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Produção levou cerca de 2 anos e envolveu 26 artesãos do mesmo ateliê que confeccionou as estátuas do Pelé e da Marta, também expostas no Museu Seleção Brasileira

As estátuas de Marta e Pelé, expostas no Museu Seleção Brasileira, ganharam uma companhia de respeito nesta quinta-feira (20). Com presença da imprensa e dos colaboradores da entidade, a CBF inaugurou nesta manhã a homenagem ao mestre Mario Jorge Lobo Zagallo, o único a conquistar Copas do Mundo como jogador (1958 e 1962), técnico (1970) e também coordenador (1994).

“É um dia muito importante para o futebol brasileiro e para a CBF. Estamos há um mês do início da próxima Copa do Mundo, e ninguém entende mais dessa competição que o Zagallo. Ele já disputou sete Copas do Mundo, é o Senhor Seleção Brasileira. Diante de tanta história, qualquer homanagem é pouca para Zagallo. Muito obrigado por tudo”, disse Ednaldo Rodrigues na abertura do evento, minutos antes de revelar a estátua aos presentes.

Inspirada na sua última passagem como técnico da Seleção Brasileira, a obra levou cerca de dois anos para ficar pronta e envolveu 26 artesãos. Com 30 quilos, ela foi confeccionada pelo mesmo ateliê responsável pelas estátuas de Marta e Pelé. Para a produção, foram mais de 300 medições feitas ‘in loco’, na casa do Velho Lobo, e quase 500 fotos. A semelhança impressionou os presentes.

“Jamais vou esquecer na minha vida as conquistas. Eu não pensei que viria aqui na CBF um dia com essa representação. É impressionante! Eu jamais pensei em poder bater um papo com o Zagallo”, comentou um emocionado Velho Lobo, que estava acompanhado de filho e neto no evento. 

Carlos Alberto Parreira e Américo Faria, dois companheiros de Zagallo nos tempos de Seleção Brasileira, também marcaram presença na homenagem. Chamados ao púlpito para participar do evento, eles fizeram questão de reverenciar o tetracampeão. 

Confira as imagens da cerimônia

“Um dos grandes ídolos do futebol brasileiro e mundial. É meu mestre, amigo e guru. Tenho ideia da dimensão desse homem, do que representa. Ele e Pelé são ícones da história do nosso futebol”, disse Parreira. 

Representando a comissão técnica atual da Seleção Brasileira, que estava presente no evento para homenagear Zagallo, o técnico Tite foi ao microfone para declarar toda a sua admiração pelo amigo. 

“Exemplo, inspiração, humanismo. Tu não sabe o quanto representa para o futebol brasileiro. Muito obrigado”, falou Tite enquanto mirava Zagallo nos olhos. 

Além da homenagem, Zagallo também foi presenteado pela CBF com as novas camisas da Seleção Brasileira. Na Amarelinha, o número 13 fazia referência ao amuleto da sorte do Velho Lobo, tantas vezes reforçado por ele. Já a camisa azul estava com o 11 impresso, o mesmo que ele usou quando jogador. 

Fonte: CBF
Fotos: Lucas Figueiredo/CBF

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