Uma jornada sobre rodas, desde os primeiros skatistas até os ídolos que conquistaram o Brasil
O skate no Brasil tem uma história rica e vibrante, marcada por paixão, superação e a busca constante por adrenalina. Desde as primeiras manobras nas ruas até os campeonatos nacionais que revelam grandes talentos, o skate conquistou seu espaço no coração dos brasileiros. Neste artigo, vamos explorar a trajetória do skate no Brasil, desde suas raízes até os dias de glória, e relembrar os nomes que se consagraram como campeões brasileiros.
As Origens do Skate no Brasil
A história do skate no Brasil remonta ao final da década de 1960 e início dos anos 70. Inspirados pelo surf, os primeiros skatistas brasileiros improvisavam suas manobras em ruas e calçadas, utilizando pranchas de madeira com rodinhas adaptadas. O esporte cresceu de forma orgânica, com a criação de pistas improvisadas e a realização de pequenos campeonatos entre amigos.
A Evolução e Profissionalização
Com o passar dos anos, o skate foi se profissionalizando e ganhando cada vez mais adeptos. A construção de pistas adequadas, o surgimento de marcas e lojas especializadas e a organização de campeonatos com premiações atraentes impulsionaram o desenvolvimento do esporte no Brasil.
Os Campeonatos Brasileiros: Celeiro de Talentos
Os campeonatos brasileiros de skate desempenham um papel fundamental na revelação de novos talentos e na consagração de ídolos do esporte. As competições atraem skatistas de todo o país, que buscam mostrar suas habilidades e conquistar o título de campeão brasileiro.
O Skate Brasileiro no Cenário Internacional
O skate brasileiro ganhou destaque no cenário internacional, com diversos atletas conquistando títulos e reconhecimento em competições ao redor do mundo. A participação do skate nos Jogos Olímpicos também impulsionou ainda mais a popularidade do esporte no Brasil.
A história do skate no Brasil é uma trajetória de paixão, evolução e conquistas. Das ruas aos campeonatos, o skate se consolidou como um esporte vibrante e relevante no país. Que venham muitos outros capítulos emocionantes dessa história sobre rodas!
Tradicional evento de skate foi realizado no Centro de São Paulo (SP)
A edição de 2024 da Skate Run foi realizada na manhã deste domingo (22) no Centro Histórico de São Paulo (SP). Mais de 1.500 skatistas de diversas idades participaram da prova, considerada a maior corrida de skate do mundo.
Os participantes foram divididos entre os percursos de 6 km e 3 km, passando por cartões-postais da capital paulista, como as avenidas Ipiranga e São João. A largada e a chegada ocorreram no Viaduto do Chá, em frente à Prefeitura de São Paulo.
O evento, de participação gratuita, fez parte das atividades oficiais da Virada Esportiva e contou com grandes nomes do skate brasileiro, como Beto Or Die, Paulo Folha, Fernando Bathman, Douglas The Flash, Murilo Romão e Sandro Dias, que organizou a Skate Run por meio do seu instituto.
No percurso completo, de pouco mais de seis quilômetros, os skatistas enfrentaram muitas subidas e precisaram dosar suas energias para manter o ritmo até o final. O trajeto mais curto, de 3 km, também atraiu muitos participantes nessa primeira manhã de primavera.
No feminino, Sofia Macedo, de 19 anos, venceu a prova. Acostumada com downhill e street, a paulistana completou o percurso em 28min46s270, superando Kimberly Lorena Gomes Garcia e Larissa Alexandre Fernandes.
“As ladeirinhas e as subidas foram as mais difíceis, quebraram mesmo. Foi bem cansativo! Em alguns pontos eu me senti bem, mas consegui vencer e estou feliz”, comentou Sofia.
No masculino, a chegada foi quase de photo finish, com vitória do curitibano Vitor Abiel Bazzi de Jesus, que cruzou a linha de chegada com dois segundos de vantagem sobre o paulista Gilberto Sousa Conceição. “Foi muito irado esse campeonato, é um dos mais legais. A vibe da galera é muito divertida. Minha estratégia foi remar o mais forte que consegui pelo maior tempo possível. As pernas pediram arrego, mas não pode desistir. Tem que encontrar força de algum lugar pra continuar”, disse Vitor, de 21 anos.
