Tag: Tênis

  • Bia começa bem no palco de Roland Garros

    Bia começa bem no palco de Roland Garros

    Wild, Monteiro e Laura perderam na chave de simples. Duplas feminina e masculina e Bia jogam nesta segunda

  • Baez e Navone duelam por lugar entre os campeões do Rio Open. Rafael Matos tenta o título nas duplas

    Baez e Navone duelam por lugar entre os campeões do Rio Open. Rafael Matos tenta o título nas duplas

    Argentinos fazem a primeira final entre tenistas do mesmo país no maior torneio da América Do Sul. Rafael Matos joga a final de duplas a partir das 15h no Jockey Club

    A histórica 10ª edição do Rio Open apresentado pela Claro terá pela primeira vez uma final com dois tenistas do mesmo país e mais um campeão inédito, com os argentinos Sebastian Baez e Mariano Navone decidindo o título. O último tenista da Argentina a vencer o maior torneio da América do Sul havia sido Diego Schwartzman, em 2018. A final de simples será neste domingo, às 17h30, na Quadra Guga Kuerten. Mais cedo, às 15h, tem a final de duplas com Rafael Matos, que tenta ser o primeiro brasileiro campeão. Os portões serão abertos às 14h.
     

    Pela quarta vez tenistas argentinos estarão em uma final no Rio, ambos em busca do maior título da carreira. Sebastian Baez, de 23 anos, já levantou a taça nos torneios ATP 250 de Estoril, Córdoba, Kitzbuhel e Winston-Salem, mas na sétima final da carreira, será a primeira de um ATP 500.
     

    Para chegar à final, Baez precisou vencer na estreia o qualifier francês Corentin Moutet, o argentino Facundo Diaz Acosta e o brasileiro Thiago Monteiro, antes de eliminar na semifinal o também argentino Francisco Cerundolo neste sábado, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/0.
     

    Treinado por Sebastian Gutierrez, que também é técnico do brasileiro Thiago Wild, Baez diz que se sente à vontade jogando no Rio de Janeiro, principalmente quando não precisa enfrentar um brasileiro do outro lado da quadra.
     

    “Me diverti muito aqui no Rio, gosto de vir ao Brasil. Tenho um treinador que divido com Thiago Wild, então a gente vem aqui fazer pré-temporada. É um lugar em que me sinto como um local quando não tenho um brasileiro como adversário”, afirma Baez.
     

    A semifinal entre os argentinos foi assistida pelo tenista espanhol Carlos Alcaraz, que recebeu aplausos no Royal Box, ao lado dos ex-tenistas David Ferrer e André Sá.
     

    Do outro lado está a grande surpresa do torneio, Mariano Navone. Natural de 9 de Julio, uma pequena cidade de 36 mil habitantes no interior da Argentina, o tenista que não teve carreira juvenil e chegou ao Brasil sem nenhuma vitória em torneios ATP, furou o qualifying e vive um grande conto de fadas que o leva justamente à possibilidade de conquistar o primeiro título.
     

    Neste sábado, o argentino derrotou o atual campeão do torneio, o britânico Cameron Norrie, que era o cabeça de chave 2 e só havia perdido um set no torneio. Se adaptando melhor ao calor, Navone fechou a partida em 2 sets a 0, com 6/4 e 6/2.
     

    “Tênis tem destas coisas, há uma semana eu estava jogando meu primeiro quali de ATP 500 e não imaginava que amanhã estaria jogando a final. As coisas podem mudar muito de uma semana pra outra”, disse um sorridente Navone após a vitória sobre Norrie
     

    O caminho de Navone depois de duas vitórias no qualifying contra Mateus Alves e Genaro Olivieri teve na chave principal o argentino Federico Coria, o alemão Yannick Hanfmann, o brasileiro João Fonseca e o britânico Cameron Norrie. O confronto com Sebastian Baez é inédito no circuito.
     

