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  • Venda on-line de imóveis cresceram 26,9% no país em 2021

    Venda on-line de imóveis cresceram 26,9% no país em 2021

    Em um processo que tem ganhado cada vez mais força ao longo dos últimos anos, período marcado pela eclosão da pandemia de Covid-19, as transações comerciais de imóveis realizadas de forma on-line cresceram 26,9% em 2021, de acordo com a Censec (Central de Serviços Eletrônicos do Colégio Notarial do Brasil), plataforma de dados administrada pelo CNB/CF (Colégio Notarial do Brasil – Conselho Federal), que reúne os atos praticados pelos Cartórios de Notas do país.

    Em Xangri-lá (RS), um exemplo deste aquecimento do mercado de compra e venda de imóveis no Brasil se deu com o empreendimento Zen Concept Resort, da Melnick & Arcádia, que teve seus 299 lotes vendidos em apenas uma tarde. A Nethomes, como parceira da construtora, realizou todas as suas vendas on-line. A proptech que atua no setor imobiliário, ofereceu a seus clientes a oportunidade de desconto de 50% na comissão sobre o valor do terreno, estimado em cerca de R$ 300 mil – em uma negociação realizada de forma 100% digital. 

    Para Renildes Snak, fundadora e CEO da Nethomes, o mercado imobiliário é amplo e tem uma expectativa de crescimento muito alta. “Para além do que é possível comprovar, com os números e dados do setor, é importante também analisar e entender o tipo de consumidor que estamos atendendo ou que estão nos buscando. Hoje o público que busca e compra imóveis, em praticamente 100% das vezes, inicia as buscas de forma on-line, e desta forma precisamos estar prontos para atendê-los de forma ágil, transparente e mais econômica”, avalia.

    Renildes ainda pontua que algumas empresas do setor imobiliário passaram a atualizar seus canais digitais para atender a nova demanda. “Sabemos que, hoje, a maior parte do público que busca comprar um imóvel opta por facilidade e menos burocracia e por isso a internet é um meio positivo”, afirma. “As plataformas digitais podem auxiliar no processo de adquirir um imóvel, tornando a experiência de compra positiva, confortável e econômica”, complementa.

    Transparência e valores

    A empresária explica que a falta de transparência com os clientes a respeito de informações relevantes sobre os preços dos imóveis – como a tabela das construtoras e os materiais de construção – prejudicam a experiência de compra. Neste sentido, avalia, “exibir o preço do empreendimento é um fator crucial para a decisão do consumidor que está cada dia mais antenado e exigente, como foi o caso dos clientes que adquiriram seus lotes no Zen na praia de Xangri-lá no Sul do Brasil”.

    Seguindo a tendência de crescimento do setor identificada em um relatório divulgado recentemente pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) – que indicou um crescimento na venda de imóveis no país na ordem de 30%  no 2º trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior – a associação também vê potencial para o ano de 2022.

    Conforme apontado nos dados, o mercado se mostrou positivo em 2021 e a expectativa é que neste ano a curva de crescimento seja ainda maior. “O setor imobiliário tem grandes chances de se manter acima das estatísticas, seja para lançamentos ou vendas de imóveis. Para isso, acreditamos que o meio digital será um aliado fundamental”, finaliza Renildes Snak. 

    Para mais informações, basta acessar: https://www.nethomes.com.br/

  • Ação na Corrida de São Silvestre estimula reciclagem

    Ação na Corrida de São Silvestre estimula reciclagem

    Início de ano é época de trocar o que está velho e sem utilidade por itens novos. Isso tem sido possível em muitas entidades públicas do Estado de São Paulo graças à reciclagem. Em especial, aos milhares de copos usados pelos atletas da Corrida Internacional de São Silvestre que, em vez de virarem lixo, dão origem a objetos úteis.

    A mais famosa corrida de rua brasileira, realizada no último dia do ano em São Paulo, contou com ações de reciclagem em suas edições mais recentes. Na 96ª edição, realizada no fim do ano passado, os copos plásticos foram destinados à produção de 10 mil caixas organizadoras. Já na 95ª edição, de 2019, os copos viraram 1.800 lixeiras doadas para escolas públicas, impactando cerca de 120 mil alunos. A prova não foi realizada em 2020 devido à pandemia de Covid-19. 

