Autor: Redação

  • Medalhista olímpico Pedro Barros é campeão em carnaval de Floripa após receber homenagem de escola de samba

    Medalhista olímpico Pedro Barros é campeão em carnaval de Floripa após receber homenagem de escola de samba

    União da Ilha da Magia celebrou o skate na Passarela Nego Quirido neste final de semana e conquistou o bicampeonato

    É campeão! O medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Tokyo (2021), Pedro Barros, acaba de se tornar campeão no carnaval de Florianópolis – SC, após ser homenageado pela escola União da Ilha da Magia, neste final de semana, na Passarela Nego Quirido. Com a homenagem, a escola conquista o bicampeonato no carnaval da região.

    Com muita emoção, Pedro entrou na avenida, no topo do último carro alegórico da escola União da Ilha da Magia, ao som do samba-enredo ‘Citius, Altius, Fortius! Os Deuses do Olimpo Abençoado, o Skate na Ilha da Magia’, o qual homenageia o skate, esporte potente na região. 

    “Pedro, chama de Zeus, cola no park”, como diz a letra, mostra a importância do esporte e do skatista para a região, pois Pedro ajudou a consolidar o esporte na Ilha da Magia, a qual já revelou diversos skatistas de peso, como Yndiara Asp e Isadora Pacheco, que também estiveram presentes no desfile. 

    Nascido e criado em Floripa, Pedro se sente realizado com a homenagem e muito feliz com a vitória: “Nunca pensei em receber uma honraria dessas, é algo muito especial, ainda estou em êxtase com tudo isso, com o desfile e com a vitória. Foi lindo! Muito emocionante ver todo mundo celebrando o skate. Agora somos campeões!”. 

    SOBRE PEDRO BARROS

    Natural de Rio Tavares, bairro de Florianópolis- SC, Pedro Barros é um dos principais nomes do skate mundial. Aos 28 anos, o atleta coleciona 10 medalhas nos X-Games, sendo 6 de ouro, 8 títulos mundiais na modalidade Park, foi campeão mundial pelo Word Skate, vice-campeão nos Jogos Olímpicos de Tokyo, entre outros.

    O primeiro contato de Pedro com o skate foi em família, por meio de um amigo de seu pai, o Léo Kakinho, pai do Vi Kakinho, lenda do skate de transição no Brasil, quando tinha apenas 1 ano. Aos 12 anos ganhou seu primeiro campeonato profissional, aos 15 ganhou seu primeiro X-Games cravando o começo do sonho de viver do skate. 

    Além disso, Pedro apostou no seu lado empreendedor e criou a LayBack, o qual reúne gastronomia, cerveja artesanal, música e muito skate, e possui diversas unidades pelo Brasil. Pedro também criou a própria marca de roupa, a Privê, que também conta com shapes de skates. 

  • WEC: campeão brasileiro da Porsche Carrera Cup, Nicolas Costa, se junta à McLaren em parceria com a United Autosports

    WEC: campeão brasileiro da Porsche Carrera Cup, Nicolas Costa, se junta à McLaren em parceria com a United Autosports

    Atleta segue contando com apoio e impulsionamento de carreira dado pela PRIO, maior empresa independente de óleo e gás do Brasil

    Após se tornar campeão brasileiro da Porsche Carrera Cup com uma temporada que chamou atenção em 2023, Nicolas Costa fará parte da equipe McLaren na nova temporada do Mundial de Endurance (WEC) da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Com patrocínio da PRIO desde 2021, Nicolas se prepara agora para encarar a série de oito rodadas do campeonato internacional.

    O brasileiro de 31 anos unirá forças com o suíço Gregoire Saucy e o inglês James Cottingham no Campeonato Mundial – completando a escalação do McLaren 720S GT3 EVO #59 pela McLaren Automotive e United Autosports.

    Após conquistar sete vitórias em doze corridas pela Porsche Carrera Cup e subir em mais quatro pódios, ficando de fora em apenas um em toda a temporada, Nicolas destaca o novo desafio: “Estou muito animado com o que está para acontecer. É um sonho tornado realidade correr pela McLaren Automotive e pela United Autosport. Fazer parte desta parceria é uma honra”, afirma Costa.

    A nova etapa na vida do piloto acontece no momento em que completa o quarto ano de parceria com a PRIO. “Temos o prazer de anunciar que continuaremos a apoiar a carreira de Nicolas”, afirma Olivia Richardson, Head de Marketing e Comunicação da PRIO.

    “Ele é um atleta focado, eficiente e orientado a resultados, com muita sinergia com a cultura e os valores da PRIO, assim como a United Autosports e a McLaren Automotive, que também têm eficiência e tecnologia em sua essência. Teremos muitas vitórias pela frente.”

    O calendário de 2024 inclui uma corrida em casa, para Costa e PRIO, nas 6 Horas de São Paulo, em julho de 2024 – marcando o retorno do Campeonato WEC ao Brasil, desde 2014. “Estou realmente ansioso por este ano”, diz Costa. “Dirigir um carro tão bom e competir em nível de campeonato mundial no Brasil, além das 24 Horas de Le Mans, é algo com que sempre sonhei, finaliza”.

    “Nicolas teve uma temporada fantástica em 2023, dominando a Porsche Carrera Cup Brasil e demonstrando claramente suas capacidades de GT3”, disse Richard Dean, CEO da United Autosports. “Juntamente com Gregoire Saucy, colocado no pódio da Fórmula 3 da FIA, e James Cottingham, vice-campeão britânico de GT, o #59 será uma entrada emocionante em um grid de 2024 extremamente competitivo, completa.”


    Sobre a PRIO 

    Somos uma empresa independente de óleo e gás do Brasil, pioneira na recuperação e aumento da vida útil de campos em produção. Criada em 2015 e com ativos localizados na Bacia de Campos, temos foco na excelência e na busca por eficiência operacional, priorizando a segurança das operações e o zelo com as pessoas e com a preservação do meio ambiente.  

    Carioca, a PRIO tem um propósito que supera o O&G: queremos extrair o melhor da nossa energia para transformar o Brasil em um lugar mais eficiente. Além disso, buscamos transformar a sociedade por meio do incentivo ao esporte, à cultura e à preservação do meio ambiente.  

  • FIFA ira testar o Cartão azul no futebol; entenda a nova regra e a partir de quando será utilizado

    FIFA ira testar o Cartão azul no futebol; entenda a nova regra e a partir de quando será utilizado

    International Football Association Board estuda outras medidas para diminuir ações indisciplinares durante as partidas

    A era moderna no esporte está em constante atualização. A International Football Association Board (IFAB), órgão responsável pelas regras, vai implementar um novo cartão no futebol. Segundo o jornal inglês ‘Telegraph Sports’, além do amarelo e vermelho, terá também o azul, para evitar reclamações e diminuir as faltas durante as partidas.

    A publicação informa que a punição da nova regra será ficar de fora do jogo por 10 minutos. Em caso de duas aplicações, resultará em expulsão de campo, como acontece com o cartão vermelho. Um amarelo e um azul também resultam em ficar de fora do duelo por completo.

    O novo cartão azul será testado no futebol profissional a partir de junho deste ano, nas edições da FA Cup masculina e feminina.

    Outra novidade que pode ser inserida no futebol é uma medida estilo ao que acontece no Rugby. O IFAB estuda testar permitir que somente os capitães das equipes possam falar com os árbitros, para evitar confusões, como tem sido rotina nos dias atuais.

    As novas medidas são um passo à frente rumo ao progresso do futebol. Em 1970, na Copa do Mundo do México, os cartões amarelo e vermelho foram implementados como forma de punição aos atos indisciplinares dentro de campo.

  • Pinheiros anuncia duas contratações para o handebol feminino

    Pinheiros anuncia duas contratações para o handebol feminino

    Carmen da Silva chega como a principal contratação para a equipe adulta, enquanto Aylla Rocha será lapidada na base da equipe

    Se dentro das quadras os atletas do handebol já iniciaram as atividades de pré-temporada,  fora delas os clubes seguem se movimentando no mercado. Nesta quinta-feira, dia 8, o E.C. Pinheiros anunciou a chegada de mais dois reforços para a equipe feminina: a armadora central Carmen da Silva e a goleira Aylla Rocha. 

    Carmen chega como o principal nome da equipe adulta feminina, que no ano passado foi campeã de todos os campeonatos que disputou. Sobre esse novo ciclo, a atleta se sente preparada e disposta a colaborar, apesar de não esconder a ansiedade. “Estou ansiosa e animada, mas ao mesmo tempo com o objetivo de dar o meu melhor sempre. As meninas já jogam juntas há um tempo, então tenho que me adaptar ao estilo de jogo e aos trabalhos do dia a dia”, disse a atleta. 

