Categoria: Esporte Motor

  • Ford retorna à Fórmula 1 na temporada de 2026 em parceria com a Oracle Red Bull Racing

    Ford retorna à Fórmula 1 na temporada de 2026 em parceria com a Oracle Red Bull Racing

    A Red Bull Powertrains e a Ford vão desenvolver a unidade de potência híbrida de nova geração para as equipes Oracle Red Bull Racing e Scuderia AlphaTauri, de 2026 até pelo menos 2030

    A Ford está de volta à Fórmula 1 depois de mais de duas décadas. A marca firmou uma parceria técnica estratégica de longo prazo com a Red Bull Powertrains para o desenvolvimento do sistema de propulsão híbrida de nova geração que será usado a partir da temporada de 2026.

    A Red Bull Ford Powertrains vai fornecer as unidades de potência para as equipes Oracle Red Bull Racing e Scuderia AlphaTauri, a partir de 2026 até pelo menos 2030.

    “Este é o início de um novo capítulo emocionante na história do automobilismo da Ford, que começou quando meu bisavô venceu a corrida que ajudou a lançar nossa empresa”, disse Bill Ford, presidente executivo. “A Ford está voltando ao topo do esporte, ao lado da campeã mundial Oracle Red Bull Racing, trazendo a longa tradição da Ford em inovação, sustentabilidade e eletrificação para um dos palcos de maior visibilidade do mundo.”

    A partir de 2023, a Ford e a Red Bull Powertrains trabalharão para desenvolver a unidade de potência que fará parte do novo regulamento técnico, incluindo um motor elétrico de 350 kW e um novo motor a combustão capaz de usar combustíveis totalmente sustentáveis, para a temporada de 2026.

    “O retorno da Ford à Fórmula 1 com a Red Bull Racing tem tudo a ver com onde estamos indo como empresa – veículos e experiências modernos, cada vez mais elétricos e definidos por software”, disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford. “A F1 será uma plataforma de incrível custo-benefício para inovar, compartilhar ideias e tecnologias e interagir com dezenas de milhões de novos clientes.”

    A Ford vai fornecer conhecimento técnico em todas as áreas nas quais possa agregar valor à equipe líder do mundial. As áreas a serem exploradas em conjunto incluem o desenvolvimento de motores a combustão e outras tecnologias chaves, como células de bateria, motores elétricos e softwares de controle e análise de unidades de potência.

    “É fantástico receber a Ford de volta à Fórmula 1 por meio dessa parceria”, disse Christian Horner, diretor e CEO da equipe Oracle Red Bull Racing. “Como produtora independente de motores, poder contar com a experiência de uma fabricante como a Ford nos coloca em uma boa posição frente à concorrência. Ela têm uma rica história no automobilismo que abrange gerações. De Jim Clark a Ayrton Senna e Michael Schumacher, a linhagem fala por si. Para nós, da Red Bull Powertrains, abrir o próximo capítulo dessa dinastia, como Red Bull Ford, é tremendamente emocionante. 2026 ainda está longe, mas para nós o trabalho já começa e vemos um novo futuro com evolução contínua para a Oracle Red Bull Racing.”

    A Ford está investindo US$ 50 bilhões para liderar a revolução dos veículos elétricos em todo o mundo. É a segunda empresa em veículos elétricos nos EUA, impulsionada pelo sucesso da F-150 Lightning e do Mustang Mach-E, e líder em muitos mercados ao redor do mundo com a E-Transit. A Ford está trabalhando para atender à crescente demanda dos consumidores, com uma produção anual de 600.000 veículos elétricos globalmente até o final deste ano e 2 milhões até o final de 2026, como parte do plano Ford+.

    Em 2026, a Ford será a única fabricante a disputar desde as categorias de base até a Fórmula 1, incluindo WEC e IMSA. Ela estará nas 24 Horas de Le Mans com o Mustang GT3, no WRC com o M-Sport Ford Puma Hybrid Rally1, na Baja 1000 com a Ranger Raptor e o Bronco, e na NASCAR, NHRA e Supercars com o Mustang. A Ford continua a usar as competições para acelerar a inovação e o desenvolvimento de tecnologias e softwares para os consumidores, o que será reforçado através dessa nova parceria na categoria máxima do automobilismo, com foco nos futuros veículos elétricos da marca.

    “Estamos entrando em uma era nova e empolgante da Ford Performance”, disse Farley. “Vamos competir para vencer na F1, o topo do automobilismo, com a Red Bull Racing. Você também verá o cupê esportivo mais popular do mundo, o Mustang, correndo nas categoria de base até na Supercars da Austrália, na NASCAR e em Le Mans. Vamos buscar a liderança off-road no Campeonato Mundial de Rally, no King of Hammers e Baja 1000, entre outros. E continuaremos a entusiasmar o mundo com conceitos legais como a SuperVan 4 e o Mustang Mach-E 1400.”

  • Temporada paulista começou em grande estilo

    Temporada paulista começou em grande estilo

    Prova clássica abriu programação intensa e variada para 2023

    A temporada 2023 do automobilismo paulista começou em grande estilo no último fim de semana com a disputa de mais uma edição das Mil Milhas de São Paulo no Autódromo José Carlos Pace, competição vencida pelo quarteto Padron/Ohashi/Fortes/Assunção ao volante do AJR #175.

    O calendário do Campeonato Paulista de Automobilismo terá início no final de semana de 12 de fevereiro, também em Interlagos, sendo que a Copa São Paulo Light abre o cenário do kart no dia 4, no Kartódromo Internacional Ayrton Senna.

    A agenda de ambos chega a reunir cerca de 500 pilotos. Em breve serão anunciadas as datas das modalidades Arrancada, Drift, Rally e Velocidade na Terra.