    O caso da Corrida de São Silvestre ilustra bem quando a reciclagem é a melhor forma de lidar com grandes quantidades de lixo. A organização da prova estima que 350 mil copos de água são consumidos ao longo do percurso de 15 quilômetros pelas ruas da capital paulista. A produção desse resíduo, assim como de garrafas, é praticamente inevitável, já que em corridas e maratonas, o produto é o mais apropriado para ser usado pelos atletas que precisam ingerir água de forma rápida e segura. 

    “O plástico não é o vilão. A sociedade, necessariamente, precisa aprender a tratar de outra forma esse recurso que pode retornar inúmeras vezes, em diversas formas, com diferentes utilidades ao mercado, evitando assim a colocação de mais materiais no ciclo produtivo”, comenta Alexandre Garfinkel, diretor da Brasalpla, empresa que apoia o Movimento RePense o Plástico.

    Na ação realizada na São Silvestre, os copos descartados são recolhidos por mais de 200 voluntários e transportados para uma unidade de reciclagem. Lá, eles são beneficiados com a retirada do lacre e transformados em matéria-prima para a confecção de novos produtos. A iniciativa é feita pela ONG Movimento Plástico Transforma em parceria com a Fundação Cásper Líbero e a Yescom. 

    Para o especialista da empresa em parceria com o Movimento RePense o Plástico, ações de reciclagem reforçam a ideia de economia circular e a importância do descarte adequado do lixo. “Permite desmistificar e trazer à tona as possibilidades em que o plástico pode voltar à sociedade como material versátil e durável. A circularidade dessa matéria-prima e de outras várias dependem de nos dedicarmos a convencer todos à nossa volta sobre a importância de dar uma nova ‘vida’ ao plástico”, afirma. 

    Reciclagem de plástico no Brasil é baixa

    Ações como a realizada na Corrida de São Silvestre são muito bem-vindas em um país que recicla pouco o plástico jogado no lixo. Segundo dados da WWF Brasil, dos 11,3 milhões de toneladas de plástico gerados em território nacional em 2019, apenas 145 mil foram recicladas – o equivalente a mero 1,3%. Com isso, o país fica bem abaixo da média global de reciclagem de plástico, de 9%. 

    O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico no mundo, atrás de Estados Unidos, China e Índia. “O destino mais comum do plástico é o descarte descuidado, infelizmente”, diz Alexandre. 

    Um setor que vem apresentando números mais esperançosos de reciclagem é o dos produtores de garrafas PET. De acordo com a Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET), em 2019 o Brasil reciclou 55% das embalagens desse tipo. Trata-se de 311 mil toneladas de plástico reciclado que, além de um mercado mais sustentável, gerou faturamento de R$ 3,6 bilhões para empresas que atuam com reciclagem e emprego para centenas de cooperativas no país. 

    “Temos uma longa jornada de educação e conscientização da nossa sociedade no sentido de sermos mais cuidadosos com o descarte das garrafas plásticas e de todos os materiais que possam e devam ser reciclados”, completa Alexandre.

    ​​Para saber mais, basta acessar: https://www.instagram.com/movimento.repense/

  • Crescimento e manutenção de empregos também é cenário da pandemia

    Crescimento e manutenção de empregos também é cenário da pandemia

    De acordo com os dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), cerca de 600 mil empresas fecharam as portas no intervalo de dois anos. No segundo trimestre de 2019, o país tinha 4,369 milhões de empresas – a maior marca para o intervalo de abril a junho na série histórica, com dados a partir de 2012.

    Devido à pandemia, o número passou a cair em 2020 e atingiu 3,788 milhões no segundo trimestre de 2021. O resultado mais recente, se comparado a igual período de 2019, corresponde a uma baixa de 13,3% – ou 581,3 mil empregadores a menos em dois anos. Segundo a pesquisa, entre o segundo trimestre de 2019 e o mesmo período de 2021, o número de empregados no setor privado caiu 10,1%, de 44,7 milhões para 40,2 milhões, uma redução de 4,5 milhões de vagas.

