Tag: Treinador

  • E a Libertadores derrubou Renato Gaúcho

    E a Libertadores derrubou Renato Gaúcho

    Maurício Souza comanda o Flamengo até fim do ano. Renato não suportou as pressões internas pela perda da Libertadores para o Palmeiras

    A passagem de Renato Portaluppi pelo comando do Flamengo chegou ao fim nesta segunda-feira (29). No início da tarde, o clube anunciou a saída do treinador “após conversa entre as partes” e que o auxiliar Maurício Souza será responsável pelo time profissional até o fim do Campeonato Brasileiro.

    Renato deixa o Rubro-Negro após 38 jogos, com 25 vitórias, oito empates e cinco derrotas. Apesar de um aproveitamento de 72,8%, o técnico não ergueu taças pela equipe carioca, que tem chances somente matemáticas de vencer o Campeonato Brasileiro, foi eliminada nas semifinais da Copa do Brasil para o Athletico-PR e perdeu a decisão da Libertadores para o Palmeiras, no último sábado (27).

    Os primeiros momentos de Renato no Flamengo foram marcados por goleadas e sequências históricas. As vitórias nos sete primeiros jogos o fizeram alcançar o melhor começo de um trabalho no Rubro-Negro em 84 anos. O aproveitamento de quase 90%, atingido após derrotar o Grêmio por 2 a 0, no jogo de volta do confronto pelas quartas de final da Copa do Brasil, isolaram-no como treinador com início mais promissor no clube.

    A queda de rendimento, porém, minou a confiança do torcedor, que vaiou Renato na derrota por 3 a 0 para o Athletico-PR, que custou a vaga na final da Copa do Brasil, e cantou o nome de Jorge Jesus, atualmente no Benfica (Portugal). Nas entrevistas coletivas, o treinador foi cobrado pela declaração dada em 2019, quando ainda dirigia Grêmio, de que o Flamengo tinha obrigação de ser campeão “por ter um investimento de R$ 200 milhões”.

    Sem Renato e com Maurício Souza no comando, o Rubro-Negro volta a campo nesta terça-feira (30), às 20h (horário de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro, contra o Ceará, pela 36ª rodada do Brasileiro.

    Os cariocas têm de ganhar para manterem a remota chance de alcançarem o tricampeonato nacional. Em caso de empate ou derrota, o Atlético-MG garante o título por antecedência.

  • Coluna – Não existe mais demissão de treinador no futebol brasileiro?

    Coluna – Não existe mais demissão de treinador no futebol brasileiro?

    Regulamento que proíbe troca de mais de um técnico por clube é burlado

    Por Luiz Ademar é comentarista da TV Brasil e da Rádio Nacional – São Paulo

    Em uma tentativa de minimizar as constantes trocas de treinadores por parte dos clubes no Campeonato Brasileiro, a CBF resolveu colocar um item no regulamento que permite apenas uma mudança ao longo da competição. Quem quiser mudar a segunda vez, por exemplo, precisa efetivar o auxiliar permanente, sem a possibilidade de buscar outro profissional mais experiente no mercado da bola. Tudo por imposição, nada discutido com os interessados.

    A medida, no mínimo, é totalmente sem sentido. A entidade máxima do futebol brasileiro tem o direito de interferir na administração dos clubes? Como pode uma equipe não ter o direito de contratar e demitir funcionários por causa de interferência externa? Mas não houve polêmica e ninguém se insurgiu contra a CBF. Porém, os dirigentes encontraram uma fórmula de burlar essa decisão.

    No item do regulamento consta que, em caso de comum acordo, o clube pode mudar o treinador quantas vezes quiser. Não pode demitir, mas, com jeitinho, pode trocar caso as duas partes concordem que a saída do profissional era algo inevitável. Entendeu? Claro que não! Mas pouco importa. Esse jogo de cena acontece sempre no mundo da bola.

    Com essa situação estranha criada pela CBF, as demissões de treinadores rarearam. E o comum acordo passou a vigorar em grande escala no futebol brasileiro. Ninguém mais é demitido. Se está bom para o treinador, e está melhor ainda para o clube, vale tudo.

    Na Série A do Campeonato Brasileiro, por exemplo, o Grêmio já foi comandado por Tiago Nunes, Felipão e, agora, a bola da vez é Vagner Mancini. Nenhuma demissão. Tudo comum acordo.

    O Bahia iniciou o Brasileirão com Dado Cavalcanti, passou pelo argentino Diego Dabove e agora, na reta final, o comandante é Guto Ferreira. Claro que ninguém foi demitido. Os antecessores saíram em comum acordo.