    Para o presidente em exercício da Federação de Automobilismo de São Paulo, Dr. Paulo Scaglione, o ano promete uma movimentação ainda maior do que aquelas registradas recentemente:

    “Nos quesitos velocidade no asfalto e kart temos, indiscutivelmente, os campeonatos regionais mais disputados do País, consequência de um trabalho desenvolvido há anos. Já as categorias Arrancada e Rally devem experimentar um crescimento destacado em 2023.”

    Segundo o dirigente, as causas para isso são distintas:

    “No primeiro caso o motivo é a abertura do SPID (São Paulo International Dragway), no ano passado. Trata-se de um centro de padrão internacional que não fica nada a dever às pistas de arrancada dos Estados Unidos. Já o rally deverá capitalizar em cima do bom desempenho dos brasileiros no Dakar, em particular, o terceiro lugar conquistado pelo Lucas Moraes.”

    Um dos pontos mais críticos do calendário paulista de velocidade no asfalto é a interdição do autódromo de Interlagos em decorrência de festivais de música e do GP de Fórmula 1. Como consequência desses eventos é preciso buscar soluções para manter em atividade os profissionais dedicados à preparação e manutenção de automóveis e equipamentos e atender à demanda de treinos de pilotos e técnicos.

    “O uso de Interlagos para outros fins que não aqueles que levaram à construção de Interlagos afeta diretamente o esporte a motor”, comenta Scaglione. “Para atenuar as consequências disso buscamos alternativas que possam caber no orçamento das equipes e pilotos, ainda que com algum custo extra. Por isso consideramos realizar uma ou outra etapa fora do estado de São Paulo, possivelmente em Goiânia (GO). Uma decisão sobre isso deverá ser anunciada em breve.”

    O calendário completo e notícias sobre o automobilismo paulista podem ser acessados no site da FASP, onde também são publicados o calendário anual e os resultados oficiais de cada prova realizada sob supervisão da entidade.

  • Opalas da Old Stock Race irão correr em Interlagos no próximo sábado

    Opalas da Old Stock Race irão correr em Interlagos no próximo sábado

    Paulo Gomes está animado para as provas que serão disputadas no fim da tarde e à noite

    No âmbito da programação da lendária prova Mil Milhas, que será realizada no próximo fim de semana, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, os Opalas da Old Stock Race (OSR) irão para a pista na disputa da sétima e última etapa do campeonato de 2022.

    Paulo Gomes, chefe da Equipe Viemar Automotive Delphi Technologies, que tem seu filho Pedro Gomes como piloto, está animado: “Trocamos o motor do nosso Opalão #22 e agora ele está muito melhor! Vamos atrás de um lugar no pódio para fechar a temporada!”

    A programação da OSR começará com treinos na quinta-feira, 19. Na sexta-feira, 20, tem classificação para a primeira das duas provas à tarde e treino noturno. As corridas serão disputadas no fim da tarde e na noite de sábado, 21, e prometem altas emoções.

    Mais desafio

    “Em termos de preparo, para correr à noite só precisamos alterar a calibragem dos pneus e usar faróis. Mas a corrida noturna é bem mais perigosa e desafiadora”, diz Paulão, que tem ampla experiência no assunto, e traz no currículo muitas Mil Milhas.

    A mais inesquecível foi a primeira delas, que disputou em 1970 com um Puma comprado por seu amigo e parceiro Sergio Losada, preparado por Mario César de Camargo Filho e Eugênio Martins sob a supervisão de nada menos que Chico Landi.

    “A corrida foi fantástica, choveu muito a noite toda, eu passei vários carros muito mais potentes que o nosso e liderei a corrida toda enquanto choveu. Foi maravilhoso para mim!”, ele lembra.

    “Chamei a atenção dos grandes chefes de equipes do Brasil. Na semana seguinte tive o primeiro convite de uma delas, a Cebem, oficial da BMW na época, de onde logo depois eu fui para a equipe do Luiz Antônio Greco, a mais importante do país na época, com quem faturei sete títulos, a maioria correndo com um Ford Maverick, nos sete anos seguintes”, Paulão recorda.

    Arquibancada livre

    A etapa final da Old Stock Race deve ser mais uma grande festa para os fãs opaleiros, com entrada gratuita para pedestres, pelo portão T/L, em frente à caixa d’água da Sabesp, a partir das 15 horas do sábado. A largada para as Mil Milhas será à meia-noite. E o portão será fechado às 23 horas. 

    Além do tradicional espaço para a feirinha de peças de Opala e para os que gostam de fazer churrasco, haverá praça de alimentação com food trucks.

    O preço do estacionamento será de R$ 20 para motocicletas, Opalas e Caravans, e de R$ 40 para os demais veículos. Credenciais para os boxes podem ser adquiridas, por R$ 100, na fan store do site da Old Stock Race, e retiradas no portão T/L.

    As duas corridas poderão ser vistas ao vivo no canal da Old Stock Race no Youtube

    PROGRAMAÇÃO DA 7ª ETAPA DA OLD STOCK RACE

    Quinta-feira, 19 de janeiro
    12h00/12h40: 1º treino
    16h00/16h40: 2º treino

    20 de janeiro, sexta-feira
    14h20/14h35: Classificação
    18h30/19h00: Treino noturno

    21 de janeiro, sábado
    17h30: 1ª corrida
    21h20: 2ª corrida

  • Vicar anuncia novo formato da Turismo Nacional em 2023

    Vicar anuncia novo formato da Turismo Nacional em 2023

    Pacote técnico robusto, duas divisões fortes, calendário e provas junto com a TCR em evento de primeira linha estão entre as principais novidades

    Maior Promotora de eventos motor-esportivos do Brasil, entre elas a Stock Car Pro Series, a Vicar anunciou nesta terça-feira (17) o formato 2023 da Turismo Nacional, campeonato de baixo custo que reúne os carros mais vendidos do País. Entre os destaques estão o calendário com mais corridas no automobilismo brasileiro, provas em conjunto com a TCR, o pacote técnico robusto e acessível, premiação para vencedores e o agrupamento dos competidores em apenas duas divisões com grids ainda mais fortes.

    “A temporada da Turismo Nacional terá seis eventos, mas com cada categoria realizando quatro provas por final de semana – que é a maior quantidade de disputas por evento do automobilismo nacional”, diz Fernando Julianelli, CEO da Vicar.

    “Só isso já é um custo-benefício enorme para os pilotos, pois com o mesmo investimento em logística e viagem eles disputarão pelo menos o dobro das provas do que em outros campeonatos similares.  Além disso, quatro dos seis eventos serão em conjunto com a TCR, o que propiciará não apenas um intercâmbio, mas também a possibilidade de um próximo passo na carreira dentro do mesmo evento”, detalha o executivo.

    Grids e equipamentos padronizados – O campeonato de 2023 da Turismo Nacional centralizará os competidores em duas divisões: “A”, para os pilotos mais experientes, e “B”, que contará também com a subdivisão Sênior (pilotos com mais de 54 anos) e Rookie, reservada aos novatos. Ao todo, cada categoria contará com um máximo de 42 inscritos.

    Outra evolução implementada é o pacote técnico, no qual as equipes farão leasing de um kit formado por motor, câmbio, radiadores, volante de competição com borboletas de troca de marchas, sistema de exaustão e consumíveis do veículo. A meta, além de reduzir custos, é também garantir corridas sem quebras desses sistemas, que formam as principais despesas técnicas na categoria. A gestão e desenvolvimento do kit é da Audace Tech, especialista em equipamentos de competição.

    Garantia de desempenho – “As duas categorias terão garantia de desempenho padronizado e garantia de troca imediata de itens do powertrain, como motor e câmbio, em caso de quebra ou na detecção de algum problema de rendimento. Calculamos que essa medida leve o índice de abandonos por problemas no powertrain a patamares baixíssimos. Certamente, neste aspecto, a Turismo Nacional será um dos campeonatos mais confiáveis do País”, prevê Julianelli.

    Além das novidades acima, a Turismo Nacional também oferecerá um evento montado pela mesma equipe de profissionais responsável pela Stock Car Pro Series, o campeonato mais bem sucedido da América Latina. Entre as vantagens está ainda um pacote de visibilidade completo e com a mesma estrutura da Stock Car, com mídias sociais, exibição em TV, assessoria de imprensa e estratégia digital. O evento também distribuirá um total de R$ 20 mil em prêmios entre os vencedores no final de semana.

    Turismo Nacional: Calendário 2023

    Etapa / Data / Local / Observação

    • 01 – 26 de março – Goiânia (GO)
    • 02 – 28 de maio – Tarumã (RS)
    • 03 – 11 de junho – Interlagos (SP) – com TCR
    • 04 – 13 de agosto – Goiânia (GO) – com TCR
    • 05 – 24 de setembro – RS ou Cascavel (PR) – com TCR
    • 06 – 03 de dezembro – Brasília (DF) – com TCR

    Turismo Nacional: Ficha-Técnica
    Powertrain, conjunto motor + câmbio
    Nome oficial:
     TN by Audace Tech
    Capacidade cúbica: 2 litros
    Configuração: 4 cilindros em linha, 16 válvulas
    Potência:  200cv
    Torque: 24,8 kgfm
    Origem: Nacional
    Combustível: Etanol
    Câmbio: paddle-shift (borboleta), acionamento no volante
    Velocidades: seis marchas, mais ré

    Principais Modelos Homologados

    Alguns dos principais carros elegíveis para disputar a temporada 2023

    • Chevrolet New Onix
    • Chevrolet Onix
    • Citroën C3
    • Fiat Argo
    • Fiat Mobi
    • Fiat Uno
    • Ford New Ka
    • Nissan March
    • Hyundai HB20
    • Peugeot 208
    • Renault Sandero
    • Toyota Etios
    • Volkswagen Gol
    • Volkswagen UP!
    • Volkswagen New Polo
    • Toyota Yaris
  • 3º colocado, Moraes faz melhor estreia que seus heróis do Dakar

    3º colocado, Moraes faz melhor estreia que seus heróis do Dakar

    Bicampeão do Sertões também registrou o melhor resultado da História para o Brasil

    A atuação surpreendente de Lucas Moraes na 45ª edição do Rally Dakar foi encerrada neste domingo (15) com a confirmação do terceiro lugar entre os 73 carros inscritos na categoria principal da competição, que teve início no dia 31 de dezembro e percorreu mais de 8.500km em desertos e territórios inóspitos da Arábia Saudita.

    Ao lado do navegador alemão Timo Gottschalk e a bordo de um Toyota GR DKR Hilux, Moraes, de 32 anos, terminou no terceiro lugar na classificação geral em sua estreia no Dakar, um resultado que também é o melhor de um brasileiro na prova – superando o oitavo lugar de Klever Kolberg e do navegador francês Pascal Larroque, em 2002, a bordo de um Mitsubishi Pajero Full.

    Moraes chegou ao Dakar demonstrando reverência tanto em relação à grandeza do desafio quanto aos principais pilotos, que ele tem como seus ídolos no esporte. O brasileiro, no entanto, acabou registrando a melhor estreia se comparado a seus heróis no Dakar, superando ícones como Carlos Sainz (11º em 2006), Stephane Peterhansel (7º na categoria Carros em 1999), Sébastien Loeb (9º em 2016), Giniel de Villiers (5º em 2003), Yazeed Al-Rajhi (abandonou em 2015) e o próprio Al-Attiyah (10º em 2004).

