Categoria: Esporte

  • Brasil estreia com vitórias no Mundial de tênis em cadeira de rodas

    Brasil estreia com vitórias no Mundial de tênis em cadeira de rodas

    Seleção surpreendeu equipe japonesa, atual campeã na classe quad

    O Brasil estreou no Mundial por equipes de tênis em cadeira de rodas com 100% de aproveitamento.

    Nesta segunda-feira (27), as seleções masculina e feminina da classe open (tenistas com deficiência em membros inferiores) e o time da categoria quad (atletas com deficiências em três ou mais extremidades do corpo) venceram os respectivos confrontos pela primeira rodada da competição.

    O torneio é realizado em Alghero, província da Sardenha (Itália). As partidas podem ser acompanhadas ao vivo no canal do YouTube da Federação Internacional de Tênis (ITF, sigla em inglês).

    Na quad, os brasileiros derrotaram o atual campeão Japão por dois jogos a um (os duelos são realizados em melhor de três).

    No primeiro embate, Shota Kawano (26º do mundo) derrotou Leandro Pena (sem ranking) por 2 sets a 0 (6/3 e 7/5). Em seguida, Ymanitu Silva, oitavo no ranking da ITF, surpreendeu Koji Sugeno (quinto), também em sets diretos (6/2 e 6/3). 

    Já nas duplas, Ymanitu e Leandro se impuseram contra Sugeno e Kawano e ganharam por 2 a 0 (6/4 e 6/3). A seleção verde e amarela volta a quadra na terça-feira (27), contra os Estados Unidos, a partir das 4h30 (horário de Brasília).

    O último adversário pelo Grupo 2 da primeira fase será o Canadá, em data e horários indefinidos.

    A equipe masculina da classe open também estreou ganhando por duas partidas a uma. A vítima foi a Bélgica. Primeiro, Gustavo Carneiro (41º do mundo) aplicou um duplo 6/3 em Mike Denayer (75º). Os belgas igualaram com a vitória de Jef Vandorpe (15º) sobre Daniel Rodrigues, número um do Brasil e 25º da categoria, por 2 sets a 1, de virada (2/6, 6/2 e 6/2). Em seguida, Daniel e Gustavo levaram a melhor sobre Vandorpe e Stan Devriese (200º) por 2 sets a 0 (6/3 e 6/4). Os brasileiros descansam na rodada desta terça (28). O próximo compromisso pelo Grupo 4 (que também reúne França e Sri Lanka) ainda será agendado.

    Na open feminina, a seleção nacional derrotou a África do Sul por dois jogos a um. As brasileiras abriram vantagem com Maria Fernanda Alves (65ª), que atropelou Mabel Mankgele (sem ranking) em sets diretos (6/2 e 6/0). Principal jogadora do time verde e amarelo, Meirycoll Duval (23ª) sofreu a virada no duelo com Mariska Venter (31ª) e perdeu por 2 sets a 1 (2/6, 6/3 e 6/4). A decisão foi nas duplas, com vitória de Maria Fernanda e Meirycoll sobre Mankgele e Mariska por duplo 6/1. Assim como a equipe masculina, as mulheres folgam nesta terça (28). Próximo confronto será contra o o Japão (outro integrante do Grupo 2),em data e horário ainda indefinidos.

    Categoria júnior estreia contra Argentina nesta terça

    A seleção brasileira da categoria júnior fará o primeiro jogo no Mundial contra a Argentina, às 4h30 desta terça (28).  A equipe nacional está no Grupo 2, que tem ainda Japão e Turquia. O time misto brasileiro é formado por Jade Lanai (segunda posição no  ranking feminino da faixa etária), João Lucas Takaki (sexto no masculino), Cesar Adolfo (21º) e Arthur Dantas (sem ranking).