    Até na Série B, a Segunda Divisão do futebol nacional, o comum acordo virou moda. O gigante adormecido Cruzeiro iniciou a competição com Felipe Conceição. Não aprovou e trocou, em comum acordo, por Mozart. Mas esse também foi descartado, com anuência das duas partes, claro, para a chegada do consagrado Vanderlei Luxemburgo. E tudo com a aprovação da CBF, que acredita que ninguém foi demitido e que sua sábia decisão vem sendo respeitada.

    Mas, se pensou em impedir os clubes de demitirem treinadores em grande escala, e acredita que conseguiu, a CBF não fez o mesmo com os técnicos. Eles podem pedir demissão, a qualquer momento, pulando de equipes por salários e prêmios mais atraentes. E segue valendo tudo.

    Veja o caso de Vagner Mancini. Chegou ao América-MG para substituir Lisca, que saiu por comum acordo. Estava fazendo grande trabalho, mas pediu demissão para aceitar proposta milionária do Grêmio. Foi embora de Belo Horizonte sem pensar duas vezes e chegou com fama de salvador da pátria em Porto Alegre. Tudo com a anuência da CBF. Ele pode sair quantas vezes quiser, mas o clube não demitir quantas vezes quiser o treinador. Muito esquisito.

    Enquanto esse jogo de cena é feito por clubes e CBF em relação aos treinadores, algo muito mais importante vem sendo deixando de lado: o calendário do futebol brasileiro. As equipes, mesmo desfalcadas de seus principais jogadores, seguem jogando na Data Fifa (quando as seleções estão em ação). E ninguém consegue solucionar esse problema. No mundo inteiro o futebol para quando as seleções estão em campo. Menos no Brasil.

    Em 2022 teremos Copa do Mundo nos meses de novembro e dezembro, e até agora a CBF e os clubes não chegaram a um denominador comum em relação ao calendário da próxima temporada. Como adequar tantas competições (estaduais, Copa do Brasil, Libertadores, Sul-Americana, Campeonato Brasileiro, Mundial de Clubes, etc) e conseguir encerrá-las antes do pontapé inicial no Mundial do Catar? Ainda ninguém sabe! Bagunça à vista! Podem acreditar!

  • Argentino Guillermo Barros Schelotto é o novo técnico do Paraguai

    Argentino Guillermo Barros Schelotto é o novo técnico do Paraguai

    Treinador assume equipe antepenúltima nas Eliminatórias da Copa

    O argentino Guillermo Barros Schelotto foi designado como novo técnico da seleção paraguaia de futebol, com a difícil tarefa de retirá-la em tempo recorde das últimas colocações da tabela de classificação das eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 para mirar pelo menos na repescagem para o Mundial.

    “A Associação Paraguaia de Futebol anuncia a contratação da equipe técnica que ficará a cargo da Seleção Paraguaia. A mesma é chefiada pelo professor Guillermo Barros Schelotto e secundada pelo professor Gustavo Barros Schelotto”, disse a federação em nota. “Esses profissionais começarão suas tarefas à frente da Albirroja de maneira imediata, apontando para os próximos compromissos pelas Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022 do Catar”

    acrescentou a nota divulgada na quarta-feira

    O contrato é válido até o final da Copa América 2024.

    O técnico vai substituir o compatriota Eduardo Berizzo, que deixou o cargo na semana passada após a derrota humilhante do Paraguai para a Bolívia por 4 a 0 em La Paz, na 12º rodada das eliminatórias para a Copa do Mundo. A equipe é a oitava na tabela com 12 pontos, à frente apenas de Peru e Venezuela.

    O Paraguai não vai a uma Copa do Mundo desde 2010 e seus últimos resultados o afastam da possibilidade de estar no Catar. Gestores e jogadores acreditam, porém, que podem brigar pela quinta colocação para disputar uma repescagem contra uma seleção de outro continente.

    Nas próximas partidas, em novembro, o Paraguai terá que enfrentar o Chile em casa e a Colômbia como visitante.

    Fonte: EBC
  • CAIU!! Série negativa derruba Crespo no São Paulo

    CAIU!! Série negativa derruba Crespo no São Paulo

    O argentino deixa o São Paulo com um título na bagagem, que encerrou o jejum tricolor

    Nem mesmo o quarteto ofensivo escalado pelo Mister Crespo nos últimos dois empates, diante do Santos e Cuiabá, conseguiram segurar a vaga do treinador.

    Hoje (13) o São Paulo anunciou o desligamento do técnico, que sai do clube “de comum acordo”, não queimando a possibilidade do São Paulo demitir o próximo contratado. 

    Sob a tutela de Crespo o São Paulo venceu o campeonato paulista, diante do rival Palmeiras, encerrando o jejum que perdurava há 9 anos.

    Apesar da conquista o tricolor amargou as eliminações na Libertadores e na Copa do Brasil, e apresenta uma campanha ruim no Brasileirão. 

    No campeonato nacional, até a 26° rodada, o São Paulo acumulou 6 vitórias, 11 empates e 7 derrotas, com um aproveitamento de 40,28%, e ocupando a 13° colocação. 

  • Santos anuncia a contratação do técnico Fábio Carille

    Santos anuncia a contratação do técnico Fábio Carille

    Carille chega para substituir Fernando Diniz com a missão de resgatar o futebol santista

    Fábio Carille é o novo comandante da equipe de futebol profissional do Santos.

    O Peixe anunciou nesta quarta-feira (8) a contratação do treinador, de 47 anos, com vínculo até o final do ano que vem.

    Ele assinará contrato na próxima quinta-feira (9), quando será apresentado oficialmente em entrevista coletiva que será concedida na Vila Belmiro, às 11h30 (horário de Brasília).

    Fabio Carille já estreia no próximo sábado (11). O adversário será o Bahia, na Vila Belmiro, em partida válida pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Junto com o técnico chegam ao clube santista o auxiliar técnico Leandro Silva, o analista de desempenho Dênis Lupp e o preparador físico Walmir Cruz.

    Carille chega para substituir Fernando Diniz, que foi demitido no último domingo (5) após o Santos perder para o Cuiabá por 2 a 1 na Arena Pantanal, em Cuiabá, pela 19ª rodada do Brasileirão.

    Natural de São Paulo (SP), Fábio Carille teve o trabalho de maior destaque no Corinthians, clube no qual foi campeão Brasileiro em 2017, além do tricampeonato paulista em 2017, 2018 e 2019. O último trabalho do paulista foi no Al-Ittihad (Arábia Saudita).

    Fonte: Agência Brasil

  • E mais uma vez, Diniz caiu

    Santos demitiu Diniz, após derrota para o Cuiabá no Brasileirão

    O técnico foi demitido após a derrota por 2 a 1 para o Cuiabá, na noite deste sábado, na Arena Pantanal.

    Sem vencer há seis jogos, desde o dia 12 de agosto, o Peixe se aproxima da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

    Os auxiliares Eduardo Zuma e Yan Razera e o preparador físico Wagner Bertelli também deixam o clube.

    Por enquanto, o auxiliar fixo Marcelo Fernandes é quem comandará as atividades no CT Rei Pelé.

    Alvo de críticas pela oscilação do Santos, Fernando Diniz passou a ser ainda mais cobrado depois da derrota por 4 a 0 para o Flamengo, na Vila Belmiro, no fim de semana passado.

    Naquela ocasião, a diretoria sequer discutiu uma possível saída do treinador, mas o desempenho contra o Cuiabá desagradou muito, tanto internamente quanto externamente.

    Depois do resultado negativo, quem defendia a permanência de Diniz perdeu força, diante da falta de evolução da equipe.

    De acordo com nota oficial do Santos, o técnico foi comunicado da saída ainda em Cuiabá, após reunião com o presidente Andrés Rueda e o executivo André Mazzucco.

  • Queda na Liberta, derruba Renato Gaúcho no Grêmio

    Queda na Liberta, derruba Renato Gaúcho no Grêmio

    Renato ficou no cargo por quatro anos e sete meses, com sete títulos no Grêmio

    Depois de quatro anos e sete meses de trabalho, Renato Gaúcho não é mais técnico do Grêmio. Nesta quinta-feira (15), o Tricolor anunciou a saída do ídolo e treinador que mais vezes dirigiu o clube na história (441 jogos, considerando também as duas passagens anteriores, entre 2010 e 2011 e em 2013).

    Em nota, o Grêmio informou que o desligamento de Renato se deu “em comum acordo”. A saída ocorre um dia após a eliminação para o Independiente del Valle (Equador) pela terceira fase preliminar da Libertadores.

    Após quatro anos alcançando pelo menos as quartas de final do principal torneio do continente, com três semifinais seguidas (entre 2017 e 2020) e o título de 2017, o Tricolor ficou fora da fase de grupos, tendo que se contentar com a Copa Sul-Americana.

    Infectado pelo novo coronavírus (covid-19), Renato não comandou o Grêmio nas partidas contra o Del Valle, sendo substituído na casamata por Alexandre Mendes, que também deixa o clube, assim como o também auxiliar Victor Hugo Signorelli.

