Brasil e Venezuela realizam um duelo de opostos, a partir das 20h30
Brasil e Venezuela realizam um duelo de opostos, a partir das 20h30 (horário de Brasília) desta quinta-feira (7) no estádio Olimpico de la UCV, em Caracas, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo do Catar (2022).
Enquanto a seleção brasileira chega como líder incontestável da competição, com 100% de aproveitamento (8 vitórias em 8 partidas), a Vinotinto ocupa a lanterna da classificação com apenas 4 pontos em 9 jogos realizados.
Em entrevista coletiva realizada na última quarta (6), o técnico Tite disse que o Brasil terá mudanças para o confronto com a Venezuela, e confirmou a equipe titular com: Alisson; Danilo, Marquinhos, Thiago Silva e Guilherme Arana; Fabinho, Éverton Ribeiro, Gerson e Lucas Paquetá; Gabriel Barbosa e Gabriel Jesus.
O treinador afirmou que o bom momento na competição permite a realização de experiências, como a entrada de Arana na lateral no lugar de Alex Sandro:
“A campanha permite abrir mais o leque de oportunidades. Coisa que, na campanha de 2018, não foi possível. Agora a própria campanha nos permite das oportunidades aos atletas. É o caso do Arana”.
Sobre o adversário, o comandante do Brasil afirmou que o respeito é fundamental para se buscar um triunfo fora de casa:
“Temos muito respeito pela Venezuela. Tem links dos atletas que foram campeões no sub-17. Era uma equipe que sempre propunha o jogo. No Morumbi, o jogo ficou vivo. É uma equipe que vem jogando mais. Com isso, quem ganha é a qualidade do espetáculo”.
Se o Brasil não pode contar com a sua principal referência técnica, o atacante Neymar, que está suspenso por acúmulo de cartões amarelos, a Venezuela também chega à partida sem contar com peças importantes, como o meia Savarino, do Atlético-MG, e os atacantes Rondón, do Everton (Inglaterra), e Josef Martínez, do Atlanta United (EUA).
Atleta segue se destacando e fazendo história com o nome do Brasil no esporte no gelo
Larissa Paes, é atualmente, a única atleta feminina da equipe brasileira de patinação de velocidade no gelo, ela é a primeira atleta do país a disputar competições oficiais na modalidade e segue treinando firme em Salt Lake City, onde treina ao lado de atletas que possuem uma vasta experiência internacional e até mesmo com atletas olímpicos.
Desde o primeiro dia da brasileira na modalidade ela vem batendo recordes nacionais, por ser a pioneira da modalidade, mas agora os novos tempos batidos, tem um gostinho ainda mais especial, eles são fruto de um trabalho de muita dedicação.
Nos últimos dias Larissa alcançou o seu melhor tempo nos 500m onde saltou de 43,42 para 42,59 e nos 1000m saiu de 1.25,22 para 1.23,00, resultados que mostram que Larissa pode chegar ainda mais longe.
“Em alguns sábados acontecem provas abertas organizadas pelo Oval, você pode se inscrever em qualquer distância. São provas de treino, ou seja não tem premiação ou qualificação como um campeonato. Servem para o atleta se preparar, e os tempos eles contam como recordes, caso tenha. Nesse último final de semana consegui executar muito bem ambas as provas, e abaixei bastante meu tempo nos 500m e 1000m. Estou começando a colher frutos do meu esforço, e com o trabalho contínuo que venho fazendo posso alcançar resultados ainda melhores.”, concluiu a patinadora brasileira.
Para esse ano, Larissa ainda tem a disputa de duas competições, a primeira dela acontece em outubro, é a Am Cup, que será realizada entre os dias 20 e 24, e em seguida entre os dias 3 e 5 de dezembro, a brasileira disputará uma etapa da Copa Mundial.
Larissa Paes, vem quebrando tabus na patinação de velocidade no gelo, na primeira competição dessa temporada ela se tornou a primeira brasileira a garantir vaga para a disputa de Copas Mundiais.
Seleção não resiste aos atuais campeões e terá que disputar o 3º lugar
O sonho de reconquistar a coroa do futsal foi adiado para 2024. Nesta quarta-feira (29), o Brasil foi derrotado por 2 a 1 pela Argentina em confronto pela semifinal da Copa do Mundo da modalidade, realizada na Lituânia.