  • Secretaria de Esportes de Taboão realiza evento para marcar “Retomada Esportiva” no Parque da Família neste sábado

    Secretaria de Esportes de Taboão realiza evento para marcar “Retomada Esportiva” no Parque da Família neste sábado

    As aulas presenciais serão retomadas a partir de segunda-feira, 27/09, de forma gradativa, nos polos e quadras esportivas. Os munícipes que realizaram inscrições on-line e os interessados em fazer inscrições podem procurar diretamente os núcleos

    Por Renata Gomes

    No próximo sábado, 25/09, seguido os protocolos de prevenção à Covid-19, a Secretaria de Esportes e Lazer (SEMEL) de Taboão da Serra realiza a ação “Retomada Esportiva”, evento especial que marcará a retomada das atividades presenciais.

    A partir das 8h, no Parque Linear do Inocoop, também conhecido como Parque da Família (Rua Helena Moraes de Oliveira, 391/494, Parque Pinheiros) estão programadas atividades físicas para toda a família.

    O prefeito Aprígio destacou que com a queda dos números relacionados à pandemia da Covid-19, o município retoma as atividades presenciais de forma gradativa em importantes áreas.

    “Retomar as atividades esportivas no formato presencial é pensar no bem-estar da nossa população. Esse retorno foi possível graças as ações que realizamos e o avanço da vacinação, pois temos mais de 90% da população adulta de Taboão da Serra imunizada pelo menos com a primeira dose”, afirmou.

    O secretário de Esportes, Olívio Nóbrega, ressalta a expectativa e as medidas adotadas para garantir diversão e segurança aos munícipes.

    “O esporte é essencial para garantir saúde e qualidade de vida e sabemos o quanto a nossa população aguarda pelo retorno das atividades presenciais, que foi planejada com responsabilidade, seguindo as orientações do Comitê de Combate à Covid-19. Nossa expectativa é oferecer um dia especial para marcar essa retomada tão esperada por todos nós. Lembrando que todos precisam vir de máscara”, convidou.

    Estão programadas atividades físicas para toda a família. Haverá futebol, aula de ritmos, treinamento funcional, skate, atletismo, apresentações de artes marciais, recreação infantil e muito mais.

    Retorno das aulas presenciais e inscrições

    As aulas presenciais da Secretaria de Esportes e Lazer estão programadas para retornar na próxima segunda-feira, 27/09. Por conta da pandemia da Covid-19, no primeiro momento a quantidade de alunos é limitada.

    Os munícipes que realizaram inscrições on-line ou os interessados em saber informações sobre inscrições precisam comparecer em um dos nos núcleos esportivos da SEMEL.

    Serviço:

    *Evento Retomada Esportiva*
     Dia 25/09, a partir das 8h
     Parque da Família (Linear do Inocoop) – Rua Helena Moraes de Oliveira, 391/494, Parque Pinheiros

    Retomada Esportiva nos núcleos a partir de segunda-feira, 27/09 

    Informações na Secretaria de Esportes (SEMEL): (11) 4788-5888

  • Sexta-feira triste para o basquete: Ex-jogadora Geisa Oliveira morre em Campinas

    Sexta-feira triste para o basquete: Ex-jogadora Geisa Oliveira morre em Campinas

    Atleta defendeu a seleção e conquistou quatro títulos nacionais

    A ex-jogadora Geisa Oliveira morreu aos 42 anos de idade em razão de uma parada cardiorrespiratória em Campinas (SP), informou a Liga do Basquete Feminino (LBF) em nota publicada nesta sexta-feira (17).

    Campeã nacional em quatro oportunidades (duas com a Americana, uma com o Vasco e outra com o Ourinhos), a pivô de 1,89 m também vestiu a camisa da seleção brasileira e por anos atuou no basquete europeu, em equipes da Espanha, da Itália e da Hungria.

    “Vai fazer muita falta. Tive a oportunidade de trabalhar com ela como jogadora em Americana e como representante na LBF. Uma pessoa do bem que nos deixa. Meus sentimentos à família”, declarou o presidente da LBF, Ricardo Molina.

    Geisa, que estava grávida de três meses de seu primeiro filho, deixa o marido.

