México jogará sem público frente a Jamaica, além de multa
A FIFA puniu a Federação Mexicana de Futebol (FMF) pelos cânticos ofensivos que os torcedores do país fizeram durante as partidas da Copa do Mundo do ano passado, ordenando que ela jogasse a portas fechadas e multou-a em 100.000 francos suíços (£ 88.000).
O México já foi punido várias vezes por atitudes de sua torcida.
“O Comitê Disciplinar da FIFA multou a FMF em CHF 100.000 e uma partida a ser disputada a portas fechadas devido aos gritos de torcedores mexicanos durante as partidas da Copa do Mundo México x Polônia e Arábia Saudita x México”
disse a Fifa em uma declaração na sexta-feira
“Esta sanção será aplicada na próxima partida oficial disputada pela seleção masculina sênior em uma competição da FIFA.”
O México enfrentará a Jamaica a portas fechadas no dia 25 de março pela Liga das Nações da Concacaf.
Messi se consagra como maior jogador da história da Argentina
O Argentino, por loucura ou devaneio não ira admitir, mas Messi é sim maior e muito maior do que Maradona.
Messi que tem mais de 15 anos mantendo um nível absurdo sempre estando entre os melhores do planeta, algo que Maradona não conseguiu, além é claro de Maradona ser vítima de uma doença terrível e devastadora: a dependência química.
Mas Messi é gigante, fora de série, um cara que tem uma dedicação profissional absurda, fora de série.
Esta final da Copa de 2022 entrou para a história como uma das melhores de todos os tempos, junto com a final da Copa de 1930, 1954, 1994, 2006. E nesta os elementos criaram o cenário para consagrar Messi como um dos maiores do planeta em todos os tempos.
Messi é gigantesco, somente Pelé em seu comprometimento e feitos podem não se igualar ou comparar ao maior de toda a história, mas é inegável que Messi tem uma dedicação e profissionalismo que fazem, como dizem os mais antigos, lembrar Pelé.
A mídia argentina foi cruel e maldosa com Messi, tudo por conta de uma loucura absurda com Maradona. O argentino doentio crucificou Lionel por não cantar o hino, por não passar férias na Argentina, mas em nenhum momento viu o que o mundo via: Messi atuando com uma das piores gerações da história do gigantesco futebol argentino, com dezenas de jogadores superestimados.
Mas Messi perseverou, lutou, suportou todas as críticas com elegância e muita, mas muita dedicação e foco, sendo premiado.
Tudo começou com o alívio por uma conquista, que veio com a Copa América sobre o Brasil e justamente no “Vaticano do futebol”, o Maracanã. Isto aliviou demais Messi e deu a paz para outro Lionel, o Scaloni, conseguir planejar como aproveitar e montar uma Argentina competitiva com um elenco limitado e ele conseguiu, criando um time com variação, boa marcação e acima de tudo, uma saída de jogo funcional deixando Messi produzir sem o sobrecarregar.
Por tudo isso minha lista dos maiores da história do futebol mundial tem Messi tranquilamente, sem discussão.
Lionel Messi em 2022:
51 jogos
65 participações em gols
35 gols 30 assistências
154 dribles completados
134 chances criadas
25 prêmios de melhor em campo
3 títulos
1 Copa do Mundo
Prof Fernando Alves Firmino, treinador de futebol./futsal, jornalista, professor e palestrante.
Fundador do ESPORTESNET
Hermanos voltam a levantar a taça do mundo após 36 anos de espera
A conquista da última Copa América, no Brasil, encerrando um jejum de 28 anos sem títulos oficiais, devolveu à Argentina o prazer de celebrar.
A vitória sobre a Itália na Finalíssima, duelo entre os campeões sul-americano e europeu, mostrou que os hermanos queriam mais. Queriam o mundo. E ele veio, após 36 anos de espera e dois vices dolorosos (1990 e 2014).
Neste domingo (18), a equipe albiceleste derrotou a França por 4 a 2 na disputa de pênaltis, após empate de 3 a 3 com a bola rolando, no Estádio de Lusail, na decisão da Copa do Catar, assegurando o tricampeonato mundial.
