Autor: Redação

  • Adeus Kaiser

    Adeus Kaiser

    Comunicado foi feito pela família do ex-jogador

    08/01/2023

    Ex-jogador e treinador alemão, Franz Beckenbauer morreu neste domingo (7) aos 78 anos. O comunicado foi feito pela família do jogador, mas a informação foi publicada nesta segunda (9). A causa da morte não foi informada.

    “É com profunda tristeza que anunciamos que meu marido e nosso pai, Franz Beckenbauer, faleceu pacificamente enquanto dormia ontem, domingo, cercado por sua família. Pedimos que você possa lamentar em silêncio e abster-se de fazer qualquer pergunta”, diz o comunicado.

    Beckenbauer é um dos grandes ídolos da história do futebol da Alemanha. Como jogador, ele foi campeão da Eurocopa em 1972 e da Copa do Mundo de 1974. Por clubes, foi destaque no Bayern de Munique, onde venceu três edições consecutivas da Champions League entre 1973 e 1976. Em 13 anos pelos Bávaros, também foram quatro títulos da Bundesliga, além de mais um título nacional pelo Hamburgo.

    O terceiro e último clube pelo qual atuou foi o New York Cosmos, onde foi companheiro de Pelé na década de 1970.

    O ídolo alemão se aposentou em 1977 e começou a carreira como treinador em 1984 com a seleção da Alemanha Ocidental. Mais uma vez, Beckenbauer venceu a Copa do Mundo, mas no banco de reservas, em 1990. Na sequência, ele treinou o Olympique de Marseille-FRA por um ano, além de mais duas temporadas como comandante do Bayern de Munique. O último trabalho como técnico terminou em 1996.

    O Rei e o Kaiser

    Beckenbauer é um dos três profissionais que já venceu a Copa do Mundo como jogador e técnico. Além dele, também entram na seleta lista o francês Didier Deschamps (1998 como jogador, na França, e 2018 como técnico, na Rússia); e Zagallo, que morreu nessa sexta-feira (5). O Velho Lobo ganhou como Copas de 1958 e 1962 como jogador, a de 1970 como técnico e era coordenador em 1994.

    Dois gigantes, o Kaiser e o Capita
  • Os Jogos Olímpicos de 1924 em Paris: Uma Nova era de grandiosidade e tradição

    Os Jogos Olímpicos de 1924 em Paris: Uma Nova era de grandiosidade e tradição

    Os Jogos Olímpicos de 1924 em Paris marcaram um ponto de virada na história do evento, trazendo uma nova era de grandiosidade e tradição

    Ao contrário dos Jogos anteriores, que foram considerados fracassados, esta edição foi cuidadosamente planejada e organizada para proporcionar uma experiência memorável tanto para os atletas quanto para os espectadores.

    Uma das principais mudanças foi a construção de um suntuoso complexo olímpico para hospedar as diversas modalidades esportivas. O destaque foi o Estádio Olímpico de Colombes (Yves-du-Manoir), um moderno e confortável estádio com capacidade para 60 mil pessoas. Nas paredes deste estádio, foram gravados em mármore os nomes dos campeões olímpicos destes Jogos, eternizando suas conquistas.

    Além disso, pela primeira vez na história olímpica, os atletas foram acomodados em uma pequena vila olímpica, composta por várias casas de madeira. Essa inovação proporcionou um ambiente acolhedor e promoveu a interação entre os competidores de diferentes países, fortalecendo o espírito de união e amizade que permeia os Jogos Olímpicos.

    Outra novidade introduzida nos Jogos de 1924 foi o uso do lema olímpico “Citius, Altius, Fortius”, que significa “mais rápido, mais alto, mais forte” em latim. Este lema foi cunhado por um monge francês chamado Frei Henri Didon e reflete a busca constante por superação e excelência que caracteriza os atletas olímpicos.

    Na cerimônia de encerramento, três bandeiras foram hasteadas lado a lado: a bandeira olímpica, a do país anfitrião (França) e a do próximo país a sediar os Jogos. Essa tradição simboliza a passagem do espírito olímpico de uma nação para outra, mantendo vivo o legado e a união entre os povos através do esporte.