    Enquanto algumas empresas foram drasticamente afetadas economicamente durante a pandemia da covid-19, o Grupo Polar, com sede em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, conseguiu aumentar sua participação no mercado e transmitir segurança aos seus colaboradores, mantendo não só os empregos como também realizando novas contratações.

    Pioneiro no setor de cadeia fria no Brasil e especializado no desenvolvimento de soluções específicas que garantem a integridade térmica de vacinas, produtos farmacêuticos, alimentos e insumos hospitalares, o Grupo Polar fechou o último biênio (2020 e 2021) com crescimento de 27% em seu faturamento, chegando à casa dos R$ 113,9 milhões.

    Para alcançar esse resultado, o Grupo Polar, que está completando 21 anos, investiu em novas tecnologias e na área de socioecoeficiência, recebendo inclusive o selo eureciclo (maior certificadora de logística reversa de embalagens do Brasil), além de incentivar a capacitação de seus colaboradores.

    “Nos últimos dois anos, a Polar aumentou seu quadro de efetivos em 10% e, para garantir um crescimento sustentado e equilibrado, contratamos consultorias especializadas para elaborarmos nosso planejamento estratégico para os próximos cinco anos”, explica o presidente do Grupo Polar, Paulo Vitor de Andrade.

    “A empresa também realiza um trabalho diferenciado de endomarketing, como forma de reforçar a relação humanizada com seu público interno e o senso de pertencimento de cada um”, ressalta a coordenadora de Recursos Humanos, Ariana Lira.

    Trajetória de sucesso

    O principal objetivo do Grupo Polar é disseminar conhecimento no intuito de melhorar a logística e os processos em todos os elos da cadeia fria nacional e internacional, por meio de soluções térmicas e de armazenamento para os produtos sensíveis à temperatura.

    “Durante o processo de elaboração de um medicamento, é necessário estabelecer a temperatura de armazenamento e conservação para que suas características sejam mantidas com qualidade e os efeitos terapêuticos, atingidos com eficácia. O transporte, sem dúvida, é o maior desafio de toda a vida dessa categoria de produto, pois as variáveis que compõem a logística da carga – como a temperatura ambiente e a tropicalidade de um país com dimensões como o Brasil – traduzem ainda mais os esforços que devem ser aplicados ao processo”, detalha a diretora Liana Montemor.
    Ciente das necessidades e gargalos desse segmento, o Grupo Polar desenvolve estudos e investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento (P&D) para fornecer soluções inteligentes e personalizadas que atendam às necessidades da indústria farmacêutica, logística e laboratorial, a fim de garantir a integridade do produto e a segurança de toda a cadeia fria.

    “Todo medicamento é sensível à temperatura. O que muda é que alguns são mais sensíveis que outros, a exemplo da vacina contra a covid-19, que deve ser mantida a -70 °C. Aquele simples analgésico que deixamos no carro pode estar comprometido em função do aumento da temperatura, que pode chegar a 70 °C. Com isso, a responsabilidade de garantir que os produtos vão agir como devem em nosso organismo é de todos”, afirma Liana Montemor.

    O Grupo Polar também possui um centro de pesquisa para acompanhar e promover o desenvolvimento da cadeia fria. Para isso, a empresa investe sempre em inovação, no intuito de entregar soluções térmicas personalizadas que atendam às necessidades e demandas da indústria farmacêutica, diagnóstica e logística, em benefício dos pacientes.

    “O mercado, as exigências regulatórias e as necessidades logísticas das indústrias farmacêuticas no Brasil mudaram na última década e o centro de pesquisa e desenvolvimento tem como finalidade entender e atender à real demanda e requisitos globais aplicados ao Brasil, fornecendo soluções personalizadas que permitam a atuação precisa de cada cliente na realidade, não somente para cadeia fria, mas para produtos que requerem tempo e temperatura controlados”, finaliza Paulo Vitor de Andrade.

    O Grupo Polar também integra verticalmente todas as atividades desenvolvidas pelas empresas Polar Técnica, Cibragel e Valida e a loja virtual Polar Store.