Campeã em casa, em 1978, e no México, oito anos depois, a Argentina ergueu a taça do mundo pela primeira vez longe do continente americano. Em 22 edições, esta é a terceira vez que o feito acontece. As anteriores foram em 1958 (Suécia) com o Brasil e em 2014 (Brasil) com a Alemanha.
Assim como em 1986, o título argentino tem um protagonista destacado. Se lá atrás, o cara foi Diego Armando Maradona, desta vez, teria de ser Lionel Messi. Quis o destino que o craque, de 35 anos, na última Copa da carreira, pudesse, enfim, levantar a taça mais cobiçada do planeta.
Mais que isso, sendo o maestro de uma equipe que jogou, é claro, pelo país, mas também pelo camisa 10.
Além de campeão, Messi encerrou a competição como vice-artilheiro (com sete gols) e jogador com mais partidas na história dos Mundiais (26, à frente do alemão Lothar Matthäus).
O título coroa uma campanha que, na primeira rodada, parecia improvável. Apesar de favorita, a Argentina estreou derrotada pela Arábia Saudita, por 2 a 1, de virada. O tropeço deu fim a uma sequência de 36 jogos de invencibilidade. A recuperação teve início com a vitória por 2 a 0 sobre o México. O triunfo para cima da Polônia, pelo mesmo placar, deu aos hermanos a liderança do Grupo C.
Nas oitavas e nas quartas de final, classificações sofridas ante Austrália (2 a 1) e Holanda (nos pênaltis, após empate em 2 a 2 no tempo normal). Na semifinal, a grande atuação da equipe, no 3 a 0 aplicado na Croácia.
Os franceses, então atuais campeões, sentiram o gosto amargo do vice pela segunda vez – a primeira foi em 2006. Perderam a chance de repetir o Brasil de Pelé e Garrincha, última seleção a vencer duas Copas seguidas, entre 1958 e 1962.
A juventude do elenco dos Bleus, cheio de nomes abaixo dos 30 anos (21 dos 25 convocados), entre eles o craque Kylian Mbappé, mostra, porém, que os europeus permanecerão fortes rumo ao próximo Mundial, em 2026 (Estados Unidos, Canadá e México).
O camisa 10, aliás, marcou três gols na final e acabou a competição no Catar como artilheiro, com oito gols, chegando a 12 na história do torneio, mas acabou não sendo suficiente.
Na França, Didier Deschamps mandou a campo uma formação sem surpresas, com as voltas do zagueiro Dayot Upamecano e do volante Adrien Rabiot, recuperados de gripe, em relação ao time que bateu Marrocos por 2 a 0, na semifinal. Do lado argentino, a expectativa era que Lionel Scaloni escalasse um time com três zagueiros, para segurar Mbappé. O treinador, porém, não apenas repetiu a linha de quatro defensores da vitória sobre a Croácia, como trocou o volante Leandro Paredes pelo atacante Ángel Di Maria.
A opção de Scaloni se mostrou acertada. Foi justamente com Di Maria, aberto pela esquerda, infernizando o lateral Jules Koundé, que a Argentina tomou conta do primeiro tempo. Aos sete minutos, o atacante rolou para o volante Rodrigo De Paul soltar a bomba da entrada da área. A bola desviou no zagueiro Raphael Varane e quase surpreendeu o goleiro Hugo Lloris. Aos 16, após retomar a bola no meio e tabelar com Messi pela direita, De Paul chegou à linha de fundo e cruzou rasteiro para Di Maria chegar batendo, por cima da meta.
A superioridade argentina se consolidou a partir dos 20 minutos, novamente com Di Maria. O camisa 11 invadiu a área pela esquerda e foi derrubado pelo também atacante Ousmane Dembelé. Messi, de pênalti, deslocou Lloris e abriu o marcador. Aos 35, o meia Alexis Mac Allister puxou contra-ataque com Messi, que achou Júlian Álvarez pela direita. O atacante lançou Mac Allister, que entrou na área e rolou na esquerda para Di Maria, na saída do goleiro francês, ampliar a vantagem sul-americana e se emocionar na comemoração.