    Fala presidente

    “Cabe uma referência particular e especial ao desempenho do Renato, à forma como se portou, aos títulos obtidos, à lealdade e dedicação com a qual defendeu os interesses dos jogadores, sempre mantendo acesa a chama da vitória.

    Na vida, chegam momentos em que há a necessidade de tomar caminhos novos.

    E esses caminhos se dão na perspectiva de desejar ao Renato um grande sucesso, assim como o Grêmio também continuará sua trajetória de vitórias, em um projeto que começa esse ano a ser mais uma vez reciclado, redimensionado”

    afirmou o presidente Romildo Bolzan, em depoimento divulgado pela Grêmio TV

    O dirigente também informou que o técnico da equipe de transição, Tiago Gomes, dirigirá o Grêmio nos próximos dois jogos, ambos pelo Campeonato Gaúcho. Nesta sexta-feira (16), às 20h (horário de Brasília), o Tricolor enfrenta o Caxias no estádio Centenário, em Caxias do Sul (RS).

    No domingo (18), no mesmo horário, recebe o Novo Hamburgo na Arena, em Porto Alegre.

    O mandatário do Grêmio disse, por fim, que espera anunciar o novo treinador na próxima semana.

    Renato iniciou a terceira passagem pelo Grêmio em setembro de 2016.

    Naquele ano, conquistou a Copa do Brasil, encerrando um jejum de 15 anos sem títulos nacionais do Tricolor.

    Em 2017, liderou o clube ao tricampeonato da Libertadores, entrando para a história como primeiro brasileiro a vencer o torneio como jogador e técnico.

    De lá para cá, o Grêmio também foi tricampeão gaúcho e ganhou a Recopa Sul-Americana (2018) e o Campeonato Gaúcho (2019).

    A estátua

    Além de organizar o time e fortalecer o vestiário, Renato nunca deixou o lado descontraído e vaidoso de lado. Entre os pedidos, estava a estátua. Após a conquista sobre o Lanús, reiterou o desejo de ser eternizado.

    Os homens todos que mandam no Grêmio estão aqui. Então, podem deixar que eles estão aqui. Se não sair a estátua dessa vez, eu desisto.— Renato Portaluppi

    O presidente, pessoa mais ligada a Renato no clube, mostrou que o desejo do funcionário estava nos planos a ser executado. O Grêmio começou a trabalhar no projeto, que seria inaugurado no ano seguinte, para emoção do herói.

    — É uma homenagem inesquecível para mim. Mas a maior alegria minha é dar alegrias para nossa torcida. Há uma semana que não durmo. É difícil até as palavras saírem. Se eu já era gremista, imagina agora. Meu sangue sempre foi e sempre vai ser azul.

    disse Renato á época sobre a homenagem do Grêmio

    Publicado em 15/04/2021 – 17:19 Por Lincoln Chaves – Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional – São Paulo

  • No batente: Jorginho, ex-Flamengo, Vasco e Ponte fecha com Atlético-GO

    No batente: Jorginho, ex-Flamengo, Vasco e Ponte fecha com Atlético-GO

    O novo treinador do Atlético-GO estava sem clube desde que deixou o Coritiba em outubro do ano passado

    O Atlético-GO anunciou na tarde desta segunda-feira (5) a contratação do técnico Jorginho. O ex-jogador, que conquistou o título da Copa de 1994 com a seleção brasileira, fechou com o Dragão até o final da temporada 2021.

    “Estou muito feliz porque este clube está fazendo um grande trabalho. E acho que está na hora de pensarmos em coisas ainda maiores. Espero contar com o apoio de vocês, e teremos um grande ano”

    declarou Jorginho

    No Atlético-GO, Jorginho chega para ocupar a vaga de Marcelo Cabo, que acertou com o Vasco da Gama para a temporada 2021. Desde então, o time vinha sendo comandado interinamente pelo auxiliar João Paulo Sanches.

    Essa será a segunda passagem de Jorginho pelo futebol goiano. A primeira foi em 2010, quando levou o Goiás ao vice da Copa Sul-Americana. No entanto, o time acabou sendo rebaixado para a Série B do Brasileiro.

    MAIS SOBRE ELE

    Campeão mundial em 1994 com a Seleção Brasileira quando atuava como lateral-direito, Jorginho iniciou a carreira de treinador no América-RJ em 2005 e passou por Figueiriense, Flamengo, Ponte Preta, Vasco, Bahia, Ceará e Coritiba, além do Kashiwa Antlers-JAP e Al Wasl-UAE.

    Entre 2006 e 2010, Jorginho foi auxiliar-técnico de Dunga na Seleção Brasileira. Ambos deixaram o cargo após a Copa do Mundo de 2020 na África do Sul.