Crianças e adolescentes do Instituto Sandro Dias também participaram do evento, que chegou à sua sétima edição nesta temporada. A entidade, liderada pelo hexacampeão mundial Sandro Dias, promove um programa que integra skate e educação, oferecendo oportunidades de desenvolvimento pessoal e profissional em Santo André (SP).
“Para mim, é muito gratificante dar a oportunidade para eles participarem de um evento grande como a Skate Run. O Instituto é algo novo na minha vida, e proporcionar isso para as crianças é muito bom”, declarou Sandro Dias.
A Skate Run contou com uma equipe de 120 pessoas envolvidas na produção, organização e montagem da pista, consolidando-se como o maior evento de corrida de skate do mundo. Dárcio França e Fernando Bathman, que já estavam à frente da prova em anos anteriores, repetiram a parceria em 2024.
“Tivemos pouco menos de 30 dias para mobilizar toda a estrutura, o planejamento e a produção de um evento dessa magnitude. Estamos muito felizes por tudo ter dado certo, com dever cumprido. Em quatro dias já tínhamos alcançado a marca de mil inscritos”, revelou Dárcio França.
Famílias completas, crianças, deficientes e até os pets liderados pela vira-lata Mel deram o tom nesta edição 2024.
Fundada em 2013, a Skate Run já começou como a maior corrida de skate do mundo! Suas edições anteriores passaram por locais icônicos como o Pacaembu, Minhocão, Ibirapuera, Avenida 23 de Maio e Santo André, no ABC Paulista. O Centro Histórico de São Paulo foi o cenário da última edição e será novamente o palco em 2024.
A Skate Run é um evento que une amigos, família e amantes do esporte, todos com o objetivo de se divertir!
Brasileira de 16 anos brilhou com grande desempenho em Roma
Duas vezes medalhista olímpica e agora duas vezes campeã mundial. Este é o currículo da maranhense Rayssa Leal, que conquistou o bi do mundo neste sábado (14), durante o campeonato mundial de skate street, em Roma, na Itália.
Para sair com o título, Rayssa precisou de uma grande manobra, que garantiu a virada no final da competição. A skatista de 16 anos competiu contra outras sete atletas na decisão, todas elas japonesas. A brasileira foi campeã do mundo também em 2022.
Agora, na primeira competição após os Jogos Olímpicos de Paris, Rayssa mostrou grande forma. No skate street, a disputa se inicia com cada atleta tendo direito a duas voltas dentro de um percurso, onde vale a melhor nota entre essas duas tentativas. A brasileira teve as duas melhores notas entre todas as competidoras, registrando primeiro um 86,44 e depois um 88,43 (nota que carregou para a continuação da final).
A segunda parte da competição consiste em manobras únicas. Cada atleta tem direito a cinco tentativas e as duas melhores notas entram para o somatório. Nesta fase, Rayssa encontrou uma adversária ferrenha: Momiji Nishiya – ouro nos Jogos de Tóquio – emendou boas manobras em sequência, alcançando a maior nota única entre todas as finalistas, um 94.88. Com isso, pulou para a liderança, já que Rayssa não conseguiu completar as manobras nas duas primeiras tentativas.
Pontuação
Nas duas seguintes, no entanto, a brasileira encaixou boas performances e pontuou alto, primeiro com um 88,14 e depois um 93,99, que a fez superar Nishiya em sua penúltima tentativa. Restando apenas uma tentativa para cada atleta, somente Nishiya ainda tinha chances de tirar o título de Rayssa. No entanto, ela falhou em sua última manobra e a brasileira confirmou a conquista.
O feito de Rayssa chama a atenção porque ela competiu contra sete atletas do país considerado a maior potência na atualidade. Para se ter uma ideia, as duas edições do skate street em Jogos Olímpicos terminaram com vitória japonesa. Tanto em Tóquio quanto em Paris, Rayssa (prata em 2021 e bronze em 2024) foi a intrusa em pódios formados somente com atletas do Japão. Aliás, as quatro japonesas que estiveram nesses pódios (Momiji Nishiya, Funa Nakayama, Coco Yoshizawa e Liz Akama) também estavam presentes na final deste sábado.
