Tag: Tóquio 2020

  • Começam as paralímpiadas de Tóquio

    Começam as paralímpiadas de Tóquio

    Tóquio realiza uma linda cerimônia e abre oficialmente as paralímpiadas

    Iniciados hoje (24), os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 terão competições até o dia 5 de setembro. A cerimônia de abertura foi realizada no Estádio Nacional do Japão sem público presencial, e teve delegações reduzidas em virtude da pandemia de covid-19.

    Essa é a primeira vez que os jogos paralímpicos ocorrem nas mesmas arenas onde os eventos dos jogos olímpicos principais foram realizados.

    Com o tema Ventos de Mudança, o espetáculo de abertura contou com dançarinos que representaram aviões – cada um com uma determinada deficiência e dificuldade, mas todos com a possibilidade de alçar voos. Entre eles, um especial – que usa a mente para voar.

    O discurso de abertura foi feito por Seiko Hashimoto, presidente do Comitê dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Em sua fala, a ex-atleta e medalhista afirmou que “a imagem de superação de dificuldades inspira muitas pessoas e dá esperanças, principalmente no momento presente.”

    Andrew Parsons, brasileiro e presidente do Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês), falou em seguida e destacou que “as Paralimpíadas são uma plataforma para mudança, mas [esse momento] a cada quatro anos não é o bastante. Necessitamos fazer a nossa parte todos os dias para sermos inclusivos.”

    “Diferença é uma força, não uma fraqueza. Para reconstruirmos melhor o mundo pós-pandemia, devemos ter sociedades em que oportunidades existem para todos. Com a sombra da incerteza, os atletas paralímpicos foram faróis para o mundo”,

    disse Parsons

    A Paralimpíada de Tóquio 2020 conta com cerca de 4,3 mil atletas de 165 países. Essa é a segunda vez que o Japão sedia jogos olímpicos. 

    Delegação brasileira

    Com a delegação reduzida em virtude da pandemia, o Brasil foi representado por Petrúcio Ferreira, do atletismo, e Evelyn Oliveira, da bocha – ambos medalhistas olímpicos da Rio 2016. O Brasil contará com 290 atletas e visa ficar entre os 10 primeiros no quadro geral de medalhas.

    Afeganistão

    A comitiva que representaria o Afeganistão não pode comparecer aos Jogos Paralímpicos de Tóquio em razão do bloqueio de voos pelo Talibã. A bandeira do país, entretanto, estava presente e foi carregada por um voluntário como homenagem de solidariedade ao país, que passa por um momento de conflito interno com a retirada de tropas norte-americanas.

    Fonte: Agência Brasil – ECB

  • Vão começar os Jogos Paralímpicos

    Vão começar os Jogos Paralímpicos

    Brasil estará representado por 259 atletas em 20 das 22 modalidades

    Começam nesta terça-feira (24) os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Serão 13 dias em que atletas do mundo inteiro disputarão medalhas em 22 modalidades. Entre as estrelas do esporte paralímpico, estarão no Japão as nadadoras norte-americanas Jessica Long e McKenzie Coan e o alemão Markus Rehm, do salto em distância.

    Estarão em ação a seleção australiana de rugby em cadeira de rodas, atual campeã paralímpica, e a até agora imbatível seleção brasileira de futebol de 5, quatro vezes medalhista de ouro. Só os brasileiros subiram no lugar mais alto do pódio desde a introdução da modalidade no programa paralímpico, em 2004.

    Também participarão, é claro, o brasileiro Daniel Dias, o maior medalhista paralímpico da história, com 24 medalhas em três jogos. Dessas, 14 de ouro, sete de prata e três de bronze. “Minha motivação é estar apto a ser melhor o tempo todo e mostrar que posso ir além, ter melhores marcas”, disse o nadador ao site oficial dos jogos.