    Carmen, que já vestiu a camisa azul e preta do Pinheiros em 2019 e 2020 pelas categorias de base, reencontrou algumas companheiras com quem teve convívio no passado. “Conheço a Rebeca, Luara, Micaela, Fernanda Couto e todas as outras já joguei contra também e a recepção delas foi incrível: me receberam super bem, algumas até se emocionaram”, relatou Carmen. 

    Sobre voltar ao Pinheiros, a jogadora se sente grata. “Muita gente olha para o Pinheiros, se inspira e querem estar aqui. Eu fazia parte desse seleto grupo de pessoas e estar hoje aqui é gratificante. Todos os dias são um desafio e espero muito aprendizado, felicidades, vitórias, jogos e só coisa boa”, finalizou. 

    Dos Jogos Escolares ao maior Clube Poliesportivo da América Latina

    Natural de São Luiz, no Maranhão, a jovem goleira Aylla Rocha, de 14 anos, deu um importante passo na carreira ao se transferir para o E.C. Pinheiros. Destaque nos jogos escolares em 2022, a atleta chamou a atenção da coordenadora e treinadora de Base do Pinheiros, Carla Antonucci, pelo grande desempenho na competição. 

    “Ela era mais nova que a categoria e já tinha um desempenho muito importante “, relatou Carla.

    A coordenadora, então, conversou com o treinador da equipe e a família da jogadora e conseguiu concretizar a vinda da atleta para defender as cores Azul e Preta da equipe paulista para o início deste ano. 

    “Acredito muito no potencial dela. Vai agregar  para a nossa equipe neste ano e vamos continuar no processo de desenvolvimento dela como atleta, além de mantermos o alto nível e resultados das competições na categoria Cadete”, completou Carla. 

    Aylla é considerada como uma grande revelação. Além do JEBS e competições pelo Nordeste, a jogadora foi destaque também no Campeonato Brasileiro de Clubes e já defendeu a Seleção Brasileira Infantil, no Campeonato Sul-Centro Americano.   

    “Ser chamado para defender o Pinheiros é uma sensação inexplicável. É um Clube muito grande, que tem visibilidade internacional e é um passo muito importante na minha vida como atleta e estou muito feliz com isso”, declarou Aylla. 

  • Rio sediará Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista

    Rio sediará Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista

    Competição será realizada entre os dias 20 e 24 de março

    A cidade do Rio de Janeiro sediará o Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista entre os dias 20 e 24 de março. A expectativa é de que o evento, realizado no velódromo Olímpico, receba 260 atletas de 40 países. Esta é a segunda oportunidade na qual a competição será realizada no Brasil: em 2018 o evento também foi realizado na Cidade Maravilhosa.

    “É uma grande responsabilidade realizar pela segunda vez o Campeonato Mundial no Brasil em um momento tão importante. Estamos muito otimistas e comprometidos em oferecer uma experiência inesquecível para todos os participantes e espectadores”, declarou o coordenador de ciclismo paralímpico na Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), Edilson Rocha.

    O Campeonato Mundial de ciclismo paralímpico de pista 2024 é organizado pela Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), sob a supervisão da União Ciclística Internacional (UCI).

  • Endrick perde pênalti e Brasil cai diante do Paraguai no Pré-olímpico

    Endrick perde pênalti e Brasil cai diante do Paraguai no Pré-olímpico

    Seleção brasileira perde de 1 a 0 na estreia do quadrangular final e agora busca um milagre para ir a Paris

    Buscando a classificação para os Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil enfrentou o Paraguai, nesta segunda-feira (5) no estádio Brigido Iriarte, em Caracas (Venezuela), em seu primeiro compromisso no quadrangular final do Pré-Olímpico. Porém, a equipe comandada pelo técnico Ramon Menezes acabou sendo derrotada por 1 a 0 em confronto no qual o atacante Endrick desperdiçou uma cobrança de pênalti.

    O revés foi marcado pela fraca atuação da seleção brasileira. O Brasil até chegou a criar boas oportunidades de abrir o marcador com Endrick, em cobrança de pênalti que parou nas mãos do goleiro Ángel González aos 27 minutos do primeiro tempo, e com John Kennedy, que mandou para fora aos 43 minutos.

    Se a seleção brasileira não mostrou eficiência em suas oportunidades, o Paraguai não falhou quando a chance apareceu, com Peralta de cabeça um pouco antes do intervalo. Na etapa final o técnico Ramon Menezes mudou algumas peças, mas não conseguiu levar a equipe canarinho à virada.

    Agora o Brasil mede forças com a Venezuela a partir das 20h (horário de Brasília) da próxima quinta-feira (8). Na primeira fase da competição os brasileiros foram derrotados por 3 a 1 pelos venezuelanos.

  • Sauber apresenta C44 verde na esperança de novos rumos

    Sauber apresenta C44 verde na esperança de novos rumos

    A Sauber apresentou o carro para a temporada 2024 nesta segunda-feira (5), durante luxuoso evento realizado na cidade de Londres, no Reino Unido

    Confira imagens do novo modelo para a temporada 2024

  • Fla conquista o tri na Copa Super 8 de basquete

    Fla conquista o tri na Copa Super 8 de basquete

    Rubro-Negro assegurou título ao derrotar a Unifacisa no Maracanãzinho

    O Flamengo conquistou, na noite do último sábado (3), o título da Copa Super 8 pela terceira vez. O torneio, disputado em formato mata-mata, reuniu os oito times mais bem colocados da temporada 2023/2024 do Novo Basquete Brasil (NBB), principal campeonato nacional masculino. O resultado garante os cariocas na próxima Champions League das Américas, equivalente à Libertadores na modalidade.

    Para ficar com a taça, o Rubro-Negro superou a Unifacisa, de Campina Grande (PB), por 83 a 77, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O time carioca se isolou como maior vencedor do Super 8, deixando para trás o Sesi Franca, que tem dois títulos.

    Do atual elenco, dois jogadores estiveram presentes nas conquistas anteriores do Flamengo, em 2018 e 2021: o armador Franco Balbi e o ala-pivô Olivinha. Este último, aos 40 anos, é um dos maiores vencedores do basquete rubro-negro e nacional. Além dos três títulos do Super 8, o veterano, que está na 16ª temporada defendendo o clube do Rio de Janeiro, levantou seis troféus do NBB, dez do Campeonato Carioca, dois Mundiais e uma Champions das Américas.

    “Eu jamais imaginei receber todo esse carinho, essa torcida rubro-negra me abraçou de uma forma fenomenal. Esse carinho do torcedor comigo não tem preço. Nunca imaginei ser tão vencedor com a camisa rubro-negra, tem um torcedor aqui na minha frente me chamando de ídolo”, disse Olivinha, ao site da Liga Nacional de Basquete (LNB).

    “Dei uma sorte de pegar uma geração gloriosa, que praticamente ganhou todos os títulos. Eu acho que a diretoria merece um crédito muito grande por toda temporada montar equipes para disputar os títulos. Não é para participar. Nós, jogadores, tentamos corresponder dentro da quadra toda expectativa que sempre é criada no início do campeonato”, completou o jogador de 40 anos.

    No duelo contra a Unifacisa, o destaque da vitória do Flamengo foi Gabriel Jaú. O ala/pivô anotou 16 pontos e ainda apanhou 11 rebotes, sendo eleito o jogador mais valioso (MVP, sigla em inglês que significa Most Valuable Player) da final. Outro que brilhou foi o ala-armador Didi Louzada, com 16 pontos e nove rebotes, além de quatro assistências. O cestinha do confronto foi da Unifacisa. Armador da equipe paraibana, Facundo Corvalan fez 20 pontos e distribuiu quatro assistências.

    O Flamengo se credenciou ao Super 8 após ter feito a melhor campanha do primeiro turno do NBB, o que deu à equipe a vantagem de fazer os jogos do mata-mata em casa. Nas quartas de final, o Rubro-Negro derrotou o Bauru por 86 a 67. Na semi, superou o Paulistano por 83 a 82, graças a uma cesta de três pontos de Didi, no último segundo.

    Neste momento, a equipe carioca aparece na vice-liderança do NBB, com 19 vitórias e quatro derrotas (82,6% de aproveitamento). O Minas Tênis Clube está em primeiro, com 20 triunfos e três reveses (87%). O Franca é o terceiro (81,8%). O Vasco (69,6%) conclui o grupo dos quatro primeiros colocados, que se classificam diretamente às quartas de final. A Unifacisa, vice do Super 8, vem logo atrás, em quinto (65,2%).

  • São Paulo bate Palmeiras e vence a Supercopa do Brasil pela 1ª vez

    São Paulo bate Palmeiras e vence a Supercopa do Brasil pela 1ª vez

    Tricolor ganha nos pênaltis, com Rafael defendendo duas cobranças

    O São Paulo conquistou, neste domingo (4), o título que faltava em 94 anos de história. O Tricolor, campeão da Copa do Brasil de 2023, levantou a taça da Supercopa do Brasil ao derrotar o rival Palmeiras, vencedor do último Campeonato Brasileiro, por 4 a 2, nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal. O duelo foi realizado no Mineirão, em Belo Horizonte.

    A conquista aumentou a supremacia do São Paulo diante do Palmeiras em finais. Foi a quarta vez que os rivais decidiram um título e a terceira com vitória do Tricolor. As duas anteriores foram nos Campeonatos Paulistas de 1992 e 2021. Considerando confrontos eliminatórios, o time do Morumbi obteve o 17º triunfo sobre o Verdão, em 22 encontros.

    Foi, também, o primeiro título de Thiago Carpini. O técnico de 39 anos chegou ao São Paulo em janeiro, vindo do Juventude, como substituto de Dorival Júnior, que assumiu a seleção brasileira. Ele havia batido na trave no ano passado, quando atingiu a final do Paulistão comandando o Água Santa, perdendo justamente para o Palmeiras.

    Torcidas de volta aos clássicos

    Ao contrário do que aconteceria se o jogo ocorresse em São Paulo, onde os clássicos têm somente a presença da torcida mandante, a final deste domingo, realizada em Belo Horizonte, reuniu torcedores de ambos os clubes – o que não ocorria desde abril de 2016. Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o efetivo de segurança contabilizou mais de 600 agentes atuando entre o público, além de outros espalhados do lado de fora do estádio, helicópteros, drones, cães farejadores e membros da tropa de elite da polícia mineira.

    A competição, este ano, recebeu o nome de Supercopa Rei, em referência a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Antes de a bola rolar, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi a campo junto de uma das filhas do Rei do Futebol, Flávia Kurtz; de Arthur Nascimento, neto do Atleta do Século; e do ex-volante Clodoaldo, parceiro do camisa 10 no Santos e na seleção brasileira. Eles levaram o troféu até o gramado.

    Outro homenageado na decisão foi Zagallo, que faleceu no último dia 5 de janeiro, aos 92 anos. O apito inicial foi precedido de um minuto de silêncio, dedicado ao Velho Lobo, campeão mundial pela seleção brasileira como jogador (1958 e 1962), treinador (1970) e auxiliar técnico (1994). Além disso, no minuto 13 da primeira etapa, o telão do Mineirão exibiu a imagem do ídolo, com a frase “Zagallo E13rno”.

    Gols, somente nas penalidades

    O primeiro ataque mais perigoso foi do Palmeiras. Aos dois minutos, o lateral Marcos Rocha cobrou lateral pela direita, lançando Rony na área. O atacante dominou e bateu cruzado, obrigando o goleiro Rafael a uma boa defesa. A resposta do São Paulo veio aos 23 minutos. O atacante Jonathan Calleri ganhou de Marcos Rocha na entrada da área e a bola sobrou para o meia Nikão chutar rasteiro. O arremate desviou no zagueiro Gustavo Gómez, mas o goleiro Weverton conseguiu mandar para escanteio.

    A partir daí, o Verdão passou a ter mais presença no campo ofensivo, mesmo com menos posse de bola (43% a 57%). Aos 25 minutos, Mayke foi lançado na direita pelo atacante Flaco López. O lateral invadiu a área com liberdade, mas chutou em cima de Rafael. Três minutos depois, Rony cruzou pela esquerda e o meia Raphael Veiga desviou de cabeça. A bola saiu rente à trave esquerda do Tricolor. Aos 34, Zé Rafael aproveitou a sobra de uma cobrança de lateral que a defesa afastou, mas a batida do volante, de fora da área, foi à direita da meta.

    O Palmeiras seguiu pressionando o São Paulo na volta do intervalo, principalmente pela direita, com Mayke. Aos quatro minutos, ele cruzou para Flaco López, que acertou o lado de fora da rede. Aos 23, o lateral colocou na área e o meia Jhon Jhon, de cabeça, mandou por cima do travessão. Aos 31 minutos, Mayke novamente levou a melhor sobre a marcação e bateu cruzado. A bola passou por Rafael e quando Rony apareceu na pequena área para concluir, o lateral Moreira se antecipou e salvou sobre a linha.

    Um minuto depois, o São Paulo, enfim, assustou, após erro de Weverton, que saiu jogando errado e deu a bola nos pés de Calleri. O atacante entrou na área e finalizou, mas o goleiro alviverde se redimiu. Aos 35, foi a vez do meia Giuliano Galoppo ficar no quase, em cobrança de falta que raspou na trave esquerda do Palmeiras.

    O duelo, muito truncado (30 faltas e nove cartões) foi ficando mais nervoso à medida que se encaminhava para o fim, com as equipes ponderando a hora certa de ir ao ataque. O último lance de perigo foi um chute de fora da área do volante Aníbal Moreno, do Palmeiras, que saiu perto da trave direita de Rafael.

    O confronto foi para os pênaltis. Calleri e Raphael Veiga abriram a contagem. Galoppo e o volante Gabriel Menino mantiveram os 100% de aproveitamento das duas equipes. Na terceira série, o volante Pablo Maia acertou a cobrança do São Paulo, mas o zagueiro Murilo parou em Rafael. O meia Michel Araújo converteu o quarto chute do Tricolor e obrigou Joaquín Piquerez a marcar, mas o lateral do Palmeiras também teve o arremate defendido pelo goleiro são-paulino, o que garantiu a taça inédita ao clube do Morumbi.

    FICHA TÉCNICA

    PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO

    • PALMEIRAS – Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.
    • SÃO PAULO – Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
    • ÁRBITRO – Bráulio da Silva Machado (SC).
    • CARTÕES AMARELOS – Zé Rafael, Flaco López, Luís Guilherme, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Abel Ferreira e Vitor Castanheira (Palmeiras); Welington, Pablo Maia, Luciano e Thiago Carpini (São Paulo).
    • PÚBLICO: 42,741
    • RENDA: R$ 7.736.903,00
    • LOCAL – Mineirão, em Belo Horizonte.
  • As sete melhores finais da Supercopa do Brasil que nunca ocorreram

    As sete melhores finais da Supercopa do Brasil que nunca ocorreram

    Palmeiras e São Paulo decidem no próximo domingo (04) o primeiro título do ano no Mineirão, vamos relembrar jogos marcantes que poderiam ter ocorrido?

    Apesar de o campeonato ter sido criado em 1990, a pausa entre 1992 e 2019 impediu que grandes duelos acontecessem. Imagine se uma final única colocasse frente à frente Adriano Imperador e Ronaldo Fenômeno? Poderia ter se tornado realidade em 2010 se o torneio fosse disputado na época. Por isso, o Apostagolos.com deixou a memória e a imaginação fluírem e preparou a seleção dos sete melhores jogos de Supercopa que não aconteceram.

    1995 – Palmeiras x Grêmio

    O duelo seria interessante por ter duas potências dos anos 90. Do lado paulista, os palestrinos conquistaram o bicampeonato brasileiro e paulista em 1993 e 1994 e o Torneio Rio-São Paulo em 1993. Já o Grêmio comandado por Felipão ganhou a Copa do Brasil em 1994 e ganharia a Libertadores em 1995. Apesar dos clubes terem decidido vagas nos mata-matas de Copa do Brasil e Libertadores ao longo da década, nenhuma final foi disputada entre as duas equipes que marcaram época.

    Crédito: Reprodução / Palmeiras

    2001: Vasco x Cruzeiro

    O principal embate não seria apenas dentro de campo, mas fora de campo também. Além de Juninho Paulista e Juninho Pernambucano, Romário estava voando baixo no Vasco, o que ajudou na conquista do Brasileirão e da Copa Mercosul em 2000. Do outro lado, Felipão chegou para comandar um Cruzeiro recém-campeão da Copa do Brasil contra o São Paulo em jogo emocionante no Mineirão. O embate entre o Baixinho e o técnico aconteceria poucos meses antes da briga entre os dois, que ocorreu quando Felipão assumiu a Seleção e não levou o atacante para a Copa do Mundo de 2002.

    2003: Santos x Corinthians

    O Santos de Emerson Leão fez história tirando o time de um jejum de quatro anos sem nenhum título. O time de destaques jovens como Elano, Renato e Alex, além de Robinho e Diego, que tinham subido da base há pouco tempo, acabou vencendo o Brasileiro de 2002 em um 3 a 2 emocionante em cima do Corinthians. Já o Timão, que conquistou a Copa do Brasil e o Torneio Rio-São Paulo naquele ano, tinha como destaque o “melhor lado esquerdo do mundo”, com Kléber, Ricardinho e Gil em grande fase. O embate entre Santos e Corinthians na Supercopa em 2003 poderia ser uma revanche da final do Brasileirão, que teria acontecido poucos meses antes.

    2004: Santos x Cruzeiro

    Se 2002 tinha sido um ano mágico para o Santos, 2003 foi extraordinário para o Cruzeiro. Os mineiros foram os primeiros a ganhar a tríplice coroa: Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Campeonato Mineiro. Com Vanderlei Luxemburgo no comando e Alex no auge, era um time bem montado e com “22 titulares”. Já o Santos manteve a mesma base do Brasileiro de 2002 e ganharia o Brasileiro de 2004. Seria um confronto do mais alto nível.

    2010: Flamengo x Corinthians

    Além de se tratar de um clássico com as duas maiores torcidas do Brasil, o duelo seria marcado por dois ícones da posição de centroavante como personagens principais: Adriano Imperador e Ronaldo Fenômeno. Apesar do fato que nenhum dos dois estariam nos melhores anos de suas carreiras, a presença e disputa entre os dois dentro de campo já seria um espetáculo à parte. Mesmo sem os dois craques, o jogo seria enorme: o Flamengo foi campeão brasileiro em 2009 com Petkovic e contratou Vagner Love no começo da temporada seguinte. Já o Corinthians foi campeão da Copa do Brasil, começando a montar a base do time campeão brasileiro em 2011 e da Libertadores e do Mundial em 2012.

    2011: Fluminense x Santos

    Seria a única Supercopa do Brasil de Neymar. Ícone de uma geração tricampeã paulista, da Libertadores em 2011 e da Recopa em 2012, o título da Copa do Brasil em 2010 foi marcado pelo ápice inicial de um elenco muito jovem que ainda tinha Zé Love e André, além de Elano da primeira geração de ídolos dos anos 2000. O Fluminense também vivia uma ótima fase, campeão brasileiro após 26 anos, com Fred, Conca, Gum, Emerson Sheik e companhia.

    2019: Palmeiras x Cruzeiro

    Apesar de Abel Ferreira ainda não estar presente, uma boa base do elenco presente nas Libertadores de 2020 e 2021 foi construída com Luiz Felipe Scolari. O decacampeonato já foi conquistado com peças importantes como Gustavo Gomez, Scarpa, Weverton e Marcos Rocha – todos chegando em 2018. Entretanto, nas Copas do Brasil de 2017 e 2018, o Palmeiras foi eliminado duas vezes pelo Cruzeiro, que conquistou o bicampeonato seguido. Liderados por Fábio, Dedé, Thiago Neves e Fred, os mineiros chegaram à sexta Copa do Brasil, se tornando o maior campeão do torneio. A final única seria um tira-teima das duas eliminações palmeirenses, antes do rebaixamento do Cruzeiro para a Série B no final de 2019.

    Lista dos confrontos da Supercopas que nunca aconteceram:

    • 2019: Palmeiras X Cruzeiro
    • 2018: Corinthians x Cruzeiro
    • 2017: Palmeiras x Grêmio
    • 2016: Corinthians X Palmeiras
    • 2015: Cruzeiro X Galo
    • 2014: Cruzeiro X Flamengo
    • 2013: Fluminense X Palmeiras
    • 2012: Corinthians X Vasco
    • 2011: Fluminense X Santos
    • 2010: Flamengo X Corinthians
    • 2009: São Paulo X Sport
    • 2008: São Paulo X Fluminense
    • 2007: São Paulo X Flamengo
    • 2006: Corinthians X Paulista – Jundiaí
    • 2005: Santos X Santo André
    • 2004: Santos X Cruzeiro
    • 2003: Santos X Corinthians
    • 2002: Athlético X Grêmio
    • 2001: Vasco X Cruzeiro
    • 2000: Corinthians X Juventude
    • 1999: Corinthians X Palmeiras
    • 1998: Vasco X Grêmio
    • 1997: Grêmio X Cruzeiro
    • 1996: Botafogo X Corinthians
    • 1995: Palmeiras X Grêmio
    • 1994: Palmeiras X Cruzeiro
    • 1993: Flamengo X Inter
    • 1992: São Paulo X Criciúma