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  • Os avanços e as perspectivas para a LGPD em 2022

    Os avanços e as perspectivas para a LGPD em 2022

    As empresas tiveram três anos para se adaptarem à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que, em 2022, completa o seu primeiro ano de vigência, ou seja, fase em que violações a dados pessoais passaram a ser sujeitas a sanções. O ano passado também foi instituída a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), que publicou sua Agenda Regulatória para o biênio 2021-2022, documento voltado ao planejamento das ações regulatórias e a tomada de subsídios para regulamentação da aplicação da LGPD para microempresas, empresas de pequeno porte e startups. Entre tantos avanços a respeito da privacidade e proteção de dados, surgiram também cursos para profissionais da área jurídica como a formação em Encarregado de Dados (DPO).

    De acordo com o advogado Ivan Holanda da Silva Pazini, com formação em Data Protection Officer (DPO), pela Instituição DeServ Academy, esta certificação confere ao advogado conhecimento jurídico e técnico, inclusive sobre as normas de segurança da informação, para realizar o processo de implantação da LGPD nas empresas. “Buscamos uma qualificação com qualidade internacional, especialmente a EXIN, pois a LGPD é uma lei brasileira que foi inspirada na europeia, General Data Protection Regulation (GDPR)”, observa o advogado do escritório Marcos Nunes Advocacia.

    O EXIN é uma instituição mundialmente reconhecida por credenciar profissionais nas áreas de Hacking Ético, Programação Segura, Privacidade de Dados, Continuidade de Negócios, Cloud e Cyber Security Management (ISO 27002). A formação para atuação como Encarregado de Dados (DPO) exige quatro certificações. “Conclui todas as certificações necessárias para atuar não somente como advogado que conhece da LGPD, mas como quem possui capacidade técnica para atuar como Encarregado de Dados (DPO) em favor das empresas que desejam iniciar o processo de adequação”, confirma.

    Segundo o advogado, as empresas que trabalham com dados de clientes, fornecedores e colaboradores, ou seja, praticamente todas as empresas, precisam se adequar às diretrizes aplicadas pela LGPD, na medida em que eventual desconformidade ou vazamento de dados já podem acarretar em multas previstas na Resolução CD/ANPD nº 1 de 28 de outubro de 2021. “A adequação às exigências da lei se trata de medida de extrema importância. Não estamos falando somente das grandes empresas, pois a LGPD também se aplica às pequenas empresas que tratam dados dos indivíduos”, observa.

    Ataques Cibernéticos 

    O relatório anual de riscos globais da Control Risks informa que o Brasil possui alto grau de risco, em 2022. No ano passado, o país foi o quinto maior alvo de ataques cibernéticos do mundo, com mais de 9 milhões de ocorrências no primeiro trimestre que vitimaram, não só grandes empresas brasileiras e multinacionais, mas, também diversos órgãos governamentais como o Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Economia, a Controladoria Geral da União (CGU), entre outros.

    “Acredito que o tema, apesar de muito discutido, ainda é bastante novo. As empresas devem se preocupar com a adequação à LGPD, inclusive, se utilizando de profissionais da área jurídica com formação em DPO e de tecnologia e informática, pois o trabalho exige frente interdisciplinar”, alerta.

    Na visão do escritório Marcos Nunes Advocacia o processo de implantação exige profunda conscientização dos colaboradores das empresas, sendo necessário o fornecimento de cursos e palestras, até mesmo de cartilhas para que o tema seja tratado com a devida importância.

    “Todas as empresas, via de regra, devem se adequar à LGPD para passar confiabilidade aos clientes e parceiros comerciais, inclusive ter suporte jurídico para a sua implantação, assim como a gestão de eventuais incidentes de proteção de dados na via administrativa ou judicial, e é neste cenário que se deve ponderar a importância de buscar por advogados capacitados para prestar o suporte devido”, conclui Ivan Pazini.

    O escritório Marcos Nunes atua realizando diagnósticos da situação atual, relatórios de impactos, listas de procedimentos externos, reformulações de contratos e orientações gerais sobre a LGPD. “A nova lei impõe diretrizes às empresas sobre o que fazer com as informações tanto externas, como dados do consumidor, quanto internas, como cadastros de fornecedores, colaboradores e relações trabalhistas”, acrescenta o advogado Marcos Nunes, que é mestre e doutorando em Direito Empresarial.

  • Serviços de aplicativo prometem melhorar convivência em condomínios

    Serviços de aplicativo prometem melhorar convivência em condomínios

    Segundo a Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (ABRASSP), mais de 68 milhões de pessoas moram em condomínios no Brasil. Um dos principais desafios é facilitar a comunicação entre esses moradores, isto por que segundo pesquisa DataFolha menos da metade dos condôminos têm costume de participar de reuniões de condomínio. “A falta de informações centralizadas é um dos grandes desafios no dia a dia. Então, desenvolvemos uma plataforma que melhore a comunicação entre síndicos, portaria, zeladoria e moradores, gerando, inclusive, uma melhor relação de convivência entre os vizinhos”, afirma Márcio Rogério Muller, CEO da Novacorp Tecnologia, empresa desenvolvedora do aplicativo, uma solução cada vez mais buscada por condomínios no Brasil.

    Essa transformação digital e o crescimento de 45% no tempo de uso de usuários nos softwares, posicionou o país com a maior média de tempo gasto em aplicativos no mundo, em 2021, conforme levantamento feito pela agência focada em análise do mercado mobile. O estudo, divulgado pela revista Forbes, foi feito com base nos resultados do segundo trimestre do ano passado. A média de tempo de uso pelos brasileiros é de 5.4 horas por dia, seguido pela Indonésia, com 5.3 horas, e Índia, com 4.9 horas.  

    A plataforma desenvolvida para os síndicos e moradores oferece um aplicativo e site exclusivo com o nome do condomínio que, além de centralizar e disponibilizar as informações para todos, também proporciona diversos benefícios. “Através de usuário e senha, os condôminos têm acesso a diversos recursos disponíveis na palma de sua mão, como o agendamento de áreas comuns e o acesso a informações de escala dos funcionários, por exemplo”, destaca.

    Há ainda outras possibilidades, como receber avisos de correspondências e classificados internos, realizar agendamento de mudanças, participar de enquetes, entre outras funcionalidades. “As enquetes digitais são uma inovação que deixam a gestão dos síndicos mais democrática, permitindo que todos possam opinar sobre novas ações, garantindo com isso também o melhor relacionamento entre os vizinhos”, afirma.

    Segundo Márcio Muller, a plataforma centraliza a comunicação em um só canal, com níveis de acesso diferentes para síndico, portaria e moradores. “Isto tudo libera os funcionários de funções burocráticas, disponibilizando mais tempo para focar em outras atividades que são mais úteis ao condomínio”, disse.

    “A nossa experiência com o aplicativo está sendo sensacional, tem sido muito eficiente, prático e útil a todos do condomínio”, afirma João Carlos Nogueira, síndico do condomínio Lugano, de Curitiba.

  • IBRI e Morrow Sodali realizam evento sobre Assembleias

    IBRI e Morrow Sodali realizam evento sobre Assembleias

    O IBRI (Instituto Brasileiro de Relações com Investidores) e a consultoria Morrow Sodali promoverão videoconferência, em 25 de março de 2022, das 11 às 12 horas, sobre “How to prepare for the 2022 Brazil AGM season: corporate governance trends for boards and investors”.

    O evento terá a participação de Rodrigo Maia, Diretor-Presidente do IBRI; Agnes Blanco Querido, Senior Director da Morrow Sodali; Fabio Henrique de Sousa Coelho, presidente da Amec (Associação de Investidores no Mercado de Capitais) e Paula Magalhães, sócia do escritório Lobo de Rizzo Advogados.

    Os participantes debaterão como as companhias devem se preparar para a temporada de Assembleias Gerais Ordinárias de 2022 e as tendências de Governança Corporativa para Conselhos e investidores.

    O evento conta com apoio da Ten Meetings.

    Para acompanhar o evento na íntegra, basta acessar o canal do YouTube do IBRI:

    https://www.youtube.com/watch?v=S26qjNbdLuc

  • Leilão de quotas do WTC – SP e de prédio em Brasília acontecem on-line

    Leilão de quotas do WTC – SP e de prédio em Brasília acontecem on-line

    O BB Previdência e a Caixa de Previdência Complementar do Banco da Amazônia (CAPAF), em parceria com o escritório Lance no Leilão, anunciam leilão de imóveis em São Paulo e em Brasília, no dia 30 de março, às 11 horas, exclusivamente on-line no portal Lance no Leilão. Os lances já podem ser feitos no portal.

    Estão disponíveis para arremate quatro quotas do World Trade Center – WTC, localizado na Avenida das Nações Unidas, em São Paulo, e de um prédio comercial situado no Setor Bancário Sul de Brasília-DF, próximo às sedes do Banco Central e de outras instituições financeiras. Os lances mínimos são R$ 16,2 milhões e R$ 18,9 milhões, respectivamente.

    As quatro quotas do World Trade Center – WTC-SP compreendem uma parte ideal de 1,3334% ou 297,8484 m2 de terreno pertencentes à CAPAF. O WTC-SP é referência em complexo empresarial da América Latina e se destaca pelo conceito multiuso, unindo o WTC Business Tower, com 25 pavimentos de escritórios; o Sheraton São Paulo WTC Hotel; o centro de convenções WTC Events Center; o clube de negócios corporativos WTC Business Club, além do D&D Shopping, especializado em design e decoração visando o mercado de alto poder aquisitivo.

    Já o leilão do imóvel de Brasília compreende um prédio comercial localizado no Setor Bancário Sul (SB/SUL), Quadra 02, Bloco B, Lote 18 – Edifício São Marcus, Asa Sul. Atualmente, é alugado para a Emgea, empresa gestora de ativos, cujo contrato finaliza em agosto. O prédio possui terreno de 647,40 m2 e área útil de 6.606,45m², sendo sete pavimentos com 83 vagas cobertas e quatro subsolos, subloja, térreo e sobreloja.

    “A oportunidade para o investidor é significativa pelo valor do lance e pelo potencial do Setor Bancário Sul, que abriga as sedes dos principais bancos brasileiros, além de ser uma região rica em opções de arte, teatro e lazer”, destaca Carla Umino, leiloeira oficial da Lance no Leilão.

    Participação

    Os lances podem feitos por pessoas físicas e jurídicas. Para isso, é necessário um cadastro no portal Lance no Leilão com até 48 horas de antecedência do evento.

    Os lotes podem ser arrematados à vista ou por financiamento imobiliário, de acordo com o edital de cada leilão. O BB Previdência ficará responsável pela quitação de eventuais valores de IPTU e condomínio, até a assinatura da escritura pública.

     O edital completo está disponível em Lance no Leilão

    Serviço:

     Leilões On-line do BB Previdência.

    • Dia 30 de março, 11 horas.
    • Cadastro para participar e realizar lances no portal Lance no Leilão.
    • Necessário cadastro com até 48 horas de antecedência.
    • Contatos: 11 2359-7351 e 3461-3583

  • Artistas gráficas japonesas transformam ilustração, cinema e publicidade

    Artistas gráficas japonesas transformam ilustração, cinema e publicidade

    As mídias japonesas inundaram o imaginário brasileiro desde o boom dos mangás, animes e games, no final do século XX. Muitos foram os que cresceram cercados pelas influências japonesas e se apaixonaram pela cultura do país. Ao contrário do ideal popular, as artes gráficas nipônicas vão muito além desses três pilares, englobando também ilustração, cinema, fotografia, design, publicidade, entre muitos outros. 

    Em meio a esse cenário existem muitas mulheres à frente de grandes projetos responsáveis por transformarem as artes gráficas no Japão e, consequentemente, no Brasil também. Essa disparidade também aparece na maioria dos acervos artísticos do mundo: segundo dados das Guerrillas Girls, grupo de artistas feministas ativistas pela igualdade de gênero nas artes e meio artístico, apenas 5% das artistas na seção de arte moderna do Metropolitan Museum, em Nova York, são mulheres, mas 85% da nudez das obras é feminina. De acordo com relatório sobre a aplicação da Lei de Igualdade da Espanha, somente 26% das obras expostas em 2019 na Feira Internacional de Arte Contemporânea de Madri (Arco) eram de autoria feminina. 

    Dentro do universo dos mangás, destaca-se o grupo inteiramente feminino de mangakas (ilustradoras de mangá) CLAMP, formado em meados dos anos 1980 por Nanase Ohkawa (1967), Mokona (1968), Tsubaki Nekoi (1969) e Satsuki Igarashi (1969). Elas são responsáveis pela criação de obras reconhecidas mundo afora, como Sakura Card Captors (mangá que foi publicado no Brasil e animação integrando programação de canais de TVs abertos e fechados), Chobits e Guerreiras Mágicas de Rayearth. As histórias da CLAMP revelam meninas fortes e independentes, que não tem relações amorosas como trama principal e não se apoiam em figuras masculinas. 

    Já no meio cinematográfico, um dos grandes nomes é Naomi Kawase (1969), diretora que mudou a maneira de fazer cinema no Japão com apenas 23 anos. Naomi já havia experimentado a sétima arte antes, mas foi com o curta-metragem “Embracing” (1992) que se apresentou ao mundo com uma câmera em primeira pessoa trazendo temas pouco discutidos pelas mídias nipônicas. Em uma série de documentários misturados a memórias, Naomi se tornou a mais jovem diretora a ganhar o prêmio Caméra d’Or de melhor direção e revelação, no Festival de Cannes de 1997, marcando a história da indústria cinematográfica. 

    Para além das vertentes artísticas, Harumi Yamaguchi (1941) revolucionou vários dos conceitos publicitários que existiam no Japão até meados dos anos 1970, criando anúncios coloridos com linhas duras e precisas, quase sempre exibindo mulheres fortes e exuberantes. As personagens de Harumi aparentam viver apenas para si mesmas e, pelo caráter de suas obras, consumindo atos ditos “não femininos” para a época: fumando, andando de skate e tomando refrigerante. 

    Ao contrário de Harumi, a artista plástica Makiko Sugawa (1974) exibe traços finos e delicados em suas obras, expondo a fragilidade humana das mulheres que desenha. Inspirada pela própria história, marcada pela amputação de uma de suas pernas devido a um câncer, Makiko retrata personagens com deficiências físicas e próteses como mulheres fortes, sensuais e confiantes, tendo como maior objetivo empoderá-las, além de lutar por melhores direitos e menos discriminação para as pessoas com deficiência. 

    O público pode conferir obras dessas duas últimas artistas contemporâneas na exposição gratuita e inédita no Brasil “Wave – Novas correntes nas artes gráficas japonesas”, em exibição na Japan House São Paulo, até 1° de maio, com entrada gratuita. Além delas, outros 52 artistas japoneses consagrados e novas promessas que atuam nas mais variadas vertentes das artes gráficas exibem suas criações, incluindo outras mulheres importantes para os movimentos artísticos, como Kahori Maki (1961), conhecida por utilizar elementos dramáticos para representar padrões da natureza, o que a levou a colaborar com grandes marcas como Shiseido e Levi’s; Chika Takei (1982), que cria ilustrações estilizadas com cores fortes de garotas lúdicas e extremamente expressivas, frequentemente inspiradas em personalidades do mundo pop; Mayumi Tsuzuki (1966), que, em seu trabalho, utiliza cores vibrantes para contrastar com personagens sombrios e inquietantes, refletindo assim sobre a complexidade das nossas vidas emocionais; e Mayu Yukishita (1995), que retrata jovens mulheres através de ilustrações fotorrealistas com forte traço emocional e que beiram ao sombrio. 

    Serviço:
    Exposição “WAVE – Novas correntes nas artes gráficas japonesas”
    Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52, segundo andar
    Período: de 22 de fevereiro a 1º de maio de 2022
    Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h.
    Reserva online antecipada (opcional): https://agendamento.japanhousesp.com.br/
    Entrada gratuita. Obrigatoriedade da apresentação do comprovante de vacinação (visitantes acima de 18 anos com, pelo menos, 2 doses do imunizante e de 12 a 18 anos, no mínimo, 1 dose)
    A exposição conta com recursos de acessibilidade.
    Mais informações em www.japanhousesp.com.br

     

  • A iluminação adequada do home office influi no desempenho e na saúde

    Aquele cantinho da casa virou o local de trabalho de muitos profissionais. Não à toa, na pandemia o termo home office (escritório em casa, em inglês) se popularizou. As pessoas investiram em uma cadeira confortável, um ventilador ou até em um ar-condicionado novo. E na hora da iluminação, surge sempre a dúvida se é possível aproveitar a estrutura existente. 

    “A iluminação adequada é fundamental, não só para o conforto, mas para o bom rendimento no trabalho e até mesmo para evitar complicações de saúde”, explica o engenheiro elétrico Rubens Rosado, Assessor Técnico da Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e/ou Importadores de Produtos de Iluminação).

    A Abilumi reuniu algumas dicas simples para iluminar o cantinho do home office e ajudar o consumidor a trabalhar melhor:

    1 – Valorização da luz natural

    Geralmente, o home office é instalado em cômodos já existentes, um canto no quarto ou na sala, com um projeto luminotécnico específico. Então, será preciso adequá-lo às novas circunstâncias. É essencial prestar atenção de onde vem a luz natural, pois ela irá orientar a disposição de móveis e pontos de luz.

    2 – Impedir luz direta sobre os olhos

    No ambiente escolhido para o home office é importante que a luz, seja ela natural ou artificial, não incida diretamente sobre os olhos. A iluminação mais confortável é a que fica acima do olhar, para não causar ofuscamento, que com o tempo pode causar dores de cabeça e até náuseas.

    3 – Posicionamento da luz

    No ambiente escolhido para o home office, o ideal é posicionar a mesa de maneira que a luz incida lateralmente ao móvel. Se o usuário for destro, a incidência da luz deve ser pela esquerda; se for canhoto, a incidência deve ser pela direita. Isso garante que não haverá sombreamento quando a pessoa estiver trabalhando.

    4 – Atenção para incidência direta do sol

    Caso o sol incida diretamente sobre a estação de trabalho, é aconselhável afastar a mesa ou usar cortinas ou outros artifícios. O objetivo é iluminar bem o ambiente, sem que o sol aqueça o ambiente.

    5 – Escolha de novos pontos de luz

    Os cômodos e salas, em geral, são projetados com luminárias no centro geométrico do ambiente. Nos tetos rebaixados em gesso, basta escolher um novo ponto de luz, acima da estação de trabalho, para resolver a questão. Se o usuário não quiser ou não puder fazer intervenções no teto, é possível usar luminárias pendentes ou de mesa, que são ótimas soluções.

    6 – Escolha das lâmpadas adequadas

    Após determinar os pontos de luz, chegou a hora de comprar as lâmpadas. As mais indicadas são as de LED, pois além de serem extremamente econômicas, devido à tecnologia, praticamente não esquentam. E a diversidade de tipos permitirá fazer uma escolha apropriada a cada ambiente.

    7 – Cor da lâmpada orienta o uso

    As lâmpadas LED possuem tonalidades de cores identificadas nas embalagens, expressas em Kelvin (K), sendo: quente, neutra ou fria. Por isso, os modelos de lâmpadas com temperatura de cor próxima a 4.000K ajudam a tornar o espaço de trabalho mais dinâmico.

    8 – Busca da iluminação uniforme

    Uniformizar as áreas iluminadas, evitando criar sombras ou diferenças muito grandes entre o usuário e o objeto no qual esteja trabalhando, seja um computador, livro ou papel, traz mais conforto. Ambientes com grandes contrastes geram cansaço acumulativo no final do dia.

    9 – Uso da Tabela de Equivalências da Abilumi

    A Abilumi mantém em seu site uma tabela com exemplos de equivalências entre modelos de lâmpadas fluorescentes em comparação com as lâmpadas LED e o quanto é possível economizar com essa tecnologia: https://www.abilumi.org.br/wp-content/uploads/2020/04/Tabela-de-Equivalência-AbilumiAbr-20.pdf

    10 – Prioridade a produtos certificados

    O consumidor deve sempre preferir lâmpadas de boa procedência, com selo do Inmetro e da Abilumi na embalagem, pois isso demonstra que são certificados e estão dentro dos padrões de qualidade e segurança exigidos.

  • Transformação digital impulsiona varejo de vizinhança

    Transformação digital impulsiona varejo de vizinhança

    Os hábitos de consumo estão se tornando cada vez mais rápidos e próximos do cliente. Se antes os hiper e supermercados eram a principal referência na hora de fazer compras, os últimos anos estão mostrando que estabelecimentos como minimercados e mercearias também estão conquistando a preferência do consumidor. Segundo uma pesquisa da Geofusion, empresa especializada em estudos geomercadológicos, em 2021 houve um salto de 40% na abertura de lojas no formato de proximidade/vizinhança, em comparação com 2020. Mesmo com esse crescimento, esse nicho ainda enfrenta alguns desafios como mais presença on-line, aperfeiçoamento de processos internos como gestão e estoque, entre outros pontos que são vitais para o desenvolvimento do negócio. A tecnologia, que segue se reinventando a cada dia, vem solucionando gargalos vividos no dia a dia do varejo de vizinhança.

    Em meio a tantas opções e inovações tecnológicas para o varejo, muitas vezes o pequeno varejista se encontra em um cenário de não saber por onde começar para digitalizar o estabelecimento. “Existem soluções diferentes, desde as mais simples, que focam apenas em aplicativo de delivery ou presença em marketplaces, por exemplo, até aquelas que integram todo o sistema do negócio, oferecendo vantagens desde o controle de estoque, gestão de ponta a ponta, totens de autoatendimento e também o serviço de delivery. Para quem precisa iniciar essa transformação de alguma maneira, pode ser o caminho de se manter em destaque dentro do nicho e de oferecer o melhor para o consumidor que busca mais agilidade e conveniência”, ressalta Samuel Carvalho, gerente da vertical Mercado de Proximidade na Linx, especialista em tecnologia para o varejo.

    Entre as inovações apoiadas pela tecnologia está o Quick Commerce (ou Q-Commerce), que cresce de forma exponencial na preferência do consumidor. Esse conceito engloba a alta velocidade na entrega de produtos, serviços oferecidos em marketplaces como iFood e Rappi, por exemplo. De acordo com a Industry Insights, metade dos brasileiros utilizam a entrega em domicílio ao menos uma vez por mês, enquanto 19% usam de 2 a 4 vezes na semana. Para negócios de vizinhança, a digitalização do negócio é fundamental para abrir novas oportunidades. “É um equívoco pensar que, por serem minimercados ou mercearias, não há a possibilidade de se digitalizarem. Estar no on-line, seja utilizando um marketplace como meio ou com um aplicativo próprio, abre portas para que o consumidor continue escolhendo o negócio local na hora de comprar com alguns cliques”, comenta Carvalho.

    Uma pesquisa da National Retail Federation (NRF) mostrou que para 83% das pessoas a conveniência ao comprar agora é mais importante do que era há 5 anos. Considerando que o alcance de comércios locais tende a ser menor quando o método de vendas permanece tradicional, esse pode ser o momento para o varejista se atualizar, já que a digitalização e a conveniência são preferências do consumidor: “Quando o comércio local opta por ser omnichannel, e estar no on-line oferecendo delivery e no off-line mantendo a qualidade, abrem-se as portas para o alcance de novos clientes em potencial de outros bairros, além da fidelização daqueles que já compram frequentemente naquele mercado ou mercearia”, pontua Samuel Carvalho.

    De acordo com um levantamento do Sebrae, o setor de minimercados, mercearias e empórios está no top 10 entre as MPEs (Micro e Pequenas Empresas) que mais geraram empregos em 2021, ocupando o 8º lugar da lista. Esses dados fortalecem ainda mais os resultados positivos dos chamados “mercados de vizinhança”. Mas ainda existem gargalos enfrentados pelo setor, que também podem ser reparados por meio de adaptações: “Empórios, mercearias e minimercados não costumam ter estoques grandes – afinal, não há essa necessidade. A chave está em ter um mix de produtos certeiro adaptado de acordo com o que o cliente está buscando mais. Recolhendo e analisando dados de visitas, tickets de venda e compras on-line, é possível entender melhor o comportamento do consumidor e ajustar as promoções e produtos de acordo”, finaliza o executivo da Linx.

  • O médico veterinário tem papel importante no controle das arboviroses

    O médico veterinário tem papel importante no controle das arboviroses

    Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, do zika vírus, da febre chikungunya e da febre amarela. A classificação “arbovírus” engloba todos aqueles transmitidos por artrópodes, ou seja, insetos e aracnídeos (como aranhas e carrapatos).

    Orientações do CRMV-GO

    O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Goiás (CRMV-GO) explica a importância dos cuidados para a prevenção das arboviroses durante e após o período chuvoso em Goiás. As principais são: a febre amarela, transmitida por vetores silvestres, que pode ser prevenida por meio da vacinação; e a dengue, a chikungunya e o zika vírus, que são transmitidos pelo mosquito Aedes Aegypti e têm como principais formas de prevenção as medidas de controle dos criadouros deste vetor, além do uso de repelentes e barreiras físicas, como a telagem de portas e janelas.

    O Conselho orienta que a população deve evitar o acúmulo de água nos objetos e materiais inservíveis, como latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus, vasos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos, lixeiras, entre outros.

    A atuação do médico-veterinário

    Ele é capacitado para planejar e coordenar as ações de vigilância e controle das arboviroses com o apoio das equipes de Agentes de Combate às Endemias (ACE). As principais ações desencadeadas pelos Agentes de Saúde são as visitas com orientações voltadas ao manejo integrado dos vetores citados, além da aplicação de inseticidas adulticidas nos locais com ocorrência de vários casos da doença, através de bombas motorizadas de UBV.

    Para evitar as arboviroses, eles atuam na saúde pública por intermédio da Vigilância e Controle das zoonoses, das doenças vetoriais e dos acidentes causados por animais peçonhentos. “Nós atuamos em conformidade com as normatizações do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina Veterinária”, alertou o diretor da Vigilância em zoonoses e membro da Comissão Estadual de Saúde Única do CRMV-GO, o médico-veterinário Bruno Sérgio.

    Dados e estudos

    Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), 60% das doenças infecciosas humanas são de origem animal, uma porcentagem que chega a 75%, no caso das chamadas doenças “emergentes”, como ebola, Aids, gripe aviária, SARS e zika.

    Além disso, eles participam de estudos e pesquisas em Saúde Pública, inclusive sobre vacinas contra a Covid-19, orientando a respeito dos cuidados com o manejo de resíduos, que previnem e controlam doenças transmissíveis por alimentos, vetores, animais e alterações ambientais, provocadas pelo ser humano e por desastres naturais.

    Quais os caminhos para o alcance do controle dessas enfermidades?

    A Medicina Veterinária e a Saúde Humana fazem parte do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). As equipes são formadas por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, que atuam de maneira integrada, tendo, em termos sanitários e ambientais, maior capacidade de intervir em problemas e atender às necessidades dos municípios.

    A presença dos médicos-veterinários no NASF eleva a qualidade da atenção básica à família. São eles que realizam as visitas domiciliares para diagnóstico de risco à saúde na interação entre seres humanos, animais e meio ambiente. O contato com a população permite sanar dúvidas sobre cuidados gerais, como alimentação, vermifugação e vacinação, melhorando o convívio com os animais de estimação, prevenindo doenças e o abandono nas ruas.

    Vale lembrar que o veterinário que trabalha em Saúde Pública tem algumas competências exclusivas, como: inspeção de produtos de origem animal, vigilância entomológica dos vetores, planejamento das ações, coordenação e, inclusive, a execução, que indicam que a atuação do médico-veterinário está ligada também à saúde humana.

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Brasil Trading Fitness Fair será realizada em novembro no Expo Center Norte

    A edição de 2022 da Brasil Trading Fitness Fair (BTFF) já tem data marcada. O evento que reúne os principais players do setor será entre os dias 18 e 20 de novembro no Expo Center Norte, em São Paulo. A primeira edição foi realizada em 2017, mas esta é a primeira vez que o encontro será organizado pela Italian Exhibition Group (IEG), uma das principais organizadoras de feiras e congressos da Europa, que desembarcou neste ano no Brasil.

    “O Brasil tem um potencial de consumo enorme e integrar a BTFF no portfólio é natural, pois a IEG já é líder no mercado de feiras e congressos desse setor na Itália. Adquirir um dos maiores eventos fitness no Brasil faz muito sentido para o processo de internacionalização e desenvolvimento de novos produtos do grupo”, afirma Rimantas Sipas, diretor comercial da IEG.

    Nas edições anteriores, a BTFF reuniu mais de 70 mil visitantes, gerando R$ 80 milhões em negócios. A feira é conhecida por concentrar os principais fabricantes, distribuidores e importadores de equipamentos esportivos, suplementação, alimentação saudável e orgânica, além de marcas de roupas e acessórios fitness. O evento atrai celebridades do mundo fitness e wellness, como na última edição que teve a presença de Juju Salimeni, Fernando Sardinha e Gracianny Barbosa. 

    Neste ano, a promessa é trazer as principais novidades e mudanças do mercado fitness e de wellness para o próximo ano, já que o setor caminha a passos largos mesmo com a pandemia. Os visitantes terão a oportunidade de conhecer e se atualizar com os melhores profissionais sobre as tendências para o setor, além de fazer intercâmbio tecnológico, participar de palestras e fortalecer o networking.

    Levantamento da McKinsey estima que o setor de bem-estar, nicho no qual o mercado fitness está incluído, movimenta pelo menos US$ 1,5 trilhão anualmente em todo mundo, com crescimento de 5% a 10% a cada ano. O segmento ganhou ainda mais expressão com a crise sanitária, já que as pessoas começaram a investir no bem-estar pessoal – houve um crescimento de 74% no número de brasileiros que mudaram a prioridade do bem-estar durante a pandemia.

    Embora apenas 5% dos brasileiros estejam matriculados em academias ou centros esportivos, o país é o segundo do mundo com mais estabelecimentos deste tipo. São 35 mil unidades, atrás apenas das 40 mil dos Estados Unidos.

    “Ainda temos muito espaço para os setores de saúde e bem-estar e fitness crescerem no país, sempre de olho nas tendências e nas mudanças que aconteceram por causa da pandemia. É preciso estar atento às novas tecnologias que nasceram a partir dessa crise e devem continuar sendo usadas nos próximos anos, portanto, esse é um dos grandes objetivos da BTFF: trazer o que há de novo e de melhor”, assinala Sipas, da IEG.

    A Italian Exhibition Group (IEG) vem se consolidando como líder na organização de feiras de negócios e congressos na Itália, e é um dos principais players europeus do setor. É conhecida por sua atuação em seis categorias: Alimentos & Bebidas; Joalheria & Moda; Bem-Estar, Esporte & Lazer; Turismo & Hospitalidade; Lifestyle & Inovação; Ambiente & Tecnologia. Hoje, a IEG é responsável pela organização de mais de 50 feiras e 190 eventos e congressos. 

    Nos últimos anos, deu início a um processo de expansão ao exterior, com aquisições e parcerias estratégicas em países como Estados Unidos, Emirados Árabes e China. A empresa encerrou o ano de 2019 com receita de € 178,6 milhões, EBITDA de € 41,9 milhões de euros e lucro líquido consolidado de € 12,6 milhões.

  • Aumenta participação do correspondente bancário no mercado

    Aumenta participação do correspondente bancário no mercado

    Com a crise econômica mundial e as transformações digitais que se intensificam durante a pandemia, os serviços bancários efetuados por meios digitais estão sendo cada vez mais utilizados pelos brasileiros. Neste cenário soma-se o aumento no número de correspondentes bancários e o total de transações efetuada por estes profissionais. Já o número de agências bancárias diminui.

    A mais recente pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária mostra que a composição das transações totais de correspondentes bancários em 2019 era 4,5 bi, enquanto que em 2020 este número saltou para 5,8 bi. O aumento geral do mercado de transações bancárias foi de 20%. Os produtos de crédito são o principal foco de trabalho dos correspondentes, e a pesquisa mostra que 9 em cada 10 transações de crédito já são realizadas em canais digitais.

    E segundo o jornal Estadão, os grandes bancos fecharam 1,8 mil agências em apenas 12 meses. Esta queda está alinhada com o último Relatório de Cidadania Financeira divulgado pelo Banco Central (BC), que mostra que em 2018 eram 21,2 mil agências bancárias no país, número que caiu para 18,9 mil em 2020, ou seja, uma queda de 10,7%.

    Já o número de correspondentes bancários subiu 11,9%, de 118,4 mil para 210,6 mil em apenas três anos, segundo o relatório. Este cenário de crescimento da atividade do correspondente bancário pode ser uma fonte de oportunidades para muitas pessoas. Ainda segundo o Portal Mundo do Marketing, dos dos setores que vem se destacando como protagonista nessa transição do off-line para o on-line é o da correspondência bancária.

    De acordo com o professor e especialista Jefferson Ribeiro da AprovaBancários.com, escola especializada em treinamento de correspondentes bancários, este cenário de crescente demanda por crédito, em conjunto com as transformações digitais e diminuição das agências bancárias faz com que os serviços do correspondente bancário se tornem cada vez mais procurados: “Os correspondentes bancários são parceiros das instituições financeiras, contratados para oferecer serviços bancários fora das agências, e um dos serviços mais rentáveis para o correspondente é a oferta de crédito”, diz o especialista.

    A afirmação sobre as oportunidades neste mercado está alinhada com o crescente aumento da busca por crédito, com a evolução do mercado financeiro para os meios digitais e com a necessidade das instituições financeiras contarem com parceiros para levar seus serviços e produtos para mais pessoas, sem a necessidade de expandir suas próprias agências ou canais de atendimento.

    “Algo inédito e muito importante que está acontecendo neste momento é a ascensão do correspondente bancário home office, que foi recentemente regularizado pelo Banco Central. Em 2022 já estamos vendo o começo de um grande movimento de transformação e aumento da procura por novos correspondentes, que agora são autorizados a operar de forma 100% digital. Cada dia mais negócios estão sendo fechados por meios digitais e sem a necessidade de reunião presencial ou qualquer envio de documentos físicos”, ressalta Jefferson.

    Dessa forma, finalizou o especialista, já em 2022 a tendência é que mais agências físicas irão fechar e uma quantidade cada vez maior de operações de oferta de crédito serão efetuadas nos meios digitais, sendo o correspondente um agente essencial nesse cenário.

    Mais informações sobre o correspondente bancário podem ser encontradas no site da AprovaBancários.com: https://aprovabancarios.com