    Refugiados

    Assim como nos Jogos Olímpicos, os Paralímpicos também trazem um time de atletas refugiados. Eles representam milhões de pessoas que se viram obrigadas a deixarem seus países fugindo de conflitos, guerras, perseguições ou pobreza extrema.

    O time de refugiados é composto por seis atletas: Parfait Hakizimana, atleta de taekwondo nascido no Burundi; Ibrahim Al Hussein, nadador nascido na Síria; Shahrad Nasajpour, do arremesso de disco, nascido no Irã; Alia Issa, atleta do arremesso de peso nascida na Grécia, mas filha de refugiados sírios; e Anas Al Khalifa, canoísta nascido na Síria.

    Brasil

    Não é só de Daniel Dias que o Brasil viverá em Tóquio daqui até o dia 5 de setembro. A delegação brasileira será composta por 259 atletas. São 163 homens e 96 mulheres. Entre elas e eles estão atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro. Eles são os olhos, ouvidos e mãos dos paratletas.

    Nunca uma missão brasileira em Jogos Paralímpicos no exterior foi tão grande. A modalidade com o maior número de atletas é o atletismo com 65 representantes e 19 atletas-guia. Em seguida, a natação com 36 atletas. O Brasil estará representado em 20 das 22 modalidades: atletismo, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, goalball, halterofilismo, hipismo, judô, natação, parabadminton, parataekwondo, remo, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, tiro com arco, tiro esportivo e vôlei sentado.

    O Brasil conquistou 301 medalhas na história dos jogos. Dessas, 87 são medalhas de ouro. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) confia que o país chegue à centésima medalha de ouro ainda nesta edição. Faltam 13 para alcançar a meta. Nos jogos do Rio, em 2016, o Brasil levou 14 ouros para casa.

    A delegação brasileira se preparou para os jogos no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. O CPB adotou o “formato bolha”, com as seleções brasileiras preparando nesse local seus atletas, obedecendo, segundo o CPB, rígidos protocolos de saúde de segurança. Em maio deste ano, o Brasil recebeu a doação do Comitê Olímpico Internacional (COI) de vacinas da Pfizer e da Coronavac para aplicação em atletas, comissão técnica, estafe, e demais membros da delegação brasileira que seguiria para Tóquio a partir de 5 de agosto.

    O Brasil estreia nos jogos amanhã, com o time de goalball, em partida contra a Lituânia, às 21h (horário de Brasília). A natação, segunda modalidade com o maior número de representantes, estreia no primeiro dia oficial de competições do evento, na quarta (25).

  • Paralimpíada: conheça mais sobre o judô na Tóquio 2020

    Paralimpíada: conheça mais sobre o judô na Tóquio 2020

    Veterano Antônio Tenório é o destaque da equipe brasileira

    Uma modalidade na qual o Brasil chega à Paralimpíada de Tóquio com a expectativa de conquistar medalhas é o judô. Na história dos Jogos Paralímpicos, os brasileiros já levaram para casa o total de 22 prêmios, sendo quatro ouros, nove pratas e nove bronzes.

    Poucas adaptações

    A modalidade é disputada por atletas com deficiência visual divididos em categorias a partir do peso corporal de cada um. As lutas tem a duração de até cinco minutos, e ocorrem sob as mesmas regras utilizadas pela Federação Internacional de Judô, mas com pequenas modificações.

    A principal é que o atleta inicia a luta já em contato com o quimono do oponente. Além disso, o combate é interrompido quando os lutadores perdem esse contato.

    Além do peso corporal, os atletas são classificados a partir do grau de deficiência visual. A sigla B1 significa o atleta cego total. Os atletas B2 percebem vultos. E os judocas B3 conseguem definir imagens.

    Medalhista histórico

    No Japão, o Brasil será representado por nove atletas: Alana Martins Maldonado, Arthur Cavalcante da Silva, Harlley Damião Pereira de Arruda, Karla Ferreira Cardoso, Lúcia da Silva Teixeira Araújo, Meg Rodrigues Vitorino Emmerich, Thiego Marques da Silva, Wilians Silva de Araújo e Antônio Tenório da Silva.