  • Alison dos Santos é prata na etapa de Zurique da Diamond League

    Alison dos Santos é prata na etapa de Zurique da Diamond League

    Ouro fica com norueguês Karsten Warholm, atual recordista mundial

    Alison dos Santos continua brilhando na prova dos 400 metros (m) com barreiras. Após a conquista da medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio (Japão), o brasileiro garantiu nesta quinta-feira (9) a prata na etapa de Zurique (Suíça) da Diamond League, o principal circuito de competições do atletismo mundial.

    Na última etapa da temporada da Diamond League, o atleta, que também é conhecido como Piu, alcançou o feito após completar a prova em 47s81. O ouro ficou com o atual campeão olímpico Karsten Warholm.

    O norueguês fez 47s35 para ficar em primeiro. O bronze ficou com Kyron McMaster, das Ilhas Virgens Britânicas, com o tempo de 48s24.

    Em Tóquio, o paulista de 21 anos garantiu a primeira medalha do atletismo do Brasil. Na prova, ele cravou o tempo incrível de 46s72, quebrando o recorde sul-americano e baixando pela primeira vez a marca de 47 segundos.

    O ouro ficou com Karsten Warholm, que quebrou o recorde mundial fechando a prova, pela primeira na história, em menos de 46 segundos (45s94). O norte-americano Rai Benjamin ficou com a prata com a marca de 46s17.

  • Histórico: Luisa Stefani vai à semifinal do US Open nas duplas

    Histórico: Luisa Stefani vai à semifinal do US Open nas duplas

    Tênis feminino do país não ia tão longe em um Grand Slam há 53 anos

    O Brasil tem uma representante na semifinal feminina de um Grand Slam após 53 anos. Nesta quarta-feira (8), Luisa Stefani e a canadense Gabriela Dabrowski se garantiram entre as quatro melhores parcerias do US Open, disputado em Nova York (Estados Unidos), ao derrotarem as tchecas Marie Bouzkova e Lucie Hradecka por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 6/1, em 1h58min de partida, pelas quartas de final.

    Número 17 do ranking de duplas da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), Luisa repete um feito que ocorreu pela última vez em 1968, quando Maria Esther Bueno e a australiana Margaret Court não só alcançaram a semifinal do US Open como foram campeãs.

    Foi o último Grand Slam conquistado pela brasileira, maior nome do tênis nacional.

    No primeiro set, o equilíbrio se desfez quando Luisa e Dabrowski (11ª do mundo) quebraram o serviço das tchecas no sétimo game, encaminhando a vitória por 6/4. Bouzkova (56ª) e Hradecka (37ª) responderam na parcial seguinte, vencendo o quinto game (no saque da brasileira) e tomando a dianteira no placar, também fechando em 6/4. A parceria Brasil/Canadá, porém, retomou o controle no set final, ficando à frente desde o primeiro game e definindo a partida em 6/1.

    É a primeira vez que tanto Luisa como Dabrowski chegam tão longe em um Grand Slam. Na semifinal, prevista para quinta-feira (9), em horário a ser definido, elas terão pela frente a vencedora do duelo entre as norte-americanas Cori Gauff (38ª) e Catherine McNally (34ª) e a dupla campeã do Torneio de Wimbledon, formada pela belga Elise Mertens (número 1 do mundo) e a taiwanesa Su-Wei Hsieh (2ª).

  • Larissa Paes é a primeira mulher do país a qualificar para a Copa do Mundo de patinação de velocidade

    Larissa Paes é a primeira mulher do país a qualificar para a Copa do Mundo de patinação de velocidade

    A brasileira garantiu esse feito na disputa do desert classic, primeira competição da temporada

    Um final de semana de start na temporada de Larissa Paes, da patinação de velocidade no gelo, a brasileira que atualmente mora e treina em Salt Lake City.

    Ela é a primeira brasileira que compete oficialmente nesta modalidade e desde que passou a se dedicar ao esporte de gelo, vem quebrando tabus.