    Baez e Navone disputam para saber quem entrará para a galeria de campeões que já tem Rafael Nadal, David Ferrer, Pablo Cuevas, Dominic Thiem, Diego Schwartzman, Laslo Djere, Cristian Garin, Carlos Alcaraz e Cameron Norrie.

    BRASIL PODE TER O PRIMEIRO TÍTULO DO RIO OPEN 

    Antes da final de simples, a torcida brasileira poderá acompanhar no Rio Open a final de duplas, que acontece também neste domingo, às 15h, com Rafael Matos em quadra ao lado do colombiano Nicolas Barrientos, que enfrentam os austríacos Alexander Erler e Lucas Miedler.
     

    Depois de Marcelo Melo duas vezes, Bruno Soares, Thomaz Bellucci e Rogerio Dutra Silva, o Brasil volta a ter um representante na final de duplas do torneio mais importante da América do Sul em busca do título inédito.
     

    O canhoto Rafael Matos joga pelo sétimo título da carreira depois das conquistas nos ATPS de Córdoba, em 2021, além de Sofia, Bastad, Mallorca, Marrakech e Santiago, em 2022.
     

    Erler e Miedler buscam o sexto título jogando juntos após duas conquistas em Kitzbuhel, em 2021 e 2023, além dos títulos de Viena em 2022, Munique e Acapulco em 2023.
     

    Depois da classificação para a final ainda na sexta-feira, Rafael Matos destacou a confiança que ganhou com a semana no Rio de Janeiro e a forma como vai tentar o título inédito.
     

    “Aqui eu me sinto muito bem jogando, acho que quando eu me encaixar taticamente, se a energia estiver lá em cima de novo, tenho confiança total no nosso jogo. Ganhamos de três grandes adversários, seis jogadores que estão há anos no circuito e têm grandes resultados, então dá para trazer isso de confiança”, disse Matos.
     

    “Jogar mais tranquilo, focar no jogo mesmo, intensidade, energia, taticamente, jogar com a torcida, que tem funcionado muito para nós”, completou.

    Resultados deste sábado no Rio Open:

    Semifinal de duplas

    Alexander Erler (AUT) / Lucas Miedler (AUT) d. Sadio Doumbia (FRA) / Fabien Reboul (FRA) – 7/6(3) 7/6(2)

    Semifinais de simples

    [5] Sebastian Baez (ARG) d. [4] Francisco Cerundolo (ARG) – 7/5 6/0

    [Q] Mariano Navone (ARG) d. [2] Cameron Norrie (GBR) – 6/4 6/2

    Confira a programação deste domingo no Rio Open:

    QUADRA GUGA KUERTEN
     

    15h00 – Final de duplas

    Alexander Erler (AUT) / Lucas Miedler (AUT) vs Nicolas Barrientos (COL) / Rafael Matos (BRA)
     

    Não antes de 17h30 – Final de simples

    [5] Sebastian Baez (ARG) vs [Q] Mariano Navone (ARG)

  • ATP 500 de Halle: Marcelo Melo é tricampeão nas duplas masculinas

    ATP 500 de Halle: Marcelo Melo é tricampeão nas duplas masculinas

    Título foi conquistado ao lado do australiano John Peers

    O tenista Marcelo Melo faturou, neste domingo (25), o título de duplas masculinas do ATP 500 de Halle (Alemanha) ao lado do australiano John Peers. Na decisão, a equipe do brasileiro derrotou os italianos Simone Bolelli e Andrea Vavassori, em pouco mais de uma hora e meia de partida, por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7-3), 3/6 e 10-6.

    “Realmente muito feliz com a vitória, de conseguir o terceiro título aqui em Halle. Fizemos um belo torneio, do começo ao fim. Soubemos lidar com as situações difíceis deste a primeira rodada até a final, tendo de jogar bem o match tie-break. Quero agradecer todo mundo que apoia e está sempre comigo” comemorou Marcelo Melo.