  • Mirassol prolonga parceria com Eduardo Batista até 2022

    Mirassol prolonga parceria com Eduardo Batista até 2022

    Treinador campeão brasileiro da Série D com o Mirassol assina até 2022

    Eduardo Baptista renovou seu contrato com a equipe do interior de São Paulo nesta terça-feira. Desde setembro no comando da equipe, Eduardo estendeu seu vínculo por mais uma temporada. O anúncio da renovação foi realizado nas redes sociais do clube. 

    Eduardo Baptista chegou ao clube com a missão de colocar a equipe na Série C e dar sequência a boa campanha realizada no Campeonato Paulista de 2020. O treinador conseguiu conquistar o primeiro título nacional da história do clube e, até o momento, segue invicto no estadual. 

    Eduardo esteve à frente do clube em 27 partidas, sendo 16 vitórias, sete empates e apenas quatro derrotas com um aproveitamento de 67%. Foram 53 gols marcados e apenas 18 sofridos, com incríveis 35 gols de saldo.

  • Sob os olhares de Holan, Santos empata com Santo André no Paulista 2021

    Sob os olhares de Holan, Santos empata com Santo André no Paulista 2021

    Peixe ainda não foi comandado por argentino Ariel Holan

    Em um jogo bastante movimentado no estádio do Canindé, em São Paulo, Santo André e Santos saíram iguais de campo na estreia de ambos no Campeonato Paulista de 2021: 2 a 2. O Santo André abriu o placar com Vitinho, o Santos virou com Jean Mota e Gabriel Pirani e o Ramalhão buscou o empate com Ramon. O Alvinegro praiano ainda não foi dirigido pelo argentino Ariel Holan, recém-contratado, que acompanhou a partida das tribunas. O auxiliar Marcelo Fernandes foi o responsável por comandar o time à beira do gramado.

    O início da partida foi eletrizante. Com dois minutos, Vitinho aproveitou sobra de escanteio e colocou no ângulo direito da meta defendida por Vladimir para abrir o placar. Na sequência, Jean Mota apareceu dentro da área como centroavante para completar para o gol e empatar aos quatro minutos. O Santos entrou em campo com uma escalação formada na maioria por jovens.

    E foram eles que combinaram para a virada, aos 24 minutos. O Peixe roubou a bola e em poucos passes chegou ao gol. Vinícius Balieiro, de 20 anos, e Gabriel Pirani, de 18, tabelaram e o segundo saiu na cara do gol para marcar. Foi o primeiro gol do jovem como profissional.

    No início do segundo tempo, o Santo André conseguiu o empate. Após escanteio, Marino foi lançado e pegou a defesa santista desprevenida. Ele tocou por cima do goleiro Vladimir e Ramon empurrou para as redes. O VAR (árbitro de vídeo) ainda checou a possibilidade de impedimento, mas acabou validando o gol, que deu números finais à partida.

    O Santos aparece na vice-liderança do grupo D, com um ponto, atrás do Mirassol. Com a mesma pontuação do Peixe, o Santo André aparece à frente do grupo A, junto com Botafogo-SP e Corinthians.

    FICHA TÉCNICA
    SANTO ANDRÉ 2 X 2 SANTOS

    Local: Canindé, São Paulo (SP)
    Data: 28 de fevereiro (domingo)
    Horário: 19h (Horário de Brasília)
    Árbitro: Douglas Marques das Flores
    Assistentes: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Humberto José Junior
    Cartões amarelos: Kevin Malthus e Sandro (SAN) Léo Costa e Rone (STA)
    Gols:
    SANTO ANDRÉ: Vitinho (02’01T) Ramon (05’02T)
    SANTOS: Jean Mota (04’1T) Gabriel Pirani (24’01T)

    SANTO ANDRÉ: Fernando Henrique; Marcos Martins, Rodrigo, Willian Goiano e Giovanni Palmieri; Wesley Fraga (Léo Costa), Vitinho (Rone), Marino (Paulo Roberto) e Gegê (Rafael Vinicius); Minho e Ramon (Tiago Marques).
    Técnico: Paulo Roberto Santos

    SANTOS: Vladimir; Sandro, Kaiky (Robson), Alex e Wagner Leonardo; Vinícius Balieiro, Kevin Malthus (Tailson), Gabriel Pirani (Ivonei) e Jean Mota (Bruno Marques); Ângelo e Arthur Gomes (Allanzinho).
    Técnico: Marcelo Fernandes

    O que disse Ariel Holan em sua apresentação, confira abaixo: