Competição mista, que iniciou em 10/07, acontece para integrar núcleos esportivos
Por Giovanna Lopes, sob supervisão de Vera Sampaio e Renata Gomes – CRÉDITO: PETTERSON COSTA – SECOM/PMTS
A Prefeitura de Taboão da Serra, através da Secretaria de Esportes e Lazer (SEMEL), está realizando a 1ª Copa SEMEL de Vôlei. A competição mista, para nascidos a partir de 2006, iniciou em 10/07 com o intuito de integrar os núcleos esportivos Ginásio Ayrton Senna, Ginásio Zé do Feijão, Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) Pietra Medeiros, Centro de Cultura e Esporte (CCE) Comunitário, Parque da Família e Saporito.
As próximas competições acontecerão na terça-feira, 01/08, no Ginásio Ayrton Senna, das 13h às 15h, e na sexta-feira, 04/08, no CIE Pietra Medeiros, das 13h30 às 16h30. A final está prevista marcada para a segunda semana de agosto.
“O incentivo das práticas esportivas para os jovens da cidade é de suma importância. O Governo Municipal tem estimulado a população através de reformas e revitalizações nos espaços públicos, para que com isso o esporte faça parte da realidade de todos”, disse o Prefeito Aprígio.
O secretário de Esportes e Lazer, Olívio Nóbrega, comentou que o esporte tem crescido cada vez mais.
“É muito importante para os adolescentes estarem praticando algo e conhecendo pessoas novas. Competições como essa são para integrar os alunos, além de incentivá-los a participar de competições de alto rendimento se for o intuito deles seguir carreira. Essa Copa de Vôlei será a primeira de muitas!”, afirmou.
O Vasco mal conheceu Pablo Vegetti, que desembarcou hoje no Rio De Janeiro e já celebra o acerto de mais um reforço, porém, esse já é um velho conhecido da colina histórica
Fernando Alves Firmino
O atacante Rossi de 30 anos está de volta a São Januário.
Rossi defendeu o Vasco em 2019 sendo o ponta direita daquela equipe, ele rescindiu com o Al Faisaly, da Arábia Saudita em abril desse ano. Por conta desta situação, o Vasco pode inscrever Rossi depois do fim da janela deste ultimo dia 2.
Rossi marcou 4 gols e deu 5 assistências nos 41 jogos em que atuou pelo Vasco, ele havia deixado o clube em 2020.
Rossi é o nono reforço desta janela de meio de anos que se encerra no dia 15 de setembro. o Vasco assim como os outros clubes brasileiros só pode inscrever atletas que estejam livres no mercado. Rossi é esperado no Rio para realizar exames médicos, se apresenta e estar a disposição do técnico Ramón Diaz o mais rápido possível.
Rossi acerta retorno ao Vasco — Foto: André Durão/ge
O maestro, o articulador, o regente, o produtor da banda não veio, porém o mesmo não tendo um camisa 10, o Vasco traz mais um centro avante. Depois de Sebástian Ferreira, Pablo Vegetti vem para ser mais um atacante gringo no cruzmaltino carioca.
Ele foi recebido por torcedores no aeroporto Tom Jobim, mesmo que um torcedor tenha trago uma faixa criticando a 777 Partners e a diretoria associativa, liderada pelo presidente Jorge Salgado, a maioria do vascaínos o abraçaram em seu desembarque.
“Estou muito contente de chegar aqui. Agora é ficar à disposição do treinador. Treinar e poder jogar o mais rápido possível. Estou bem, muito bem (fisicamente). Vinha jogando. A verdade é que estou muito bem. Vamos oferecer muito sacrifício para a equipe sair do lugar onde está, é um momento complicado. Mas o importante é o que vamos fazer no dia a dia para que o Vasco volte aos melhores lugares na tabela”- palavras do novo 9 da colina.
Ele também falou do seu novo comandante Ramón Diaz: “É um prazer, um grande treinador. Espero poder dar o melhor para que o clube saia do lugar onde está”.
Vegetti tem 34 anos e foi o último artilheiro do campeonato argentino, o ‘hermano’ marcou 13 gols, Michael Santos do Talleres, que o Vasco também tentou, foi artilheiro junto com Vegetti. O Vasco pagou cerca de U$ 1,1 milhão de dólares, (cerca de R$ 5,3 milhões de reais na moeda brasileira). O Vasco espera para o nome do novo reforço aparecer no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF para que possa estrear neste Domingo contra o Grêmio as 16 horas.
