Mês: abril 2021

  • Luisa Stefani alcança melhor ranking de uma tenista brasileira na WTA

    Luisa Stefani alcança melhor ranking de uma tenista brasileira na WTA

    Com 26º lugar, paulistana supera feito de Maria Esther Bueno em 1976

    A segunda-feira (5) é histórica para o tênis brasileiro. Na atualização semanal do ranking mundial da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), Luisa Stefani ganhou cinco posições e subiu para o 26º lugar entre as duplistas, tornando-se a jogadora do país mais bem colocada desde a criação da lista, em novembro de 1975.

    A paulistana de 23 anos superou ninguém menos que Maria Esther Bueno, maior nome da modalidade no Brasil, que detinha a marca graças ao 29º lugar alcançado em dezembro de 1976. O Hall da Fama Internacional do Tênis indica que Maria Esther foi a melhor tenista do mundo nas temporadas de 1959, 1960, 1964 e 1966, ocasiões em que conquistou títulos de Grand Slam em simples e duplas. Na época, porém, não havia um ranking semanal.

    Luisa alcançou o ranking com o vice-campeonato no WTA 1000 de Miami (Estados Unidos). No último domingo (4), a parceria entre a brasileira e a norte-americana Hayley Carter (que também subiu cinco posições e agora é a 27ª do mundo) foi superada na final pelas japonesas Ena Shibahara e Shuko Aoyama (ambas em 13º, empatadas) por 2 sets a 0, em uma hora e 24 minutos de jogo, com parciais de 6/2 e 7/5.

    Foi a primeira final de um WTA 1000 na carreira dela. Torneios deste nível, em termos de importância, ficam abaixo somente dos Grand Slams no circuito mundial. Além disso, foi a segunda decisão contra Shibahara e Aoyama em 2020. Em janeiro, no WTA 500 de Abu Dhabi (Emirados Árabes), as japonesas também levaram a melhor.

    “Não conseguimos nos soltar e jogar nosso melhor no primeiro set. Elas foram mais inteligentes taticamente e também ganharam os pontos decisivos, que fizeram a diferença. No segundo jogamos bem melhor, do nosso estilo, da maneira que deveríamos jogar e acabamos deixando escapar. Não era para termos perdido o segundo set, pois iríamos ao terceiro e poderia cair para qualquer lado”

    comentou Luisa, em vídeo à imprensa

    Entre terça-feira (6) e quarta-feira (7), ainda sem horário definido, Luisa e Carter estreiam no WTA 500 de Charleston (Estados Unidos), contra as checas Lucie Hradecka (36ª) e Marie Bouzkova (107ª). Em seguida, ela viaja para Bytom (Polônia) para defender o Brasil na Billie Jean King Cup diante das anfitriãs.

    “[Foram] Duas semanas muito positivas em Miami, com muita aprendizagem e feliz com o nível que a gente vem apresentando e a nossa melhora nos últimos meses. Agora é seguir trabalhando e o ano só está começando”, finalizou a brasileira.

    Bia Haddad campeã

    Outra jogadora do país que encerrou o fim de semana em alta foi Beatriz Haddad Maia. Também paulistana; a brasileira de 24 anos, número 331 do mundo em simples, foi campeã do W25 de Villa Maria (Argentina) no domingo ao superar a britânica Francesca Jones (200º) por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 6/4 e 6/2 em três horas e 13 minutos de jogo.

    “Estive o tempo inteiro atrás no começo da partida, ela jogou melhor em todas as oportunidades que eu tive. Fiz muito esforço mental para ficar no jogo, que é algo que venho trabalhando com o meu técnico e acho que valeu muito a pena.

    Estamos passando por um momento muito difícil no Brasil. É nessas horas que a gente vê que um jogo de tênis não é tão duro e, por mais que a gente dê um valor muito grande, na verdade é muito pequeno se compararmos com a vida. Dedico este título às famílias que estão passando dificuldade e precisando de muita força neste momento”, disse Bia, após a partida.