Pouco depois da decisão feminina, houve a final entre os homens. O Brasil foi representado por Kelvin Hoefler, que, após sair mancando de sua segunda volta, acabou desistindo da competição, terminando em oitavo lugar
Skatista de apenas 15 anos acertou o Kickflip Body Varial 900 e se torna o primeiro a alcançar o feito
Na tarde da última quinta-feira (22), o skatista Gui Khury fez história novamente e se tornou o primeiro skatista da história a acertar o Kickflip Body Varial 900. O feito foi alcançado durante os seus treinamentos na pista vertical da Greenbox, um complexo de treinamento construído na casa de sua avó, em Curitiba.
Essa manobra, nunca antes realizada na história do skate, consiste em duas voltas e meia no ar junto com o skate, fazendo um flip e, durante o giro, o skatista realiza a troca de base e aterrissa no chão. Uma manobra com grau de dificuldade elevadíssimo e que leva muito tempo de prática para conseguir executá-la.
“Eu demorei muito tempo para conseguir acertar o Kickflip Body Varial 900. Não sei dizer quantas repetições e quantas vezes cai tentando fazer essa manobra. Ainda não estou conseguindo acreditar que coloquei essa para baixo. Estou muito feliz e realizado de concluir mais uma das minhas metas”, conta o curitibano.
Não é a primeira vez que Gui é o pioneiro e faz história no skate. O skatista possui um recorde no Guinness por ser o primeiro atleta a completar, em um campeonato, o 1080º – três giros completos no ar – em uma pista vertical. Além deste, possui também outros dois feitos no livro dos recordes: o skatista mais jovem a vencer uma medalha de ouro nos X-Games e o atleta mais jovem a competir nos X-Games.
O próximo campeonato do Curitibano será o World Skate Games em Roma, na Itália, em setembro, onde Gui irá competir na modalidade vertical e no Park. Será que ele tentará a manobra novamente e se tornará o primeiro skatista a realizar o Kickflip Body Varial 900 em um campeonato?
SOBRE GUI KHURY
Gui Khury nasceu para ser um fenômeno no esporte e, desde cedo, a vida o levou para as pistas de skate. Com apenas 5 anos de idade, ele já impressionava mostrando habilidade e coragem para encarar manobras de “gente grande”, fazendo altos aéreos e giros em mega pistas. Hoje, com 15 anos, o menino prodígio coleciona feitos inéditos, recordes mundiais certificados pelo Guinness World e é um dos grandes nomes do skate masculino.
Em julho de 2021, Gui fez história ao ser o primeiro skatista a completar, em um campeonato, o 1080° – três giros completos no ar – em uma pista vertical, e o mais jovem atleta a ganhar medalha de ouro no X-Games, a maior e mais conceituada competição de esportes radicais. O feito também superou o recorde do americano Tony Hawk, conhecido como a lenda do skate, e entrou para o livro dos recordes de 2022. Ao todo, Gui coleciona três recordes no Guinness World Records: um por ser o atleta mais jovem do X-Games, outro por ser o primeiro skatista a realizar a manobra 1080, no vertical, e o mais recente, por ser o medalhista de ouro mais jovem dos X-Games (masculino). Em 2022, Gui Khury também foi convocado pela primeira vez para integrar a Seleção Brasileira Júnior de Skate e representar o país na temporada e se tornou o campeão brasileiro de vertical mais jovem da história.
Atleta curitibano usa os malabares para se concentrar e relaxar durante as competições
Fonte: COB
Para a maioria dos mortais, os momentos que antecedem uma final olímpica são cheios de tensão, concentração e nervosismo. Para Augusto Akio, esse parece ser o momento ideal para uma sessão de malabares na frente de uma arena urbana La Concorde lotada de torcedores de todo mundo. Foi assim que o skatista brasileiro relaxou nesta quarta-feira (8), antes de mostrar toda a destreza também na pista e conquistar a medalha de bronze do skate park dos Jogos Olímpicos Paris 2024.
Natural de Curitiba, conhecido também como Japinha, Akio competiu solto mesmo no centro das atenções do mundo olímpico desta quarta. A disputa da prova de park reuniu algumas celebridades internacionais como o rapper Snoop Dog, o surfista Gabriel Medina, recém-chegado do Taiti, onde conquistou o bronze olímpico, e até de John Textor, dono da SAF do Botafogo e ex-skatista profissional.