  • Indústria de tecnologia no Brasil cresceu 22,9%

    Indústria de tecnologia no Brasil cresceu 22,9%

    O estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software sobre o panorama e tendências de 2021 do mercado brasileiro de software, afirmou que a indústria de tecnologia no Brasil cresceu 22,9%, com investimento de cerca de R$ 200,3 bilhões (US$ 50,7 bilhões), ao considerar os mercados de software, serviços, hardware e também as exportações do segmento. A pesquisa, que conta com dados da International Data Corporation (IDC), ainda revela que o Brasil conquistou posições no ranking mundial de TI, da 10ª posição em 2019 para 9ª em 2020, mantendo ainda a liderança no mercado latino-americano, com 44% de participação.

    A Organização CIMdata, em seu relatório 2021 de análise de mercado de usinagem assistida por computador (CAM), informou que o mercado de CAM mundial cresceu 6,8%. O resultado é verificado já que a tecnologia atende as necessidades de diversos setores como: automotivo, bens de consumo, elétrico, aeroespacial, energia, defesa, médico, dentre outros.

    Sobre o cenário, Camila Sarantopoulos, CEO da SolidCAM Brasil, comenta que mesmo diante de uma economia retraída por fatores como, por exemplo, a pandemia, relatórios e estudos evidenciam o potencial do Brasil na disponibilidade de tecnologias que efetivamente trazem benefícios aos resultados de unidades industriais e empresariais que buscam economia, eficiência e aumento de produtividade. “Este setor é muito dinâmico e precisamos estar sempre em consonância com a evolução contínua das tecnologias”, destaca.

    Prova disso é que o Brasil mantém a liderança no mercado latino-americano, com empresas de software expandindo seus mercados, como é o caso da a SolidCAM Brasil, que se tornou LATAM, iniciando a revenda da tecnologia na Argentina no final do ano passado. 

    No Brasil, clientes de tecnologia voltada para programas de usinagem estão dando prioridade para softwares que permitem aos programadores utilizarem a interface do CAD no mesmo ambiente de programação das operações de usinagem. Dado isso, Eduardo Duarte Lemos da SolidCAM Brasil afirma que a tecnologia pode reduzir os retrabalhos de programação e ao parametrizar os giros de mesas ganhar agilidade nos setups. “Estes são alguns dos benefícios do software que nos fez chegar a números de redução de máquina parada de até 40%”, conclui.

    Mais informações sobre o assunto disponíveis em: http://solidcam.com.br/

  • O 54º CBPC/ML será realizado de 4 a 7 de outubro, em SC

    O 54º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, já tem data marcada: o evento irá ocorrer entre os dias 4 a 7 de outubro de 2022, em Florianópolis – SC.

    Os interessados em participar do evento, que é o maior do setor de Medicina Laboratorial da América Latina, poderão obter ais informações pelo site http://www.cbpcml.org.br/ .

    Sobre a SBPC/ML

    A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) é uma Sociedade de Especialidade Médica, fundada em 1944 e que atua na área de laboratórios clínicos. Com sede na cidade do Rio de Janeiro, tem como finalidade reunir médicos com Título de Especialista em Patologia Clínica/Medicina Laboratorial e profissionais de outras especialidades como farmacêutico-bioquímicos, biomédicos, biólogos e outros profissionais de laboratórios clínicos, além de empresas do setor. A especialidade médica responde por apoio a 70% das decisões clínicas do país, influenciando desfechos e resultados econômicos da assistência à saúde.

    SBPC/ML – Atendimento à imprensa
    Advice Comunicação Corporativa
    Meriely Dantas| meriely.dantas@advicecc.com | (11) 5102-5253
    Fernanda Dabori | fernanda.dabori@advicecc.com| (11) 5102-5255

  • Terceira fase do Open Banking deve consolidar uso de Pix no varejo

    Terceira fase do Open Banking deve consolidar uso de Pix no varejo

    A terceira fase do Open Banking já está em andamento e inclui uma nova funcionalidade para o uso do Pix. Por meio do Iniciador de Pagamentos, será possível realizar pagamento via Pix dentro do próprio aplicativo ou website, sem que o usuário precise acessar os canais da instituição financeira onde tem conta. Essa operação será possível apenas nas instituições detentoras de conta transacional autorizadas pelo BC e certificadas no Open Banking.

    Segundo o Banco Central, já foram realizadas mais de 10 bilhões de transações por meio do pagamento instantâneo desde o lançamento em 2020. Em dezembro de 2021, a instituição divulgou que o Open Banking havia atingido 1 milhão de autorizações para compartilhamento de dados.

    “O modelo de compartilhamento de dados trazido pelo Open Banking deve gerar boas oportunidades para o público PJ, especialmente para pequenas e médias empresas. Com a implementação da iniciação de transações de pagamentos por Pix, será possível melhorar a experiência do cliente, garantindo maior taxa de conversão nas transações online e, consequentemente, melhor retorno financeiro”, afirma Fernando Radunz, CIO do Banco BS2, banco digital PJ.

    A ferramenta funciona de maneira similar ao QR Code, por meio de APIs que realizam a iniciação automática. Porém, ao invés de ter que copiar o código e entrar no aplicativo ou site da instituição financeira para realizar o pagamento do Pix, a transação passará a ser realizada diretamente no site ou app do vendedor, possibilitando jornadas de autenticação simplificadas como, por exemplo, uma mensagem push.

    Com a nova funcionalidade, estima-se um aumento na taxa de conversão de Pix. “Embora a taxa de conversão do BS2 seja perto de 95%, em relação aos QR Codes gerados e pagos, quando olhamos apenas para as transações de sites de comércio eletrônico, esse número cai bastante. Esperamos um crescimento nesse indicador em função da melhora da experiência do cliente na jornada”, explica Radunz.

    Em janeiro desse ano, o QR Code representava 59% das transações por Pix envolvendo empresas no BS2, comparado com 51% em agosto de 2021. “O aumento do uso do Pix como meio de pagamento mostra como a ferramenta tem ganhado espaço entre o público PJ, já que amplia a oferta de meios de pagamentos oferecidos aos clientes. O varejo digital deve ser a maior frente de consolidação da ferramenta”, ressalta o executivo.

    No mês passado, o BS2 saltou para 3,98% do Market share de Pix de Pessoas Jurídicas no país. Em novembro de 2021, havia atingido 3,18% de participação do mercado. Ao todo, foram realizadas pelo Banco mais de 64 milhões de transações dessa modalidade, entre clientes PF e PJ.

  • Técnica para perda de peso com balão deglutível dispensa anestesia e sedação

    Técnica para perda de peso com balão deglutível dispensa anestesia e sedação

    Pessoas com sobrepeso ou obesidade inicial contam com o auxílio de uma nova técnica para perder peso. O procedimento utiliza um balão deglutível, que é ingerido pelo paciente e alcança resultados em um período de aproximadamente quatro meses, com perda entre 10% e 15% do peso corporal total. Como não se trata de uma cirurgia, a metodologia dispensa sedação e anestesia.

    O Dr. João Henrique Lima, cirurgião do aparelho digestivo e endoscopista do Hospital VITA, em Curitiba, explica que o procedimento ajuda não somente na perda de peso, mas também na reeducação alimentar. Segundo o médico, o balão deglutível é recomendado para pessoas com sobrepeso ou obesidade inicial, mas pode ser utilizado em qualquer paciente obeso. “É uma inovação nesta parte de balões gástricos que auxilia na perda de peso com a utilização do balão deglutível. Diferente dos balões convencionais, que são balões de silicone, para os quais é necessária a implantação por endoscopia digestiva, esse balão é ingerido pelo paciente no formato de uma cápsula”, relata o Dr. João Henrique.

    Após a cápsula ser ingerida o balão se infla no estômago e a equipe médica faz uma checagem por meio de uma radiografia. Em seguida, o balão é enchido com cerca de 550 ml de uma solução líquida a base de soro fisiológico. Para isso é utilizado um tubo bastante maleável e tolerável pelo paciente. A durabilidade de permanência do balão é de aproximadamente quatro meses, tempo ideal para a eficácia do tratamento.

    De acordo com o Dr. João Henrique, a válvula do balão tem uma solução biodegradável que se dissolve após o período de quatro meses. “Por ter uma membrana fina, como um papel filme, aquele utilizado em culinária, permite a passagem por todo o trato digestivo e intestinal, até que o balão dissolvido é eliminado pelas fezes”, explica o cirurgião.

    Dispensa de endoscopia

    Um ponto importante a ser destacado no procedimento é a dispensa da necessidade de endoscopia para o acompanhamento ou para perfuração e retirada do balão. O Dr. João Henrique enfatiza que o tempo, de apenas quatro meses, é o suficiente para a perda de peso. Nesse período é realizado acompanhamento pela equipe médica e nutricional, o que permite que o resultado seja atingido no tempo estipulado.

    Os balões endoscópicos, que permanecem no estômago entre seis meses e um ano, têm uma redução de peso corporal apenas igual ou ligeiramente maior, entre 15% a 20%.

    Programa acompanha o tratamento

    O balão deglutível é acompanhado de um programa pelo qual o paciente é monitorado sobre a massa gordurosa, massa magra, perda de peso, qualidade de sono, entre outros fatores. “Ou seja, muito mais do que um balão, é um programa específico de tratamento e de perda de peso. Lembrando que nenhum balão gástrico faz mágica e o resultado depende muito do acompanhamento e do comprometimento do paciente com o tratamento”, destaca o Dr. João Henrique.

    A ideia básica é o processo de reeducação alimentar para que o paciente consiga ter a perda de peso e, principalmente, melhorar os hábitos e qualidade de vida. A técnica permite, mesmo após a saída do balão, a manutenção da perda de peso a longo prazo.

    Acompanhamento multidisciplinar

    Durante o tratamento o paciente passa a ter um acompanhamento multidisciplinar, com um seguimento nutricional indicado por um profissional nutricionista. Nesse período é identificado o padrão de alimentação e a rotina alimentar passa a ser mais bem definida.

    O paciente também é estimulado a iniciar ou continuar com atividades físicas. “Em alguns casos, inclusive, o paciente tem suporte psicológico de forma a entender melhor a relação com a comida de forma mais consciente”, afirma o médico. No período de tratamento o paciente é monitorado e ocorre o acompanhamento dos resultados.

    Sintomas e restrições

    Inicialmente, nos primeiros três ou quatro dias, o balão ocupa um espaço no estômago como um corpo estranho. Por conta disso, alguns pacientes podem apresentar sintomas como náuseas, cólicas ou sensação de vômito. “No entanto, a maioria dos pacientes tolera bem essa fase inicial, sem dificuldades”, ressalta o médico.

    Segundo o especialista, as únicas restrições, que impedem o uso do balão deglutível, são para pacientes que já fizeram cirurgia bariátrica prévia ou que fizeram alguma outra cirurgia de estômago.

    Passo a passo do procedimento:

    1 – O paciente ingere a cápsula com um copo de água e ela é colocada no estômago;

    2 – Uma vez no lugar, é feito um raio-x para confirmar o posicionamento adequado;

    3 – O balão é preenchido com 550 ml de uma solução líquida a base de soro fisiológico;

    4 – É feito um segundo raio-x para garantir que o preenchimento seja completo.

    Enquanto está no estômago, o balão cria uma sensação de plenitude e saciedade. Dessa forma, o paciente ingere menos alimento.

    O progresso é acompanhado pela equipe médica e pelo paciente por meio de um aplicativo. Também é utilizada uma balança e um aparelho que monitora a saúde.

    Obesidade no Brasil

    A Pesquisa Nacional de Saúde 2019, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que entre 2003 e 2019 passou de 12,2% para 26,8% a proporção de obesos entre a população com 20 anos de idade ou mais. Entre as mulheres a obesidade subiu de 14,5% para 30,2% e entre homens passou de 9,6% para 22,8%. Os números revelam que, no Brasil, em 2019 uma em cada quatro pessoas de 18 anos de idade ou mais estava obesa, o equivalente a mais de 40 milhões de pessoas.

  • Ultrassom Microfocado é novidade nas clínicas estéticas

    Ultrassom Microfocado é novidade nas clínicas estéticas

    O ultrassom microfocado para lifting facial e corporal não invasivo é novidade nas clínicas estéticas. Com esse aparelho é possível conseguir efeito de lifting imediato com até seis meses de efeitos fisiológicos sem necessidade de cirurgia.

    Isso é possível graças à tecnologia de ultrassom focalizado de alta intensidade, também conhecido como HIFU. HIFU, do inglês High Intensity Focused Ultrasound (Ultrassom Focado de Alta Intensidade ou Ultrassom Microfocado), é uma tecnologia que utiliza a onda sonora para gerar lifting instantâneo e duradouro nas camadas mais superficiais e mais profundas da pele, chegando a atingir também a musculatura da face.

    Dependendo da potência do equipamento, possui um período menor de manutenção. Os equipamentos mais potentes, como é o caso do ultramed hifu , possuem resultados que duram até dois anos, dependendo, claro, da qualidade e idade da pele tratada.

    O ultrassom focado de alta intensidade promove lifting instantâneo não invasivo, ou seja, não cirúrgico, totalmente livre de cortes. Ele gera levantamento da pele, disfarçando rugas e linhas de expressão, através de disparos de ultrassom em pontos localizados a altas temperaturas que geram coagulação em determinadas profundidades sem lesar estruturas vizinhas. Esse efeito acontece imediatamente após a aplicação.

    Outros efeitos tardios que podem acontecer são: nutrição e melhora da sustentação e elasticidade da pele através do estímulo do fibroblasto. O fibroblasto é uma célula localizada na derme e é responsável por produzir algumas substâncias essenciais como colágeno, elastina e substância fundamental amorfa. Além disso, ele também é responsável por produzir ácido hialurônico, componentes da matriz extracelular, enzimas e fatores de crescimento.

    O HIFU também consegue atingir, além da derme, o Sistema Músculo-Aponeurótico Superficial (SMAS). O SMAS é uma estrutura que está em contato com a gordura subcutânea e a musculatura da expressão facial. Ele é formado por colágeno e elastina e, quando submetido a altas temperaturas, faz com que ocorra contração dos seus septos melhorando a sustentação da derme e epiderme, estimulando o fibroblasto e dando aspecto de rejuvenescimento ao paciente.

  • Indústrias economizam com manutenções e eficiência energética em máquinas

    Indústrias economizam com manutenções e eficiência energética em máquinas

    Depois de aumentar mais que o dobro da inflação em 2021, as tarifas de energia devem continuar pressionando os custos das empresas em 2022. Segundo o IBGE, as contas de luz saltaram 21,21% no ano passado, enquanto o IPCA foi de 10,06%. Para este ano, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) já previu um aumento tarifário de outros 21%, ainda como efeito da crise hídrica.

    Para reduzir esse impacto, cresce o número de indústrias que têm reduzido seus gastos ao implantar soluções que aumentam a eficiência de seus equipamentos. Em São Paulo, a Abecom, que atua há mais de 50 anos no setor de manutenção industrial, tem reportado casos de ganhos significativos com ajustes nas linhas de produção de seus clientes.

    Um dos exemplos é o de uma mineradora que sofria uma série de perdas por falhas em seus equipamentos. Em visita técnica, a equipe de engenharia da Abecom identificou os principais problemas e suas causas em uma correia transportadora:

    • Polias desgastadas provocavam alto grau de escorregamento das correias de transmissão, diminuindo a potência gerada pelo equipamento;

    • A situação também gerava quebra prematura das correias e alta temperatura dos mancais e rolamentos (de 80°C a 95°C), com consequentes paradas para retensionamento ou troca das correias;

    • Para resfriar os mancais e rolamentos, a empresa desperdiçava ar comprimido;

    • Todo este quadro gerava queda na eficiência e na velocidade da máquina, resultando em perda de produtividade.

    Após estudo do caso, a Abecom apresentou uma solução que possibilitou ganhos de produtividade e reduções de custos. Foi implantada uma correia de transmissão com maior capacidade de carga e com escorregamento zero, indicada para equipamentos rotativos. Os resultados imediatos foram a redução de 30% no consumo da corrente do motor (de 172 ampares para 129 amperes) e de 10% no consumo de energia elétrica.

    Além disso, o aumento da eficiência da transmissão e da confiabilidade da máquina reduziram o custo com paradas não programadas. Como resultado final, a empresa economiza hoje cerca de US$ 100 mil por ano, com os ajustes implementados.

    “Com um tempo de retorno baixíssimo para o investimento feito, este projeto abriu portas para um programa focado na diminuição energética em vários outros equipamentos da fábrica”, relata Rogério Ezequiel Rodrigues, CEO da Abecom.