    Fonte: Agência Brasil

  • Na Espanha, mais um caso de racismo no esporte

    Na Espanha, mais um caso de racismo no esporte

    Francês Diakhaby deixa jogo do Valencia após acusar espanhol Juan Cala, do Cádiz, de racismo

    A vitória do Cádiz sobre o Valência neste domingo pelo Campeonato Espanhol ficou em segundo plano.

    O destaque infelizmente ficou por conta de mais uma acusação de racismo feita pelo zagueiro francês Mouctar Diakhaby, do Valencia, contra o rival Juan Cala, ainda no primeiro tempo.

    O jogo ficou cerca de 20 minutos paralisado, e Diakhaby decidiu não retornar a campo, mas pediu aos companheiros de time que continuassem a partida.

    O árbitro da partida, David Medié, relatou na súmula que Diakhaby afirmou ter sido chamado de “negro de merda” por Juan Cala (veja a imagem da súmula mais abaixo). Em comunicado, o Cádiz reiterou que é contra o racismo e xenofobia, mas que não duvida da integridade do seu elenco.

    Súmula do árbitro de Cádiz x Valencia, David Medié, diz que Diakhaby afirmou ter sido chamado de “negro de merda” por Juan Cala — Foto: Reprodução/La Liga

    Cala fez o primeiro gol do Cádiz, e Marcos Mauro, que o substituiu no segundo tempo, marcou o gol da vitória, aos 42 minutos do segundo tempo. Gameiro marcou para o Valencia, na primeira etapa.

    O episódio que marcou a partida aconteceu aos 29 minutos, quando Diakhaby se desentendeu com Cala no meio do campo, fora da disputa da bola.

    O francês, que partiu para tirar satisfações com o rival, recebeu cartão amarelo, mas logo procurou o árbitro, acusando Cala de ter feito uma ofensa racial. O zagueiro brasileiro Gabriel Paulista, do Valencia, estava próximo e também se revoltou.

    O time do Valencia deixou imediatamente o campo. Depois de quase 20 minutos de deliberação, os jogadores retornaram, sem Diakhaby, substituído por Hugo Guillamón.

    No Twitter, o Valencia informou que o zagueiro francês se recusou a seguir em campo, mas pediu aos companheiros que voltassem para o jogo. Cala continuou no time do Cádiz no reinício da partida, mas foi substituído por Marcos Mauro no intervalo.

    Veja o comunicado do Cádiz

    O Cádiz Futebol Clube, face aos acontecimentos ocorridos no jogo com o Valencia Futebol Clube, quer fazer as seguintes considerações:

    • Somos contra qualquer situação de racismo ou xenofobia, seja quem for o seu autor, e trabalhamos para a sua erradicação. Todos os autores desses crimes, sejam ou não da nossa equipe, devem pagar por isso.
    • Não duvidamos da honestidade de todos os integrantes do nosso plantel, que são firmes defensores da luta contra o racismo, cuja atitude sempre foi exemplar em todas as partidas que disputamos.
    • A entidade não pode avaliar as questões do jogo entre os jogadores, e sempre exigimos uma atitude de respeito e responsabilidade para com os adversários.
    • Trabalhamos e seguiremos trabalhando para que no nosso futebol não haja comportamentos xenófobos, com um ‘NÃO AO RACISMO’ com toda a sua contundência.

    Conheça mais sobre o combate ao racismo no futebol com o Observatório do Racismo no Futebol

  • Ex-jogador Branco comemora aniversário em casa após receber alta

    Ex-jogador Branco comemora aniversário em casa após receber alta

    Lateral do tetra deixou ontem o hospital na Zona Sul do Rio de Janeiro

    Um dia após receber alta do hospital em que estava internado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, o ex-jogador Branco comemorou o aniversário de 57 anos com a família. A esposa, Cleo Pozzebon, celebrou a recuperação nas redes sociais com uma foto do ex-lateral já em casa.

    https://www.instagram.com/p/CNN8Yv5DITK/?utm_source=ig_embed

    Branco foi internado no dia 17 de março e chegou a ser intubado devido ao coronavírus. O coordenador das seleções de base da CBF deixou ontem a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e vai passar por dias de repouso para continuar se recuperando.