    O resultado é o mais importante da carreira de Moraes e traz embutido outros marcos: melhor piloto da equipe Overdrive, melhor rookie do Dakar 2023 e segundo melhor Toyota da edição número 45, atrás apenas do Toyota GR DKR Hilux da dupla vencedora, Nasser Al-Attiyah (Qatar)/Mathieu Baumel (França). Anteriormente, o piloto tinha como pontos altos a conquista do Rally dos Sertões em 2019, quando tornou-se seu mais jovem campeão, e em 2022.

    Lucas Moraes (BRA) of team Overdrive Racing is seen at the finish line of Rally Dakar 2023 in Dammam, Saudi Arabia on January 15, 2023

    “As mensagens me deram força”

    “Terminamos o Dakar! Realmente não dá pra acreditar. Acho que ainda vai demorar algum tempo pra cair a ficha. Ainda está difícil de falar, de segurar a emoção. Mas conseguimos! Obrigado pelo apoio de todos lá do Brasil, especialmente aos meus amigos e familiares, ao pessoal todo que não parava de mandar mensagens de incentivo.

    Elas me deram muita força nestes dias”, disse, ainda com lágrimas nos olhos e voz embargada, Lucas Moraes. “Eu dedico esse pódio ao Brasil, aos fãs e não fãs do rally, a tanta gente que torceu por mim somente por ser brasileiro. Muito obrigado a todos!”, concluiu.

    O Brasil comemorou no Dakar 2023 mais um título para a história de seu off-road, com o navegador Gustavo Gugelmin, campeão dos Protótipos Leves em parceria com o piloto norte-americano Austin Jones.

    Antes, Gugelmin já havia sido bicampeão entre os UTVs de produção preparados para competição: em 2018 com Reinaldo Varela e 2022, com Jones. A dupla ficou 52 minutos à frente dos concorrentes mais próximos, Seth Quintero (EUA) e Dennis Zenz (Alemanha).

    Ainda entre os Protótipos Leves, Pâmela Bozzano e Carlos Sachs terminaram no 32º lugar, com Enio Bozzano Junior e Luciano Gomes em 34º. Nos quadriciclos, o brasileiro Marcelo Medeiros terminou em nono lugar após ter vencido quatro especiais seguidas, entre os dias 10 e 13.

    Já nos UTVs, Bruno Conti de Oliveira finalizou ao lado do navegador português Pedro Bianchi Prata no sexto lugar, com Rodrigo Luppi de Oliveira e Maykel Justo em 29º e Cristiano Batista, juntamente com o navegador espanhol Fausto Mota, em 32º – eles chegaram a vencer a terceira especial. 

    Brasileiros no Dakar 2023

    Carros: Lucas Moraes (piloto, 3º colocado)
    Protótipos Leves: Gustavo Gugelmin (navegador, campeão), Pâmela Bozzano (piloto, 32º), Carlos Sachs (navegador, 32º), Enio Bozzano Junior (piloto, 34º), Luciano Gomes (34º)
    Quadriciclos: Marcelo Medeiros (piloto, 9º)
    UTVs: Bruno Conti de Oliveira (piloto, 6º), Rodrigo Luppi de Oliveira (piloto, 29º), Maykel Justo (navegador, 29º), Cristiano Batista (piloto, 32º)

    14ª Especial, 136km entre Al-Hofuf e Damman

    • 1. Guerlain Chicherit/Alex Winocq (Prodrive Hunter T1+) +1h9min24s
    • 2. Mattias Ekström/Emil Bergkvist (Audi RS Q e-tron) +1min36s
    • 3. Sebastián Halpern/Bernardo Graue (Mini John Cooper Works Plus) +1min53s
    • 4. Jakub Przygoński/Armand Monleón (Mini John Cooper Works Plus) +3min8s
    • 5. Henk Lategan/Brett Cummings (Toyota GR DKR Hilux) +3min44s
    • 6. Sébastien Loeb/Fabian Lurquin (Prodrive Hunter T1+) +4min48s
    • 7. Yazeed Al-Rajhi/Dirk Von Zitzewitz (Toyota Hilux Overdrive) +5min8s
    • 8. Nasser Al-Attiyah/Mathieu Baumel (Toyota GR DKR Hilux) +5min41s
    • 9. Giniel de Villiers/Dennis Murphy (Toyota GR DKR Hilux) +6min9s
    • 10. Carlos Checa/Marc Solà Terradellas (Astara 01 Concept) +6min18s
    • 14. Lucas Moraes/Timo Gottschalk (Toyota Hilux Overdrive) +8min22s

    Classificação geral após 14 especiais

    • 1. Nasser Al-Attiyah/Mathieu Baumel (Toyota GR DKR Hilux) 45h3min15s
    • 2. Sébastien Loeb/Fabian Lurquin (Prodrive Hunter T1+) +1h20min49s
    • 3. Lucas Moraes/Timo Gottschalk (Toyota Hilux Overdrive) +1h38min31s
    • 4. Giniel de Villiers/Dennis Murphy (Toyota GR DKR Hilux) +2h31min12s
    • 5. Henk Lategan/Brett Cummings (Toyota GR DKR Hilux) +2h36min23s
    • 6. Martin Prokop/Viktor Chytka (Ford Raptor RS Cross Country) +3h40min44s
    • 7. Juan Cruz Yacopini/Daniel Oliveras Carreras (Toyota Hilux Overdrive) +4h27min9s
    • 8. Wei Han/Li Ma (SMG HW2021) +4h29min21s
    • 9. Sebastián Halpern/Bernardo Graue (Mini John Cooper Works Plus) +4h42min38s
    • 10. Guerlain Chicherit/Alex Winocq (Prodrive Hunter T1+) +5h22min10s

    45ª Edição do Rally Dakar

    8.549km de percurso total. Especiais somam 4.706km

    (Data / locais / total do dia / especial)

    Prólogo: 31/12 – Sea Camp – 10 km / 10 km

    • 01/01 – Sea Camp –> Sea Camp – 603 km / 368 km
    • 02/01 – Sea Camp –> Al-‘Ula – 590 km / 431 km
    • 03/01 – Al-‘Ula –> Ha’il – 669 km / 447 km
    • 04/01 – Ha’il –> Ha’il – 573 km / 425 km
    • 05/01 – Ha’il –> Riad – 646 km / 375 km
    • 06/01 – Riad –> Al-Dawadimi – 861 km / 333 km
    • 07/01 – Riad –> Al-Dawadimi – 639 km / 472 km
    • 08/01 – Al-Dawadimi –> Riad – 722.41 km / 407 km
    • 09/01 – Descanso – Riad
    • 10/01 – Riad –> Haradh – 710 km / 346 km
    • 11/01 – Haradh –> Shaybah – 623 km / 114 km
    • 12/01 – Shaybah –> Empty Quarter – 426 km / 275 km
    • 13/01 – Empty Quarter –> Shaybah – 375 km / 185 km
    • 14/01 – Shaybah –> Al Hofuf – 669 km / 154 km
    • 15/01 – Al Hofuf –> Dammam – 414 km / 136 km

    Veículos e Categorias

    • Carros: 73
    • Motos: 125
    • Quadriciclos: 19
    • Protótipos Leves: 47
    • UTVs: 46
    • Caminhões: 56
    • Clássicos: 89
    • Total: 455 veículos
  • “Fórmula E estreia com tecnologias que vão mudar os automóveis”, diz Di Grassi

    “Fórmula E estreia com tecnologias que vão mudar os automóveis”, diz Di Grassi

    De “casa nova”, piloto brasileiro espera aproveitar bom retrospecto na Cidade do México no ePrix em que defenderá a Mahindra Racing

    Com um treino nesta sexta-feira (13), às 19h (de Brasília), o Campeonato Mundial de Fórmula E começará sua temporada 2022-2023 no circuito Hermanos Rodriguez, localizado na Cidade do México. Uma das principais novidades é a estreia de Lucas Di Grassi na equipe indiana Mahinda Racing em um palco onde o brasileiro venceu três vezes em suas 100 participações na categoria de carros elétricos.

    A mudança de equipe acontece em um momento importante. A etapa mexicana também será a estreia do novo carro da Fórmula E, o chamado Gen3, produzido pela francesa Spark. O novo monoposto representa uma grande evolução técnica frente à versão anterior, o Gen2.

    Podendo chegar a até 322 km/h, o modelo aumenta a velocidade máxima em mais de 40 km/h frente ao equipamento anterior e coloca na pista, segundo o piloto, tecnologias que farão parte da evolução dos carros de rua nos próximos anos.

    A nova equipe

    Com sede em Mumbai, na Índia, o Grupo Mahindra está presente em mais de 100 países, atuando em diversas áreas, que vão da automotiva (carros, caminhões, motos) até a agrícola, aeroespacial e militar. É também é uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo, sendo a proprietária, por exemplo, do legendário estúdio italiano Pininfarina.

    Sua equipe está na Fórmula E desde a primeira temporada, 2014/2015, quando estreou tendo Bruno Senna entre seus pilotos – o brasileiro disputaria ainda o campeonato seguinte pelo time indiano. A melhor temporada aconteceu em 2016/2017, justamente quando Lucas foi campeão da categoria correndo pela Audi. Com o sueco Felix Rosenqvist e o alemão Nick Heidfeld, o time indiano terminou no terceiro lugar entre as equipes.

    No ano passado, a Mahindra contou com os britânicos Oliver Rowland e Alexander Sims e terminou na oitava colocação no campeonato das equipes. O melhor resultado na pista durante aquela temporada foi de Rowland, que permanece na Mahindra como parceiro de Lucas, com um segundo lugar na penúltima etapa, disputada em Seul, Coréia do Sul.

    A contratação de Di Grassi tem um claro objetivo de ajudar o time a voltar a vencer corridas, fato que não acontece desde a temporada 2010/2011, quando o britânico Alex Lynn venceu o ePrix de Londres. A aptidão técnica e o nível competitivo do brasileiro, que detém diversos recordes na categoria, são os principais ativos para o projeto da Mahindra.

    Temporada imprevisível

    “É muito complicado de saber agora como nossa equipe vai estar em termos de competitividade. Eu espero que a temporada seja difícil. Meu objetivo na Mahindra é mais de longo prazo, de reconstruir a equipe”, resumiu o brasileiro. “O carro mostrou uma boa performance nos testes de Valência (Espanha), andamos no ritmo dos demais, mas isso não significa muito agora. E eu, vindo de outras equipes, sei que precisamos fazer muita coisa ainda no carro”, ponderou.

    Lucas acredita que há muito espaço para evolução e que a temporada da Mahindra pode até surpreender. “Se agora, atrasados no desenvolvimento, já temos um carro mais ou menos no mesmo nível de equipes que já têm o carro desenvolvido, isso significa que se a gente trabalhar direito vamos ter um bom produto”, avalia.

    “Vamos evoluir muito, mas será com o campeonato em andamento. Nós temos todo o equipamento necessário para brigar pelo título. Mas vamos ter que acelerar o ritmo do trabalho. O desenvolvimento do carro da Mahindra está mais atrasado do que eu esperava. Nós ainda temos praticamente metade dos testes permitidos pela F-E para fazer. Ainda podemos evoluir bastante o carro, mas começamos o ano com menos testes que as outras equipes”, definiu.

    Futuro do automóvel na pista

    Famoso por seu envolvimento e paixão pela tecnologia, Di Grassi diz que o Gen3 testará ao longo do ano pelo menos duas tecnologias que serão incorporadas definitivamente aos automóveis do futuro. “Uma delas é a capacidade de frear usando somente os motores elétricos. O Gen3 é o primeiro carro de corridas do mundo sem freios na traseira”, destaca ele.

    “Quando você pisa no freio, o motor elétrico de trás funciona como se fosse um ABS. 100% da frenagem traseira é com o motor elétrico. É uma novidade que, em um carro de rua comum, poderia economizar mais de 100kg de peso e ganhar de 50 a 100km de autonomia para o veículo”.

    Fabricada pela Williams Advanced Engineering, que pertenceu à equipe de F-1, a bateria a ser utilizada em 2023 é revolucionária. Ela permitirá que a F-E possa realizar pitstops de recarga rápida e, segundo Di Grassi, deve ser uma grande novidade também nos carros de rua. Os pitstops devem ser introduzidos pela categoria na segunda metade da temporada.

    “Essa tecnologia vai mudar, daqui três ou quatro anos, a forma como os carros elétricos do consumidor comum serão carregados”, aponta ele. “Estamos falando de carregar 100% a bateria de um carro elétrico em cinco ou seis minutos. Imagine você parar num posto, ir pagar a conta e quando voltar o carro já estar carregado. Isso muda tudo para um mercado no qual a tendência já é o crescimento exponencial do uso da energia elétrica para a mobilidade, especialmente a urbana”, completa.

    O Generation 3

    O novo carro tem duas unidades motrizes, uma na frente e outra atrás. O Gen3 teve o peso reduzido de 900 kg para 760 kg, mas agora conta com um máximo de 350kW (476 cv) de potência, contra 250kW (340 cv) do modelo anterior.

    A capacidade de regeneração de energia também foi aumentada, de 25% para 40% da carga da bateria durante uma corrida. A fornecedora de pneus mudou pela primeira vez na história do campeonato, passando da francesa Michelin para a sul-coreana Hankook – a mesma anunciada recentemente pela Stock Car brasileira. Segundo a fabricante, os novos compostos dos pneus radiais incorporam biomateriais e borracha sustentável.

    “O carro é ainda uns 10cm menor, é mais estreito e teve o entreeixos reduzido. Tudo isso deixa o Gen3 mais ágil e veloz, superando os 300km/h”, destaca Di Grassi. “Mas os dois principais fatores decisivos para as equipes serão o quanto cada uma vai entender como funcionam os novos pneus e a gestão de energia com a nova bateria. Os pneus dessa temporada são muito resistentes e aposto que poderíamos correr o ano todo com o mesmo jogo. De outro lado, eles deixaram os carros com muito menos aderência – então ficarão bem mais ariscos. Já a gestão de energia é feita por um software fabricado pela equipe, é exclusivo dela. E como uma das filosofias da Fórmula E é avançar na evolução da autonomia dos carros elétricos, as corridas são feitas para todos andarem sempre no limite do consumo. No meu ver, são os dois pontos críticos da equação”, completa.

    Retrospecto

    Com um título, dois vice-campeonatos e três terceiros lugares, Di Grassi é uma referência na Fórmula E. O brasileiro possui ainda um bom retrospecto no México, onde conquistou vitórias em 2017, 2019 e 2021. O ePrix da Cidade do México acontece no sábado, com a definição do grid a partir das 14h30 e a largada às 17h. A corrida será exibida pelo BandSports.

    Di Grassi na Fórmula E

    • Temporadas: 8 (9ª em curso)
    • Corridas: 100
    • Títulos: 1 (2016/2017)
    • Vice-campeonatos: 2 (2015/2016 e 2017/2018)
    • Terceiros lugares no campeonato: 1 (2014/2015 e 2018/2019)
    • Vitórias: 13 (Beijing/2014, Putrajaya/16, Long Beach/16, Paris/16, México/17, Montreal/17, Zurique/18, Nova Iorque/18, México/19, Berlim/19, México/21, Berlim/21 e Londres/22)
    • Pódios: 39 (recorde, 39% do total)
    • Pódios consecutivos: 7 (recorde, que registrou três vezes na categoria)

  • Artista Adhemar Cabral assina primeiro troféu de campeão da F-4 Brasil

    Artista Adhemar Cabral assina primeiro troféu de campeão da F-4 Brasil

    Pedro Clerot vai erguer troféu no domingo em Interlagos. Obra concebida pelo artista plástico é folheado a ouro e faz referência ao caminho do campeão e aos carros da categoria

    A primeira temporada da história do BRB Fórmula 4 Brasil Credenciado pela FIA se encerra neste domingo (11), no Autódromo de Interlagos, com a disputa da sexta e última etapa do campeonato. O fim de semana em São Paulo vai marcar a coroação oficial do primeiro campeão da mais nova categoria-escola do automobilismo nacional. Brasiliense de 15 anos, Pedro Clerot (Full Time Sports) conquistou o título e vai erguer um troféu que já nasceu histórico.

    Concebida pelo artista plástico Adhemar Cabral — que também assinou os troféus do inédito GP Galeão da Stock Car Pro Series, em abril —, a obra é folheada a ouro e faz referências, por exemplo, à jornada do campeão e também aos carros da categoria, com a base da peça construída em fibra de carbono.

    Cabral explicou como se inspirou para conceber o troféu do primeiro campeão da Fórmula 4 Brasil, com participação também da sua esposa.

    Pedro Clerot conquistou o título da temporada inaugural do BRB Fórmula 4 Brasil
    (Duda Bairros/Stock Car)

    “Foi uma grande honra ter sido convidado pelo meu amigo, Gastão Fráguas Filho, para construir o primeiro troféu de campeão do BRB Fórmula 4 Brasil. O troféu foi construído em formato de tocha, feito em aço inox, folheado a ouro com todo carinho pela minha esposa, Rosária, e depois envernizado”, disse.

    Detalhes

    “A tocha simboliza a luz no caminho do campeão”, explica o artista, que ressaltou os demais detalhes apresentados no troféu. “Foi colocado o texto ‘Campeão 2022’ na lateral, trazendo esportividade, saindo assim do tradicional. Sua base, feita em fibra de carbono, remete aos carros de competição”.
    “Deixei espaço na base superior para as assinaturas dos responsáveis, amigos e pilotos para eterna recordação”, completou.


    Adhemar Cabral é conhecido também por conceber réplicas em tamanho de carros que fizeram história nas pistas, como o McLaren Honda MP4/4 lendário com o qual Ayrton Senna conquistou seu primeiro título mundial de Fórmula 1, em 1988.

    Super Final BRB, Interlagos, programação:

    Domingo, 11 de dezembro

    10h35 – Visitação aos Boxes
    13h00 – BRB Fórmula 4 Brasil – Corrida 3 (25 minutos + 1 volta)
    14h15 – Stock Car – Corrida 1 (30 minutos + 1 volta)
    14h55 – Stock Car – Corrida 2 (30 minutos + 1 volta)
    16h20 – Copa HB20 – Corrida 2 (25 minutos + 1 volta)
    17h25 – Stock Series – Corrida 2 (30 minutos + 1 volta)

    Artista plástico Adhemar Cabral concebeu o troféu de campeão da F-4 Brasil
    (Divulgação)
  • Paulo Gomes é homenageado pela Abiauto por seus 60 anos de automobilismo

    Paulo Gomes é homenageado pela Abiauto por seus 60 anos de automobilismo

    Fernando Calmon e Bob Sharp também receberam homenagens; Fiat Fastback e Triumph Tiger 660 foram os vencedores na votação entre jornalistas especializados

    Na 24ª edição do Prêmio Imprensa Automotiva, concedido pela Abiauto (Associação Brasileira da Imprensa Automotiva), o tetracampeão da Stock Car Paulo Gomes foi homenageado com um troféu pelos 60 anos de automobilismo que completou em 2022.

    Dono de 15 títulos de campeão em sua carreira iniciada andando de kart, aos 14 anos, em Ribeirão Preto (SP), Paulão, como é conhecido, continua em atividade. Chefia a Equipe Viemar Automotive Delphi Technologies, disputada por Opalas.

    Esse icônico modelo da Chevrolet, cultuado por milhares de “opaleiros” Brasil adentro, foi o automóvel utilizado pela Stock Car em seu início, com ele acelerando o #22, um dos dez carros da Chevrolet na primeira prova, na pista gaúcha de Tarumã, em 1979, temporada em que se tornou o primeiro campeão da mais importante categoria do automobilismo brasileiro.

    Desde 2016, Paulo Gomes é um dos proprietários da Old Stock Race, em sociedade com Georges Lemonias, Paulo Soláriz e Walter Salomé.

    Paulo Gomes ao lado de Pedro Gomes, piloto do Opala #22
    (Humberto da Silva)

    Na cerimônia de premiação, realizada pela Abiauto em 1º de dezembro, na Sid Special Paint, oficina de pintura de capacetes tradicional do automobilismo brasileiro, criada por Sid Mosca, um ícone nessa arte, em São Paulo, foram homenageados dois jornalistas especializados do setor automotivo, Fernando Calmon e Bob Sharp.

    Coincidentemente, Bob Sharp foi piloto e companheiro de Paulo Gomes na poderosa Equipe Greco Ford, comandada pelo lendário Luiz Antônio Greco, dona de sete títulos com Paulão no Campeonato Nacional de Turismo, a maioria com um Maverick, nos anos 1970. “O Bob e eu corremos juntos. Ganhamos várias corridas, inclusive as 25 horas de Interlagos junto com o José Carlos Pace, o Môco, as 12 horas de Tarumã e os 1000 Kms de Brasília, entre outras!!!!!!”, ele recorda.

    “Fiquei muito honrado com essa homenagem importante, vinda dos principais jornalistas especializados do setor automotivo de todo o País, muitos também conectados ao meio das corridas. Diz muito. Sou bastante feliz com minha carreira no automobilismo e receber esse prêmio é mais uma alegria que coleciono em minhas seis décadas no mundo das corridas”, agradece Paulo Gomes, que criou uma família nas pistas, com os filhos Marcos Gomes, campeão da Stock Car, e Pedro Gomes, vencedor da Stock Car e piloto do Opala #22 da Equipe Viemar Automotive Delphi Technologies na Old Stock Race.

    O jornalista Antônio Fraga, presidente da entidade, explica o prêmio: “A Abiauto já homenageou grandes pilotos brasileiros. E Paulo Gomes é uma referência para qualquer piloto que tenha o mínimo de conhecimento do nosso automobilismo. Todos os membros da Abiauto ficaram emocionados em poder fazer esse reconhecimento a esse grande ídolo das pistas. Sou oriundo do automobilismo, até hoje minha grande paixão. E o Paulão sempre foi uma referência para mim. Piloto excepcional. Por isso, quando tive a oportunidade de homenageá-lo e demonstrar o carinho dos membros da Abiauto, não tive dúvida.”

    Premiados 

    Os 37 jornalistas que compõem o júri do Prêmio Imprensa Automotiva da Abiauto elegeram o Fiat Fastback como o Automóvel Abiauto 2022, o melhor entre todos os veículos votados. Na categoria motocicletas, venceu a Triumph Tiger 660. Fabricio Biondo, do Grupo Stellantis, que reúne as marcas Fiat, Citroën, Peugeot e Jeep, foi eleito o Executivo 2022.

    O júri do prêmio concedido pela Abiauto foi composto por 37 jornalistas dos principais meios de comunicação do Brasil, englobando rádios, TVs, internet, jornais e revistas especializadas no setor automotivo, que atingem juntos mais de 30 milhões de pessoas em todo o mundo.

    Vencedores da 24ª edição do Prêmio Imprensa Automotiva Abiauto

    • Melhor Carro Nacional até 1,2 litro – Citroën C3
    • Melhor Carro Nacional acima de 1,2 a 1,6 litro – Honda City
    • Melhor Carro Nacional acima de 1,6 litro – BMW Série 3
    • Melhor Picape – Ford Maverick
    • Melhor Carro Importado – Mercedes-Benz Classe C
    • Melhor SUV/Crossover Nacional – Fiat Fastback
    • Melhor SUV/Crossover Importado – Caoa Chery Tiggo 8 Pro Plug In Hybrid
    • Melhor Carro 100% Elétrico – Renault Kwid e-Tech
    • Executivo de 2022 – Fabricio Biondo, do Grupo Stellantis
    • Motocicleta Abiauto 2022 – Triumph Tiger 660
    • Automóvel Abiauto 2022 – Fiat Fastback
  • Festa em Interlagos: Kevin Magnussen surpreende e é pole na sprint do GP de São PauloFesta em Interlagos

    Festa em Interlagos: Kevin Magnussen surpreende e é pole na sprint do GP de São PauloFesta em Interlagos

    Dinamarquês aproveitou erro de Russell e chuva para cravar a primeira pole da equipe americana

    A classificação desta sexta-feira (11), entrou para a história da Fórmula 1, com a pole position do piloto dinamarquês Kevin Magnussen, que vai largar na ponta na corrida sprint de sábado (12), com transmissão da Band, Bandplay e band.com.br, a partir das 16h.

    A pole, a primeira da história da equipe Haas na F1, veio após uma classificação cheia de incertezas com o tempo em São Paulo, que teve uma forte chuva antes da classificação e a promessa de mais chuva a qualquer instante.

    Em um Q1 sem grandes surpresas, Latifi (16), Zhou (17), Bottas (18), Tsunoda (19) e Schumacher (20) fiicaram de fora do Q2. Enquanto Albon (11), Gasly (12), Vettel (13), Ricciardo (14) e Stroll (15) não avançaram para o Q3.

    Em um bom ritmo na pista, a Ferrari cometeu mais um erro de estratégia n temporada. A scuderia italiana mandou Charles Leclerc com pneus intermediários para o Q3 e chamou o piloto de volta para o box após uma volta, que teve seu tempo deletado por exceder os limites de pista, ficando na 10º posição.

    Na sequência, George Russell saiu da pista e ficou preso brita, causando uma bandeira vermelha, paralizando a classificação com Kevin Magnussen na ponta, para a surpresa do próprio piloto da Haas que contou com o início da chuva para garantir a pole.

  • Lewis Hamilton recebe título de Cidadão Honorário Brasileiro

    Lewis Hamilton recebe título de Cidadão Honorário Brasileiro

    Homenagem foi na Câmara dos Deputados

    Em um plenário lotado, o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton recebeu nesta segunda-feira (7) o título de Cidadão Honorário Brasileiro pela Câmara dos Deputados. Por se tratar de resolução, o texto já foi promulgado pela Câmara durante a sessão sem precisar passar pelo Senado.

    Emocionado, Hamilton disse que não sabia o que esperar ao receber o título de cidadão brasileiro. Em seu discurso, ele dedicou a homenagem ao seu “grande herói” Ayrton Senna.

    “É uma grande honra receber esse título hoje. Agora, eu posso finalmente dizer que sou um de vocês. Eu amo Brasil, eu sempre amei o Brasil. Eu tenho memórias incríveis do Brasil, mesmo antes de ter tido oportunidade de vir aqui. Quando estive aqui em 2007, o amor que recebi e as experiências que tive foram muito especiais para mim. Mas, no ano passado, o carinho que recebi da torcida de vocês foi um dos momentos mais especiais de toda minha vida”, disse o piloto.

    Homenagem

    Ao propor a homenagem, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) destacou a relação próxima que o piloto mantém com o Brasil e lembrou que, em 2021, Hamilton venceu o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, em São Paulo, usando um capacete com as cores verde e amarelo. Na ocasião, o piloto repetiu o gesto de Ayrton Senna em 1991, dando uma volta adicional no autódromo com a bandeira brasileira.

    O piloto britânico é heptacampeão mundial de Fórmula 1 e está no país para a disputa do Grande Prêmio de Interlagos, que acontece neste final de semana em São Paulo.

    O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse que Hamilton é um ídolo de todos os brasileiros e fã incondicional do “eterno e saudoso” Ayrton Senna.

    “O piloto e o homem que temos a alegria de homenagear no dia de hoje já se tornou um ídolo de todos os brasileiros e dispensa maiores apresentações. No entanto, cabe lembrar que, Lewis Hamilton, graças ao seu talento e determinação, é um verdadeiro colecionador de títulos. Britânico por nascimento, mas brasileiro de coração, Hamilton é heptacampeão mundial de Fórmula 1”, afirmou.