Após cair no início da primeira volta e fazer uma nota apenas razoável na segunda, Akio voou cheio de estilo na terceira para chegar ao bronze com uma nota de 91.85. O ouro ficou com o australiano Keegan Palmer, com 93.11, e a prata para o americano Tom Schaar, com 92.23.
A final contou com mais dois brasileiros. Pedro Barros quase chegou ao pódio olímpico mais uma vez e terminou em quarto lugar com 91.65; e Luigi Cini ficou em sétimo com 76.89.
“Realmente essa conquista me traz fortes emoções e fortes sentimentos. Essa competição de hoje representava o encerramento do skate nos Jogos Olímpicos e quando eu já tinha feito a minha última volta, eu sabia que eu tinha feito um bom trabalho. Eu sabia que havia me superado na execução da volta completa com as manobras que eu planejei”, disse o atleta de 23 anos, que lamentou não ter a companhia de seu ídolo na premiação.
“Eu gostei muito de estar no pódio. Mas eu gostaria muito que o Pedro Barros também estivesse no pódio comigo. Eu cresci vendo o Pedro andando de skate. Eu assistia a vídeos deles todos os dias. Ele tem uma mensagem muito bonita de união e respeito. Os valores que o Pedro carrega, não só pelas conquistas e pela performance, mas pela mensagem que ele passa, são coisas que eu me identifico e quero propagar também”, afirmou o atleta.
Assim como nas eliminatórias da manhã com 22 atletas, na final, oito skatistas executaram três voltas de 45 segundos cada, passando pela avaliação dos árbitros. A melhor entre as três notas foi considerada como pontuação final.
“O Japinha é um grande irmão meu e fiquei muito feliz em vê-lo no pódio. Muito especial ver o crescimento do skate como um todo. Ver tantas pessoas vindo torcer, mostra como o nosso esporte é especial. A gente quer ver essa celebração de pessoas que se superam diariamente. O skate é sobre isso. A gente se taca no chão e se levanta, não mirando uma medalha e sim a diversão, o que por acaso nos levou até aqui”, disse Pedro Barros, medalhista de prata em Tóquio 2020. “Estou muito feliz com o meu resultado. Eu consegui completar uma boa volta e agora vamos pra frente que tem muito skate pela frente”, afirmou o veterano da equipe brasileira, com apenas 28 anos.
Augusto Akio também tem em seu currículo a medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023. Assim como em Paris, o skatista também era visto equilibrando seus malabares na Vila de Santiago.
“Eu gosto de usar os malabares como uma maneira para as pessoas me identificarem. É comum eu estar na rua e alguém reparar e me pergunta. Você que é o japinha do malabares que anda de skate que anda na tv? Além disso me relaxa e me ajuda a concentrar”, explicou o agora medalhista olímpico.
O skate brasileiro encerra a participação em Paris 2024 com duas medalhas. Na primeira semana dos Jogos Olímpicos, Rayssa Leal conquistou o bronze no street, mesma prova em que foi prata em Tóquio 2020.
Willian Lima conquista a prata em sua 1ª Olimpíada; Larissa Lima fica com o bronze
A primeira medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris veio do judô, e é de prata. O judoca Willian Lima chegou à final de sua categoria em Paris neste domingo (28) contra o favorito Hifumi Abe, do Japão, que ficou com o ouro.
Minutos depois, Larissa Pimenta venceu a italiana Odette Giuffrida na disputa do terceiro lugar de sua categoria. Ficou com o bronze.
Também no domingo, Rayssa Leal ficou com o bronze no skate street feminino.
Prata de Willian
Willian Lima é judoca da categoria meio leve, de até 66 kg. Ele participou da sua primeira Olimpíada. Venceu quatro lutas até chegar à final olímpica.
Ele nasceu em Mogi das Cruzes, São Paulo. Pratica judô desde os 6 anos. Já foi campeão mundial júnior de judô em 2019.
Ele venceu Sardor Nurillaev, bronze no Campeonato Asiático e prata no Grand Slam de Tbilisi em 2024, na sua primeira luta.
Nas oitavas, Willian enfrentou Serdar Rahimov, do Turcomenistão. O adversário tomou três punições por falta de combatividade e foi eliminado da luta.
William Lima ganhou a medalha de prata Foto: Wander Roberto/COB
Nas quartas, Willian venceu a luta contra o mongol Baskhuu Yondonperenlei. Assim, o judoca foi à semifinal. Nela, enfrentou Gusman Kyrgyzbayev. Venceu com um ippon no tempo extra da luta. Kyrgyzbayev, depois ficou a medalha de prata.
Na final, enfrentou o japonês Hifumi Abe. Tomou dois golpes e acabou derrotado.
Bronze de Larissa Pimenta
Larissa Pimenta luta na categoria para atletas de até 52 kg. Ganhou o bronze após reabilitar-se de uma derrota na repescagem.
Larissa Pimenta estreou contra Djamila Silva, de Cabo Verde, vice-campeã africana. No combate seguinte, Pimenta enfrentou a britânica Chelsie Giles, medalhista olímpica com o bronze em Toquio 2020 e vice-campeã mundial em 2022. Também venceu.
Larissa Pimenta ganhou a medelha de bronze Foto: Wander Roberto/COB
Nas quartas de final, enfrentou a francesa Amandine Buchard e toda a torcida da Arena Champs de Mars, incluindo o Presidente da França, Emanuele Macron. Perdeu e foi para a repescagem para tentar se classificar para a disputa do bronze.
O confronto da repescagem contra Mascha Ballhaus, da Alemanha. Larissa venceu no final.
Na disputa do bronze, Larissa venceu italiana Odette Giuffrida na prorrogação.
Bronze de Rayssa
A maranhense Rayssa Leal, que havia havia ganhado a prata na Olimpíada de Tóquio, desta vez, ficou com bronze.
Na etapa eliminatória, a Fadinha, de 16 anos, havia conquistado a sétima melhor nota entre as competidoras.
Na final, começou com notas abaixo de suas adversárias. Em sua última chance de manobra, conquistou uma nota 88,83 e alcançou novamente o pódio olímpico.
A atleta Rayssa Leal garantiu a medalha de bronze na categoria. Foto: Gaspar Nóbrega/COB
Brasileira cresce no final da prova e garante pódio
Rayssa Leal faturou a segunda posição na etapa de Paris da Street League Skateboarding (SLS). Na tarde deste sábado, na capital francesa, a brasileira ficou atrás apenas da australiana Chloe Covell na abertura da temporada deste ano. A diferença foi de apenas um ponto. Leal somou 31,2 e a rival, 32,2.
O SLS Championship Tour 2024 contará com oito etapas, o maior número da história da Liga. As cidades que sediarão são Paris (França), San Diego e Las Vegas (EUA), Austrália (cidade à definir) e Tóquio (Japão). A grande decisão do circuito, o SLS Super Crown World Championship, já está confirmada, pelo terceiro ano seguido, para o Brasil e, pela segunda vez seguida, será em São Paulo.
Eleito melhor skatista de 2021 ao lado da Fadinha, jovem curitibano fecha novo contrato de patrocínio global
Eleito o melhor skatista masculino pela Confederação Brasileira de Skate (CBSK), medalhista no X-Games e bicampeão do Dew Tour, o jovem Felipe Nunes se torna mais uma estrela do time de atletas patrocinados pela Monster Energy. A partir de março, o curitibano de 23 anos se junta à Rayssa Leal, a Gabriel Fortunato, a Giovanni Vianna, a Kelvin Hoefler, a Nyjah Huston, entre outros, como membro da marca de energéticos.
“Sempre admirei muito a Monster por ter um time diverso de skatistas e por produzir conteúdos originais e inspiradores. Além disso, é uma honra fazer parte da família, cujo produto integra o meu dia a dia e de todos ao meu redor”, comemora Felipe Nunes.
Para celebrar o novo acordo internacional, Felipe Nunes foi até os EUA para gravação de uma video-party exclusiva, que estreou durante o intervalo do icônico evento Tampa Pro, na Flórida (EUA). Agenciado pela TheOne Management, primeira empresa all-around focada em boardsports no Brasil, o skatista participará de eventos, ações especiais e conteúdos para a Monster Energy.
“O Skate é um território importante do lifestyle da marca Monster mundialmente. E, na América Latina, a marca apoia, investe e promove o cenário nas diversas modalidades e dá suporte no desenvolvimento e performance dos atletas. Felipe Nunes é um atleta jovem, geração Z que tem muito a oferecer ao esporte, melhor ainda pertencendo à família Monster”, diz Leonardo Gayer, Diretor Sênior América Latina da Monster.
Conheça Felipe Nunes
Elogiado pelos principais nomes do skate mundial, Felipe Nunes compete na modalidade street. Biamputado, ele sofreu um grave acidente aos seis anos de idade. Mas, aos 12, por intermédio de um presente, conheceu o skate. E essa paixão à primeira vista alçou o astro brasileiro para os principais campeonatos e pistas pelo mundo. Na última temporada, aliás, foi campeão de evento internacional com 99 pontos na decisão.
Com mais de 10 horas de dedicação diária, o jovem tem um dos mais variados e extensos pools de manobras do esporte, na atualidade. E vai repetir a ‘dobradinha’ com Rayssa Leal, atleta patrocinada pela Monster, que também foi eleita a melhor skatista feminina do Brasil, em 2021, no ano em que a CBSK consagrou Felipe Nunes no topo do País também.
“Felipe Nunes é a personificação da força de vontade transformada em talento. Onde enxergamos dificuldades, ele vê motivação. O atleta pratica o skate em seu mais alto nível, e é uma combinação perfeita com a Monster que representa esse mesmo mindset! Essa parceria irá trazer ótimos frutos e inspirar milhares de pessoas pelo mundo”, afirma Davinson Fortunato, Team Manager de skate da TheOne e um dos mais influentes da área no mundo.
No próximo dia 17 de dezembro, Girls Skate Jam reunirá mais de 50 atletas, divididas nas modalidades Street e Park, para celebrar sucesso da categoria
Títulos mundiais, medalha olímpica e recordes internacionais. Com nomes como Leticia Bufoni, Raicca Ventura e Rayssa Leal, o skate feminino caiu nas graças do Brasil devido aos valores transmitidos pela cultura, quebra de paradigmas e sucesso nas pistas.
E para fechar um ano repleto de grandes resultados, o País realizará um evento exclusivo para elas.
No próximo dia 17 de dezembro, Suzano Skate Park, em São Paulo, sediará o Girls Skate Jam, competição que reunirá dezenas de jovens atletas da nova geração, nas categorias street e park.
Com mais de R$15 mil em premiação, a competição contará com cerca de 50 atletas. Além do show do skate nas pistas, o público terá atrações culturais, como Smart Talks (convidadas especiais de diversas áreas, como Marketing, Design, Fotografia e Música, vão compartilhar suas experiências e motivações acerca do esporte) e uma área de Responsabilidade Social, pois parte do valor arrecadado pelos parceiros será revertido à doação de skate para meninas carentes.
“A cena do skate feminino precisa ser sempre fortalecida. Qualquer evento que valorize as meninas terá meu apoio”, afirma Pâmela Rosa, atleta olímpica e uma das incentivadoras da competição. “Vamos aproveitar para curtir esse momento único que o skate feminino está vivendo”, completa.
“O skate feminino é uma potência, é forte, tem estilo e precisa ser incentivado cada vez mais. Criei esse evento para valorizar e trazer ainda mais visibilidade ao skate feminino com premiação de qualidade e respeito. Essa é a semente de um plano para tornar o Girls Skate Jam um grande circuito feminino”, afirma Davison Fortunato, presidente da Associação Suzanense de Skate e manager da modalidade na TheOne Management, primeira empresa de gestão all around no Brasil focada exclusivamente em boardsports.
Gratuito, o evento terá abertura logo cedo. Das 7h às 9h50, vão rolar os treinos livres das duas modalidades. A partir das 10h, as skatistas de street entram na pista para as eliminatórias. Depois, às 12h, é a vez do Park iniciar as qualificatórias. No período da tarde, os presentes vão conhecer as grandes campeãs.
O Girls Skate Jam é idealizado por Davison Fortunato e conta com parceria da Prefeitura de Suzano, Instituto Skate Cuida, CemporCento Skate, Maze, Burnkit e Banco do Brasil.
Serviço:
Girls Skate Jam
Data/horário: 17 de dezembro, a partir das 7h (horário de Brasília)
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