Tag: Supercopa do Brasil

  • São Paulo bate Palmeiras e vence a Supercopa do Brasil pela 1ª vez

    São Paulo bate Palmeiras e vence a Supercopa do Brasil pela 1ª vez

    Tricolor ganha nos pênaltis, com Rafael defendendo duas cobranças

    O São Paulo conquistou, neste domingo (4), o título que faltava em 94 anos de história. O Tricolor, campeão da Copa do Brasil de 2023, levantou a taça da Supercopa do Brasil ao derrotar o rival Palmeiras, vencedor do último Campeonato Brasileiro, por 4 a 2, nos pênaltis, após empate sem gols no tempo normal. O duelo foi realizado no Mineirão, em Belo Horizonte.

    A conquista aumentou a supremacia do São Paulo diante do Palmeiras em finais. Foi a quarta vez que os rivais decidiram um título e a terceira com vitória do Tricolor. As duas anteriores foram nos Campeonatos Paulistas de 1992 e 2021. Considerando confrontos eliminatórios, o time do Morumbi obteve o 17º triunfo sobre o Verdão, em 22 encontros.

    Foi, também, o primeiro título de Thiago Carpini. O técnico de 39 anos chegou ao São Paulo em janeiro, vindo do Juventude, como substituto de Dorival Júnior, que assumiu a seleção brasileira. Ele havia batido na trave no ano passado, quando atingiu a final do Paulistão comandando o Água Santa, perdendo justamente para o Palmeiras.

    Torcidas de volta aos clássicos

    Ao contrário do que aconteceria se o jogo ocorresse em São Paulo, onde os clássicos têm somente a presença da torcida mandante, a final deste domingo, realizada em Belo Horizonte, reuniu torcedores de ambos os clubes – o que não ocorria desde abril de 2016. Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o efetivo de segurança contabilizou mais de 600 agentes atuando entre o público, além de outros espalhados do lado de fora do estádio, helicópteros, drones, cães farejadores e membros da tropa de elite da polícia mineira.

    A competição, este ano, recebeu o nome de Supercopa Rei, em referência a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Antes de a bola rolar, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi a campo junto de uma das filhas do Rei do Futebol, Flávia Kurtz; de Arthur Nascimento, neto do Atleta do Século; e do ex-volante Clodoaldo, parceiro do camisa 10 no Santos e na seleção brasileira. Eles levaram o troféu até o gramado.

    Outro homenageado na decisão foi Zagallo, que faleceu no último dia 5 de janeiro, aos 92 anos. O apito inicial foi precedido de um minuto de silêncio, dedicado ao Velho Lobo, campeão mundial pela seleção brasileira como jogador (1958 e 1962), treinador (1970) e auxiliar técnico (1994). Além disso, no minuto 13 da primeira etapa, o telão do Mineirão exibiu a imagem do ídolo, com a frase “Zagallo E13rno”.

    Gols, somente nas penalidades

    O primeiro ataque mais perigoso foi do Palmeiras. Aos dois minutos, o lateral Marcos Rocha cobrou lateral pela direita, lançando Rony na área. O atacante dominou e bateu cruzado, obrigando o goleiro Rafael a uma boa defesa. A resposta do São Paulo veio aos 23 minutos. O atacante Jonathan Calleri ganhou de Marcos Rocha na entrada da área e a bola sobrou para o meia Nikão chutar rasteiro. O arremate desviou no zagueiro Gustavo Gómez, mas o goleiro Weverton conseguiu mandar para escanteio.

    A partir daí, o Verdão passou a ter mais presença no campo ofensivo, mesmo com menos posse de bola (43% a 57%). Aos 25 minutos, Mayke foi lançado na direita pelo atacante Flaco López. O lateral invadiu a área com liberdade, mas chutou em cima de Rafael. Três minutos depois, Rony cruzou pela esquerda e o meia Raphael Veiga desviou de cabeça. A bola saiu rente à trave esquerda do Tricolor. Aos 34, Zé Rafael aproveitou a sobra de uma cobrança de lateral que a defesa afastou, mas a batida do volante, de fora da área, foi à direita da meta.

    O Palmeiras seguiu pressionando o São Paulo na volta do intervalo, principalmente pela direita, com Mayke. Aos quatro minutos, ele cruzou para Flaco López, que acertou o lado de fora da rede. Aos 23, o lateral colocou na área e o meia Jhon Jhon, de cabeça, mandou por cima do travessão. Aos 31 minutos, Mayke novamente levou a melhor sobre a marcação e bateu cruzado. A bola passou por Rafael e quando Rony apareceu na pequena área para concluir, o lateral Moreira se antecipou e salvou sobre a linha.