    No Twitter, o Fluminense, clube em que Branco mais se destacou, publicou hoje uma homenagem ao ídolo.

  • NBB: Clubes aprovam sistema de minissedes para fase decisiva

    NBB: Clubes aprovam sistema de minissedes para fase decisiva

    Clubes com 2 melhores campanhas na 1ª fase sediarão oitavas e quartas da NBB

    As oitavas e quartas de final da edição 2020/21 do Novo Basquete Brasil (NBB) serão disputadas no sistema de minissedes, nos ginásios dos clubes de melhor campanha na primeira fase. A decisão foi tomada durante reunião ontem (1º) do Conselho de Administração da Liga Nacional de Basquete (LNB), responsável pela competição. 

    Os quatro primeiros colocados na primeira fase do NBB avançam direto às quartas de final. Os times do quinto ao 12º lugares têm de passar pelas oitavas. As equipes que terminarem na liderança e na segunda posição sediarão, cada uma, dois confrontos das oitavas e dois das quartas – entre eles o próprio duelo. O time que possuir a melhor campanha entre os semifinalistas receberá as partidas finais da competição. As datas do mata-mata ainda serão anunciadas.

    Os duelos das oitavas e quartas, ao contrário do planejamento inicial, serão realizados em melhor de três jogos – quem vencer dois avança de fase. A partir das semifinais, os confrontos serão em melhor de cinco partidas. Todos os jogos, a partir do mata-mata, terão auxílio da arbitragem de vídeo (Instant Replay).

    Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), o NBB é disputado em sedes desde o primeiro turno, com ginásios específicos recebendo uma sequência de jogos, em formato de bolha, sem público. Segundo a LNB, a medida buscou diminuir o deslocamento das equipes e ter maior controle do protocolo sanitário determinado para o torneio. O formato foi mantido para o segundo turno. Na primeira metade do campeonato, foram feitos mais de 8,3 mil testes ao longo de 194 partidas, com 96 casos positivos (65 atletas, 21 membros de comissão técnica e dez árbitros).

    No momento, o Flamengo encabeça a classificação do NBB, e o Minas Tênis Clube aparece na sequência. Se a primeira fase terminar assim, o ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, e a Arena Minas, em Belo Horizonte, serão as sedes das próximas duas fases do mata-mata. Caso a cidade-sede tenha restrições, devido à pandemia, a equipe imediatamente mais bem colocada passa a ter direito de receber os jogos. O G4 da temporada, atualmente, é completado por São Paulo (terceiro) e Paulistano (quarto).

  • TeamViewer fecha parceria histórica com Fórmula 1 Mercedes-AMG Petronas e Fórmula E Mercedes-EQ

    TeamViewer fecha parceria histórica com Fórmula 1 Mercedes-AMG Petronas e Fórmula E Mercedes-EQ

    TeamViewer irá transferir casos de uso da pista de corrida para o ambiente industrial de seus clientes

    As equipes da Fórmula 1 Mercedes-AMG Petronas e da Fórmula E Mercedes-EQ anunciam oficialmente uma nova parceria com a TeamViewer, empresa líder mundial de software que passará a fornecer suas soluções de acesso e conectividade remota com tecnologia de última geração para elevar a performance das duas equipes automobilísticas pelos próximos cinco anos. Com o acordo, a TeamViewer torna-se a primeira empresa parceira dos times da Mercedes de Fórmula 1 e Fórmula E, com inclusão em destaque do logotipo da marca da empresa nos carros e nas fotos dos pilotos. 

    Como única fabricante competindo em ambas as categorias, a Mercedes ocupa posição estratégica e privilegiada para troca e desenvolvimento de tecnologias. Por sua vez, a TeamViewer se unirá ao ecossistema de alta tecnologia da Mercedes, que está projetando o futuro da mobilidade no laboratório de desenvolvimento mais rápido do mundo graças às soluções híbridas de desempenho avançado na Fórmula 1 e à tecnologia elétrica de baterias na Fórmula E – inovações que certamente farão parte dos futuros veículos de passageiros em todo o mundo. As exigentes condições de operação à distância, assim como a natureza data-driven de cada série de corridas, revelarão casos de uso que poderão ser transpostos das pistas para o ambiente industrial dos clientes TeamViewer.

    A plataforma TeamViewer implementará a eficiência dos times da Mercedes, com operações remotas otimizadas e conectividade aprimorada entre os processos das equipes ao longo da pista e de volta à base, especialmente no suporte durante os testes e as corridas. Além disso, o TeamViewer desempenhará um papel importante na jornada do automobilismo rumo às emissões Net-Zero, que representam o futuro da energia sustentável, permitindo que pessoas e empresas monitorem seus sistemas remotamente de forma eficaz e plena. Ao possibilitar o trabalho remoto e as soluções de Internet das Coisas (IoT) em vários locais, a tecnologia TeamViewer contribuirá para mais reduções da pegada de carbono das equipes de corrida.

    O anúncio da parceria também fornece uma prévia da marca que aparecerá nos carros de corrida da Mercedes nas Fórmula 1 e E, assim como nos macacões e roupas das equipes e dos pilotos já nas próximas corridas de cada série no E-Prix de Mônaco em 8 de maio e no Grande Prêmio de Mônaco no dia 23 de maio. 

    Transmitida por emissoras de TV em mais de 170 territórios ao redor do planeta e com mais de 500 milhões de fãs globais, a Fórmula 1 é a plataforma esportiva anual mais popular do mundo, atingindo uma audiência anual acumulada de mais de 1,5 bilhões de pessoas. A Fórmula E também tem atraído um público novo e já cativo para esse formato único de automobilismo com carros elétricos nas cidades. Juntas, as duas séries ajudarão a elevar a TeamViewer ao posto de marca global de tecnologia através de corridas em 25 países em seis continentes.  

    “Estamos muito felizes em anunciar esta nova parceria com a TeamViewer”, afirma Toto Wolff, CEO e Chefe da Escuderia e do time Mercedes-AMG Petronas F1 e Chefe da Mercedes-Benz Motorsport. “O Motorsport é um catalisador comprovado para o desenvolvimento tecnológico e comercial e estamos muito animados em trabalhar junto com a TeamViewer em ambas as frentes nos próximos anos”. Segundo o executivo, a marca TeamViewer é dinâmica e com projetos ambiciosos e está em total sinergia com o espírito pioneiro da Mercedes-Benz no automobilismo. “Ao trabalharmos juntos na F1 e FE, podemos impulsionar ganhos no desempenho da tecnologia e ajudaremos a otimizar as operações remotas para muitas empresas em todo o mundo. Além de nossas próprias ambições em termos de sustentabilidade, estamos convencidos de que o crescimento de companhias como a TeamViewer fará uma diferença significativa nas emissões de CO2 em uma escala muito mais ampla. Estou realmente entusiasmado em recebê-los na equipe – e ansioso para ver a marca TeamViewer entrar no palco global com nossas corridas de Mônaco em maio”, complementa Wolff.

    Oliver Steil, CEO da TeamViewer, também comemora a parceria. “Estamos muito orgulhosos de nos tornar parceiro oficial da Mercedes-Benz, uma das marcas mais icônicas do automobilismo. A TeamViewer e a Mercedes compartilham os mesmos valores de desempenho, inovação e engenharia. A parceria é um pilar fundamental em nossa estratégia para construir uma marca de tecnologia verdadeiramente global, ao mesmo tempo em que cria oportunidades para transferência dos casos de uso do automobilismo, um esporte cuja natureza é orientada e impulsionada por dados, para o ambiente industrial dos nossos clientes. Estamos igualmente felizes em fornecer às equipes Mercedes de Fórmula 1 e Fórmula E nossas soluções líderes de mercado em conectividade para diagnósticos e colaboração remota – tornando-as mais rápidas, mais eficientes e mais sustentáveis. A união de forças com esses incríveis profissionais das equipes de maior sucesso do esporte motorizado sustenta nossa estratégia de crescimento por muito mais tempo, gerando um valor adicional para nossos clientes, funcionários e acionistas.”

    Além da Mercedes-Benz, a TeamViewer anunciou também em março de 2021 uma grande parceria com o Manchester United, tornando-se o mais novo patrocinador master do clube inglês de futebol.  A logomarca da TeamViewer estampará as camisas dos Red Devils. As duas parcerias são peças-chave na estratégia de marketing da TeamViewer para investir globalmente em seu patrimônio de marca e acelerar a expansão de clientes corporativos e usuários domésticos em mercados-chave de crescimento. A TeamViewer espera que ambas as parcerias esportivas fomentem o crescimento após 2023, quando projeta um faturamento de 1 bilhão de euros, levando a faturamentos extras de cerca de 150 milhões de euros em 2025 ao mesmo tempo em que mantém os melhores níveis de rentabilidade da classe. O investimento nas equipes Mercedes F1 e FE já mostra reflexos na orientação da margem EBITDA ajustada e atualizada recentemente de 49% para 51% dos faturamentos para 2021. Todas as atividades de marketing estratégico não têm impacto sobre outras iniciativas de crescimento, incluindo investimentos em vendas e P&D, bem como outras aquisições tuck-in.

  • Anderson Lessa comenta treinamentos da Lusa durante paralisação: “A gente almeja coisas grandes no campeonato”

    Anderson Lessa comenta treinamentos da Lusa durante paralisação: “A gente almeja coisas grandes no campeonato”

    Enquanto o Campeonato Paulista da Série A2 está paralisado, o elenco da
    Portuguesa continua treinando em busca da melhor condição física e técnica para o retorno da competição.

    A data da volta do torneio, no entanto, ainda não foi estipulada pela Federação Paulista de Futebol e pelo Governo do Estado de São Paulo.


    Autor de um gol no campeonato, no empate por 1 a 1 diante do Atibaia, o
    atacante Anderson Lessa comentou sobre as atividades realizadas durante este período de paralisação.


    “Continuamos nossos treinamentos, visando o retorno da competição. Estamos treinando todos os dias e aprimorando as partes técnica, tática e física, pois sabemos que vai ser importante estarmos bem treinados e preparados quando o torneio voltar”

    disse o atleta


    Lessa ainda destacou que haverá uma partida atrás da outra quando os jogos forem liberados.

    “A gente almeja coisas grandes no campeonato. Primeiro, a classificação às
    quartas de final e, depois, o acesso à elite do Estadual. Para isso, a reparação necessita ser excelente”

  • Stock convoca fãs para escolha do troféu da temporada

    Stock convoca fãs para escolha do troféu da temporada

    Votação será aberta nesta sexta-feira e se encerra às 12h do sábado, via Instagram

    A Stock Car vai convocar os fãs para escolher os troféus que serão dados aos três primeiros colocados nas provas da temporada 2021. A escolha será feita através da ferramenta stories da plataforma Instagram da categoria, no ID stock_car.

    Os organizadores da Stock Car prepararam duas versões de troféu para serem escolhidas pelo público. Uma tem o desenho do circuito onde acontecerá a prova colocado sobre um pedestal e a indicação da colocação obtida pelo piloto, etapa e local da conquista. O outro troféu utiliza uma cópia de um pistão de motor da categoria, também sobre um pedestal, e exibe as mesmas informações.

    A eleição do modelo de troféu que será utilizado durante a temporada da Stock Car será aberta às 12h desta sexta-feira e se encerra 24 horas depois, no sábado.