Passados 40 minutos, a França praticamente não tinha passado do meio-campo, levando Deschamps a mexer duas vezes no time, ainda no primeiro tempo: Ousmane Dembelé e Olivier Giroud deram lugar aos também atacantes Marcus Thuram e Randal Kolo Muani, os mesmos que entraram no jogo contra Marrocos e ajudaram a equipe a sacramentar a classificação à final. Mesmo assim, os Bleus foram para o intervalo sem uma única finalização, nem sequer para fora.
Na volta para o segundo tempo, os argentinos se mantiveram no campo ofensivo, encurralando os franceses. Aos 13 minutos, Álvarez recebeu de Di Maria na área, pela esquerda, mas o chute, sem ângulo, foi salvo por Lloris, no canto direito. No lance seguinte, Di Maria, mais uma vez, passou como quis por Koundé na área e cruzou rasteiro. A bola passou por De Paul, mas não por Messi, que driblou Thuram, mas foi travado por Rabiot na hora certa, já na pequena área.
Somente aos 22 minutos da etapa final é que a França, enfim, conseguiu finalizar, após 74 minutos bola rolando (considerando os acréscimos do primeiro tempo), em cabeçada para fora de Kolo Muani. Aos 25, foi a vez de Mbappé encontrar brecha para dar o primeiro chute na partida, por cima. Ainda pouco, é claro, mas sinal de que os franceses estavam vivos na partida.
Tão vivos que, em dois minutos, buscaram o empate de forma inacreditável. Aos 34, quando a torcida argentina já cantava olé nas arquibancadas, Kolo Muani disparou pela esquerda, entrou na área e sofreu a carga do zagueiro Nicolás Otamendi. Pênalti claro, que Mbappé converteu, soltando a bomba no canto direito do goleiro Emiliano Martínez. Aos 36, o atacante Kingsley Coman desarmou Messi na direita, girou a bola para o lado esquerdo, Thuram ajeitou e Mbappé acertou um lindo chute de primeira, do bico da área. Tudo igual no Lusail.
Em choque e já sem Di Maria (que deu lugar ao lateral Marcos Acuña) a Argentina sofreu a blitz de uma França acesa, muito graças às entradas de Coman e Eduardo Camavinga. Nos acréscimos, aos 47 minutos, o volante (que substituiu o lateral Théo Hernández) desarmou De Paul na esquerda e lançou Mbappé, que bateu cruzado, de fora da área, com desvio, por cima. Na sequência, após jogada de Thuram em cima de Otamendi pela esquerda e passe de Camavinga para dentro da área, Rabiot chutou rasteiro, livre, para boa defesa de Martínez, em dois tempos. Três minutos depois, enfim, a resposta dos hermanos em finalização de Messi, da meia-lua, que Lloris defendeu de mão trocada.
O duelo foi à prorrogação, com a França mais inteira fisicamente que a Argentina. Não que isso, em algum momento, fosse um empecilho para os hermanos, que conseguiram se reorganizar. Se o primeiro tempo extra foi de poucas emoções, o segundo teve de sobra. Aos três minutos, o meia Enzo Fernández lançou o atacante Lautaro Martínez (que tinha acabado de entrar), que entrou na área pela direita e bateu. Lloris defendeu, mas Messi, na sobra, mandou para as redes.
A celebração sul-americana, porém, durou pouco. Aos dez minutos, Mbappé chutou da entrada da área, pela direita, e a bola explodiu no braço do lateral Gonzalo Montiel (que estava dentro da área). Mais um pênalti a favor dos franceses e mais um gol do camisa 10 dos Bleus, o terceiro dele na final, repetindo o feito do inglês Geoff Hurst, em 1966, último a marcar três gols em uma decisão. A virada só não saiu aos 17 minutos, já nos acréscimos, porque Martínez fez milagre em chute de Kolo Muani.
A decisão da taça, como em 1994 e 2006, seria nos pênaltis. Craques da final, Mbappé e Messi abriram a série convertendo as respectivas cobranças. Na segunda rodada de batidas, Martínez pulou no canto direito para defender o chute de Coman e o atacante Paulo Dybala, que entrou na segunda etapa da prorrogação, colocou os argentinos à frente.
A pressão em cima dos franceses aumentou quando o volante Aurelie Tchouaméni, tentando tirar a bola do alcance de Martínez, exagerou na cobrança e mandou à direita, para fora. Paredes, na sequência, aumentou a vantagem dos hermanos. Na quarta rodada, Kolo Muani soltou a bomba no meio do gol para manter os europeus vivos, mas coube a Montiel (o mesmo que cometera o pênalti na prorrogação) fazer o gol do título.
A França fez valer a sua condição de favorita e derrotou o Marrocos por 2 a 0 para alcançar a final da Copa do Catar. Após triunfar, na tarde desta quarta-feira (14) no Estádio Al Bayt, a seleção francesa concentra suas atenções na equipe da Argentina, sua adversária na grande decisão do próximo domingo (18), oportunidade na qual será proclamado um novo tricampeão do Mundial de seleções da Fifa.
Na semifinal desta quarta, o futebol colocou frente a frente um duelo que mistura esporte com história contemporânea: a França contra uma de suas ex-colônias. Entre 1906 e 1956, o território marroquino foi um protetorado francês. A tribuna de honra do Estádio Al Bayt contou com a presença do presidente Emmanuel Macron, que, antes de a bola rolar, pediu formalmente “desculpas pela ocupação francesa em vários países da África ao longo século XX”.
Dentro de campo os marroquinos tinham dois jogadores que oficialmente nasceram na França, mas que preferiram defender a camisa vermelha e honrar a origem de seus pais: Romain Saïss (zagueiro) e Sofiane Boufal (meia).
Com 4 minutos de jogo, Théo Hernández pegou o rebote de uma bola ricocheteada na defesa e, de voleio, calou o estádio Al Bayt. Era o primeiro gol da França, que saiu mais rápido do que a imensa torcida esperava (cerca de 95% dos torcedores presentes apoiavam os marroquinos). Aos 10 minutos surgiu a chance do empate. Ounahi, meia do Angers (França), arriscou de fora da área buscando o canto do goleiro francês Lloris, que espalmou.
Precisando se abrir para ir ao ataque, o Marrocos deu espaço na defesa e, aos 16 minutos, Giroud foi lançado na frente, ajeitou e bateu firme, mas a trave salvou o goleiro Bounou.
Aos 35 minutos surgiu outra chance claríssima de gol para a França, Tchoumeni achou Giroud dentro da área. Com liberdade, o atacante bateu de primeira, mas para fora. Parecia não ser o dia do gigantesco centroavante francês.
O lance mais incrível da etapa inicial saiu aos 44 minutos. A bola foi levantada na área francesa em cobrança de escanteio e El Yamiq tentou marcar de bicicleta. A bola foi no cantinho e Lloris saltou para espalmar com a ponta dos dedos. O lance empolgou toda a comunidade árabe presente ao estádio.
No 2º tempo, o time do técnico Walid Regragui fez várias triangulações, chegando com muita facilidade à área francesa, mas sem conseguir concluir à gol. Restrita à defesa, a França apostava na velocidade de Mbappé para puxar contra-ataques. Se o craque francês não conseguiu criar melhores oportunidades, foi por causa da forte marcação que recebeu.
O técnico Didier Deschamps percebeu que poderia desafogar seu time e colocou Thuram no lugar de Giroud, ficando com três velocistas no comando de ataque: Thuram, Mbappé e Dembelé.
Aos 33 minutos, enfim, Mbappé fez bela jogada, chutou para gol, a bola foi desviada e sobrou limpa para o reserva Muani completar para as redes: 2 a 0. Uma curiosidade é que Muani entrou em campo 40 segundos antes de marcar o gol que deu números finais ao confronto.
Ao apito final, os milhares de marroquinos aplaudiram sua seleção, mesmo sem a tão sonhada conquista sobre os ex-colonizadores. Ela já tinha ido mais longe do que todo o país esperava. A Copa do Mundo, então, vai ser decidida mesma por duas seleções apontadas desde o início como favoritas.
Com a vitória nas semifinais, a França se credencia à finalíssima com a Argentina, oportunidade na qual será coroado um novo tricampeão mundial. Já o aguerrido Marrocos volta a campo um dia antes para disputar com a Croácia o posto de terceiro colocado.
Messi brilha ao lado de Álvarez e comandam Hermanos rumo a mais uma final
Contando com o brilho de Lionel Messi e Julián Álvarez, a Argentina derrotou a Croácia por 3 a 0 para se tornar a primeira finalista da Copa do Catar. Após triunfar na tarde desta terça-feira (13) no Estádio de Lusail, os hermanos aguardam o confronto ente Marrocos e França para conhecerem o seu adversário na decisão da competição.
A Croácia, com a mesma equipe titular que segurou o Brasil, fez o seu jogo básico: prender a posse de bola, tocar de lado e permanecer sem pressa nenhuma. Dessa forma, a equipe europeia fez o tempo passar, sem sofrer grandes ameaças nos primeiros momentos.
Isso fez com que a primeira chance surgisse apenas aos 24 minutos, com um chute de fora da área de Fernández que o goleiro Livakovic pegou em dois tempos.
Aos 31 minutos, enfim, Álvarez foi lançado em profundidade e acabou derrubado por Livakovic. O juiz italiano Daniele Orsato marcou pênalti e deu cartão amarelo para dois jogadores croatas. O craque Lionel Messi cobrou com perfeição, no alto, e enlouqueceu o Estádio de Lusail: 1 a 0.
E para quem imaginava que a marcação croata era dura e difícil, como foi diante do Brasil, não podia imaginar a facilidade de Julián Álvarez em jogada individual. O centroavante conduziu a bola, deixou para trás dois marcadores e chutou na saída de Livakovic. Um golaço do atacante de 22 anos aos 38 minutos da etapa inicial.
No lance seguinte, após cobrança de escanteio, MacAllister cabeceou para o chão e Livakovic fez uma defesa impressionante, evitando o que seria o terceiro gol argentino.
No intervalo o técnico Zlatko Dalic realizou três substituições em uma tentativa desesperada de empatar a partida. Não adiantou muita coisa. Aos 12 minutos da etapa final, Messi tabelou com Fernández, entrou na área e bateu para Livakovic espalmar. Os croatas tentaram reagir aos 16 minutos, quando Perisic cabeceou e o goleiro Emiliano Martínez saiu da meta para afastar o perigo.
Aos 23 minutos Messi resolveu fazer tudo sozinho. Ele se livrou da marcação croata, entrou na área e cruzou rasteiro para Álvarez completar para as redes: 3 a 0. Com esta bela atuação, Messi se credencia ainda mais para ser eleito o craque da Copa (título que já conquistou em 2014, no Brasil). Já Modric, que esteve sumido durante toda a partida, foi substituído aos 35 minutos do 2º tempo. No último minuto, Lovren arriscou um foguete da intermediária, mas a bola foi para fora, enquanto os argentinos já se abraçavam comemorando a esperada vaga na final.
A Croácia ainda entrará em campo mais uma vez nesta Copa, a partir das 12h (horário de Brasília) do próximo sábado (17), para disputar o terceiro lugar. Um dia depois a Argentina faz a finalíssima com o vencedor de França ou Marrocos no Estádio Lusail. Em caso de vitória, os hermanos levarão para casa o seu terceiro título mundial, que consagraria a geração campeã da Copa América de 2021.
A partida desta terça teve presença maciça dos argentinos. Nos últimos dias, vários voos da Aerolíneas Argentinas saíram de Buenos Aires, com escala em Roma (Itália), até Doha (Catar), levando aficionados de última hora, que estão desembolsando entre US$ 3.400 e US$ 3.800 por uma passagem. Ao chegarem lá, os ingressos são negociados por valores de US$ 1.000 a US$ 1.500.
Com brilho do goleiro Martínez, hermanos vencem nos pênaltis
A Argentina está classificada para a semifinal da Copa do Mundo do Catar. A vaga veio com a vitória de 4 a 3 sobre a Holanda na disputa de pênaltis, após as equipes ficarem no 2 a 2 com a bola rolando. A partida foi disputada nesta sexta-feira (9) no Estádio de Lusail, em Doha.
O craque Lionel Messi foi responsável pela jogada sensacional que deu origem ao gol do lateral Molina. O astro do PSG (França) puxou o contra-ataque, driblou um adversário e achou um lindo passe para a abertura do placar aos 34 minutos da primeira etapa. O segundo tempo teve Messi batendo falta com muito perigo aos 17 minutos. Aos 27, o atacante cobrou com perfeição um pênalti sofrido por Acuña para fazer 2 a 0.
Na pressão final, a Holanda descontou com o atacante Weghorst de cabeça após falha da marcação argentina. E, incrivelmente, aos 55 minutos da etapa final, Weghorst (que entrou no gramado aos 32 da etapa final) aproveitou cobrança de falta de Berghuis por baixo da barreira para finalizar e levar o confronto para a prorrogação.
No tempo extra as equipes buscaram o gol de lado a lado, mas as defesas foram mais eficientes e o placar permaneceu inalterado, o que fez com que a vaga fosse definida nos pênaltis.
Na disputa de penalidades máximas entrou em ação o outro herói do jogo. O goleiro Martínez defendeu as cobranças do zagueiro Van Dijk e de Berghuis para levar os sul-americanos à próxima fase com o placar de 4 a 3.
Recordes de Messi
Além de ser um dos protagonistas da classificação, Lionel Messi teve ao menos outros dois motivos para comemorar. Ele completou 24 jogos em Copas, se tornando, ao lado do alemão Miroslav Klose, o segundo atleta com mais partidas na história da competição. Ele está a apenas uma partida de Lothar Matthäus, que já entrou em campo em 25 oportunidades em mundiais de seleções.
E com o gol de pênalti diante da Holanda, Messi chegou ao décimo em Copas, se igualando ao lendário centroavante Gabriel Batistuta na liderança da artilharia argentina em mundiais.
Agora, a Argentina medirá forças com a Croácia, a partir das 16h (horário de Brasília) da próxima terça-feira (13) no Estádio de Lusail, para buscar a classificação para a grande final do Mundial do Catar.
Treinador se agarra a números lindos que não mostram a verdade no fracasso de seus seis anos a frente do escrete canarinho
Seis anos de Tite, poxa ao se pensar, que trabalho lindo, continuidade, conquistas, um projeto a longo prazo que culminou com: NADA
Esta é a dura realidade, não é nada contra a o Sr. Adenor, é uma visão profissional sobre o que ele realizou.
Ele ficou mais tempo a frente do que todos mas os resultados foram pífios, para não dizer ridículos.
Único técnico a comandar o Brasil em dois Mundiais seguidos mesmo tendo falhado no primeiro, ele aproveitou mal a segunda chance. Não bastasse perder para uma seleção africana pela primeira vez na história das Copas na primeira fase, a queda desta sexta ocorreu diante de uma seleção que em momento algum foi apontada como candidata ao título.
Os dois fracassos contrastam com o status de sua chegada, em junho de 2016. À época, Tite era quase uma unanimidade, inclusive este colunista que escreve acreditava que ele era: “O CARA”.
Tanto que condicionou sua contratação à de Edu Gaspar, seu “chefe imediato” na hierarquia da seleção brasileira. Impôs um modelo de trabalho próprio, passou a bater ponto diariamente na sede da CBF e inflou o estafe da seleção – na Rússia e no Catar, a delegação brasileira contou com cerca de 60 pessoas.
Mas é bem verdade que Tite modernizou e muito a forma de atuar da CBF no que tange a seleção. Mas vamos ao ponto.
O Brasil se apresentou contra a Croácia sem alternativas. Mais uma vez a Neymardependência se mostrou latente e o pior: Tite provou que não sabe alterar a equipe durante a partida, só faz o famoso “seis por meia dúzia” ou as vezes piora.
Tirou o único jogador que poderia, junto com Neymar, a fazer algo diferente, Vini Jr. e o pior ainda estava por vir, Pombo que não estava conseguindo jogar devido a forma das linhas defensivas da Croácia se postar, foi substituído, ai pensei, colocar agora um jogador de mobilidade, individualidade para aumentar a movimentação e troca no meio e assim abrir espaços. Não. Tite colocou o limitado Pedro, que continuou a fazer o mesmo que o querido Pombo, nada.
Sem mobilidade e praticamente com um a menos em campo, o Brasil ficava batendo, batendo, sem nenhuma efetividade. É bem verdade que contou com a noite iluminada de Livakovic que foi gigante no gol.
O gol sai da forma como deveria ser desde o começo, com talento e jogadas rápidas, gol de Neymar que igualou-se a nossa majestade Pelé com 77 gols com a camisa amarelinha.
Mas foi só isso, logo após isto, a seleção toma o gol e foi para os penais, especialidade da Croácia. Brasil eliminado. Os incríveis números de Tite contrastam com duas eliminações de Copa para seleções de segunda prateleira e a perda de uma Copa América em casa para a rival Argentina.
Falando na Argentina, ela que há décadas vem capengando, sofrendo também pela falta de bons valores, nesta Copa mostra humildade e um bom trabalho, méritos para Scaloni, que com pouco anda fazendo muito e sabendo aproveitar Messi sem o sobrecarregar.
Mas enfim, mais uma Copa se foi, Sr Adenor agora vai curtir sua família e devemos fazer o mesmo, afinal é só futebol, como dizia o Sr Arrigo Sachi: “A coisa mais importante entre todas as coisas menos importantes”
Técnico confirma que deixa comando do Brasil após eliminação no Catar
O técnico Tite afirmou, em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira (9), que encerra seu ciclo na seleção em paz, mesmo após desclassificação nas quartas de final da Copa do Catar após derrota para a Croácia na disputa de pênaltis. Esta foi a segunda oportunidade na qual a seleção brasileira foi eliminada nesta fase de um Mundial sob o comando do treinador (em 2018, o algoz foi a Bélgica).
“A derrota foi dolorida, mas estou em paz comigo mesmo. É o fim de ciclo. Eu já havia anunciado há mais de um ano e meio, não sou um cara de duas palavras. Não estava jogando para vencer e depois fazer drama para ficar”, declarou.
Apesar da dolorida derrota, de 4 a 2 nas penalidades máximas, após igualdade de 1 a 1 no tempo extra no Estádio Cidade da Educação, Tite afirmou que a campanha no Catar deixa ao menos um legado, o início de uma nova geração na seleção brasileira: “Tem uma geração bonita surgindo. Ela vai se fortalecer nas adversidades, no crescimento”.
O comandante da seleção brasileira também foi questionado sobre o gol sofrido por sua equipe já aos 11 minutos do segundo tempo da prorrogação, que levou ao empate no marcador e à disputa de pênaltis. “Não acho que nos desorganizamos. Primeiro, estávamos em uma ação ofensiva, colocando volume na frente, e a jogada foi quebrada. Após ela ser quebrada e pressionada, tivemos com o Pedro a infiltração do Fred, uma bola espirrada na frente. O Danilo dá e volta, e nesse vai e vem uma bola puxa fundo. Conseguimos voltar e fechar a parte central do campo, mas a bola veio para trás. Houve a finalização, desvio e entrou, em uma única finalização”.
Outro assunto abordado foi a opção de deixar Neymar para realizar a última cobrança de pênalti da série inicial (como a Croácia foi mais efetiva, o camisa 10 do Brasil nem chegou a bater o seu pênalti): “Neymar é o quinto e decisivo pênalti. Fica com a maior pressão o jogador que tem mais qualidade e a [força] mental para fazer a cobrança”.
Atacante diz que seleção está empenhada em mudar escrita das quartas
Em preparação para enfrentar a Croácia na sexta-feira (9), ao meio-dia (horário de Brasília), pelas quartas de final da Copa do Mundo do Catar, o atacante Vinicius Junior descarta o favoritismo da seleção brasileira frente ao próximo adversário. O embate decisivo será no Estádio Cidade da Educação, na capital Doha.
“Nessa Copa não tem favorito, e a Croácia, na última Copa chegou à final. Então, não tem mais jogo fácil. Jogar contra a Croácia, de Luka Modric, que há pouco tempo atrás foi bola de ouro, é complicado. Mas a gente tem consciência que temos de entrar lá e mudar o que se passou nos últimos anos. Queremos ganhar as quartas de final e chegar na semi. É um passo de cada vez”, disse o atacante.
O Brasil não derrota uma seleção europeia na fase mata-mata desde o Mundial de 2002, (Japão e Coréia do Sul) (2002), quando conquistou o pentacampeonato. Na ocasião, o escrete canarinho venceu Bélgica, Inglaterra e Turquia, além de derrotar a Alemanha na final.
Com futebol vistoso nos três jogos em que atuou, Vini foi questionado sobre como se sentir dividindo o protagonismo com Neymar.
“Acredito que temos 26 jogadores: se cada um dividir a responsabilidade, não fica pesado para ninguém. Claro que os jogadores que atuam amis, terão mais responsabilidade. O Ney não foge e eu também não tenho medo dessa responsabilidade. Quero entrar em campo bem, na minha melhor versão para ajudar a equipe, não só com gols mas também quando tempos que baixar a linha para defender e ajudar os zagueiros. A responsabilidade é de todos, e todos juntos fica mais fácil para todo mundo”.
O atacante ainda falou da necessidade de a seleção continuar evoluindo no torneio.
“Cada jogo a gente tem de melhorar e agora [temos] um adversário completamente diferente da Coreia: vão vir com bloco baixo [na defesa] para tentar tirar nossa arma que é a qualidade do ataque. O professor [Tite] faz tudo para facilitar para a gente, dá tudo o que a gente precisa fazer durante o jogo . Eu falo por mim: tenho 22 anos, tento evoluir a cada jogo e nesta Copa tenho aprendido bastante que é importante estar concentrado nos jogos do princípio ao fim.
O jogador do Real Madrid ainda afirmou que se depender da vontade do grupo de fazer gols, presenciaremos mais dancinhas nas comemorações.
“O gol é o momento mais importante do futebol: não só a gente está feliz, como agora um país inteiro fica feliz por nós. A galera gosta de reclamar quando vê o outro feliz, e o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Tem muitas comemorações para fazer ainda. [Tomara] que a gente continue fazendo muitos bailes e jogando bem para chegar à final neste ritmo. Que a gente possa seguir com a nossa alegria, porque tem muito mais gente por nós, do que contra nós”, concluiu o camisa 20. . .
Para o confronto com a Croácia, o lateral-esquerdo Alex Sandro volta a ficar à disposição depois de se recuperar de lesão no quadril. O que ainda não foi definido é se ele retorna como titular ou inicia no banco de reservas.
Caso Tite opte colocá-lo no começo do duelo, a tendência é que Éder Militão seja sacado da equipe, e Danilo jogue na lateral direita, assim como aconteceu na vitória de estreia contra a Sérvia por 2 a 0.
Em entrevista ao FIFA+, Zlatko Dalic acredita que é possível, no Qatar, repetir a boa campanha na Copa do Mundo FIFA de 2018 e elogia mescla de talentos e experiência na equipe.
O técnico Zlatko Dalic se prepara para disputar sua segunda Copa do Mundo FIFA. Na edição anterior, em 2018, na Rússia, ele levou a Croácia à final contra a França, um resultado histórico, e agora acredita que pode repetir o feito graças a um elenco que combina talento e experiência.
Embora a campanha nas eliminatórias para o Mundial tenham sido relativamente complicadas, a Croácia conseguiu superar os obstáculos e cravar sua sexta participação no torneio, impulsionada pelo apoio de toda uma nação.
A Copa do Mundo FIFA de 2022, no Qatar, deverá marcar a despedida de Luka Modric, principal peça da seleção croata e dono do maior número de convocações pelo país em toda a história. Zlatko Dalic garante que seu jogador, cujo enorme talento é o cartão de visitas da equipe, fará a diferença mais uma vez.
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