    Um minuto depois, o São Paulo, enfim, assustou, após erro de Weverton, que saiu jogando errado e deu a bola nos pés de Calleri. O atacante entrou na área e finalizou, mas o goleiro alviverde se redimiu. Aos 35, foi a vez do meia Giuliano Galoppo ficar no quase, em cobrança de falta que raspou na trave esquerda do Palmeiras.

    O duelo, muito truncado (30 faltas e nove cartões) foi ficando mais nervoso à medida que se encaminhava para o fim, com as equipes ponderando a hora certa de ir ao ataque. O último lance de perigo foi um chute de fora da área do volante Aníbal Moreno, do Palmeiras, que saiu perto da trave direita de Rafael.

    O confronto foi para os pênaltis. Calleri e Raphael Veiga abriram a contagem. Galoppo e o volante Gabriel Menino mantiveram os 100% de aproveitamento das duas equipes. Na terceira série, o volante Pablo Maia acertou a cobrança do São Paulo, mas o zagueiro Murilo parou em Rafael. O meia Michel Araújo converteu o quarto chute do Tricolor e obrigou Joaquín Piquerez a marcar, mas o lateral do Palmeiras também teve o arremate defendido pelo goleiro são-paulino, o que garantiu a taça inédita ao clube do Morumbi.

    FICHA TÉCNICA

    PALMEIRAS 0 (2) x (4) 0 SÃO PAULO

    • PALMEIRAS – Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez e Murilo; Mayke (Gabriel Menino), Richard Ríos (Aníbal Moreno), Zé Rafael (Luís Guilherme) e Piquerez; Raphael Veiga, Rony e Flaco López (Jhon Jhon). Técnico: Abel Ferreira.
    • SÃO PAULO – Rafael; Rafinha (Moreira), Arboleda, Diego Costa e Welington (Erick); Pablo Maia, Alisson, Wellington Rato (Ferreirinha) e Nikão (Michel Araújo); Luciano (Galoppo) e Calleri. Técnico: Thiago Carpini.
    • ÁRBITRO – Bráulio da Silva Machado (SC).
    • CARTÕES AMARELOS – Zé Rafael, Flaco López, Luís Guilherme, Marcos Rocha, Raphael Veiga, Abel Ferreira e Vitor Castanheira (Palmeiras); Welington, Pablo Maia, Luciano e Thiago Carpini (São Paulo).
    • PÚBLICO: 42,741
    • RENDA: R$ 7.736.903,00
    • LOCAL – Mineirão, em Belo Horizonte.
  • Supercopa do Brasil: os números que podem mudar o jogo

    Supercopa do Brasil: os números que podem mudar o jogo

    Quando Flamengo e Palmeiras entrarem em campo do estádio Mané Garrincha, no sábado, 28, pela Supercopa do Brasil, esse clássico ganhará um novo capítulo. O serviço de resultados esportivos Flashscore fez um levantamento dos números mais relevantes das partidas entre Flamengo e Palmeiras, e aponta quais deles podem fazer diferença na final da Supercopa do Brasil, dia 28 de janeiro.

    Invencibilidade de quinze jogos. Porém…

    Os confrontos diretos entre Flamengo e Palmeiras têm sido extremamente equilibrados. Segundo o Flashscore, nas últimas quinze partidas, o jogo terminou empatado no tempo normal em dez delas. Nas outras cinco, houve vitória do Flamengo. Ou seja, há quinze jogos o Palmeiras não vence o Flamengo no tempo regulamentar.

    O que não significa, necessariamente, insucesso. A final da Conmebol Libertadores de 2021 terminou, oficialmente, empatada em 1 x 1. Mas o Palmeiras anotou na prorrogação e sagrou-se campeão da América pela terceira vez. Para as estatísticas, foi um empate. Para os palmeirenses, uma vitória maiúscula.

    Artilharia pesada

    O Flamengo leva vantagem também na força de seu ataque. Em quatro jogos que realizou no campeonato carioca, o time rubro-negro balançou as redes dez vezes (média de 2.5 gols por partida). Já o Palmeiras, em três rodadas do Paulistão, anotou apenas um (média de 0,33).