Pablo Vegetti desembarca no Rio para se apresentar ao Vasco — Foto: Emanuelle Ribeiro
Seleção brasileira entra em campo a partir das 7h desta quarta (2)
O Brasil enfrenta a Jamaica, a partir das 7h (horário de Brasília) desta quarta-feira (2) no Melbourne Rectangular Stadium, na Austrália, em partida na qual definirá o seu futuro na Copa do Mundo de futebol feminino.
Após a derrota de 2 a 1 para a França, a seleção brasileira ficou na 3ª posição do Grupo F com 3 pontos, 1 a menos do que as jamaicanas (que estão na vice-liderança) e do que a França (que assumiu a 1ª posição e que mede forças com o já desclassificado Panamá na última rodada). Para garantir sua vaga nas oitavas de final, a equipe comandada pela técnica Pia Sundhage tem que vencer.
Mas a obrigação de vencer não tira o ânimo das jogadoras brasileiras. Em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (31), a atacante Andressa Alves afirmou que o Brasil continua a ser o favorito diante da Jamaica mesmo após o revés para a França:
“O Brasil ainda é favorito contra a Jamaica. Só dependemos de nós mesmas [para alcançar a classificação], então temos que mostrar a nossa força dentro de campo. É um jogo que não tem margem para erro, temos que fazer o nosso melhor jogo até agora na competição. Eu confio no meu time, sei que o Brasil tem futebol para vencer”.
Porém, a jogadora do Houston Dash (Estados Unidos) sabe que não se deve esperar facilidades diante de um adversário que evoluiu muito nos últimos anos e que estreou na atual edição do Mundial com um empate sem gols com a forte equipe francesa:
“Sabemos da dificuldade que será contra a Jamaica, porque não é a Jamaica de 2019 [que o Brasil bateu por 3 a 0 naquele Mundial]. Pelo contrário, é uma seleção muito bem estruturada e contra a qual teremos que jogar tudo, pois é uma final. Em final não se joga, se vence. Então, temos que entrar com esse pensamento. O importante não é golear, o importante é vencer de 1 a 0 e fazer os três pontos e passar de fase”.
Já a técnica Pia Sundhage afirmou que o Brasil chega preparado ao confronto: “Estudar a outra equipe é muito importante e passar às jogadoras que tipo de jogo está por vir também. Com um empate de 0 a 0 a Jamaica está dentro, já [uma vitória] de 1 a 0 para o Brasil nos coloca dentro. Um gol muda o jogo totalmente. Então, é claro que estamos preparadas para isso”.
Para uma jogadora este confronto pode ter um significado especial, a Rainha Marta. Em caso de um revés, este será o último jogo da atacante pela seleção brasileira. Mas ela chega motivada ao confronto e afirma que não faltará luta dentro do gramado: “Fico feliz quando escuto isso das meninas, que elas querem ganhar essa Copa por mim, mas elas têm que ganhar por elas. Essa Copa do Mundo não é apenas sobre mim, é sobre o futebol feminino em geral, sobre essa geração que está surgindo e vai levar esse trabalho por muitos anos. É por todas nós. Não só sobre a Marta. Se isso as motiva um pouco mais, vamos em frente, vamos à luta”.
Adversário conhecido
A partida desta quarta não é a primeira entre Brasil e Jamaica em um Mundial feminino. As equipes se enfrentaram na Copa passada, com vitória brasileira por 3 a 0 no duelo que abriu a participação de ambas. Daquele time, são 11 remanescentes, entre elas Khadija Shaw, principal nome da equipe. A atacante de 26 anos defende o Manchester City (Inglaterra) e foi a vice-artilheira do último Campeonato Inglês, com 20 gols em 22 partidas.
Carioca Douglas Matera é campeão nos 100m borboleta e pernambucana Carol Santiago sobe ao lugar mais alto do pódio novamente em Manchester, Inglaterra, nesta terça-feira, 1º; país chega a 101 ouros em 29 anos de participação em Mundiais da modalidade
O carioca Douglas Matera, da classe S12 (baixa visão), conquistou o ouro nos 100m borboleta no Mundial de natação paralímpica de Manchester, Inglaterra, nesta terça-feira, 1º. Esta foi a 100ª medalha dourada do país em 11 edições do Campeonato, que é disputado desde 1994. O Brasil ainda faturou mais sete medalhas no segundo dia da competição. A pernambucana Carol Santiago subiu novamente ao lugar mais alto do pódio ao vencer a prova dos 100m borboleta da classe S12.
A atual edição do Mundial começou na segunda-feira, 31, e reúne 538 atletas de 67 países até o domingo, 6, no Manchester Aquatics Centre. O Brasil é representado por 29 nadadores de 10 estados (CE, MG, PA, PE, PR, RJ, RN, RS, SC e SP), sendo 15 mulheres e 14 homens.
Além dos ouros de Douglas e Carol Santiago, o Brasil também foi ao pódio com a fluminense Lídia Cruz, prata nos 100m livre da classe S4 (limitação físico-motora) e, na mesma prova, mas na classe S6 masculina, o país teve uma dobradinha com o catarinense Talisson Glock, prata, e o fluminense Daniel Mendes, bronze. Nos 100m costas S14 (deficiência intelectual), Gabriel Bandeira ficou com a prata, mesma medalha do revezamento 4x50m livre – 20 pontos, formado por Lídia Cruz (S4), Patrícia Santos (S4) Daniel Mendes (S6) e Talisson Glock (S6).
A delegação brasileira ocupa a sexta posição do quadro de medalhas no Reino Unido, com 12 pódios – três ouros, quatro pratas e cinco bronzes. A Itália lidera com 15 medalhas (nove ouros, duas pratas e quatro bronzes), com a China em segundo (sete ouros, seis pratas e quatro bronzes) e a Grã-Bretanha na terceira colocação (sete ouros, quatro pratas e cinco bronze).
Com os pódios desta segunda-feira, a Seleção Brasileira soma 101 ouros em todos os Mundiais de natação, além de 66 pratas e 93 bronzes. A primeira medalha dourada do país na história foi conquistada em Valletta, Malta, na estreia da competição, em 1994 – um ano antes da fundação do Comitê Paralímpico Brasileiro. De acordo com o levantamento feito pelo professor Rivaldo Araújo da Silva, que estava na missão brasileira à época como membro do governo federal, o feito foi do ex-nadador José Afonso Medeiros, o Caco, no dia 4 de novembro, na prova dos 50m borboleta da classe S7 (limitações físico-motora).
“É sensacional ter o privilégio de ser o atleta a conquistar essa 100ª medalha de ouro, arredondar esta marca. Na natação paralímpica, nós, que temos deficiência visual, disputamos contra nós mesmos. A gente não vê o adversário do lado. Nós fazemos o nosso melhor e torcemos para dar certo. Não foi o meu melhor tempo, mas fiquei feliz de ter batido na parede em primeiro”, disse Douglas, que já conquistou a medalha de bronze nos 100m costas neste Mundial e nasceu com retinose pigmentar, uma mutação genética hereditária, que causa perda gradual de visão.
Na decisão, o brasileiro fez o tempo de 58s28 e superou o recordista mundial da prova e anfitrião Stephen Clegg, da Grã-Bretanha, prata com a marca de 58s41. O pódio foi completado por Raman Salei, do Azerbaijão (58s73).
No Mundial do ano passado, na Ilha da Madeira, em Portugal, o carioca quase foi impedido de competir, porque, no entendimento dos classificadores, sua baixa visão não era o suficiente para integrar o Movimento Paralímpico. Após recorrer e conseguir nadar na competição, na classe S13, o atleta passou por uma reclassificação no World Series do México, o Circuito Internacional do Comitê Paralímpico Internacional (IPC,na sigla em inglês). Então, foi constatada uma piora na sua visão e, hoje, ele está na classe S12. “Refleti muito sobre tudo isso, mas é um assunto superado”, completou Douglas.
A 101ª medalha dourada do Brasil em Mundiais veio com a pernambucana Carol Santiago. Após ser campeã nos 100m costas no primeiro dia da competição, a atleta também subiu ao lugar mais alto do pódio nos 100m borboleta, com o tempo de 1min05s68. A prata ficou com a espanhola Maria Delgado (1min06s87), e o bronze, com a italiana Alessia Berra (1min06s98).
“Passamos por um momento em que não tínhamos plateia [pandemia]. A gente não escutava as pessoas gritarem. E, hoje, elas podem gritar para quem for. Eu estou achando ótimo. Acho que estão torcendo para mim. Por isso, eu entro com o sorriso. Também entrei com vontade de fazer o hino nacional tocar duas vezes depois da vitória do Douglas”, disse a pernambucana, que nasceu com síndrome de Morning Glory, alteração congênita na retina que reduz seu campo de visão.
Na primeira final com atleta do Brasil nesta terça-feira, a fluminense Lídia Cruz conquistou a medalha de prata nos 100m da classe S4 (limitações físicas-motoras). A nadadora fez a distância em 1min29s43 e foi superada pela alemã Tanja Scholz, ouro com o tempo de 1min22s18. O bronze foi da também alemã Gina Boettcher (1min30s31).
“Foi uma prata com gosto de ouro. Nadei ao lado da recordista mundial [Tanja]. É muito bom saber que o trabalho no ciclo, pensando nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, tem sido positivo”, disse Lídia, que tem mielomeningocele, além de uma má-formação na coluna, que afeta os membros inferiores. Na adolescência, ela ainda teve uma lesão encefálica que afetou os movimentos dos membros superiores.
Na decisão dos 100m livre da classe S6, o Brasil foi representado por dois atletas e ambos subiram ao pódio. O catarinense Talisson Glock ficou com a prata ao terminar a disputa em 1min04s76, enquanto o fluminense Daniel Mendes faturou o bronze (1min05s14). O ouro foi do italiano Antonio Fantin, que quebrou o recorde mundial da prova com a marca de 1min02s98.
“Fiquei feliz. Não só pela medalha, mas também pelo tempo. O melhor tempo da minha vida. Eu treino para provas mais longas, mas foi excelente começar nos 100m livre. Eu me dediquei muito para estar aqui. Estou procurando ser mais constante na minha carreira e, neste ano, tenho nadado bem”, avaliou Talisson, que foi atropelado, aos nove anos, por um trem e perdeu o braço e a perna esquerdos.
“A estratégia deu certo. Não esperava nadar tão bem na final. Nas eliminatórias, estava um pouco nervoso. Ajustamos algumas coisas para a decisão e foi melhor do que eu esperava”, completou Daniel, que descobriu que tinha paraparesia espástica, doença que limita os movimentos dos seus membros inferiores, por volta dos três anos de idade.
As últimas medalhas brasileiras do dia foram as pratas do paulista Gabriel Bandeira, nos 100m costas S14, e do revezamento 4x50m livre – 20 pontos. Gabriel fez a distância em 59s05 e foi superado pelo australiano Benjamin Hance (57s26). O bronze ficou com o dinamarquês Alexander Hillhouse (59s86).
“Estou feliz por esta medalha. Ontem [segunda-feira], fiquei fora do pódio e em uma prova que era o campeão mundial. Agora, essa conquista veio para levantar o ânimo para o restante da competição”, explicou Gabriel.
No revezamento, o time brasileiro formado por Lídia Cruz, Patrícia Santos, Daniel Mendes e Talisson Glock ficou em segundo, com a marca de 2min23s65. A China foi ouro (2min18s58) e a Ucrânia, bronze (2min25s93).
Em outras finais com brasileiros, o paulista Samuel de Oliveira ficou em quarto lugar nos 50m costas, com a marca de 35s02, melhor do que feito nas eliminatórias (35s65). Os chineses Weiyi Yuan (32s73), Lichao Wang (32s92) e Jincheng Guo (33s71) foram os medalhistas. Nos 150m medley SM3, a gaúcha Susana Schnarndorf também ficou na quarta posição (3min34s39), assim como a mineira Laila Suzigan nos 100m livre S6 (1min16s03).
Outra mineira que ficou na quarta posição foi Ana Karolina Soares, que terminou a final dos 100m costas S14 com o tempo de 1min10s16. O paulista Guilherme Batista terminou os 100m peito SB13 (baixa visão) na sexta colocação (1min13s10).
Confira as quantidades de medalhas de ouros conquistadas pelo Brasil por edições de Mundial:
Manchester 2023 – 3 (em andamento) Madeira 2022 – 19 Londres 2019 – 5 México 2017 – 18 Glasgow 2015 – 11 Montreal 2013 – 11 Eindhoven 2010 – 14 Durban 2006 – 12 Mar Del Plata 2002 – 5 Christchurch 1998 – 1 Valletta 1994 – 2
Confira a programação dos brasileiros nesta quarta-feira, 2 (horários de Brasília):
100m peito SB14 masculino – 5h05 – eliminatórias Gabriel Bandeira João Pedro Brutos
No outro jogo da chave, a Nigéria avançou após empate com a Irlanda
A atmosfera na cidade australiana de Melbourne antes da rodada decisiva do grupo B da Copa do Mundo era tensa. Afinal, Austrália e Canadá, tidas como favoritas a avançar na chave antes do início da competição, basicamente lutavam uma contra a outra por uma das vagas.
No entanto, o que se desenhava como um duelo equilibrado virou um passeio que terminou com goleada por 4 a 0 das Matildas (apelido da seleção australiana), que se classificou em primeiro lugar, com seis pontos.
O Canadá, campeão olímpico dois anos atrás nos Jogos de Tóquio, se despede ainda na primeira fase, com quatro. A Nigéria, com cinco pontos, garantiu a segunda vaga da chave.
A Austrália mostrou que estava disposta a não deixar dúvidas da classificação desde o início. As Matildas entraram em campo na terceira posição, precisando da vitória e abriram caminho para o triunfo logo aos dez minutos de jogo. Após longo lançamento pela esquerda, a bola atravessou a área canadense e chegou a Hayley Raso pela direita. Ela ajeitou o corpo e chutou cruzado para bater a goleira Sheridan. O VAR revisou a possibilidade de impedimento no começo da jogada, mas confirmou o gol.
Com a situação invertida e o Canadá precisando do gol, a equipe passou a ter a bola, mas de forma ineficiente. A Austrália esperava pela oportunidade e era mais perigosa. Chegou a marcar com Mary Fowler, mas novamente o árbitro de vídeo entrou em ação e desta vez anulou o gol. No entanto, aos 39, não teve jeito: após escanteio pela esquerda, Sheridan saiu mal e Raso completou para as redes, marcando o segundo dela.
Na volta para a segunda etapa, nada pareceu mudar. Canadá com a bola, Austrália com o perigo. Logo aos 13, após jogada pela esquerda, a bola ficou com Fowler debaixo do gol, sem goleira. Ela completou de forma desajeitada e acertou a trave, mas a bola acabou cruzando a linha de forma suave.
Desnorteada, a seleção canadense quase sofreu o quarto em lance em que Fowler finalizou na trave esquerda. O placar foi sacramentado nos acréscimos. Gorry sofreu pênalti praticamente na linha da grande área. Catley cobrou e deu números finais ao passeio australiano: 4 a 0.
As co-anfitriãs da Copa, diferentemente da Nova Zelândia, avançam às oitavas, onde têm encontro marcado na segunda (7) com a seleção que terminar em segundo lugar no grupo D, em Sydney.
Nigéria avança com empate sem gols
A seleção nigeriana, que conquistou a segunda vaga do grupo B ao empatar em 0 a 0 com a já eliminada Irlanda, em Brisbane, somaram cinco pontos e terminou a primeira fase invicta. O duelo nas oitavas – contra a futura primeira colocada do grupo D – será também no dia 7, mais uma vez em Brisbane.
O grupo D, com Inglaterra, Dinamarca, China e Haiti, chega à última rodada, nesta terça (1), ainda sem nenhuma seleção já classificada ou eliminada.
País faturou ainda quatro bronzes em Manchester, na Inglaterra e Carol conquista seu 99º ouro em mundiais
O Brasil subiu ao pódio cinco vezes nesta segunda-feira (31), primeiro dia do Campeonato Mundial de natação paralímpica, em Manchester (Inglaterra). A pernambucana Carol Santiago faturou o primeiro ouro para ao país ao vencer a prova dos 100 metros costas, na classe S12 (baixa visão). A brasileira deixou para trás a australiana Jenna Jones, prata (1min12s27), e pela espanhola Maria Delgado (1min12s65).
“Estou muito emocionada. Nem sei muito o que pensar. Estava na expectativa para nadar logo, mas as provas estavam atrasadas. Ainda bem que deu tudo certo. A gente só começou a competição. O programa é grande. Amanhã tem mais. Agora, eu preciso me organizar e baixar a euforia para nadar novamente”
comemorou Carol, em depoimento ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB)
Os quatro bronzes foram conquistados por Cecília Araújo, classe S8 (limitação físico-motora) nos 400m livre; Samuel Oliveira, classe S5 (comprometimento físico-motor), nos 50m livre; Douglas Matera, classe S12, nos 100m costas; e Phelipe Rodrigues, classe S10 (limitação físico-motora), nos 50m livre.
A edição deste ano vai até o próximo domingo (6 de agosto), com transmissão ao vivo na conta do Comitê Olímpico Internacional (Paralympic Games) no YouTube. As provas no Mundial ocorrem em dois períodos: as eliminatórias são disputadas de madrugada (no horário de Brasília), e as finais no turno da tarde.
A competição começou hoje (31) com 538 atletas de 67 países, entre esses estão 29 nadadores brasileiros (15 mulheres e 14 homens). A maioria da delegação nacional – 19 nadadores – têm comprometimentos físico-motores, cinco atletas têm deficiência visual, e os outros cinco se enquadram nas classes de deficiência intelectual.
Carol Santiago é campeã mundial nos 100m costas e Brasil conquista seu 99º ouro em Mundiais de natação! 💚💛
Verstappen pavimenta a via para a conquista do tricampeonato e sem sofrer nenhuma ameaça
No GP da Bélgica, realizado no último domingo(30/07), a Red Bull não manteve somente sua liderança, mas também superou uma série de recordes, mostrando a força da dupla nesta temporada.
Verstappen triunfou com uma vantagem significativa de 17.841s, embora no ano passado tenha vencido a mesma corrida com uma diferença ainda maior de 22.305s. Esta vitória marca o oitavo triunfo consecutivo do holandês, ficando apenas a um da marca histórica estabelecida por Sebastian Vettel em 2013.
Além disso, Verstappen conquistou pela primeira vez uma vitória largando da sexta posição no grid, igualando o recorde de Fernando Alonso de nove posições diferentes de largada vitoriosas. Com 314 pontos acumulados em 2023, o piloto da Red Bull já ultrapassou os totais de pontos de Vettel nos campeonatos de 2010 (256 pontos) e 2012 (281 pontos).
No que diz respeito às conquistas da equipe Red Bull, ela alcançou sua 12ª vitória na temporada, batendo o recorde da McLaren de 1988 (vale ressaltar que na temporada de 88, o calendário era de 16 corridas) para a maioria das vitórias desde o início de uma temporada única. Foi também a quinta vez que a Red Bull fez dobradinha neste ano, igualando sua melhor marca de sempre, estabelecida em 2022.
A performance sólida de Verstappen foi acompanhada pelo segundo lugar do colega de equipe, Sergio Pérez. Esta foi a melhor colocação de Pérez desde o Grande Prêmio de Miami, sete corridas atrás, e seu 33º pódio na carreira, ultrapassando o total de Daniel Ricciardo.
Dupla imbatível? Crédito: X
Charles Leclerc da Ferrari conquistou seu terceiro lugar do ano, fechando o pódio. Mas Leclerc não conseguiu converter sua posição de largada em uma vitória nas últimas nove vezes que largou na pole position.
Quem fez uma boa prova foi Lewis Hamilton da Mercedes terminando em quarto lugar, marcando pontos em todas as corridas nesta temporada e garantindo a volta mais rápida da prova.
Colombianas assumem liderança do grupo H após triunfo emocionante
Em um resultado surpreendente neste domingo (30), a Colômbia bateu a Alemanha – uma das favoritas ao título da Copa do Mundo de Futebol Feminino – por 2 a 1, na Austrália, assumiu a liderança do grupo H e se colocou em posição extremamente favorável para avançar em primeiro lugar na chave.
Linda Caicedo e Manuela Vanegas (nos acréscimos) marcaram para a seleção sul-americana, enquanto Alexandra Popp, de pênalti, fez o gol da Alemanha. A Colômbia tem seis pontos, enquanto a equipe europeia tem três.
Segunda colocada no ranking da Fifa, a seleção alemã chegou com status de favorita, após estrear goleando o Marrocos por 6 a 0.
No primeiro tempo do duelo em Sydney, embora não tenha sido dominante, a Alemanha esteve mais perto do gol. Em uma oportunidade, Magull furou quando estava dentro da área em posição para marcar. Na reta final da etapa inicial, Popp, também em ótima posição de frente para o gol adversário, finalizou para fora.
No segundo tempo, a seleção colombiana se mostrou mais à vontade e logo abriu o placar. E foi com um golaço. Após sobra de escanteio, Linda Caicedo dominou pela esquerda, passou por duas marcadoras apenas com um drible e chutou colocado no ângulo esquerdo da goleira Frohms.
Caicedo, de 18 anos, teve um mal-estar durante um treino da Colômbia durante a semana e preocupou a delegação. Foi o segundo gol da jovem colombiana na competição.
Daí em diante, a Alemanha dominou mais o campo de ataque, fazendo pressão na Colômbia, mas as sul-americanas também tiveram chances, principalmente em contra-ataques.
Mayra Ramirez lançou pela direita e chutou cruzado. A bola foi desviada pela zaga alemã e saiu em escanteio, apenas frações de segundos antes que Caicedo pudesse completar para o gol.
A insistência alemã, no entanto, foi premiada. Aos 42, em bela jogada pelo meio, Schueller percebeu a chegada de Oberdorf por trás da zaga colombiana e deu leve toque de calcanhar por entre as pernas da zagueira adversária para deixar a companheira livre na cara do gol.
A camisa 6 alemã foi derrubada pela goleira Catalina Perez. Pênalti. Popp cobrou no meio do gol e igualou.
Quando tudo levava a crer que a Alemanha daria um último gás para virar, foi a Colômbia que acertou o golpe final. Nos últimos seis minutos de acréscimo, Ramirez lançou novamente pela direita e teve o chute desviado para escanteio.
Na cobrança, Manuela Vanegas subiu livre para, de cabeça, tocar no contra-pé de Frohms e marcar o gol da vitória colombiana. O histórico triunfo levou à loucura a torcida presente em Sydney e o próprio time, que comemorou muito o resultado após o apito final.
A matemática para a Colômbia agora é simples: com seis pontos, um empate diante de Marrocos, na quinta (3), em Perth, é suficiente não apenas para garantir a vaga nas oitavas como também para confirmar o primeiro lugar no grupo.
A Alemanha, com três pontos, encara a Coreia do Sul no mesmo dia, em Brisbane, com uma larga vantagem sobre as marroquinas no saldo de gols (cinco contra menos cinco). No entanto, em caso de vitória da seleção africana sobre a Colômbia, a Alemanha precisará vencer as sul-coreanas – ainda sem pontos – para avançar.
Vale lembrar que saem deste grupo os adversários do grupo F, do qual faz parte o Brasil, nas oitavas de final.
Marrocos faz história batendo a Coreia do Sul
Estreante em copas, a seleção marroquina fez história de duas formas no duelo com a Coreia do Sul, neste domingo, em Adelaide. O país conseguiu sua primeira vitória na competição ao bater as adversárias por 1 a 0.
E além disso, a zagueira Nouhaila Benzina se tornou a primeira jogadora a atuar em um Mundial vestindo um hijab, traje tradicional da cultura muçulmana. Benzina, aliás, teve chance de marcar um gol no segundo tempo usando o véu.
Àquela altura, Marrocos já vencia o jogo, graças ao gol marcado aos seis minutos da primeira etapa, quando Jraidi recebeu cruzamento da direita e completou de cabeça para marcar.
As sul-coreanas tiveram grande domínio da posse de bola sem, no entanto, criar oportunidades claras de gol.
Na última rodada, a Coreia do Sul precisará de uma combinação de resultados para avançar na competição. Para se classificar, a seleção asiática necessita que a Colômbia vença o Marrocos.
Além disso, é obrigatório vencer as alemãs e tirar uma diferença de saldo de gols que, no momento, é amplamente favorável às europeias (cinco contra menos três).
Já Marrocos pode ficar sem vaga mesmo se vencer a Colômbia. Devido à desvantagem no saldo de gols em relação à Alemanha e à Colômbia (que tem saldo de três gols), uma vitória alemã contra a Coreia do Sul torna a classificação marroquina muito difícil. Outra opção é um empate com as colombianas combinado com vitória das sul-coreanas sobre a Alemanha.
O Brasil tinha a expectativa de encerrar um longo jejum contra a França e, de quebra, garantir a classificação antecipada às oitavas de final da Copa do Mundo da Austrália e da Nova Zelândia de futebol feminino.
No entanto, numa atuação pouco inspirada, a seleção – comandada por Pia Sundhage – não conseguiu nenhum dos dois objetivos, foi derrotada por 2 a 1, neste sábado (29), em Brisbane, na Austrália, e agora define seu futuro na competição no duelo com a Jamaica, na quarta-feira (2), em Melbourne.
Le Sommer e a estrela Wendie Renard marcaram para as francesas. Debinha fez o gol brasileiro. Agora, em doze duelos entre os dois países, são sete vitórias francesas e cinco empates.
A capitã e principal jogadora da França, Wendie Renard, de 33 anos, teve presença confirmada no duelo horas antes da partida, depois de ser dúvida durante a semana devido a um desconforto na panturrilha esquerda. No Brasil, a técnica Pia Sundhage promoveu uma mudança na escalação inicial com relação à estreia contra o Panamá: Bia Zaneratto deu lugar a Geyse.
Quando a bola rolou neste sábado (29), a França assumiu o controle das ações, pressionando a saída de bola brasileira e causando desconforto na seleção canarinho. Ocupando os espaços dentro do campo brasileiro, a equipe europeia foi criando chances. Le Sommer parou na goleira Lelê, aos 12 minutos, mas cinco minutos depois a camisa 12 nada pôde fazer. A bola foi levantada na área, Diani desviou de cabeça e Le Sommer, na pequena área, completou também de cabeça para marcar 1 a 0 para o time francês.
O gol marcado não fez a França relaxar, nem a seleção brasileira se esforçar mais. O panorama se manteve durante praticamente toda a primeira etapa. O Brasil, no entanto, teve chance de ouro para igualar. Após roubada de bola na defesa francesa, Adriana recebeu dentro da área, livre, mas chutou para fora.
Brasil busca o empate, mas vacila
Sem ajustes para a segunda etapa, o Brasil se encontrou mudando a postura, mantendo mais a bola. O empate não demorou para acontecer. Aos 12 minutos, em trama pela esquerda, Kerolin finalizou mascado e a bola sobrou limpa para Debinha dentro da área. Com calma, ela tocou na saída da goleira Peyraud-Magnin: 1 a 1.
Mais confiante, a seleção brasileira passou a aparecer mais no campo de ataque e levar mais perigo. Aos 22, Debinha avançou em contra-ataque mas não passou a bola e foi desarmada. Pouco depois, após cobrança de falta pela esquerda, Kerolin desviou para fora.
Torcida brasileira apoiou do começo ao fim. 📸 Thais Magalhães/CBF
No seu melhor momento na partida, no entanto, a seleção vacilou. Aos 37, após cobrança de escanteio pela esquerda, ninguém acompanhou a capitã Wendie Renard, de 1,87m de altura. Ela cabeceou no contrapé de Lelê para marcar França 2 a 1.
Após o gol sofrido, Pia realizou três substituições de uma vez, uma delas a entrada de Marta. O Brasil ocupou mais o campo de ataque, mas só levou perigo no último lance do jogo, em uma bola levantada na área que não encontrou ninguém em posição para finalizar.
O placar de 2 a 1 para a França foi uma repetição do resultado do confronto nas oitavas de final da última Copa, em 2019. A França assume a liderança do grupo, com quatro pontos, enquanto o Brasil, com três, pode ser ultrapassado em caso de vitória da Jamaica sobre Panamá no jogo que fecha a segunda rodada da chave.
A seleção brasileira entra em campo novamente, pela jornada final da primeira chave, na próxima quarta (2), contra a Jamaica, em Melbourne.