    Essa foi a primeira conquista da dupla do brasileiro e do australiano e o tricampeonato de Marcelo Melo no ATP 500 de Halle, que é disputado em piso de grama. Outro feito importante na vitoriosa carreira do brasileiro é que esse foi o 37º título de sua carreira, um recorde brasileiro. Agora, os dois partem para o ATP 250 de Maiorca (Espanha), último torneio preparatório para Wimbledon (Londres).

    A campanha na Alemanha coloca o brasileiro mais uma vez na liderança brasileira das duplas e o credencia para ingressar no top 30 do ranking mundial, que será divulgado na próxima segunda-feira (26) pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

    Fonte: EBC
  • Bia Haddad luta, mas é superada por número 1 na semi de Roland Garros

    Bia Haddad luta, mas é superada por número 1 na semi de Roland Garros

    Após campanha histórica, Bia deve subir a top 10 do ranking mundial

    Após uma campanha histórica, a brasileira Beatriz Haddad se despediu nesta quinta-feira (8) da chave de simple de Roland Garros, após ser superada pela polonesa Iga Swiatek, número um do mundo e atual campeã do torneio, por 2 sets a 0 – parciais de 6/2 e 7/6 (9-7).

    Apesar da derrota, a paulistana, de 27 anos, escreveu um novo capítulo do tênis brasileiro no saibro parisiense, onde o catarinense Gustavo Kuerten foi tricampeão (1997, 2001 e 2001). Bia é a segunda brasileira a chegar tão longe em um Grand Slam (torneio de maior pontuação no circuito mundial): a pioneira foi a multicampeã Maria Eshter Bueno, em 1968, no US Open (1968).

    Atual número 12 no ranking mundial, Bia pode ingressar pela primeira vez no top 10 da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), caso Iga Swiatek vença a theca Karolina Muchova (43ª) na final, às 10h (horário de Brasília) do próximo sábado (10). A polonesa disputará sua terceira final em Roland Garros e a quinta em um Grand Slam.

    No jogo desta tarde, a paulistana chegou a quebrar o saque de logo no primeiro game da partida, mas Iga devolveu a quebra e se manteve dominante no set até fechá-lo com vantagem de 6/2.

    Na parcial seguinte, a canhota paulistana reagiu: de cara quebrou o saque da polonesa e impôs vantagem de 3/1. A adversária seguiu firme e arrancou o empate em 3 a 3. Daí em diante o duelo seguiu equilibrado.

    No nono game, Bia teve três chances de quebrar o saque de Swiatek, mas desperdiçou todas e foi para a parcial seguinte em desvantagem de 5/4. Bia soube contornar a pressão no seu serviço e igualou o placar de novo. O set seguiu equilibrado, até Bia vencer o último game, fazer 6/6, e forçar o tie-break para definir a parcial.

    A brasileira começou o tie-break de forma imponente, abriu vantagem de 5 a 3, mas do outro lado da quadra estava a número 1 do mundo, que conseguiu o empate em 5/5. A partir daí, Bia desperdiçou um set point no saque da polonesa, que passou à frente em 7/6.

    No entanto, Swiatek perdeu o primeiro match-point, com uma paralela precisa da brasileira bem na linha. Depois, a polonesa passou à frente, fez 8/7 e aproveitou o segundo match-point para selar a vitória em 2 sets a 0

  • Bia Haddad vence e país volta às quartas de Roland Garros após 19 anos

    Bia Haddad vence e país volta às quartas de Roland Garros após 19 anos

    Último brasileiro a chegar tão longe no torneio foi Gustavo Kuerten

    A paulistana Beatriz Haddad voltou a quebrar a escrita nesta segunda-feira (5) ao vencer de virada a espanhola Sara Sorribes, 2 sets a 1, e colocar o Brasil de volta às quartas de final de Roland Garros. Desde 2004, com o catarinense Gustavo Kuerten, um brasileiro não chegava tão longe no saibro parisiense. Entre as mulheres, Bia pôs fim a um jejum ainda maior, igualando o feito de Maria Esther Bueno, que em 1968 ficou entre as oito melhores no US Open.