    Porém, é preciso relativizar um pouco essas médias. A diferença técnica do campeonato carioca costuma ser muito maior que no paulista, o que facilitaria goleadas do Flamengo (e já houve duas). O Palmeiras, por outro lado, teve um de seus jogos contra o São Paulo, um clássico sempre disputado e que tende a ter um número menor de gols. Já o Flamengo não ainda não jogou contra os principais rivais. Isso ponderado, contudo, ainda aponta uma vantagem para o ataque do Flamengo.

    Acompanhem o comentário do Prof Fernando Alves Firmino:

    Marcas quebradas

    Na escalação do time carioca aparece Gabriel Barbosa, o Gabigol, que recentemente passou a jogar com a mítica camisa 10 de Zico. Gabigol também carrega o impressionante feito de ter anotado gols em todas as decisões de copas e campeonatos em que participou com o Flamengo, com uma dolorosa exceção: a final do Mundial de Clubes de 2019, vencida pelo Liverpool.

    Do lado verde, a defesa é o destaque. Foi a melhor do campeonato nacional de 2022, e nos três jogos do ano ainda não tomou nenhum gol, aponta o Flashscore. E os zagueiros titulares, Gustavo Gómez e Murilo bateram o recorde do clube de gols anotados pelos defensores no ano passado.

    1 X 1 em títulos

    Desde que Flamengo e Palmeiras adquiriram o protagonismo do futebol nacional, duas finais foram disputadas entre os clubes. Na primeira, uma Supercopa do Brasil, o Flamengo levou a melhor nos pênaltis. Na segunda, a final da Libertadores de 2021, o Palmeiras venceu na prorrogação. A julgar pelos números do Flashscore, o jogo de sábado deverá acabar empatado, antes que se possa conhecer o novo Supercampeão do Brasil.

  • ‘Adversário próximo’: Otávio conhece bem Paulo Sousa, técnico do Fla, e dar conselhos ao Galo na final da Supercopa

    ‘Adversário próximo’: Otávio conhece bem Paulo Sousa, técnico do Fla, e dar conselhos ao Galo na final da Supercopa

    Otávio, que trabalhou com Paulo Sousa no Bordeaux, da França, pode dar dicas ao Galo na final da Supercopa

    A decisão entre Atlético-MG, Campeão Brasileiro e da Copa do Brasil, contra o Flamengo, vice-campeão Brasileiro, da Supercopa do Brasil, neste domingo, 20 de fevereiro, na Arena Pantanal, em Cuiabá, tem muitos ingredientes para que a partida seja memorável, ainda mais com a grande rivalidade entre os dois clubes.

    E, conhecer bem o rival é algo que pode ser útil, pois num jogo com tantos craques, os detalhes podem ser o diferencial para a conquista do primeiro grande título de 2022. O Galo tem seu “espião” que pode ser importante para o técnico alvinegro, Antonio Mohamed. O volante Otavio de 27 anos, trabalhou com o técnico Rubro Negro, Paulo Sousa no Boudeaux, da França entre 2019 e 2020.

    O meio de campo atleticano é um “inimigo íntimo”, pois se tornou admirador e amigo de Paulo Sousa, mesmo depois que ele deixou a equipe francesa. E, esse conhecimento do estilo do treinador e como ele arma suas equipes, pode ajudar o Galo a buscar seu primeiro título de Supercopa.

    Otávio quase iria se juntar ao antigo chefe no Fla, mas o negócio não aconteceu e ele aceitou a proposta do Galo, que o trouxe por empréstimo até o fim do junho, para depois assinar contrato em definitivo com o clube mineiro, sem custos na contratação. O volante foi muito elogioso a Paulo Sousa.

    -O Paulo Sousa é muito bom porque ele trabalha com a comissão em conjunto e por setores separados. Um pega o setor defensivo, ele pega o meio de campo, outra parte pega a parte ofensiva. São trabalhos individualizados e depois todo mundo junto. Foi uma fase em que evoluí muito

    -disse o volante atleticano.

    Como bom “espião”, Otávio comentou sobre a forma que o técnico flamenguista monta suas equipes, o que pode ajudar El Turco a neutralizar o poderoso ataque Rubro Negro.

    -Ele sempre buscou trabalhar ofensivamente. Perdeu a bola, pressiona rápido pra recuperar. Sempre ele fala que o momento que a gente tá mais forte defensivamente, é quando tá com a bola. Então, ele procurava ficar o tempo inteiro jogando com a bola. Sair criando jogada lá de trás, dando essa pressionada quando perder a bola. Aqueles cinco primeiros segundos- explicou Otávio, para em seguida “abrir” mais os segredos do português do Fla. .

    -Quando ele passou no Bordeaux, fomos uma das equipes que mais tiveram a posse de bola dentro do campeonato. O estilo de de jogo dele é muito bom porque trabalha sempre com a sua comissão em conjunto e cada um pega os setores de forma separada, né?-disse.

    O meio de campo do Atlético-MG pode ter a chance de entrar em campo contra seu ex-treinador, pois Zaracho sentiu dores na coxa esquerda e pode não ter condições de jogo no duelo contra o Flamengo, que definirá o Supercampeão do Brasil.

  • Jogo sensacional, decisão nos penais e Flamengo campeão

    Jogo sensacional, decisão nos penais e Flamengo campeão

    Flamengo e Palmeiras fizeram da decisão da Supercopa do Brasil um daqueles jogos para guardar na memória

    Em jogo eletrizante, o atual campeão Brasileiro, Flamengo, venceu neste domingo (11) o atual campeão da Copa do Brasil, Palmeiras, pelo placar de 6 a 5, nos pênaltis, e levou o bicampeonato da Supercopa do Brasil. Durante os 90 minutos, mais acréscimos, o jogo terminou empatado por 2 a 2.

    O Flamengo conquistou o bicampeonato da competição, já que no ano passado levantaram o caneco após bater o Athletico Paranaense por 3 a 0, também na capital federal.

    Nesta atual edição da Supercopa, o campeão levou R$5 milhões de reais de premiação pela conquista, já o vice-campeão embolsou R$2 milhões de reais. 

    Primeiro tempo

    Mal começou a partida, o Verdão saiu na frente. Com um minuto de bola rolando, o goleiro Diego Alves, do Flamengo, deu um chutão para frente. Em seguida, Felipe Melo, do Palmeiras, rebateu de cabeça encontrando Raphael Veiga, que deu um drible desconcertante em Willian Arão e finalizou no canto esquerdo do goleiro rubro-negro, que não conseguiu evitar o gol.

    Após gol sofrido, Flamengo se lançou ao ataque, mas quem chegou com perigo mais uma vez foi o Alviverde, em um chute cruzado de Roni defendido por Diego Alves aos 16.

    Logo na sequência, aos 17, o Flamengo chegou com perigo em um chute de Diego, de longa distância, que provocou difícil defesa do goleiro Weverton.

    Na melhor jogada rubro-negra até os 18, Bruno Henrique foi até a linha de fundo, deu um passe de calcanhar para chileno Isla, que encontrou De Arrascaeta na entrada da grande área. O uruguaio bateu colocado e a bola saiu à esquerda de Weverton.

    Aos 22, a equipe comandada pelo técnico Rogério Ceni conseguiu transformar a pressão em gol. De Arrascaeta passou para Filipe Luís, que fez bela jogada individual e acertou a trave.

    Na sequência, Gabigol, com liberdade, na pequena área, apenas teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede.

    Aos 28, foi a vez do Palmeiras ameaçar o adversário. Wesley, em uma precisa enfiada de bola, encontrou Breno Lopes atrás da zaga rubro-negra.

    O jogador do time paulista limpou Diego Alves e bateu rasteiro. Praticamente na linha, Diego evitou o gol.

    Dez minutos depois, aos 38, o técnico palmeirense Abel Ferreira reclamou acintosamente e, consequentemente, tomou cartão vermelho. Aos 39, Isla derrubou Wesley próximo da linha da grande área. O árbitro Leandro Pedro Vuaden (RS) marcou pênalti.

    Contudo, o árbitro de vídeo (VAR) Wagner Reway (PB) avisou Vuaden que a falta foi cometida fora da área. Sendo assim, o árbitro voltou atrás no lance e não marcou pênalti.

    Na cobrança de falta, Raphael Veiga bateu forte, no ângulo esquerdo, implicando em grande defesa de Diego Alves.

    O jogo permaneceu movimentado até o final do primeiro tempo. Aos 44, foi a vez de Gabigol deixar Bruno Henrique cara a cara com Weverton, que conseguiu evitar a virada.

    Porém, nos acréscimos da primeira etapa, De Arrascaeta chutou colocado no canto direito de Weverton, que, desta vez, não conseguiu bloquear. O Flamengo saiu com a vitória por 2 a1 ao final de um primeiro tempo bem disputado.

    Segundo tempo

    A segunda etapa começou como terminou a primeira: bastante movimentada. Aos 10, o Flamengo quase chegou ao terceiro gol em um chute de fora da área de Gabigol.