    Ele salienta que, além da manutenção corretiva, as empresas também podem reduzir seus custos e obter ganhos com programas de manutenção preditiva, que visam prevenir danos e falhas em equipamentos.

    “Nós recomendamos que as indústrias tenham total controle dos fatores que afetam a sua produção. Afinal, a competitividade obriga que os custos operacionais sejam menores, sem que isso impacte a qualidade”, conclui Rodrigues.

    Soluções para pontos críticos em fábricas

    Fundada em 1963, a Abecom desenvolveu expertise em serviços de otimização de processos industriais, oferecendo produtos com qualidade “premium”. A empresa é o maior distribuidor industrial da SKF no Brasil.

    Com a crescente demanda do mercado industrial, a Abecom oferece soluções completas para os problemas mais críticos nas fábricas, como: alto custo de estoque; aumento das compras de emergência; falta de instrução técnica para o pessoal da manutenção; recursos deficientes na manutenção; falta de ferramentas adequadas; alto número de paradas repentinas; falta de controle dos equipamentos ou mapeamento das máquinas, entre outros.

    “A dor dos clientes sempre foi tratada pela Abecom como fonte de estudo para um retorno no formato de um ‘pacote soluções’ que tenha impacto positivo em seus resultados”, salienta o CEO Rogério Ezequiel Rodrigues.

    Atualmente, a Abecom conta com uma equipe de mais de 50 engenheiros e técnicos, capacitada para identificar oportunidades de agregar valor e de gerar resultados sustentáveis aos negócios.

  • Controle de umidade garante precisão dos autotestes de Covid-19

    Controle de umidade garante precisão dos autotestes de Covid-19

    A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou no fim de janeiro o uso e a comercialização de autotestes para detecção de Covid-19 no Brasil. Para que cheguem às farmácias, cada produto, de cada fabricante ou importador, deve ainda ser aprovado individualmente pela Anvisa, após análise de documentação. Entretanto, a empresa especialista em desumidificação, Thermomatic, reforça que soluções para o controle de umidade em armazenamento de autotestes já precisam ser avaliadas agora.

    De acordo com o Diretor da Thermomatic, fabricante de desumidificadores de ar, Sven von Borries, em toda e qualquer área farmacêutica ou laboratorial o controle da umidade é essencial no processamento, armazenamento e embalagem dos itens. No caso dos autotestes, o diretor pondera: “Quando for feito o acondicionamento de testes é importante que o ar esteja seco, para garantia de durabilidade do produto”.

    O especialista explica as condições em que um kit de teste rápido deve estar para ser considerado seguro para aplicação: “Ele precisa ser guardado em temperatura entre 2ºC e 30ºC e permanecer em suas embalagens originais, em local sem umidade”, afirmou Borries.

    Duas fabricantes de testes para a Covid-19, Labtest e Biotest, alertam sobre cuidados e precauções. É necessário evitar a exposição de placas ou tiras de reação à umidade ambiente. A Biotest afirma, inclusive, que umidade acima de 60% pode afetar negativamente os resultados. 

    Para que os resultados sejam fiéis, é essencial monitorar e controlar a umidade do ambiente em que os testes são produzidos e onde ficam armazenados. “A retirada do excesso de umidade do ambiente evita a proliferação de microrganismos e, consequentemente, problemas originados por eles, como mofo e bolor”, ponderou Sven.

    As chuvas intensas, características do verão, aumentam consideravelmente a umidade e em períodos como esse a atenção deve ser redobrada. “A alta umidade, ainda mais nestes momentos de muitas chuvas, pode danificar um lote inteiro em produção ou mesmo alterar diagnósticos quando em uso”, reforça o empresário.

    A desumidificação é também a garantia da conformidade com normas, regulamentos e recomendações de órgãos de saúde. “A cada dia que se passa, vemos ainda mais a importância do desumidificador no combate à Covid-19, principalmente na produção de testes rápidos e armazenagem dos mesmos”, finalizou Sven von Borries.

    Mais informações sobre o assunto em: https://www.thermomatic.com.br/aplicacoes/desumidificador-para-testes-rapidos-da-covid.html