    Durante a abertura dos Jogos, o presidente francês Gaston Doumergue teve a honra de declarar oficialmente o início das competições. Esse momento solene marcou o compromisso da França em sediar um evento de excelência e proporcionar uma experiência inesquecível para os atletas e espectadores.

    Os Jogos Olímpicos de 1924 em Paris foram um marco na história do evento, estabelecendo padrões de organização e grandiosidade que perduram até hoje. Essa edição foi responsável por elevar a reputação dos Jogos Olímpicos e fortalecer sua importância como um evento esportivo de alcance global.

    As imagens da época retratam a emoção e a dedicação dos atletas, bem como a beleza e a grandiosidade das instalações olímpicas. Esses Jogos foram um exemplo de como o esporte pode unir nações e inspirar pessoas de todo o mundo a alcançar o seu melhor.

  • E o nome é Dorival Jr.

    E o nome é Dorival Jr.

    CBF já considera o acordo próximo de um desfecho

    07/01/2023

    Ednaldo volta à presidência, com ele, a vergonha do acerto que nunca foi um acerto com Ancelotti vem a tona e no meio do furacão jurídico, Diniz cai.

    Após tudo isso, a CBF corre para anunciar um nome de consenso para criar uma situação de paz, após o péssimo início de Diniz.

    A falta de profissionalismo que impera na CBF há décadas nos dá pouca esperança de que algo irá melhorar.

    Neste cenário, Dorival Jr. já tem o caminho pavimentado para ser o novo treinador da seleção brasileira.

    A CBF já concordou em pagar a multa de R$ 4 milhões ao São Paulo para contar com o treinador campeão da Copa do Brasil de 2023.

    Dorival assume em um cenário dos mais sombrios rumo a Copa do Mundo.

    Infelizmente, as ideias de Diniz não deram certo, talvez devido ao prazo curto para implementação, com isto a seleção está em péssima posição nas eliminatórias.

    Além dos resultados em campo, Dorival assume a seleção em uma situação política horrível, onde não sabe-se quem é ou será o presida CBF.

    Vamos torcer para Dorival possa assumir a seleção e realizar um bom trabalho.

  • Zagallo craque: 13 letras e uma vida a serviço da seleção brasileira

    Zagallo craque: 13 letras e uma vida a serviço da seleção brasileira

    Velho Lobo morreu de falência múltipla dos órgãos aos 92 anos

    “Brasil campeão tem 13 letras”. Escutar essa frase é lembrar de Mário Jorge Lobo Zagallo. Uma das razões é o apego dele ao número 13, que surgiu com a esposa Alcina, devota de Santo Antônio (cuja data é comemorada em um dia 13). A outra é a história vitoriosa, de mais de meio século, dedicada à seleção brasileira – dentro ou fora de campo.

    Simplesmente quatro dos cinco títulos mundiais da seleção amarelinha tiveram participação do Velho Lobo: dois como atleta, um como técnico e um como coordenador técnico.

    Mário Jorge Lobo Zagallo morreu às 23:41 desta sexta-feira (5). O velho Lobo, tetracampeão mundial como jogador, técnico e auxiliar técnico com a Seleção Brasileira, tinha 92 anos. O Hospital Barra D’Or, onde o ídolo estava internado desde o final do ano passado, comunicou que ele não resistiu a uma falência múltipla de órgãos resultante de progressão de múltiplas comorbidades previamente existentes.

     A Confederação Brasileira de Futebol decretou também luto de sete dias em homenagem à memória do seu eterno campeão. Em nota, o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues lamentou a morte da “lenda”: 

    “A CBF e o futebol brasileiro lamentam a morte de uma das suas maiores lendas, Mário Jorge Lobo Zagallo.  A CBF presta solidariedade aos seus familiares e fãs neste momento de pesar pela partida deste ídolo do nosso futebol.”

    O velório será na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, a partir das 9h30 deste domingo. A solenidade será aberta ao público. O sepultamento ocorrerá às 16h do mesmo domingo no Cemitério São João Batista.

    Trajetória

    Zagallo era alagoano de Atalaia, nascido em 8 de agosto de 1931. Antes de completar um ano, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. O talento com a bola nos pés chamou atenção na peneira em que foi aprovado para o time infantil do América-RJ, na Tijuca, bairro da zona norte carioca onde morava. Pelo Mecão, foi campeão carioca de Amadores em 1949, como juvenil, antes de se transferir para o Flamengo.

    Antes de brilhar no Rubro-Negro, onde foi tricampeão carioca (1953 a 1955), ele foi recrutado pelo Exército. Em 1950, trabalhando como segurança no Maracanã, viu de perto o uruguaio Alcides Ghiggia silenciar o Maior do Mundo e adiar o sonho do então inédito título mundial brasileiro. História que o então soldado Zagallo ajudaria a mudar anos depois.

    A conquista da Taça Oswaldo Cruz (disputada pelas seleções de Brasil e Paraguai) em 1958 foi o começo da trajetória de Zagallo na seleção. Ele vestiu a amarelinha em 36 ocasiões e marcou seis gols. Um na final da Copa do Mundo daquele ano, na vitória por 5 a 2 sobre a anfitriã Suécia, estampando a primeira estrela no peito brasileiro. E o ponta-esquerda deixou clara a importância tática – defensiva e ofensiva – que lhe rendeu o apelido “formiguinha”.

    Foi também em 1958 que a passagem de Zagallo pelo Flamengo chegou ao fim, com a mudança para o Botafogo. Foram sete anos na Estrela Solitária, ao lado de Nilton Santos, Didi e Garrincha, com dois títulos cariocas (1961 e 1962) e dois Torneios Rio-São Paulo (1962 e 1964). Foi também vestindo a camisa alvinegra que o ponta-esquerda ajudou o Brasil a erguer a taça Jules Rimet pela segunda vez, em 1962, no Chile.

    Treinador

    Zagallo deixou os gramados aos 34 anos, iniciando a carreira como treinador. Em 1966, assumiu justamente o Botafogo, sendo bicampeão carioca (1967 e 1968) e conduzindo o Glorioso ao primeiro título brasileiro, em 1968.

    Às vésperas da Copa do Mundo de 1970, o Velho Lobo foi chamado para comandar o Brasil no México. Ele teria menos de cem dias para trabalhar. Ainda assim, decidiu mexer no time que era de João Saldanha. Uma das alterações mais marcantes foi a escolha dos cinco jogadores mais avançados. Com Gérson, Rivellino, Tostão, Pelé e Jairzinho, todos camisas 10 nos respectivos clubes, a seleção conquistou o tri.

    Após dirigir o Brasil na Copa de 1974, Zagallo passou por diferentes clubes e países (Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos), até retornar à seleção em 1991, como coordenador técnico. Ao lado de Carlos Alberto Parreira, fez parte da comissão do tetracampeonato mundial, sendo escolhido para suceder o treinador campeão.

    A nova passagem à frente da amarelinha teve momentos amargos, como a eliminação na semifinal da Olimpíada de Atlanta (Estados Unidos) para a Nigéria, mas também de conquistas, como a da Copa das Confederações e da Copa América, ambos em 1997. Esta última foi especial, por ser a primeira do Brasil longe de casa. Após derrotar a anfitriã Bolívia na final, por 3 a 1, na altitude de La Paz, o Velho Lobo disparou contra os críticos a famosa frase: “Vocês vão ter que me engolir!”.

    O vice-campeonato mundial na França, em 1998, deu fim à segunda passagem de Zagallo no comando da seleção brasileira.

    Ele dirigiu Portuguesa e Flamengo (onde venceu o Carioca e a Copa dos Campeões de 2001) antes de, depois do penta, em 2002, reeditar a parceria com Parreira, novamente como coordenador técnico. A dupla levantou as taças das Copas América de 2004 e das Confederações de 2005. O adeus nas quartas de final da Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, foi também o último trabalho do Velho Lobo, aos 75 anos.

    Foram 135 partidas à frente do Brasil, com 79,7% de aproveitamento, sendo o treinador com mais jogos no comando da seleção. Como coordenador, ele participou de outros 72 jogos (65,7% de aproveitamento). Pois é, “Zagallo craque” não tem 13 letras à toa.

  • Ednaldo alega acordo com presidente do Fluminense e irrita Diniz em demissão na CBF

    Ednaldo alega acordo com presidente do Fluminense e irrita Diniz em demissão na CBF

    Em uma conversa na tarde desta sexta-feira, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, mencionou um suposto acordo para “devolver” o treinador ao Fluminense. Essa declaração irritou Fernando Diniz, que questionou o dirigente sobre seu trabalho na Seleção

    A frase proferida por Ednaldo Rodrigues ocorreu durante uma reunião com dirigentes de federações no dia 29 de novembro. Oito dias depois, o treinador foi destituído da entidade por decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.

    Após as últimas partidas das eliminatórias no final do ano passado, nas quais o Brasil foi derrotado pela Colômbia (2 a 1) e Argentina (1 a 0), Diniz teve uma conversa com Ednaldo e prestou contas de seu trabalho, como era de costume na Seleção. No entanto, ele não recebeu qualquer sinal de insatisfação na ocasião.

    A demissão de Diniz da CBF gerou especulações sobre quem assumiria o comando da seleção brasileira. Atualmente, o nome mais cotado para ocupar o cargo é o de Dorival Jr.

    Essa situação envolvendo Ednaldo Rodrigues e Fernando Diniz levanta questionamentos sobre a transparência e a ética no futebol. Alegar um acordo com o presidente do Fluminense enquanto ainda estava no cargo de treinador da Seleção pode ser interpretado como uma quebra de confiança e comprometimento com a entidade.

    Além disso, a falta de comunicação entre Diniz e Ednaldo é preocupante. Um treinador deve receber feedback constante e claro sobre seu desempenho, especialmente em uma posição tão importante como a de comandar a seleção nacional. A ausência de qualquer sinal de insatisfação por parte do dirigente pode indicar uma falha na gestão e na avaliação do trabalho realizado.

    A demissão de Diniz também levanta a questão sobre a estabilidade dos treinadores no futebol brasileiro. Mudanças frequentes no comando das equipes podem prejudicar o desenvolvimento de um trabalho consistente e comprometer os resultados a longo prazo.

    Por outro lado, a especulação em torno do nome de Dorival Jr como possível substituto de Diniz mostra como o mundo do futebol está sempre em busca de soluções imediatas. A pressão por resultados e a expectativa por um desempenho impecável muitas vezes levam a decisões precipitadas, sem uma análise mais profunda das circunstâncias e das consequências a longo prazo.

    Em resumo, a alegação de um acordo entre Ednaldo Rodrigues e o presidente do Fluminense, feita enquanto Diniz ainda estava na CBF, gerou irritação e questionamentos sobre a transparência no futebol. A falta de comunicação entre o treinador e o dirigente, assim como a especulação em torno do próximo técnico da seleção brasileira, levantam questões sobre a estabilidade e a gestão no futebol nacional.

  • São Paulo pode sediar os Jogos Pan-Americanos de 2027

    São Paulo pode sediar os Jogos Pan-Americanos de 2027

    Edição foi retirada de Barranquilla após a cidade colombiana não cumprir com os contratos

    A cidade de São Paulo já trabalha junto ao Comitê Olímpico do Brasil para receber a edição de 2027 dos Jogos Pan-Americanos. A confirmação do interesse da capital paulista em antecipar a candidatura, já que São Paulo havia anunciado o desejo em sediar o evento em 2031, foi feita pelo secretário municipal de Esportes e Lazer, Felipe Becari, em entrevista exclusiva à BandNews FM.

    Nesta quarta-feira(03/01), a PanAm Sports, entidade responsável pelo Pan, retirou Barranquilla como sede da edição de 2021. Segundo a Organização, a cidade colombiana não cumpriu com os contratos vigentes.