  • Pesquisador vê bolha como única alternativa para futebol em São Paulo

    Pesquisador vê bolha como única alternativa para futebol em São Paulo

    Incidência de infecção por covid-19 em torneios paulistas foi de 11,7%

    O futebol em território paulista está paralisado há duas semanas por conta do aumento de casos e internações pelo novo coronavírus (covid-19). A proibição de eventos esportivos foi determinada pelo Governo de São Paulo após recomendação do Ministério Público Estadual. O pesquisador Bruno Gualano, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP), porém, entende que a retomada só poderia ocorrer no formato de bolha sanitária, onde os envolvidos (jogadores, comissão técnica, etc) ficam totalmente isolados.

    “Em um cenário como o nosso, onde a transmissão comunitária [da covid-19] permanece cada vez mais descontrolada, a única maneira que você tem para dar segmento a qualquer tipo de setor, não só o esporte, é isolá-lo da comunidade. Ou isola, ou para”, avalia em entrevista à Agência Brasil.

    Gualano integra a coalizão Esporte Covid-19, que reúne pesquisadores de instituições como os hospitais das Clínicas da FM-USP, Albert Einstein e do Coração, a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o Complexo Hospitalar de Niterói (RJ), o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia e o Núcleo de Alto Rendimento Esportivo de São Paulo (NAR-SP), com apoio da própria Federação Paulista de Futebol (FPF). O professor coordenou um estudo, divulgado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em cima dos testes feitos em 4.269 atletas que disputaram as competições paulistas em 2020 (masculinas e femininas, profissionais e de base) e em 2.231 membros de equipes de apoio.

    A análise observou que a incidência de infecção pelo novo coronavírus foi de 11,7% (501) entre os esportistas e 7% (161) entre membros de estafe. O último grupo, que reúne dirigentes e membros de comissão técnica, onde a idade é mais elevada e as condições de saúde variam bastante, é o que registrou os casos mais graves. Entre eles, um óbito.

    Segundo Gualano, a porcentagem equivale à da incidência em profissionais de saúde da linha de frente na pandemia. Em nota, o Comitê Médico da FPF sustentou que a comparação “é cientificamente incorreta, pois seguramente a testagem frequente em todos os atletas possibilitou maior número de diagnósticos, principalmente por serem assintomáticos” e que o futebol “realiza mais testes” que a maioria dos segmentos da sociedade.

    “A comparação que fizemos é com base científica”, afirma Gualano. “Os profissionais da linha de frente da saúde foram testados por sorologia, então não há de se falar de eventuais casos não detectados pelo exame de PCR que acontece no futebol. O PCR não é o instrumento mais sensível para se detectar exposições a doença, uma vez que ele tem sensibilidade a uma faixa curta de tempo, três a dez dias. Os inquéritos sorológicos são mais informativos nesse sentido”, completa.

    O pesquisador entende que a realização de mais de 30 mil testes (precisamente 31.632, segundo a FPF, entre 1º de julho e 31 de dezembro de 2020) mostra que a aplicação do protocolo no meio esportivo foi cumprida. O problema, segundo ele, está fora do ambiente do futebol.

    “A positividade [considerando o total de testes realizados] foi baixa, o que significa que se testou adequadamente, isso é importante. O fator preponderante para o alto número de infecções é a falta de controle de transmissão comunitária. Os jogadores seguiram o protocolo no ambiente esportivo. Fora dele, não houve qualquer tipo de controle. Não sabíamos onde esses jogadores iriam se reunir à noite, onde sairiam para jantar, com quantas pessoas conviviam, se eles se higienizavam, se cumpriam o distanciamento. O protocolo não ia até esse ponto”, argumenta Gualano.

    A pesquisa ainda comparou a incidência da covid-19 nos atletas do futebol paulista com outros países, e constatou que o percentual superou ligas como a do Catar (4%) e a Bundesliga, primeira divisão do Campeonato Alemão (0,6%). A nota do Comitê Médico da FPF entende que, “do ponto de vista científico”, tal correlação seria inviável, “afinal, existem enormes diferenças entre os países/ligas”, como as características de protocolos, o período da análise, as características sociais e o estágio da pandemia.

    “Quando a gente faz um estudo como o nosso, de incidência de infecção em uma população restrita, o objetivo é comparar com outros cenários, saber em que estágio estamos de controle epidêmico. O que comparamos, basicamente, foi a abertura do futebol com outros países, que tinham dados publicados cientificamente. Claro que há peculiaridades no cenário epidêmico dos vários países, mais referentes à transmissão comunitária e menos com relação aos protocolos. Justamente pela comparação com outros cenários, a gente consegue chegar à conclusão de que a abertura do esporte em um ambiente não mitigado, de transmissão comunitária elevada, requer medidas mais rígidas de controle de transmissão”, conclui o professor da FM-USP.

    Os jogos de futebol estão proibidos em São Paulo pelo menos até 12 de abril, um dia após o término da Fase Emergencial, a mais restritiva do Plano São Paulo, de combate à covid-19. A FPF se reuniu, no início da semana, com o Ministério Público para apresentar um novo protocolo, mais exigente, para tentar viabilizar a retomada da competição antes do dia 11. Entre as medidas, estão a adoção de bolhas para concentração de atletas e comissões técnicas, com testagem nas 24 horas que antecederem a entrada no isolamento, exames de PCR antes e depois de cada jogo e afastamento do atleta e rastreio de contatos no caso de resultados positivos. A entidade tem afirmado que a Série A1 (primeira divisão) estadual será finalizada na data prevista, em 23 de maio.

  • Pré-olímpico dos saltos ornamentais, Copa do Mundo é cancelada

    Pré-olímpico dos saltos ornamentais, Copa do Mundo é cancelada

    Torneio seria disputado em Tóquio (Japão) entre 18 e 23 deste mês

    Devido à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a Federação Internacional de Natação (Fina) cancelou nesta quinta-feira (1) a Copa do Mundo de Saltos Ornamentais, que seria realizada entre os dias 18 e 23 deste mês, em Tóquio (Japão). No torneio, que funcionaria como pré-olímpico da modalidade, a seleção brasileira buscaria vagas para os Jogos de 2021, também na capital japonesa.

    Segundo a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o cancelamento foi informado por meio de comunicado, após a força tarefa da Fina avaliar que não seria possível garantir a saúde dos participantes em relação à covid-19. Ainda no documento, conforme a CBDA, “toda a logística ficaria prejudicada com o plano enviado pela organização local”.

    Não há previsão de data de remarcação da Copa do Mundo. Segundo a CBDA, também pelo comunicado, a Fina se compromete a fazer “tudo que estiver ao alcance para definir o mais breve possível uma nova data e local para a realização da competição que definirá os nomes para os Jogos Olímpicos”.

    O Brasil terá oito representantes na competição, classificados via seletiva realizada em fevereiro, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro: Ingrid Oliveira, Giovanna Pedroso, Anna Lucia Santos, Luana Lira, Isaac Souza, Ian Matos, Luis Felipe Moura e Kawan Pereira. No Campeonato Sul-Americano de Esportes Aquáticos, em Buenos Aires (Argentina), os brasileiros foram 14 vezes ao pódio, com cinco ouros, e a seleção levou o título de campeã geral da modalidade.

  • Tokyo Game Show volta a adotar formato digital

    Tokyo Game Show volta a adotar formato digital

    Maior feira de games da Ásia se junta a eventos atingidos por covid-19

    A capital japonesa, que segue confirmando a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio a partir de 23 de julho, deixará de sediar por mais um ano a maior feira de games da Ásia. Melhor dizendo, pela segunda vez consecutiva a Tokyo Game Show (TGS) acontecerá no formato on-line entre os dias 30 de setembro e 3 de outubro. A novidade foi revelada esta semana, e os motivos todos já sabem, a pandemia do novo coronavírus (covid-19).

    O evento, que comemora 25 anos em 2021, tem como tema na próxima edição: “Nós sempre temos os jogos”. No ano passado, em meio à crise sanitária causada pelo novo coronavírus, a TGS precisou mudar os planos e realizar uma apresentação on-line, com direito a uma série de programas especiais nos quais as principais publicadoras anunciaram seus novos lançamentos. Foi assim que vimos as primeiras imagens de gameplay de Hyrule Warriors: Age of Calamity (Switch), Monster Hunter Rise (Switch e PC) e Resident Evil Village (multiplataforma).

    Mesmo com o início da vacinação pelo mundo, eventos digitais ainda devem ser a norma no ano de 2021. Foi assim com o Consumer Electronis Show (CES) 2021, maior feira de tecnologia do mundo, em janeiro, normalmente sediada em Las Vegas (Estados Unidos). A Game Developers Conference, congresso voltado a desenvolvedores de games, também será inteiramente on-line, e acontece entre os dias 19 e 23 de julho. Já a Gamescom, feira de games sediada normalmente em Colônia (Alemanha), planeja um formato híbrido, parte presencial e parte on-line.

    A E3, que até pouco tempo atrás era considerada o maior evento do mundo dos games, foi cancelada no ano passado. Esse ano, deve voltar em formato digital. Porém, discordâncias do mercado em relação às exigências da feira, que tem cobrado pela participação das produtoras na apresentação on-line, devem contribuir para o seu esvaziamento, em uma perda de relevância cada vez mais evidente no atual mundo hiperconectado. Mesmo sem a E3, estima-se que o mercado de games tenha crescido 20% no ano passado, atingindo a marca recorde de US$ 179,7 bilhões. Na falta da E3, tradicional palco de anúncio de novidades, muitas publicadoras adotaram apresentações exclusivas inteiramente on-line, formato que a própria Nintendo já vinha fazendo na última década.

    No mundo do esporte eletrônico, a situação não é muito diferente. Competições inteiramente de forma remota tem sido uma norma no cenário. Tem sido assim no CBLoL, no Brasileirão de Rainbow Six e na Liga Brasileira de Free Fire. Para campeonatos internacionais, as organizações têm buscado realizar partidas presenciais, ainda que sem a presença de torcida.

    Será assim no MSI de League of Legends, previsto para começar no dia 6 de maio em Reykjavík (Islândia), e também no mundial de Free Fire, World Series, com início no dia 22 de maio em Singapura. Dono das maiores premiações da história do esporte eletrônico, o The Internacional, o mundial do game Dota 2, ainda não revelou o que vai acontecer com a edição deste ano, após o torneio de 2020 ser cancelado. O mesmo pode ser dito da Copa do Mundo de Fortnite deste ano, apesar de a Epic Games já ter revelado que não pretende promover competições presenciais em 2021.

    Outra incógnita é o Six Invitational 2021. O principal torneio internacional de Rainbow Six, normalmente sediado em Montreal (Canadá), aconteceria em fevereiro, em Paris (França). Mas dias antes de começar, o campeonato foi adiado, e até hoje a desenvolvedora Ubisoft não revelou uma nova data ou local para o evento. No cenário de Counter Strike, desde setembro de 2019 não acontece um Major, como são chamadas as competições mundiais promovidas pela desenvolvedora Valve. A edição do Rio de Janeiro, que seria a primeira sediada no Brasil, foi adiada do primeiro para o segundo semestre, até ser finalmente cancelada. O próximo Major deve acontecer só em outubro, em Estocolmo (Suécia) se nada mudar até lá.

    Com o mundo ainda muito distante de zerar os casos de covid-19, mesmo nos países onde o processo da vacinação está avançado, é de se supor que este cenário de restrições, que coloca em risco até mesmo a realização dos Jogos Olímpicos, deve continuar pelo resto do ano, e possivelmente no primeiro semestre do ano que vem.

    Fonte: Agência Brasil