    O objetivo na primeira competição da temporada “Desert Classic”, que acontece nesse final de semana (entre 4 e 5 de setembro) era de utilizá-la como preparação para a disputa de outubro, o torneio Am Cup, como os últimos dias de preparação foram interrompidos por uma sinusite, mas Larissa focou na sua recuperação e após uma semana retornou aos treinos, começando assim a temporada qualificando para a Copa do Mundo de patinação, na disputa de mass start, ao fazer o tempo de 2.11, 08 (o tempo limite de qualificação era 2.11,50) na prova de 1.500.

    “Eu sabia que por estar em um nível mais alto poderia fazer o tempo da Mass Start nos 1500m mesmo não estando no meu melhor nesse momento. Após um primeiro dia difícil, me despertei determinada a ir bem nessa prova. Larguei um pouco lento mas foquei em manter uma passada firme e controlada nas 2 primeiras voltas e meia. Quando cheguei na última volta o treinador gritou – você só precisa fazer 35! (35 segundos na última volta). Pensei – ah, 35s eu consigo sim! Acelerei forte a curva e cruzei a reta final com um novo recorde, e bem abaixo do tempo necessário para competir nas Copas Mundiais. Precisava fazer 2:11″50 e fiz 2:11″08. Eu sei do meu potencial para ir ainda mais rápido do que isso, porém já fiquei muito contente em concretizar esse objetivo que venho trabalhando tão duro para conquistar”

    disse Larissa Paes, após conseguir mais um feito histórico para o país

    Além da qualificação para a Copa do Mundo, Larissa ainda bateu dois recordes nacionais, nos 1.000m em que fechou na 16ª colocação com o tempo de 1.25,22 e nos 1.500m, Larissa ficou em 14º e além da qualificação garantiu o recorde com 2.11,08.

    Esse é o primeiro passo rumo ao Jogos olímpicos de Beijing 2022, em que a atleta precisa do tempo de 2.10,0, na prova de 1.500, e é preciso se classificar por posição durante as Copas Mundiais, para conseguir se qualificar para o mass start.

    “Estou nesse esporte há menos de 3 anos, é um tempo relativamente curto pra se chegar em alto nível, ainda tenho muito a aprender mas agora vou começar a ganhar experiência internacional nas Copas. Para chegar aos Jogos Olímpicos é preciso muito mais nível e tenho pouco tempo, mas um dia de cada vez vou dando o meu melhor pra chegar lá. Meu objetivo principal é curtir cada momento fazendo o esporte que amo”

    concluiu a brasileira falando sobre o objetivo rumo aos Jogos Olímpicos

    Conheça a prova Mass Start (para países que não possuem atletas qualificados por distância individual)

    A prova Mass start “Larga em massa”, ela é definida pela pontuação, e tem 16 voltas, a cada 4 voltas os três primeiros colocados ganham uma pontuação (5,3, 1, respectivamente), na última volta, o primeiro automaticamente vence e ganha 60, o segundo 40 e o terceiro 20. Sendo assim, vence quem cruzar a linha de chegada primeiro, do quarto lugar pra baixo, a definição é pelos pontos.

    Para disputar a prova de Mass Start, a qualificação da ISU é definida através da disputa do 1.500m (existe um tempo de qualificação).

  • Lucas Rodrigues brilha nos 200 m no Brasileiro Loterias Caixa Sub-23

    Lucas Rodrigues brilha nos 200 m no Brasileiro Loterias Caixa Sub-23

    Atleta do CT Maranhão ganhou o ouro, com recorde pessoal, depois de ter conquistado a medalha de prata nos 100 m, no sábado. Agora, ele vai disputar o Troféu Norte-Nordeste Adulto, de 24 a 26 de setembro, em São Luís

    O carioca Lucas Rodrigues da Silva (CT Maranhão-MA) foi um dos destaques da última etapa do Campeonato Brasileiro Loterias Caixa Sub-23 de Atletismo, encerrado neste domingo (5/9), no Estádio do Centro Nacional Loterias Caixa de Desenvolvimento do Atletismo (CNDA), em Bragança Paulista (SP).

    Lucas, de 20 anos, venceu os 200 m, com 20.60 (0.4), recorde pessoal. Ele já havia feito o melhor resultado da carreira nos 100 m, quando conquistou a prata, no sábado (4/9), com 10.27 (2.0).

    “Foi difícil treinar com o Renan longe, quando ele estava em Portugal e nos Estados Unidos, e eu estava treinando sozinho, mas depois tive o apoio do Felipe França, o Dois Efes, que me ajudou bastante”, lembrou o velocista, referindo-se ao treinador Renan Valdiero.

    “Eu estava bem preparado para fazer minha melhor marca nos 200 m e ainda esperava um pouco mais. Daqui a algumas semanas vou melhorar isso aí.”

    Para o treinador Renan Valdiero, o atleta começa a mostrar resultados. “Tenho um trabalho de um ano com o Lucas e ele está indo bem. Esse ano focamos o Pan-Americano Sub-23 e no Sul-Americano também. Ele ainda vai correr o Norte-Nordeste de São Luís. Nosso principal objetivo é os 200 m, em que ele quer buscar marca abaixo dos 20.50”, disse o treinador.

    O Troféu Norte-Nordeste será disputado de 24 a 26 de setembro, em São Luís (MA). Já o Sul-Americano Sub-23 será nos dias 17 e 18 de outubro, em Guayaquil, no Equador, enquanto os Jogos Pan-Americanos Junior (Sub-23) será em Cali, Colômbia, de 25 de novembro a 4 de dezembro.

    Lucas Conceição Vilar (SESI-SP) ficou com a medalha de prata nos 200 m, com 20.92, enquanto Maxsuel dos Santos Santana (Luasa-SP) levou o bronze, com 20.99.

    Nos 200 m feminino, outra vitória do CT Maranhão, com Letícia Maria Nonato Lima. Ela correu a prova em 23.52, com vento acima do permitido (2.3).

    Medalha de bronze nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires-2018, a atleta retorna aos bons resultados. Rita de Cássia Ferreira Silva (ASPMP-SP) terminou em segundo lugar, com 23.62, seguida de Vida Aurora Manuela Evaristo Caetano (Tornado-DF), com 24.41.

    No decatlo, o pernambucano José Fernando Ferreira Santana, o Baloteli (Projeto Atletismo Campeão-PE) foi o vencedor, com 7.507 pontos, novo recorde da competição. A prata ficou com Jonathan da Silva (ASPMP-SP), com 6.744, e o bronze foi para Arnaldo Kowales Júnior (ADC do Vale-SP), que garantiu o pódio nos 1.500 m, última das 10 provas da especialidade, com 6.194 pontos.

    “Foi uma competição um pouco difícil, ainda mais depois que não consegui me qualificar para a Olimpíada”, lembrou Baloteli, campeão do Troféu Brasil de 2019.

    “Quero agradecer aos meus patrocinadores e ao meu treinador, que não deixaram esse sonho parar – eu fiquei muito frustrado por não ir a Tóquio. Mantive o foco e, se Deus quiser, em 2024 eu vou estar lá em Paris. Espero bater esse recorde mais uma vez no Sul-Americano e acabar o ano melhorando o recorde brasileiro. Foi um ano puxado porque competi no adulto. Agora estou voltando para o sub-23 para o Sul-Americano e para o Pan-Americano, que é o meu foco principal.”

    Baloteli treina com Fernando Brito

    Gabriela da Silva Araújo Gil de Sá (ASEMPAR/Paranavaí-PR) ganhou o segundo título brasileiro em duas semanas. Depois de vencer no sub-18, a atleta garantiu o ouro no salto em altura do sub-23, com 1,74 m, na terceira e última tentativa na altura.

    “Eu estava bem confiante e queria melhorar a minha melhor marca. Não consegui, mas igualei e ganhei o meu segundo título. Venho de um trabalho muito duro e veio o título”

    disse a atleta de 17 anos. Ela treina com Agnaldo de Souza dos Santos, em Paranavaí

    “Mas também quero agradecer a Carla Eduarda dos Santos, minha treinadora na iniciação, estagiária no projeto.”

    Maria Eduarda Ferreira Barbosa (IPEC-PR) levou a prata, com 1,71 m, seguida de Thamires Evelin da Silva (ASPMP-SP), também com 1,71 m.

    No heptatlo, a campeã foi Larissa Roberta Macena (Orcampi-SP), que somou 5.250 pontos nos dois dias de competição. Naiuri Rigo Krein (AABLU-SC), com 5.174, seguido de Paloma Dias Cardoso (Espéria-SP), com 4.998 pontos.

    Nos 3.000 m com obstáculos, o ouro foi para Mirelle Leite da Silva (Projeto Atletismo Campeão-PE), com 10:50.59, no feminino, e para Natan dos Anjos Nepomuceno (GE Alta Velocidade-SP), com 9:24.91.

    Visita ilustre

    Conceição Geremias, atleta olímpica em Moscou-1980, Los Angeles-1984 e Seul-1988, foi recebida neste domingo pelo presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos, no Centro de Treinamento de Bragança Paulista. Conceição, que representa o projeto ACECAMP (Associação Cultural e Esportiva Campeã), de Campinas, ganhou ouro no heptatlo nos Jogos Pan-Americanos de Caracas-1983.

  • Basquete da Memorial Santos/FUPES/Abor participa da Liga ANB 3 x 3

    Basquete da Memorial Santos/FUPES/Abor participa da Liga ANB 3 x 3

    No próximo sábado (11 de setembro), a equipe de Basquete 3×3 da Memorial Santos/FUPES/Abor participará da Liga ABN da competição

    “Esse será um evento muito importante porque terão mais de 180 atletas participantes. A gente se preparou bastante e tenho certeza que faremos uma excelente campanha”, falou Nelson Rico, supervisor de basquete da Memorial Santos/FUPES/Abor.

    O evento acontecerá nas quadras do Instituto de Rosis e terá a coordenação técnica da Associação Nacional de Basquete 3×3.

  • E mais uma vez, Diniz caiu

    Santos demitiu Diniz, após derrota para o Cuiabá no Brasileirão

    O técnico foi demitido após a derrota por 2 a 1 para o Cuiabá, na noite deste sábado, na Arena Pantanal.

    Sem vencer há seis jogos, desde o dia 12 de agosto, o Peixe se aproxima da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

    Os auxiliares Eduardo Zuma e Yan Razera e o preparador físico Wagner Bertelli também deixam o clube.

    Por enquanto, o auxiliar fixo Marcelo Fernandes é quem comandará as atividades no CT Rei Pelé.

    Alvo de críticas pela oscilação do Santos, Fernando Diniz passou a ser ainda mais cobrado depois da derrota por 4 a 0 para o Flamengo, na Vila Belmiro, no fim de semana passado.

    Naquela ocasião, a diretoria sequer discutiu uma possível saída do treinador, mas o desempenho contra o Cuiabá desagradou muito, tanto internamente quanto externamente.

    Depois do resultado negativo, quem defendia a permanência de Diniz perdeu força, diante da falta de evolução da equipe.

    De acordo com nota oficial do Santos, o técnico foi comunicado da saída ainda em Cuiabá, após reunião com o presidente Andrés Rueda e o executivo André Mazzucco.

  • Sayonara Tóquio, bonjour Paris

    Sayonara Tóquio, bonjour Paris

    Cerimônia marca o fim das Paralimpíadas, faz passagem de bastão para Paris e pede mundo mais inclusivo para pessoas com deficiência. Daniel Dias tem último ato nos Jogos

    Os Jogos Paralímpicos de Tóquio se encerraram e, com eles, mais um ciclo de grandes exemplos de superação e humanismo se completa.

    O mundo teve, no evento encerrado há pouco no Estádio Olímpico de Tóquio, mais uma amostra da riqueza que a diversidade proporciona.

    Superação que, do ponto de vista brasileiro, foi confirmada nas 72 medalhas conquistadas (22 ouros; 20 pratas; e 30 bronzes), dando ao país a sétima colocação no quadro geral.

    Três dessas medalhas foram parar no peito do nadador Daniel Dias, a quem coube a honrosa tarefa de carregar a bandeira brasileira durante o evento de encerramento dos jogos.

    Com os três bronzes conquistados, Daniel entra para a história como o maior medalhista paralímpico brasileiro, após 27 pódios. Após empunhar a bandeira, o nadador não pôde se juntar à delegação brasileira que, a exemplo das demais delegações, já se encontrava no estádio.

    Ele teve de se dirigir aos bastidores para se preparar para a posse no novo comitê paralímpico, do qual é integrante.

    O Brasil foi o 117º país a ter sua bandeira desfilada, em uma cerimônia que contou com a participação de 160 países, além das representações dos refugiados e do Comitê Olímpico Russo.

    Hospitalidade, aceitação e celebração

    “Há oito anos prometemos hospitalidade. Estou confiante de que cada atleta sentiu esse espírito aqui”, discursou a presidenta do Comitê Organizador dos Jogos Paralímpicos de Tóquio, Seiko Hashimoto ao ressaltar que os paratletas “inspiraram muitos de nós a começar nossas próprias jornadas” em busca de “um futuro mais inclusivo”.

    Presidente do Comitê Paralímpico Internacional, o brasileiro Andrews Parsons disse que os jogos não foram apenas históricos. “Atletas fantásticos abriram nossos corações e mentes, e mudaram vidas”, disse ele pouco antes de citar uma “filosofia japonesa” que defende não apenas a aceitação, mas “a celebração de todas as imperfeições que todos temos”.

    “Hoje o que fazemos não é uma cerimônia de encerramento, mas a abertura de um futuro olhar para 1,2 bilhão de pessoas com deficiência, que querem ser cidadãos ativos em um mundo inclusivo”, completou ao declarar o encerramento dos jogos.

    Em seguida, foi apresentado um vídeo com autoridades internacionais e personalidades selecionadas pelas Nações Unidas, ligadas ao movimento #wethe15, em uma uníssona mensagem em favor da inclusão.

    Apresentações

    Músicos e dançarinos – com e sem deficiência – proporcionaram sons e imagens contendo elementos de diversidade, em uma celebração ao brilho de cada ser humano. Tudo resultou na construção da “cidade em que as diferenças brilham”, termo referente à capital japonesa.

    Em destaque, a torre Sky Tree, onde cada atleta colou um espelho, de forma a compor o cenário que, aos poucos, ia sendo construído. O peso da torre, no entanto, acabou causando um contratempo na hora de erguê-la. Felizmente todos ali estão habituados a superar dificuldades, e o elemento cenográfico foi erguido e colocado no devido lugar após uma segunda tentativa.

    Ao longo da apresentação, vários elementos urbanos e da natureza se misturavam, lembrando a associação entre divindades e natureza, característicos da cultura japonesa. Com vestimentas bastante coloridas, os dançarinos faziam referências a trajes tradicionais japoneses e aos chamados cosplayers – pessoas que se fantasiam de personagens fictícios da cultura pop japonesa.

    Alguns músicos portadores de deficiência que participaram dos primeiros momentos da cerimônia retornaram mostrando que a música é também espaço para superação. Solos de guitarra à base de legatos (técnica da qual se tira som apenas com a pressão dos dedos da mão esquerda na escala da guitarra) eram tocados por um guitarrista que não tinha um dos braços.

    Tecladistas na mesma situação enriqueceram ainda mais a harmonia das notas musicais, que eram complementadas pelas percussões que vinham de bateristas e de cadeiras de rodas adaptadas para servirem de instrumentos musicais.

    Paris é logo ali

    Vieram então a queima de fogos e o anúncio de Paris como sede dos próximos Jogos Paralímpicos, a serem realizados em 2024. Vídeos de artistas e personalidades parisienses foram apresentados, em sinal de boas vindas àqueles que participarão dos jogos.

    Ao final, a pira olímpica foi, aos poucos, se apagando, em meio a uma versão da música What a Wonderfull World, de Louis Armstrong. Apaga-se a chama, mas mantêm-se a eterna mensagem de superação, humanismo e diversidade tão bem proporcionada pelos jogos paralímpicos. Agora é esperar. Paris é logo ali.