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O razoável time mexicano chega a inédita final do mundial de clubes e lições ficam ao futebol brasileiro

O Palmeiras ficou no se…

Se tivesse jogado assim, se tivesse jogado assado, se tivesse feito isto, se tivesse feito aquilo. Mas como “se” não é, então já foi.

Foi a empolgação de alguns, o salto do time.

O Palmeiras, assim como sempre fazem os clubes brasileiros, pagaram por subirem no salto. Mais uma vez aconteceu. Peça por peça o Palmeiras é melhor do que o endinheirado Tigres do México.

Mas analisemos criteriosamente, fisicamente e psicologicamente o Tigres se mostrou firme e focado, enquanto o Palmeiras jogou acuado e lento.

Ao Tigres o mérito da inteligência, perceber a deficiência do adversário e explorar é um mérito de análise e imposição.

O Tuca, treinador do Tigres, soube colocar o clube no seu lugar, de aproveitar as falhas, principalmente que nos primeiros minutos o Palmeiras demonstrou que estava com pouca velocidade e taticamente se impôs.

Ao Abel, uma análise, errou um pouco, pois por ser tão motivador com o elenco nestes três meses de trabalho e pela imposição do time na forma tática, estas duas questões o time não demonstrou.

Parabéns ao Weverton que escreve sua história no Palmeiras e mesmo não sendo formado na base entra para a história do clube com tantas boas atuações. A derrota poderia ter virado vexame, não fosse suas quatro defesas fundamentais no jogo.

O futebol mexicano é limitado sim, historicamente, mas o dinheiro dos bilionários mexicanos transformaram os clubes em forças continentais, boas contratações, enxertando valores que elevaram o nível do futebol no país dos ticanos.

Ao futebol brasileiro cabe se colocar na nova geopolítica do futebol, falta de organização, limitações financeiras, enquanto vemos Ásia, Europa e México crescerem em poder no mapa futebol, a reflexão é muito maior do que a derrota palmeirense, mas como a esmagadora maioria não estuda e compreende a ciência que envolve o futebol, voltaremos a ver erros assim, como o do Palmeiras hoje.

Agora ao torcedor que esta ai “pistola” da vida, por favor, relaxe, já foi. Enquanto você esta ai quebrando sua casa, chorando, lamentando, sei la, os caras estão voando de primeira classe, em hotéis suntuosos e nem um pouquinho tristes com o que aconteceu. Vida que segue, como diria Arrigo Sachi:

“O futebol é a coisa mais importante entre todas as coisas não importantes”

Sorria, viva, valorize os amigos, curta o futebol, mas não coloque ele acima da sua vida. Abraços.

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