    Após o anúncio da PanAm Sports, a cidade de São Paulo, que já estudava a possibilidade de antecipar a candidatura, intensificou os esforços para receber o evento em 2027.

    “Com eles (COB), nós estamos tratando todas as metas, requisitos contratuais e físicos a serem cumpridos, todos os ajustes que a cidade tem que passar para receber os Jogos. Então, nosso plano de trabalho, neste momento, é mais intensificado com o COB”, como explica Felipe Becari.

    O secretário municipal de Esportes de São Paulo também detalhou os próximos passos para que uma candidatura oficial seja enviada à PanAm Sports.

    “Eles (Comitê Olímpico do Brasil) estão elaborando uma série de requisitos para que, até o final de janeiro, eles tragam uma proposta. Então faremos uma força-tarefa para que, no máximo em seis meses, tenhamos uma devolutiva ao COB com todos os projetos estruturados para que o Comitê apresente à PanAm e, em quem sabe dois ou três meses, ainda em 2024, a gente consiga ter essa confirmação da candidatura. É um grande sonho, mas muito possível.”

    Sobre o projeto para receber o Pan em 2027, Felipe Becari detalhou quais pontos da cidade de São Paulo necessitariam uma atenção maior para sediar o evento.

    “É uma preocupação total, tanto em estrutura, como, por exemplo, atender todos os esportes. Vários esportes olímpicos precisariam ser criadas estruturas para recebê-los. A parte de hotelaria também é uma grande preocupação. Embora São Paulo seja muito grande, queremos oferecer o melhor para as pessoas, passamos de mais de 10.000 atletas. Com a comissão técnica, imprensa e familiares, a gente pensa em receber 30 ou 40 mil pessoas”, explica Felipe Becari.

    Caso a cidade de São Paulo seja escolhida para sediar os Jogos Pan-Americanos, será a terceira edição do evento no Brasil. A primeira foi justamente na capital paulista, em 1963, e a segunda no Rio de Janeiro, em 2007.

  • Após renovar com Real, Ancelotti quebra silêncio sobre convite da CBF

    Após renovar com Real, Ancelotti quebra silêncio sobre convite da CBF

    Italiano confirma conversa com Ednaldo Rodrigues, ex-presidente da CBF

    Quatro dias após renovar seu contrato com o Real Madrid (Espanha), o técnico italiano Carlo Ancelotti falou pela primeira vez, nesta terça-feira (2), sobre o convite que recebeu para comandar a seleção brasileira.

    Em março de 2023, o nome do treinador foi citado pelo então presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, destituído do cargo no início de dezembro, como seu preferido para assumir o cargo. Durante a apresentação de Fernando Diniz como técnico-interino da seleção em julho, o ex-dirigente afirmou em entrevista à Reuters que Ancelotti estaria “com certeza” à frente do escrete canarinho. No entanto, nos últimos meses, Ancelotti sempre se esquivou de perguntas sobre o assunto “seleção”.

    “A realidade é o que todo mundo sabe e o Real Madrid também, que eu tive contato com o presidente [da CBF] naquele período, que era o Ednaldo Rodrigues. Quero agradecer a ele pelo carinho e pelo interesse para que eu treinasse a seleção brasileira, isso me fez muito orgulhoso e honrado. Aconteceu que o Ednaldo não é mais presidente da confederação. No fim das contas, as coisas foram como eu queria, que era continuar aqui”

    revelou Ancelotti, durante coletiva de imprensa

    O contrato do treinador italiano com o Real expiraria em julho, mas o clube espanhol de antecipou e prorrogou o vínculo com Ancelotti até julho de 2026. A renovação frustrou as expectativas de a seleção brasileira ser comandada por um técnico estrangeiro pela primeira vez na história.

    “Posso pensar em [treinar] uma seleção nacional. Ser técnico da seleção é um grande sonho, mas não sei se em 2026 o Brasil vai me querer. Não sei se estão contentes com a minha decisão”

    disse o treinador, que comanda o Real desde 2021, em sua segunda passagem pelo clube (a primeira foi de 2013 a 1015)

    O histórico profissional do técnico italiano, de 64 anos, inclui títulos nas principais ligas da Europa (Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e Itália). Com o Real, Ancelotti conquistou a liga espahola (La Liga), a Liga dos Campeões da Europa e dois Mundais de Clubes da Fifa. Ancelotti também mencionou seu planos para o futuro depois de concluir o ciclo como técnico do time espanhol.

  • Após 2023 com 50 jogos e evolução em Portugal, goleiro Simão projeta 2024 e não descarta retorno ao futebol brasileiro

    Após 2023 com 50 jogos e evolução em Portugal, goleiro Simão projeta 2024 e não descarta retorno ao futebol brasileiro

    Com 30 anos, o goleiro Simão viveu em 2023 o ano em que mais atuou na carreira. No total, foram 50 partidas somando as passagens pelo ABC e pelo AFS Vila das Aves

    Em virtude do bom número de jogos no ano, Simão enalteceu o seu 2023. “Primeiro valorizar que foi um ano sem lesões. Nas equipes em que defendi só fiquei de fora por suspensão. Comecei a temporada no ABC, onde fomos semifinalistas da Copa do Nordeste, finalistas do Campeonato Potiguar e chegamos a terceira fase da Copa do Brasil, inclusive, eliminando o Vasco em pleno São Januário.

    No segundo semestre tive a proposta de retornar ao futebol português, que era um objetivo meu de carreira. Afinal, aqui tem sido um dos lugares em que os goleiros mais tem evoluído, principalmente na construção de jogadas com os pés, que é algo fundamental para um goleiro moderno. Sem dúvida, fechei 2023 melhorando o meu nível de jogo”, declarou Simão, que teve uma passagem em Portugal entre os anos de 2019 e 2021 pelo Paços Ferreira.

    No momento, o AFS Aves lidera a segunda divisão do Campeonato Português. Apesar da grande fase da equipe, Simão não descarta um retorno ao futebol brasileiro na abertura da próxima janela de transferências.

    “Estou contente com o momento da equipe. Estamos muito bem colocados por uma vaga na primeira divisão de Portugal. Tenho contrato com o AFS Aves, mas, logicamente, não descarto um retorno ao Brasil, caso apareça um projeto consistente”, admitiu o goleiro.

    Para o ano de 2024, Simão espera ter ainda mais jogos e números positivos. Na largada da última Série B, por exemplo, ele liderou o ranking de defesas difíceis por jogo com média de 3,6 intervenções em partidas do ABC.

    “Quero um 2024 com ainda mais jogos e mais êxitos. Meu objetivo é demonstrar tudo que evoluí no meu jogo neste retorno ao futebol português. Tenho mais de 200 partidas como profissional e vivo um ótimo momento físico, técnico e psicológico para aumentar esse número de jogos”, finalizou.

  • Dakar 2024 tem Brasil como um dos destaques

    Dakar 2024 tem Brasil como um dos destaques

    Com a maior delegação da história, 17 inscritos, país também tem melhor perspectiva de resultados desde a sua estreia, em 1988

    Faltam poucos dias para a 46ª edição do Rally Dakar 2024, que larga na próxima sexta-feira (05), com uma disputa para definir posições de largada, e terminará quinze dias depois, em 19 de janeiro. Cercado de mitos, heroísmo e tragédias, o Dakar permanece no imaginário popular como o grande teste de pilotos e máquinas dispostos a enfrentar uma rotina de riscos elevados e imprevisibilidade.

    É também uma das poucas competições mundiais que falta ao panteão de vitórias do Brasil neste esporte.

    O país estreou no Dakar em 1988, quando Klever Kolberg e André Azevedo resolveram disputar a corrida, mesmo sem recursos, como pneus reservas para suas motos Yamaha.

    O Brasil já conquistou títulos em categorias intermediárias da prova, o que não é pouco, mas nunca venceu na classificação geral na categoria principal, dos carros. O primeiro título veio com Kolberg, campeão da categoria Motos Maratona em 1993. O país chegou perto do título geral pela primeira vez em 2023, com Lucas Moraes, que surpreendeu o mundo do off-road ao chegar ao pódio já em sua estreia. Em 2024, no entanto, o time brasileiro chega com a melhor perspectiva da história de sua participação no Dakar – em uma edição que reunirá quase 800 competidores de 72 nacionalidades.

    Realizado desde 2020 na Arábia Saudita, o Dakar cruzará de desertos inóspitos a pântanos. Mas as “estrelas” serão novamente as dunas do “Empty Quarter”, verdadeiras montanhas de até 300 metros de altura que dominam grandes trechos deste deserto, cujo sugestivo nome pode ser traduzido como “Território Abandonado”. AS distância total da prova é de 7.891 km, sendo 4,727 km de “especiais” – trechos cronometrados e válidos para definir o resultado da competição. Ao todo, serão 12 especiais. Uma delas, chamada “maratona”, contará 48 horas de duração, com os competidores tendo duas horas para reparo dos veículos.

    Moraes (à direita) e seu novo navegador, o espanhol Armand Monleón
    (TGR)

    Com 778 inscritos, o Dakar 2024 será dividido em oito categorias principais: Motos, Quadriciclos, Carros, Challenger (UTVs protótipos, do tipo T3), SSV (UTVs de produção preparados, tipo T4), Caminhões, M1000 (protótipos) e Clássicos (veículos de época que já competiram na prova). O maior rally do mundo acontece sob regulamento do W2RC, o Campeonato Mundial de Rally Raid, que é organizado pela FIA e cujas provas são similares ao brasileiro Rally dos Sertões.

    Uma “Seleção Brasileira* do off-road – Entre as principais novidades estão a ascensão de Lucas Moraes para o time A da atual campeã, a Toyota Gazoo Racing, colocando-se definitivamente entre os favoritos para as primeiras posições.

    Moraes, cujo carro tem patrocínio da também SpeedMax, disputará a categoria mais veloz do Dakar, a T1+, na qual terá a companhia das experientes duplas brasileiras Marcos Baumgart/Kléber Cincea e Cristian Baumgart/Beco Andreotti, que retornam ao Dakar. Também com títulos do Sertões, que é referência no esporte, eles dessa vez estarão a bordo do competitivo modelo Prodrive Hunter, vencedor de nove das 14 especiais do Dakar 2023.

    Também é destaque a estreia do campeão sul-americano de rally raid e bicampeão do Sertões Rodrigo Varela, filho do tricampeão mundial e campeão do Dakar na categoria UTV (2018), Reinaldo Varela.

    Competindo na categoria dos UTVs de fábrica preparados (T4), Rodrigo contará com a navegação de Ênio Bozzano, que também detém um título no Sertões e vem investindo em uma carreira internacional.


    O atual campeão da Copa do Mundo FIA de Rally Raid, Cristiano Batista, é uma das forças na categoria T4, em parceria com o navegador espanhol Fausto Mota. Campeã do Rally dos Sertões 2023 na categoria Carros, a dupla Marcelo Gastaldi e Cadu Sachs retorna ao Dakar para competir entre os UTVs fabricados especificamente para corridas (protótipos) da T3.

    Já o navegador catarinense Gustavo Gugelmin reeditará a bem-sucedida parceria com o piloto norte-americano Austin Jones, com o qual faturou os títulos nas divisões T4 (2022) e T3 (2023) do Dakar. Um nome que merece atenção é o de Marcelo Medeiros, muito competitivo no Dakar 2023 na categoria Quadriciclos e cotado como um dos favoritos para 2024.

    Completando a lista de nomes fortes, o navegador Lourival Roldan (campeão do Dakar 2017 na categoria UTV) terá como parceiro o piloto paraguaio Oscar Peralta.

    À direita, o novo carro do brasileiro Lucas Moraes para o Dakar 2024
    (TGR)

    46ª Edição do Rally Dakar

    7.891 km de percurso total. Especiais somam 4,727 km
    (Data / locais / total do dia / especial)

    • 05/01, Prólogo – Al Ula – 28 km
    • 06/01, Etapa 01 – Al Ula –> Al Henakiyah – 405 km
    • 07/01, Etapa 02 – Al Henakiyah –> Al Duwadimi – 431 km
    • 08/01, Etapa 03 – Al Duwadimi –> Al Salamiya –447 km
    • 09/01, Etapa 04 – Al Salamiya –> Al-Hofuf – 425 km
    • 10/01, Etapa 05 – Al Hofuf –> Shubaytah – 375 km
    • 11-12/01, Etapa 06 – Shubaytah  –> Shubaytah (48 horas) – 466 km
    • 13/01 – Descanso
    • 14/01, Etapa 07 – Riyadh –> Al Dawadimi – 473 km
    • 15/01, Etapa 08 – Al Dawadimi –> Hail – 407 km
    • 16/01, Etapa 09 – Hail –> Al Ula – 439 km
    • 17/01, Etapa 10 – Al Ula –> Al Ula – 114 km
    • 18/01, Etapa 11 –Al Ula –> Yanbu – 275 km
    • 19/01, Etapa 12 – Yanbu –> Yanbu – 185 km

    Competidores

    • 778 inscritos
    • 72 nacionalidades

    Veículos e Categorias

    • Carros: 72 (5)*
    • Motos: 148
    • Quadriciclos: 10 (1)
    • Protótipos Leves: 66
    • UTVs (Challengers, T3): 42 (6)
    • UTVs (de produção, T4): 36 (5)
    • Caminhões: 46
    • Clássicos: 14
    • Total: 434 veículos
    • *Nota: entre parêntesis, quantidade de competidores brasileiros, que totalizam 17, a maior delegação brasileira no Rally Dakar

    Brasileiros no Dakar 2023
    Piloto / Navegador / Veículo

    CATEGORIA CARROS T1+

    • Lucas Moraes (Brasil) / Armand Monleon (Espanha), GR Hilux DKR T1+
    • Marcos Baumgart (Brasil) / Kléber Cincea (Brasil), Prodrive Hunter T1+
    • Cristian Baumgart (Brasil) / Beco Andreotti (Brasil), Prodrive Hunter T1+

    QUADRICICLO

    • Marcelo Medeiros (Brasil), Yamaha YFM 700 Raptor

    UTV – PROTÓTIPO (T3)

    • Austin Jones (EUA) / Gustavo Gugelmin (Brasil), Can-Am Maverick XRS
    • Marcelo Gastaldi (Brasil) / Carlos Sachs (Brasil), UTV MCE-5
    • Gunter Hinkelmann (Brasil) / Fabrício Bianchini (Brasil), UTV MCE-5
    • Oscar Peralta (Paraguai) / Lourival Roldan (Brasil), Can-Am Maverick T3

    UTVs DE PRODUÇÃO

    • Rodrigo Varela (Brasil) / Enio Bozzano (Brasil), Can-Am Maverick XRS
    • Jorge Wagenfuhr (Brasil) / Humberto Ribeiro (Brasil), Polaris RZR PRO R
    • Cristiano Batista (Brasil) / Fausto Mota (Espanha), Can-Am Maverick XRS
  • Gil de Ferran nos deixou aos 56 anos

    Gil de Ferran nos deixou aos 56 anos

    Bicampeão da Indy e vencedor das 500 milhas, piloto sofreu uma parada cardíaca

    Morreu na tarde desta sexta (29/12), o bicampeão da Fórmula Indy, Gil de Ferran, aos 56 anos.

    Ele estava na Flórida (EUA), quando teve uma parada cardíaca durante um evento. As informações são do site Grande Prêmio.

    Atualmente, Ferran havia se aposentado das pistas, mas atuava como dirigente esportivo. Foi ainda Campeão da Fórmula 3 Inglesa, das 500 Milhas de Indianápolis e bicampeão da Cart. Nascido na França, mudou-se para o Brasil quando tinha 4 anos.