Ousmane Dembelé, todos titulares habituais, a França passou a controlar as ações ofensivas e chegar com perigo. Dahmen, em três ocasiões, salvou as Águias do Cártago, em finalizações de Dembelé (33 e 36 minutos) e Mbappé (43 minutos).
Nos acréscimos, a resistência africana pareceu ter chegado ao fim. Aos 52 minutos, Tchouaméni cruzou pela esquerda, o zagueiro Montassar Talbi afastou e Grizemann, de primeira, mandou para as redes. A celebração do atacante, porém, foi frustrada pelo árbitro de vídeo (VAR), que viu impedimento na jogada. Apesar da eliminação já consolidada pela vitória da Austrália sobre a Dinamarca, a anulação do gol francês explodiu a torcida tunisiana, que pôde, ao menos, comemorar uma vitória histórica no adeus à Copa do Catar.
Les Blues estão nas oitavas após vitória por 2 a 1 pelo Grupo D
Atual campeã do mundo, a França é a primeira seleção a confirmar matematicamente a passagem para as oitavas de final da Copa do Catar.
Os Le Bleus venceram a Dinamarca por 2 a1 pelo grupo D. Autor dos dois gols da França Kylian Mbappé se tornou o segundo maior artilheiro do país em Copas do Mundo, com sete tentos em nove jogos disputados.
O camisa 10 do Paris Saint-Germain (PSG) superou Thierry Henry e está atrás apenas de Just Fontaine, que marcou 13 vezes no Mundial da Suécia , em 1958. Na artilharia geral francesa, o craque de 23 anos igualou-se a Zidane com 31 gols.
Os 42.860 presentes ao estádio 974 só viram o placar se movimentar aos 15 minutos do segundo tempo, quando Mbappé arrancou pela esquerda, tabelou com Theo Hernández e emendou, de primeira, para as redes do goleiro Kasper Schmeichel.
Jogando nitidamente para empatar, a Dinamarca conseguiu a igualdade com Andreas Christensen, de cabeça, após cobrança de escanteio pelo lado direito.
Quando faltavam apenas cinco minutos para o fim do tempo regulamentar, Kingsley Coman se livra da marcação e toca para Antoine Griezmann cruzar na pequena área. Mbappé aparece nas costas da zaga e desvia com o joelho para marcar o gol da vitória francesa. .
Como goleou a Austrália na estreia (4 a 1), a França chega aos seis pontos e joga contra a Tunísia, na próxima quarta-feira (1º de dezembro), para definir se avança às oitavas de final em primeiro ou em segundo lugar no Grupo D.
A outra vaga da chave está em disputa por Austrália (3 pontos), Dinamarca e Tunísia, que têm 1 ponto apenas cada uma.
Por Rodrigo Ricardo – Repórter da EBC – Rio de Janeiro
Mesmo com desfalques, equipe de Mbappé mostra que luta pelo título
A França mostrou que é forte candidata ao título da Copa do Catar ao golear a Austrália por 4 a 1, na tarde desta terça-feira (22) no Estádio Al Janoub, em partida da primeira rodada do Grupo D da competição.
Não havia como imaginar uma vitória australiana sobre a equipe campeã do mundo, mas, inicialmente, o roteiro da partida surpreendeu muita gente. Oito minutos de jogo, cruzamento rasteiro para a área francesa. Ninguém cortou e Craig Goodwin apareceu livre para encher o pé, no alto, indefensável para o goleiro Lloris. Inesperado, mas a Austrália fez 1 a 0 logo no primeiro ataque da partida. No lance, o lateral Lucas Hernández se contundiu e mais um jogador francês foi parar no departamento médico. Parecia que o Mundial começaria para a França (a campeã de 2018) da mesma forma que na Copa de 2002, quando, ostentando um título fresquinho, perdeu na estreia para Senegal.
A Austrália se empolgou e, aos 21 minutos, Duke arriscou da intermediária, mas a bola passou muito perto. Enquanto isso, a França, insistindo muito pela esquerda, mostrava grande dependência de Mbappé, que estava sobrecarregado.
Mas, aos 26 minutos, eis que Adrien Rabiot livrou os franceses do desespero, ao cabecear um levantamento para a área para encobrir o goleiro Ryan: 1 a 1.
Aos 31 minutos, aproveitando que a Austrália ainda estava lamentando o gol sofrido, os franceses recuperaram a bola numa saída errada, Rabiot tocou para o centroavante Olivier Giroud, livre, empurrar para as redes. Era a virada. 2 a 1 no marcador. Fato curioso: Giroud foi campeão mundial em 2018 sem ter marcado um único gol nas sete partidas em que disputou. Em 2022, precisou de apenas meia hora em campo para comemorar um tento.
O restante do 1º tempo mostrou a França bem melhor e a Austrália sem reação, afinal há uma disparidade técnica grande entre os elencos. O próprio Mbappé desperdiçou um gol claro, chutando por cima um cruzamento na medida. No último minuto, o australiano Irvine ainda cabeceou uma bola na trave de Lloris. Azar para uns, sorte para outros.
Um gol realmente faz muito bem a um jogador. No 2º tempo, logo aos 4 minutos, Giroud tentou fazer um gol de voleio, num cruzamento alto na área. A bola foi para fora, mas a plástica da jogada foi exibida várias vezes no replay.
Aos 15 minutos, Mbappé fez bela tabelinha com Giroud e apareceu na cara do gol defendido por Ryan. A zaga chegou na hora para cortar para escanteio. A França, mesmo vencendo, dominava as ações e parecia não se contentar com o placar de 2 a 1. Aos 22 minutos, então, não teve jeito de evitar. Mbappé mostrou a razão de ser considerado a maior estrela da seleção francesa. Dembelé cruzou e o craque do PSG cabeceou. A bola ainda tocou na trave antes de entrar.
Estava fácil demais e, aos 26 minutos, novamente Olivier Giroud apareceu dentro da área para, em nova cabeçada, transformar o jogo numa goleada de 4 a 1. Há uma coincidência. Em 2018, quando a França foi campeã, o time bateu a mesma Austrália na fase de grupos por apenas 2 a 1. Em 2022, a equipe do técnico Didier Deschamps veio com muito mais apetite.
Ao final, a impressão que os torcedores tiveram foi a de que a França se divertiu em campo e de que não terá muitas dificuldades para passar em primeiro lugar no Grupo D. Os franceses voltam a jogar no sábado (26), a partir das 13h (horário de Brasília), contra a Dinamarca. A Austrália, por sua vez, terá a Tunísia pela frente, às 7h. Os dinamarqueses derrotaram os franceses na Liga Europa por 2 a 0, no mês de setembro, mas agora a história pode ser diferente.
Paulistano começa segunda fase com vitória sobre o Sesi Franca.
FOTO: RENAN MELO / ESPORTESNET
O Paulistano disputou hoje, no feriado nacional de 7 de setembro de 2022, seu primeiro jogo na segunda fase do Campeonato Paulista masculino de basquete de 2022.
Em partida contra o Sesi Franca, atual campeão do NBB na temporada 21/22, o Paulistano Basquete levou a melhor e venceu a partida por um placar de 89×80.
A equipe do Franca começou melhor na partida vencendo o primeiro quarto por 22 a 13. O Paulistano conseguiu melhorar no segundo quarto e diminuiu a diferença para 41 a 39. No terceiro e quarto períodos o Paulistano teve um aproveitamento melhor nos arremessos de quadra, e a equipe então conseguiu vencer o jogo por 89 a 80.
O Paulistano e o Sesi Franca estão no grupo A (com as cinco melhores equipes da primeira fase), além deles, o grupo também conta com o São Paulo, Pinheiros e o Bauru Basket, que já estão classificados para os playoffs e buscam as melhores posições no grupo para ter vantagem de mando de quadra.
Pelo grupo B (que reúne os outros seis times que buscam uma das últimas três vagas nos playoffs) tem os times do São José, Rio Claro, Basket Osasco, Az Araraquara, Corinthians e L.S.B.