Resta à seleção canarinho buscar, no próximo domingo (3) a partir das 10h (horário de Brasília), o terceiro lugar do Mundial contra o perdedor de Portugal e Cazaquistão, que se enfrentam nesta quinta-feira (30) a partir das 14h.
Atuais campeões, os argentinos buscam o bi também no domingo, mas às 14h. As partidas serão todas em Kaunas, mesma cidade onde foi disputado o jogo desta quarta.
Os brasileiros criaram as primeiras oportunidades do jogo, mas pararam em ao menos quatro defesas do goleiro Nícolas Sarmiento e na trave, após uma batida cruzada do pivô Pito.
Os argentinos foram mais eficientes. Aos 11 minutos, Cristian Borruto soltou a bomba da entrada da área e o também ala Constantino Vaporaki, em cima da linha, completou para as redes.
Dois minutos depois, Borruto arrematou de primeira e aumentou a vantagem dos hermanos.
A seleção verde e amarela seguiu pecando na finalização. O pivô Ferrão, quase na pequena área, mandou por cima do gol. Já Pito driblou Sarmiento pela esquerda, mas ficou sem ângulo e acertou novamente a trave. Aos 17 minutos, enfim, a recompensa veio pela insistência.
Após cobrança de escanteio pela esquerda, Pito tabelou com o fixo Marlon e cruzou rasteiro para Ferrão concluir de carrinho, descontando para o Brasil.
O segundo tempo foi quase todo jogado na metade argentina da quadra.
O pivô Rocha e Ferrão testaram Sarmiento, que salvou os hermanos. Aos 15, Ferrão dominou na entrada da área, girou e bateu rente à trave. A três minutos do fim, o técnico Marquinhos Xavier adotou a estratégia do goleiro-linha para ter mais um homem apoiando o ataque, mas não foi suficiente para superar a marcação adversária.
O Brasil é o maior campeão mundial no futsal. São sete títulos desde 1982, quando o torneio era organizado pela Federação Internacional de Futebol de Salão (Fifusa), mais cinco a partir de 1989, ano em que o evento passou a ser realizado pela Federação Internacional de Futebol (Fifa).
A última taça veio em 2012, na Tailândia. Na edição passada da Copa do Mundo, na Colômbia, a seleção brasileira caiu nas oitavas de final para o Irã.
Rádio ESPORTESNET transmite partida entre Barcelona X Flamengo ao vivo nesta quarta (29)
O Flamengo enfrenta o Barcelona de Guayaquil (Equador) em busca da vaga na decisão da edição 2021 da Libertadores.
Após vencer por 2 a 0 na última semana no Maracanã, o Rubro-Negro chega como franco favorito à partida realizada no estádio Monumental de Barcelona, nesta quarta-feira (29) a partir das 21h30 (horário de Brasília).
Com a vantagem obtida na ida, o time da Gávea avança mesmo com um empate ou com uma derrota por um gol de diferença.
Além disso, o Flamengo passa caso perca por dois gols de diferença e marque ao menos um gol. Já no caso de vitória de 2 a 0 dos equatorianos a vaga na decisão será definida na disputa de pênaltis.
Para esta partida, o técnico Renato Gaúcho contará com o retorno de duas peças importantes, o meia uruguaio Arrascaeta e o lateral Filipe Luís, ambos recuperados de lesão.
Assim, a provável escalação do Rubro-Negro para enfrentar o Barcelona é: Diego Alves; Isla, Rodrigo Caio, David Luiz e Filipe Luís; Willian Arão, Andreas Pereira, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Bruno Henrique e Gabriel Barbosa.
Se o Flamengo conta com a vantagem da vitória na partida de ida, o Barcelona contará com o apoio de sua torcida.
Para a partida desta quarta, o estádio Monumental teve 30% de sua capacidade liberada (com cerca de 17 mil ingressos colocados à venda).
Quem passar entre Flamengo e Barcelona enfrenta o Palmeiras na grande decisão da Libertadores, no dia 27 de novembro no estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai).