    A bola saiu à esquerda de Weverton. Três minutos depois, aos 13, foi a vez do Verdão responder com Danilo, que limpou a marcação de dois adversários e bateu no canto esquerdo de Diego Alves, que conseguiu evitar o empate. E não parou por aí.

    Em duas cabeçadas, aos 16, do paraguaio Gustavo Gómes e aos 18, com Gabriel Veron, os palmeirenses quase igualaram o marcador.

    O Flamengo voltou a incomodar somente aos 24. Everton Ribeiro fez jogada individual e deixou Gabigol cara a cara com Weverton, mas o atacante acabou desperdiçando a oportunidade. Dois minutos depois, aos 26, Roni sofreu pênalti.

    O jogador palmeirense foi puxado pela camisa por Rodrigo Caio. Raphael Veiga bateu colocado, rasteiro, no canto esquerdo de Diego Alves, que não conseguiu intervir no lance. Tudo igual no Mané Garrincha, dois para cada lado no placar.

    Após empate, o jogo continuou com ritmo forte. Aos 39, o Flamengo chegou muito perto de voltar à frente do placar em chute de Vitinho, que após defesa de Weverton, a bola bateu na trave e, na sequência, ficou nas mos do goleiro palmeirense.

    Polêmica?

    Em seguida, nos acréscimos, aos 48, Gabigol chutou e, em cima da linha, Weverton conseguiu se recuperar e fazer a defesa. O árbitro Vuaden chegou a checar no monitor do VAR se a bola ultrapassou a linha e constatou que não foi gol.

    Antes de terminar o jogo, o auxiliar técnico João Martins, do Palmeiras, foi expulso por reclamação. Após empate de 2 a 2 durante os 90 minutos, mais acréscimos, a taça da Supercopa do Brasil foi decidida nos pênaltis.

    Os penais

    Nas penalidades, o goleiro do Flamengo, Diego Alves brilhou e defendeu três pênaltis, garantindo a vitória por 6 a 5. Pelo lado do Palmeiras, que deu início às cobranças, Raphael Veiga, Gustavo Gómes, Gustavo Scarpa, Matías Viña, Gabriel Veron converteram. Já Luan, Danilo, Gabriel Menino e Mayke desperdiçaram para os paulistas.

    Pelo lado do Flamengo, De Arrascaeta, Vitinho, Gabigol, João Gomes, Michael e Rodrigo Caio colocaram a bola no fundo da rede. O trio Filipe Luís, Matheuzinho e Pepê perdeu.

     Flamengo 2(6) X (5)2 Palmeiras

    Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
    Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)

    Cartões amarelos: Isla, Rodrigo Caio, Willian Arão, Rogério Ceni (FLA) / Felipe Melo, Wesley, Abel Ferreira, Luan, Mayke (PAL)
    Cartões vermelhos: Abel Ferreira e João Martins (PAL)

    GOLS: Raphael Veiga, 1’/1ºT (0-1); Gabigol, 23’/1ºT (1-1); Arrascaeta, 48’/1ºT (2-1); Raphael Veiga, 28’/2ºT (2-2)

    PÊNALTIS: Palmeiras: Raphael Veiga (gol), Gustavo Gómez (gol), Gustavo Scarpa (gol), Luan (perdeu), Danilo (perdeu), Matías Viña (gol), Pepê (gol), Gabriel Veron (gol), Mayke (perdeu). Flamengo: Arrascaeta (gol), Filipe Luís (perdeu), Matheuzinho (perdeu), Vitinho (gol), Gabigol (gol), João Gomes (gol), Pepê (perdeu), Michael (gol), Rodrigo Caio (gol)

    FLAMENGO: Diego Alves; Isla (Matheuzinho, 17’/2ºT), Willian Arão, Rodrigo Caio e Filipe Luís; Diego (João Gomes, 17’/2ºT), Gerson (Pepê, 42’/2ºT), Everton Ribeiro (Vitinho, 33’/2ºT) e Arrascaeta; Bruno Henrique (Michael, 42’/2ºT) e Gabigol. Técnico: Rogério Ceni

    PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha (Mayke, 14’/2ºT), Luan, Gustavo Gómez e Matías Viña; Felipe Melo (Gabriel Menino, intervalo), Zé Rafael (Danilo, intervalo), Raphael Veiga, Breno Lopes e Wesley (Gabriel Veron, 14’/2ºT); Rony (Gustavo Scarpa, 45’/2ºT). Técnico: Abel Ferreira

    Assista aos melhores momentos: