Categoria: Esporte

  • Campeões Brasileiros de Futebol – Série A

    Campeões Brasileiros de Futebol – Série A

    Todos os campeões nacionais de futebol da Série A

    Campeonato Brasileiro de Futebol, popularmente chamado Brasileirão, é a principal competição nacional disputada entre clubes. Atualmente, é dividida em quatro divisões: Séries A, B e C, com 20 times cada uma, e Série D, com 68.

    primeira edição oficial do Campeonato Brasileiro foi realizada em 1971, no entanto, em 2010, dois torneios realizados antes da década de 1970 foram reconhecidos como competições nacionais: a Taça Brasil e a Taça de Prata. Hoje, a história do Campeonato Brasileiro é contada a partir da Taça Brasil.

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    História

    Criada pela Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual CBF, em 1959, a Taça Brasil é considerada a primeira competição nacional entre clubes de futebol. A criação do torneio tinha o objetivo de substituir o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, que era uma competição disputada entre os melhores times dos estados do Brasil.

    Esquadrão do Bahia, o primeiro campeão nacional em 1959

    A Taça Brasil reunia as equipes campeãs estaduais do país e dava ao campeão o direito de representá-lo na Copa dos Campeões da América (Copa Libertadores da América) que, naquela época, reunia os campeões de cada país da América do Sul.

    As primeiras edições da Taça Brasil foram disputadas com jogos de mata-mata, pois, devido às complicações de locomoção e transporte da época, era difícil organizar um torneio nacional mais integrado, em um país com dimensões tão grades como o Brasil.

    O primeiro campeonato teve a participação de 16 equipes campeãs estaduais, e os campeões do estado de São Paulo e do Distrito Federal — na época, a capital do Brasil era o Rio de Janeiro — entraram na fase final. A equipe do Bahia foi a primeira a conquistar o título da competição e a vaga para representar o Brasil na Copa dos Campeões da América de 1960, após vencer o Santos na final.

    Em 1967, o Torneio Rio-São Paulo, que era uma competição interestadual disputada por times do Rio de Janeiro e de São Paulo, foi ampliado para âmbito nacional e recebeu o nome de Torneio Roberto Gomes Pedrosa, o “Robertão”, em homenagem ao goleiro Pedrosa, do São Paulo e da Seleção Brasileira da Copa 1934, que morreu em 1954 como presidente da Federação Paulista. O Robertão foi disputado paralelamente à Taça Brasil.

    A partir da segunda edição, o torneio Robertão passou a ser chamado de Taça de Prata. A competição acabou agradando os clubes e torcedores, já que foi a primeira a reunir os principais times do país com os melhores jogadores. Com isso, a média de público do campeonato aumentou, já que os jogos tinham um nível melhor, e a competição começou a ter mais credibilidade e uma cobertura intensa da mídia. A consequência foi que o torneio ficou mais lucrativo para as equipes participantes, que começaram a ter um interesse maior pela competição.

    O sucesso do Robertão fez com que a CBD decidisse, em 1971, transformar o torneio em um Campeonato Nacional de Clubes.

    Campeonato Nacional, Copa Brasil e Taça Ouro

    Entre 1971 e 1973, o recém-criado Campeonato Nacional de Clubes era disputado no mesmo formato que a Taça de Prata. No entanto, o número de equipes aumentou de 17 para 20, e foi criada uma segunda divisão. O Atlético-MG foi o primeiro campeão, em 1971.

    Durante os primeiros anos de Campeonato Nacional de Clubes, o futebol sofreu interferência política da Ditadura Militar. Em 1975, o presidente da CBD, João Havelange, deixou o comando da instituição para assumir a FIFA, e o almirante Heleno Nunes assumiu a CBD.

    Visando agradar os coronéis de regiões em que o futebol não tinha muita visibilidade e criar um sentimento de integração nacional, o almirante Heleno elevou para mais de 90 o número de equipes do campeonato nacional. Com essa mudança, a competição mudou novamente de nome e passou a ser chamada Copa Brasil.

    Em 1979, a CBD foi desmembrada para a criação da Confederação Brasileira de Futebol, a CBF, que era voltada especificamente para o futebol. No ano seguinte, com a nova instituição, o torneio passou a ser chamado Taça de Ouro e, pela segunda vez, contou com duas divisões. Um ano depois, foi criada a terceira divisão.

    Clube dos 13 e Copa União

    No final da década de 1980, o Brasil sofria uma crise econômica e muitos clubes e federações foram atingidos por essa situação. Com isso, a CBF anunciou, em 1987, que não conseguiria manter um campeonato nacional e sugeriu a volta de como era na Taça Brasil, com jogos regionalizados.

    Os 13 clubes mais fortes economicamente rejeitaram a ideia da CBF, formaram uma instituição chamada Clube dos 13 e criaram o próprio campeonato: a Copa União. Em conjunto com a CBF, foi definido que a Copa União seria o Módulo Verde da Copa Brasil, enquanto a CBF organizaria o Módulo Amarelo. A proposta era que os campeões e vice-campeões de cada módulo teriam que se enfrentar, na final, para definir os dois representantes do Brasil na Libertadores de 1988.

    O Flamengo e o Internacional foram, respectivamente, campeão e vice-campeão da Copa União, mas se negaram a disputar o quadrangular com o campeão e vice do Módulo Amarelo, que foram o Sport e o Guarani. O Conselho Nacional de Desportos (CND) — órgão extinto que era responsável pela regulação e regulamentação de todos os esportes, federações e confederações — considerou o Flamengo como o campeão brasileiro de 1987, enquanto a CBF considerou o Sport. A disputa, então, foi parar na Justiça comum.

    Em 1988, a divisão entre Clube dos 13 e CBF terminou e a Copa Brasil foi disputada com 24 equipes. Pela primeira vez, a competição teve também um sistema de acesso e rebaixamento para atender as exigências da FIFA.

    Enfim, Campeonato Brasileiro

    A CBF pretendia enxugar ainda mais o torneio, e, com isso, muitos clubes menos expressivos deixaram de fazer parte do campeonato nacional. Para evitar suas extinções, a CBF criou uma competição secundária, a Copa do Brasil, que poderia reunir clubes de todos os estados. Evitando confusão entre os nomes dos torneios, a Copa Brasil passou a ser chamada Campeonato Brasileiro, em 1989.

    Em 1999, o torneio adotou um novo formato para o rebaixamento, determinando que cairiam para a Série B os quatro clubes que tivessem a menor média de pontos nos campeonatos de 1998 e 1999. O sistema só durou uma temporada. Na primeira fase da competição, foi descoberto que um jogador do São Paulo estava registrado de forma irregular, e a CBF decidiu punir o clube anulando os jogos em que participou. Com isso, Internacional e Botafogo ganharam pontos que levaram o Gama ao rebaixamento. A equipe resolveu, então, processar a CBF, que não pôde organizar o torneio em 2000.

    Novamente, o Clube dos 13 voltou a organizar o campeonato, que, naquele ano, teve o nome de Copa João Havelange e contou com a participação de Fluminense e Bahia como convidados, já que ambos estavam na Série B. O campeonato foi dividido em quatro módulos (azul, amarelo, verde e branco), com a participação de 116 times. A final foi entre Vasco, do Módulo Azul, e São Caetano, do Módulo Amarelo, e o time do Rio de Janeiro foi o campeão em uma final tumultuada e marcada pelo desabamento do alambrado do estádio São Januário.

    Pontos corridos e fim do mata-mata

    Com mais de 40 anos sendo realizado, o Campeonato Brasileiro não tinha estabilidade nas regras e nem um sistema padrão de disputas, sendo realizado em um formato diferente em quase todos os anos. Em 2003, a história mudou. O torneio adotou o formato de pontos corridos, que é realizado até os dias atuais. Nesse modo de disputa, todos jogam contra todos em turno e returno. O Cruzeiro foi o primeiro campeão desse formato, entre as 24 equipes participantes da Série A.

    Com um formato estabelecido no torneio, outro tipo de polêmica surgiu em 2005. O árbitro Edílson Pereira de Carvalho foi preso após ser acusado de manipular os resultados dos jogos para garantir o lucro de empresários que investiam em sites de jogos. O escândalo ficou conhecido com Máfia do Apito e fez com que o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) anulasse 11 jogos apitados pelo árbitro.

    O número de 20 participantes foi definido no torneio de 2006, com os quatro melhores times classificando-se para a Copa Libertadores, e os quatro piores sendo rebaixados para a Série B.

    Nomes do Campeonato Brasileiro:

    • 1959 a 1968: Taça Brasil
    • 1967 a 1970: Torneio Roberto Gomes Pedrosa (Robertão) ou Taça de Prata
    • 1971 a 1974: Campeonato Nacional de Clubes
    • 1975 a 1979: Copa Brasil
    • 1980: Taça de Ouro e Copa Brasil
    • 1987 e 1988: Copa União
    • 1989 a 1999: Campeonato Brasileiro
    • 2000: Copa João Havelange
    • 2001 e 2002: Campeonato Brasileiro
    • 2003 até hoje: Campeonato Brasileiro – Série A

    Taça das Bolinhas

    Em 1975, a Caixa Econômica Federal criou o troféu Copa Brasil para ser entregue aos campeões brasileiros. A ideia era que o time campeão recebesse o troféu e depois o devolvesse ao banco, mas o primeiro clube que ganhasse o campeonato três vezes seguidas ou cinco vezes no total, a partir de 1975, poderia ficar com o troféu em definitivo. Devido ao seu formato, o troféu foi apelidado de Taça das Bolinhas.

    Campeão brasileiro de 1992, o Flamengo considerava que havia ganhado seu quinto título (1980, 1982, 1983, 1987, 1992). No entanto, como o título de 1987 estava na Justiça, a CBF interrompeu a entrega da Taça das Bolinhas e o assunto ficou “esquecido” por 15 anos.

    Em 2007, o São Paulo foi campeão brasileiro pela quinta vez e solicitou a Taça das Bolinhas. Além disso, no ano seguinte, o clube paulista foi campeão pela terceira vez consecutiva. Em 2011, o troféu, enfim, foi entregue ao São Paulo, mas teve que ser devolvido à Caixa no ano seguinte, por determinação judicial. A Justiça ainda não havia determinado o verdadeiro campeão de 1987.

    Depois de 30 anos, em 2018, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em última instância, que o Sport era o único campeão brasileiro de 1987. A decisão garante ao São Paulo o direito de ficar com a Taça das Bolinhas, mas, até o momento, ela não foi entregue pela Caixa.

  • Secretaria de Esportes de Taboão reúne professores de artes marciais

    Secretaria de Esportes de Taboão reúne professores de artes marciais

    O intuito do encontro foi integrar os professores à nova administração e apresentar as propostas de trabalho

    A nova gestão da Secretaria de Esportes e Lazer de Taboão da Serra está trabalhando arduamente para retomar as atividades esportivas. Para isso, a pasta está realizando diversas reuniões com os servidores para alinhar a metodologia de trabalho.  Na quarta-feira, 03/02, o encontrou foi entre os professores de artes marciais e a equipe gestora da pasta. A reunião aconteceu na sede da secretaria, no Jardim Maria Rosa, e contou com a participação de cerca de 20 profissionais, entre professores de capoeira, judô, karatê, muay thai e kung fu.

    À ocasião, o secretário de Esportes, Olívio Nóbrega, ouviu os professores e acolheu as solicitações que serão encaminhadas ao prefeito Aprígio. “O encontro foi muito positivo. A proposta do prefeito Aprígio foi a vencedora nas urnas e nesta manhã estamos com todos os professores de artes marciais apresentando a nova proposta de trabalho que a Secretaria irá adotar’, explicou.

    O secretário também enfatizou que existiam privilégios a determinadas modalidades esportivas do que outras. “A Secretaria de Esportes sempre foi a secretaria do futebol e isso está errado. Precisamos investir em todas as modalidades. Por isso, estamos focando em artes marciais. Paralelamente, também investiremos no futebol amador e profissional, no esporte de competição e em outras atividades que estão sendo criadas na secretaria”, finalizou.

    Mestre Ney Carvalho, coordenador geral de Artes Marciais, ressaltou que a ideia da Secretaria de Esportes é agregar qualidade aos cursos. “Estamos com o propósito de trazer qualidade e oferecer formação para que os professores desenvolvam o melhor trabalho junto aos seus núcleos e aos nossos alunos, elevando assim o nome da Secretaria de Esportes e de Taboão da Serra”, declarou. “Além das aulas de judô, karatê, muay thai, kung fu e capoeira, pretendemos ampliar os atendimentos com aulas de boxe, jiu-jitsu e taekwondo”, completou.

    Retorno das atividades

    Por conta da pandemia do novo coronavírus, as atividades da Secretaria de Esportes estão suspensas temporariamente. Enquanto as autoridades sanitárias não autorizam a retomada das aulas presenciais, a pasta estuda a possibilidade de oferecer atividades remotas, para que os alunos façam aulas sem sair de casa.

    Serviço:
    Secretaria de Esportes e Lazer

    Avenida Dr. José Maciel, 708, Jardim Maria Rosa
    Telefone: 4788-5888

    Por Vera Sampaio

  • Atletas da Fundação Gibi de Taboão da Serra conquistam nove medalhas em seletiva

    Atletas da Fundação Gibi de Taboão da Serra conquistam nove medalhas em seletiva

    No domingo, 31/01, nove atletas aspirantes, de 7 a 20 anos, da Fundação Gibi participaram da quarta seletiva do Reality O Fera, promovido pelo projeto Alfa Boxe, em Mogi das Cruzes.

    Para participar da seletiva, a entidade contou com o apoio da prefeitura de Taboão da Serra, que forneceu uma van da Secretaria de Esportes para o transporte da delegação.

    À ocasião, os jovens pugilistas de Taboão da Serra conquistaram nove medalhas, sendo três de ouro, cinco de prata e uma de bronze.  Ao todo 14 esportistas da Fundação Gibi estão classificados para a etapa final do torneio, que acontece nos dias 27 e 28 de fevereiro, em Mogi das Cruzes.

    De acordo com o secretário de Esportes, Olívio Nóbrega, a pasta fomentará a participação de atletas em competições esportivas, em especial de artes marciais. “Fomentaremos a participação das artes marciais em campeonatos, através das federações. O futebol de campo e futsal de salão também serão fomentados e auxiliados com orientações para que os times cresçam junto com a gente”, explicou. “Se não for esse ano, por conta da pandemia, esperamos que em 2022 o nome de Taboão da Serra esteja em diversas atividades. Voltaremos para os Jogos Regionais competindo e trazendo mais medalhas para cá”, declarou.

    Serviço:
    Secretaria de Esportes e Lazer

    Avenida Dr. José Maciel, 708, Jardim Maria Rosa
    Telefone: (11) 4788-5888

    Fundação Gibi

    Rua Sati Nakamura, 200, Jardim São Judas Tadeu
    Telefone: (11) 96566-5248 – Kamila
    E-mail: fundacao.gibiboxe@gmail.com
    Facebook: www.facebook.com/gibiboxe
    Instagram: www.instagram.com/fundacaogibi123

  • Ela é a melhor do mundo

    Ela é a melhor do mundo

    Cris Souza é a melhor treinadora do planeta em 2020

    A tradicional e respeitada votação do portal Futsal Planet já ocorreu e consagrou uma guerreira.

    Cris Souza, jovem treinadora do Taboão/Magnus de futsal feminino foi eleita a melhor treinadora do planeta.

    O reconhecimento de um trabalho fantástico a frente de um dos maiores times de futsal feminino do mundo.

    A competência e visão tática e técnica de Cris não podem ser colocadas em questionamento.

    Todos estes anos a frente da equipe, mudanças de atletas e o nível só vem a crescer.

    Parabéns Cris, o ESPORTESNET tem orgulho de presenciar esta história.

    Sete vezes Amandinha

    Só dá Amandinha.

    Pela sétima vez consecutiva ela foi eleita a melhor do planeta.

    Titular absoluta da seleção a fera do Leoas da Serra continua no topo.

  • Vacinação: OMS diz que prioridade é área de saúde, e não Olimpíada

    Vacinação: OMS diz que prioridade é área de saúde, e não Olimpíada

    Declaração vem em meio as dúvidas sobre a realização das Olímpiadas

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) está prestando consultoria de gerenciamento de risco ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e às autoridades japonesas em relação à realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, mas a principal prioridade é vacinar profissionais de saúde em todo o mundo contra o novo coronavírus (covid-19), disse nesta segunda-feira (25) o principal especialista em emergências da OMS.

    O primeiro-ministro japonês, Yoshihide Suga, está mantendo o compromisso de seu governo de sediar os Jogos este ano, e autoridades rejeitaram na semana passada uma reportagem do jornal britânico Times que dizia que Tóquio havia abandonado a esperança de realizar o evento em 2021.

    O chefe de emergências da OMS, Mike Ryan, questionado se os atletas deveriam ser vacinados como prioridade, disse em uma coletiva de imprensa:

    “Temos que encarar a realidade do que enfrentamos agora. Não há vacina suficiente no momento para atender aqueles que estão em maior risco”, afirmou. “Enfrentamos agora uma crise em escala global que exige que os profissionais de saúde da linha de frente, os idosos e os mais vulneráveis em nossas sociedades tenham acesso à vacina primeiro”

    acrescentou

    O início dos Jogos está previsto para 23 de julho, após adiamento de um ano por causa da pandemia do novo coronavírus. A OMS trabalhará com o COI, a cidade de Tóquio e o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão como parte de sua força-tarefa para “oferecer conselhos de gestão de risco durante o processo”, disse Ryan.

    “A decisão final sobre as medidas de gerenciamento de risco para a Olimpíada, e a decisão final sobre a própria Olimpíada, é uma decisão do COI e das autoridades japonesas”

    afirmou
  • Flamengo faz as pazes com o título na Copa Super 8

    Flamengo faz as pazes com o título na Copa Super 8

    Bicampeão da Copa Super 8, Flamengo usou sua “casca” vencedora para lavar alma após dois vices seguidos: “estávamos precisando muito”

    Quando o cronômetro zerou e o hino do Flamengo começou a tocar no Ginásio Antonio Prado Jr, a explosão de alegria tomou conta do elenco rubro-negro, que lavou a alma ao gritar “é campeão” mais uma vez.

    E enquanto todos os atletas comemoravam entre si, o treinador Gustavo De Conti, abraçado com sua comissão técnica, gritava repetidamente: “Isso aqui é Flamengo! Isso aqui é Flamengo! Isso aqui é Flamengo!”, dizia olhando no olho de cada um.

    Estatísticas e melhores momentos de Flamengo 79 x 71 São Paulo  

    Pois é… O Flamengo chegou de novo. Se tem campeonato, o rubro-negro carioca está lá, disputando o caneco, e na maioria das vezes, ganhando. É um time vencedor. É um time que mesmo depois de duas frustrações consecutivas, provou que seu DNA de campeão não falha.

    “É uma sensação muito boa, principalmente depois das nossas duas últimas finais, em que fomos vice-campeões da última Copa Super 8 e mais recentemente da Champions League. Isso mostra duas coisas: a primeira é que a gente está chegando em todas as competições. Fomos a todas as finais de todos os campeonatos, com exceção da Sul-Americana. É importante chegar, mas também é muito importante ganhar. Isso nos deixa marcados no clube, consagrada o time e todos ficam felizes. Estava na hora. Estávamos precisando muito”, disse Gustavinho.

    Sendo mais preciso nos números, o Flamengo chegou a nada menos que nove finais só na “era Gustavo De Conti”, que começou na temporada 2018/2019). Dessas nove decisões, foram seis títulos (três Estaduais, duas Copas Super 8 e um NBB).

    Essa “casca”, segundo o maestro Franco Balbi, fez toda a diferença para bater um duro adversário como o São Paulo FC e conquistar o título que os deu uma vaga direta na Basketball Champions League Américas de 2022.

    “Toda temporada estamos chegando em finais e isso vai dando experiência, mesmo jogando contra um time muito bom como o São Paulo, que já tinha ganhado da gente. Continuamos focados no jogo, mesmo estando atrás do placar. Isso é trabalho. Trabalhamos forte durante toda a semana, todos os dias para conquistar coisas. Esse último quarto é o reflexo do Flamengo dentro da quadra”, disse o hermano, que matou a bola da vitória restando 23 segundos para o fim e fechou com chave de ouro o irretocável último quarto de 28 x 10 do Flamengo.

    23-01-2021 | 09:08
    Por Douglas Carraretto

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    Bicampeão da Copa Super 8, Flamengo usou sua “casca” vencedora para lavar alma após dois vices seguidos: “estávamos precisando muito”

    “Isso aqui é Flamengo!”, gritou Gustavo De Conti ao final da partida (João Pires/LNB)

    Quando o cronômetro zerou e o hino do Flamengo começou a tocar no Ginásio Antonio Prado Jr, a explosão de alegria tomou conta do elenco rubro-negro, que lavou a alma ao gritar “é campeão” mais uma vez.

    E enquanto todos os atletas comemoravam entre si, o treinador Gustavo De Conti, abraçado com sua comissão técnica, gritava repetidamente: “Isso aqui é Flamengo! Isso aqui é Flamengo! Isso aqui é Flamengo!”, dizia olhando no olho de cada um.

    Estatísticas e melhores momentos de Flamengo 79 x 71 São Paulo  

    Pois é… O Flamengo chegou de novo. Se tem campeonato, o rubro-negro carioca está lá, disputando o caneco, e na maioria das vezes, ganhando. É um time vencedor. É um time que mesmo depois de duas frustrações consecutivas, provou que seu DNA de campeão não falha.

    “É uma sensação muito boa, principalmente depois das nossas duas últimas finais, em que fomos vice-campeões da última Copa Super 8 e mais recentemente da Champions League. Isso mostra duas coisas: a primeira é que a gente está chegando em todas as competições. Fomos a todas as finais de todos os campeonatos, com exceção da Sul-Americana. É importante chegar, mas também é muito importante ganhar. Isso nos deixa marcados no clube, consagrada o time e todos ficam felizes. Estava na hora. Estávamos precisando muito”, disse Gustavinho.

    Sendo mais preciso nos números, o Flamengo chegou a nada menos que nove finais só na “era Gustavo De Conti”, que começou na temporada 2018/2019). Dessas nove decisões, foram seis títulos (três Estaduais, duas Copas Super 8 e um NBB).

    Essa “casca”, segundo o maestro Franco Balbi, fez toda a diferença para bater um duro adversário como o São Paulo FC e conquistar o título que os deu uma vaga direta na Basketball Champions League Américas de 2022.

    “Toda temporada estamos chegando em finais e isso vai dando experiência, mesmo jogando contra um time muito bom como o São Paulo, que já tinha ganhado da gente. Continuamos focados no jogo, mesmo estando atrás do placar. Isso é trabalho. Trabalhamos forte durante toda a semana, todos os dias para conquistar coisas. Esse último quarto é o reflexo do Flamengo dentro da quadra”, disse o hermano, que matou a bola da vitória restando 23 segundos para o fim e fechou com chave de ouro o irretocável último quarto de 28 x 10 do Flamengo.

    + “Somos parceiros dentro e fora da quadra”, disse Balbi sobre grupo campeãohttps://platform.twitter.com/embed/index.html?dnt=true&embedId=twitter-widget-1&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1353082515267805184&lang=en&origin=https%3A%2F%2Flnb.com.br%2Fnoticias%2Fflamengo-volta-a-ser-campeao-apos-2-vices-e-comprova-dna-vencedor-do-basquete%2F&siteScreenName=nbb&theme=light&widgetsVersion=ed20a2b%3A1601588405575&width=500px

    Mas Balbi não foi o único herói do título. Um dos grandes responsáveis pelo DNA vencedor do Flabasquete, Olivinha, o “Deus da Raça”, anotou 14 de seus 19 pontos só no período final. Rebotes, bolas decisivas, vibração. Olivinha é Olivinha…

    “Quando chegamos no último quarto, com dez pontos atrás de diferença, tínhamos que fazer algo a mais, algo de diferente do que vínhamos fazendo nos três quartos anteriores e isso deu certo”, disse o ala/pivô.  “No último quarto ficamos com um foco muito grande, aceleramos bastante o jogo e tivemos um ótimo aproveitamento no ataque. Também conseguimos acertar algumas defesas e a equipe está de parabéns pelo trabalho que foi feito”, completou.

    Com médias de 15,3 pontos, 8,3 rebotes e 17,0 de eficiência, Olivinha foi eleito o King of The Cup da Copa Super 8, prêmio oferecido pela Budweiser. Essa é a terceira vez que o camisa 16 é eleito MVP de um título do Flamengo – as outras duas foram nas conquistas dos NBB’s 2015/2016 e 2018/2019.

    “Não deixamos de acreditar em nenhum minuto, ficamos focados o tempo todo no objetivo que era chegar no placar e virar. Deu tudo certo, tivemos uma grande arrancada no último quarto e saímos com o título, que é o mais importante, e eu ainda pude ser coroado como MVP. Pude ajudar o Flamengo com o meu objetivo que era ser campeão”, declarou o Deus da Raça, que finalizou:

    “A gente tentou passar um pouco essa experiência de Flamengo que já temos há bastante tempo. Ficamos o tempo todo focados, acreditando e pensando que íamos virar o jogo. Deu certo e saímos daqui com uma grande vitória. Agora é comemorar bastante esse título porque merecemos”.

    E ah, essa não poderia deixar de ser mencionar. Quando a premiação já estava acabando, a cena final da comemoração rubro-negra foi marcada pelo tradicional grito: “Não é mole não, o basquete é o Orgulho da Nação…”. Recado dado!

    O NBB é uma competição organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), com chancela da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e em parceria com a NBA e o CBC, e conta com os patrocínios oficiais da Budweiser, Nike, Penalty, Plastubos, EY, Betmotion, IMG Arena e Genius Sports.

  • Brasil vai sediar competição de ginástica que dará vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio

    Brasil vai sediar competição de ginástica que dará vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio

    Pan-Americano de Ginástica Artística, Rítmica e de Trampolim será em junho

    A União Pan-Americana de Ginástica (UPAG) informou, nesta quinta-feira (21), que o Campeonato Pan-Americano adulto de Ginástica Artística, Rítmica e de Trampolim e que a Copa Pan-Americana de Clubes de Ginástica de Trampolim serão realizados no País, em junho. A cidade-sede e as datas serão divulgadas assim que forem definidas.

    Com a desistência dos EUA em sediar os eventos e da ratificação do interesse brasileiro, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) recebeu o comunicado que a competição classificatória para os Jogos Olímpicos de Tóquio será no Brasil. A presidente da CBG, Luciene Resende, apresentou a candidatura brasileira em setembro de 2020. 

    “Não medimos esforços para proporcionar as melhores condições para os nossos ginastas. É claro que a possibilidade de disputar em casa uma competição importantíssima, classificatória para a Olimpíada, é um trunfo muito valioso. Com a confirmação de que poderemos organizar a competição, estamos ainda mais confiantes de que poderemos assegurar vagas olímpicas para a Ginástica do Brasil”

    disse Luciene Resende, a presidente da CBG

    O direito de sediar um evento como o Campeonato Pan-Americano, na avaliação de Luciene, tem um significado que transcende a teórica elevação das chances de classificação olímpica.

    “É sempre importante realizar grandes competições, aumentar nosso espaço na mídia, mostrar os encantos da Ginástica aos brasileiros. Tenho a certeza de que os olhos de muitas crianças e jovens vão brilhar, e isso é fundamental para atrairmos novos praticantes para a modalidade”

    acrescenta a presidente da CBG

    Fonte: CBG

  • Vila Nova goleia esfacelado Remo e fica mais perto do título da Série C

    Pelo jogo de ida da final da Série C do Campeonato Brasileiro, o Vila Nova não tomou conhecimento e goleou o Remo por 5 a 1, no Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga.

    Sem contar com 16 profissionais em virtude da Covid-19, o Remo ensaio que superaria as adversidades e aos nove minutos do primeiro tempo após uma cobrança de escanteio, Gilberto Alemão abriu o placar para o time paraense.

    Mesmo em desvantagem no placar, o Vila Nova se impôs diante de um adversário muito desfalcado e não demorou muito para construir a larga vantagem no placar. Aos 24, Talles ganhou disputa com Gilberto Alemão dentro da área e chutou à queima roupa para empatar a partida.

    Um pouco mais tarde, Talles novamente mostrou oportunismo na área após uma rebatida de Fredson, pegou de primeira e ampliou para o Vila.

    Aos 46 minutos, o meia Alan Mineiro ampliou em uma cobrança de falta da meia-lua, mandando com categoria no ângulo de Vinícius.

    No segundo tempo, o resultado já estava favorável ao Vila Nova, que queria mais! Aos 13 minutos, Henan descolou passe em profundidade, e tocou por cobertura na saída de Vinícius. Aos 24, em uma das jogadas de Pablo, Henan novamente aproveitou, desviou de cabeça e fechou a conta.

    E agora

    O jogo de volta será no sábado (30), às 17h (de Brasília), em Belém. Para ser campeão, o Remo precisa vencer por cinco gols de diferença, ou por quatro para levar para os pênaltis.

    Foto: ASCOM/Vila Nova
  • Duda Amorim recebe prêmio de melhor da década

    Duda Amorim recebe prêmio de melhor da década

    Escolha da catarinense foi feita pelo site Handball Planet

    Duda Amorim, 34 anos, foi escolhida como a melhor jogadora do mundo da década (2011/2020). A eleição foi promovida pelo site Handball Planet, um dos mais importantes na modalidade. Na mesma votação, através de escolha popular, Duda foi considerada a melhor defensora dos últimos dez anos. Entre outros títulos, a catarinense de Blumenau é campeã mundial, tendo sido escolhida a melhor atleta do torneio, tricampeã pan-americana pela Seleção Brasileira e pentacampeã da Champions League de clubes.

    Além de ser o principal nome da modalidade no país, ela se consolida cada vez mais como um dos maiores nomes do esporte em nível mundial. Já atua há mais de 15 anos na Europa, tendo passado pela Macedônia, onde defendeu o clube Kometal Gjorge Petrov, e está há mais de 10 anos na Hungria, no Gyori Eto KC. Em 2014, ela já havia sido escolhida a melhor do mundo pela Federação Internacional da modalidade (IHF). E, em 2019, recebeu o prêmio de melhor da Europa pela Federação continental (EHF).

    Além da brasileira Duda Amorim, completam a lista do site Handball Planet, a goleira Katrin Lunde (NOR), a pivô Heide Loke (NOR), a central Groot (HOL), a armadora direita Nora Mork (NOR), a ponta-esquerda Camilla Herrem (NOR), a armadora-esquerda Neagu (ROM) e a ponta-direita Jovanka Radicevic (MNE).

  • Astro do beisebol Hank Aaron morre aos 86 anos

    Astro do beisebol Hank Aaron morre aos 86 anos

    Ex-atleta se tornou um dos poucos afro-americanos em cargo executivo

    O jogador do Hall da Fama do beisebol Hank Aaron, rebatedor tranquilo e despretensioso que bateu o recorde supostamente inquebrável de Babe Ruth de mais home runs e lutou contra o racismo durante a carreira, morreu na sexta-feira aos 86 anos, anunciou o Atlanta Braves.  

    Aaron tinha entrado para a diretoria do Braves para se tornar um dos poucos afro-americanos em uma posição executiva no beisebol, após se aposentar como jogador em 1976, com 755 home runs na carreira, um recorde inigualável por mais de três décadas. Aaron morreu “pacificamente durante o sono”, disse o Braves em um comunicado. 

    Sua destreza na rebatida lhe rendeu o apelido de “Hammerin ‘Hank” (Hank das marteladas, na tradução literal), e seu poder foi atribuído a pulsos fortes. Ele era um tanto tímido e não tinha o carisma dos contemporâneos Willie Mays e Mickey Mantle. 

    Aaron atuava com um estilo suave que fazia o jogo parecer tão fácil que alguns críticos se perguntavam se ele estava realmente dando o seu melhor. Mas Aaron foi alimentado por um poderoso impulso interior ao superar uma juventude empobrecida e o ódio racial para se tornar um dos maiores e mais consistentes astros do beisebol de todos os tempos. 

    “Ele cresceu pobre e enfrentou o racismo enquanto trabalhava para se tornar um dos maiores jogadores da história do beisebol”, disse o ex-presidente George W. Bush, que presenteou Aaron com a Medalha Presidencial da Liberdade em 2002, em um comunicado. “Hank nunca deixou que o ódio que enfrentou o consumisse.”