    Atual número 12 no ranking mundial, Bia volta a competir às 7h (horário de Brasília) de quarta (7), contra a tunisiana Ons Jabeur (7ª) por uma vaga nas semifinais. As duas já se enfrentaram duas vezes, ambas com vitória de Jabeur.

    A brasileira começou bem na partida de hoje (5), contra Sorribes (132ª), que se garantiu nas oitavas após a desistência da cazaque Elena Rybakina – número 4 do mundo – em razão de uma virose. Bia chegou a abrir vantagem de 5/2 no placar, mas passou a oscilar com o jogo defensivo da espanhola e perdeu por 6/7 (3-7). Na segunda parcial, Bia retomou o controle do jogo, ganhando por 6/3. O terceiro set foi marcado pelo equilíbrio, e Bia se superou em quadra e arrematou a vaga nas quartas ao levar o set por 7/5, após 3h51 de partida.

    Outros resultados

    A parceria da brasileira Luisa Stefani com a canadense Gabriela Dabrowski se despediu de Roland Garros ao perder o duelo de quartas de final por 2 sets a 1 (6/4 4/6 6/2) para a dupla de Leylah Fernandez (Canadá) e Taylor Towsend (Estados Unidos).

    Na sequência, Stefani voltou a competir nas quartas das duplas mistas, ao lado do gaúcho Rafael Matos, A dupla brasileira foi superada, por 2 sets a 0 pela parceria Japão-Alemanha, formada por Miyu Kato e Tim Puetz.

    • Texto atualizado às 13h24 para correção do título: há 19 anos – e não 22, como estava anteriormente – que o Brasil não chegava às quartas em Roland Garros.
  • Stefani e Matos ganham de virada e vão à final do Aberto da Austrália

    Stefani e Matos ganham de virada e vão à final do Aberto da Austrália

    País volta a decidir taça de duplas mistas em Grand Slam após 40 anos

    Após 40 anos, uma dupla mista de brasileiros voltará a disputar um título em um Grand Slam no próximo sábado (28), às 5h30 (horário de Brasília).

    Os autores da façanha são a campinense Luisa Stefani e o gaúcho Rafael Matos, que se classificaram nesta quarta-feira (25) à final do Aberto da Austrália, em Melborune. A parceria se superou para vencer de virada os anfitriões Marc Polmans e Olivia Gadecki por 2 sets a 1 (parciais de 4/6 6/4 11/9).

    A vaga foi definida depois que os brasileiros, perdendo por 9 a 8 no tie-break, conseguiram salvar um match-point. Na sequência, desferiu uma devolução irretocável e definiu o jogo.

    “Jogo duro, com bastante emoção. Tivemos que lutar em cada ponto, tentar achar o caminho. Muito feliz em passar para final, atmosfera incrível jogar na sessão noturna na quadra central Rod Laver. É muito especial. Agora vamos com tudo para a próxima”, destacou Stefani, de 25 anos.

    A última vez que um dupla mista totalmente brasileira avançou à final foi 1982, em Roland Garros (França), com Cássio Mota e Cláudia Moreno, que foram vice-campeões. Em 2016, o país levantou a taça de duplas mistas no Aberto da Austrália com a parceria do mineiro Bruno Soares com a russa Elena Vesnina.

    Stefani e Matos estão invictos em Melbourne. Eles decidirão no sábado (28) o título inédito para o país contra os indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna. Os adversários avançaram à final após derrotarem a norte-americana Desirae Krawczyk e o britânico Neal Skupski por 7/6 (7-5), 6/7 (5-7) e 10-6.

    Medalhista olímpica nos Jogos de Tóquio, Stefani vem embalada após faturar no último dia 13 o título de duplas do WTA 500 de Adelaide, último torneio antes do Grand Slam australiano.

    Atual número 34 do mundo, a campinense já figurou no top 10 do raniking de duplas da WTA. Desde que retornou às quadras em setembro passado – após um ano em recuperação de uma cirurgia no joelho direito – a tenista venceu quatro dos sete torneios que disputou.

    No ano passado Stefani amealhou os títulos do WTA 250 de Chennai (Índia), WTA 1000 de Guadalajara (México) e WTA 125 de Montevidéu (Uruguai).

    A brasileira também disputaria o torneio de duplas femininas em Melbourne, ao lado de Caty McNally (Estados Unidos). No entanto, McNally desistiu da competição, poucos minutos antes da estreia, em razão de uma lesão.

    Stefani e Matos Rafael (29º no masculino de duplas da ATP) iniciaram a parceria este ano, para defender o país no United Cup – competição por equipes, em Brisbane (Austrália) – e somaram duas vitorias.

    O gaúcho chegou a disputar a primeira rodada das duplas masculinas no Grand Slam australiano ao lado do espanhol David Vega Hernández, mas foi eliminado ao perder a estreia para o monegasco Hugo Nys e o polonês Jan Zielinski.

    Fonte: EBC
  • Peng Shuai aparecerá em público em breve, diz editor do Global Times

    Peng Shuai aparecerá em público em breve, diz editor do Global Times

    Tenista chinesa não é vista desde que denunciou assédio sexual

    A tenista chinesa Peng Shuai está em casa por livre vontade e fará uma aparição pública “em breve”, disse neste sábado (20) o editor-chefe do Global Times, Hu Xijin, proeminente jornalista da mídia estatal.

    Peng, que foi líder do ranking mundial de duplas, não foi vista ou ouvida publicamente desde que acusou, nas redes sociais chinesas, em 2 de novembro, o ex-vice-premiê Zhang Gaoli de agressão sexual. Ela disse ter tido um relacionamento consensual intermitente com ele.

    Nem Zhang nem o governo chinês comentaram a alegação. A postagem de Peng na mídia social foi rapidamente excluída e o tópico foi bloqueado de discussão na internet altamente censurada da China.

    “Nos últimos dias ela ficou livremente em sua própria casa e não quer ser incomodada. Ela aparecerá em público e participará de algumas atividades em breve”, escreveu Hu no Twitter.

    O Global Times é publicado pelo People’s Daily, o jornal oficial do Partido Comunista da China.

  • Histórico: Luisa Stefani vai à semifinal do US Open nas duplas

    Histórico: Luisa Stefani vai à semifinal do US Open nas duplas

    Tênis feminino do país não ia tão longe em um Grand Slam há 53 anos

    O Brasil tem uma representante na semifinal feminina de um Grand Slam após 53 anos. Nesta quarta-feira (8), Luisa Stefani e a canadense Gabriela Dabrowski se garantiram entre as quatro melhores parcerias do US Open, disputado em Nova York (Estados Unidos), ao derrotarem as tchecas Marie Bouzkova e Lucie Hradecka por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 4/6 e 6/1, em 1h58min de partida, pelas quartas de final.

    Número 17 do ranking de duplas da Associação de Tênis Feminino (WTA, sigla em inglês), Luisa repete um feito que ocorreu pela última vez em 1968, quando Maria Esther Bueno e a australiana Margaret Court não só alcançaram a semifinal do US Open como foram campeãs.

    Foi o último Grand Slam conquistado pela brasileira, maior nome do tênis nacional.

    No primeiro set, o equilíbrio se desfez quando Luisa e Dabrowski (11ª do mundo) quebraram o serviço das tchecas no sétimo game, encaminhando a vitória por 6/4. Bouzkova (56ª) e Hradecka (37ª) responderam na parcial seguinte, vencendo o quinto game (no saque da brasileira) e tomando a dianteira no placar, também fechando em 6/4. A parceria Brasil/Canadá, porém, retomou o controle no set final, ficando à frente desde o primeiro game e definindo a partida em 6/1.

    É a primeira vez que tanto Luisa como Dabrowski chegam tão longe em um Grand Slam. Na semifinal, prevista para quinta-feira (9), em horário a ser definido, elas terão pela frente a vencedora do duelo entre as norte-americanas Cori Gauff (38ª) e Catherine McNally (34ª) e a dupla campeã do Torneio de Wimbledon, formada pela belga Elise Mertens (número 1 do mundo) e a taiwanesa Su-Wei Hsieh (2ª).

  • US Open terá premiação total recorde, mas valor menor para vencedores

    US Open terá premiação total recorde, mas valor menor para vencedores

    O Aberto dos Estados Unidos oferecerá uma premiação total de US$ 57,5 milhões (o equivalente a R$ 309,7 milhões) neste ano, superando o recorde de US$ 57,2 milhões estabelecido em 2019, informaram os organizadores do torneio de tênis nesta segunda-feira (23)

    O evento foi realizado sem espectadores no ano passado, e a Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) reduziu o valor dos prêmios a US$ 53,4 milhões devido à perda de renda.

    Apesar do aumento geral deste ano, a remuneração dos dois vencedores das chaves de simples diminuiu de 3 milhões para US$  2,5 milhões (R$ 13,5 milhões), e o cheque dos vice-campeões também foi reduzido para US$ 1,25 milhão (R$ 6,7 milhões) – 50 mil dólares menos do que em 2020.

    “O ano passado foi um ano muito difícil para todos nós, e a pandemia teve um impacto profundo na saúde financeira da USTA”, disse Mike Dowse, presidente-executivo da entidade. “Ainda assim, trabalhamos – e continuamos a trabalhar – extremamente duro para fazer com que o tênis continue a florescer no longo prazo em todos os níveis.”

    Os pagamentos da primeira rodada irão para US$ 75 mil (R$ 403,5 mil), um salto de 23% em relação a 2020, e os da segunda rodada irão de US$ 100 mil para US$ 115 mil (R$ 618,7 mil).

    A USTA acrescentou que a premiação em dinheiro também aumentou nos eventos de duplas, duplas mistas e cadeirantes.

  • Djokovic vence Tsitsipas e é campeão de Roland Garros

    Djokovic vence Tsitsipas e é campeão de Roland Garros

    Djokovic chega a 19 títulos em torneios de Grand Slam

    Novak Djokovic conseguiu uma virada após começar perdendo por dois sets a zero, e bateu o quinto cabeça-de-chave Stefanos Tsitsipas por 6-7(6) 2-6 6-3 6-2 6-4 para vencer o título do Aberto da França em Roland Garros, neste domingo. 

    O sérvio número um do mundo elevou seu número de títulos em torneios de Grand Slam para 19, e agora tem apenas um troféu a menos que o recorde de Roger Federer e Rafael Nadal.

    O grego Tsitsipas se recuperou de uma quebra de saque para vencer o set de abertura no tiebreak antes de atropelar no segundo set. 

    Mas Djokovic estava determinado a garantir que todo o esforço empregado para bater o 13 vezes campeão de Roland Garros Nadal nas semifinais não fosse em vão, e começou a impor sua autoridade no terceiro set. 

    Antes do início do quarto set, o grego de 22 anos pediu que seu treinador entrasse na quadra para manipular e massagear sua lombar. 

    Mas a intervenção não conseguiu ressuscitar a sorte de Tsitsipas, e Djokovic pouco foi desafiado no quarto set.

    O sérvio quebrou um saque decisivo e abriu uma vantagem de 2-1 na decisão antes de garantir a vitória em quatro horas e 11 minutos, se tornando o primeiro homem desde a profissionalização do tênis em 1968 a garantir todos os títulos de Grand Slam pelo menos duas vezes.