Tag: Copa do Mundo

  • Vini Jr. quer que o Brasil chegue em ritmo de alegria à final da Copa

    Vini Jr. quer que o Brasil chegue em ritmo de alegria à final da Copa

    Atacante diz que seleção está empenhada em mudar escrita das quartas

    Em preparação para enfrentar a Croácia na sexta-feira (9), ao meio-dia (horário de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, o atacante Vinicius Junior descarta o favoritismo da seleção brasileira frente ao próximo adversário. O embate decisivo será no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.

    “Nessa Copa não tem favorito, e a Croácia, na última Copa chegou à final. Então, não tem mais jogo fácil. Jogar contra a Croácia, de Luka Modric, que há pouco tempo atrás foi bola de ouro, é complicado. Mas a gente tem consciência que temos de entrar lá e mudar o que se passou nos últimos anos. Queremos ganhar as quartas de final e chegar na semi. É um passo de cada vez”, disse o atacante.

    O Brasil não derrota uma seleção europeia na fase mata-mata desde o Mundial de 2002, (Japão e Coréia do Sul) (2002), quando conquistou o pentacampeonato. Na ocasião, o escrete canarinho venceu Bélgica, Inglaterra e Turquia, além de derrotar a Alemanha na final.

    Com futebol vistoso nos três jogos em que atuou, Vini foi questionado sobre como se sentir dividindo o protagonismo com Neymar.

    “Acredito que temos 26 jogadores: se cada um dividir a responsabilidade, não fica pesado para ninguém. Claro que os jogadores que atuam amis, terão mais responsabilidade. O Ney não foge e eu também não tenho medo dessa responsabilidade. Quero entrar em campo bem, na minha melhor versão para ajudar a equipe, não só com gols mas também quando tempos que baixar a linha para defender e ajudar os zagueiros. A responsabilidade é de todos, e todos juntos fica mais fácil para todo mundo”.

    O atacante ainda falou da necessidade de a seleção continuar evoluindo no torneio.

    “Cada jogo a gente tem de melhorar e agora [temos] um adversário completamente diferente da Coreia: vão vir com bloco baixo [na defesa] para tentar tirar nossa arma que é a qualidade do ataque. O professor [Tite] faz tudo para facilitar para a gente, dá tudo o que a gente precisa fazer durante o jogo . Eu falo por mim: tenho 22 anos, tento evoluir a cada jogo e nesta Copa tenho aprendido bastante que é importante estar concentrado nos jogos do princípio ao fim.

    O jogador do Real Madrid ainda afirmou que se depender da vontade do grupo de fazer gols, presenciaremos mais dancinhas nas comemorações.

    “O gol é o momento mais importante do futebol: não só a gente está feliz, como agora um país inteiro fica feliz por nós. A galera gosta de reclamar quando vê o outro feliz, e o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Tem muitas comemorações para fazer ainda. [Tomara] que a gente continue fazendo muitos bailes e jogando bem para chegar à final neste ritmo. Que a gente possa seguir com a nossa alegria, porque tem muito mais gente por nós, do que contra nós”, concluiu o camisa 20. . .

    Para o confronto com a Croácia, o lateral-esquerdo Alex Sandro volta a ficar à disposição depois de se recuperar de lesão no quadril. O que ainda não foi definido é se ele retorna como titular ou inicia no banco de reservas.

    Caso Tite opte colocá-lo no começo do duelo, a tendência é que Éder Militão seja sacado da equipe, e Danilo jogue na lateral direita, assim como aconteceu na vitória de estreia contra a Sérvia por 2 a 0.

  • Chocolate português com CR7 no banco

    Chocolate português com CR7 no banco

    Gonçalo Ramos (foto) marca três vezes e Portugal avança as quartas

    Portugal se tornou a última seleção classificada às quartas de final da Copa do Catar. Os ibéricos golearam a Suíça por 6 a 1, na tarde desta terça-feira (6) no Estádio de Lusail. Com este resultado, Portugal enfrenta Marrocos, a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo sábado (10), no Estádio Al Thumama em busca de uma vaga nas semifinais da competição.

    Antes de a bola rolar, o grande destaque era a presença do astro Cristiano Ronaldo no banco de reservas. Na versão do técnico português Fernando Santos, a escolha foi por questões técnicas, negando a versão da imprensa europeia de que haviam desentendimentos entre o comandante e o craque. Essa foi a primeira vez em 21 jogos que CR7 apareceu como opção no banco para Portugal em um Mundial de seleções.

    Depois que a bola rolou, os holofotes se voltaram para Gonçalo Ramos, que substituiu Cristiano Ronaldo. Logo aos 16 minutos, quando a partida começava a ficar arrastada, o camisa 26 de Portugal recebeu dentro da área e girou de perna esquerda, mandando um chutaço no ângulo do goleiro Sommer para abrir o placar.

    Em desvantagem no marcador, a Suíça foi obrigada a sair de trás. E até conseguiu criar uma oportunidade, em bela cobrança de falta de Shaqiri. Mas a tentativa de reação durou pouco. Aos 32, o experiente zagueiro Pepe, de 39 anos, aproveitou uma cobrança de escanteio para concluir de cabeça e fazer 2 a 0.

    Aos 37, a Suíça não descontou por muito pouco. Freuler aproveitou o rebote do goleiro Diogo Costa e cabeceou. A bola estava entrando, mas Dalot salvou praticamente em cima da linha. A próxima grande chance foi portuguesa. Aos 42, Bruno Fernandes achou um passe espetacular para Gonçalo Ramos. O centroavante ficou de frente para o goleiro Sommer, concluiu e o defensor suíço evitou o terceiro.

    O gol que não saiu no finalzinho da primeira etapa surgiu logo nos primeiros minutos do segundo tempo. Dallot cruzou da direita, aos cinco minutos, e o próprio Gonçalo Ramos se antecipou à zaga para bater por baixo do goleiro.

    O quarto gol veio cinco minutos depois. Raphael Guerreiro, após boa jogada pela esquerda, bateu forte para estufar a rede suíça.

    Mesmo em situação extremamente complicada, a Suíça seguiu tentando e foi premiada com o gol de honra aos 12 minutos. Após cobrança de escanteio da direita, a bola foi desviada na primeira trave e Akanji finalizou com liberdade para superar Diogo Costa.

    Mas o dia não era realmente da Suíça. Em um lindo contra-ataque, João Felix passou para Gonçalo Ramos, que, de cavadinha, marcou pela terceira vez na partida. 5 a 1 para a equipe da Península Ibérica.

    Com o placar e a classificação já garantidos, o técnico Fernando Santos atendeu os diversos pedidos da torcida no Estádio de Lusail e colocou em campo o craque Cristiano Ronaldo.

    O astro até tentou marcar e se igualar a Eusébio como o maior artilheiro da equipe em Copas. Mas quem fechou o placar para os portugueses foi Rafael Leão, já nos acréscimos com um chute cruzado.

  • Adios Fúria. Marrocos elimina espanhóis da Copa na disputa de penais

    Bounou pega 2 cobranças e põe Leões do Atlas nas quartas pela 1ª vez

    Os Leões – ou seriam zebras? – do Atlas estão nas quartas de final da Copa do Mundo pela primeira vez. Nesta terça-feira (6), a seleção de Marrocos foi responsável pela maior surpresa das oitavas de final do Mundial do Catar, ao eliminar a favorita Espanha nos pênaltis, por 3 a 0, após empate sem gols no tempo normal, no Estádio Cidade da Educação, em Doha.

    O goleiro Yassine Bounou foi o herói da classificação histórica, defendendo dois pênaltis. Ironicamente, o camisa 1 defende um time espanhol, o Sevilla.

    Curiosamente, dois dos 26 jogadores do elenco marroquino são nativos da Espanha, mas escolheram defender o país africano, que foi um protetorado espanhol entre 1912 e 1956. Um deles é o lateral Achraf Hakimi, nascido em Madri, justamente quem bateu o pênalti decisivo. O outro é o goleiro reserva Munir El-Kajoui, natural de Melilla, cidade no território de Marrocos, próximo ao Estreito de Gibraltar, mas que pertence à nação ibérica e possui, inclusive, um muro erguido na região de fronteira.

    A classificação garante o melhor resultado marroquino em uma Copa, superando 1986 (México), quando a equipe parou na Alemanha Ocidental, nas oitavas. De quebra, a seleção do norte-africana igualou o desempenho mais positivo do continente em um Mundial, repetindo Camarões (1990, na Itália), Senegal (2002, em Japão e Coreia do Sul) e Gana (2010, na África do Sul).

    Para ser o primeiro país da África em uma semifinal de Copa, Marrocos terá que superar o ganhador do confronto entre Suíça e Portugal, que se enfrentam ainda nesta terça, a partir das 16h (horário de Brasília), no Estádio de Lusail. O duelo pelas quartas será no próximo sábado (10), a partir das 12h, no Estádio Al Thumama, em Doha.

    A Espanha, pelo terceiro Mundial seguido, fica pelo caminho antes das quartas. Em 2014 (Brasil), a La Roja (A Vermelha, na tradução do espanhol) sequer passou da primeira fase. Há quatro anos, na Rússia, a Fúria (outro apelido da seleção ibérica) também caiu nos pênaltis e nas oitavas de final, só que para os anfitriões. Apesar de terem a equipe com a quarta menor média de idade da Copa e de serem um time em formação para a edição de 2026 (Estados Unidos, México e Canadá), os campeões de 2010 deixam o Catar frustrados, após a empolgação de iniciarem a competição com um 7 a 0 sobre a Costa Rica.

    A formação daquela goleada, aliás, foi a base do time que Luís Enrique mandou a campo em Doha, com uma surpreendente novidade: o meia Marcos Llorente como lateral-direito, ao invés de Dani Carvajal e de Cesar Azpilicueta, que era dúvida, com dores na panturrilha. Poupados na derrota por 2 a 1 para o Japão, o zagueiro Aymeric Laporte, o lateral Jordi Alba e os atacantes Ferran Torres e Marco Asensio retornaram à equipe. O último acabou vencendo a concorrência com Álvaro Morata (artilheiro da Fúria no Mundial do Catar com três gols) pelo comando do ataque.

    Na seleção marroquina, Walid Regragui repetiu a escalação das duas primeiras rodadas, quando os Leões do Atlas empataram sem gols com a Croácia e venceram a Bélgica por 2 a 0. O treinador fez somente uma mudança em relação ao time que superou o Canadá por 2 a 1, com a saída de Abdelhamid Sabiri e o retorno do também meia Selim Amallah.

    As formações deixaram claras as ideias das equipes. Com as peças adiantadas e compactada, a Espanha trocava passes em profusão (foram 383 no primeiro tempo, com 362 acertos, conforme a estatística da Fifa), buscando espaços para quebrar as linhas de marcação de Marrocos, concentradas no campo de defesa. É verdade que a Fúria, na primeira vez que conseguiu furar o bloqueio, chegou perto do gol. Aos 25 minutos, Asensio recebeu na área pela esquerda, às costas do zagueiro Nayef Aguerd, mas o chute foi na rede pelo lado de fora.

    Ao longo da etapa inicial, porém, a estratégia dos Leões do Atlas, de aguardar pacientemente o momento ideal para o desarme e sair em velocidade, funcionou melhor, especialmente pela esquerda, com Sofiane Boufal praticamente ignorando a presença de Llorente. Aos 41, o atacante driblou o lateral improvisado com facilidade e cruzou na área para Aguerd, de cabeça, quase abrir o placar.

    O cenário se manteve no segundo tempo, obrigando Luís Enrique a buscar alternativas, como a entrada de Morata para ser a referência na área, substituindo Asensio. Pouco adiantou, entretanto. Aos 35, o camisa 7 recebeu entre linhas dos pés do também atacante Nico Willians, pela direita. O chute, sem ângulo, quase na linha de fundo, virou um cruzamento rasteiro, sem ninguém (que, em tese, deveria ser o próprio Morata) para concluir.

    Para resistir à pressão espanhola e não perder intensidade, Walid Regragui refrescou o contra-ataque marroquino, tirando Amallah, Boufal e Youssef En-Nesyri para colocar Sabiri, Abde Ezzalzouli e Walid Cheddira. Aos 40 minutos, os dois últimos ficaram no quase em jogada iniciada por Hakim Ziyech. O meia abriu para Hakimi cruzar pela direita, na cabeça de Ezzalzouli, que escorou na pequena área para Cheddira. O atacante, de costas, conseguiu girar, mas o chute saiu prensado.

    O duelo, truncado, foi à prorrogação. O maior desgaste físico, apesar de as equipes manterem as respectivas estratégias, provocou os dois lances mais perigosos da partida. Aos quatro minutos do primeiro tempo extra, Cheddira recebeu do meia Azzedine Ounahi, entre os zagueiros Rodri e Laporte, mas bateu em cima do goleiro Unai Simon. Já no último lance da segunda etapa, o atacante Pablo Sarabia foi lançado às costas da zaga e chutou de primeira, cruzado, na pequena área, acertando a trave.

    Quis o destino que Sarabia, que entrou em campo no fim da prorrogação, justamente para a disputa de pênaltis, parasse novamente no poste, na primeira cobrança espanhola. O meia Carlos Soler e o volante Sérgio Busquets, por sua vez, tiveram as batidas salvas por Bounou. O zagueiro Badr Banoun, mais um que entrou nos instantes finais, desperdiçou a oportunidade que teve, defendida por Simon, mas não fez falta: Sabiri, Ziyech e Hakimi, de cavadinha, levaram os Leões do Atlas às quartas de final.

  • Quartas de final começam com Brasil X Croácia

    Quartas de final começam com Brasil X Croácia

    Etapa também conta com clássico europeu e com estreante Marrocos

    Com a goleada de 6 a 1 de Portugal sobre a Suíça chegou ao final mais uma fase da Copa do Catar. Agora, após uma pausa de dois dias, as atenções se voltarão para as quartas de final, que terão início na próxima sexta-feira (9) com a realização de duas partidas.

    E caberá ao Brasil abrir a nova etapa da competição, quando medirá forças com a Croácia a partir das 12h (horário de Brasília) de sexta no Estádio Cidade da Educação. No mesmo dia, mas a partir das 16h, será a vez de Holanda e Argentina se enfrentarem no Estádio de Lusail.

    Um dia depois, no sábado (10), Marrocos (que disputa pela primeira vez as quartas de um Mundial) e Portugal jogam, a partir das 12h, no Estádio Al Thumama em busca de uma vaga nas semifinais. Quatro horas mais tarde será a vez de Inglaterra e França fecharem as quartas de final no Estádio de Al Bayt.

  • Inglaterra domina Senegal e avança sem sustos as quartas

    Inglaterra domina Senegal e avança sem sustos as quartas

    English Team jogou suficientemente bem e garantiu a vaga com tranquilidade

    Se a França mostrou suas credenciais mais cedo para se qualificar às quartas de final, a futura adversária dos atuais campeões não ficou para trás. Em uma atuação segura, a Inglaterra não teve dificuldades para passar por Senegal pelo placar de 3 a 0, neste domingo (4) no Estádio Al Bayt, pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. Os ingleses retornam ao mesmo local para encarar os franceses no próximo sábado (10), às 16h (horário de Brasília).

    O destaque na classificação ficou por conta das belas atuações do jovem Jude Bellingham, de apenas 19 anos e que participou dos dois primeiros gols, e de Harry Kane, artilheiro da Copa da Rússia há quatro anos e que finalmente desencantou marcando pela primeira vez no Catar.

    Sterling é desfalque de última hora

    Pouco antes da partida, a Federação Inglesa de Futebol divulgou que o atacante Raheem Sterling estava de fora do duelo para tratar de uma questão familiar. Ele vinha sendo titular no time inglês. Vale lembrar que o zagueiro Ben White já havia deixado a delegação do país por razões pessoais.

    Com Saka, Foden e Kane no ataque, a seleção inglesa imprimiu um estilo de controle de jogo que surtiu pouco efeito nos primeiros 30 minutos. A primeira boa chance da partida foi de Senegal, quando Dia foi lançado dentro da área e chutou forte para difícil defesa de Pickford com o braço esquerdo.

    No entanto, pouco depois a Inglaterra deu início a uma faixa do jogo que se mostrou decisiva. Aos 38, Bellingham recebeu belo passe de Kane por dentro da defesa senegalesa, avançou pela esquerda e cruzou rasteiro para Jordan Henderson, que apareceu de surpresa na área para completar de primeira e marcar.

    No começo dos acréscimos, Bellingham puxou contra-ataque para a Inglaterra, escapou das faltas e acionou Foden, que encontrou Kane completamente livre. O centroavante avançou até a área e fuzilou o goleiro Mendy, ampliando o placar.

    Duelo resolvido antes dos 15 do 2º tempo

    Na volta do intervalo, a Inglaterra não quis saber de cozinhar o jogo e praticamente definiu a classificação aos 12 minutos. De forma rápida, a roubada de bola no campo de defesa chegou ao ataque e Foden surgiu livre pelo lado esquerdo. O passe rasteiro para dentro da área foi preciso e Saka, com apenas um leve toque, tirou de Mendy para fazer 3 a 0.

    Daí em diante, o time inglês (que soma 12 gols em quatro partidas) não correu mais riscos e assegurou o triunfo sem maiores problemas.

    O próximo compromisso é delicado. Os franceses, atuais campeões mundiais, serão os adversários, num duelo que nunca aconteceu em fases eliminatórias da Copa. Tanto em 1966 quanto em 1982, em jogos válidos pela fase de grupos, os ingleses saíram vencedores.

  • Com show de Mbappé, França vence Polônia e avança

    Com show de Mbappé, França vence Polônia e avança

    Atuais campeões do mundo, não tiveram dificuldades para vencer a Polônia

    Mesmo desfalcada de diversos jogadores importantes (inclusive o atacante Karim Benzema), a França mostrou mais uma vez nesta Copa do Catar sua potência ofensiva ao bater a Polônia por 3 a 1, neste domingo (4) no Estádio Al Thumama, pelas oitavas de final.

    A atual campeã mundial contou com dois gols de Mbappé e um de Giroud (Lewandowski descontou) para manter vivo o sonho do terceiro título de Copa do Mundo. Em quatro jogos, os franceses balançaram as redes adversárias nove vezes.

    A seleção da França é um time que convence e mostra a força do seu conjunto mesmo com tantos desfalques que colocaram em xeque o trabalho de Deschamps.

    Até o fraquíssimo Giroud, um “Jardel com grife” consegue brilhar na ótima seleção francesa.

    Os gols marcados no duelo deste domingo alçaram ambos os atacantes ao primeiro posto de uma determinada lista de artilheiros: Olivier Giroud chegou aos 52 com a camisa da seleção, superando Thierry Henry e se tornando o jogador que mais marcou pela França na história, já Mbappé pulou para cinco nesta Copa, abrindo dois de frente na artilharia da competição, enquanto acumula nove gols em duas participações em Mundiais.

    O adversário da seleção francesa na próxima fase sai do duelo entre Inglaterra e Senegal, que também será disputado neste domingo.

    Primeiro tempo movimentado

    Os 45 minutos iniciais no Al Thumama foram intensos, com a França mais presente no campo de ataque, mas a Polônia levando perigo por mais de uma vez.

    Destaque na última rodada da fase de grupos, quando suas defesas permitiram que a Polônia avançasse no saldo de gols, o goleiro Wojciech Szczesny esteve novamente inspirado. No primeiro tempo, ele parou chutes de Tchouaméni, Dembele e Mbappé que tinham endereço certo, impedindo que a França ficasse confortável desde o início. Em outra jogada, Giroud recebeu cruzamento rasteiro da direita, mas a finalização de carrinho foi para fora.

    A Polônia também assustou, em chute de fora da área de Robert Lewandowski, mas principalmente em jogada criada pela esquerda por Bereszynski na qual Zielinski, de frente para o gol, chutou em cima do goleiro Hugo Lloris, e no rebote Raphael Varane salvou em cima da linha o chute de Kaminski.

    Pouco depois, aos 43, veio o desafogo. Mbappé encontrou Giroud dentro da área e ele finalizou imediatamente, vencendo finalmente o goleiro Szczesny.

    Antes do intervalo, a Polônia ainda teve mais uma chance, mas o chute de Kaminski desviou na zaga e foi para fora.

    Mbappé brilha e alivia França

    Na segunda etapa, a França continuou martelando a meta polonesa, porém em menor intensidade. Szczesny não brilhou tanto até que o craque Kylian Mbappé praticamente sentenciasse o resultado.

    Aos 28, após saída da defesa com um chutão, Giroud puxou contra-ataque e Griezmann encontrou o atacante do PSG (França) pelo lado esquerdo. Ele dominou e finalizou com calma no ângulo direito do goleiro polonês.

    Já na reta final, em nova jogada pela esquerda, desta vez Mbappé criou o espaço e acertou belo chute no ângulo oposto, deixando 3 a 0 no placar no começo dos acréscimos e definindo a classificação da França.

    No último lance do jogo, a arbitragem deu pênalti em toque de mão de Upamecano na área. Robert Lewandowski cobrou e Lloris defendeu, mas a cobrança foi repetida por invasão de jogadores franceses antes da batida. Na segunda chance o atacante do Barcelona (Espanha) marcou seu segundo gol na competição.

    Pela terceira vez consecutiva, a França avança à fase de quartas de final. 

  • Messi é o fiel da balança novamente e Argentina derrota a modesta Austrália e pega Países Baixos nas quartas

    Messi é o fiel da balança novamente e Argentina derrota a modesta Austrália e pega Países Baixos nas quartas

    Hermanos abrem 2 a 0, mas garantem classificação apenas no fim

    Durante praticamente os primeiros 80 minutos de jogo, a Argentina pareceu ter o controle do duelo de oitavas de final da Copa do Mundo do Catar diante da Austrália, no Estádio Ahmad Bin Ali neste sábado (3). Abriu 2 a 0 e não corria grandes riscos.

    Porém, dali em diante viveu momentos dramáticos até garantir a classificação por 2 a 1. A seleção sul-americana passou por um pequeno sufoco até literalmente o último lance, quando o goleiro Emiliano Martínez fez grande defesa em chute de Kuol à queima-roupa. Agora, tem encontro marcado com a Holanda na próxima sexta-feira (9) pelas quartas de final.

    Os gols da vitória argentina foram marcados por Lionel Messi e Julián Álvarez. Craig Goodwin diminuiu para os australianos.

    No jogo mil da carreira, gol de Messi

    Independentemente do que acontecesse em campo, o duelo pelas oitavas de final representaria um marco na carreira de um dos maiores jogadores da história do futebol mundial. Lionel Messi completou mil jogos na carreira profissional.

    Nada mais justo, então, que o primeiro acontecimento digno de destaque na partida tenha vindo dele. Em um primeiro tempo de muito estudo e poucas oportunidades, coube a Messi abrir o placar já aos 35 minutos. Ele cobrou escanteio pela direita.

    Mac Allister recebeu e tentou acionar Otamendi dentro da área. O domínio incompleto do zagueiro acabou ajeitando a bola à feição da perna esquerda de Messi, que, assim como fez outras tantas vezes na carreira, finalizou com categoria para bater o goleiro Matthew Ryan. Foi o gol de número 789 da carreira do craque.

    2º tempo morno até final eletrizante

    Mesmo em desvantagem no placar, a Austrália não adotou postura mais agressiva ao voltar dos vestiários. No entanto, a seleção não contava com um tiro no próprio pé proporcionado pelo goleiro Matthew Ryan aos doze minutos. Ele recebeu bola recuada e, pressionado por De Paul, tentou driblar o jogador argentino. Julián Álvarez roubou a bola e chutou para o gol vazio, ampliando a vantagem argentina no placar.

    Por mais 20 minutos, embora estivesse dando adeus à Copa, a Austrália não conseguiu levar perigo ao gol adversário. Porém, em um lance de sorte, voltou para o jogo.

    Aos 32, Goodwin pegou sobra da defesa e chutou forte. A bola, que parecia ter o destino das arquibancadas, acertou Enzo Fernández e o desvio matou completamente o goleiro Emiliano Martínez, decretando o 2 a 1.

    Com nova vida em campo, a seleção australiana se encheu de coragem. Não criou muitas oportunidades, mas quando chegou causou extrema preocupação à torcida da Argentina. Poucos minutos depois do gol, o lateral Behich fez jogada de craque pela esquerda, passando por ao menos três adversários. Quando já estava de frente para o gol, praticamente na pequena área, seu chute foi bloqueado por Lisandro Martínez, evitando o que seria um golaço.

    Pouco a pouco, a Argentina conseguiu respirar e até levar mais perigo do que o adversário que necessitava do gol. Em diversos contra-ataques, os jogadores argentinos surgiram com liberdade mas pecaram nas finalizações. Lautaro Martínez perdeu gol feito após passe de Messi, que também desperdiçou uma chance.

    No último lance da partida, praticamente ao fim dos sete minutos de acréscimo, um último susto para os argentinos. Após bola levantada na área, Kuol dominou e ficou de frente para o gol. No entanto, o goleiro Emiliano Martínez saiu de forma corajosa e, com os braços, praticamente fechou o ângulo, fazendo uma importante e difícil defesa com o braço esquerdo.

    Aliviados, os argentinos se jogaram no chão com o apito final, que garantiu a classificação às quartas, algo que a seleção não conseguiu em 2018, quando caiu nas oitavas para a França, que seria a campeã.

    A Holanda, adversária da Argentina em outras cinco partidas na história das Copas, será o obstáculo nas quartas (assim como em 1998, quando deu Holanda). O duelo acontece na sexta-feira (9), às 16h de Brasília, no Estádio de Lusail.

  • Holanda bate EUA e conquista primeira vaga nas quartas da Copa

    Holanda bate EUA e conquista primeira vaga nas quartas da Copa

    Laranja Mecânica aguarda por Argentina na próxima fase

    Na abertura das oitavas de final da Copa do Mundo do Catar, a Holanda teve mais trabalho do que o placar supõe, mas superou os Estados Unidos por 3 a 1, na tarde deste sábado (3) no Estádio Internacional Khalifa, avançando para as quartas de final. O adversário sairá do confronto entre Argentina e Austrália, marcado para as 16h. Depay, Blind e Dumfries marcaram para os holandeses, enquanto Wright fez o gol dos norte-americanos.

    Com o triunfo, a Holanda segue sem derrotas no Catar, com uma campanha de três vitórias e um empate. Os EUA, que junto com os adversários deste sábado foram uma das cinco seleções a passar pela primeira fase invictas, conheceram o gosto da derrota no pior momento.

    Estados Unidos pressionam, Holanda marca
    Os primeiros instantes do jogo acabaram por se tornar uma boa prévia do que se veria ao longo dos 90 minutos. Aguerridos, os norte-americanos tentaram se impor, enquanto a Holanda adotou uma postura mais calculista. Logo aos dois minutos, Christian Pulisic, que foi dúvida para a partida, teve uma chance de ouro. Após sobra de bola levantada na área, ele surgiu completamente livre na cara do gol, mas parou no goleiro Noppert, que colocou para escanteio.

    Antes dos dez minutos, a seleção europeia mostrou sua eficiência. Recuperou a bola na defesa, trocou passes ininterruptamente por um minuto, até que Dumfries recebeu pela direita e cruzou rasteiro para encontrar Memphis Depay livre dentro da área. Ele completou de primeira e marcou: 1 a 0 Holanda

    Com a vantagem no placar, a Holanda encontrou o cenário que precisava para colher ainda mais frutos da estratégia escolhida. Frustrada e desorganizada, a seleção dos Estados Unidos levou perigo apenas em chute forte de Weah que Noppert espalmou e acabou punida em outro lance no qual os holandeses se aproveitaram de seus descuidos. Aos 45, Dumfries apareceu novamente pela direita e desta vez encontrou Blind, que se desvencilhou da marcação dentro da área e chutou de direita para ampliar.

    Insistência dos EUA é premiada, porém falhas reaparecem

    O balde de água fria nos últimos instantes da primeira etapa não desmotivou a seleção dos Estados Unidos. Na volta do intervalo, a equipe ocupou o campo de ataque, criando oportunidades, embora nem sempre levando perigo real. A melhor oportunidade chegou aos 29, quando Wright aproveitou saída de bola errada do time holandês, driblou o goleiro Noppert e finalizou para o gol. Dumfries evitou o gol certo praticamente em cima da linha.

    Na cobrança do escanteio, Pulisic recebeu de volta pela direita e cruzou rasteiro. Wright desviou de forma involuntária e a bola acabou encobrindo Noppert. Dumfries ainda tentou afastar mas não conseguiu: 2 a 1.

    Empolgados para buscar o empate, os norte-americanos acabaram frustrados logo na sequência. Aos 35, alguns elementos se repetiram na jogada do terceiro gol holandês: Dumfries e marcação inexistente. Desta vez, ao invés de dar o passe, o lateral recebeu de Blind e, completamente livre dentro da área, cabeceou para vencer o goleiro Turner e deixar a Holanda mais tranquila na partida.

    Os Estados Unidos ainda tiveram algumas chances, mas não o suficiente para realmente colocar em risco o resultado.

    A Holanda segue em busca de seu primeiro título mundial (foi vice em 1974, 1978 e 2010) e agora pega a Argentina na sexta-feira (9), no Estádio de Lusail, pelas quartas de final.

  • Coreia do Sul vence Portugal, avança na Copa e pode encarar o Brasil

    Coreia do Sul vence Portugal, avança na Copa e pode encarar o Brasil

    Sul-coreanos festejaram vaga ao final de partida entre Uruguai e Gana

    A Coreia do Sul pode aparecer no caminho do Brasil nas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. Nesta sexta-feira (2), os Tigres Asiáticos venceram Portugal por 2 a 1, de virada, no Estádio Cidade da Educação, em Doha, garantindo a segunda vaga do Grupo H ao mata-mata.

    Os europeus, classificados por antecipação, encerraram a chave na liderança, com seis pontos. Os sul-coreanos somaram os mesmos quatro pontos do Uruguai, mas ficaram à frente pelo número de gols marcados (quatro a dois). Para comemorarem a vaga nas oitavas, os asiáticos tiveram que aguardar a partida dos uruguaios com Gana, no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah, chegar ao fim. A vitória sul-americana por 2 a 0 acabou sendo insuficiente.

    É a terceira vez que a Coreia chega à segunda fase de uma Copa, em 11 participações. Curiosamente, na primeira ocasião, quando sediou o torneio, em 2002, a vaga também foi assegurada com uma vitória sobre Portugal (1 a 0). Atual técnico dos Tigres Asiáticos, o ex-volante Paulo Bento esteve naquele encontro, mas defendendo as cores portuguesas.

    Uruguai vence Gana, mas triunfo sul-coreano elimina ambos da Copa

    Arrascaeta garante vitória, mas Celeste não avança pelo número de gols

    Doze anos depois, o Uruguai voltou a frustrar as expectativas de Gana em uma Copa do Mundo. A diferença é que, desta vez, a Celeste Olímpica teve o mesmo destino dos rivais: a eliminação. Nesta sexta-feira (2), os sul-americanos venceram os Estrelas Negras por 2 a 0 no Estádio Al Janoub, em Al Wakrah. Ambos, porém, deram adeus ao Mundial do Catar.

    Os uruguaios finalizaram o Grupo H com os mesmos quatro pontos da Coreia do Sul, que ficou à frente, na segunda posição, pelo número de gols marcados (quatro a dois). Em jogo simultâneo, no Estádio da Educação, em Doha, os asiáticos derrotaram Portugal – que atuou com um time quase todo reserva, por já estar classificado por antecipação – por 2 a 1. O gol do atacante Hwang Hee-Chan, aos 45 minutos do segundo tempo, que decretou a virada dos sul-coreanos, obrigou os sul-americanos a buscar o 3 a 0, que não ocorreu. Com três pontos, os ganeses terminaram a chave em último lugar.

    Tivesse acontecido, a classificação uruguaia teria participação decisiva de um jogador bastante conhecido do futebol brasileiro: Giorgian de Arrascaeta. Reserva nos dois primeiros jogos, tendo atuado por somente 28 minutos na derrota por 2 a 0 para Portugal, na rodada passada, o meia do Flamengo foi titular nesta sexta e marcou os dois gols da Celeste.

    O duelo fez torcedores de ambos os países relembrarem a Copa de 2010, na África do Sul. Na ocasião, Gana e Uruguai empatavam por 1 a 1 o confronto válido pelas quartas de final. No último lance da partida, Luís Suárez salvou, com as mãos, uma cabeçada à queima-roupa de Dominic Adiyiah, na área. O uruguaio foi expulso. O também atacante Asamoah Gyan teve a oportunidade da vitória ganesa na cobrança da penalidade, mas acertou o travessão. Nos pênaltis, deu Celeste, por 4 a 2. Quis o destino que a batida desperdiçada fosse justamente a de Adiyiah, defendida pelo goleiro Fernando Muslera (que, assim como Suárez, fez parte da seleção sul-americana no Catar).O momento da defesa monumental de Rochet no pênalti de Gana! 

    O ex-meia Otto Addo, atual técnico ganês, integrava aquele elenco dos Estrelas Negras. Para o jogo desta sexta, o treinador repetiu o 4-3-3 da vitória por 3 a 2 sobre a Coreia do Sul, com apenas duas trocas. Titulares na derrota por 3 a 2 para Portugal, na primeira rodada, os laterais Alidu Seidu e Abdul-Rahman Baba retornaram nos lugares de Tariq Lamptey e Gideon Mensah (que deixou o jogo contra os sul-coreanos com dores no tornozelo).

    No Uruguai, Diego Alonso recuou na formação com três zagueiros e também montou a equipe no 4-3-3, como na estreia, quando a Celeste empatou sem gols com a Coreia do Sul. Na frente, Suárez retomou a vaga que foi de Edinson Cavani contra Portugal, enquanto Arrascaeta e Facundo Pellistri deixaram o time mais ofensivo herdando os lugares do zagueiro Diego Godín e do volante Matías Vecino.

    Os uruguaios iniciaram a partida em cima, mas demonstrando certa ansiedade no último passe. Após 15 minutos de pressão sul-americana, Gana encaixou um contra-ataque com Jordan Ayew, que recebeu na ponta esquerda, próximo à entrada da área, carregou até a meia-lua e bateu, para defesa de Sérgio Rochet. Na sobra, o também meia Mohammed Kudus dividiu com o goleiro e caiu na área. A penalidade foi marcada com intervenção do árbitro de vídeo (VAR), mas o atacante André Ayew, irmão de Jordan (ambos filhos de Abedi Pelé, maior nome do futebol ganês) fez o torcedor africano reviver o pesadelo de 2010, ao cobrar fraco, rasteiro, facilitando a defesa de Rochet.

    Não demorou para os Estrelas Negras serem punidos. Aos 22, o atacante Darwin Núñez tabelou com Arrascaeta, chutou na saída do goleiro Lawrence Zigi e viu o zagueiro Mohammed Salisu salvar em cima da linha. Três minutos depois, não teve “quase”: Núñez cruzou pela esquerda, a defesa não tirou e a bola sobrou com Suárez na área. O atacante driblou Seidu e finalizou. Zigi defendeu, mas Arrascaeta, no rebote, cabeceou para as redes.

    O camisa 10 uruguaio precisou de mais cinco minutos para aumentar a vantagem. Aos 30, Núñez recebeu de Pellistri na entrada da área e ajeitou de cabeça para Suárez. O artilheiro de uma de “garçom” e abriu na esquerda para o meia do Flamengo concluir de primeira.

    Os gols mudaram a cara da partida, com o Uruguai passando a trabalhar a bola com mais paciência e Gana, tentando se recuperar do baque, precisando se lançar à frente. Na volta do intervalo, André e Jordan Ayew foram substituídos pelos atacantes Osman Bukari e Kamaldeen Sulemana. Aos 17 minutos, a dupla quase foi responsável pelo primeiro gol ganês. “Quase”, porque, após o cruzamento de Sulemana, pela esquerda, Rochet demorou a sair da meta e Bukari chegou tarde para completar na pequena área.

    O Uruguai, por sua vez, tinha o contra-ataque à disposição para aproveitar os espaços deixados pela marcação de Gana. Aos 18, o meia Federico Valverde recebeu de Núñez encontrou Suárez na área, pela esquerda. O camisa 9 rolou para Pellistri finalizar rente à esquerda da meta, ao lado da trave. Cinco minutos depois, Valverde emendou uma bomba de primeira, quase da intermediária pela esquerda. A bola quicou no chão e foi no canto esquerdo de Zigi, que conseguiu espalmar.

    À medida que o tempo passava, a missão de Gana ficava mais difícil. Os Estrelas Negras não desistiram. Aos 32 minutos, o atacante Antoine Semenyo recebeu próximo à pequna área, pela esquerda, mas finalizou mal, rasteiro, ao lado do gol uruguaio. Dois minutos depois, Kudus obrigou Rochet a uma bela defesa, mandando para escanteio uma bomba de Kudus, da meia-lua.

    A informação da virada da Coreia do Sul sobre Portugal chegou aos 37 minutos e transformou a reta final da partida no Al Janoub em drama. Desesperados, os uruguaios intensificaram a pressão em busca do terceiro gol, mas pararam em ótimas defesas de Zigi. Aos 42, Cavani, de cabeça, em posição irregular, obrigou o goleiro a uma intervenção acrobática. Nos acréscimos, o arqueiro se esticou todo para salvar outro chutaço de fora da área de Valverde.

    O gol da classificação, porém, não saiu, decretando a eliminação das duas equipes. Após o apito final, o árbitro Daniel Siebert foi cercado por jogadores uruguaios, revoltados pela não marcação de um suposto pênalti aos 12 minutos do segundo tempo, em cima de Núñez, pelo zagueiro Daniel Amartey. O juiz alemão foi chamado ao vídeo para conferir o lance, mas manteve a decisão de campo.

  • Brasil passa recibo com reservas, mas mesmo com derrota, classifica em 1° do grupo

    Brasil passa recibo com reservas, mas mesmo com derrota, classifica em 1° do grupo

    Aboubakar marca o gol dos africanos, que acabam desclassificados, Brasil perdeu muitos gols

    O Brasil acabou superado por 1 a 0, na tarde desta sexta-feira (2) no Estádio de Lusail, pela terceira rodada do Grupo G da Copa do Catar. Porém, mesmo com este revés a seleção brasileira garantiu a liderança da chave, e medirá forças com a Coreia do Sul nas oitavas de final.

    Um jogo sem inspiração da seleção, dominante mas pouco criativa. Verdade, o Brasil chutou mais a gol, muito mais, mas a seleção não demonstrava o brio de outrora.

    O samba de uma nota só custou caro, muito caro.

    Com pouca movimentação, apostando nas bolas alçadas na área, o Brasil facilitou a vida da defesa camaronesa, que conseguia cortar as investidas. Assim, com Rodrygo partindo em velocidade sozinho, com Fabinho apelando para lances duros e Gabriel Jesus inoperante na frente, a seleção se acomodou com o empate em 0 a 0 durante os primeiros 45 minutos. Aliás, uma tônica da equipe de Tite nesta Copa do Mundo. O 1º tempo é sempre desperdiçado em estudos e poucas oportunidades de gols. O que sempre vem funcionando é a recuperação de bola, evitando qualquer contra-ataque de Camarões.

    O Brasil voltou sem objetividade na etapa final, com Antony muito individualista. E logo aos 5 minutos Aboubakar teve uma grande chance, chutando cruzado para fora do gol de Éderson. Ao mesmo tempo, com a contusão do lateral-esquerdo Alex Telles ocorria algo incrível com a seleção: dos quatro laterais que foram para a Copa, três já tinham se machucado. Apenas o veterano Daniel Alves, de 39 anos, permanecia inteiro.

    Aos 10 minutos, na primeira chegada, Martinelli arriscou de curva e mais uma vez o goleiro Epassy espalmou para córner, evitando o gol brasileiro. Na cobrança, Éder Militão teve uma ótima chance, mas Epassy defendeu em dois tempos. A posse de bola continuava sendo brasileira, mas as conclusões passaram a rarear. Os reservas que entraram (Éverton Ribeiro, Bruno Guimarães e Pedro) não conseguiram ter entrosamento, nem encaixaram boas jogadas.

    Aos 32 minutos, Camarões se soltou e o reserva Ntcham arriscou rasteiro de fora da área, mas o goleiro Éderson encaixou. E, enfim, aos 47 minutos, num cruzamento para a área, o experiente Aboubakar, atacante do Al Nassr (Arábia Saudita), testou certo, no canto da meta de Éderson, que nem se mexeu. Foi o gol da vitória de Camarões. O camisa 10 da seleção africana acabou expulso ao levar o segundo amarelo ao comemorar o gol tirando a camisa, mas foi o tiro de misericórdia numa seleção que em momento algum mostrou que poderia vencer a partida e levou uma mordida dos Leões Indomáveis.

    Na classificação final do Grupo G, o Brasil ainda assim terminou em primeiro lugar, com 6 pontos e 2 gols de saldo. A Suíça também fez 6 pontos e apenas um gol de saldo. Com isso, a seleção de Tite enfrentará a Coreia do Sul, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima segunda-feira. Os suíços pegarão os portugueses na terça-feira, também às 16h.

    Ficha Técnica:

    BRASIL 0 x 1 CAMARÕES

    Data: Sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

    Local: Al Daayen (Qatar)

    Juiz: Ismail Elfath (Estados Unidos)

    Público: 85.986

    Brasil: Éderson; Daniel Alves, Éder Militão, Bremer e Alex Telles (Marquinhos); Fred (Bruno Guimarães), Fabinho, Antony (Raphinha) e Rodrygo (Éverton Ribeiro); Gabriel Jesus (Pedro) e Martinelli. Técnico: Tite.

    Camarões: Epassy; Wooh, Fai, Ebosse e Tolo; Ngamaleu (Mbekeli), Anguissa, Moting, Kundé (Ntcham) e Mbeumo (Ekambi); Aboubakar. Técnico: Rigobert Song.

    Gol: No 2º tempo: Aboubakar (47).

    Em partida movimentada, Suíça supera Sérvia e avança na Copa

    Após triunfo de 3 a 2 nesta sexta, suíços pegam Portugal nas oitavas

    A Suíça garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Catar após derrotar a Sérvia por 3 a 2, na tarde desta sexta-feira (2) no Estádio 974, em Doha, pela terceira rodada do Grupo G da competição.

    Com este resultado, os suíços encerraram a fase inicial do Mundial na segunda posição da chave com 6 pontos. Assim, enfrentarão na próxima fase Portugal, líder do Grupo H.

    O público presente acompanhou uma partida muito movimentada, na qual as duas equipes buscaram a vitória desde o primeiro minuto, quando o goleiro Vanja Milinkovic-Savic teve trabalho para segurar finalização de dentro da área de Embolo. Aos 10 foi a Sérvia que respondeu com uma finalização do volante Zivkovic que parou na trave.

    Porém, a Suíça foi mais efetiva e abriu o placar aos 19 minutos, quando Sow rolou a bola para Shaqiri soltar a pancada de dentro da área. Mas cinco minutos depois a Sérvia igualou o placar. Tadic levantou na área para Mitrovic finalizar de cabeça.

    Com a vantagem de 3 a 2 no marcador a Suíça recuou as linhas e passou a negar espaços à Sérvia, que começou a insistir nas bolas levantadas sobre a área adversária, estratégia que não teve sucesso.

    Agora, a Suíça começa a se preparar para a partida contra Portugal pelas oitavas de final, que será disputada a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima terça-feira (6) no Estádio de Lusail.