Transmissão da Rádio ESPORTESNET
A Rádio ESPORTESNET transmite Barcelona e Flamengo ao vivo com a narração de Enio Ricanelo, comentários de Vitor Hugo e Colonezi e reportagem de Rodrigo Seraphim.
Verdão e Galo iniciam nesta terça-feira a disputa por uma vaga na final da Copa Libertadores
Palmeiras e Atlético-MG começam a decidir, nesta terça-feira (21), quem estará na decisão da Libertadores da América. O primeiro duelo dos brasileiros pela vaga será no Allianz Parque, em São Paulo, a partir das 21h30 (horário de Brasília).
Atual campeão da Libertadores, o Verdão, que é comandado pelo técnico Abel Ferreira, vem de vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense no Campeonato Brasileiro, onde ocupa a vice-liderança da competição com 38 pontos:
“Para mim o Palmeiras significa um clube único, para mim o Palmeiras significa pressão para ganhar, para mim o Palmeiras significa que não joga só por você, mas por uma legião. E significa que todos os dias temos que provar que merecemos representar esta instituição”.
Líder do Brasileirão, com 45 pontos, o Atlético-MG aposta na força do artilheiro Hulk, que já marcou sete gols nesta edição da Libertadores, mas que não esconde a ansiedade com a proximidade de uma partida tão decisiva:
“Por mais que tenha experiência, de ter jogado grandes jogos, Copa do Mundo, Liga dos Campeões da Europa, Liga dos Campeões da Ásia, e agora Libertadores, quando chega um jogo como este sempre tem aquele friozinho na barriga, uma ansiedade de o árbitro dar o apito inicial e começar”.
Para chegar a esta semifinal, o Palmeiras foi líder do Grupo A com 15 pontos e eliminou Universidad Católica (Chile), nas oitavas de final, e São Paulo, nas quartas. Já o Galo terminou como líder do Grupo H com 16 pontos e eliminou Boca Juniors (Argentina), nas oitavas, e River Plate (Argentina), nas quartas.
Atleta do CT Maranhão ganhou o ouro, com recorde pessoal, depois de ter conquistado a medalha de prata nos 100 m, no sábado. Agora, ele vai disputar o Troféu Norte-Nordeste Adulto, de 24 a 26 de setembro, em São Luís
O carioca Lucas Rodrigues da Silva (CT Maranhão-MA) foi um dos destaques da última etapa do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa Sub-23 de Atletismo, encerrado neste domingo (5/9), no Estádio do Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).
Lucas, de 20 anos, venceu os 200 m, com 20.60 (0.4), recorde pessoal. Ele já havia feito o melhor resultado da carreira nos 100 m, quando conquistou a prata, no sábado (4/9), com 10.27 (2.0).
“Foi difícil treinar com o Renan longe, quando ele estava em Portugal e nos Estados Unidos, e eu estava treinando sozinho, mas depois tive o apoio do Felipe França, o Dois Efes, que me ajudou bastante”, lembrou o velocista, referindo-se ao treinador Renan Valdiero.
“Eu estava bem preparado para fazer minha melhor marca nos 200 m e ainda esperava um pouco mais. Daqui a algumas semanas vou melhorar isso aí.”
Para o treinador Renan Valdiero, o atleta começa a mostrar resultados. “Tenho um trabalho de um ano com o Lucas e ele está indo bem. Esse ano focamos o Pan-Americano Sub-23 e no Sul-Americano também. Ele ainda vai correr o Norte-Nordeste de São Luís. Nosso principal objetivo é os 200 m, em que ele quer buscar marca abaixo dos 20.50”, disse o treinador.
O Troféu Norte-Nordeste será disputado de 24 a 26 de setembro, em São Luís (MA). Já o Sul-Americano Sub-23 será nos dias 17 e 18 de outubro, em Guayaquil, no Equador, enquanto os Jogos Pan-Americanos Junior (Sub-23) será em Cali, Colômbia, de 25 de novembro a 4 de dezembro.
Lucas Conceição Vilar (SESI-SP) ficou com a medalha de prata nos 200 m, com 20.92, enquanto Maxsuel dos Santos Santana (Luasa-SP) levou o bronze, com 20.99.
Nos 200 m feminino, outra vitória do CT Maranhão, com Letícia Maria Nonato Lima. Ela correu a prova em 23.52, com vento acima do permitido (2.3).
Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, a atleta retorna aos bons resultados. Rita de Cássia Ferreira Silva (ASPMP-SP) terminou em segundo lugar, com 23.62, seguida de Vida Aurora Manuela Evaristo Caetano (Tornado-DF), com 24.41.
No decatlo, o pernambucano José Fernando Ferreira Santana, o Baloteli (Projeto Atletismo Campeão-PE) foi o vencedor, com 7.507 pontos, novo recorde da competição. A prata ficou com Jonathan da Silva (ASPMP-SP), com 6.744, e o bronze foi para Arnaldo Kowales Júnior (ADC do Vale-SP), que garantiu o pódio nos 1.500 m, última das 10 provas da especialidade, com 6.194 pontos.
“Foi uma competição um pouco difícil, ainda mais depois que não consegui me qualificar para a Olimpíada”, lembrou Baloteli, campeão do Troféu Brasil de 2019.
“Quero agradecer aos meus patrocinadores e ao meu treinador, que não deixaram esse sonho parar – eu fiquei muito frustrado por não ir a Tóquio. Mantive o foco e, se Deus quiser, em 2024 eu vou estar lá em Paris. Espero bater esse recorde mais uma vez no Sul-Americano e acabar o ano melhorando o recorde brasileiro. Foi um ano puxado porque competi no adulto. Agora estou voltando para o sub-23 para o Sul-Americano e para o Pan-Americano, que é o meu foco principal.”
Baloteli treina com Fernando Brito
Gabriela da Silva Araújo Gil de Sá (ASEMPAR/Paranavaí-PR) ganhou o segundo título brasileiro em duas semanas. Depois de vencer no sub-18, a atleta garantiu o ouro no salto em altura do sub-23, com 1,74 m, na terceira e última tentativa na altura.
“Eu estava bem confiante e queria melhorar a minha melhor marca. Não consegui, mas igualei e ganhei o meu segundo título. Venho de um trabalho muito duro e veio o título”
disse a atleta de 17 anos. Ela treina com Agnaldo de Souza dos Santos, em Paranavaí
“Mas também quero agradecer a Carla Eduarda dos Santos, minha treinadora na iniciação, estagiária no projeto.”
Maria Eduarda Ferreira Barbosa (IPEC-PR) levou a prata, com 1,71 m, seguida de Thamires Evelin da Silva (ASPMP-SP), também com 1,71 m.
No heptatlo, a campeã foi Larissa Roberta Macena (Orcampi-SP), que somou 5.250 pontos nos dois dias de competição. Naiuri Rigo Krein (AABLU-SC), com 5.174, seguido de Paloma Dias Cardoso (Espéria-SP), com 4.998 pontos.
Nos 3.000 m com obstáculos, o ouro foi para Mirelle Leite da Silva (Projeto Atletismo Campeão-PE), com 10:50.59, no feminino, e para Natan dos Anjos Nepomuceno (GE Alta Velocidade-SP), com 9:24.91.
Visita ilustre
Conceição Geremias, atleta olímpica em Moscou-1980, Los Angeles-1984 e Seul-1988, foi recebida neste domingo pelo presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, no Centro de Treinamento de Bragança Paulista. Conceição, que representa o projeto ACECAMP (Associação Cultural e Esportiva Campeã), de Campinas, ganhou ouro no heptatlo nos Jogos Pan-Americanos de Caracas-1983.
Considerada a melhor atuação até agora nas Paralímpiadas de Tóquio, o Brasil passa por cima da favorita da competição e se classifica para as semis.
Resumo da partida
Ambas as equipes se mantiveram firmes na defesa durante o tempo normal, forçando a então favorita China a jogar a prorrogação. Ainda no tempo regulamentar as duas seleções tiveram chances claras, finalizando bolas na trave e com grandes defesas pelo lado brasileiro.
Mesmo com a seleção chinesa acelerando a partida na segunda etapa, o empate seguiu continuou até o segundo tempo da prorrogação. Nesta modalidade existem dois tempos de três minutos ou golden goal, meio pelo qual o Brasil conquistou a vitória com a cobrança de penalidade da atleta Carol.
Caminho na competição
Até o momento a vida do Brasil não havia sido fácil na competição, conquistando a vaga para as quartas com a última vaga do grupo D, com duas derrotas um empate e uma vitória. Enquanto a China trazia a melhor campanha do grupo C, com três vitórias e uma derrota. A conquista da vaga foi uma grata surpresar para os torcedores brasileiros.
Próxima etapa
Na próxima fase o Brasil irá enfrentar a seleção dos Estados Unidos, que ganhou de do Comitê Olímpico Russo por cinco a três, para conquistar a vaga nas finais do goalball feminino.
Tóquio realiza uma linda cerimônia e abre oficialmente as paralímpiadas
Iniciados hoje (24), os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 terão competições até o dia 5 de setembro. A cerimônia de abertura foi realizada no Estádio Nacional do Japão sem público presencial, e teve delegações reduzidas em virtude da pandemia de covid-19.
Essa é a primeira vez que os jogos paralímpicos ocorrem nas mesmas arenas onde os eventos dos jogos olímpicos principais foram realizados.
Com o tema Ventos de Mudança, o espetáculo de abertura contou com dançarinos que representaram aviões – cada um com uma determinada deficiência e dificuldade, mas todos com a possibilidade de alçar voos. Entre eles, um especial – que usa a mente para voar.
O discurso de abertura foi feito por Seiko Hashimoto, presidente do Comitê dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em sua fala, a ex-atleta e medalhista afirmou que “a imagem de superação de dificuldades inspira muitas pessoas e dá esperanças, principalmente no momento presente.”
Andrew Parsons, brasileiro e presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), falou em seguida e destacou que “as Paralimpíadas são uma plataforma para mudança, mas [esse momento] a cada quatro anos não é o bastante. Necessitamos fazer a nossa parte todos os dias para sermos inclusivos.”
“Diferença é uma força, não uma fraqueza. Para reconstruirmos melhor o mundo pós-pandemia, devemos ter sociedades em que oportunidades existem para todos. Com a sombra da incerteza, os atletas paralímpicos foram faróis para o mundo”,
disse Parsons
A Paralimpíada de Tóquio 2020 conta com cerca de 4,3 mil atletas de 165 países. Essa é a segunda vez que o Japão sedia jogos olímpicos.
Delegação brasileira
Com a delegação reduzida em virtude da pandemia, o Brasil foi representado por Petrúcio Ferreira, do atletismo, e Evelyn Oliveira, da bocha – ambos medalhistas olímpicos da Rio 2016. O Brasil contará com 290 atletas e visa ficar entre os 10 primeiros no quadro geral de medalhas.
Afeganistão
A comitiva que representaria o Afeganistão não pode comparecer aos Jogos Paralímpicos de Tóquio em razão do bloqueio de voos pelo Talibã. A bandeira do país, entretanto, estava presente e foi carregada por um voluntário como homenagem de solidariedade ao país, que passa por um momento de conflito interno com a retirada de tropas norte-americanas.
Brasil estará representado por 259 atletas em 20 das 22 modalidades
Começam nesta terça-feira (24) os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Serão 13 dias em que atletas do mundo inteiro disputarão medalhas em 22 modalidades. Entre as estrelas do esporte paralímpico, estarão no Japão as nadadoras norte-americanas Jessica Long e McKenzie Coan e o alemão Markus Rehm, do salto em distância.
Estarão em ação a seleção australiana de rugby em cadeira de rodas, atual campeã paralímpica, e a até agora imbatível seleção brasileira de futebol de 5, quatro vezes medalhista de ouro. Só os brasileiros subiram no lugar mais alto do pódio desde a introdução da modalidade no programa paralímpico, em 2004.
Também participarão, é claro, o brasileiro Daniel Dias, o maior medalhista paralímpico da história, com 24 medalhas em três jogos. Dessas, 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. “Minha motivação é estar apto a ser melhor o tempo todo e mostrar que posso ir além, ter melhores marcas”, disse o nadador ao site oficial dos jogos.
Refugiados
Assim como nos Jogos Olímpicos, os Paralímpicos também trazem um time de atletas refugiados. Eles representam milhões de pessoas que se viram obrigadas a deixarem seus países fugindo de conflitos, guerras, perseguições ou pobreza extrema.
O time de refugiados é composto por seis atletas: Parfait Hakizimana, atleta de taekwondo nascido no Burundi; Ibrahim Al Hussein, nadador nascido na Síria; Shahrad Nasajpour, do arremesso de disco, nascido no Irã; Alia Issa, atleta do arremesso de peso nascida na Grécia, mas filha de refugiados sírios; e Anas Al Khalifa, canoísta nascido na Síria.
Brasil
Não é só de Daniel Dias que o Brasil viverá em Tóquio daqui até o dia 5 de setembro. A delegação brasileira será composta por 259 atletas. São 163 homens e 96 mulheres. Entre elas e eles estão atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro. Eles são os olhos, ouvidos e mãos dos paratletas.
Nunca uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior foi tão grande. A modalidade com o maior número de atletas é o atletismo com 65 representantes e 19 atletas-guia. Em seguida, a natação com 36 atletas. O Brasil estará representado em 20 das 22 modalidades: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, parabadminton, parataekwondo, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo e vôlei sentado.
O Brasil conquistou 301 medalhas na história dos jogos. Dessas, 87 são medalhas de ouro. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) confia que o país chegue à centésima medalha de ouro ainda nesta edição. Faltam 13 para alcançar a meta. Nos jogos do Rio, em 2016, o Brasil levou 14 ouros para casa.
A delegação brasileira se preparou para os jogos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O CPB adotou o “formato bolha”, com as seleções brasileiras preparando nesse local seus atletas, obedecendo, segundo o CPB, rígidos protocolos de saúde de segurança. Em maio deste ano, o Brasil recebeu a doação do Comitê Olímpico Internacional (COI) de vacinas da Pfizer e da Coronavac para aplicação em atletas, comissão técnica, estafe, e demais membros da delegação brasileira que seguiria para Tóquio a partir de 5 de agosto.
O Brasil estreia nos jogos amanhã, com o time de goalball, em partida contra a Lituânia, às 21h (horário de Brasília). A natação, segunda modalidade com o maior número de representantes, estreia no primeiro dia oficial de competições do evento, na quarta (25).
Com 13 olímpicos, lista foi fechada depois do Troféu José Finkel
A Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) definiu os nomes que irão compor a seleção brasileira no Campeonato Mundial de Piscina Curta, de 25 metros (m) de Abu Dhabi, no mês de dezembro. O grupo de vinte atletas foi convocado no início da noite deste sábado (14), logo depois da realização da última etapa do Campeonato Brasileiro Absoluto de Natação Troféu José Finkel, na Arena ABDA, em Bauru, no interior de São Paulo.
Foram chamados: Caio Pumputis (200 m medley), Nicholas Santos (50 m borboleta), Fernando Scheffer (200 m livre), Leonardo Santos (200 m), Gabriel Fantoni (50 m costas), Felipe Lima (100 m peito), Guilherme Guido (100 m costas), Murilo Sartori (200 m livre), Gabrielle Roncatto (400 m livre), Jhennifer Conceição (50 m peito), Brandonn Almeida (400 m medley), Nathalia Almeida (400 m livre), Vinicius Lanza (100 m borboleta), Leo de Deus (200 m borboleta), Guilherme Costa (400 m livre), Viviane Jungblut (800 m livre), Gabriel Santos (100 m livre), João Gomes Jr (50 m peito), Giovanna Diamante (200 m borboleta) e Pâmela Alencar (200 m peito).
Dos nomes selecionados, 13 estavam na equipe olímpica de Natação em Tóquio 2020. A lista foi formada levando em consideração os 20 melhores resultados dos atletas brasileiros em relação ao Mundial de 2018. Destas 20 vagas, seis estavam reservadas para as nadadoras do Brasil.
“O Brasil tem uma tradição muito grande no Campeonato Mundial em piscina de 25 m. Essa seleção formada aqui tem tudo para chegar lá e fazer bonito em mais um Mundial”
disse Gustavo Otsuka, gerente de Natação da CBDA, à assessoria da entidade
O Campeonato Mundial de Natação de 2021 será realizado entre os dias 16 e 21 de dezembro em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.