    E é justamente Tenório, o mais experiente dos brasileiros em Tóquio (50 anos), que ocupa o papel de destaque na equipe.

    O paulista, que luta na categoria até 100 kg, é o dono dos quatro ouros que o Brasil tem na modalidade, alcançados em 1996 (Atlanta), 2000 (Sydney), 2004 (Atenas) e 2008 (Pequim). Em 2012 (Londres) ele garantiu um bronze e em 2016 (Rio de Janeiro) uma prata.

    Mas não apenas de experiência vive a equipe brasileira. Uma das atletas mais jovens da delegação também é vista como uma possível medalhista em Tóquio.

    Alana Maldonado chega ao Japão como líder da categoria até 70 kg. Aos 26 anos, a paulista já disputou uma edição dos Jogos Paralímpicos, em 2016 (Rio de Janeiro), garantindo uma prata. Mas o objetivo agora é ficar com o ouro.

  • A fera de Taboão nos Jogos Paralímpicos já esta em Tóquio

    A fera de Taboão nos Jogos Paralímpicos já esta em Tóquio

    Medalhista de Ouro na Rio 2016, paratleta da Associação Desportiva Todos (APT)/Grandha competirá na bocha adaptada classe BC3

    Por Vera Sampaio

    A atleta de Taboão da Serra, Evani Calado, já está em solo japonês para participar dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020. A jovem, da Associação Desportiva Todos (APT)/Grandha, pratica bocha adaptada e concorrerá na classe BC3, para praticantes com maior grau de comprometimento motor e que é assistido por uma calheira.

    O prefeito Aprígio, ao lado do secretário de Manutenção Dr. Eduardo Nóbrega e da vereadora Joice Silva, recebeu a paratleta em seu gabinete no mês passado. Também participaram do encontro o presidente da APT Pedro Arnaldo (“Pedrinho”), o treinador Mateus Silva e a calheira Renata da Silva e o paratleta Marcelo de Marco.

    Prefeito Aprígio recebeu a atleta Evani Calado em julho. (CRÉDITO: IAN DE FREITAS)

    À ocasião, o prefeito Aprígio pode conhecer um pouco da história e da trajetória de Evani Calado, campeã de diversas competições e, inclusive, medalhista de ouro na Rio 2016.

    “Conheci a história de vida dessa nordestina que irá nos representar em Tóquio. Em nosso governo os esportes e competições serão apoiados e incentivados para todos. Desejo a Evani Calado e a toda delegação brasileira sucesso nas Paralímpiadas. Tenho certeza que Taboão da Serra estará torcendo por vocês”

    Prefeito Aprígio

    O secretário de Esportes, Olívio Nóbrega, também desejou sucesso a toda a delegação brasileira e reforçou que as atividades esportivas voltarão em breve.

    “Já estamos nos preparando para retomar as atividades em nossos campos, quadras e parques. Sabemos da importância do esporte para a construção da sociedade e temos projetos para ampliar a inclusão de pessoas com deficiência através da prática esportiva. Logo mais anunciaremos as novidades e a retomada segura das atividades”

    Olívio Nóbrega – Secretário de Esportes

    A abertura dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 será no próximo dia 24/08, às 8h, no Estádio Nacional do Japão. As competições acontecerão de 25/08 a 05/09 e as disputas de bocha adaptada serão entre os dias 28/08 e 04/09.

    Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, o país competirá em 20 das 22 modalidades contemplados no megaevento e a delegação brasileira será composta por 260 atletas (incluindo atletas sem deficiência como guias, calheiros, goleiros e timoneiro), sendo 164 homens e 96 mulheres, além de comissão técnica, médica e administrativa, totalizando 434 pessoas.

  • Esporte Mania – 560 – 05/08/2021

    Esporte Mania – 560 – 05/08/2021

    Esporte Mania
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    Esporte Mania – 560 – 05/08/2021
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    Esporte Mania no clima de Tóquio 2020

    • Esporte Mania
    • Edição: 560
    • Data: 05 de agosto de 2021
    • Apresentação de Fernando Alves Firmino
    • Participação de Tato Sernagiotto
    • Gravado ao vivo pela Rádio ESPORTESNET

    O programa ESPORTE MANIA esta no ar desde 2001 e vai ao ar toda terça e quinta a partir das 20h30 sempre ao vivo.

    ESPORTE MANIA, o programa para quem tem mania por esporte.

     Ouça em radioESPORTESNET.com.br
     ESPORTESNET.com.br

  • A cena da Olimpíada: favorita do heptatlo se lesiona, mas recusa cadeira de rodas e tenta terminar prova

    A cena da Olimpíada: favorita do heptatlo se lesiona, mas recusa cadeira de rodas e tenta terminar prova

    Katarina Johnson-Thompson se machuca na quarta das sete provas do heptatlo, chora na pista, mas tenta completar os 200m rasos sob aplausos

    Atual campeã mundial do heptatlo, a britânica Katarina Johnson-Thompson ficou fora da briga pelo pódio das Olimpíadas de Tóquio. Em uma cena marcante desta quarta-feira no Estádio Olímpico, a atleta de 28 anos se lesionou no meio dos 200m rasos e foi ao chão.

    Ela ficou por um tempo chorando na pista, mas quando a cadeira de rodas chegou para retirá-la, recusou desistir e tentou terminar a prova. Foi muito aplaudida, mas acabou desclassificada por ter invadido a raia vizinha quando caiu.

    O heptatlo combina sete provas do atletismo em dois dias de disputas. Uma das favoritas, Jonhson-Thompson estava na quinta colocação após três eventos.

    Os 200m rasos era a última disputa do primeiro dia do heptatlo. A britânica brigava pela liderança da bateria quando lesionou a coxa e foi ao chão.

  • Cubano ganha quarta medalha de ouro consecutiva e dedica a Fidel

    Cubano ganha quarta medalha de ouro consecutiva e dedica a Fidel

    Mijaín López é o maior medalhista da história da luta greco-romana

    Mijaín López foi o primeiro a ganhar quatro medalhas de ouro em quatro Olimpíadas consecutivas na modalidade luta greco-romana, e cinco campeonatos mundiais, considerado o maior medalhista da história do esporte. O atleta cubano, de 38 anos, há 29 pratica o esporte, e disputou pela primeira vez uma Olimpíada em Atenas, em 2004, onde obteve a quarta colocação. 

    Considerado “invencível”, tanto no Rio, em 2016, como agora em Tóquio, seus adversários não puderam marcar sequer um ponto contra ele durante a luta greco-romana, na categoria de 130 kg. 

    “Estamos mostrando que nada nos vence. Eu estou apenas cumprindo com meu trabalho, com o que prometi ao sair da Praça da Revolução”

    declarou López

    Considerado o “maior lutador da história”, Mijain honrou o legado do líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.  

    “Tenho que agradecer e dedicar esse resultado ao nosso comandante invicto que foi quem se preocupou pelo esporte em Cuba. Creio que nós merecemos esse resultado graças a ele e ao esforço que a nossa Revolução fez”

    afirmou, logo após a final olímpica

    Em uma ligação telefônica, o presidente Miguel Díaz Canel felicitou o atleta “campeão, você é uma inspiração para Cuba, é dignidade! Um cubano como você nos enche de orgulho”, disse.

    Mijain López, natural de Pinar del Río, começou a levantar peso ainda criança, ajudando os pais a carregar caixas de legumes, verduras e café. Iniciou no esporte aos 10 anos, sofreu uma lesão aos 13 anos e quase abandonou a luta greco-romana. No entanto, aos 17 anos foi convocado pela a seleção cubana e, cinco anos depois, representou seu país em Atenas. 

    Somente nesta segunda-feira (2), Cuba conquistou seis medalhas olímpicas, totalizando 16 premiações, ficando na 19ª posição, logo depois do Brasil, no ranking das Olimpíadas de Tóquio.

    Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2021/08/02/maior-lutador-da-historia-cubano-ganha-quarta-medalha-de-ouro-consecutiva-e-dedica-a-fidel

  • Simone Biles vai competir na final da trave da ginástica em Tóquio

    Simone Biles vai competir na final da trave da ginástica em Tóquio

    A excelente notícia agitou as olimpíadas de Tóquio e animou todos os fãs do esporte. Simone Biles que é um dos maiores nomes da ginástica nos últimos anos.

    Simone Biles

    Simone Biles vai competir na final da trave de equilíbrio na terça-feira (3), o último evento feminino do calendário de ginástica dos Jogos Olímpicos de Tóquio, confirmaram autoridades da federação norte-americana de ginástica nesta segunda-feira.

    “Estamos muito animados em confirmar que vocês verão duas atletas dos EUA na final da trave amanhã –Suni Lee e Simone Biles!! Mal podemos esperar para ver vocês duas!”

    afirmou a USA Gymnastics em comunicado

    Será a primeira vez que a norte-americana será vista competindo em Tóquio após sua desistência da final por equipe feminina da última terça-feira, logo depois do salto de abertura, citando problemas de saúde mental.

    A ginasta de 24 anos, que conquistou quatro medalhas de ouro nos Jogos Rio 2016, desistiu das provas individual geral, solo, salto e barras assimétricas.

    Biles é a atual campeã mundial na trave e conquistou a medalha de bronze olímpica no aparelho no Rio.

    Biles sofreu uma crise de confiança em Tóquio ao sofrer bloqueios mentais durante as sequências dos exercícios.

    “É honestamente petrificante tentar fazer um exercício de habilidade, mas não ter sua mente e corpo em sincronia”

    explicou Biles no Instagram, onde respondeu a perguntas dos fãs e compartilhou vídeos de treinamentos

    Apesar de não competir, Biles tem sido uma presença constante no Ariake Gymnastics Center para apoiar suas companheiras de equipe. Biles torceu para Sunisa Lee, que a sucedeu como campeã olímpica no individual geral, e Mykayla Skinner, que a substituiu na final do salto no domingo e ganhou a prata.

    A norte-americana também foi flagrada aplaudindo a brasileira Rebeca Andrade, prata no individual geral e ouro no salto.

    A brasileira Flávia Saraiva também está classificada para a final da trave.

  • Tornozelo é uma das regiões mais lesionadas nos esportes

    Tornozelo é uma das regiões mais lesionadas nos esportes

    Especialista da ABTPé explica que praticar atividade física lesionado traz riscos à recuperação e pode agravar uma lesão

    Região é a mais afetada no esporte de alto rendimento

    O tornozelo é uma das partes mais lesionadas em diversas modalidades esportivas. Nos Jogos Olímpicos que estão ocorrendo em Tóquio, no Japão, problemas nessa articulação já acometeram alguns atletas.

    Um exame feito na quinta-feira (29), confirmou uma entorse no tornozelo direito de Macris, levantadora titular da seleção feminina de vôlei.

    A jogadora se machucou na partida contra o Japão e, assim que sofreu a lesão, no momento em que aterrissou após um bloqueio, sentiu muitas dores e precisou ser retirada de quadra para o primeiro atendimento.

    A skatista Pamela Rosa, campeã mundial em 2019 e que ficou em 10º lugar nas eliminatórias do skate street feminino, postou em suas redes sociais a imagem do seu tornozelo completamente inchado e revelou que estava competindo administrando uma lesão no local.

    Já a ginasta Flávia Saraiva, ao fazer uma acrobacia do solo, machucou o tornozelo, que já vinha incomodando há algumas semanas. A jovem relatou uma lesão no local há dois meses e, que no meio da apresentação nas Olimpíadas, sentiu um falceio na articulação. Flávia disputará a final da trave, no dia 3 de agosto.

    “A articulação do tornozelo sustenta praticamente todo o peso do corpo, faz a interface entre a perna e o solo e, na prática de esportes, frequentemente é acometida por torções”

    explica o presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), Dr. José Antônio Veiga Sanhudo

    Quando uma entorse de tornozelo acontece, por exemplo, um ou mais ligamentos no lado interno ou externo (mais comumente) sofreram estiramento, ruptura parcial ou ruptura total e o tratamento inadequado pode deixar sequelas definitivas.

    A gravidade da lesão varia de acordo com o grau de ruptura das estruturas ligamentares e é classificada de I a III.

    • Grau I – leve (distensão): estiramento leve dos ligamentos, com pouca dor e pouco inchaço.
    • Grau II – moderado: ruptura parcial dos ligamentos e instabilidade da articulação, com presença de inchaço e dificuldade para movimentação. Dor de intensidade moderada.
    • Grau III – grave: ruptura total dos ligamentos e muita instabilidade no tornozelo, com dor mais intensa e dificuldade para apoiar e caminhar.

    O presidente da ABTPé lembra que, muitas vezes, a fase de um campeonato ou a importância de uma partida faz com que o atleta empurre o seu limite para alcançar o seu objetivo ou ajudar a equipe, mas as consequências desta atitude podem ser muito graves.

    “A dor de uma lesão sempre diminui o desemprenho (performance) do atleta e, desta forma, mesmo em campo ou em quadra, ele não vai estar rendendo na sua plenitude. Além disso, lesões parciais ou leves podem se tornar completas ou graves se o devido repouso não é respeitado”

    ressalta

    O especialista fala ainda que, algumas vezes, lesões que poderiam ser tratadas conservadoramente acabam necessitando de cirurgia devido ao agravamento provocado pela manutenção da atividade física.

    Outro ponto importante, destaca o médico, é que a dor em uma articulação faz com que ela seja protegida voluntária ou involuntariamente, minimizando esforços para diminuir sintomas.

    “Este mecanismo defensivo pode provocar uma sobrecarga do membro contralateral ou de outras articulações do mesmo lado, aumentando a chance de desenvolver outras lesões, às vezes até mais graves”

    conclui

    Sobre a ABTPé

    A Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé) foi fundada em 1975 com a missão de unir a classe médica na especialidade, além de estimular o intercâmbio de informações científicas, fomentando a educação continuada entre os especialistas de pé e tornozelo no Brasil. Também tem a responsabilidade de esclarecer a população sobre os temas relacionados à especialidade.

  • Ouro para a história. A gigante Rebeca

    Rebeca Andrade faz história e conquista sua segunda medalha nós Jogos de Tóquio

    É ouro! Rebeca Andrade voltou a fazer história nos Jogos Olímpicos de Tóquio neste domingo, ao alcançar o topo do pódio no salto da ginástica artística.

    Antes, ela já tinha ficado com a prata no individual geral e se tornado a primeira ginasta brasileira a ganhar medalha em uma Olimpíada.

    Rebeca somou 15.083 na média das duas apresentações. A americana Skinner (14,916) ficou com a prata, enquanto a sul-corena Seojeong Yeo fechou o pódio, com 14,733.

    Quadro de medalhas 

    Antes da final deste domingo, a ginástica artística tinha dado outras quatro medalhas de ouro: o Comitê Olímpico Russo ficou com o primeiro lugar na competição por equipes masculinas e femininas.

    No individual geral masculino, o topo foi do japonês Daiki Hashimoto. No  individual geral feminino, prova da prata de Rebeca, o ouro ficou com a americana Sunisa Lee. 

    Mais ouro? 

    Esta foi, portanto, a primeira final por aparelhos na ginástica feminina.

    Na manhã desta segunda-feira, ela vai tentar o ouro na decisão do solo, onde se apresentará ao som de “Baile de favela”.