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  • Tradição e a cultura japonesas são preservadas em bibliotecas paulistas

    Tradição e a cultura japonesas são preservadas em bibliotecas paulistas

    Muito além dos conhecidos sushis, animes e mangás, a cultura japonesa é alvo de fascínio pelos brasileiros. Na maior comunidade japonesa fora do Japão, bibliotecas em São Paulo dedicadas especialmente à arte, lazer, turismo e gastronomia nipônicos, além de temas da comunidade nipo-brasileira, mantêm viva a possibilidade de imersão cultural a partir de títulos raros e atividades paralelas.

    Uma delas é a Biblioteca do Bunkyo (Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social), localizada no Bairro da Liberdade, em São Paulo, que abriga mais de 60 mil exemplares de obras escritas em japonês, português, inglês ou espanhol. Os temas variam desde literatura mundial, literatura japonesa, romance, esporte, saúde, agronomia, indústria, estudos sociais, infantil e infanto-juvenil, até mangás e jornais diários. As obras ficam disponíveis para empréstimo aos sócios da entidade e nos meses de abril e outubro, a biblioteca realiza uma feira de livros usados aberta ao público em geral.

    Ainda em São Paulo, na Avenida Paulista, a Biblioteca da Fundação Japão reserva um acervo focado na pesquisa da língua e cultura japonesa, com obras bibliográficas, dicionários e enciclopédias sobre literatura, história, artes e cultura do Japão em geral, além de livros sobre o ensino da língua japonesa, revistas, jornais e materiais audiovisuais. Desde 2021, o espaço retomou suas atividades parcialmente, operado apenas com o serviço de empréstimo dos livros, realizado mediante agendamento de visita ou pelos correios.

    No mesmo prédio, porém no andar térreo, a Japan House São Paulo mantém uma biblioteca composta por mais de dois mil livros em japonês e inglês, com a curadoria do japonês Yoshitaka Haba. Disponíveis para consultas no próprio local, as opções de títulos são divididas em dez categorias: Comer, Viajar, Estilo de Vida, Cultura, Design, Tecnologia, Japão e Brasil, Arquitetura, Crianças e História, sendo alguns deles inéditos no Brasil. O centro cultural da instituição também promove clubes de leitura temáticos e ciclos de mangás mensalmente, além de dedicar a primeira temporada inteira de seu podcast, disponível no site da Japan House São Paulo, à literatura japonesa.

    Com um catálogo disponibilizado no ambiente online desde 2012, a Biblioteca Teiiti Suzuki conta com cerca de 40 mil livros e revistas especializadas na cultura nipônica. O ambiente divide o prédio da Casa de Cultura Japonesa da Universidade de São Paulo (USP), no Bairro do Butantã, com o Centro de Estudos Japoneses e a Sala da Cerimônia do Chá.

    Já na cidade de São Miguel Arcanjo, no interior do Estado, fica o maior acervo de livros em japonês do Brasil: a Biblioteca dos Jovens do Pinhal. Conhecida como outro importante reduto de imigrantes e descendentes japoneses, a cidade costuma receber doações internacionais desde a inauguração da biblioteca em 1983. Hoje, mais de 75 mil obras sobre turismo, artes, arquitetura, religião, biografias, romances e principalmente mangás (cerca de 70% do catálogo), estão distribuídas pelos 650 metros quadrados do espaço. Quem visita o local também pode conhecer o acervo de vídeos com mais de 1,2 mil volumes da sétima arte japonesa, programas de TV e até comerciais japoneses.

    Serviço:
    Biblioteca do Bunkyo
    Local: Rua São Joaquim, 381 – 2º andar do prédio anexo – Liberdade – São Paulo, SP
    Horário de funcionamento: terça a sábado, das 9h às 17h30
    Informações: (11) 3208-1755 (ramal 120) / (11) 97522-6101
    Empréstimo de livros: restrito aos sócios do Bunkyo – 5 livros por pessoa para o período de 2 semanas

    Biblioteca Fundação Japão
    Local: Avenida Paulista, 52 – 3º andar – Bela Vista – São Paulo, SP
    Serviço de empréstimo (Sistema de agendamento da Fundação Reabertura Parcial da Biblioteca | Fundação Japão em São Paulo (fjsp.org.br) obrigatório): terça-feira e sexta-feira, exceto feriados, das 10h às 12h, e das 13h às 17h
    Serviço de devolução (sem necessidade de agendamento de visita): terça-feira e sexta-feira, exceto feriados, das 9h às 18h (utilizar a caixa de devoluções disponível no 3º andar)

    Biblioteca da Japan House São Paulo
    Local: Avenida Paulista, 52 – Bela Vista – São Paulo, SP
    Horário de funcionamento: terça a sexta, das 10h às 18h; sábados, das 9h às 19h; domingos e feriados, das 9h às 18h.
    Títulos e obras disponíveis apenas para consulta no local.
    Entrada gratuita. Necessária a apresentação do passaporte da vacina, com registro de ao menos duas doses, para entrada.

    Informações sobre o Clube de Leitura, Ciclo de Mangá e Podcast: https://www.japanhousesp.com.br/

    Biblioteca Teiiti Suzuki
    Local: Casa de Cultura Japonesa da USP – Av. Prof. Lineu Prestes, 159 – Butantã – São Paulo, SP
    Catálogo online: https://bibliotecacejap.fflch.usp.br/
    Telefone: (11) 3091-2426 / 3091-2423
    Segunda a Sexta: das 09h às 17h00
    E-mail: cejap.biblio@usp.br / cejap.biblio@gmail.com

    Biblioteca dos Jovens do Pinhal
    Local: Colônia Pinhal – São Miguel Arcanjo, SP

  • 70% dos carros no Brasil não têm seguro veicular

    70% dos carros no Brasil não têm seguro veicular

    De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp), entre 2015 e 2019, mais de 1 milhão de carros foram roubados no Brasil. Pesquisas mais recentes mostram que, nos primeiros três meses de 2020, os roubos de carros representaram mais de 70% dos atos criminosos em todo o país, segundo informações da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

    Os índices de acidentes nas rodovias federais também são preocupantes. Apenas em 2021 foram registrados mais de 64 mil, que geraram um custo de R$ 12,9 bilhões, conforme divulgado pela Polícia Rodoviária Federal.

    Mesmo com o alto número de furtos, roubos e acidentes, apenas 30% dos carros que circulam no Brasil possuem algum tipo de seguro, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais (CNSEG).

    “Assim como trocar o óleo, a bateria e fazer revisões periódicas são importantes, o seguro veicular é essencial para que os condutores tenham garantias caso ocorra algum incidente. Não importa o quanto o carro é usado, para trabalhar ou apenas para lazer, de qualquer forma ele fica exposto a riscos como acidentes e roubos”, explicou o especialista em seguros Vamberto Ribeiro, diretor de marketing da Corretora de Seguros Grupo F&A.

    Entre os benefícios em contratar um seguro auto, estão:

    1. Proteção ao motorista e passageiros

    Caso o condutor do veículo e os passageiros sofram ferimentos em um acidente, a cobertura de Acidentes Pessoais por Passageiro (APP) garante a indenização pelo ocorrido, como despesas médico-hospitalares e invalidez permanente.

    2. Ressarcimento em caso de furto ou roubo

    Os índices de roubos veiculares estão altíssimos e para não correr o risco de entrar para a estatística sem compensação, o seguro auto indeniza o segurado de forma parcial, no caso de danos, e integral, caso ocorra perda total do carro, seguindo os valores da tabela FIPE.

    3. Cobertura de danos a terceiros

    Mesmo tomando o máximo de cuidado, acidentes podem acontecer, por isso o seguro auto também faz a cobertura de prejuízos causados a outras pessoas, como danos materiais, pessoais e até pagamento de advogados e custas judiciais.

    “Muitos condutores não percebem os riscos que estão correndo até algo de fato acontecer, por isso acredito que esse número de segurados só tende a crescer no país. Os corretores contam com um mercado cheio de oportunidades para trabalhar, afinal 70% dos carros ainda não têm um seguro veicular”, argumentou Vamberto. “Por isso também estamos expandindo o Grupo F&A no modelo de franquia, para alcançarmos o maior número de municípios possíveis, viabilizando a contração de seguros em qualquer parte do Brasil”, finalizou o diretor.

  • Instituto coleta e sistematiza dados sobre saúde no Brasil

    Instituto coleta e sistematiza dados sobre saúde no Brasil

    Muita coisa mudou desde que a pandemia da Covid-19 chegou ao Brasil, em março de 2020. No âmbito das transformações em relações sociais, de trabalho e de educação, surgiram diversas iniciativas para auxiliar os brasileiros a atravessar esta época de grave crise sanitária e econômica. 

    Entre essas iniciativas, pode-se destacar o desenvolvimento do Instituto Health Lake para Avanço Social e Tecnológico, organização que surgiu a partir da evolução do projeto voluntário Covid Lake e que reúne dados públicos e privados sobre a saúde brasileira, sempre com a preocupação de segurança e privacidade, como atendimento à LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). 

    A partir dos materiais coletados, os voluntários processam dados, criam relatórios, análises e modelos que depois serão traduzidos para o grande público pelos voluntários do time de comunicação. Por meio da publicação de artigos e postagens informativas nas mídias sociais, os voluntários disseminam o que foi analisado e estudado sempre com o intuito de fomentar mais decisões orientadas por dados na saúde brasileira.

    De acordo com Luis Martins, cofundador e CEO da Dadosfera (anteriormente DataSprints), responsável pela iniciativa e maior patrocinadora do Instituto, o propósito do Health Lake é desenvolver a sociedade em geral para uma melhor fluência em dados na área da saúde. Decisões otimizadas e eficientes podem melhorar a vida de milhares de brasileiros em última instância. “Através do instituto, voluntários podem trabalhar com grandes volumes de dados, tratar e gerar análises de forma sistemática e traduzir isso em uma linguagem simples para a população em geral”.

    Patrocinadores contribuíram para evolução do instituto

    De acordo com o empresário, para contribuir com a aspiração do instituto, patrocinadores e parceiros-chaves são essenciais. É o caso da AWS, que patrocinou o projeto com US$ 10 mil (R$ 54 mil) em créditos para uso de sua nuvem computacional. Com isso, os voluntários podem utilizar tecnologias de ponta aplicadas por grandes empresas nacionais e internacionais em causas filantrópicas.

    Luis Martins afirma que, embora influenciado pela eclosão da crise sanitária e hospitalar no país, a iniciativa evoluiu também para outras frentes. Em dezembro do último ano, a DataSprints lançou a Dadosfera, uma plataforma de Dados, Inteligência Artificial e Analytics que será utilizada para tornar os processos do dia a dia no instituto mais acessíveis aos novos entrantes. Atualmente, o instituto conta com mais de 30 voluntários ativos que acreditam na causa e se dedicam para uma saúde brasileira mais direcionada por fatos e dados. 

    Brasileiros devem procurar dados confiáveis

    De acordo com o fundador do instituto, é necessária cautela diante da enxurrada de dados referentes à pandemia de Covid-19 em textos informativos e outras peças de comunicação. Graças à revolução digital, as pessoas têm amplo acesso, não apenas às notícias de saúde, como ao compartilhamento de informações, mas é preciso ter certeza de que os dados em questão são verídicos.

    De fato, 62% dos cidadãos não sabem reconhecer uma notícia falsa, conforme o estudo “Iceberg digital”, desenvolvido pela Kaspersky, empresa global de cibersegurança, em parceria com a empresa de pesquisa CORPA, na América Latina.

    Diante disso, o foco das redes sociais do instituto é traduzir para o público os esforços e movimentos dos voluntários, além da produção e divulgação de publicações informativas, curiosidades, entrevistas com especialistas e perguntas e respostas sobre temas pertinentes à saúde e tecnologia, principalmente sobre os assuntos mais comentados do momento. 

    Para o CEO, em 2022 o foco da Dadosfera será o desenvolvimento de uma plataforma para realizar o processo de coleta, exploração e análise dos dados de forma mais escalável e acessível. Em paralelo, o Health Lake irá procurar por patrocinadores e apoiadores com um propósito em comum: democratizar os dados da saúde no Brasil, para além dos dados referentes ao coronavírus.

    Para mais informações sobre as iniciativas do instituto, basta acessar: www.healthlake.com.br

  • Por que os brasileiros estão reduzindo sua fidelidade a marcas e empresas?

    Os programas de fidelidade sempre atraíram muitos consumidores. Com uma estratégia eficaz não apenas para atrair, mas reter clientes, no entanto, essa modalidade, segundo a 12ª pesquisa Global Consumer Pulse, da Accenture Strategy, feita com 25.426 consumidores pelo mundo, sendo 1322 brasileiros, mostra que 80% dos brasileiros estão reduzindo sua fidelidade a marcas e empresas.

    Para Gustavo Frachia, sócio da Fidelis Club, plataforma para programas de fidelidade e recompensas, a pesquisa reforça que o consumidor está muito mais exigente e não se interessa mais por modelos tradicionais: “Há inúmeros fatores que levam os clientes a serem mais exigentes com programas do tipo, com destaque para esperar receber do varejista ou do prestador de serviço um valor superior ao que foi pago, não se comprometer com apenas um estabelecimento e ter mais conveniência para verificar qual é o melhor benefício para aquele momento de vida, seja ter desconto em novas compras, receber dinheiro de volta ou ter a liberdade de investir o dinheiro acumulado”.

    A pesquisa revela ainda que, para 36% dos consumidores, as expectativas sobre fidelidade se modificaram. “Após anos de pesquisa sobre o setor, decidimos que era vital termos diferenciais importantes para oferecer ao mercado, tanto para o varejista e comerciante aderir ao programa, como para o consumidor, que visualizaria, de fato, vantagens expressivas em aderir à modalidade”, revela Frachia.

    O que tem impacto na vida do consumidor?

    Hoje, é preciso pensar em maneiras diferenciadas de fidelizar o consumidor. É fundamental que o cliente tenha total liberdade para decidir o que realmente tem impacto em seu dia a dia. Se antes era unânime a preferência por milhas de viagens, hoje, muitos preferem ter descontos para utilizar em produtos ou lojas diferentes daquelas onde o produto foi adquirido. “Além disso, há uma grande parcela de clientes que está optando por investir o dinheiro poupado”, destaca o executivo.

    No entanto, o executivo ressalta que é preciso ser cauteloso com a integração de serviços para que o consumidor veja a evolução da marca de maneira natural e, principalmente, confiável: “após o lançamento do programa de fidelidade e parcerias importantes, como da Abrasel, lançamos recentemente a Fidelis Fintech, plataforma que reúne soluções financeiras em Banco Digital e Crypto Exchange. Por meio do banco digital da marca, permitimos aos clientes acumular pontos também ao utilizar os serviços, o que, para muitos consumidores, é ainda mais atrativo”, conclui Frachia.

  • A maior cheia da história da bacia amazônica

    A maior cheia da história da bacia amazônica

    As incertezas sociais e econômicas provocadas pelo novo Coronavírus, a maior pandemia do século XXI, já seriam suficientes para marcar o ano corrente como um dos mais inesperados e turbulentos da década. Contudo, no presente ano também ocorreu na bacia do Rio Amazonas a maior cheia da história, o que, para o mundo do ecoturismo de pesca esportiva gera insegurança e outras incertezas.

    Do ponto de vista empresarial, principalmente para quem vive do turismo de pesca, o nível da água muito elevado traz grandes prejuízos, como exemplo a dificuldade em encontrar bons peixes nas operações. O exemplo se dá nas excursões de pesca que agendam seus pacotes pensando no nível em que os rios costumam estar “na caixa”, ou seja, quando o rio fica com a margem bem definida. Tal fato faz com que os peixes deixem o ambiente da floresta alagada para habitar somente o leito do rio, o que facilita a captura de bons exemplares.

    Contudo, com o rio muito cheio, os peixes adentram na floresta por conta da oferta de alimento. Desde a frutinha do açaí que cai na água, insetos ilhados até pequenos mamíferos atraem toda a cadeia alimentar para dentro da floresta e tal fato impossibilita que o pescador esportivo alcance esses peixes de forma fluvial.

    Uma pescaria difícil traz publicidade negativa para o hotel ou operação visto ser natural um grupo de pesca querer voltar para o local onde teve maior sucesso na pescaria. Nem sempre o pescador esportivo, seja ele de primeira viagem ou recorrente, se preocupa em saber os motivos de não ter achado bons exemplares, ou ainda, de achar os exemplares muito próximos das estruturas, o que dificulta ou impossibilita por completo seu embarque.

    A cheia também traz prejuízos de ordens materiais. Como referência a bacia pertencente ao Município de Autazes – AM, que sofre influencia direta no nível do Rio Negro/Amazonas. No mês de setembro de 2021, o hotel de selva “CLUBE DA PESCA AMAZON JUMA” testemunhou a água do rio invadir boa parte de sua estrutura, que, apesar de ser construído em palafita, teve seu restaurante, cozinha e boa parte dos bangalôs alagados. Madeiras que nunca haviam sido expostas à água ficaram submersas por mais de 60 dias, ocasionando inchaço e rachaduras das tábuas. Ao juntar isso aos lockdowns de 2020 devido à pandemia é possível imaginar quanto os empresários e profissionais dependentes do ramo sentiram.

    Em dados extraídos do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), verifica-se que as três maiores cheias já registradas no Porto de Manaus foram respectivamente em 2009, com 29,77 metros, em 2012, com 29,97 metros e finalmente em 2021, com 30,2 metros. O fato assombroso é que elas ocorreram nos últimos 12 anos. Foram, no total, sete cheias extremas (2012, 2013, 2014, 2015, 2017, 2019 e 2021), classificadas como extremas pois superaram os níveis considerados emergenciais pela Defesa Civil nos últimos 10 anos. Analisando o histórico, é possível ao menos supor o que ocorrerá nos próximos anos: o nível da água vai continuar batendo recordes. 

    É fácil entrar nas especificidades das causas que podem ser facilmente apontáveis: El Niño, efeito estufa, buraco na camada de ozônio, degelo das calotas polares, queimadas desenfreadas e o consequente desmatamento.

    No entanto, ainda é possível extrair de toda essa verdadeira tragédia alguns pontos positivos, tanto aos pescadores esportivos quanto aos empresários e outros profissionais atrelados ao turismo de pesca esportiva.

    A pressão de pesca com certeza neste ano pandêmico foi inquestionavelmente reduzida, fato que permitiu aos peixes mais procurados como o tucunaré-açu, aruanã e pirarucu terem um verdadeiro alívio em sua procriação. As grandes matrizes também ficaram relativamente mais protegidas, pois com o nível da água elevado toda a cadeia alimentar fica protegida. 

    Ainda com a cheia histórica ocorreu a união das bacias, fazendo com que espécies regionais acabassem migrando de uma região a outra, trazendo novas opções de pesca. Informação essa obtida em primeira mão com um empresário nascido no Rio Juma-AM, ribeirinho, que começou sua carreira como guia de pesca e hoje é coproprietário do hotel de selva Clube da Pesca Amazon Juma. “O pirarucu era um peixe praticamente extinto no rio Juma e neste ano de cheia pudemos notar diversos avistamentos. Outro peixe que não era comum por aqui é o Tambaqui. Apesar de, em sua maioria, aparecerem em regiões de difícil acesso, em igapós alagados, nunca tínhamos visto ao menos nos últimos 5 anos de existência do Hotel e hoje conseguimos capturá-los bem na frente do hotel”, diz Kaka, coproprietário do hotel Clube da Pesca Amazon Juma. 

    Como ocorreu após a cheia histórica de 2012, os anos que seguiram foram marcados por pesca em abundância, recorde de tamanhos e um aumento significativo das operações de pesca, ótimo para o desenvolvimento das economias locais mas ruim para preservação dos peixes.

    Desta vez, diferentemente do que ocorreu no passado, as consequências da cheia histórica serão acompanhadas por uma legislação protetiva que proíbe o abate do tucunaré-açu. Autazes foi primeiro município a criar uma lei de proteção que, desde 2017, proíbe o abate do tucunaré (Cichla temensis). A Lei 178/2017 proibiu o abate do “embaixador” da pesca esportiva brasileira em uma área de proteção permanente que compreende o Rio Juma, Rio Mutuca, Rio Preto do Pantaleão, entre outros.

    Para o Presidente do Instituto Clube da Pesca.org, um instituto de promoção e desenvolvimento da pesca esportiva como turismo ecológico, “cabe aos empresários, ribeirinhos e todos os outros personagens das microeconomias atreladas à pesca esportiva no país terem esperança de que as coisas irão melhorar, pois a tendência é que o desenvolvimento do turismo sustentável, com a ajuda de legislações protetivas, atraia mais e mais viajantes e a economia mundial, apesar de ainda engatinhar para o período pós-pandemia, voltará à sua normalidade”, diz Thiago H. Fantini, Presidente do Instituto Clubedapesca.org.

    Com todos os períodos de isolamento social, quarentena e incertezas políticas relacionadas ao período pandêmico, é lógico concluir que o mercado demore um pouco a aquecer. Contudo, a tendência desses nichos diretamente afetados pela pandemia, como o turismo em si, é terem uma melhora significativa nos próximos anos.

  • Curso paga bolsa para interessados em aprender programação

    Curso paga bolsa para interessados em aprender programação

    Já estão abertas as inscrições do primeiro Fellowship em Desenvolvimento Web do país, que tem o objetivo de formar profissionais em programação para internet – do zero ao primeiro emprego na área – em 6 meses. A iniciativa é 100% online e promovida pela escola de formação em tecnologia Sirius, em parceria com a empresa de tecnologia para o varejo Involves e a ONG ICOM.

    Além da metodologia prática, baseada em desafios reais, o programa de formação traz de forma inédita para o Brasil o modelo de acesso “radicalmente inclusivo”, inspirado nas melhores instituições de ensino do mundo, como Harvard, Stanford e MIT. Sua premissa é que todos os alunos aprovados no processo seletivo possam fazer o curso, independente de sua condição financeira. Para isso, recebem bolsas de estudo e ofertas de financiamento, de acordo com suas necessidades. Nesta edição, em parceria com o programa <TecTrampo/>, estudantes de baixa renda da cidade de Florianópolis receberão, além de bolsa de estudos integral, um auxílio financeiro mensal em dinheiro, bem como acesso a instalações físicas com computadores e conexão à internet, para que os estudantes possam se dedicar integralmente ao aprendizado.

    O programa está com inscrições abertas até o dia 01 de março para pessoas de todo o Brasil e terá duração de seis meses, sendo metade desse tempo dedicada à formação intensiva dos alunos; e os últimos três meses, voltados à aceleração de carreira dos profissionais.

    Radicalmente Inclusivo – Bolsas de estudo e auxílio financeiro em dinheiro aos alunos

    “O conceito radicalmente inclusivo da Sirius parte da necessidade real de cada estudante, podendo oferecer desde um auxílio remunerado combinado com bolsa de estudo integral, até bolsas parciais, combinadas com financiamentos facilitados. O que queremos é que o acesso às carreiras tecnológicas de alto nível não seja impedido pela situação financeira dos estudantes. Isso é possível através do patrocínio de empresas e ONGs, como é o caso da Involves e do ICOM no Fellowship de Webdev, para o qual as inscrições já estão abertas”, diz Felipe Matos, CEO da Sirius.

    O diferencial para viabilizar este tipo de oportunidade aos estudantes é trabalhar de forma próxima a grandes empresas do mercado. Para este programa de Fellowship em Desenvolvimento Web, um grupo de alunos de baixa renda em Florianópolis receberá bolsas de estudo integrais, combinada com um auxílio mensal remunerado no valor de R$1.100,00, para garantir que tenham melhores condições de aprendizado, como parte do programa <TecTrampo/>, patrocinado pela Involves e organizado pela ONG ICOM.

    “Escolhemos a Sirius como parceira dessa próxima edição do <TecTrampo/> porque ela tem cursos conectados com as demandas do mercado de trabalho do setor de tecnologia, e se dispôs a adaptar o curso de Desenvolvimento Web às necessidades do público-alvo do projeto. Essa parceira faz parte da missão do ICOM de promover o desenvolvimento comunitário, sendo ponte entre diferentes atores que querem fazer a diferença em nossa sociedade e promover a transformação social”, explica Larissa Boing, gerente de projetos da <TecTrampo/>. 

    Para empresas parceiras, como a Involves, o programa permite preparar novos profissionais, ao mesmo tempo em que é um fonte de recrutamento, em uma área cada vez mais demandada.

    “Quando pensamos no <TecTrampo/> a primeira coisa que vem em mente é o poder da transformação. Precisamos fomentar o ecossistema, gerando mudanças profundas que possam impactar e mudar vidas positivamente, e a iniciativa prepara jovens para o mercado de tecnologia que está sedento por novos talentos. Esse projeto traz oportunidades, invertendo um ciclo vicioso para virtuoso”, diz Ana Pires, Culture Partner da Involves, empresa de tecnologia para o varejo e apoiadora da iniciativa.

    Radicalmente conectado com o mercado de trabalho: foco na empregabilidade

    Para completar a novidade, a Sirius adota metodologia Radicalmente Conectada ao Mercado, que proporciona empregabilidade em tempo recorde ao conectar estudantes a grandes empresas e instituições do mercado, como Involves, Ambev e Sebrae, adotando inclusive desafios práticos reais baseados em necessidades dessas empresas. “O mundo está vivendo em duas economias, uma digital, a outra analógica. Uma delas está tendo um dos melhores momentos da sua história, enquanto a outra está sofrendo. Por exemplo,  no Brasil tivemos desemprego recorde no mesmo momento em que startups e empresas de tecnologia tiveram performance recorde e estão com dificuldade em encontrar profissionais qualificados para as vagas e, aberto”, comenta Arnobio Morelix, cofundador e Chief Innovation Officer da Sirius. Para o executivo, o modelo radicalmente inclusivo associado ao fast track radicalmente conectado ao mercado de trabalho ajudará o país a conectar as duas realidades e democratizar o acesso a carreiras de tecnologia. “Nosso processo inclui desafios reais, feiras de contratação, hackatons e entrega de projetos conectados às empresas, que aceleram a inserção no mercado de cada estudante”, completa.

    Curso:

    1º Fellowship em Desenvolvimento Web do Brasil

    Inscrições até 02 de março em: https://www.sirius.education/webdevpr

    O processo se seleção será dividido em cinco etapas: 

    1. Inscrições: https://www.sirius.education/webdevpr 
    2. Diagnóstico Sociodemografico. Conhecendo o perfil sociodemográfico – onde começa-se a conhecer a pessoa candidata, com perguntas sobre sua demografia, residência, renda, entre outros.
    3. Diagnóstico Comportamental e Técnico. Conhecendo o perfil comportamental e técnico – essa etapa é composta por testes de lógica, matemática e comportamentais, a fim de entender qual o potencial dessa pessoa em acompanhar a metodologia Sirius.
    4. Entrevista Qualitativa. Entrevista – na qual, finalmente, fica-se cara a cara com a pessoa candidata para entender suas motivações, tirar dúvidas e avaliações comportamentais.
    5. Oferta de Candidatura. Mensalidades a partir de zero – com possibilidade de pagamento de auxílio financeiro ao estudante – até R$ 3.667,00. Bolsas parciais e financiamento estendido em até 24 meses são oferecidos conforme o perfil socioeconômico de cada estudante.

    As etapas são comunicadas por e-mail. A lista final de aprovados será divulgada até dia 12 de março.

  • Por que as grandes empresas de telecomunicações não estão nas pequenas cidades?

    Por que as grandes empresas de telecomunicações não estão nas pequenas cidades?

    Com o aumento da demanda por serviços de telecomunicação nos últimos anos, condição essa que foi acelerada com a pandemia de coronavírus, ficou nítido como ainda há discrepância no atendimento das grandes empresas de telecom de acordo com o porte das cidades.

    Um estudo da Anatel aponta que cerca de 79% dos municípios já recebem sinal de banda larga via fibra ótica, com uma expansão de 9%, apenas em 2020. Porém, conforme outro relatório divulgado pelo órgão, mais de 65% das cidades com menos de 20 mil habitantes são atendidas por operadoras locais. Isso demonstra a falta de alcance que as grandes empresas têm nas pequenas regiões, diminuindo as opções dos moradores.

    Pensando na porcentagem de cidades atendidas pelas grandes e pequenas operadoras, outro detalhe presente no estudo chama atenção. São mais de 4.403 municípios recebendo sinal de internet, sendo que 3.777 são subsidiados por operadoras de pequeno porte. Aprofundando mais, 1.108 são exclusivamente atendidos por esses pequenos provedores, sem a opção de se associar às grandes marcas. Juntos, os pequenos provedores possuem mais assinantes que as empresas de grande porte, como Claro, Oi, Vivo e TIM. Eis que essa situação levanta uma discussão do porquê das grandes empresas do segmento de telecomunicações não abrangem esses territórios. E a explicação não poderia ser mais simples: o investimento nem sempre compensa, devido ao montante que precisaria ser investido e o retorno em curto e longo prazo ser baixo.

    A queda das assinaturas nas empresas de grande porte é um reflexo nas pequenas cidades

    Os municípios com menos de 20 mil habitantes, que são atendidos pelas grandes empresas de telecomunicações, vão na contramão da implantação do possível monopólio de mercado que elas poderiam promover. Afinal, seria relativamente simples para essas organizações abarcar toda a demanda dessas cidades, e recuperar o marketshare. Mas, o mesmo estudo da Anatel demonstra que há uma queda acentuada no número de assinaturas de serviços de internet e telefonia das empresas com mais representatividade. Especialmente Sky, Oi e Vivo estão perdendo clientes em uma velocidade que supera a da expansão do alcance de sua rede de fibra ótica.

    Dessas empresas nacionalmente conhecidas, a Claro foi a que apresentou números mais otimistas. Dentre os municípios de pequeno porte, há uma clara preferência pelos serviços dessa operadora, que se destaca pelos bons planos e preços acessíveis. O crescimento de 0,7% da Claro pode parecer pequeno, mas seu cenário é bem melhor do que o dos concorrentes. Entretanto, o que realmente deixa em alerta é a expansão das empresas regionais. Juntas, elas apresentam crescimento de 8,9% tendo uma significativa fatia de mercado.

    As PPPs e o seu impacto na infraestrutura das telecomunicações

    As empresas regionais ocupam um espaço que, durante anos, ficou vazio e estagnado, devido à incapacidade das grandes operadoras de investirem para se inserirem nas cidades pequenas. Elas encontraram, portanto, uma oportunidade de negócio lucrativa e agora são conhecidas como “prestadoras de pequeno porte” ou PPP. Isso porque, elas funcionam como uma intermediadora, comprando o sinal das grandes operadoras por um valor de atacado e revendendo com a qualidade já consolidada por esses gigantes da telecom. E os resultados são bastante expressivos.

    Um exemplo de empresa que vem se destacando no mercado brasileiro, que iniciou com a configuração de PPP e hoje já abrange grande parte do país, é a Americanet. Atualmente, ela se encontra em cerca de 250 municípios, e é uma distribuidora do sinal de internet da TIM. A Americanet iniciou os seus serviços de telefonia, internet móvel e banda larga focando no mercado corporativo das pequenas cidades. Seus planos eram voltados, basicamente, para a oferta de internet e ligações para as empresas, com destaque para os “combos”. Com a sua consolidação do setor, diversas empresas conseguiram abranger o mercado a ponto de conseguirem expandir suas atuações. Agora, além de oferecer serviços com viés corporativo, a empresa citada tem, também, os seus planos residenciais. A infraestrutura de atendimento, uma rede bem conectada de clientes e um serviço de qualidade, torna a PPP a alternativa para maximizar a conectividade dos municípios brasileiros. Essas empresas, inclusive, são o foco de investidores nacionais que buscam por boas oportunidades de negócios. Afinal, há uma expectativa de aumento nas novas assinaturas, devido à implementação do 5G no país.

    A expansão da rede 5G pode consolidar essa situação

    Em novembro de 2021 se encerrou o leilão da rede 5G, que promete aumentar a capacidade de transmissão de dados móveis e tornar as conexões de internet ainda mais rápidas e integradas. Claro, Vivo e TIM se tornaram as donas da faixa mais cobiçada de rede. Para o arremate das áreas, além de garantir cifras milionárias para o país, essas companhias precisaram se comprometer em aumentar o alcance da internet 5G para áreas diversas, com um cronograma rígido que deve abarcar, inclusive, as cidades com menos de 20 mil habitantes.

    Para tornar a operação financeiramente vantajosa, essas empresas de grande porte continuarão a se associar com as PPPs, em um processo de “ganha-ganha”: eles dividem os custos da infraestrutura e mantém a participação no mercado. São essas parcerias que deverão acelerar a implantação do 5G em áreas mais remotas e em localidades de pouco interesse para as grandes operadoras, consolidando, assim, a hegemonia das prestadoras de pequeno porte nessas regiões. Dessa forma, é possível perceber que a tendência de crescimento das pequenas empresas locais deve continuar e, isso beneficiará muitos os moradores da região. Isso porque, além de conectividade, vão possuir a oportunidade de novos e melhores empregos. 

  • Novas tecnologias ajudam a eliminar e proteger informações sensíveis

    Novas tecnologias ajudam a eliminar e proteger informações sensíveis

    Um dos últimos ataques hacker de projeção mundial envolveu, no final de janeiro de 2022, uma invasão no sistema da Cruz Vermelha Internacional. O vazamento de dados de mais de 500 mil pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o mundo fez com que a organização implorasse para que os invasores não utilizassem as informações. Não é um fato isolado. De acordo com a IBM, por exemplo, os custos de violação de dados aumentaram de US$ 3,86 milhões para US$ 4,24 milhões para cada empresa em 2021, o maior número observado nos últimos 17 anos.

    “Basta lembrarmos que, no ano passado, um megavazamento expôs dados de mais de 200 milhões de brasileiros, e ainda em 2020, o banco norte-americano Morgan Stanley teve de pagar US$ 60 milhões em multas depois que órgãos regulatórios dos Estados Unidos estipularam que a empresa não tinha uma boa estratégia de segurança de dados”, comenta Romildo Ruivo, CEO da CBL Tech.

    E o que todos esses exemplos têm em comum? A falta de uma estratégia sólida de proteção e de destruição de dados sensíveis.

    Nesse universo, uma máxima ainda vale: é mais barato prevenir do que remediar. Ainda de acordo com o levantamento da IBM, um dos detalhes mais críticos está relacionado ao tempo que se leva para encontrar uma falha de segurança: 287 dias até a identificação e contenção. Por isso, a proteção e destruição de dados sensíveis é uma prevenção importante para qualquer tipo de negócio. O curioso é que tudo isso começou com máquinas para triturar papel.

    “A trituração de papel evoluiu para trituração de dados, logo após os computadores não serem mais do tamanho de uma sala. A partir daí, o mercado de destruição de dados evoluiu para lidar com todas as formas de mídia de armazenamento, desde discos rígidos, fita, até mídia ótica e em estado sólido. Sempre que um novo meio de armazenamento é lançado, é essencial determinar como higienizá-lo”, comenta Ben Figueroa, líder global de Vendas SEM Shred, empresa parceira da CBL Tech, baseada nos Estados Unidos.

    Clicar na lixeira não é o bastante

    Jogar arquivos indesejados na lixeira da área de trabalho do computador não elimina os dados completamente. A destruição física é a principal opção para destruição de dados em meios magnéticos, dos quais existem dois métodos: esmagamento e trituração.

    Os trituradores HDD profissionais usam força poderosa aplicada ao chassi da unidade para entortá-la e/ou furá-la. Os componentes internos são danificados para além da chance de recuperação. Os trituradores utilizam lâminas robustas, que rasgam unidades em pedaços à medida que entram no mecanismo de corte.

    Para a maioria dos meios magnéticos, isso basta. Mas, de acordo com Figueroa, para informações confidenciais ou segurança adicional, as unidades devem ser desmagnetizadas antes de serem levadas para o esmagamento ou trituração. Essa abordagem em duas etapas para a higienização de dados é exigida pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos para dados confidenciais, e os data centers focados em segurança também implementam essas melhores práticas para a destruição de dados de fim de vida.

    Para Figueroa é importante repensar a logística de dados também. “Consideramos fundamental diminuir a cadeia de custódia, principalmente dentro das empresas, para que os dados nunca saiam do local e nem caiam nas mãos de terceiros. Um dos motivos é que as violações de dados estão ocorrendo mais rápido do que nunca, e é crucial mitigar o risco sempre que possível. Nesse sentido, a parceria com a CBL permitiu alcançar clientes que teríamos mais dificuldade em encontrar, e também prestar um serviço mais rápido aos nossos clientes existentes na região”.

    De acordo com o CEO da CBL, é importante que empresas e profissionais ligados à tecnologia da informação tenham consciência de que, nas mãos erradas, praticamente qualquer tipo de informação pode se tornar um dado valioso. “A compra de remédios com um CPF atrelado pode indicar problemas de saúde, e ser um fator de discriminação na hora de contratar um seguro ou pleitear um emprego. Caminhamos com diversos dados em nossos pertences e aparelhos digitais. A própria cédula de dinheiro é um pedaço de papel com uma informação específica que representa um valor na moeda local. Tudo são dados!”

    Daqui para o futuro

    O 5G vai gerar mais dados a serem armazenados pelas empresas. Com velocidades mais rápidas, mais informações serão criadas e compartilhadas, e a maioria desses dados residirá na nuvem nos vários data centers espalhados pelo mundo. Tudo isso significa que o número total de unidades e dispositivos que entram em data centers para armazenar esses dados aumentarão significativamente ao longo do tempo. Assim, mais dispositivos precisarão ser desativados e devidamente reciclados no final de sua vida útil.

    Fatos sobre a destruição de dados, documentos e outros produtos

    • Em 1982, o desintegrador SEM 1424 foi utilizado para destruir 10 bilhões de pílulas de analgésico como parte de um recall mundial após sete mortes por cápsulas contaminadas com arsênico.
    • Quando os números são impressos em um cartão de crédito, é utilizado um tipo de papel alumínio. Esse material precisa ser destruído.
    • Nos EUA, por exemplo, cassinos devem organizar a destruição de fichas com base nas datas de validade. Quando a validade de uma ficha de cassino está chegando ao fim, ou é enviado de volta para o fabricante ou é destruído internamente com desintegradores industriais que os moem em um pó fino. Como qualquer outra mídia, cada ponto de contato na jornada de fim de vida de uma ficha aumenta exponencialmente a chance de algum tipo de atividade fraudulenta surgir. Na verdade, cassinos em todo o mundo estão usando destruidores/trituradores para destruir suas fichas, cartas de baralho, crachás de identificação, chaves eletrônicas entre outros itens.

  • Volta às aulas: 4 cuidados para se proteger do vírus em escolas e universidades

    Na maioria das instituições de ensino no Brasil, sejam escolas, faculdades ou universidades, o calendário de retorno às aulas presenciais acontece até março de 2022. E esse momento de voltar às aulas é essencial, mas é importante que se leve em conta as recomendações necessárias devido à variação Ômicron da Covid-19, a Influenza, além de outros vírus muito comuns neste período. Por isso, todas as medidas de segurança e precauções possíveis devem ser seguidas.

    A diretora e responsável técnica das Clínicas de Vacinação Imune Kids e Imunik – Vacinas e Cuidados, Andreia Roque, alerta sobre o momento que todos estão vivendo: “O ano letivo está se iniciando, o fardamento pronto, as mochilas organizadas, materiais identificados e muita expectativa por parte de todos os alunos. Mas a pergunta que devemos fazer agora é: e as vacinas estão em dia? E quanto aos reforços, como estão? Neste período é fundamental atentar-se às doses de reforço para complementar o esquema vacinal”, indica Andreia. 

    Um aspecto importante nesse sentido é fazer uma “Avaliação da Caderneta”, para garantir a atualização do calendário vacinal, seja da criança em nível escolar, ou do mais velho que retorna para a atividade universitária. 

    Outro ponto é estar atento a todas as vacinas disponíveis, principalmente à Influenza, que em 2022, começa a ser oferecida em março e terá uma cepa ainda mais completa comparada aos anos anteriores. “Hoje temos um cenário de insegurança nas pessoas devido aos sintomas desses vírus serem muito parecidos. A partir do momento em que, por exemplo, você está vacinado contra a Influenza, fica mais fácil eliminar e identificar quais outros possíveis vírus podem está agindo no seu corpo”, reforça a diretora da Imune Kids e Imunik.

    4 cuidados essenciais

    Para retornar às aulas em segurança, Andreia Roque aponta alguns cuidados essenciais devem ser relembrados durante essa jornada.

    1. Distanciamento social

    Para manter a segurança entre os alunos, o distanciamento social é uma das grandes medidas adotadas neste retorno das atividades escolares e universitárias. Com o intuito de evitar a propagação de doenças, o Ministério da Saúde recomenda que a distância seja de, no mínimo, 1,5 metro, já que a transmissão da Covid-19 pode se dar através de gotas de saliva. 

    2. Medidas de higiene

    Além do distanciamento social, a obrigatoriedade do uso da máscara, uso de álcool em gel, evitar aglomeração durante a entrada e saída de pessoas, optar por aulas ao ar livre e ventilar as salas o máximo possível, utilizar sinais, marcações e aumentar o espaçamento das mesas são outras medidas às quais alunos e pais devem estar atentos junto às instituições de ensino. 

    3. Cuidado durante a refeição

    O momento da alimentação é aquele no qual o cuidado é mais negligenciado, já que é necessário ficar sem máscara. Por isso é importante sentar-se respeitando o distanciamento e evitar aglomerações. Outro ponto a se destacar está em apostar em alimentos que ajudam a manter a imunidade, mesmo que eles não sejam capazes de evitar o vírus. Apostar nas frutas cítricas, que são fontes de fibra e vitamina C, gengibre, agente atuante na contribuição de vitaminas B6 e C e iogurte natural, que reforça as defesas do corpo e melhora a flora intestinal, são excelentes opções nesse sentido.

    4. Cartão vacinal atualizado

    Para proteger a saúde é preciso que o calendário vacinal esteja sempre em dia, seguindo o acompanhamento do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Contando com o cartão vacinal atualizado, é possível garantir que nenhuma dose será esquecida, além de cumprir o esquema para a obtenção de uma resposta assertiva à vacina e a importância de a doença a ser prevenida. 

    Para saber mais informações sobre maneiras de Evitar doenças contagiosas no ambinete de trabalho, basta acessar o link: http://www-imunekids-com-br.rds.land/lp-ebook-7-maneiras 

  • Empresas de Classe Mundial contribuem para competitividade no mercado

    Empresas de Classe Mundial contribuem para competitividade no mercado

    O termo Empresas de Classe Mundial ganha cada vez mais espaço no mundo corporativo e se aplica a organizações que estão entre as melhores do mundo em gestão organizacional e se destacam pelas suas ações e resultados. As chamadas Word Class Companies contribuem, ainda, para a competitividade e promovem a reputação dos produtos e serviços oferecidos.

    De acordo com a publicação “Promovendo a Produtividade”, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que aborda as mudanças no panorama econômico global, a produtividade e a competitividade são questões primordiais para o desenvolvimento do setor privado. Para tanto, ressalta que as empresas precisam exercer um papel fundamental para abordar esses desafios, tanto por meio de políticas quanto pelos serviços que são oferecidos.

    Nesse âmbito, as Empresas de Classe Mundial aplicam diferentes testes de qualidade. Uma das avaliações utilizadas é o Benchmarking, um processo de comparação de serviços, produtos e ações. A valorização dos funcionários, com atenção à diversidade, também integra esse sistema de gestão, por considerar o potencial criativo um ponto essencial para a melhoria contínua. Segundo a OIT, as empresas com diversidade de gênero em suas equipes são 21% mais propensas a ter uma rentabilidade acima da média do que as outras.

    Atreladas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ao tripé ESG, sigla para Ambiental, Social e Governança, as ações voltadas à preservação do meio ambiente e à responsabilidade social também são observadas por esses grupos, devido aos reflexos dessas iniciativas sustentáveis na reputação corporativa, no acompanhamento de stakeholders e no prosseguimento do negócio. De acordo com a OIT, estima-se que 1,2 bilhão de empregos, aproximadamente 40% da força de trabalho global, estão em risco por causa da degradação ambiental.

    As Word Class Companies prezam, ainda, pela participação de todos os funcionários nos processos, incluindo os grupos de interesse na criação de estratégias e mitigação de riscos. Com isso, metas podem ser traçadas por meio do comprometimento por um objetivo comum.

    De acordo com Daniel Maximilian Da Costa, fundador e principal executivo do Latin American Quality Institute (LAQI), o aumento da conscientização sobre o impacto de uma empresa na sociedade e no meio ambiente significa que o ESG continuará a ganhar relevância, mesmo em meio aos reflexos da pandemia de Covid-19.

    “A crise sanitária trouxe restrições orçamentárias e limitou a quantidade de financiamento que investidores e bancos ofertam ao mercado. Agora, mais do que nunca, escolher a empresa certa para investir é fundamental para que os investidores se beneficiem de um retorno seguro. Avaliar o impacto ESG de uma corporação por meio de classificações independentes parece uma maneira cada vez mais promissora de garantir que o investimento seja frutífero”, conclui.